Resumo
Resumo
Resumo
O conteúdo aqui escrito tem por finalidade alertar os irmãos o quanto à práticas e
ensinamentos incorretos para que se aproximem daquilo que é santo. Todos os textos tem
embasamento bíblico citado nos mesmos
Queridos irmãos, é importante que tudo o que lerem seja compartilhado com os demais.
Passamos por muitas guerras ultimamente, porém ainda não são nada se comparadas ao que
está por vir, conforme dizem as sagradas escrituras. “Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua
justiça, e as demais coisas lhe serão acrescentadas (Mateus 6:33)”... Por experiência própria eu
afirmo com toda a firmeza que pondo em prática esse versículo vocês serão transformados.
Hoje eu sei que a vontade de Deus é, de fato, o que eu ponho em primeiro lugar. Não há tanto
tempo para que venha a grande tribulação quanto a maioria pensa, mas ao contrário, esses
dias estão chegando à cavalo, e sendo assim não podemos perder o pouco tempo de preparo
que nos resta com ensinamentos que não provém da sã doutrina. Para vencermos as batalhas
contra as entidades malignas necessitamos de um preparo espiritual que provém do Espírito
Santo. Precisamos meditar na palavra, não apenas ler, mas meditar, orar e pedir a Deus a visão
do Santo Espírito e o discernimento para reconhecer o que não vem do Senhor (2 Timóteo).
Com a persistência na fé, fui abençoado com tal visão e pude perceber certas práticas que não
estão de acordo com os ensinamentos de Jesus e me vejo obrigado a colocá-las em evidência
para o crescimento espiritual dos irmãos, conforme as palavras de Jesus em Lucas 17:3.
Em primeiro lugar um cristão sempre deve por em prática aquilo que ele diz, pois quando um
cristão prega sobre a palavra, não é sobre a própria lei que ele está falando e sim sobre a lei de
Deus, e quando obedecemos tais leis não fazemos nada além de nossa obrigação (Lucas
17:10). Uma das críticas de Jesus aos fariseus era justamente o fato de que eles ensinavam aos
outros mas não a si mesmos, eram hipócritas. Sendo assim, aquele que diz que é impossível
viver o que prega está discordando das palavras de Jesus em Mateus 23:1-5 (temos
reafirmação do posicionamento em Romanos 2:21-24).
Em segundo lugar, não devemos andar com más companhias com a desculpa ou intenção de
servirmos de bons exemplos a eles e convertê-los, pois as más companhias corrompem os
nossos bons hábitos (1 Coríntios 15:33). Em Salmos 1:1 nos é dito que bem aventurado é
aquele que não se assenta na roda dos escarnecedores e não anda no conselho do ímpio.
Devem fazer parte das nossas amizades pessoas capazes de nos aproximarem de Jesus, não
aqueles que podem nos levar a pecar, pois tais companhias destroem o homem (Provérbios
13:20). Como base para dizer o contrário, aqueles que defendem que devemos andar com os
ímpios utilizam os exemplos do próprio Jesus, pois Ele andava com os discípulos, que eram
homens, inicialmente, desconhecedores da palavra. Contudo, os discípulos eram homens que
aceitaram Jesus, apesar de cometeram muitos erros, ou seja, eram pecadores que buscavam
se aproximar do que é santo, como nós. Dessa forma, utilizar os discípulos como
embasamento para justificar as más companhias é completamente errado e sem fundamento.
Em terceiro lugar, em oposição ao que muitos afirmam, um homossexual não deve
participar, por exemplo, da equipe de louvor. Quando dizem: “Não há nada demais em um
homossexual subir no altar e cantar ou tocar louvores ao Senhor”, estão indo contra a palavra
de Deus, pois o Senhor condena a homossexualidade em Levítico 12:22 (a prática também é
condenada em outras passagens bíblicas, como: 1 Tessalonicenses 4:3-5, Romanos 7:11-14,
Romanos 1:21-27, Juízes 19:22-23, entre outros). Não devemos isolar ou julgar os
homossexuais, porém não devemos agir como se fosse algo normal. A igreja deve repreender
com amor as atitudes que não estão de acordo com a vontade de Deus (2 Timóteo 4:2). Ao
permitir que o homossexual cante na equipe de louvor, a igreja transmite a ideia de que
concorda com tal prática mesmo sabendo que isso é incorreto. Precisamos nos manter firmes
quanto a essa posição, uma vez que a homossexualidade está sendo lentamente introduzida
no meio cristão como algo correto (como a criação da “Comunidade Cristã Gay”) e a pressão
contra nós é crescente em relação a esse assunto.
Em quarto lugar, não devemos utilizar o nome de Jesus para fazer piadas, brincadeiras e nem
usufruir de adjetivos infelizes para nos referirmos a Ele, como dizer: “Naquele dia no barco
Jesus estava azedo”. Já pararam realmente para pensar no quanto Jesus é santo? Deus não
precisava, mas mandou Jesus, seu filho, para morrer por vocês. Jesus não precisava, mas
aceitou morrer por vocês. Vocês precisam, mas mesmo assim insistem em não obedecer?
Irmãos, quando pensarem em pecar, tentem imaginar o sofrimento do Santo Jesus em sua
morte. Ele nos ama com todas as nossas falhas, nossas insistências nas falhas, nossas
teimosias (Romanos 8:38-39)... Como isso é possível? Não é possível, irmãos, mas o nosso
Deus é o Deus do impossível. O amor é algo impossível e nós só somos capazes de amar
porque somos semelhantes a Ele. Por isso, honrem o nome d'Aquele que vos ama.
Em quinto lugar, é preciso prestar atenção àquilo que vos é ensinado, até mesmo nas igrejas.
Nem toda a palavra pregada provém do Senhor (2 Timóteo 4:3-4). Caso alguém vos diga algo
que se desvie, ainda que de forma mínima, das escrituras, então fuja de tais ensinamentos. A
bíblia é bem clara e rígida quanto a isso e amaldiçoa todo aquele que anuncia um evangelho
diferente do que está escrito ( Gálatas 1:6-9, 1 Timóteo 4:6-7). Anunciar um evangelho
diferente não se trata apenas ensinar que adorar a vários deuses é correto ou que Jesus não é
santo, também se trata de induzir determinado texto a uma interpretação diferente da
correta, “modernizar” o evangelho, dentre outras muitas coisas. Como saberei que a
interpretação que me é ensinada é a correta? Através da leitura, meus irmãos. Se quisermos
saber a verdade basta buscarmos a verdade, que é Cristo (Jeremias 29:13).
Em sexto lugar, é preciso esclarecer algo muito importante para os cristãos verdadeiros que
não tem sido nem mesmo comentado nesses últimos tempos: a questão do arrebatamento da
igreja. Certos cristãos defendem que a igreja será arrebatada antes da grande tribulação (pré-
tribulacionistas) e outros que a igreja estará presente na grande tribulação e será arrebatada
após ela (pós-tribulacionistas). Muitos afirmam com veemência que o assunto se trata de uma
“corrente teológica”, ou seja, que as duas formas de pensar estão corretas e não se pode saber
qual das duas é a verdadeira pois ambas são baseadas nas escrituras. Contudo, irmãos, não se
trata de uma corrente teológica, pois apenas uma das formas de pensar é a verdadeira e tem
embasamento bíblico. Infelizmente, queridos irmãos, nós passaremos pela grande tribulação,
provarei isso biblicamente a vocês a seguir.
Todos nós, cristão verdadeiros que não aceitarmos a marca da besta, passaremos pela
grande tribulação. Em Apocalipse 7: 14 está escrito: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui
uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas,
que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas
nas suas mãos; [...]E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes
brancas, quem são, e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes
são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no
sangue do Cordeiro”. Aqui temos uma prova de que a igreja passará pela grande tribulação.
Como todas as mensagens da bíblia são confirmadas em outra passagem, veremos outras
provas. Em Apocalipse 13:7 é dito que o anticristo fará guerra contra os santos (nós), ou seja,
estaremos aqui quando o anticristo se manifestar: “E foi-lhe permitido fazer guerra aos
santos, e vencê-los; e deu-se lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação”. Em Mateus
24:9: “Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis
odiados de todas as nações por causa do meu nome”. Aqui diz que sofreremos, seremos
mortos e odiados por todas as nações, ou seja, passaremos pela grande tribulação. Em
Mateus 24:21-2 Jesus diz: “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o
princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem
abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados
aqueles dias”. Aqui Jesus deixou claro que só serão abreviados os dias de tribulação, tão
grande como nunca antes, por causa dos eleitos, isto é, os eleitos estarão presentes na
grande tribulação. Agora, veremos em 2 Tessalonicenses 2:1-4 um dos textos mais claros
quanto a isso: “Agora, irmãos, vamos esclarecer algumas coisas a respeito da vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo e de nosso encontro com ele. Não se deixem abalar nem assustar
tão facilmente por aqueles que dizem que o dia do Senhor já começou. Não acreditem neles,
mesmo que afirmem ter recebido uma visão espiritual, uma revelação ou uma carta
supostamente enviada por nós. Não se deixem enganar pelo que dizem, pois esse dia não
virá até que surja a rebelião e venha o homem da perversidade, aquele que traz
destruição. Ele se exaltará e se oporá a tudo que o povo chama de “deus” e a todo objeto
de culto, e até se sentará no templo de Deus e se fará passar por Deus”. Temos uma
afirmação impossível de ser mal interpretada e contestada: O dia da volta de Jesus e do
nosso arrebatamento não acontecerá até que o perverso (anticristo) se manifeste e ocorra a
rebelião (a rebelião no texto se refere a rebelião do anticristo contra o que é santo, logo,
trata-se da grande tribulação).
É importante destacar também que a marca a qual se refere o livro de apocalipse 13: 16-18
(E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um
sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender,
senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há
sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de
um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis) não se trata de algo figurado.
Alguns pastores costumam erroneamente afirmar que a marca na testa se trata de aceitar o
governo do anticristo e a marca na mão se trata de agir de acordo com o governo do anticristo,
ou qualquer coisa semelhante. Contudo, esse não é o correto, pois as escrituras deixam claro
que não será possível comprar ou vender sem a marca e que será um número de homem, que
será algo físico e que quem aceitar a marca não será salvo. A ideia de que a marca seria algo
abstrato surgiu com os reformistas, entre o século XVI e XVIII, pois naquela época não viam
como possível alguém (o anticristo ) ser capaz de controlar toda a humanidade, tampouco seu
ato de comprar e vender. Ainda assim, foram infelizes em sua interpretação, pois a bíblia foi
bem precisa ao afirmar que se trata de algo físico. Atualmente não nos resta nenhuma
desculpa para crer que a marca se trata de algo abstrato, uma vez que além da bíblia, a
tecnologia nos mostra que o controle absoluto da compra e da venda é completamente
possível.
Logo, estamos todos esclarecidos de que a igreja passará pela grande tribulação e não será
arrebatada antes. Mas que diferença isso faz? Afinal de contas a persistência, o preparo e a fé
que precisaremos ter é a mesma, certo? Errado. A grande tribulação será um momento triste e
sombrio para os eleitos. Se preparar para uma corrida de 100 metros não é o mesmo que se
preparar para uma corrida de 100 quilômetros. Se os irmãos não estiverem devidamente
preparados, infelizmente cederão à pressão. Aproveitem enquanto ainda podemos adorar
livremente ao Pai, enquanto podemos louvá-lo e enquanto podemos falar sobre o nome de
Jesus sem sermos perseguidos para se encherem do Espírito Santo e pescarem quantas almas
puderem, pois o tempo que nos resta é curto. Lembrem-se das palavras de Jesus: “No mundo
tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33). Deus nos abençoe.
Leiam a seguir a origem da doutrina pré-tribulacionista de acordo com o livreto “Is the Pretribulation Rapture
Biblical?”, de Brian Schwertley:
O ensino de um arrebatamento secreto pré-tribulacional é uma doutrina que nunca existiu antes de 1830. A primeira pessoa a
ensinar a doutrina foi uma jovem chamada Margaret Macdonald. Margaret não era teóloga nem expositora bíblica, mas uma
profetiza da seita Irvingita (a Igreja Católica Apostólica). O jornalista cristão Dave MacPherson escreveu um livro sobre o assunto
da origem do arrebatamento secreto. Ele escreve: “Temos visto que uma jovem escocesa chamada Margaret Macdonald teve uma
revelação particular em Port Glasgow, Escócia, no começo de 1830, de que um grupo seleto de cristãos seria capturado para
encontrar Cristo nos ares, antes dos dias do Anticristo. Uma testemunha ocular, Robert Norton M.D., preservou o relato escrito a
mão por ela da sua revelação de um arrebatamento pré-tribulacional em dois de seus livros, e disse que foi a primeira vez que
alguém dividiu a segunda vinda em duas partes ou estágios distintos. Seus escritos, juntamente com muitas outras literaturas da
Igreja Católica Apostólica, ficaram escondidos por muitas décadas do pensamento evangélico dominante, e apenas recentemente
reapareceram. As visões de Margaret eram bem conhecidas por aqueles que visitavam sua casa, entre eles John Darby dos Irmãos.
Dentro de poucos meses sua concepção profética distintiva foi refletida na edição de setembro de 1830 do The Morning Watch e
na primeira assembleia dos Irmãos em Plymouth, Inglaterra. Os primeiros discípulos da interpretação pré-tribulacionista
frequentemente a chamavam de uma nova doutrina”. John Nelson Darby (1800-1882), que foi o líder do movimento Irmãos e “pai
do Dispensacionalismo moderno”, tomou o novo ensino de Margaret Macdonald sobre o arrebatamento, fez algumas mudanças
(ela ensinava um arrebatamento parcial de crentes, enquanto ele ensinava que todos os crentes seriam arrebatados) e
incorporou-o em seu entendimento dispensacionalista da Escritura e profecia. Darby gastaria o resto de sua vida falando,
escrevendo e viajando para espalhar a nova teoria do arrebatamento. Os Irmãos de Plymouth admitiam abertamente e até
mesmo se orgulhavam do fato que entre os seus ensinos estavam alguns totalmente novos, que nunca tinham sido ensinados
pelos pais da igreja, escolásticos medievais, reformadores protestantes e muitos outros comentaristas. O maior responsável pela
ampla aceitação do pré-tribulacionismo e dispensacionalismo entre os evangélicos foi Cyrus Ingerson Scofield (1843- 1921). C. I.
Scofield publicou sua Bíblia de Referência Scofield em 1909. Essa Bíblia, que expunha as doutrinas de Darby em suas notas, se
tornou muito popular em círculos fundamentalistas.
Os seguintes estudiosos são citados por MacPherson como concordando com a afirmação dele que o pré-tribulacionismo é uma
doutrina totalmente moderna, que se originou em ou por volta de 1830: Samuel P. Tregelles, Alexander Reese, Floyd E. Hamilton,
Oswald T. Allis, D. H. Kromminga, George E. Ladd and J. Barton Payne. MacPherson também cita vários estudiosos
dispensacionalistas e pré-tribulacionistas que admitem que a teoria pré-tribulacionista é de fato uma nova doutrina: W. E.
Blackstone, H. A. Ironside, Charles C. Ryrie, Gerald B. Stanton and John F. Walvoord.
Textos bíblicos compilados: Mateus 6:33, 24:9, 24:21-2, 23:1-5, 2 Timóteo, Lucas 17:3, 17:10, 1 Coríntios 15:33, Salmos 1:1,
Provérbios 13:20, Levítico 12:22, : 1 Tessalonicenses 4:3-5, 5:9, 1:10 , Romanos 7:11-14, 1:21-27, 8:2, 2:21-24, 8:38-39, Juízes
19:22-23, Gálatas 1:6-9, 1 Timóteo 4:6-7, Jeremias 29:13, Apocalipse 7: 14, 13:7, 2 Tessalonicenses 2:1-4.
Barra do Piraí - RJ 04/10/2019 - Victor Antonio Dias Siqueira, com sua visão compartilhada por Tharsis Adriano Vieira