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2018 Boletim Epidemiologico Sifilis

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DIVEP - SUVISA

Boletim Epidemiológico de Sífilis - 2018


Nº 01, Ano: Dez 2018

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), declara-


DEFINIÇÃO DE CASO
da como grave problema de saúde pública, transmitida pelo agen-
SÍFILIS ADQUIRIDA te Treponema Pallidum. Segundo a Organização Mundial da Saú-
de (OMS), acomete mais de 12 milhões de pessoas no mundo e a
sua eliminação é um desafio para os serviços de saúde.
Situação 01 É uma doença de transmissão vertical. Estima-se que no período
Indivíduo assintomático, gestacional, a sífilis leva a mais de 300.000 mortes fetais e neona-
tais por ano no mundo, além de aumentar o risco de morte prema-
com teste não treponêmico
tura em outras 215.000 crianças.
reagente com qualquer
Deve-se reforçar entre gestores e profissionais de saúde, a impor-
titulação e teste treponêmico
tância do diagnóstico e tratamento adequado em tempo oportuno,
reagente e sem registro de uma vez que reduz as chances de transmissão vertical em 97%.
tratamento prévio. Na ausência do tratamento aproximadamente 100% dos casos
nas formas mais recentes da doença, garantem a transmissão ver-
Situação 02 tical.
Indivíduo sintomático para No Brasil observa-se o aumento significativo da sífilis adquirida,
sífilis, com pelo menos, um sífilis em gestante e sífilis congênita, podendo ser relacionado ao
teste reagente treponêmico
aprimoramento do Sistema de Vigilância e realização dos testes
rápidos nas Unidades de Saúde. Na Bahia, a situação é grave, de-
ou não treponêmico com vido o aumento da incidência de sífilis adquirida, taxa de detecção
qualquer titulação. de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita,
conforme figura 01.
SÍFILIS EM GESTANTE
Figura 1:Taxa de incidência (por 100mil hab.) de sífilis adquirida,
Situação 01 taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de
Mulher assintomática para sífilis congênita ( por 1.000 nascidos vivos), segundo ano de diag-
sífilis, que durante o pré- nóstico. Bahia, 2012 a 2017.
natal, parto e/ou puerpério
apresente pelo menos um
teste reagente –
treponêmico e/ou não
treponêmico com qualquer
titulação – e sem registro de
tratamento prévio.

Situação 02
Mulher sintomática para Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso: 28/11/2018.

sífilis, que durante o pré-


1. Sífilis Adquirida
natal, parto e/ou puerpério
apresente pelo menos um
A notificação da sífilis adquirida é realizada com o preenchimento
da ficha de notificação, mediante a Portaria nº 104 de 25 de janei-
teste reagente: treponêmico ro de 2011, de forma compulsória por todos os profissionais de
e/ou não treponêmico com saúde. Os casos notificados de sífilis adquirida são aqueles codifi-
cados segundo a classificação de Doença (CID) 10 – A53.
qualquer titulação.
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Estão disponíveis no Sistema de Informação Nacional de Agravos
de Notificação (Sinan), dados referentes a sífilis adquirida desde
SÍFILIS EM ESTANTE 2012. Neste período o Ministério da Saúde atualizou a ficha de
notificação para este agravo, porém o Sinan ainda se encontra
Situação 03 desatualizado, sendo dados digitados no referido sistema através
Mulher que durante o pré- da ficha de sífilis não especificada . Entretanto, a Divep deixa a
natal, parto e/ou critério dos municípios a utilização da ficha atualizada (sífilis
puerpério apresente teste adquirida) para gerar bancos locais.
não treponêmico reagente Recomenda-se para levantamento dos dados deste agravo,
com qualquer titulação. E acessar o Tabwin-Sinanet através da Notificação Individual -
teste treponêmico Agravos compulsória - Sífilis Adquirida. O site da SESAB, até o
reagente, independente momento, encontra-se em atualização para prover os dados da
de sintomatologia de sífilis adquirida através da compilação dos dados de sífilis em
sífilis e de tratamento adultos e não especificada.
prévio.
No período de 2012 a 2017, foram registrados no Sinan 26.252
DEFINIÇÃO DE CASO casos de sífilis adquirida na Bahia, com aumento significativo no
número de casos. Quanto as taxas de detecção da sífilis adquirida
SÍFILIS CONGÊNITA no estado, no período de 2012 a 2017, a curva foi ascendente e
variou de 16,9 a 61,7 casos por 100.000 habitantes, como
Situação 01
abordado na figura 02.
Todo recém-nascido,
Figura 2: Casos de sífilis adquirida e taxa de detecção por 100.000
natimorto, aborto de
habitantes. Bahia, 2012 a 2017.
mulher com sífilis não trata
- da ou tratada de forma
não adequada.

Situação 02
Evidência microbiológica
de infecção pelo
Treponema pallidum** em
amostra de secreção
nasal ou lesão cutânea,
biópsia ou necropsia por
microscopia de campo
escuro ou com material
Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso: 29/11/2018.
corado.
** por meio de exames Figura 3: Taxa de detecção de sífilis adquirida por Núcleo Regional
diretos por microscopia de Saúde. Bahia, 2017.
de campo escuro ou com
material corado.

Situação 03
Toda criança com menos
de 13 anos de idade com
pelo menos uma das
seguintes situações:

ca ou Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso 28/11/2018.


radiológica de sífilis
congênita E teste não
treponêmico reagente; Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso: 29/11/2018.
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Quanto os Núcleos Regionais de Saúde, em 2017, a taxa de
detecção mais elevada foi observada no NRS Leste (80 casos/
100 mil hab.) e a mais baixa no NRS Nordeste (10,4 casos/ 100
mil hab.), conforme a figura 03. O Extremo Sul (73 casos/ 100
mil hab.) também apresenta taxa de detecção superior a média
Estadual (61,7 casos/ 100 mil hab.).
DEFINIÇÃO DE CASO
A figura 4, apresenta as taxas de detecção de sífilis adquirida a
SÍFILIS CONGÊNITA partir de 13 anos de idade, segundo faixa etária, no período de
2012 a 2017. Observa-se um incremento na taxa de detecção
2 - Títulos de teste não para todas as faixas etárias, ressaltando a tendência mais
acentuada de aumento na faixa etária de 20 a 29 anos.
treponêmicos do
lactente maiores do que Figura 4: Taxa de detecção de sífilis adquirida segundo faixa
etária. Bahia, 2012 a 2017.
os da mãe, em

taneamente no
momento do parto;

3 - Títulos de testes de
não treponêmicos

Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. 28/11/2018.


no
seguimento da criança A figura 5 apresenta o percentual dos casos notificados de sífilis
exposta; adquirida em homens e mulheres (incluindo as gestantes) e a
razão de sexos, por ano de diagnóstico 2012 a 2017. No ano de
4 - Títulos de testes de 2017,65,5% dos casos aconteceram em mulheres, destes 29,1%
não treponêmicos eram gestantes, os outros 34,5% eram no sexo masculino.
Quando discutido a razão de sexos, em 2017, 0,5 (M/F), ou seja,
cinco homens para 10 casos em mulheres.
Figura 5: Percentual de casos notificados de Sífilis Adquirida,
segundo sexo, e de casos de sífilis em gestantes, e razão de sexo.
no período Bahia, 2012 a 2017.
neonatal;

5 -

de
sífilis congênita.

de sífilis adquirida e
situação de violência
Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso 28/11/2018.
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

2. Sífilis em Gestante
A prevenção da transmissão da sífilis é prioridade para o Ministério da Saúde e Secretaria Es-
tadual de Saúde da Bahia. Assim, diversas ações estão sendo desenvolvidas no Estado, com
intuito de controlar os casos e eliminar a transmissão vertical.
No período de janeiro de 2007 a setembro de 2018, notificou-se no Sinan 17.526 casos de sífi-
lis em gestante, dos quais, 29,6% foram casos de residentes do NRS Leste, 15,3% Centro Les-
te, 11,5% Sul, 11,4% região Sudeste, 8,1% Norte, 6,8% Oeste, 6,3% Extremo Sul, 5,7% Centro
Norte e 5,5% Nordeste.
Na Bahia, no período de 2007 a 2017, a taxa de detecção variou de 1,4 a 14,9 casos de sífilis
em gestante para cada 1.000 nascidos vivos (NV), correspondendo a um aumento de 959,6%
(figura 6) Em 2017, os Núcleos Regionais de Saúde Extremo Sul (22,1), Leste (20,1) e Sul
(18,4) apresentaram taxas de detecção superiores ao Estado, conforme figura 7.
Figura 6: Casos notificados de Sífilis em Gestante e Taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos).
Bahia , 2007 a 2017.

Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso 29/09/2018.


Quando se avalia a idade gestacional de detecção da sífilis em gestantes, observa-se que, no
período de 2007 a 2015, a maior parte dos casos de sífilis em gestantes foi detectada tardia-
mente (3º trimestre de gestação), conforme figura 8, o que compromete o tratamento adequado
e em tempo oportuno para prevenção da transmissão vertical e, consequentemente, o desfe-
cho favorável da sífilis congênita.
Ressalta-se que, a partir de 2016 houve aumento no diagnóstico no primeiro e segundo trimes-
tres de gestação, demonstrando uma resposta positiva à ampliação do diagnóstico precoce du-
rante o pré-natal, principalmente devido a implementação do teste rápido para a atenção básica
dos municípios, além da melhoria no preenchimento dessa informação nas fichas de notifica-
ção.
É orientado a testagem de diagnóstico de sífilis em todos os indivíduos sexualmente ativos, e
prioritariamente em gestantes conforme protocolo do Ministério da Saúde, uma vez que a sífilis
congênita causa o aborto, má formação fetal e/ou morte ao nascer.
A testagem para sífilis está preconizada na gestação no 1ª trimestre, idealmente na 1º consulta
de pré-natal, no início do 3º trimestre (a partir da 28ª semana), e no momento do parto ou em
caso de aborto, exposição de risco e violência sexual. Em todos os casos de gestantes, o trata-
mento deve ser iniciado com apenas um teste reagente, treponêmico ou não treponêmico, sem
aguardar o resultado do segundo teste.
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Figura 7: Taxa de detecção de Sífilis em gestante (por 1.000 nascidos vivos) por Núcleo Regional
de Saúde. Bahia. 2017.

Bahia: 14.9

Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso 29/11/2018.

Figura 8: Proporção de casos segundo idade gestacional no momento do diagnóstico da Sífilis e


ano diagnóstico. Bahia, 2007 a 2018*.

Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. *Dados preliminares 29/11/2018.

Com relação ao tratamento, em 2017, 80% das prescrições foram de penicilina benzatina
(pelo menos uma dose), 2,3% fizeram outros esquemas e 4,5% não realizaram nenhum es-
quema. Conforme figura 9, o NRS Extremo Sul obteve 10,4% das gestantes notificadas não
tratadas, em seguida o Extremo Sul com 7,1%, a Centro-Norte 4,9% e a Centro– Leste 4,7%.

Para gestante é importante que o intervalo do esquema terapêutico com Penicilina G benzati-
na seja 7 dias, conforme protocolo. Esquemas alternativos NÃO são recomendados du-
rante a gestação.
Boletim Epidemiológicpo de Sífilis 2018
Figura 9: Percentual de Gestantes não tratadas para a Sífilis segundo Núcleo Regional de
Saúde. Bahia, 2017.

Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso 29/11/2018.

O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de


HIV, da Sífilis e Hepatites Virais, atualizado em 2018 - recomenda que as parcerias sexuais
de gestantes com sífilis podem estar infectadas, e portanto, independente da realização
dos testes imunológicos e ainda que estes se apresentem não reagentes, devem ser
tratadas presumivelmente com uma dose de penicilina G benzatina IM (2.400.000 UI).

De acordo com a tabela 4, a faixa etária mais acometida é a de 20 a 29 anos, seguida de


15 a 19 anos. Quanto a raça/cor, a parda é a mais significativa, seguida pela preta. Em relação
a escolaridade, 5ª a 8ª série incompleta do ensino fundamental é a mais predominante, segui-
da por ensino médio completo (11,3%). Para esta última variável, o percentual médio de igno-
rado/em branco é relevante, em torno de 36,2%, o que compromete a qualidade dos dados
nas fichas de notificação quanto a sua completitude e consistência.

Resumo dos fatores considerados adequado para o tratamento da gestante com sífilis:
1. Administração de penicilina benzatina;
2. Início do tratamento até 30 dias antes do parto;
3. Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico;
4. Respeito ao intervalo recomendado entre as doses;
5. Avaliação quanto ao risco de reinfecção;
6. Documentação de queda do título do teste não treponêmico em pelo menos duas dilui-
ções em três meses, ou de quatro diluições em seis meses após conclusão do tratamen-
to (resposta imunológica adequada).
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
3. SÍFILIS CONGÊNITA
A infecção congênita por Treponema pallidum é considerada uma afecção grave, responsável
por óbitos, abortos e natimortalidade, além de sequelas na evolução da criança. A notificação
e a vigilância da sífilis são indispensáveis, por contribuírem no monitoramento e eliminação da
transmissão vertical.
De janeiro de 2007 a setembro de 2018, foram notificados no Sinan 7.474 casos de sífilis
congênita (SC) em menores de 1 ano de idade residentes na Bahia. Destaca-se que dos ca-
sos de SC notificados neste período, 55,5% são residentes no Núcleo Regional de Saúde Les-
te, sendo a cidade de Salvador responsável por 86,4% dos casos.
No ano de 2018 (dados preliminares) foram notificados 1.177 casos. Ao analisar a figura 10,
observa-se um crescimento significativo na taxa de incidência de sífilis congênita no Estado,
que coincide com o aumento da Sifilis Adquirida. Na figura 11, ao analisar por NRS, verifica-
se que a houve aumento da incidência da SC em todos, e em 2017 , a maior incidência foi
observada no NRS Leste (10,8) ultrapassando a do Estado, em seguida o NRS Nordeste (4,8)
e o Extremo Sul (4,7).
Figura 10: Taxa de Incidência de Sífilis Congênita (1.000 NV). Bahia, 2008 a 2017.

Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso 29/11/2018.

Figura 11: Taxa de Incidência de Sífilis Congênita (1.000 NV), por Núcleo Regional de Saúde.
Bahia, 2008 a 2017.

Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso 29/11/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Figura 12: Casos de Sífilis Congênita segundo período de diagnóstico materno.
Bahia, 2007 a 2017.

Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. * Dados preliminares, acesso 10/09/2018.

Normalmente, o diagnóstico de SC nos recém-nascidos é presuntivo, com base em critérios


epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. Todos os RN nascidos de mãe com diagnóstico de
sífilis durante a gestação, independentemente do histórico de tratamento materno, deverão
realizar teste não treponêmico sérico (não colher sangue do cordão umbilical). A testagem
simultânea da mãe e da criança, no pós-parto imediato, com o mesmo tipo de teste não
treponêmico, configura o melhor cenário para a determinação do significado dos acha-
dos sorológicos da criança. Não se recomenda a realização do teste treponêmico no be-
bê até os 18 meses (SINGH et al., 2013). Na criança exposta à sífilis, para exclusão da possi-
bilidade de sífilis congênita, o exame físico deve ser completamente normal; o achado de qual-
quer sinal ou sintoma deve levar à investigação complementar.
As crianças assintomáticas nascidas de mãe adequadamente tratada, com resultado de teste
não treponêmico até uma diluição maior que o materno (ex.: RN 1:8 e materno 1:4), são classi-
ficadas como crianças expostas à sífilis. As crianças precisam ser clinicamente e laboratorial-
mente acompanhadas, mas não são notificadas e nem tratadas como caso de sífilis congênita.
As crianças nascidas de mãe adequadamente tratada, com resultado de teste não treponê-
mico maior que o da mãe em pelo menos duas diluições (ex.: mãe 1:4 e RN maior ou igual a
1:16), são classificadas como caso de sífilis congênita, devendo ser notificadas, investigadas,
tratadas e acompanhadas quanto a aspectos clínicos e laboratoriais.
Quando a mãe não foi tratada ou quando não foi adequadamente tratada durante o pré-
natal, as crianças são classificadas como caso de sífilis congênita, independentemente dos
resultados da avaliação clínica ou de exames complementares. Essas crianças devem ser
submetidas a uma investigação completa, com realização de hemograma completo com pla-
quetas; exame de líquor (LCR) com celularidade, proteinorraquia, teste não treponêmico quan-
titativo; outros testes de acordo com indicação clínica (por exemplo, radiografia de tórax e de
ossos longos, avaliação oftalmológica, provas hepáticas, neuroimagem. No período 2007 a
2018, verifica-se falha no cumprimento deste protocolo de investigação de SC, uma vez que
em apenas 19,3% das crianças foi realizado exame de líquor e em 30,3% foi realizado raio x
(Tabela 6).
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
A OMS estima que a ocorrência de sífilis complica um milhão de gestações por ano em
todo o mundo (WHO, 2014), levando a mais de 300 mil mortes fetais e neonatais e colo-
cando em risco de morte prematura mais de 200 mil crianças.
Em relação à mortalidade, de janeiro de 2007 a setembro de 2018, registrou-se 97 óbi-
tos por SC em menores de 1 ano de idade no SIM, residentes na Bahia. Neste período, o Fi-
coeficiente de mortalidade variou de 1,8 para 4,9 óbitos por 100.000 NV, com pico em
2014 (8,3 óbitos por 100.000 NV) (Figura 13). De janeiro a setembro de 2018 foram regis-
trados 11 óbitos no SIM, atingindo novamente o pico de 8,3 óbitos por 100.000 NV.

Fonte: Fonte: SESAB/SUVISA/DIVEP/SINAN e SINASC. Acesso: 29/11/2018

corrigido
Fonte: SESAB/DIVEP/Sinan. *Dados preliminares 29/11/2018.
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

Fonte: SESAB/DIVEP/Sinan. *Dados preliminares 29/11/2018.


TABELAS
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

Fonte: SESAB/DIVEP/Sinan. *Dados preliminares 29/11/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

Fonte: SESAB/DIVEP/Sinan. *Dados preliminares 29/11/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

Fonte: SESAB/DIVEP/Sinan. Acesso: 29/11/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

Fonte: SESAB/DIVEP/Sinan. *Dados preliminares 29/11/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Tabela 07: Casos de sífilis em gestante, segundo município de residência.
Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Tabela 07: Casos de sífilis em gestante, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

Tabela 07: Casos de sífilis em gestante, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Tabela 07: Casos de sífilis em gestante, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Tabela 07: Casos de sífilis em gestante, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Nota: os municípios que não se apresentem na tabela não tiveram casos notificados nesse período, situação preocupante devido
a subnotificação e falhas nas ações de vigilância diante dessa epidemia de Sífilis.

Tabela 08: Casos de sífilis congênita < 1 ano, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Tabela 08: Casos de sífilis congênita < 1 ano, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Tabela 08: Casos de sífilis congênita < 1 ano, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Tabela 08: Casos de sífilis congênita < 1 ano, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares,


acesso 13/12/2018.
Nota: os municípios que não se apresentem na tabela
não tiveram casos notificados nesse período, situação
preocupante devido a subnotificação e falhas nas ações
de vigilância diante dessa epidemia de Sífilis.
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

Tabela 09: Casos de sífilis adquirida, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

Tabela 09: Casos de sífilis adquirida, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

Tabela 09: Casos de sífilis adquirida, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

Tabela 09: Casos de sífilis adquirida, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

Tabela 09: Casos de sífilis adquirida, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.

Fonte: SUVISA/ DIVEP/ Sinan. * Dados preliminares, acesso 13/12/2018.


Nota: os municípios que não se apresentem na tabela não tiveram casos notificados nesse período, situação preo-
cupante devido a subnotificação e falhas nas ações de vigilância diante dessa epidemia de Sífilis.
APÊNDICE
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018

INDICADORES epidemiológicos PARA O MONITORAMENTO DA SÍFILIS

INDICADORES CONSTRUÇÃO UTILIZADADE(S) FONTES


EPIDEMIOLÓGICOS

Taxa de detecção de sífilis Número de casos de sífilis adquirida em indivíduos Medir o risco de ocorrên- MS/SVS/
adquirida de 13 anos ou mais, em um determinado ano de cia de casos novos confir- Sinan/IBGE
diagnóstico e local de residência X100 mil mados de sífilis adquirida
na população, segundo
ano e local de residência.
População total de indivíduos de 13 anos ou mais
no mesmo ano, residente no mesmo local

Taxa de detecção de Sífilis Número de casos de sífilis detectados em gestan- Medir a frequência anual MS/ SVS/
em gestantes tes, em um determinado ano de diagnóstico e local de casos de sífilis na ges- Sinan/ Sis-
de residência. X1000 tação e orientar as ações tema de
de vigilância epidemioló- Informa-
gica da doença no mesmo ção sobre
Número total de nascidos vivos, de mães residen- local de residência e ano. Nascidos
tes no mesmo local, no mesmo ano, vivos
(Sinasc)

Taxa de incidência de sífilis Número de casos novos confirmados de sífilis con- Medir o risco de ocorrên- MS/SVS/
congênita em menores de gênita em menores de um ano de idade, em um cia de casos novos de Sinan/ Si-
determinado ano de diagnóstico e local de resi- sífilis congênita por trans- nasc.
um ano
dência. X1.000 missão vertical do Trepo-
nema pallidum no mesmo
local de residência e ano.
Número total de nascidos vivos, de mães residen-
tes no mesmo local, no mesmo ano.

Coeficiente de mortalidade Número de óbitos por sífilis congênita em menores Medir o risco de óbito em MS/SVS/
infantil específica por sífilis de 1 ano (causa básica) em determinado ano e crianças em consequência SIM/
local de residência X100 mil da sífilis congênita no Sinasc.
congênita
mesmo local de residên-
cia e ano.
Número de nascidos vivos, de mães residentes no
mesmo local, no mesmo ano.

Fonte: Ministério da Saúde/ Secretaria de Vigilância em Saúde, 2017.


Expediente:

Diretoria de Vigilância Epidemiológica - DIVEP

Jeane Magnavita da Fonseca Cerqueira

Coordenação de Vigilância Epidemiológica de Doenças e Agravos (Coagravos)


Maria Aparecida Figueredo Rodrigues

Grupo Técnico
GT IST/HIV/Aids e Hepatites Virais
Alba Regina
Aliucha Magalhães
Carla Bressy
Fabiane do Rosário
Regina Célia Silva
Simone Caldas
Tatiane Lima
Tiago Jordão
Thamires Laet
Zilda Torres

Elaboração:
Alba Regina
Aliucha Magalhães
Carla Bressy
Maria Aparecida Figueredo Rodrigues
Thamires Laet

Revisão:
Maria Aparecida Figueredo Rodrigues

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