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Modelo Agravo de Instrumento

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

COM AJG
Processo nº _____________

xxxxxxxx, brasileira, nascida em 09 de fevereiro de 2005,


menor impúbere, representada por sua genitora xxxxxxx, brasileira, estado civil,
desempregada, portadora do RG sob o nº ……………. , inscrita no CPF sob o nº
…………., residente e domiciliada na Rua ......, nº....., Bairro....., na Cidade de
Estrela/RS, vem, por suas advogadas signatárias, nos autos da Ação de Alimentos em
trâmite na Comarca de xxxxxxxx/RS, processo nº ………, que move em face de
xxxxxxxx, brasileiro, estado civil, profissão, portador do RG ……………. , inscrito no
CPF sob o nº ………………….., residente e domiciliado na Rua....., nº..., Bairro........,
na Cidade de .........../RS, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, não se
conformando com a decisão de fls....., interpor
a) AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE
EFEITO SUSPENSIVO ATIVO, para o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Sul, com apoio no art. 1.015, e seguintes, do CPC;

b) requerer digne-se admitir o presente recurso na forma e


para fins de Direito;
c) conforme art. 1.017 do CPC, acompanham este recurso as
seguintes peças: c.1) decisão agravada (fl. ____); c.2) certidão da respectiva intimação
(fl. ___); c.3) procuração outorgada à advogada dos agravantes (fl. ___dos autos); c.4)
cópia integral da ação de alimentos nº _________;
d) requerer, outrossim, seja intimado o agravado, para
responder, no endereço da procuradora do Estado, Belª............, inscrita na OAB/RS sob
o n.º ........, com endereço profissional sito à Rua ......., nº ......, sala ....., Bairro Florestal,
........./RS, CEP .............,.

Ainda, tendo em vista a parte Agravante ser beneficiária de


AJG, requer a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, dispensada do preparo
do recurso.
Nestes termos, pede deferimento.
zxxxxxx/RS, xx de junho de xxxx.

P.p. -xxxxxxx– OAB/RS xxxxx

P.p. - xxxxxxx - OAB/RS xxxxxxx


AGRAVANTE: xxxxxxxx e xxxxxxxxxxxx, representados por sua genitora
xxxxxxxxxxxxxxxxxx

AGRAVADO: xxxxxxxxxxxxxxxx

COLENDA CÂMARA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO


GRANDE DO SUL:

Permissa máxima venia, impõe-se a modificação da


respeitável decisão que indeferiu o pedido liminar para majoração dos alimentos pagos
pelo Agravado aos Agravantes.

Não há como subsistir a decisão embatida, pelos fundamentos


que passará a analisar:

I- A ESPÉCIE E A DECISÃO ORA RECORRIDA -

Trata-se o presente feito de ação de revisão de alimentos com


pedido de antecipação de tutela para fins de majorar a pensão paga pelo agravado aos
agravantes (processo nº xxxxxxxxxxxxxxxx, tramita na Vara de Família da Comarca de
xxxxxxxxxxxxx/RS).

Através de Ação Revisional, os Agravados pedem a


majoração da verba alimentar mensal para um salário mínimo nacional, esclarecendo
que esta vem sendo paga no importe de apenas 50% do salário mínimo nacional para os
dois filhos, reputando-a insuficiente.

Narram ainda, que ficou acordado, quando da separação da


genitora dos agravantes e do agravado, que além do valor acima referido (50% SM para
ambos os filhos), o recorrido pagaria 50% das despesas com saúde, tais como
medicamentos, consultas médicas, procedimentos, tratamento dentário, ortodôntico,
internação hospitalar, próteses, enfim, serviços não abarcados pela rede pública de
saúde, e, ainda suportaria metade das despesas com transporte escolar.
Relatam que a genitora dos Agravantes está arcando,
SOZINHA, com as despesas acima elencadas, tendo esta, por diversas vezes, solicitado
o auxílio do recorrido nas despesas às quais comprometeu-se em pagar a metade (cópias
dos recibos e notas fiscais anexados a este recurso). Todavia, o recorrido vem somente
pagando a importância de 50% do salário mínimo nacional aos seus dois filhos
menores, não cumprindo o acordado em juízo.

Aduziram que o Agravado possui emprego fixo, na empresa


CFC- Centro de Formação de Condutores xxxxxxxxxxxa de xxxxxxxxxxxxxo/RS, onde
labora como instrutor prático, portanto, com renda suficiente para contribuir com valor
maior na pensão alimentícia.

Houve pleito para se fizesse a majoração liminar dos


alimentos com no artigo 273 do Código de Processo Civil.

São as principais ocorrências!

O MM. Juízo de 1º grau assim decidiu (decisão de fl. 35 e


verso):
“Indefiro, na esteira da promoção Ministerial retro, o pedido
de provimento liminar. Isso porque a petição inicial não está aparelhada com qualquer
elemento de prova capaz de apontar que o genitor detenha capacidade para acessar
aos autores a verba alimentar pretendida.
...”

II- DAS RAZÕES DO RECURSO –

Insurgem-se os ora Agravantes contra a decisão que indeferiu


o pedido liminar de majoração alimentar para 01 salário mínimo nacional mensal para
os dois filhos menores.

O MM. Juízo a quo, indeferiu o pedido de liminar de


majoração da prestação alimentar de 50% do salário mínimo nacional, para 01 salário
mínimo nacional, sob o fundamento de que a petição inicial não está aparelhada com
qualquer elemento de prova capaz de apontar que o genitor detenha capacidade para
acessar aos autores a verba alimentar pretendida.

Destaca-se que a inicial coadunada às provas trazidas ao


processo, notadamente comprovam o direito dos Agravantes em obter o deferimento da
liminar.
Os agravantes pretendem a majoração da prestação alimentar
mensal, para 01 (um) salário mínimo nacional, em razão das suas necessidades. De
observar que a pretensão é de 01 SALÁRIO MÍNIMO para os
Agravantes, para os dois filhos menores do ora Agravado.

Com efeito, há verossimilhança nas alegações dos


autores/agravados.
Isso porque, trata-se de dois filhos menores, xxxxx e xxxx
atualmente com 09 e 06 anos de idade (fls. 11 e 12), com necessidades presumidas em
razão de menoridade.
O genitor, por sua vez, labora como instrutor de prático no
Centro de Formação de Condutores xxxxx de xxxxx/RS, tendo, portanto, emprego fixo,
com renda suficiente para contribuir com valor maior a título de pensão alimentícia para
os seus 02 filhos.

Quanto à pensão alimentícia, não obstante não exista


comprovação do valor percebido mensalmente pelo alimentante, considerando que se
trata de dois menores, e como consabido, com diversas necessidades, cabe o
redimensionamento da verba alimentar para 01 salário mínimo mensal.

Calha sinalar Exas., que o valor pago hoje pelo


Agravado é 50% do salário Mínimo, que importa em R$ xxxxxx
(xxxxxxx) para os dois filhos menores, ou seja, R$ xxxxxx (xxxxxxx)
para cada um dos menores.

Além do valor acima referido, caberia ainda ao


Alimentante arcar com 50% dos gastos pertinentes a saúde, tais como
medicamentos, consultas médicas, procedimentos, tratamento
dentário, ortodôntico, internação hospitalar, próteses, enfim, serviços
não abarcados pela rede pública de saúde, e, ainda suportaria metade
das despesas com transporte escolar.

Ocorre as despesas elencadas no


Exas., que
parágrafo acima, nunca foram assumidas pelo Alimentante, ou seja,
ele jamais alcançou à genitora dos alimentandos valores para o
adimplemento das despesas extras com os menores. O RECORRIDO
DESCUMPRE COM AS OBRIGAÇÕES ALIMENTARES.

Ao majorar a pensão para um salário mínimo,


caberia ao Agravado pagar mensalmente o valor de R$ xxxxxxxxxxxxx
(xxxxxxxxxxxxxxxxx) para os seus dois filhos.

Repisa-se que, os menores de 06 e 09 anos de idade, possuem


despesas significativas, inerentes às idades, e que tendem a aumentar. Senão vejamos:
 Alimentação;
 Vestuário;
 Material escolar;
 Colocação de aparelho ortodôntico e
tratamento dentário;
 Plano de saúde;
 Transporte escolar
Somente no mês de janeiro/xxxxxx, a genitora dos
Alimentantes teve um total de despesas com os menores, no valor de R$ xxxxxxxxx.

No pertinente a despesas fixas mensais, pode-se elencar,


energia elétrica, água, telefone, internet, alimentação e higiene, somou-se a importância
de R$ xxxxxxxx. Listamos, ainda, material escolar, vestuário e plano de saúde, que
importou num gasto de R$ xxxxxxxxxxx. Somados, chegamos ao gasto de R$ xxxxx.

Ressalte-se que as despesas com material escolar, vestuário,


plano de saúde e lazer, o agravado não contribui, pois não há previsão no contrato de
prestação de alimentos, mas, por conseguinte, são despesas necessárias para a
subsistência das duas crianças, e que a genitora arca sozinha.

Pela simples análise da folha de pagamento da genitora dos


Agravantes (doc. de fl. 18), resta amplamente comprovado que, somente com o seu
salário, fica inviável a mantença digna dos menores. Sinale-se ainda, que o seu salário
de R$ 1.200,00 destina-se às suas despesas pessoais e a de seus filhos.

Ademais, as NECESSIDADES destes dois menores, o


Agravantes, são bem maiores que as outrora, quando da fixação dos alimentos.

O entendimento da Sétima Câmara Cível do TJ/RS é no


sentido de que “Para fins de tutela antecipada, todo e qualquer elemento de juízo,
desde que moralmente legítimo (art. 332 do CPC), pode servir para formar o
convencimento do juiz, desde que idôneo em persuadir o magistrado da
verossimilhança do fato alegado pela parte”.

É o caso.

Do contexto trazido aos autos, há verossimilhança nas


alegações da parte autora, de que o genitor pode arcar com alimentos em valor maior do
que o avençado na ação de separação consensual, em 2009, no valor de 50% do salário
mínimo, para os dois filhos menores.

Neste sentido:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE


ALIMENTOS. FILHA MAIOR. TUTELA ANTECIPADA.
PROVA INEQUÍVOCA. Para fins de tutela antecipada, todo
e qualquer elemento de juízo, desde que moralmente
legítimo (art. 332 do CPC), pode servir para formar o
convencimento do juiz, desde que idôneo em persuadir o
magistrado da verossimilhança do fato alegado pela parte.
Na espécie, ausente comprovação da alteração do binômio
alimentar, descabe a redução dos alimentos, em sede de
antecipação de tutela. Necessária ampla dilação probatória,
a fim de propiciar plena análise do binômio necessidade-
possibilidade. NEGADO SEGUIMENTO AO RECURSO.
(Agravo de Instrumento Nº 70057579021, Sétima Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino
Robles Ribeiro, Julgado em 21/11/2013)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIMENTOS. FILHA


MENOR DE IDADE. BINÔMIO NECESSIDADE-
POSSIBILIDADE. Cabível a majoração ponderada dos
alimentos destinados à filha menor de idade, considerando
as possibilidades do alimentante e a presunção das
necessidades da criança. DERAM PROVIMENTO AO
RECURSO. (Agravo de Instrumento Nº 70057248338, Oitava
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir
Felippe Schmitz, Julgado em 12/12/2013)

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL.


FAMÍLIA. AÇÃO DE ALIMENTOS. ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA. ALIMENTOS PROVISÓRIOS. FILHOS
MENORES. MAJORAÇÃO. CABIMENTO.
Cabível a majoração dos alimentos destinados aos filhos
menores de idade, considerando as possibilidades do
alimentante e a presunção das necessidades das crianças.
RECURSO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº
70059393017, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em
15/04/2014)

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL.


FAMÍLIA. AÇÃO DECLARATÓRIA DE UNIÃO
ESTÁVEL.ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. ALIMENTOS
PROVISÓRIOS. FILHOS MENORES. MAJORAÇÃO.
CABIMENTO Cabível a
majoração dos alimentos destinados aos filhos menor de
idade, considerando as possibilidades do alimentante e a
presunção das necessidades das crianças. RECURSO
PROVIDO EM PARTE. (Agravo de Instrumento Nº
70059122424, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em
28/03/2014)

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. REVISÃO DE


ALIMENTOS. PEDIDO DE MAJORAÇÃO. ANTECIPAÇÃO
DE TUTELA.
CABIMENTO. 1. A antecipação de tutela nas ações de
revisão de alimentos reclama cautela, pois o encargo
alimentar é estabelecido em processo próprio, com ampla
fase cognitiva. 2. Para que os alimentos estabelecidos sejam
revisados, deve haver prova segura da efetiva alteração do
binômio legal e, sem que o quadro probatório esteja
completo, a eventual majoração reclama cautela, pois os
alimentos são irrepetíveis e, além disso, a fixação em
patamar exagerado pode conduzir o alimentante à prisão ou
à perda do seu patrimônio. 3. Havendo prova do aumento da
necessidade, mas não ainda da efetiva capacidade
econômica do alimentante, mostra-se adequada
a majoração estabelecida. Recurso desprovido. (Agravo de
Instrumento Nº 70058292707, Sétima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de
Vasconcellos Chaves, Julgado em 26/03/2014)

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL.


FAMÍLIA. AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO
ESTÁVEL.ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. ALIMENTOS
PROVISÓRIOS. FILHOS MENORES. MAJORAÇÃO DO
ENCARGO. CABIMENTO.
Cabível a majoração dos alimentos destinados aos filhos
menores, considerando que o alimentante tem maior
possibilidade do que a presumida na decisão, assim como a
necessidades das crianças. Quanto à filha maior de idade,
não mais sendo presumidas suas necessidades, deve fazer
prova na instrução processual. RECURSO PROVIDO EM
PARTE. (Agravo de Instrumento Nº 70058734435, Sétima
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena
Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 27/02/2014)
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL.
FAMÍLIA. AÇÃO DE REVISÃO DE
ALIMENTOS.ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. FILHOS
MENORES.MAJORAÇÃO. CABIMENTO. Para fins de
tutela antecipada, todo e qualquer elemento de juízo, desde
que moralmente legítimo (art. 332 do CPC), pode servir
para formar o convencimento do juiz, desde que idôneo em
persuadir o magistrado da verossimilhança do fato alegado
pela parte. Na espécie, mantenho majorado o encargo
alimentar, pois não há prova da incapacidade do alimentante
para arcar com o valor arbitrado. NEGADO SEGUIMENTO
AO RECURSO. (Agravo de Instrumento Nº 70058287434,
Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 27/01/2014)

Com alicerce no acima expendido, requer seja provido o


presente Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo ativo, determinando a
reforma do decisum de 1º grau, com o consequente deferimento da medida liminar,
determinando a majoração dos alimentos para 01 (um) salário mínimo mensal.
III- DO PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO ATIVO –

Quando a decisão agravada tiver conteúdo negativo, como


por exemplo no caso de o juiz de primeiro grau indeferir pedido de tutela antecipada,
pode o relator do agravo de instrumento conceder a medida pleiteada no primeiro grau,
por aplicação extensiva do Art. 527, inciso II, combinado com o Art. 558, ambos do
estatuto Processual Civil.
Assim é que os Agravantes, tendo demonstrado à saciedade a
presença, no caso telado, dos pressupostos ensejadores da concessão de tutela
antecipada, quais sejam, a prova inequívoca (na medida em que demonstrado nos autos
que o valor ínfimo alcançado pelo Agravado a título de prestação alimentícia, no valor
de R$ xxxxx para cada um dos menores, não é suficiente para a subsistência dos
mesmos), a verossimilhança na alegação (verifica-se pela documentação juntada, alguns
dos gastos necessários para a mantença mínima dos Agravados), e o fundado receio de
dano irreparável ou de difícil reparação (a falta de uma pensão digna pode interferir na
mantença dos Agravantes).

O caso vertente enseja a aplicação do efeito suspensivo


ativo, conforme a transcrição:
"Ainda que a decisão interlocutória seja de conteúdo
negativo, a via adequada para impugná -la é o recurso de
agravo de instrumento, ao qual pode ser conferido o
denominado "efeito suspensivo ativo"(...)No agravo de
instrumento é possível a concessão de liminar da tutela
jurisdicional negada pela decisão agravada" (STJ, REsp n.º
8.516 - RS, 2ª Turma, Rel. Adhemar Maciel)

Nelson Nery, ao comentar o artigo 558 do CPC, à página 802


de seu CPC Comentado, ed/RT , 3ª edição, destaca: "Caso a decisão impugnada seja
de conteúdo negativo, como por exemplo, o indeferimento de medida liminar, o
relator pode conceder, liminar e provisoriamente, a medida pleiteada como mérito do
recurso, atuando, neste caso como juiz preparador do recurso."

A jurisprudência segue na linha do pensamento aqui


defendido, tanto que o STJ, ao julgar o RMS 8516-RS, conforme decisão publicada no
DJU de 08.09.97 já citado, registrou "II - Ainda que a decisão interlocutória seja de
conteúdo negativo, a via adequada para impugná-la é o recurso de Agravo de
Instrumento, ao qual pode ser conferido o denominado `efeito suspensivo ativo'.
Interpretação teleológica do `novo' art. 55 do CPC."

Diante dos argumentos expostos, sentimo-nos autorizados a


concluir que os princípios processuais norteadores da eficiência, da eficácia e da
celeridade processual, são coerentes para recomendar, com base na nova estrutura
conferida ao Agravo de Instrumento, a implantação definitiva do efeito suspensivo
ativo, em cujo exercício, este Juízo ad quem cumprirá a inteireza de seu ofício, isto é, a
entrega de justiça.

IV – CONCLUSÃO E PEDIDO -
PELO EXPOSTO, e pelo que será certamente suprido no
notório saber de Vossas Excelências, inolvidável a necessidade de reforma da decisão
ora recorrida (fl. 35 e verso) na forma do quanto aqui preconizado.

REQUER-SE, respeitosamente, seja recebido e processado o


presente recurso, determinando a majoração dos alimentos para 01 (um) salário mínimo
nacional mensal, nos termos da tutela antecipatória requerida na inicial, em atenção ao
princípio da dignidade humana.

É o que esperam os Agravantes da interposição do presente


recurso, e dos sempre brilhantes e indispensáveis suprimentos a serem dados pelos
doutos componentes desta Colenda Câmara, de maneira a que se realize, in casu, a
almejada e costumeira JUSTIÇA.

Insta informar, que os agravantes são beneficiários da


ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.

REQUER, a juntada do substabelecimento anexo.

xxxxxxxx/RS, xxxx de xxx de xxxx.

P.p. - xxxxxxx – OAB/RS xxxxxxxx

P.p. - xxxxxxxxxxxxx - OAB/RS xxxxxxxx

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