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Protocolo para Prescrição e Dispensação de Medicamentos 2019 PDF

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Rua Mendes Leitão, 3049 – Centro

São José dos Pinhais – PR


CEP: 83.005-150
Fone: (41) 3381-6371

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS


SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
COORDENAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

PROTOCOLO PARA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DE


MEDICAMENTOS DE ATENDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR NO
ÂMBITO DO SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ DOS
PINHAIS - PR
EDIÇÃO 01/2018

FEVEREIRO/2019
Rua Mendes Leitão, 3049 – Centro
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CEP: 83.005-150
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Secretaria Municipal de Saúde de São José dos Pinhais


CNPJ: 76.105.543/0001-35
Rua Mendes Leitão, 3049
CEP: 83.005-150 - São José dos Pinhais - PR Telefone: 3381-6371

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE


Giovani de Sousa

COORDENAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA


Scheila Maria Graczyk Takayasu
Rua Mendes Leitão, 3049 – Centro
São José dos Pinhais – PR
CEP: 83.005-150
Fone: (41) 3381-6371

O Secretário Municipal de Saúde, no uso de suas atribuições, e

Considerando que a Secretaria Municipal de Saúde, através da Assistência


Farmacêutica Municipal, tem por objetivo estabelecer as estratégias para garantir o
acesso e promover o uso racional de medicamentos na rede municipal de saúde;

Considerando a Lei Federal nº 5.991, de 17 de Dezembro de 1973, que dispõe


sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos e seu regulamento, o Decreto nº 74.170, de 10 de
Junho de 1974;

Considerando a Lei Federal nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990, que dispõe


sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras
providências;

Considerando Lei nº 9.787, de 10 de Fevereiro de 1999 que a altera a Lei nº 6.360,


de 23 de Setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o
medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos
farmacêuticos e dá outras providências;

Considerando a Portaria GM/MS 3.916, de 30 de Outubro de 1998, que aprova a


Política Nacional de Medicamentos;

Considerando a Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de Maio de 1998, que aprova o


Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle
especial e suas atualizações;

Considerando a RDC nº 10, de 2 de Janeiro de 2001, da ANVISA que aprova o


Regulamento Técnico para Medicamentos Genéricos

Considerando a RDC nº 84, de 19 de Março de 2002, da ANVISA, que estabelece


critérios para a prescrição e dispensação de medicamentos genéricos;
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Considerando a Resolução do CNS nº 338, de 6 de Maio de 2004, que aprova a


Política Nacional de Assistência Farmacêutica;

Considerando o Decreto Municipal nº 2.714 de 28 de Setembro de 2009, que


dispõe sobre a Câmara Executiva de Padronização de Medicamentos, Insumos,
Material Odontológico, Material Médico Hospitalar, Equipamentos Médicos e
Odontológicos e Mobiliários/CEPAME e suas atualizações;

Considerando a Resolução nº 29, de 26 de Janeiro de 2017 dispõe sobre a


apresentação de justificativa para a prescrição de medicamento(s) não
padronizado(s) no Sistema Único de Saúde (SUS) e centralização de dados.

Considerando o Decreto nº 216, de 9 de Agosto de 2010 e o Decreto Nº 2.045,


de 9 de Abril de 2015 dispõe sobre a aprovação da Relação Municipal de
Medicamentos Essenciais - REMUME do município de São José dos Pinhais/PR;

Considerando a RDC nº 20, de 5 de Maio de 2011, que dispõe sobre o controle de


medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso
sob prescrição, isoladas ou em associação;

Considerando as legislações e os Códigos de Ética que regulamentam o exercício


profissional de Enfermagem, Farmácia, Medicina e Odontologia;

Considerando os Programas, Protocolos e/ou Rotinas estabelecidos pelo Ministério


da Saúde no âmbito do SUS;

E considerando a necessidade de garantir maior segurança ao paciente quanto ao


processo de prescrição e dispensação de medicamentos,
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RESOLVE:

1. Aprovar as diretrizes para prescrição e dispensação de medicamentos no âmbito


das unidades integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) sob gestão municipal
do município de São José dos Pinhais/PR, conforme esse protocolo.

2. Estabelecer que a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e


a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) devem ser
norteadoras das prescrições de medicamentos nesta rede de serviço municipal do
SUS.

3. Os casos não incluídos nesse protocolo serão avaliados quanto à competência


do atendimento.

DAS DEFINIÇÕES

4. Adotar, para efeitos deste protocolo, as seguintes definições:

a) Classe Terapêutica: categoria que congrega medicamentos com propriedades


e/ou efeitos terapêuticos semelhantes.
b) Denominação Comum Brasileira (DCB): denominação do fármaco ou princípio
farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela Vigilância
Sanitária.
c) Dispensação: é o ato profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais
medicamentos a um paciente, geralmente como resposta a apresentação de uma
receita elaborada por um profissional autorizado. Neste ato o farmacêutico informa
e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento. São elementos
importantes da orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da dosagem, a
influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento
de reações adversas potenciais e as condições de conservação dos produtos.
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d) Doença Aguda: processo patológico que tem início súbito, desenvolvimento


rápido e duração curta.
e) Doença Crônica: processo patológico caracterizado por evolução lenta e duração
prolongada ou por recorrência frequente por tempo indeterminado.
f) Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com
finalidade profilática, curativa, paliativa, de controle ou para fins de diagnóstico.
g) Profissional de Saúde Prescritor, dentro dos limites das suas especificidades e
competências, são:
1) Cirurgião-Dentista: segundo a Lei nº 5.081, de 24 de Agosto de 1966
dispõe sobre a regulamentação do exercício da Odontologia.
2) Enfermeiro: segundo a Lei nº 7.498, de 25 de Junho de 1986 dispõe
sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências, e
também conforme a validação municipal de São José dos Pinhais.
3) Farmacêutico: segundo a RDC nº 98, de 1º de Agosto de 2016 dispõe
dos critérios e procedimentos para o enquadramento de medicamentos isentos de
prescrição; e a Instrução Normativa nº 11, de 29 de Setembro de 2016 que
dispõe sobre a Lista de Medicamentos Isentos de Prescrição.
4) Médico.
h) Receita ou Prescrição: é um documento escrito e dirigido ao farmacêutico,
definindo como o fármaco deve ser fornecido ao paciente, e a este, determinando
as condições em que o fármaco deve ser utilizado. É efetuada por profissional
devidamente habilitado.
i) Uso Racional de Medicamentos: ocorre quando o paciente recebe o medicamento
apropriado à sua necessidade clínica, na dose correta, por um período de tempo
adequado e ao menor custo, para si e para a comunidade.

DA PRESCRIÇÃO

5. As receitas somente poderão ter medicamentos entregues ou dispensados


quando prescritas por profissional de saúde devidamente habilitado (como citados
anteriormente), escrita de forma legível, a tinta ou impressa, e apresentar as
seguintes informações devidamente registradas:
a) Identificação da unidade de atendimento.
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b) Identificação do usuário: nome completo do paciente.


c) Nome genérico do medicamento: as receitas com medicamentos a serem
entregues ou dispensados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), deverão
adotar a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou a Denominação Comum
Internacional (DCI). Não serão aceitas receitas com nome comerciais de
medicamentos.
d) Concentração, forma farmacêutica, via de administração, quantidade a ser
dispensada e/ ou duração do tratamento e posologia dos medicamentos.
e) Data da emissão.
f) Identificação do prescritor: nome e número de registro no Conselho Regional
(CRO, CRF, COREN ou CRM) e assinatura. Na ausência de carimbo, o prescritor
deverá apor seu nome completo em letra legível, assinatura e número de registro
no respectivo conselho.

6. A prescrição é um documento pessoal e intransferível, jamais podendo ser


alterada ou conter emendas e/ou rasuras. Deverá ser emitida por um sistema
informatizado próprio da Secretaria Municipal da Saúde, excepcionalmente
manuscrita de forma legível, caso ocorra problemas técnicos eventuais.

DA DISPENSAÇÃO

7. É critério de entrega ou dispensação de medicamentos apresentação física da


receita original.

8. A entrega ou dispensação de medicamento no âmbito da Assistência


Farmacêutica Municipal será realizada regularmente pelas Unidades Básicas de
Saúde (UBS) e Farmácias Especial e Básicas do Município.

9. Em caráter excepcional, a entrega ou a dispensação será realizada pelos


serviços de urgência e emergência do município conforme diretriz específica desse
protocolo.
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10. No caso da prescrição dos medicamentos dispensados através da Farmácia


Especial, os critérios a serem seguidos serão os adotados pelo Componente
Especial da Assistência Farmacêutica, da Secretaria Estadual de Saúde do Estado
do Paraná e dos descritos através dos Protocolos Clínicos e Diretrizes
Terapêuticas, respeitando-se a Classificação Internacional de Doenças (CID) e os
princípios ativos padronizados.

11. Nos casos dos medicamentos não-padronizados, deve-se seguir o protocolo


estipulado através da Resolução nº 29, de 26 de Janeiro de 2017 do Ministério
Público.

12. A entrega ou dispensação de medicamentos será realizada aos residentes do


município de São José dos Pinhais/PR, obedecendo-se a delimitação geográfica.
Deve-se observar a área de abrangência de residência do paciente,
preferencialmente com atendimento sendo realizado na Unidade Básica de Saúde
(UBS) ou Farmácia Básica Municipal mais próxima, ressalvando-se neste item
casos excepcionais, a critério do profissional farmacêutico e/ou coordenação da
UBS de referência do paciente.

13. Para entrega ou dispensação nas UBS ou Farmácias Básicas Municipais,


haverá exigência da apresentação de cartão SUS e documento de identificação
oficial. No caso de perda, roubo ou furto dos documentos oficiais serão aceitos
boletins de ocorrência com validade de 30 dias. Após este período, não poderão
ser aceitos para a entrega ou dispensação de medicamentos.

14. No caso de pessoas cadastradas no sistema informatizado como “situação de


rua”, as mesmas poderão retirar os medicamentos sem portar documentos, a
critério do profissional farmacêutico, garantindo a eficácia do tratamento e a
segurança do paciente.

15. Para a dispensação de medicamentos psicotrópicos, além da receita médica


válida, será exigido documento de identificação oficial com foto e cartão SUS. Se
retirado por terceiro, o mesmo deve apresentar documento de identificação oficial
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com foto, além dos documentos do paciente. Se o paciente for criança deve-se
apresentar o registro de nascimento.

16. Não serão aceitas prescrições familiares. O prescritor deverá receitar para cada
indivíduo da família, cadastrando em cada prontuário, pois a receita é individual.

17. O usuário deverá, ainda, estar com seu cadastro de endereço atualizado,
conforme apresentação de comprovante de endereço atualizado e nominal,
podendo esse ser exigido para entrega ou dispensação de medicamentos.

DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS DE USO EM


PATOLOGIAS CRÔNICAS

18. As prescrições de medicamentos de uso crônico, prescritas como “USO


CONTÍNUO”, para efeito de dispensação, terão validade de 6 meses ou outro
tempo determinado pelo prescritor, limitado a um prazo máximo de 12 meses,
informação esta que deverá estar registrada na receita.

19. O primeiro mês de validade da receita será contado a partir do mês de emissão.
(Exemplo: receita emitida dia 31 de julho, os meses contados são: julho, agosto,
setembro, outubro, novembro e dezembro).

20. O medicamento será fornecido mensalmente, para o período de 30 dias de


tratamento, durante o período de validade da receita, ficando a critério do
farmacêutico a avaliação de casos excepcionais.

21. Caso o prescritor não tenha registrado na receita a duração do tratamento ou a


informação de “USO CONTÍNUO”, o atendimento será feito apenas na quantidade
total prescrita para período de 30 dias e obedecendo a posologia.

22. Poderá ser feita a adequação de dose a critério do farmacêutico e somente


onde há a presença do mesmo e apenas com doses que forem superiores a que a
farmácia possui. Exemplo: se o médico prescrever sinvastatina de 40 mg, o
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farmacêutico poderá dispensar a sinvastatina de 20 mg mediante a observação na


receita e assinando, pois a posologia duplica.

DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS DE USO EM


PATOLOGIAS AGUDAS

23. As prescrições de medicamentos usados em patologias agudas terão validade


de 10 dias, a partir da data de emissão.

24. As prescrições de medicamentos usados em patologias agudas serão atendidas


na totalidade do tratamento.

DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANALGÉSICOS,


ANTIPIRÉTICOS E ANTI-INFLAMATÓRIOS

25. Nos casos de patologias agudas, as prescrições de analgésicos, antipiréticos e


anti-inflamatórios quando não identificada a duração do tratamento ou quando
identificado “se necessário”, “se dor”, “se febre”, será dispensado/fornecido um
frasco ou 20 vinte comprimidos.

26. As prescrições de analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios terão validade


de 10 dias.

27. As prescrições de analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios que


apresentarem “se necessário”, “se dor”, “se febre” e também “USO CONTÍNUO”,
será considerado como patologia aguda.

28. As prescrições de analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios não serão


aceitas como “USO CONTÍNUO”, exceto caso a receita venha acompanhada de
justificativa médica plausível a seu uso contínuo.
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DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS


SOB CONTROLE PELA RDC Nº 20 DE 05/05/2011

29. As receitas de antimicrobianos têm validade por 10 (dez) dias, contados a partir
da data de sua emissão.

30. O fornecimento dos antimicrobianos deve ser feito na íntegra, inclusive se o


paciente fez consulta na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

31. Receitas de antimicrobianos devem ser prescritas de forma legível, sem


emendas e/ou rasuras, em 2 (duas) vias e contendo dados obrigatórios, tais como:
identificação do paciente (nome completo); nome do princípio ativo prescrita sob a
forma de Denominação Comum Brasileira (DCB) ou Denominação Comum
Internacional (DCI); dose ou concentração, forma farmacêutica, posologia e
quantidade (comprimido, cápsula, ou mL) e dias de tratamento; identificação do
emitente (nome do profissional com sua inscrição no Conselho Regional ou nome
da instituição, endereço completo, telefone, assinatura e marcação gráfica ou
carimbo), assinatura e data da emissão.

32. A receita poderá conter a prescrição de outras categorias de medicamentos


desde que não sejam sujeitos a controle especial.

33. Em caso de necessidade de tratamento prolongado, a receita terá validade de


10 dias para a primeira retirada, a contar da data de sua emissão e deverá conter
a indicação de “USO CONTÍNUO”. O medicamento será fracionado equivalente a
30 dias de tratamento e no máximo 90 dias ou a dispensação semanal da dosagem
em caso de IST.

34. A RDC nº 20 de 05 de Maio de 2011 e suas atualizações são mandatárias no


controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como
antimicrobianos.
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DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DO MEDICAMENTO OSELTAMIVIR

35. As receitas de Oseltamivir têm validade por cinco dias, a partir da data de sua
emissão e conforme preconiza o Ministério da Saúde. Deve-se seguir os esquemas
terapêuticos dos itens 37 e 38.

36. A receita do medicamento deve ser emitida em duas vias, sendo que uma das
vias deve ficar retida na farmácia e a outra via deve ser entregue ao paciente.

37. O Ministério da Saúde preconiza o seguinte esquema terapêutico para o


tratamento com Oseltamivir:

Faixa etária Tratamento


Adulto 75 mg, VO, 12 em 12 horas, cinco dias
≤ 15 kg 30 mg, VO, 12 em 12 horas, cinco dias
Criança maior de 1 15 a 23 kg 45 mg, VO, 12 em 12 horas, cinco dias
ano de idade 23 a 40 kg 60 mg, VO, 12 em 12 horas, cinco dias
> 40 kg 75 mg, VO, 12 em 12 horas, cinco dias
Criança menor de 1 0 a 8 meses 3 mg/kg, VO, 12 em 12 horas, cinco dias
ano de idade 9 a 11 meses 3,5 mg/kg, VO, 12 em 12 horas, cinco dias

38. Nas situações em que o paciente for incapaz de engolir cápsulas ou nas quais
não se disponha da suspensão de Oseltamivir deve-se proceder a dispensação
levando em consideração as informações abaixo:
38a. Viabilização de administração líquida (dose prescrita de 75 mg e paciente não
consegue engolir a cápsula):
- Devem-se abrir as cápsulas e verter o conteúdo das cápsulas numa pequena
quantidade (uma colher de chá no máximo) de líquido adocicado, como suco de
frutas, para mascarar o gosto amargo e desagradável do medicamento. A mistura
deve ser homogeneizada e administrada ao paciente todo o seu conteúdo
imediatamente após a sua preparação.
38b. Uso da suspensão extemporânea (SOE) para doses unitárias inferiores a 75
mg de Oseltamivir, preparo e utilização da SOE:
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- Deve-se segurar uma cápsula de Oseltamivir 75 mg sobre um copo, abrir a


cápsula cuidadosamente e colocar o pó no fundo do copo. Adicionar 5 mL de água
ao pó, utilizando seringa graduada de 5 mL. Agitar durante cerca de dois minutos.
Aspirar para a seringa a quantidade correta da SOE. Não é necessário retirar
qualquer pó branco não dissolvido, por ser excipiente inerte. Este procedimento
gera uma SOE com concentração de 15 mg/mL. A suspensão não utilizada deve
ser desprezada, devendo ser refeita a cada administração.

Dose prescrita de suspensão Volume (mL) de SOE


15 mg 1 mL
30 mg 2 mL
45 mg 3 mL
60 mg 4 mL

39. As UBS, Farmácias Básicas Municipais e Unidades de Pronto Atendimento


(UPA) devem ter o medicamento Oseltamivir para entrega ou dispensação.

DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS SOB CONTROLE


ESPECIAL PELA PORTARIA SVS/MS Nº 344 DE 12/05/98

40. Para a dispensação de medicamentos da Lista A1 e B1 é exigido Notificação


de Receita que é o documento que acompanhado de receita autoriza a dispensação
de medicamentos a base de substâncias constantes dessas listas.

41. Para que a dispensação de medicamentos da Lista C1 é exigido formulário da


Receita de Controle Especial que deverá ser preenchido em 2 (duas) vias,
manuscrito ou informatizado, apresentando, obrigatoriamente, em destaque em
cada uma das vias os dizeres: "1ª via - Retenção da Farmácia ou Drogaria" e "2ª
via - Orientação ao Paciente".

42. A Notificação de receita A1 (amarela) e B1 (azul) e receita de Controle Especial


devem ser escritas de forma legível, sem emendas ou rasuras e contendo dados
obrigatórios:
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- identificação do paciente (nome completo e endereço);


- nome do princípio ativo prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira
(DCB) ou Denominação Comum Internacional (DCI), dose ou concentração, forma
farmacêutica, posologia e quantidade;
- identificação do emitente (nome do profissional com sua inscrição no Conselho
Regional ou nome da instituição, endereço completo, telefone, assinatura e
marcação gráfica ou carimbo), assinatura e data da emissão.

43. As receitas de medicamentos da Lista A1, B1 e C1 têm validade por 30 dias, a


partir da data de sua emissão.

44. A Notificação de Receita pode conter somente um medicamento prescrito.


Medicamentos da Lista C1 podem conter até três medicamentos por receita.

45. Medicamentos da Lista A1 podem ser prescritos em quantidade máxima de


cinco ampolas e para as demais formas farmacêuticas, o suficiente para 30 dias de
tratamento, conforme posologia registrada na notificação. Não serão aceitas
quantidades escritas como “USO CONTÍNUO”.

46. Medicamentos da Lista B1 podem ser prescritos em quantidade máxima de


cinco ampolas e para as demais formas farmacêuticas, o suficiente para 60 dias de
tratamento, conforme posologia registrada na notificação. Não serão aceitas
quantidades escritas como “USO CONTÍNUO”.

47. Medicamentos da Lista C1 podem ser prescritos em quantidade máxima de


cinco ampolas e para as demais formas farmacêuticas o suficiente para 60 dias de
tratamento, conforme posologia registrada na receita. Anticonvulsivantes e
antiparkinsonianos (biperideno; carbamazepina; fenobarbital; fenitoína; valproato
de sódio) podem ser prescritos para até 180 dias de tratamento, conforme posologia
registrada na receita. Não serão aceitas quantidades escritas como “USO
CONTÍNUO”.
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48. Para os medicamentos da Lista C1, o prescritor poderá receitar acima das
quantidades previstas no item 47, porém o mesmo deverá apresentar justificativa
com o CID ou diagnóstico e posologia, datando e assinando as duas vias.

49. Para a dispensação de medicamentos psicotrópicos, além da receita médica


válida, serão exigidos documento de identificação oficial com foto e cartão SUS. Se
retirado por terceiro, o mesmo deve apresentar documento de identificação oficial
com foto, além dos documentos do paciente e, se o paciente for criança deverá
apresentar o registro de nascimento.

50. Na falta do medicamento psicotrópico para o tratamento completo do paciente,


o farmacêutico poderá utilizar a “Guia de retorno para a retirada de medicamentos”
para que o mesmo retorne obrigatoriamente na farmácia da mesma Unidade Básica
de Saúde futuramente e retire o restante da medicação.

51. A Portaria SVS/MS Nº 344 de 12 de Maio de 1998 e suas atualizações são


mandatárias no controle de medicamentos constantes em suas listas.

DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DA INSULINA

52. Para a liberação das Insulinas (NPH e Regular) é indispensável à presença da


caixa térmica e/ou isopor e do gelo reciclável, além da entrega do frasco vazio
garantido a qualidade do medicamento e descarte adequado de medicamentos.

DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS DE


ANTICONCEPÇÃO

53. As prescrições de medicamentos de anticoncepção, prescritas como “USO


CONTÍNUO”, para efeito de dispensação, terão validade de 12 meses ou tempo
inferior determinado pelo prescritor, informação esta que deverá estar registrada na
receita.
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54. A validade da receita passa a contar a partir do seu mês de emissão.

55. O medicamento levonorgestrel 0,15 mg + etinilestradiol 0,03 mg comprimidos


poderão ser liberados até três cartelas, conforme disponibilidade de estoque. Os
demais anticoncepcionais, que são os injetáveis, serão dispensados de acordo com
a prescrição (mensal ou trimestral).

56. Os anticonceptivos injetáveis deverão ser dispensados para administração


exclusiva na Unidade Básica de Saúde. Caso a paciente atrase a retirada e
administração do medicamento, este só será dispensado e administrado após o
Teste Imunológico de Gravidez (TIG) com resultado negativo.

57. A prescrição e a dispensação da levonorgestrel 0,75 mg só deverá ocorrer após


a paciente passar por uma consulta médica, farmacêutica ou de enfermagem.

DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO TÓPICA DE PEDICULOSE

58. O medicamento Permetrina 1% poderá ser entregue ou dispensado na Unidade


Básica de Saúde por paciente quando o mesmo for solicitado, sem a exigência de
receita e a quantidade será conforme a avaliação do farmacêutico.

59. Caso o tratamento não seja efetivo, novo(s) frasco(s) poderá(ão) ser entregue
ou dispensado após 7 dias.

60. O medicamento para o tratamento de pediculose não poderá ser entregue a


pacientes menores de 2 anos.
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DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS INALATÓRIOS OU


DE USO NASAL

61. Os medicamentos de uso inalatório ou nasal serão fornecidos em periodicidade


de acordo com o número de doses do frasco e a posologia prescrita.

DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E


EMERGÊNCIA - UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)

Define-se por urgência a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou


sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.
Define-se por emergência a constatação médica de condições de agravo à saúde
que impliquem em risco iminente de morte ou sofrimento intenso, exigindo,
portanto, tratamento médico imediato. Atendimento ambulatorial é o serviço médico
que deve prestar o primeiro atendimento à maioria das ocorrências médicas, tendo
caráter resolutivo para os casos de menor gravidade e encaminhando os casos
mais graves para um serviço de urgência e emergência ou para internamento
hospitalar, para cirurgia eletiva ou para atendimento pelo médico especialista
indicado para cada paciente. Desse modo, estabelece as seguintes diretrizes para
prescrições e dispensação dos serviços de urgência e emergência:

62. A entrega ou dispensação de medicamentos na UPA serão restritas a


prescrições originadas de consultas realizadas no próprio serviço.

63. Na UPA será entregue ou dispensado apenas os medicamentos elencados no


ANEXO I deste protocolo, em período contrário ao funcionamento das UBS e
Farmácias Básicas Municipais. A UPA fornecerá tratamento em quantidade
suficiente para que se complete o atendimento no primeiro dia útil de funcionamento
da Unidade Básica de Saúde ou Farmácia Básica Municipal de referência do
usuário.

64. As prescrições de medicamentos emitidas na UPA terão validade de 10 (dez)


dias, a partir da data de emissão.
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65. As prescrições da UPA como “USO CONTÍNUO” não serão aceitas como tal.
As prescrições serão atendidas para um máximo de 30 dias de tratamento, sendo
o paciente orientado a realizar o devido acompanhamento na UBS do seu território.

66. As prescrições da UPA de medicamentos sujeitos a controle especial pela


Portaria SVS/MS Nº 344 de 12 de Maio de 1998 devem ser realizadas em uma
quantidade máxima de tratamento para 30 dias com posterior acompanhamento na
UBS. Entretanto, a UPA não dispensará medicamentos sob controle especial.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

67. Todas as Unidades de Dispensários de medicamentos e as Farmácias das


Unidades Básicas de São José dos Pinhais deverão cumprir as observações
constantes da REMUME.

68. É vetado aos dispensários a adaptação de concentrações e doses, podendo ser


efetuada apenas nas farmácias pelo farmacêutico responsável, conforme a
legislação vigente.

69. O sistema de medida para definição da quantidade de medicamentos será a


“UNIDADE” como forma farmacêutica. Não deverão ser prescritos medicamentos
utilizando-se a medida “caixas”.

70. É vetado o recebimento de visitas de propagandistas de medicamentos e


materiais médico-hospitalares na rede de serviços municipais do SUS no horário
de atendimento do profissional enfermeiro, farmacêutico e médico, bem como
recebimento e dispensação de medicamentos de amostra grátis.

71. É vetado a dispensação de medicamentos para menores de 12 anos. A partir


dos 12 anos de idade, poderão ser dispensados todos os medicamentos, exceto
àqueles sujeitos a controle especial pela Portaria SVS/MS nº 344 de 12 de Maio
de 1998, o qual exige idade mínima de 18 anos.
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72. As prescrições particulares poderão ser atendidas desde que se enquadrem


neste documento.

73. É vetado a dispensação de medicamentos contrariando as diretrizes desse


protocolo.

74. É vetado a dispensação de medicamentos prescritos por nome comercial.

75. É vetado o fracionamento de medicamentos nos dispensários de


medicamentos. O fracionamento poderá ser realizado pelas farmácias desde que
obedeça a legislação vigente e seja realizado sob supervisão de um profissional
farmacêutico.

76. As receitas dos serviços de saúde do município de São José dos Pinhais devem
ser emitidas pelo sistema informatizado da Secretaria Municipal de Saúde, salvo
quando houver algum impedimento próprio do sistema, o qual deverá ser
imediatamente relatado ao Setor competente.

77. Estabelecer que a unidade de saúde, na figura de seu coordenador e/ou


farmacêutico seja responsável pelo cumprimento das normalizações dispostas
neste protocolo.

78. Esse protocolo está sujeito a revisões periódicas a cada 2 (dois) anos ou quando
for necessário.

79. Esse protocolo entra em vigor na data de sua publicação.


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São José dos Pinhais – PR
CEP: 83.005-150
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São José dos Pinhais, 01 de fevereiro de 2019

Giovani de Sousa
Secretário Municipal de Saúde

Gema Lidia
Presidente da Cepame

Scheila Maria Graczyk Takayasu


Chefe de Divisão da Assistência Farmacêutica
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ANEXO I

MEDICAMENTOS DISPENSADOS PELA UPA


MEDICAMENTOS APRESENTAÇÃO DOSAGEM
Amoxicilina + Clavulanato Suspensão 250mg+62,5mg/mL
Amoxicilina Suspensão 250mg/5mL
Amoxicilina Comprimido 500mg
Azitromicina Suspensão 600mg
Azitromicina Comprimido 500mg
Bromoprida Gotas 4mg/mL
Cefalexina Suspensão 50mg/mL
Cefalexina Comprimido 500mg
Ciprofloxacino Comprimido 500mg
Dexclorfeniramina Suspensão 0,4mg/mL

Dipirona Gotas 500mg/mL


Ibuprofeno Comprimido 600mg
Ibuprofeno Gotas 50mg/mL
Loratadina Comprimido 10mg
Metoclopramida Comprimido 10mg
Nitrofurantoína Comprimido 100mg
Paracetamol Gotas 200mg/mL
Paracetamol Comprimido 500mg
Prednisolona Suspensão 3mg/mL
Prednisona Comprimido 5mg
Prednisona Comprimido 20mg
Ranitidina Comprimido 150mg
Sais para rehidratação oral Sachê -
Salbutamol spray aerossol Frasco -
Sulfametoxazol + Trimetropina Comprimido 400mg+80mg
Sulfametoxazol + Trimetropina Suspensão 40mg+8mg/mL

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