2018 Boletim Epidemiologico Sifilis
2018 Boletim Epidemiologico Sifilis
2018 Boletim Epidemiologico Sifilis
Situação 02
Mulher sintomática para Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso: 28/11/2018.
Situação 02
Evidência microbiológica
de infecção pelo
Treponema pallidum** em
amostra de secreção
nasal ou lesão cutânea,
biópsia ou necropsia por
microscopia de campo
escuro ou com material
Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso: 29/11/2018.
corado.
** por meio de exames Figura 3: Taxa de detecção de sífilis adquirida por Núcleo Regional
diretos por microscopia de Saúde. Bahia, 2017.
de campo escuro ou com
material corado.
Situação 03
Toda criança com menos
de 13 anos de idade com
pelo menos uma das
seguintes situações:
taneamente no
momento do parto;
3 - Títulos de testes de
não treponêmicos
5 -
de
sífilis congênita.
de sífilis adquirida e
situação de violência
Fonte: SESAB/ DIVEP/ SINAN. Acesso 28/11/2018.
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
2. Sífilis em Gestante
A prevenção da transmissão da sífilis é prioridade para o Ministério da Saúde e Secretaria Es-
tadual de Saúde da Bahia. Assim, diversas ações estão sendo desenvolvidas no Estado, com
intuito de controlar os casos e eliminar a transmissão vertical.
No período de janeiro de 2007 a setembro de 2018, notificou-se no Sinan 17.526 casos de sífi-
lis em gestante, dos quais, 29,6% foram casos de residentes do NRS Leste, 15,3% Centro Les-
te, 11,5% Sul, 11,4% região Sudeste, 8,1% Norte, 6,8% Oeste, 6,3% Extremo Sul, 5,7% Centro
Norte e 5,5% Nordeste.
Na Bahia, no período de 2007 a 2017, a taxa de detecção variou de 1,4 a 14,9 casos de sífilis
em gestante para cada 1.000 nascidos vivos (NV), correspondendo a um aumento de 959,6%
(figura 6) Em 2017, os Núcleos Regionais de Saúde Extremo Sul (22,1), Leste (20,1) e Sul
(18,4) apresentaram taxas de detecção superiores ao Estado, conforme figura 7.
Figura 6: Casos notificados de Sífilis em Gestante e Taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos).
Bahia , 2007 a 2017.
Bahia: 14.9
Com relação ao tratamento, em 2017, 80% das prescrições foram de penicilina benzatina
(pelo menos uma dose), 2,3% fizeram outros esquemas e 4,5% não realizaram nenhum es-
quema. Conforme figura 9, o NRS Extremo Sul obteve 10,4% das gestantes notificadas não
tratadas, em seguida o Extremo Sul com 7,1%, a Centro-Norte 4,9% e a Centro– Leste 4,7%.
Para gestante é importante que o intervalo do esquema terapêutico com Penicilina G benzati-
na seja 7 dias, conforme protocolo. Esquemas alternativos NÃO são recomendados du-
rante a gestação.
Boletim Epidemiológicpo de Sífilis 2018
Figura 9: Percentual de Gestantes não tratadas para a Sífilis segundo Núcleo Regional de
Saúde. Bahia, 2017.
Resumo dos fatores considerados adequado para o tratamento da gestante com sífilis:
1. Administração de penicilina benzatina;
2. Início do tratamento até 30 dias antes do parto;
3. Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico;
4. Respeito ao intervalo recomendado entre as doses;
5. Avaliação quanto ao risco de reinfecção;
6. Documentação de queda do título do teste não treponêmico em pelo menos duas dilui-
ções em três meses, ou de quatro diluições em seis meses após conclusão do tratamen-
to (resposta imunológica adequada).
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
3. SÍFILIS CONGÊNITA
A infecção congênita por Treponema pallidum é considerada uma afecção grave, responsável
por óbitos, abortos e natimortalidade, além de sequelas na evolução da criança. A notificação
e a vigilância da sífilis são indispensáveis, por contribuírem no monitoramento e eliminação da
transmissão vertical.
De janeiro de 2007 a setembro de 2018, foram notificados no Sinan 7.474 casos de sífilis
congênita (SC) em menores de 1 ano de idade residentes na Bahia. Destaca-se que dos ca-
sos de SC notificados neste período, 55,5% são residentes no Núcleo Regional de Saúde Les-
te, sendo a cidade de Salvador responsável por 86,4% dos casos.
No ano de 2018 (dados preliminares) foram notificados 1.177 casos. Ao analisar a figura 10,
observa-se um crescimento significativo na taxa de incidência de sífilis congênita no Estado,
que coincide com o aumento da Sifilis Adquirida. Na figura 11, ao analisar por NRS, verifica-
se que a houve aumento da incidência da SC em todos, e em 2017 , a maior incidência foi
observada no NRS Leste (10,8) ultrapassando a do Estado, em seguida o NRS Nordeste (4,8)
e o Extremo Sul (4,7).
Figura 10: Taxa de Incidência de Sífilis Congênita (1.000 NV). Bahia, 2008 a 2017.
Figura 11: Taxa de Incidência de Sífilis Congênita (1.000 NV), por Núcleo Regional de Saúde.
Bahia, 2008 a 2017.
corrigido
Fonte: SESAB/DIVEP/Sinan. *Dados preliminares 29/11/2018.
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018
Tabela 07: Casos de sífilis em gestante, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.
Tabela 08: Casos de sífilis congênita < 1 ano, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.
Tabela 09: Casos de sífilis adquirida, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.
Tabela 09: Casos de sífilis adquirida, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.
Tabela 09: Casos de sífilis adquirida, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.
Tabela 09: Casos de sífilis adquirida, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.
Tabela 09: Casos de sífilis adquirida, segundo município de residência. Bahia, 2016 a 2018*.
Taxa de detecção de sífilis Número de casos de sífilis adquirida em indivíduos Medir o risco de ocorrên- MS/SVS/
adquirida de 13 anos ou mais, em um determinado ano de cia de casos novos confir- Sinan/IBGE
diagnóstico e local de residência X100 mil mados de sífilis adquirida
na população, segundo
ano e local de residência.
População total de indivíduos de 13 anos ou mais
no mesmo ano, residente no mesmo local
Taxa de detecção de Sífilis Número de casos de sífilis detectados em gestan- Medir a frequência anual MS/ SVS/
em gestantes tes, em um determinado ano de diagnóstico e local de casos de sífilis na ges- Sinan/ Sis-
de residência. X1000 tação e orientar as ações tema de
de vigilância epidemioló- Informa-
gica da doença no mesmo ção sobre
Número total de nascidos vivos, de mães residen- local de residência e ano. Nascidos
tes no mesmo local, no mesmo ano, vivos
(Sinasc)
Taxa de incidência de sífilis Número de casos novos confirmados de sífilis con- Medir o risco de ocorrên- MS/SVS/
congênita em menores de gênita em menores de um ano de idade, em um cia de casos novos de Sinan/ Si-
determinado ano de diagnóstico e local de resi- sífilis congênita por trans- nasc.
um ano
dência. X1.000 missão vertical do Trepo-
nema pallidum no mesmo
local de residência e ano.
Número total de nascidos vivos, de mães residen-
tes no mesmo local, no mesmo ano.
Coeficiente de mortalidade Número de óbitos por sífilis congênita em menores Medir o risco de óbito em MS/SVS/
infantil específica por sífilis de 1 ano (causa básica) em determinado ano e crianças em consequência SIM/
local de residência X100 mil da sífilis congênita no Sinasc.
congênita
mesmo local de residên-
cia e ano.
Número de nascidos vivos, de mães residentes no
mesmo local, no mesmo ano.
Grupo Técnico
GT IST/HIV/Aids e Hepatites Virais
Alba Regina
Aliucha Magalhães
Carla Bressy
Fabiane do Rosário
Regina Célia Silva
Simone Caldas
Tatiane Lima
Tiago Jordão
Thamires Laet
Zilda Torres
Elaboração:
Alba Regina
Aliucha Magalhães
Carla Bressy
Maria Aparecida Figueredo Rodrigues
Thamires Laet
Revisão:
Maria Aparecida Figueredo Rodrigues