Projeto Âncora
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Resumo
A presente pesquisa aborda a Escola Projeto Âncora, localizada na Rua Estrada Municipal Walter
Steurer, 1239, Cotia, no Estado de São Paulo, Brasil. Na atualidade, atrai muitos pesquisadores e
olhares de curiosos por causa da sua configuração escolar, pois rompe o modelo tradicional e nos
traz a perspectiva de uma escola de aprendizagens e políticas de inclusão educacional inovadora
no território brasileiro. Para desenvolver esta pesquisa, utilizamos estudos baseados em
bibliografias de autores que embasam o processo de inovação pedagógica, na aprendizagem e nas
políticas de inclusão educacional, tais como: John Dewey, Alvin Toffler, Paulo Freire, Seymour
Papert, José Pacheco, dentre outros.
Abstratc
1
Graduada em Pedagogia- Universidade Vale do Acaraú; Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional
(Universidade Salgado de Oliveira); Especialista em Formação de Professores da Educação Básica
(UNINASSAU); Mestra em Ciências da Educação- Inovação Pedagógica (Universidade da Madeira); Atua como
Professora do Ensino Fundamental em São Lourenço da Mata e Vice Gestora na Prefeitura do Recife. Contatos:
josi_teo@hotmail.com, (081) 996088820/ (081) 987815756.
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The present research abords the Escola Projeto Âncora, located in Walter steurer st 1239. In the
city of Cotia, in the state of São Paulo, Brazil recently it has been atracting many researchers
and curious peoples because of it schol configuration, it breaks the traditional mold and brings
the perspective of an new learning and politics of educational purposes on the brasilian
territory. To develop this research we ultilized studies based in the bibliography of author who
represent the process of pedagogical innovation, the learning process and educational
inclusion politics as such: John Dewey, Alvin Toffler , Paulo Freire, Seymour Papert, José
Pacheco, among others.
INTRODUÇÃO
É possível perceber que o período atual requer uma busca por novos ideais sobre a
aprendizagem realizada nas escolas, porque o conhecimento e a informação estão cada vez mais
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acessíveis ao aluno, os mesmos percebem que a escola já não satisfaz mais aos seus anseios e
ainda o frustra com mecanismos ultrapassados como quadro e giz.
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Esta pesquisa apresenta cunho qualitativo, por meio de um estudo de caso fundamentado
nos estudos de Bogdan e Biklen (1994), numa abordagem qualitativa com embasamento em
Macedo (2010).
E teve como objeto de estudo a Escola Projeto Âncora, que apresentou estar envolvida
numa nova maneira de realizar a educação, rompendo com a metodologia da Escola tradicional,
contribuindo com o processo de inovação pedagógica, através do desenvolvimento de novas
aprendizagens e da utilização de políticas de inclusão educacional.
O Projeto Âncora surgiu como uma instituição sem fins lucrativos para atender as
crianças e adolescentes da cidade de Cotia (São Paulo) e regiões vizinhas. Foi fundado em 23 de
setembro de 1995 por Walter Steurer.
De início, ajudava instituições como orfanatos e com isso fez muitas amizades com
colaboradores, nos anos 90 ele deu um grande passo, que marcaria a sua vida e tornaria seu
sonho em realidade, vendeu a sua empresa e fundou o Projeto Âncora ao lado da sua esposa
Regina Steurer.
Seu intuito era oportunizar aprendizado entre as crianças e adolescentes da região, através de um
projeto que pudesse integrá-las à cultura, a aprendizagem e ao convívio social e passou a
chamar o projeto de Cidade da Âncora- um espaço para o aprendizado, a prática e multiplicação
da cidadania.
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Dentre outros recursos para dar suporte aos programas e atividades desenvolvidas, a
primeira obra a ficar pronta foi a do circo. De acordo com o documento Projeto Âncora- O circo
é o coração da entidade:
Diacrônica 3- Que estuda ou entende uma situação, ou reunião de fatos, de acordo com a sua evolução no tempo. (DICIONÁRIO ONLINE DE
PORTUGUÊS).
Em 2007, o Sr. Walter Steurer encontra o professor José Pacheco num Encontro de
Educação realizado no Projeto Âncora e os dois conversaram sobre o sonho de tornar o projeto
em uma escola.
O professor José Pacheco atendeu ao convite realizado pelo Sr. Walter Steurer no final
do ano de 2008, para integrar a equipe do Projeto Âncora e no ano de 2012 começou a ampliar
o atendimento da Educação Infantil com a criação da Escola Projeto Âncora.
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No ano de 2011, através de uma nova legislação, a creche se torna Escola de Ensino
Infantil. E em fevereiro de 2011 o Professor José Pacheco envia um e-mail ao Sr. Walter
revelando a sua pretensão de permanecer no Brasil e de morar em Cotia. Ressaltou que se o
Projeto Âncora tivesse interesse, poderia auxiliar a fazer a escola sonhada (PROJETO
ÂNCORA, 2016).
A Escola Projeto Âncora passou a construir a sua própria identidade, sendo mantida por
colaboradores e tendo seu perfil traçado com base nos desafios encontrados no território que
ocupa. Em sua organização, alicerçou em três pilares para a sustentação de suas práticas
pedagógicas: os valores, a multirreferencialidade teórica e o marco legal.
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Âncora, contemplam-se autores que no decurso do século XX, apontaram caminhos para a
educação do Brasil, tais como:
O Respeito com o educando, sua especificidade, sua história e sua família, por
isso não serão padronizados apertados em modelos, em níveis predefinidos.
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Sobre o respeito e a solidariedade, são valores que estão interligados na rotina dos
estudantes que fazem parte da Escola Projeto Âncora, pode-se perceber que as atitudes em torno
de ajudar, de colaborar uns com ou outros é uma prática que pode ser observada através do
comportamento de estudantes, professores e membros dos que fazem parte desta escola.
Continua,
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2. A FORMAÇÃO DA AUTONOMIA E DEMOCRACIA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
DA ESCOLA PROJETO ÂNCORA
Qualquer deliberação, por mais simples que seja, é tomada coletivamente entre estudantes
e professores e assim a prática pedagógica utilizada é gerada em torno das decisões, permitindo
compreender que “ninguém é autônomo primeiro para depois decidir. A autonomia vai se
construindo na experiência de várias, inúmeras decisões, que vão sendo tomadas”. (FREIRE,
1996, p.107).
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Os estudantes são advindos de outras unidades de ensino ou até mesmo inseridos na
unidade escolar pela primeira vez. Inicialmente, os pais passam por uma entrevista e visitam os
espaços da Escola Projeto Âncora para compreenderem como funciona.
Por causa dos resultados e da divulgação de experiências exitosas, a escola passou a ser muito
requisitada. Por ser uma instituição não governamental, ainda possuem bastante dificuldade
financeira em se manter, o que acaba limitando um pouco o acesso de oferta a vagas.
Ao entrar nesta escola, o estudante passa pelo período de iniciação, independente da sua
escolaridade, pois precisam entender os preceitos desta organização escolar e este período pode
durar o tempo que for necessário para que possa internalizar como se dá a aprendizagem e como
funcionam os mecanismos de desenvolvimento, que pode acontecer em prazo de um mês ou até
mesmo um ano, respeitando a internalização do indivíduo.
Nesta etapa também pode ser iniciado o processo de alfabetização no estudante, caso ele
não seja alfabetizado. O estudante aprende que pode organizar a sua rotina e aprende a aprender,
e com isso cumpre o currículo estabelecido pelo MEC, entretanto, sem as divisões sistêmicas de
conteúdos por bimestre ou semestre.
O estudante tem acesso ao programa de aprendizagem e elenca, junto com seu tutor, de
acordo com o seu interesse, o que pretende aprender num plano quinzenal. Traçam projetos e
planejam também quando querem fazer a avaliação, que pode ser de forma escrita ou oral.
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que lhes permitam integrar-se de uma forma equilibrada na comunidade escolar
e trabalhar em autonomia. (ESCOLA PROJETO ÂNCORA, 2016).
O estudante marca o dia, por quem, e como quer ser avaliado e esta avaliação funciona
como uma conversa que vai se desencadeando os aspectos dos assuntos abordados, de forma
espontânea e suave. Sinalizam se estão preparados e solicitam o dado momento com o tutor.
Percebendo os avanços, o professor tutor mostra em que pode ser aprofundado a aprendizagem
ou se pode seguir para a próxima etapa do plano traçado.
O termo usado para os momentos de estudos não é chamado de aula, como estamos
habituados a ouvir no espaço escolar, pois as aulas não existem. O professor não é o expositor
dos conteúdos. O que existe são momentos de aprendizagem onde os estudantes atuam em
conjunto com o professor-tutor e se organizam, dando ênfase em fornecer fontes onde se possa
pesquisar, desde livro a filmes e sites.
O estudante pode realizar a sua pesquisa em dupla, em trio, em grupo ou até mesmo
sozinho. A ideia é fomentar no estudante o gosto por descobrir, por aprender a aprender, dando
possibilidade para que conheça o melhor jeito que aprende e tendo a liberdade de ajudar o
professor a compreender a maneira mais conveniente para a aquisição da aprendizagem.
É preciso, por outro lado, reinsistir em que não se pense que a prática educativa
vivida com afetividade e alegria, prescinda da formação científica séria e da
clareza política dos educadores ou educadoras. A prática educativa é tudo isso:
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afetividade, alegria, capacidade científica, domínio técnico a serviço da mudança
ou, lamentavelmente, da permanência do hoje. (FREIRE, 1996, p.90).
É possível encontrar estudantes que ainda estão na aquisição destes valores e há uma
insistência e motivação entre os próprios colegas e professores, visando que a evolução
individual também pertence à evolução coletiva.
Então, cada estudante também aprende colaborando com o outro e quando encontram
falhas na conquista destes valores, buscam auxiliar para que este processo tenha sucesso,
criando parcerias e desenvolvendo projetos que fortaleçam a conquista coletiva.
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averiguação de aprendizagem. Esta avaliação também é escolhida pelo estudante, que sinaliza
quando está preparado para fazê-la e se prefere oralmente ou escrita.
Com esta prática o estudante pode compreender a avaliação como uma etapa importante
do processo de aprendizagem. Pois, compreende que a partir da avaliação realizada pelo
professor, juntamente, à sua autoavaliação, poderá comprovar que pode dar seguimento ao
planejamento traçado.
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Essa transitividade de consciência é um dos elementos relevantes para as assembleias,
as quais permitem aos alunos discutirem o que pode ser melhorado e de que maneira isso pode
acontecer. É mais uma forma de inserir no cotidiano do aluno o fazer democrático. “uma
democracia é mais do que uma forma de governo; é, essencialmente, uma forma de vida
associada, de experiência conjunta e mutuamente comunicada”. (DEWEY, 1959b, p. 93).
Existe na Escola Projeto Âncora a flexibilidade de adaptar o que não está acontecendo de
modo positivo. O assunto é questionado até entrarem em consenso e a decisão sempre está
pautada no bem estar de todos.
Dados dos relatórios publicados pelo Projeto Âncora mostram que a alfabetização dos
alunos acontece de maneira notória. Alunos acima de 8 anos foram avaliadas e desempenharam
da seguinte maneira: em 2012 nos simulados desenvolvidos no Projeto Âncora mostraram que
alunos atingiram 43% de alfabetização.
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E que, no mesmo ano, avaliados pela Prova Brasil e SARESP (exames aplicados pelo
Ministério da Educação e Ciências e pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo)
confirmaram a mesma taxa de 43% de alfabetização.
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Preparados na Iniciação e no Desenvolvimento, os estudantes seguem para o Núcleo de
Aprofundamento. “Em tal atividade compartida, o professor é um aluno e o aluno é, sem saber,
um professor – e, tudo bem considerado, melhor será que, tanto o que dá como o que recebe a
instrução, tenham o menos consciência possível de seu papel”. (DEWEY, 1979, p. 176).
Agora, os estudantes precisam demonstrar maturidade e domínio do que foi aprendido nas
etapas anteriores e mostrar que conseguiram desenvolver as habilidades de: autoplanificação,
autoavaliação, realizar pesquisas autonomamente, trabalhar em grupo de maneira harmoniosa e
respeitando uns aos outros, ter desenvolvido a metodologia de trabalho de projeto.
O exercício do bom senso, com o qual só temos o que ganhar, se faz no campo
da curiosidade. Neste sentido, quanto mais pomos em prática de forma metódica
a nossa capacidade de indagar, de comparar, de duvidar, de aferir, tanto mais
eficazmente curiosos nos podemos tornar e mais crítico se pode fazer o nosso
bom senso. (FREIRE, 1996, pp. 36-37).
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Podendo também, julgar a própria conduta e medir se a pesquisa elaborada poderia ter
acontecido de forma melhor. E também admite que possa fazer melhor, tendo a possibilidade de
retomar algumas ações e consolidar de modo consciente e eficaz a sua aprendizagem.
Na Escola Projeto Âncora, a ausência da aula permite que os estudantes possam ter
curiosidade em aprender algo que lhe é substancial e significativo. Traz para si a
responsabilidade e a reflexão da importância de saber o que acontece com o mundo, com o seu
mundo.
Numa escola onde não há aulas, provas e séries, como as crianças aprendem?
Temos maneiras próprias e desenvolvimento de dispositivos de aprendizagem
que promovem o interesse da criança/jovem a adquirir conhecimento de forma
prática e por meio de pesquisas e saídas pedagógicas. Nossos educandos
aprendem a fazer planejamento do dia de forma coletiva e individual, para
iniciar as atividades cotidianas. Desta maneira formamos adultos mais
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responsáveis e conscientes do abstrato conceito de tempo e espaço. (ESCOLA
PROJETO ÂNCORA, 2017).
Este novo modelo pedagógico, tem mostrado a possibilidade de uma renovação mais atual de
promover a educação, quando valoriza a escola como instituição que perpassa conteúdos e notas
e se preocupa com a formação de pessoas. Pacheco, afirma que:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O trabalho de investigação foi realizado visando sentir como é fazer parte da Escola
Projeto Âncora e permitiu a pesquisadora analisar o comportamento dos atores que fazem parte
dela e a influência de cada ação realizada na Instituição no processo da construção da
aprendizagem.
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Na Escola Projeto Âncora não existe aula, existe a construção do conhecimento no
espaço em que o estudante se sinta bem para desenvolvê-lo. Seja numa sala de música, no circo,
embaixo de uma árvore ou qualquer espaço que colabore com a construção do seu
conhecimento.
Além disso, a Escola Projeto Âncora cuidou de desenvolver estas práticas, primeiro,
entre os próprios professores e demais funcionários. A autonomia e a democracia funcionam de
igual modo entre professores, alunos, e demais funcionários, criando uma rede de respeito e
colaboração.
Comprovando o que afirma Papert, que é “necessária uma escola de mudanças, que vá
da micromudança até à megamudança” (PAPERT, 1996, p. 209). E esta construção surgiu de
passos que puderam concretizar no que podemos verificar nesta Escola, a construção de atitudes
mínimas e máximas estabelecidas consolidadas na aprendizagem desenvolvida.
Outro ponto singular da Escola Projeto Âncora é que a sua construção foi fundamentada
em autores brasileiros e sendo respeitada a cultura deste país, a Escola que antes havia sido
inspiração na Escola da Ponte de Portugal, consolidou os seus mecanismos ao atender a
clientela brasileira com base nas singularidades encontradas no Brasil, se distanciando da ideia
de que seria uma Escola da Ponte no Brasil para ser a singular Escola Projeto Âncora.
E mesmo havendo a busca por um ideal de Educação, a Escola Projeto Âncora está em
constante mudança e se permite transformar de acordo com os diálogos entre todos os membros
que fazem parte desta Instituição. Sendo então, um grande desafio de encontrar dia a dia a
solução por conflitos e necessidades, com base na autonomia, na democracia e no respeito aos
valores que busca desenvolver e para isso utiliza os Parâmetros Curriculares Nacionais- PCN’s
e a Lei de Diretrizes e Bases- LDB.
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uma ruptura com o processo da forma de fazer a Educação da Escola atual, podendo assim
deixar claro que a resposta positiva desta pesquisa, que aos preceitos que a seguem é que a
Escola Projeto Âncora utiliza abordagens significativas de aprendizagens e políticas de inclusão
educacional, tendo em sua abordagem um novo jeito de fazer a Educação.
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