Avaliação e Pericias em Agronomia PDF
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PERÍCIAS E AVALIAÇÕES
DE
IMÓVEIS RURAIS
PROFESSOR
LUIZ K. YAMAMOTO
ENGENHEIRO AGRÔNOMO
ANO 2013
16
SUMÁRIO
Sumário
A presente apostila foi elaborada para dar, de forma resumida, noções básicas
sobre a disciplina Avaliações e Perícias Rurais.
2
o profissional deverá se dedicar empregando toda a sua diligência conforme
previsto no Código do Processo Civil - CLP. Deverá aprofundar na matéria
atinente, pesquisar, consultar os profissionais especialistas e só elaborar o
Laudo Pericial quando estiver convicto da magnitude do cargo assumido.
3
aqueles já cadastrados no rol de peritos especialistas no assunto. O
cadastramento deve ser feito pelo profissional interessado cumprindo os
procedimentos existentes. Normalmente o profissional endereça a petição ao
Juiz da respectiva vara juntando o seu currículo e os demais documentos
pessoais pedidos.
4
Laudo Pericial. No caso de Assistente Técnico as etapas são
semelhantes. Este elabora o Laudo Divergente.
Fundamentação Legal.
O Perito de engenharia, aqui incluído o Perito Judicial e o Assistente
Técnico precisam conhecer os fundamentos legais que reza a matéria.
“A prova do fato que depender de conhecimento técnico ou científico, o
Juiz será assistido por perito. O engenheiro agrônomo deverá estar com
a sua situação regularizada junto ao CREA do estado que corre o
processo”.
5
O Juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a
entrega do laudo e incumbe às partes, dentro de 5 (cinco) dias,
contado da intimação do despacho de nomeação do perito. As
partes devem indicar o assistente técnico e apresentar os
quesitos.
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AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS
7
7.0 OBJETIVO
8.0 FINALIDADES
8
A avaliação expedita não se prende a uma metodologia específica e seu nível
de precisão que surta efeito legal. Dá idéia geral baseada em bom senso e
experiência partida do avaliador.
9
Os pontos básicos que nos permitem aplicar este método podem ser:
10
f) Caracterizar cada imóvel com a sua respectiva Nota Agronômica (NA).
11
Classe II: terras cultiváveis com problemas simples de conservação;
Classe III: terras cultiváveis com problemas complexos de conservação;
Classe IV: terras cultiváveis apenas ocasionalmente ou em extensão limitada, com
sérios problemas de conservação.
Grupo B: terras impróprias para cultivos intensivos, mas ainda adaptadas para
pastagens e ou reflorestamento, vida silvestre, porém cultiváveis em caso de
algumas culturas especiais protetoras do solo.
Classe V: terras adaptadas em geral para pastagens e ou reflorestamento, sem
necessidade de práticas especiais de conservação, cultiváveis apenas em casos
muito especiais;
Classe VI: terras adaptadas em geral para pastagens e ou reflorestamento, com
problemas simples de conservação, cultiváveis apenas em casos especiais de
algumas culturas permanentes protetoras do solo.
Classe VII: terras adaptadas em geral somente para pastagens ou reflorestamento
com problemas complexos de conservação.
Grupo C: classe VIII: terras impróprias para culturas, pastagens ou reflorestamento,
podendo servir apenas como área de interesse ambiental (APP, Reserva Legal).
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EXEMPLO DE PLANILHA A
FAZENDA A
ÁREA (ha): 5,0
NOTA AGRONÔMICA = 0,5
ANCIANIDADE = 1
Nº Área Tipo VTI Fator VTI BENF VTI/ha VTN/ha NA Fator Homog
(ha) (R$) (R$) (R$) (R$) (R$) (R$)
1 1,0 OF 5.000,00 0,9 4.500,00 1.000,00 4.500,00 3.500,00 1,0 0,5 1.750,00
2 2,0 OF 9.000,00 0,9 8.100,00 3.000,00 4.050,00 2.550,00 0,5 1,0 2.550,00
3 5,0 NR 20.000,00 1,0 20.000,00 5.000,00 4.000,00 3.000,00 1,0 0,5 1.500,00
4 1,0 NR 4.000,00 1,0 4.000,00 500,00 4.000,00 3.500,00 0,5 1,0 3.500,00
5 5,0 OF 20.000,00 0,9 18.000,00 4.000,00 3.600,00 2.800,00 0,5 1,0 2.800,00
6 1,0 OF 5.000,00 0,9 1.000,00 0,5
4.500,00 4.500,00 3.500,00 1,0 3.500,00
7 2,0 NR 8.000,00 1,0 8.000,00 4.000,00 4.000,00 2.000,00 0,5 1,0 2.000,00
8 1,0 NR 4.000,00 1,0 4.000,00 600,00 4.000,00 3.400,00 0,5 1,0 3.400,00
9 1,0 NR 4.000,00 1,0 4.000,00 1.000,00 4.000,00 3.000,00 0,5 1,0 3.000,00
10 5,0 NR 20.000,00 1,0 20.000,00 6.000,00 4.000,00 2.800,00 0,5 1,0 2.800,00
Eliminar
acima de 3.405,03
e abaixo de 1.954,97
Nº Área Tipo VTI Fator VTI BENF VTI/ha VTN/ha NA Fator Homog
(R$) (R$) (R$) (R$) (R$) (R$)
1 1,0 OF 5.000,00 0,9 4.500,00 1.000,00 4.500,00 3.500,00 1,0 0,5
2 2,0 OF 9.000,00 0,9 8.100,00 3.000,00 4.050,00 2.550,00 0,5 1,0 2.550,00
3 5,0 NR 20.000,00 1,0 20.000,00 5.000,00 4.000,00 3.000,00 1,0 0,5
4 1,0 NR 4.000,00 1,0 4.000,00 500,00 4.000,00 3.500,00 0,5 1,0
5 5,0 OF 20.000,00 0,9 18.000,00 4.000,00 3.600,00 2.800,00 0,5 1,0 2.800,00
6 1,0 OF 5.000,00 0,9 4.500,00 1.000,00 4.500,00 3.500,00 0,5 1,0
7 2,0 NR 8.000,00 1,0 8.000,00 4.000,00 4.000,00 2.000,00 0,5 1,0 2.000,00
8 1,0 NR 4.000,00 1,0 4.000,00 600,00 4.000,00 3.400,00 0,5 1,0 3.400,00
9 1,0 NR 4.000,00 1,0 4.000,00 1.000,00 4.000,00 3.000,00 0,5 1,0 3.000,00
10 5,0 NR 20.000,00 1,0 20.000,00 6.000,00 4.000,00 2.800,00 0,5 1,0 2.800,00
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PARÂMETROS ESTATÍSTICOS APÓS HOMOGENEIZAÇÃO
MÉDIA HOMOGENEIZADA (X) 2.758,33
DESVIO PADRÃO (S) 467,35
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO (%) 16,94
LIMITES PARA EXPURGO
X+S 3.225,68
X-S 2.290,98
TABELA DE STUDENT
GL (n) t n t
5 1,476 5 1,476
6 1,440 6 1,440
7 1,415 7 1,415
8 1,397 8 1,397
9 1,383 9 1,383
10 1,372 10 1,372
11 1,363 11 1,363
12 1,356 12 1,356
13 1,350 13 1,350
CAMPO DE ARBÍTRIO
Limite Inferior 2457,37
Limite superior 3059,30
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Sendo,
Nº = Propriedades pesquisadas
Tipo = NR = negócio realizado OF = oferta
Área de cada propriedade em ha
Valor total da propriedade em R$(VTI) = Benfeitorias + VTN
VTI/ha = Valor total da propriedade ÷ pela área
VTN/ha = Valor da Terra Nua ÷ pela área
Índice Na element = nota agronômica da propriedade
Fator = NA/NA elem = NA da Fazenda A ÷ pela NA da propriedade pesquisada
Homogeneização = VTN/ha x Fator
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FAZENDA B
Nº Área Tipo Valor Fator VTI (R$) V BENF (R$) VTI/ha VTN/ha Índice Fator Homog (R$)
total(R$) (R$) (R$)
1 290,4 OF 2.850.000,00 0,9 2.565.000,00 40.000,00 8.832,64 8.694,90 0,5606 1,02989 8.954,84
2 532,4 OF 6.600.000,00 0,9 5.940.000,00 1.320.000,00 11.157,02 8.677,69 0,5733 1,00708 8.739,12
3 193,8 NR 2.000.000,00 1,0 2.000.000,00 267.000,00 10.319,92 8.942,21 0,4489 1,28616 11.501,15
4 1.555,8 NR 16.000.000,00 1,0 16.000.000,00 2.920.000,00 10.284,10 8.407,25 0,5818 0,99237 8.343,08
5 3.049,2 NR 31.500.000,00 1,0 31.500.000,00 4.410.000,00 10.330,58 8.884,30 0,5436 1,06210 9.436,04
6 544 NR 6.750.000,00 1,0 6.750.000,00 700.000,00 12.408,09 11.121,32 0,5608 1,02953 11.449,71
7 3.100,0 OF 38.440.000,00 0,9 34.596.000,00 1.560.000,00 11.160,00 10.656,77 0,5521 1,04575 11.144,33
8 1.204,0 NR 15.000.000,00 1,0 15.000.000,00 700.000,00 12.458,47 11.877,08 0,5966 0,96775 11.494,03
9 900,0 NR 11.250.000,00 1,0 11.250.000,00 950.000,00 12.500,00 11.444,44 0,587 0,98358 11.256,48
10 121 OF 1.500.000,00 0,9 1.350.000,00 230.000,00 11.157,02 9.256,20 0,5002 1,15426 10.684,03
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Eliminar os valores acima de 11.582,09 e abaixo de 9018,4707
Nº Área Tipo Valor Fator VTI (R$) V BENF (R$) VTI/ha VTN/ha Índice Fator Homog (R$)
total(R$) (R$) (R$)
1 290,4 OF 2.850.000,00 0,9 2.565.000,00 40.000,00 8.832,64 8.694,90 0,5606 1,02989
2 532,4 OF 6.600.000,00 0,9 5.940.000,00 1.320.000,00 11.157,02 8.677,69 0,5733 1,00708
3 193,8 NR 2.000.000,00 1,0 2.000.000,00 267.000,00 10.319,92 8.942,21 0,4489 1,28616 11.501,15
4 1.555,8 NR 16.000.000,00 1,0 16.000.000,00 2.920.000,00 10.284,10 8.407,25 0,5818 0,99237
5 3.049,2 NR 31.500.000,00 1,0 31.500.000,00 4.410.000,00 10.330,58 8.884,30 0,5436 1,06210 9.436,04
6 544 NR 6.750.000,00 1,0 6.750.000,00 700.000,00 12.408,09 11.121,32 0,5608 1,02953 11.449,71
7 3.100,0 OF 38.440.000,00 0,9 34.596.000,00 1.560.000,00 11.160,00 10.656,77 0,5521 1,04575 11.144,33
8 1.204,0 NR 15.000.000,00 1,0 15.000.000,00 700.000,00 12.458,47 11.877,08 0,5966 0,96775 11.494,03
9 900,0 NR 11.250.000,00 1,0 11.250.000,00 950.000,00 12.500,00 11.444,44 0,587 0,98358 11.256,48
10 121 OF 1.500.000,00 0,9 1.350.000,00 230.000,00 11.157,02 9.256,20 0,5002 1,15426 10.684,03
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TABELA DE STUDENT
GL (n) t
5 1,476
6 1,440
7 1,415
8 1,397
9 1,383
10 1,372
11 1,363
12 1,356
13 1,350
X= 10995,11
S= 744,95
n= 10
t= 1,372
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11.0 EXEMPLO DE GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO E DE PRECISÃO = GRAU III
A lei nº 8629/93 – art 12º com alteração pela MP 2183/01: Considera-se justa
a indenização e inclui no preço da terra nua – VTN as acessões naturais, matas
nativas e florestas naturais. Entretanto para o engenheiro avaliador a questão de
mérito da lei não sobrepõe à técnica.
Para avaliar tecnicamente deve adotar a NBR 14635-3 de 2.004.
Florestas Nativas: usa-se o Método Comparativo Direto de dados de mercado
Se existir exploração econômica com Plano de Manejo Florestal Sustentável
registrado no órgão ambiental competente (fora da área de APP e Reserva
Legal) usa-se o Método de Capitalização de Renda. Se for necessário o
Inventário Florestal, este deve ser executado para a área avaliando.
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12.1 INVENTÁRIO FLORESTAL: FÓRMULA
V = π x DAP2 x H x F
4
12.2 CARVÃO:
Após a retirada de madeira nobre, o restante da mata nativa pode ser
considerado como rendimento lenhoso. Multiplica-se o st de lenha por um fator x ,
obtém-se o volume (m3) de carvão produzido.
20
13.0 AVALIAÇÃO DE BENFEITORIAS
13.1.1 PASTAGENS
O método utilizado pelo INCRA foi o mesmo que utilizamos, ou seja com
base no custo de formação de pastagens, realmente praticados no imóvel. Os
insumos e maquinas refletem uma situação real e estão em conformidade com o
valor de mercado. Consideramos apenas a Brachiaria, predominante na área,
apesar de ter custo menor que o Colonião.
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Tabela Formação de Pastagens
Estimativa de Custo de Formação de Pastagens - sem desmatamento
1,0 hectare - Brachiarão (Brizanthão)
Operações
Qt. Gasto Custo
Preparo do Solo Total
Operações H/M H/M
Grade Pesada (14x32 –Esp. 33) 1 1,80 80,00 144,00
Grade Intermed. (24x26 - Esp. 23) 1 1,40 80,00 112,00
Grade Niveladora (36x22 - Esp. 18,5) 2 0,80 80,00 128,00
Correção e Plantio
Calagem - 2,5 ton. 1 0,60 80,00 48,00
Fosfatagem 1 0,60 80,00 48,00
Plantio/Adubação 1 1,00 80,00 80,00
Cobertura 1 0,60 80,00 48,00
Sub Total – 1 608,00
Insumos
Qtdade. R$/um Total
Calcário - ton. 3,00 110,00 330,00
Superfosfato Simples 0,50 812,00 406,00
Fosfato Natural 0,00 173,00 0,00
Uréia – ton 0,10 1530,00 153,00
Sementes - Brachiarão – kg 25,00 9,25 231,25
Sub Total – 2 1.120,25
TOTAL R$ 1.728,25
13.1.2 EUCALIPTO
Eucalipto clonado
22
Na Fazenda Exemplo vimos eucaliptos plantados no espaçamento de 3,0 m x
2,0 m ou 1 planta por 6 m² que equivale a 1666 plantas por hectares ou 4033 por
alqueire.
Considerando as bibliografias consultas e informações de técnicos
especialistas em Eucaliptos Clonados, adotamos que a estimativa de produção para
o 1º Corte é de 750 m³ por alqueire em 6 anos o mesmo que 324 m³ por hectare. No
2º Corte a estimativa é de uma redução de 20% na produção reduzindo para 600 m³
por alqueire em 4 anos o mesmo que 248 m³ por hectare. E no terceiro corte drástica
redução de produção, não ultrapassando 300 m³ por alqueire em 4 anos ou 124 m³
hectare. O que leva muitos produtores interromperem a prática no segundo corte e
efetuarem um novo plantio.
Da área total de 17,7 alqueires, 9,96 alq. pertencem a Fazenda Santo Antônio e mais
7,77 alq. ao Sítio Siqueira Campos, dos mesmos proprietários.
2° Corte:
- Área Plantada: 17,7 alq. ou 43,00 ha.
- Estimativa de Produção: 600 m³ por alqueire.
- Custo de Formação por alq.: 0
- Custo de Manutenção por alq.: R$ 1.300,00 (mil e trezentos reais)
Temos:
23
Produção = 17,7 x 600 = 10.620 m³
Custos = 1.300,00 x 17,7 = R$ 23.010,00 (vinte e três mil e dez reais).
Valor m³ = R$ 35,00 o m³
Receita Líquida para o 2° Corte = R$ 348.690,00 (trezentos e quarenta e
oito mil e seiscentos e noventa reais).
3° Corte:
- Área Plantada: 17,7 alq. ou 43,00 ha.
- Estimativa de Produção: 300 m³ por alqueire.
- Custo de Formação por alq.: 0
- Custo de Manutenção por alq.: R$ 1.300,00 (mil e trezentos reais)
Temos:
Produção = 17,7 x 300 = 5.310 m³
Custos = 1.300,00 x 17,7 = R$ 23.010,00 (vinte e três mil e dez reais).
Valor m³ = R$ 35,00 o m³
Receita Líquida para o 3° Corte = R$ 162.840,00 (cento e sessenta e dois
mil e oitocentos e quarenta reais).
24
13.1.3 AVALIAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR
V = valor econômico
RL = Renda Líquida: Produção em tonelada menos as despesas
Fa = fator de antecipação
i= taxa de capitalização anual
n = período entre a realização efetiva da safra e a data de avaliação em anos
r = coeficiente de risco da cultura. Para cana-de-açúcar r pode ser considerado 10%,
ou seja, há 90% de probabilidade de colher.
V = RL x Fa x r
1º corte: RL = RB – D
RL = 100 x 40 – 3000 (custo de formação + custo da colheita)
RL = 4000 – 3000 = 1000
Fa = 1 = 1_______
(1 + i)n (1 + 0,10)0
i = taxa de 10%
n = período entre a avaliação e realização de safra
n=1–1=0
Fa = 1 = 1=1
(1,10)0 1
25
2º corte = V2 = L2 x Fa2 x r
RL 2 = R$ 3.000,00
R = 0,90
26
Taxa de Juros (id) anuais
(%) 10
Taxa de risco (%) 10
Época da Avaliação (em
anos) 10
Custo de Formação
(R$/ha) 1
Preço do produto (R$/ton) 2.516,36
Receita Receita
Produ Receit Receita
Área Custo Receita Líquida Líquida
t. a Bruta Líquida
Corte Planta (R$/ha Líquida Antecip. Antecip.
(ton/h (R$/ha Anualmente
da (ha) ) (R$/ha) por ano acumulad
a) ) (R$)
(R$/ha) a (R$/ha)
-
Plant
2.516,3 - 0,00
a
0,00 6 2.516,36 10.507,88
4.857, 2.340,7 1.331.833,2
1 113,62 124,0 08 2 2.340,72 13.024,24 0
4.034, 3.548,5 1.473.909,7
2 153,29 103,0 485,96 51 5 3.225,95 10.683,52 4
3.642, 3.156,8 2.947.358,4
3 439,13 93,0 485,96 81 5 2.608,97 7.457,57 6
3.211, 2.725,9 1.142.166,0
4 261,74 82,0 485,96 94 8 2.048,07 4.848,60 4
2.820, 2.334,2
727.410,70
5 288,60 72,0 485,96 24 8 1.594,34 2.800,53
2.428, 1.942,5
260.580,32
6 240,04 62,0 485,96 54 8 1.206,19 1.206,19
7 49,95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
8 22,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
9 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
27
14. VALOR DAS PASTAGENS FEITAS: VPF
Coisa que tem valor, suscetível de utilização ou que pode ser objeto de
direito, que integra um patrimônio...
28
O exposto acima evidência a existência do valor da coisa feita como um valor
intangível. Num imóvel, este seria o sobrevalor de uma propriedade já pronta e apta
ao uso em face de outra, que ainda precisaria ser implantada.
Também podemos concluir que tal valor é componente do valor total de um
imóvel. Matematicamente, podemos expressar o valor de um imóvel desmembrando
na soma de seus componentes:
Vc = Vbenf. X
Cálculo do Arrendamento = Var
Capacidade de suporte: 2 cabeças / ha;
29
Custo de arrendamento: 20% da @ de boi = R$ / cabeça / mês;
Tempo de arrendamento: 18 meses.
Onde:
X – Custo de arrendamento x tempo
Portanto, o valor relativo a posse será 1,00 – 0,40 = 0,60 ou 60% do VTN.
30
16.0 BENFEITORIAS NÃO REPRODUTIVAS:
Não proporcionam rendimentos próprios mas contribuem para explorações:
edificações, casa, galpão, estábulo, pocilga, curral, cercas, porteiras e outros. Os
melhoramentos fundiários como trabalhos de conservação de solo, sistema de
irrigação, represas, encanamentos, energia elétrica.
máquinas e motores
Va = Vi x S x D
Va = valor atual
Vi = valor básico de custo de construção
S = unidade de medida
D = depreciação pelo estado de conservação
ESTADO DE FATOR DE
CONSERVAÇÃO DEPRECIAÇÃO
ÓTIMO 1,00
BOM 0,80
REGULAR 0,60
PRECÁRIO 0,40
MAU 0,20
PÉSSIMO 0,00
31
depreciar 20%. O outro avaliador pode julgar regular e depreciar 40% ao multiplicar
por 0,60%.
Há autores que recomendam colocar mais um fator conhecido como
depreciação funcional que varia de 0,75 a 0,20 para uma depreciação física de 1,00.
Cabe ao engenheiro avaliador se valer de critério racional e justo para não
causar nenhum prejuízo ou benefício irreal na apuração de valores.
Exemplos
Casa: Va = Vi x S x D
Vi = Pesquisar no mercado o valor unitário para a construção de casa semelhante.
S = medir a área construída
Anexo: como varanda, garagem, puxado para cozinha ou área de serviço medir
separadamente do corpo da casa e pesquisar o valor do m 2 para a construção do
anexo.
Para galpões, armazéns, silos e outras edificações, o procedimento é o mesmo da
casa.
Curral: Recomenda-se fazer a relação de material existente como a quantidade de
tábuas com as respectivas medidas, palanques, porteiras, coberturas de telhas,
tronco, brete, balança. Pesquisar no mercado o preço de cada material existente e
acrescentar a mão de obra para a sua construção.
Cerca: caracterizar pelo número de fios de arame, tipo de arame, distância entre os
palanques ou lascas de madeira, espaçadores e determinar o custo do metro linear
para sua construção. Acrescentar a mão de obra. Uma vez determinado o metro
linear, multiplicar pelo comprimento total.
Trabalhos de conservação: Hora Máquina (HM) para sua construção. No caso de
curva de nível pesquisar quantas horas máquinas de trator, tipo de trator e o preço
de HM.
Represa: HM para construção de barramento. Os vertedouros devem ser calculados
separadamente e acrescentar no custo de construção de represa.
32
Referências bibliográficas:
33
ANEXOS
LEI Nº 8629
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2183-56
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº11
34
LEI N. 8.629, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1993
O Presidente da República,
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Artigo 3º - Vetado.
§ 1º - Vetado.
§ 2º - Vetado.
35
I - do segundo ao quinto ano, quando emitidos para indenização de imóveis com
área inferior a 40 (quarenta) módulos fiscais;
II - do segundo ao décimo ano, quando emitidos para indenização de imóvel com
área acima de 40 (quarenta) até 70 (setenta) módulos fiscais;
III - do segundo ao décimo quinto ano, quando emitidos para indenização de imóvel
com área acima de 70 (setenta) até 150 (cento e cinqüenta) módulos fiscais;
IV - do segundo ao vigésimo ano, quando emitidos para indenização de imóvel com
área superior a 150 (cento e cinqüenta) módulos fiscais.
36
Rural relacionados com os graus de utilização e de eficiência na exploração,
conforme o disposto no artigo 49 da Lei n. 4.504, de 30 de novembro de 1964.
37
como às disposições que disciplinam os contratos de arrendamento e parceria
rurais.
§ 5º - A exploração que favorece o bem-estar dos proprietários e
trabalhadores rurais é a que objetiva o atendimento das necessidades básicas dos
que trabalham a terra, observa as normas de segurança do trabalho e não provoca
conflitos e tensões sociais no imóvel.
§ 6º - Vetado.
38
atividades relativas ao desenvolvimento da agricultura, pecuária, preservação
ecológica, áreas de segurança, treinamento militar, educação de todo tipo,
readequação social e defesa nacional.
Artigo 14 - Vetado.
Artigo 15 - Vetado.
39
a qualquer título, pelo prazo de 10 (dez) anos.
40
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.183-56, DE 24 DE AGOSTO DE 2001
"ART.10 ...............................................
Parágrafo único. Extingue-se em cinco anos o direito de propor ação que vise
a indenização por restrições decorrentes de atos do Poder Público." (NR)
§2º Não serão devidos juros compensatórios quando o imóvel possuir graus
de utilização da terra e de eficiência na exploração iguais a zero.
§4º Nas ações referidas no § 3º, não será o Poder Público onerado por juros
compensatórios relativos a período anterior à aquisição da propriedade ou posse
titulada pelo autor da ação." (NR)
41
destinam-se a recompor a perda decorrente do atraso no efetivo pagamento da
indenização fixada na decisão final de mérito, e somente serão devidos à razão de
até seis por cento ao ano, a partir de 1º de janeiro do exercício seguinte àquele em
que o pagamento deveria ser feito, nos termos do art. 100 da Constituição." (NR)
"ART.27 ...............................................
§1º A sentença que fixar o valor da indenização quando este for superior ao
preço oferecido condenará o desapropriante a pagar honorários do advogado, que
serão fixados entre meio e cinco por cento do valor da diferença, observado o
disposto no § 4º do art. 20 do Código de Processo Civil, não podendo os honorários
ultrapassar R$ 151.000,00 (cento e cinqüenta e um mil reais).
...............................................
"ART.6º ...............................................
§3º O convênio de que trata o caput será celebrado com os Estados, com o
Distrito Federal e com os Municípios que tenham instituído órgão colegiado, com a
participação das organizações dos agricultores familiares e trabalhadores rurais sem
terra, mantida a paridade de representação entre o poder público e a sociedade civil
organizada, com a finalidade de formular propostas para a adequada implementação
da política agrária.
42
§4º Para a realização da vistoria e avaliação do imóvel rural para fins de reforma
agrária, poderá o Estado utilizar-se de força policial.
§5º O convênio de que trata o caput deverá prever que a União poderá utilizar
servidores integrantes dos quadros de pessoal dos órgãos e das entidades da
Administração Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para a
execução das atividades referidas neste artigo." (NR)
"ART.14 O Poder Público facilitará e prestigiará a criação e a expansão de
associações de pessoas físicas e jurídicas que tenham por finalidade o racional
desenvolvimento extrativo agrícola, pecuário ou agroindustrial, e promoverá a
ampliação do sistema cooperativo, bem como de outras modalidades associativas e
societárias que objetivem a democratização do capital.
"Art.5º...............................................
..........................................................
I - três por cento ao ano para indenização de imóvel com área de até setenta
módulos fiscais;
II - dois por cento ao ano para indenização de imóvel com área acima de
setenta e até cento e cinqüenta módulos fiscais; e
III - um por cento ao ano para indenização de imóvel com área acima de
cento e cinqüenta módulos fiscais.
43
nº 4.504, de 30 de novembro de 1964, e 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e os
decorrentes de acordo judicial, em audiência de conciliação, com o objetivo de fixar
a prévia e justa indenização, a ser celebrado com a União, bem como com os entes
federados, mediante convênio, serão remunerados a seis por cento ao ano.
"Art.2º ...............................................
...........................................................
§2º Para os fins deste artigo, fica a União, através do órgão federal
competente, autorizada a ingressar no imóvel de propriedade particular para
levantamento de dados e informações, mediante prévia comunicação escrita ao
proprietário, preposto ou seu representante.
§4º Não será considerada, para os fins desta Lei, qualquer modificação,
quanto ao domínio, à dimensão e às condições de uso do imóvel, introduzida ou
ocorrida até seis meses após a data da comunicação para levantamento de dados e
informações de que tratam os §§ 2º e 3º.
44
participante de invasão de prédio público, de atos de ameaça, seqüestro ou
manutenção de servidores públicos e outros cidadãos em cárcere privado, ou de
quaisquer outros atos de violência real ou pessoal praticados em tais situações.
"ART.5º...............................................
............................................................
§3º.................................................
III - do segundo ao vigésimo ano, quando emitidos para indenização de imóvel com
área superior a cento e cinqüenta módulos fiscais.
45
I - imóveis com área de até três mil hectares, no prazo de cinco anos;
a) o valor relativo aos primeiros três mil hectares, no prazo de cinco anos;
b) o valor relativo à área superior a três mil e até dez mil hectares, em dez anos;
c) o valor relativo à área superior a dez mil hectares até quinze mil hectares, em
quinze anos; e
"ART.6º .......................................................
......................................................
§3º ................................................
.......................................................
"ART.7º ...............................................
............................................................
46
"ART.12 Considera-se justa a indenização que reflita o preço atual de
mercado do imóvel em sua totalidade, aí incluídas as terras e acessões naturais,
matas e florestas e as benfeitorias indenizáveis, observados os seguintes aspectos:
I - localização do imóvel;
II - aptidão agrícola;
47
fixados para seleção e classificação, bem como as exigências contidas nos arts. 19,
incisos I a V e seu parágrafo único, e 20 desta Lei;
"ART.18 ...............................................
§1º O título de domínio de que trata este artigo conterá cláusulas resolutivas e
será outorgado ao beneficiário do programa de reforma agrária, de forma individual
ou coletiva, após a realização dos serviços de medição e demarcação topográfica do
imóvel a ser alienado.
48
"ART.26-A Não serão cobradas custas ou emolumentos para registro de
títulos translativos de domínio de imóveis rurais desapropriados para fins de reforma
agrária." (NR)
49
INSTRUÇÃO NORMATIVA INCRA Nº 11, DE 4 DE ABRIL DE 2003.
(DOU 16/04/03)
Do Módulo Fiscal
Art. 1.º O Módulo Fiscal expresso em hectares será fixado para cada município de
conformidade com os fatores constantes do art. 4.º do Decreto n.º 84.685, de 06 de
maio de 1980.
§ 2.º Para atender ao disposto nas alíneas "b", "c" e "d" do art. 4º do referido
Decreto, será utilizado o módulo médio por tipo de exploração constante da Tabela
III - Dimensão do Módulo por Categoria e Tipo de Exploração, da Instrução Especial
INCRA n.º 5-A, de 6 de junho de 1973, calculado para cada imóvel.
Art. 2º O número de Módulos Fiscais do imóvel rural de que trata o art. 4º da Lei nº
8.629/93 será calculado com precisão de centésimos.
50
Do Imóvel Rural
I - Imóvel Rural - o prédio rústico de área contínua qualquer que seja a sua
localização, que se destine ou possa destinar à exploração agrícola, pecuária,
extrativa vegetal, florestal ou agro-industrial;
Da Produtividade
Art. 4.º Considera-se propriedade produtiva para fins do disposto no art. 6.º da Lei
n.º 8.629/93, aquela que explorada econômica e racionalmente, atinge,
simultaneamente, Grau de Utilização da Terra -GUT igual ou superior a 80% (oitenta
por cento) e Grau de Eficiência na Exploração - GEE igual ou superior a 100% (cem
por cento).
Art. 5.º O Grau de Utilização da Terra - GUT, de que trata o art. 6.º da referida lei
será fixado mediante divisão da área efetivamente utilizada pela área aproveitável
do imóvel, multiplicando-se o resultado por cem para obtenção do valor em
percentuais.
§ 1.º Considera-se área efetivamente utilizada para fins do disposto no § 3.º do art.
6.º da Lei n.º 8.629/93:
51
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, desde que satisfeitas as seguintes
condições:
§ 3.º A área efetivamente utilizada com pecuária será a menor entre a área
declarada e a obtida pelo quociente entre o número total de Unidades Animais - UA
do rebanho e o índice de lotação mínimo constante da Tabela n.º 5, observada a
Zona de Pecuária - ZP do município de localização do imóvel.
Art. 6.º Consideram-se áreas não aproveitáveis para fins do disposto na Lei n.º
8.629/93:
52
III - sob efetiva exploração mineral;
Art. 7.º A área aproveitável do imóvel será aquela correspondente à diferença entre
sua área total e sua área não aproveitável.
Art. 8.º Para os efeitos desta Instrução Normativa não poderão ser consideradas
como áreas efetivamente utilizadas e nem como áreas não aproveitáveis as áreas
com projeto de lavra mineral não exploradas efetivamente com atividades minerais e
que não estejam sendo utilizadas para fins agropecuários, desde que não haja
impedimento de natureza legal ou técnica.
Art. 9.º O Grau de Eficiência na Exploração - GEE de que trata o art. 6.º da Lei n.º
8.629/93, será obtido de acordo com a seguinte sistemática:
53
VII - o somatório das áreas calculadas na forma dos incisos I, II, III, IV, V e VI deste
artigo, dividido pela área efetivamente utilizada de cada imóvel e multiplicada por
100 (cem), determina o Grau de Eficiência na Exploração - GEE.
§ 1.º A quantidade colhida dos produtos vegetais e dos produtos extrativos vegetais
ou florestais, proveniente da utilização indevida de áreas protegidas pela legislação
ambiental será desconsiderada proporcionalmente em relação à produção total das
culturas exploradas no imóvel para efeito de cálculo do GEE previsto nos incisos I e
II deste artigo.
Art. 10. Não perderá a qualificação de propriedade produtiva o imóvel rural que por
razões de força maior, caso fortuito, ou de renovação de pastagens tecnicamente
conduzida e desde que devidamente comprovado pelo órgão competente, deixar de
apresentar no ano respectivo os Graus de Eficiência na Exploração, exigidos para a
espécie.
§ 1º O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujo efeito não
era possível evitar ou impedir, sendo imprescindível a comprovação dos fatos pelo
INCRA.
Art. 11. Não será passível de desapropriação para fins de reforma agrária, o imóvel
que comprovadamente esteja sendo objeto de implementação de projeto técnico de
exploração, que atenda aos seguintes requisitos:
III - preveja que, no mínimo, 80% (oitenta por cento) da área total aproveitável do
imóvel esteja efetivamente utilizada em, no máximo, 3 (três) anos para as culturas
anuais e 5 (cinco) anos para as culturas permanentes;
IV - Os prazos de que trata o inciso III deste artigo poderão ser prorrogados em até
50% (cinqüenta por cento) desde que o projeto seja anualmente reexaminado e
aprovado pelo órgão competente para fiscalização e, ainda, que tenha sua
implantação iniciada no prazo de 6 (seis) meses contado de sua aprovação; e
54
V - tenha sido aprovado pelo órgão federal competente na forma estabelecida em
regulamento, no mínimo seis meses antes da comunicação de que tratam os §§ 2.º
e 3º do art. 2.º da Lei n.º 8.629/93.
§ 1º Nos casos em que pela natureza do projeto não haja obrigatoriedade de sua
aprovação pelo órgão federal competente, considerar-se-á para efeito de data de
aprovação aquela em que o projeto de exploração tenha sido registrado junto ao
Conselho Regional da categoria a que o profissional estiver vinculado, juntando-se o
respectivo termo de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, para fins de
prova.
§ 2º O INCRA poderá realizar, a qualquer tempo, desde que já tenha sido garantido
o contraditório e a ampla defesa, vistoria nos imóveis rurais submetidos a projeto
técnico de exploração, para fins de verificação do regular cumprimento das
condições estabelecidas nos incisos II e III deste artigo.
55
TABELA Nº 1 - ÍNDICES DE RENDIMENTO PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS
PRODUTOS REGIÃO UNIDADE RENDIMENTOS POR
HECTARE
Abacate (frutos) Todo País Cento 300
Frutos
Abacaxi (frutos) Todo País Cento 120
Frutos
Agave ou Sisal (fibras) Todo País Ton. 0,70
Alfafa Todo País Ton. 6,00
Algodão Arbóreo (em Norte/Nordeste Ton. 0,20
caroço) Restante do Ton. 0,60
País
Algodão Herbáceo (em Norte/Nordeste Ton. 0,30
caroço) Sudeste (exceto Ton. 0,60
SP)
Abacate (frutos) Todo País Cento 300
Frutos
Abacaxi (frutos) Todo País Cento 120
Frutos
Agave ou Sisal (fibras) Todo País Ton. 0,70
Alfafa Todo País Ton. 6,00
Algodão Arbóreo (em Norte/Nordeste Ton. 0,20
caroço) Restante do Ton. 0,60
País
Algodão Herbáceo (em Norte/Nordeste Ton. 0,30
caroço) Sudeste (exceto Ton. 0,60
SP)
Restante do Ton. 1,20
País
Alho Todo País Ton. 3,00
Amendoim (em casca) Norte/Nordeste Ton. 1,00
Restante do Ton. 1,50
País
Arroz de Sequeiro (em Sul Ton. 1,30
casca) Restante do Ton. 0,90
País
Rio Grande do Ton. 3,40
Arroz de Várzea (em Sul
casca) Santa Catarina Ton. 2,50
Restante do Ton. 1,40
País
Banana Todo País Cachos 700
Batata Doce Todo País Ton. 6,00
Batata Inglesa São Paulo Ton. 12,00
Minas Ton. 9,00
Gerais/Paraná
Restante do Ton. 5,00
País
Cacau (em caroço) Todo País Ton. 0,70
56
Café (em coco) Sul/Sudeste Ton. 1,50
Restante do Ton. 1,00
País
Caju (frutos) Todo País Cento 500
Frutos
Cana de Açúcar São Ton. 70,00
Paulo/Paraná
Restante do Ton. 50,00
País
Cebola Todo País Ton. 7,00
Chá (em folha verde) Todo País Ton. 5,00
Coco da Bahia Todo País Cento 20
Frutos
Fava Todo País Ton. 0,30
Feijão Sul Ton. 0,60
Restante do Ton. 0,30
País
Fumo (em folha seca) Sul Ton. 1,40
Restante do Ton. 0,80
País
Juta (fibras) Todo País Ton. 1,30
Laranja Todo País Cento 800
Frutos
Limão Todo País Cento 1000
Frutos
Linho (fibras) Todo País Ton. 0,60
Mamona (sementes) Nordeste Ton. 0,60
Restante do Ton. 1,20
País
Mandioca Norte/Nordeste Ton. 7,00
57
Restante do Ton. 1,20
País
Tangerina Todo País Cento Frutos 700
Tomate Sul/Sudeste Ton. 30,00
Restante do Ton. 20,00
País
Trigo (em grão) Rio Grande do Ton. 0,80
Sul
Restante do Ton. 1,00
País
Uva Sul/São Paulo Ton. 12,00
Restante do Ton. 8,00
País
TABELA Nº2
ÍNDICES DE RENDIMENTOS PARA PRODUTOS EXTRATIVOS VEGETAIS E
FLORESTAIS
TABELA Nº3
ÍNDICES DE RENDIMENTOS MÍNIMOS PARA PRODUTOS EXTRATIVOS
VEGETAIS E FLORESTAIS
58
TABELA Nº4
ÍNDICES DE RENDIMENTO PARA PECUÁRIA
ZONA DE ÍNDICE DE
PECUÁRIA LOTAÇÃO
Unidades Animais /
Ha
1 1,20
2 0,80
3 0,46
4 0,23
5 0,13
TABELA Nº5
ÍNDICES DE RENDIMENTOS MÍNIMOS PARA PECUÁRIA
ZONA DE ÍNDICE DE
PECUÁRIA LOTAÇÃO
Unidades Animais /
Ha
1 0,60
2 0,46
3 0,33
4 0,16
5 0,10
59
TABELA Nº 6
60
Outros
61