Decreto 750811
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1. DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Este Decreto se consolida como um marco no sistema de saúde brasileiro, pois define
critérios operacionais da organização do SUS, ressaltando a importância destas políticas
de saúde.
A perspectiva é que, com o Decreto, os usuários ganhem mais qualidade nos
serviços do SUS.
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CAPÍTULO I
Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor
sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a
assistência à saúde e a articulação interfederativa.
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VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em
níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da
assistência à saúde;
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO SUS
Art. 3o O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, proteção
e recuperação da saúde executados pelos entes federativos, de forma direta ou indireta,
mediante a participação complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma
regionalizada e hierarquizada.
Seção I
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Art. 4o As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em
articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na
Comissão Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30.
Art. 5o Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e
serviços de:
I - atenção primária;
II - urgência e emergência;
V - vigilância em saúde.
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Art. 6o As Regiões de Saúde serão referência para as
transferências de recursos entre os entes federativos.
Seção II
Da Hierarquização
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Art. 9o São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à
Saúde os serviços:
I - de atenção primária;
Art. 11. O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será
ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gravidade do risco
individual e coletivo e no critério cronológico, observadas as especificidades previstas
para pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente. (PRINCÍPIO DA
EQUIDADE)
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Parágrafo único. A população indígena contará com regramentos diferenciados de
acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de assistência
integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério da Saúde.
Art. 12. Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em todas as suas
modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades integrantes da rede de atenção
da respectiva região. (INTEGRALIDADE DA ASSISTÊNCIA)
Art. 13. Para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e
serviços de saúde do SUS, caberá aos entes federativos, além de outras atribuições que
venham a ser pactuadas pelas Comissões Intergestores:
CAPÍTULO III
DO PLANEJAMENTO DA SAÚDE
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PLANEJAMENTO ASCENDENTE E INTEGRADO NO SUS
Art. 17. O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessidades de saúde e
orientará o planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o
estabelecimento de metas de saúde.
Art. 18. O planejamento da saúde em âmbito estadual deve ser realizado de maneira
regionalizada, a partir das necessidades dos Municípios, considerando o estabelecimento de
metas de saúde.
Art. 19. Compete à Comissão Intergestores Bipartite - CIB de que trata o inciso II do art.
30 pactuar as etapas do processo e os prazos do planejamento municipal em
consonância com os planejamentos estadual e nacional.
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CAPÍTULO IV
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Fonte: Google
Seção I
Art. 21. A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES compreende todas
as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da
assistência à saúde. (Incluindo os do SUS, da rede complementar e suplementar, isso
faz o gestor e a população visualizarem os serviços o que melhora a forma de
acesso)
Art. 22. O Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES em âmbito nacional, observadas
as diretrizes pactuadas pela CIT.
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Art. 24. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar relações
específicas e complementares de ações e serviços de saúde, em consonância com a
RENASES, respeitadas as responsabilidades dos entes pelo seu financiamento, de
acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores.
Seção II
Art. 26. O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a RENAME
e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, observadas as
diretrizes pactuadas pela CIT.
Art. 27. O Estado, o Distrito Federal e o Município poderão adotar relações específicas e
complementares de medicamentos, em consonância com a RENAME, respeitadas as
responsabilidades dos entes pelo financiamento de medicamentos, de acordo com o
pactuado nas Comissões Intergestores.
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Art 28º. O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe,
cumulativamente:
CAPÍTULO V
DA ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA
Seção I
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I - a CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos
administrativos e operacionais;
Art. 31. Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser
representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho
Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS.
II - dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região
de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão; e
III - das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das Regiões
de Saúde situadas em fronteiras com outros países, respeitadas, em todos os casos, as
normas que regem as relações internacionais.
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5.6.2 Seção II
Art. 33. O acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização da rede
interfederativa de atenção à saúde será firmado por meio de Contrato Organizativo da Ação
Pública da Saúde.
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VI - critérios de avaliação dos resultados e forma de monitoramento permanente;
VII - adequação das ações e dos serviços dos entes federativos em relação às
atualizações realizadas na RENASES;
IX - recursos financeiros que serão disponibilizados por cada um dos partícipes para sua
execução.
Art. 40. O Sistema Nacional de Auditoria e Avaliação do SUS, por meio de serviço
especializado, fará o controle e a fiscalização do Contrato Organizativo de Ação Pública
da Saúde.
Art. 41. Aos partícipes caberá monitorar e avaliar a execução do Contrato Organizativo
de Ação Pública de Saúde, em relação ao cumprimento das metas estabelecidas, ao seu
desempenho e à aplicação dos recursos disponibilizados.
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Parágrafo único. Os partícipes incluirão dados sobre o Contrato Organizativo de Ação
Pública de Saúde no sistema de informações em saúde organizado pelo Ministério da
Saúde e os encaminhará ao respectivo Conselho de Saúde para monitoramento.
CAPÍTULO VI
Art. 42. Sem prejuízo das outras providências legais, o Ministério da Saúde informará
aos órgãos de controle interno e externo:
Art. 43. A primeira RENASES é a somatória de todas as ações e serviços de saúde que
na data da publicação deste Decreto são ofertados pelo SUS à população, por meio dos
entes federados, de forma direta ou indireta.
DILMA ROUSSEFF
Alexandre Rocha Santos Padilha
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DECRETO 7.508 DE 28 DE JUNHO DE 2011.
1. REGULAMENTA a Lei 8080, de 19 de setembro de
1990, para dispor sobre a organização do Sistema
Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a
assistência à saúde e a articulação interfederativa.
2. TRAZ CONCEITOS IMPORTANTES E QUE SÃO
QUESTÕES CERTAS DE PROVAS: RENASES,
RENAME, REGIÃO DE SAÚDE, COAP, MAPA DE
SAÚDE, PORTA DE ENTRADA, REDE DE
ATENÇÃO A SAÚDE
3. Não esquecer dos 5 critérios mínimos para a
constituição de uma REGIÃO DE SAÚDE!!
4. ATENTAR PARA OS ELEMENTOS PARA A
CONFORMAÇÃO DE UMA REGIÃO DE SAÚDE!!
5. NÃO ESQUECER O CONCEITO DE PORTA DE
ENTRADA PARA ESTA PORTARIA E QUAIS ELA
DEFINE COMO Portas de Entrada às ações e aos
serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde;
6. A população indígena contará com regramentos
diferenciados de acesso, compatíveis com suas
especificidades.
7. As RENASES DEVERÃO SER ATUALIZADAS A
CADA 2 ANOS! E CONSTITUEM UM
INSTRUMENTO IMPORTANTE NO MAPA DE
SAÚDE, POIS DEVERÃO CONTEMPLAR A REDE
SUS, A REDE COMPLEMENTAR E A REDE
SUPLEMENTAR! O QUE TEORICAMENTE
MELHORA O ACESSO, QUE É A PALAVRA
CHAVE DESSE DECRETO!
8. ATENTAR PARA Os CONCEITOS E
PRERROGATIVAS DA COAP (CONTRATO)
9. LEMBRAR QUE A CIB-R É UMA FORMA DE
DESCENTRALIZAÇÃO DO PODER O QUE
FACILITA O PLANEJAMENTO EM NÍVEL
LOCAL/REGIONAL;
10. O MAPA DE SAÚDE É UM INSTRUMENTO PARA
FACILITAR O ACESSO E A QUALIDADE DA
ASSISTÊNCIA DENTRO DO SUS;
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QUESTÕES DE PROVA PARA TREINO
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D) o Piso de Atenção Básica Fixo e variável, que redefiniu a forma de financiamento da
Atenção Básica e programação pactuada integrada na região. E) as redes de saúde e o
piso de Atenção Básica Fixo e variável tendo como estratégia saúde da Família na região.
(A) os serviços definidos pelas Comissões Intergestoras Regionais, pois cada região de
saúde tem autonomia, dadas às suas características diferentes.
(C) os serviços definidos pelo gestor estadual e pela sua equipe técnica com a devida
justificativa ao Ministério Público.
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D) o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica.
E) a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais– RENAME.
Primeira Coluna
(1) Parte I
(2) Parte II
(3) Parte III
(4) Parte IV
1
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Segunda Coluna
( ) Dispõe sobre as responsabilidades orçamentário - financeiras , tais como financiamento
global do contrato, custeio e investimento.
( ) Explicita as responsabilidades executivas dos entes signatários como as metas
regionais anuais, os indicadores e as formas de avaliação.
( ) Dispõe sobre as seguintes responsabilidades: monitoramento, avaliação de
desempenho da execução do contrato e auditoria.
( ) Explicita as responsabilidades a que os entes signatários estão submetidos em relação
à organização do SUS.
A sequência correta é:
A) 4, 1, 2, 3
B) 1, 2, 3, 4
C) 3, 2, 4, 1
D) 2, 3, 1, 4
E) 4, 2, 3, 1
2
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1-A 2-B 3-B 4-D 5-B 6-C 7-A
3
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
4
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