Aula 2 Regras de Seguranca No Laboratório de Química
Aula 2 Regras de Seguranca No Laboratório de Química
Aula 2 Regras de Seguranca No Laboratório de Química
- CLASSE 1: Explosivos
- CLASSE 2: Gases
- CLASSE 3: Líquidos Inflamáveis
- CLASSE 4: Sólidos Inflamáveis
- CLASSE 5: Substâncias Oxidantes
- CLASSE 6: Substâncias Tóxicas e Substâncias Infectantes
- CLASSE 7: Materiais Radioativos
- CLASSE 8: Substâncias Corrosivas
- CLASSE 9: Substâncias e Artigos Perigosos Diversos
EXPLOSIVOS:
Substâncias que podem explodir sob efeito de calor, choque ou fricção. As temperatura de
detonação são muito variáveis. Ex: nitroglicerina (117ºC); isocianato de mercúrio (180ºC);
trinitrotolueno (470ºC).
Certas substâncias formam misturas explosivas com outras. Ex: cloratos com certos materiais
combustíveis; tetrahidroresorcinol com metais.
Outras substâncias tornam-se explosivas em determinadas concentrações. Ex; ácido perclórico a
50%.
GASES:
Gás é um dos estados da matéria. Nesse estado a substância move-se livremente, ou seja,
independente do perigo apresentado pelo produto, seu estado físico representa por si só uma grande
preocupação, uma vez que expandem-se indefinidamente. Assim, em caso de vazamento, os gases
tendem a ocupar todo o ambiente mesmo quando possuem densidades diferentes à do ar.
Além do perigo inerente ao estado físico, os gases podem apresentar perigos adicionais, como por
exemplo a inflamabilidade, toxicidade, poder de oxidação e corrosividade, entre outros.
Os gases comprimidos são singulares, tendo em vista que representam tanto um risco químico,
como um risco físico.
Definições importantes:
- Agente tóxico: substância que cause dano grave ou morte, através de uma interação físico-química
com o tecido vivo.
- Toxicidade: é a capacidade que uma substância tem de produzir dano a um organismo vivo, quando
entra em contato com o mesmo.
- DL50: é a dose única de uma substância química que causa a morte de 50% dos animais de uma
dada população de organismos expostos, em condições experimentais definidas.
LABORATÓRIO DE FUNDAMENTOS DE QUÍMICA AULA N° 2
SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS:
Radioatividade é a propriedade que alguns tipos de átomos instáveis apresentam de emitir energia
e partículas subatômicas, o que se convenciona chamar de decaimento radioativo ou desintegração
nuclear.
A radioatividade tem três campos de aplicação para fins pacíficos: médico, quando se aproveita sua
capacidade de penetração e perfeita definição do feixe emitido para o tratamento de tumores e
diversas doenças da pele e dos tecidos em geral; industrial, nas áreas de obtenção de energia nuclear
mediante procedimentos de fissão ou ruptura de átomos pesados; e científico, para o qual fornece,
com mecanismos de bombardeamento de átomos e aceleração de partículas, meios de aperfeiçoar o
conhecimento sobre a estrutura da matéria nos níveis de organização subatômica, atômica e
molecular.
SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS:
Substâncias que quando em contato com tecidos vivos ou materiais podem exercer sobre eles
efeitos destrutivos.
FIQUE ATENTO
Tóxico: evitar qualquer contato com o corpo humano. Em caso de mal estar procurar
imediatamente um médico. No caso de substâncias cancerígenas e mutagênicas, ver indicações
especiais.
Corrosivo: evitar contato com os olhos, pele e roupa mediante medidas protetoras especiais. Não
inalar os vapores. Em caso de acidente ou mal estar, procurar imediatamente um médico.
Extintores Químicos
☞ INCÊNDIO
- Combustível
- Calor
- Comburente (ex: oxigênio)
O fogo é um processo químico que obedece rigorosamente a Lei das proporções Definitivas
ou Lei de Proust.
· Extintores de incêndio para produtos químicos (extintores PQS de pó), eletricidade (extintores de
CO2) e para papéis (extintores de água pressurizada) devem estar à disposição. Em instalações que
utilizam muito equipamento elétrico, deve-se ter um maior número de extintores para eletricidade;
em locais que contenham muitos produtos químicos, deverá haver mais extintores PQS. Os dois
podem ser utilizados em ambos os casos, porém procurando sempre utilizar o mais adequado.
· Os extintores devem estar dentro do prazo de validade e fixados em locais de fácil acesso, como
por exemplo, nos corredores. Em locais de maior periculosidade, recomenda-se que haja um extintor
a cada 10m. Também se recomenda a colocação de um extintor dentro dos laboratórios que
contenham muitos solventes ou equipamentos elétricos.
· Se forem percebidos indícios de incêndios (fumaça, cheiro de queimado, estalidos, etc.), aproxime-
se a uma distância segura para ver o que está queimando e a extensão do fogo.
· Dê o alarme pelo meio disponível aos responsáveis.
· Se não souber combater o fogo, ou não puder dominá-lo, saia do local, fechando todas as portas e
janelas atrás de si, mas sem trancá-las, desligando a eletricidade, alertando os demais ocupantes do
andar e informando os laboratórios vizinhos da ocorrência do incêndio.
· Não perca tempo tentando salvar objetos, salve sua vida.
· Mantenha-se vestido, pois a roupa protege o corpo contra o calor e a desidratação.
· Procure alcançar o térreo ou as saídas de emergência do prédio, sem correr.
· Jamais use o elevador, pois a energia é normalmente cortada, e ele poderá ficar parado, sem contar
que existe o risco dele abrir justamente no andar em chamas.
· É da responsabilidade de cada chefe de laboratório conhecer os disjuntores de suas instalações.
Classes de Incêndios:
Classe “A”: Materiais que queimam em superfície e em profundidade. Exemplos: madeira, papel,
tecido.
Classe “B”: Os líquidos inflamáveis. Queimam na superfície. Exemplos: álcool, gasolina,
querosene.
Classe “C”: Equipamentos elétricos e eletrônicos energizados. Exemplos: computadores,
televisores, motores.
Classe “D”: Materiais que requerem agentes extintores específicos. Exemplos: pó de zinco, sódio,
magnésio.
Tipos de Extintores:
Água-gás: Este tipo possui uma pequena ampola de ar comprimido. Abra o registro da ampola de gás
e dirija o jato para a base do fogo.
Processo de extinção: Resfriamento.
Extintor de espuma:
Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe “B” e com bom resultado para a classe “A”.
Contra indicado para a classe “C”.
Modo de usar: Aproxime-se com segurança do líquido em chamas, inverta a posição do extintor
(posicione-o de cabeça para baixo) e dirija o jato para um anteparo, de modo que a espuma gerada
cubra o líquido como uma manta.
Processo de extinção: Abafamento. Um processo secundário é o resfriamento (umidificação).
Extintor de pó químico seco
Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe “C” e sem grande eficiência para a classe
“A”. Não possui contra-indicação.
Modo de usar: Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para base do fogo.
Processo de extinção: Abafamento.
Extintor de gás-carbônico
Indicado para incêndios de classe “C” e sem grande eficiência para a classe “A”.
Não possui contra indicação.
Modo de usar: Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o difusor para a base do fogo. Não toque
no difusor, pois com a passagem de gás por ele, ele poderá gelar e agarrar a pele ao ser tocado.
Processo de extinção: Abafamento.
Obs.: Incêndios de classe “D” requerem extintores específicos podendo, em alguns casos, ser
utilizado o de gás carbônico (CO2) ou pó químico seco (PQS).
Extintor de Água Extintor de Espuma Extintor de CO2