A Singularidade Do Evangelho
A Singularidade Do Evangelho
A Singularidade Do Evangelho
(II Tm 1:9,10)
III. A graça soberana do evangelho (... não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria
determinação e graça v.9)
A salvação não é medalha de honra ao mérito. Não é um troféu que conquistamos, mas uma dádiva
divina que recebemos. A salvação é uma obra soberana de Deus. Ele nos escolhe não pelo critério das
obras, mas conforme sua determinação e graça. Ele nos escolhe não com base em nossa fé, mas para
a fé. Não pelo critério dos méritos, mas conforme sua graça.
IV. A graça eterna do evangelho (... que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos
v.9)
A graça, o favor imerecido de Deus, não é uma decisão de última hora; é uma dádiva feita desde a
eternidade. Deus nos escolheu em Cristo antes dos tempos eternos, antes da fundação do mundo (Ef.
1:4), desde o princípio (2 Ts 2:13).
A graça é algo que nos é dado, e não algo que merecemos, embora tenha sido merecida para nós.
Também a graça é anterior às nossas obras, porque já éramos objeto dela antes que o tempo começasse
a existir.
Quando Paulo declara que Jesus destruiu a morte, certamente não está dizendo que morte já foi
eliminada.
O verbo grego katargeo, traduzido por destruir, significa tornar ineficiente, sem poder inútil.
Paulo compara a morte a um escorpião, do qual se arrancou o ferrão. Jesus destruiu a morte no sentido
de que, com a sua morte, ele matou a morte.
Agora a morte não tem mais poder de nos aterrorizar. Para m cristão, a morte não é mais uma tragédia.
Não tem mais a última palavra. Morrer para o cristão é lucro (Fl 1:21). É partir para estar com Cristo,
o que é incomparavelmente melhor (Fp 1:23). É deixar o corpo e habitar com o Senhor.
A morte tornou-se inofensiva, pois aquele que crê em Cristo, ainda que morra, viverá!