Recomendações Do Gafi PDF
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AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
FEVEREIRO DE 2012
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
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Tradução feita por Deborah Salles e revisada por Aline Bispo sob a coordenação do Conselho
de Controle de Atividades Financeiras (COAF)
Esta tradução destina‐se apenas a fins de trabalho. Qualquer dúvida de interpretação deve ser
resolvida tendo por referência a versão oficial em língua inglesa do documento “International
Standards on Combating Money Laundering and the Financing of Terrorism & Proliferation”
publicado pelo GAFI.
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................5
RECOMENDAÇÕES DO GAFI....................................................................................................9
NOTAS INTERPRETATIVAS......................................................................................................43
APNFDS..............................................................................................................................159
GLOSSÁRIO..........................................................................................................................162
TABELA DE SIGLAS..............................................................................................................186
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INTRODUÇÃO
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As Quarenta Recomendações GAFI originais foram criadas em 1990 como uma iniciativa
para combater o uso indevido dos sistemas financeiros por pessoas que queriam lavar o
dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Em 1996, as Recomendações foram revisadas
pela primeira vez para refletir as novas tendências e técnicas de lavagem de dinheiro e para
ampliar o escopo das recomendações para além da lavagem de dinheiro relacionada
somente a drogas. Em outubro de 2001, o GAFI expandiu seu mandato para poder tratar
também da questão do financiamento dos atos e organizações terroristas, e deu o importante
passo ao criar as Oito (posteriormente expandidas para Nove) Recomendações Especiais
sobre Financiamento do Terrorismo. As Recomendações do GAFI foram revisadas pela
segunda vez em 2003, e essas, juntamente com as Recomendações Especiais, foram
adotadas por mais de 180 países, sendo reconhecidas universalmente como o padrão
internacional antilavagem de dinheiro e de combate ao financiamento do terrorismo
(ALD/CFT).
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estabelecidas nos Padrões do GAFI deveriam ser implementadas por todos os membros do
GAFI e dos grupos regionais, e sua implementação será rigorosamente avaliada por meio
de processos de Avaliação Mútua e pelos processos de avaliação do Fundo Monetário
Internacional e do Banco Mundial – baseados na metodologia comum de avaliação do
GAFI. Algumas Notas Interpretativas e definições presentes no glossário incluem exemplos
que ilustram como as exigências podem ser aplicadas. Os exemplos não são elementos
obrigatórios nos Padrões do GAFI e estão incluídos apenas como forma de orientação, sem
a intenção de serem abrangentes, apesar de serem indicadores úteis, podendo não ser
relevantes em todas as circunstâncias.
O GAFI também produz Manuais de Orientação e de Melhores Práticas e outros guias para
auxiliar os países a implementarem os Padrões do GAFI. Esses outros documentos não são
obrigatórios na avaliação do cumprimento dos Padrões, mas podem ser úteis para que os
países os levem em consideração ao implementar, da melhor maneira possível, os Padrões
do GAFI. Encontra-se anexa às Recomendações uma lista dos manuais e documentos de
melhores práticas atuais do GAFI, também disponíveis no endereço eletrônico do GAFI.
O GAFI convoca todos os países a adotarem medidas efetivas para que seus sistemas
nacionais de combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e da
proliferação estejam em conformidade com as Recomendações do GAFI revisadas.
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Os países deveriam ter políticas ALD/CFT informadas pelos riscos identificados, que
devem ser regularmente revisadas, e deveriam designar uma autoridade ou possuir um
mecanismo de coordenação ou outro mecanismo que seja responsável por tais políticas.
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Tais medidas devem incluir autoridade para: (a) identificar, rastrear e avaliar bens que
sejam sujeitos a confisco; (b) adotar medidas cautelares, tais como bloqueio e
apreensão, para prevenir quaisquer negociações, transferência ou alienação de tais bens;
(c) tomar medidas para prevenir ou eliminar ações que prejudiquem a capacidade do
país de bloquear e apreender ou recuperar bens que estejam sujeitos ao confisco; e (d)
adotar medidas investigativas apropriadas.
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D. MEDIDAS PREVENTIVAS
Os países deveriam assegurar que as leis de sigilo das instituições financeiras não
inibam a implementação das Recomendações do GAFI.
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(a) identificar o cliente e verificar sua identidade por meio de documentos, informações
ou dados confiáveis e de fontes independentes.
(d) Conduzir uma devida diligência contínua na relação de negócios e uma análise
minuciosa das transações conduzidas durante a relação para garantir que tais
transações sejam consistentes com o conhecimento da instituição sobre o cliente,
seus negócios e perfil de risco, incluindo, quando necessário, a origem dos recursos.
As instituições financeiras deveriam aplicar cada uma das medidas de DDC listadas
acima de (a) a (d), determinando até que ponto tais medidas usam uma abordagem
baseada no risco (ABR), de acordo com as Notas Interpretativas desta Recomendação e
da Recomendação 1.
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Essas exigências deveriam ser aplicadas a todos os novos clientes, apesar de que as
instituições financeiras também deveriam aplicar esta Recomendação aos clientes
existentes com base na materialidade e no risco, e deveriam conduzir uma devida
diligência nessas relações existentes em momentos apropriados.
As instituições financeiras deveriam ser obrigadas a manter, por pelo menos cinco anos,
todos os registros necessários de transações, tanto domésticas quanto internacionais,
para que possam atender rapidamente a pedidos de informação feitos pelas autoridades
competentes. Tais registros devem ser suficientes para reconstruir transações
individuais (inclusive os valores e tipos de moedas envolvidos, se houver) para
fornecer, se necessário, provas para processos de persecução penal por atividades
criminosas.
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(b) obter aprovação da alta gerência para estabelecer (ou continuar, para clientes
existentes) tais relações de negócios;
(c) adotar medidas razoáveis para estabelecer a origem da riqueza e dos recursos; e
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Os países deveriam adotar medidas que garantam que pessoas físicas ou jurídicas que
prestem serviços de transferência de dinheiro ou valores (STNV) sejam autorizadas ou
registradas, e sujeitas a sistemas efetivos de monitoramento e cumprimento das medidas
relevantes previstas nas Recomendações do GAFI. Os países deveriam implementar
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ações para identificar pessoas físicas e jurídicas que prestem STNV sem autorização ou
registro e aplicar as sanções apropriadas.
Toda pessoa física ou jurídica que atue como agente também deveria ser autorizada ou
registrada por uma autoridade competente, ou a prestadora de STNV deveria manter
uma lista atualizada de seus agentes, acessível às autoridades competentes nos países
em que a STNV e seus agentes atuem. Os países também deveriam adotar medidas para
que as prestadoras de STNV que usem agentes os incluam em seus programas
ALD/CFT e os monitorem com relação ao cumprimento desses programas.
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(a) Uma instituição financeira que recorra a terceiro deveria imediatamente obter as
informações necessárias a respeito dos elementos (a)-(c) das medidas de DDC
estabelecidas na Recomendação 10.
(b) As instituições financeiras deveriam tomar medidas adequadas para ter certeza de
que as cópias dos dados de identificação e outra documentação relevante relativos
às medidas de DDC sejam disponibilizados sem demora pelo terceiro quando
solicitado.
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(d) Ao determinar em quais países podem estar situados os terceiros que atendem as
condições, os países deveriam levar em conta as informações disponíveis sobre o
nível de risco do país.
Quando uma instituição financeira recorrer a um terceiro que faça parte do mesmo
grupo financeiro, e (i) o grupo aplicar os requisitos de DDC e de manutenção de
registros, de acordo com as Recomendações 10 e 11 e com programas contra a lavagem
de dinheiro e o financiamento do terrorismo, de acordo com a Recomendação 18; e (ii)
onde a efetiva implementação de tais requisitos de DDC e de manutenção de registros e
os programas ALD/CFT do grupo como um todo forem supervisionados por uma
autoridade competente, tais autoridades poderão, portanto, considerar que a instituição
financeira aplica as medidas (b) e (c) acima por meio do programa de seu grupo e
decidir que (d) não é uma pré-condição necessária para a confiança quando o risco mais
alto do país for mitigado adequadamente pelas políticas ALD/CFT do grupo.
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das Recomendações do GAFI por meio dos programas do grupo contra a lavagem de
dinheiro e o financiamento do terrorismo.
Se uma instituição financeira suspeitar ou tiver motivos razoáveis para suspeitar que os
fundos sejam produtos de atividade criminosa ou estejam relacionados ao
financiamento do terrorismo, ela deveria estar obrigada, por lei, a comunicar
prontamente suas suspeitas à unidade de inteligência financeira (UIF).
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(a) protegidos por lei contra responsabilidade civil e criminal por quebra a qualquer
restrição à divulgação de informações imposta por contrato ou provisão legislativa,
regulatória ou administrativa, caso comuniquem de boa-fé suas suspeitas à UIF,
mesmo que não saibam exatamente qual é a atividade criminosa em questão e
independentemente se a atividade ilegal sob suspeita tenha realmente ocorrido; e
(b) proibidos por lei de revelar (“tipping off”) o fato de que uma comunicação de
operação suspeita (COS) ou informações relacionadas estejam sendo feitas à UIF.
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• Atuação (ou preparação para que outra pessoa atue) como diretor ou
secretário de uma empresa, um sócio em uma sociedade ou uma posição
similar em relação a outras pessoas jurídicas;
• Atuação (ou preparação para que outra pessoa atue) como fideicomissário de
um express trust ou exercício de função equivalente para outra forma de
estrutura jurídica;
• Atuação (ou preparação para que outra pessoa atue) como acionista indicado
para outra pessoa.
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Os países deveriam adotar medidas para prevenir o uso indevido de pessoas jurídicas
para a prática de lavagem de dinheiro e de financiamento de terrorismo. Deveriam
também assegurar que haja informações adequadas, precisas e atualizadas a respeito da
propriedade e do controle de pessoas jurídicas e que possam ser obtidas ou acessadas de
maneira tempestiva pelas autoridades competentes. Em particular, os países onde haja
pessoas jurídicas que possam emitir ações ao portador ou certificados de ações ao
portador, ou que permitam acionistas ou diretores indicados, deveriam adotar medidas
efetivas para garantir que não sejam usadas indevidamente para lavagem de dinheiro ou
financiamento do terrorismo. Os países deveriam considerar medidas para facilitar o
acesso a informações de propriedade e controle por instituições financeiras e APNFDs
que sigam as obrigações definidas nas Recomendações 10 e 22.
Os países deveriam adotar medidas para prevenir o uso indevido de estruturas jurídicas
para lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. Em particular, deveriam
assegurar que haja informações adequadas, precisas e atualizadas sobre os express
trusts, inclusive informações sobre o instituidor, administrador e beneficiários, que
possam ser obtidas ou acessadas de maneira tempestiva pelas autoridades competentes.
Os países deveriam considerar medidas para facilitar o acesso a informações de
propriedade e controle por instituições financeiras e APNFDs que sigam as obrigações
definidas nas Recomendações 10 e 22.
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Regulação e supervisão
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(b) Os países deveriam assegurar que outras categorias de APNFDs estejam sujeitas a
sistemas efetivos de monitoramento e verificação de cumprimento das obrigações
ALD/CFT. Isso deveria ser feito com base na sensibilidade ao risco. Isso pode ser
feito (a) por um supervisor ou (b) por uma entidade de autorregulação (EAR)
apropriado, desde que tal entidade possa garantir que seus membros cumpram suas
obrigações de combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.
Os países deveriam estabelecer uma unidade de inteligência financeira (UIF) que sirva
como um centro nacional de recebimento e análise de: (a) comunicações de operações
suspeitas; e (b) outras informações relevantes sobre lavagem de dinheiro, crimes
antecedentes e financiamento do terrorismo, e de disseminação dos resultados de tal
análise. A UIF deveria ser capaz de obter informações adicionais das entidades
comunicantes e ter acesso rápido a informações financeiras, administrativas e de
investigação que necessite para desempenhar suas funções adequadamente.
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Exigências Gerais
33. Estatísticas
Sanções
35. Sanções
Os países deveriam garantir que haja uma variedade de sanções efetivas, proporcionais
e dissuasivas, de natureza criminal, civil ou administrativa, a serem aplicadas às pessoas
físicas e jurídicas cobertas pelas Recomendações 6, e de 8 a 23, que não cumpram as
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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
(a) Não deveriam proibir ou impor condições que restrinjam de forma desnecessária ou
indevida a prestação de assistência jurídica mútua.
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(b) Deveriam garantir que possuem processos claros e eficientes para a priorização e
execução oportuna dos pedidos de assistência jurídica mútua. Os países deveriam
utilizar uma autoridade central ou outro mecanismo oficial estabelecido para a
efetiva transmissão e execução dos pedidos. Deveria ser mantido um sistema de
gerência de casos para se monitorar o progresso dos pedidos.
(c) Não deveriam se recusar a atender a um pedido de assistência jurídica mútua tendo
como única justificativa o fato de o crime envolver também questões fiscais.
Quando a dupla incriminação for necessária para a assistência jurídica mútua, esse
requisito deveria ser considerado cumprido independentemente se ambos os países
classificarem o crime na mesma categoria de delitos ou o denominarem com a mesma
terminologia, uma vez que ambos os países criminalizam a conduta subjacente ao
delito.
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Os países deveriam assegurar que possuem a autoridade para adotar ações rápidas em
resposta a pedidos de outros países para identificar, bloquear, apreender e confiscar
bens lavados; produtos da lavagem de dinheiro, dos crimes antecedentes e do
financiamento do terrorismo, instrumentos utilizados ou pretendidos de serem
utilizados no cometimento desses crimes; ou bens de valor correspondente. Essa
autoridade deveria incluir a capacidade de responder a pedidos feitos com base nos
procedimentos de confisco sem condenação criminal prévia e medidas cautelares
relacionadas, exceto se for inconsistente com os princípios fundamentais de direito
interno. Os países também deveriam possuir mecanismos efetivos para administrar tais
bens, instrumentos ou bens de valor correspondente, e acordos para coordenar
procedimentos de apreensão e confisco, inclusive o compartilhamento de bens
confiscados.
39. Extradição
(b) deveriam garantir que possuem processos claros e eficientes para a execução rápida
de pedidos de extradição, inclusive a priorização quando apropriado. Deverá ser
mantido um sistema de acompanhamento de casos para monitorar o progresso dos
pedidos;
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(c) não deveriam impor condições que restrinjam de forma desnecessária ou indevida a
execução dos pedidos; e
(d) deveriam garantir que possuem um sistema legal adequado para a extradição.
Os países deveriam extraditar seus próprios cidadãos, ou, no caso de que não o fazem
apenas com base na nacionalidade, tais países deveriam, a pedido do país que solicita a
extradição, submeter, sem demora, o caso a suas autoridades competentes para fins de
persecução penal dos crimes declarados no pedido. Tais autoridades deveriam tomar
suas decisões e conduzir esses processos da mesma maneira que o fariam caso se
tratasse de qualquer outro crime grave de acordo com as leis domésticas do país. Os
países envolvidos deveriam cooperar entre si, especialmente nos aspectos processuais e
comprobatórios, para garantir a eficiência das persecuções penais.
Quando a dupla incriminação for necessária para a extradição, essa exigência deveria
ser atendida, independentemente de ambos os países definirem o crime da mesma
maneira ou o denominarem usando a mesma terminologia, uma vez que ambos os
países criminalizam a conduta subjacente ao delito.
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que, onde os riscos forem mais altos, os países deveriam exigir que as instituições
financeiras e APNFDs adotem medidas reforçadas para administrar e mitigar tais
riscos e que, ao mesmo tempo, onde os riscos forem menores, sejam permitidas
medidas simplificadas. As medidas simplificadas não deveriam ser permitidas se
houver suspeita de lavagem de dinheiro ou financiamento do terrorismo.
Recomendações específicas definem com mais precisão como esse princípio geral
se aplica a exigências específicas. Os países também poderão, ? em circunstâncias
estritamente limitadas e onde o risco de lavagem de dinheiro e financiamento do
terrorismo seja comprovadamente baixo, decidir não adotar certas Recomendações
para um tipo específico de instituição financeira, atividade ou APNFD (veja
abaixo). Da mesma forma, se os países determinarem, por meio de suas avaliações
de risco, que existem tipos de instituições, atividades, negócios ou profissões que
corram risco de serem usadas para lavagem de dinheiro e financiamento do
terrorismo, e que não se incluam nas definições de instituição financeira e APNFD,
poderão considerar aplicar as exigências ALD/CFT a tais setores.
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Nos casos apropriados, as avaliações ALD/CFT em nível supra-nacional deveriam ser levadas em conta ao
se considerar se esta obrigação está sendo cumprida.
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4. Alto risco – quando os países identificarem riscos mais altos, deveriam se assegurar
de que seus sistemas ALD/CFT tratem desses riscos, e, sem prejuízo de outras
medidas adotadas para mitigar tais riscos, deveriam recomendar que as instituições
financeiras e APNFDs adotem medidas reforçadas para administrar e mitigar os
riscos, ou garantir que essas informações sejam incorporadas nas avaliações de risco
feitas pelas instituições financeiras e APNFDs, com o objetivo de administrar e
mitigar os riscos de maneira apropriada. Quando as Recomendações GAFI
identificarem atividades de alto risco para as quais sejam exigidas medidas
reforçadas ou específicas, todas as medidas deveriam ser aplicadas, apesar de sua
extensão poder variar de acordo com o nível específico de risco.
5. Baixo risco – Os países poderão optar por permitir medidas simplificadas para
algumas das Recomendações GAFI que exijam certas ações das instituições
financeiras e APNFDs, desde que seja identificado risco baixo e que tal ação seja
consistente com a avaliação pelo país de seus riscos de lavagem de dinheiro e
financiamento do terrorismo, conforme o parágrafo 3.
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10. Alto risco – Quando forem identificados riscos altos, as instituições financeiras e
APNFDs deveriam adotar medidas reforçadas para administrar e mitigar tais riscos.
11. Baixo risco - Quando forem identificados riscos baixos, os países poderão permitir
que as instituições financeiras e APNFDs adotem medidas simplificadas para
administrar e mitigar tais riscos.
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A. Objetivos
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10. Também deveria ser criminalizada a participação em qualquer uma das seguintes
condutas:
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Tal contribuição deverá ser intencional e deverá: (i) ser realizada com o
objetivo promovera atividade ou propósito criminoso do grupo, se tal
atividade ou propósito envolver o cometimento de crime de financiamento
do terrorismo; ou (ii) ser feita com o conhecimento da intenção do grupo de
cometer o crime de financiamento do terrorismo.
A. Objetivo
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Pessoa física ou jurídica.
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A Recomendação 6 se aplica a todas as Resoluções atuais e futuras sucessoras à Resolução 1267 (1999) e
quaisquer RCSNUs que imponham sanções financeiras específicas no contexto do financiamento do
terrorismo. Na data da publicação desta Nota Interpretativa (fevereiro de 2012), as Resoluções sucessoras à
Resolução 1267 (1999) são as Resoluções 1333 (2000), 1363 (2001), 1390 (2002), 1452 (2002), 1455 (2003),
1526 (2004), 1617 (2005), 1730 (2006), 1822 (2008), 1904 (2009), 1988 (2011) e 1989 (2011).
4
Com base nas exigências definidas, por exemplo, na Convenção contra o Tráfico de Entorpecentes e
Substâncias Psicotrópicas das Nações Unidas (Convenção de Viena, de 1988) e na Convenção contra o
Crime Organizado Transnacional das Nações Unidas (Convenção de Palermo, de 2000), que contêm
obrigações relacionadas ao bloqueio, apreensão e confisco no contexto do combate ao crime transnacional.
Além disso, a Convenção Internacional pela Supressão ao Financiamento do Terrorismo (a Convenção do
Financiamento do Terrorismo, de 1999) contém obrigações a respeito do bloqueio, apreensão e confisco no
contexto do combate ao financiamento do terrorismo. Tais obrigações são separadas das obrigações definidas
na Recomendação 6 e das Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas relacionadas ao
financiamento do terrorismo.
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As Resoluções do Conselho de Segurança relevantes não exigem que os países identifiquem pessoas ou
entidades e as submetam ao Comitês das Nações Unidas relevantes, mas que tenham autoridade e
procedimentos e mecanismos eficazes para terem essa capacidade.
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(iii) Designar pessoas ou entidades que atendam aos critérios específicos para
designação, conforme define a Resolução 1373 (2001), a partir de moção do
próprio país ou após exame e atendimento, se apropriado, de pedido de outro
país, se o país que recebe o pedido se satisfaça, de acordo com os princípios
legais, que o pedido de designação esteja apoiado em bases razoáveis para se
crer que o designado proposto atenda aos critérios de designação da
Resolução 1373 (2001), conforme definido na Seção E.
b) Os países deveriam possuir mecanismos para identificar alvos para designação, com
base nos critérios de designação estabelecidos na Resolução 1988 (2011), na
Resolução 1989 (2011) e relacionadas, além da Resolução 1373 (2001) (favor
consultar a Seção E para critérios de designação específicos das Resoluções do
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d) Ao decidir fazer ou não uma (proposta de) designação, os países deveriam aplicar
um padrão de provas de “indícios” ou “base razoável”. No caso das designações nos
termos das Resoluções 1373 (2001), a autoridade competente de cada país aplicará
o padrão legal de seu próprio sistema jurídico a respeito da quantidade de provas
para determinar que haja “indícios” ou “base razoável” para a decisão de designar
uma pessoa ou entidade, e, assim, iniciar uma ação sob mecanismo de bloqueio.
Isso será feito independentemente de a proposta haver sido feita por moção do
próprio país ou a pedido de outro país. Tais (propostas de) designação não deveriam
estar condicionadas à existência de processos criminais.
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(iii) fornecer uma declaração de caso que contenha a maior quantidade possível
de detalhes para a listagem, inclusive: informações específicas que suportem
a determinação de que a pessoa ou entidade atende aos critérios relevantes
de designação (favor consultar a Seção E para os critérios específicos de
designação das Resoluções do Conselho de Segurança relevantes), a
natureza da informação, informações de apoio ou documentos que possam
ser fornecidos e detalhes de qualquer conexão entre o designado proposto e
quaisquer pessoas ou entidades já designadas. Tal declaração de caso deverá
ser publicável, a pedido, exceto as partes que um Estado Membro identifique
como confidenciais para o Comitê 1267; e
(iv) Especificar se seu status como estado designador pode se tornar público.
f) Ao propor nomes para o Comitê 1988 para inclusão na Lista de Sanções do Talibã,
de acordo com a Resolução 1988 (2011) e seguintes, os países deveriam:
(iii) fornecer uma declaração de caso que contenha a maior quantidade possível
de detalhes para a listagem, inclusive: informações específicas que suportem
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a) Os países6 deveriam exigir que todas as pessoas físicas e jurídicas dentro do país
bloqueiem, sem demora e nem aviso prévio, os recursos ou outros bens de pessoas e
entidade designadas. Esta obrigação se estende a todos os fundos ou outros bens que
a pessoa ou entidade possua ou controle, e não apenas aqueles que possam ser
associados a um ato, plano ou ameaça terrorista em particular, aos fundos ou outros
bens que pessoas ou entidades designadas possuam ou controlem, total ou
parcialmente, direta ou indiretamente e ainda aos fundos ou outros bens derivados
ou gerados por fundos ou outros bens que pessoas ou entidades designadas possuam
ou controlem direta ou indiretamente, assim como fundos ou outros bens de pessoas
ou entidades quando agindo em nome ou por ordem de pessoas ou entidades
designadas.
6
No caso da União Européia (UE), que é uma jurisdição supra-nacional para a Recomendação 6, a lei da UE
se aplica da seguinte maneira: os bens de pessoas e entidades designadas são bloqueados pelas
regulamentações e alterações da UE. Os estados membros da UE poderão ter que adotar medidas adicionais
para implementar o bloqueio, e todas as pessoas físicas e jurídicas dentro da UE devem respeitar o bloqueio e
não disponibilizar recursos para pessoas e entidades designadas.
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As Resoluções do Conselho de Segurança se aplicam a todas as pessoas físicas e jurídicas no país.
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8. Para pessoas e entidades designadas de acordo com a Resolução 1373 (2001), os países
deveriam possuir autoridades e mecanismos ou procedimentos legais apropriados para
tirar da lista e desbloquear os fundos ou outros bens de pessoas ou entidades que não
atendam mais os critérios de designação. Os países também deveriam possuir
procedimentos para permitir, a pedido, a revisão da decisão de designação perante
tribunal ou outra autoridade competente independente.
10. Quando os países determinarem que os fundos ou outros bens de pessoas e entidades
designadas pelo Conselho de Segurança ou algum de seus comitês de sanções
relevantes sejam necessários para despesas básicas, pagamento de alguns tipos de taxas,
despesas e taxas de serviço, ou para despesas extraordinárias, os países poderão
62
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
8
A Recomendação 6 se aplica a todas as Resoluções atuais e futuras sucessoras da Resolução 1267 (1999).
Na data da emissão desta Nota Interpretativa (fevereiro de 2012), as Resoluções sucessoras da Resolução
1267 (1999) são as Resoluções: 1333(2000), 1367 (2001), 1390 (2002), 1455 (2003), 1526 (2004), 1617
(2005), 1735 (2006), 1822 (2008), 1904 (2009), 1988 (2011) e 1989 (2011).
63
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(ii) Qualquer empresa que uma pessoa ou entidade designada, nos termos da subseção
13 (a)(i) ou pessoas agindo em seu nome ou por sua ordem, possua ou controle
direta ou indiretamente.
(ii) qualquer empresa que uma pessoa ou entidade designada, nos termos da subseção
13(b)(i) desde subparágrafo ou pessoas agindo em nome ou por ordem delas
possua ou controle direta ou indiretamente.
(i) qualquer pessoa ou entidade que cometa ou tente cometer atos terroristas, ou
participe ou facilite o cometimento de tais atos;
9
O parágrafo 2 da Resolução 1617 (2005) define melhor os critérios para “associado com” a Al-Qaeda ou
Osama Bin Laden.
64
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(ii) qualquer entidade que pessoa ou entidade designadas na subseção 13(c)(i) deste
subparágrafo possua ou controle direta ou indiretamente; ou
(iii) qualquer pessoa ou entidade agindo em nome ou por ordem de qualquer pessoa ou
entidade designada na subseção 13(c)(i) deste subparágrafo.
65
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
A. OBJETIVO
10
A Recomendação 7 se concentra nas sanções financeiras específicas. No entanto, deve-se notar que as
Resoluções do Conselho de Segurança relevantes são muito mais abrangentes e recomendam outros tipos de
sanções (como as proibições de viagem) e outros tipos de provisões financeiras (como proibições baseadas em
atividades e provisões de vigilância). Com relação a outros tipos de provisões financeiras, o GAFI emitiu
orientações não-vinculantes, que as jurisdições são incentivadas a considerar no processo de implementação
das RCSNUs relevantes. Com relação a sanções financeiras específicas relacionadas ao financiamento da
proliferação de armas de destruição em massa, o GAFI também emitiu orientações não-vinculantes que as
jurisdições são incentivadas a considerar no processo de implementação das RCSNUs relevantes.
11
Pessoa física ou jurídica.
12
A Recomendação 7 se aplica a todas as Resoluções atuais do Conselho de Segurança que se aplicam a
sanções financeiras específicas relativas ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa,
quaisquer Resoluções sucessoras futuras e quaisquer Resoluções futuras do Conselho de Segurança que
imponham sanções financeiras específicas no contexto do financiamento da proliferação das armas de
destruição em massa. Na data da publicação desta Recomendação (fevereiro de 2012), as Resoluções do
Conselho de Segurança que se aplicam às sanções financeiras específicas relacionadas ao financiamento da
proliferação das armas de destruição em massa são as Resoluções: 1718 (2006), 1737, (2006), 1747 (2007),
1803 (2008), 1874 (2009 e 1929 (2010).
66
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
B. DESIGNAÇÕES
13
Com base nas exigências definidas, por exemplo, no Tratado de Não-Proliferação Nuclear, na Convenção
de Armas Biológicas e Tóxicas, na Convenção de Armas Químicas e na Resolução do Conselho de Segurança
1540 (2004). Tais obrigações existem de forma independente e separada das obrigações definidas na
Recomendação 7 e sua nota interpretativa.
67
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
b) ter mecanismos para identificar alvos para designação com base nos critérios de
designação definidos nas Resoluções 1718 (2006), 1737 (2007) e suas Resoluções
sucessoras (favor consultar a Seção E para os critérios de designação específicos
associados às Resoluções do Conselho de Segurança relevantes). Tais
procedimentos deveriam garantir a determinação de acordo com princípios (supra)
nacionais, se houver indícios ou base razoável para propor a designação.
14
A Recomendação 7 se aplica a todas as Resoluções atuais e futuras sucessoras da Resolução 1718 (2006).
Na dada da publicação desta Nota Interpretativa (fevereiro de 2012), as Resoluções sucessoras da Resolução
1718 (2006) são: a Resolução 1874 (2009).
15
A Recomendação 7 se aplica a todas as Resoluções atuais e futuras sucessoras da S/RES/1737 (2006). Na
data da publicação desta Nota Interpretativa (fevereiro de 2012), as Resoluções sucessoras da Resolução 1737
(2006) são as Resoluções: 1747 (2007), 1803 (2008) e 1929 (2010).
68
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
69
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
quando os Comitês estiverem atuando sob a autoridade do Capítulo VII da Carta das
Nações Unidas.
a) Os países16 deveriam exigir que todas as pessoas físicas e jurídicas dentro do país
bloqueiem, sem demora e nem aviso prévio, os recursos ou outros bens de pessoas e
entidade designadas. Esta obrigação se estende a todos os fundos ou outros bens que
a pessoa ou entidade possua ou controle, e não apenas aqueles que possam ser
associados um ato, plano ou ameaça de proliferação em particular; os fundos ou
outros bens que pessoas ou entidades designadas possuam ou controlem, total ou
parcialmente, direta ou indiretamente; e os fundos ou outros bens derivados ou
gerados por fundos ou outros bens que pessoas ou entidades designadas possuam ou
controlem direta ou indiretamente, assim como fundos ou outros bens de pessoas ou
16
No caso da União Européia (UE), que é uma jurisdição supra-nacional para a Recomendação 6, a lei da UE
se aplica da seguinte maneira: os bens de pessoas e entidades designadas são bloqueados pelas
regulamentações e alterações da UE. Os estados membros da UE poderão ter que adotar medidas adicionais
para implementar o bloqueio, e todas as pessoas físicas e jurídicas dentro da UE devem respeitar o bloqueio e
não disponibilizar recursos para pessoas e entidades designadas.
70
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
b) Os países deveriam garantir que se evite que quaisquer fundos ou outros bens sejam
disponibilizados por seus cidadãos ou quaisquer pessoas ou entidades dentro de seus
territórios, para ou em benefício de pessoas ou entidades designadas, salvo se
licenciadas, autorizadas ou notificadas de acordo com as Resoluções do Conselho
de Segurança (favor consultar a Seção E abaixo.)
17
As Resoluções do Conselho de Segurança se aplicam a todas as pessoas físicas e jurídicas no país.
71
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
9. Quando os países decidirem que as condições de isenção definidas nas Resoluções 1718
(2006) e 1737 (2006) forem atendidas, poderão autorizar o acesso a fundos ou outros
bens de acordo com os procedimentos definidos naqueles instrumentos.
10. Os países deveriam permitir a adição às contas bloqueadas, nos termos da Resolução
1718 (2006) ou da Resolução 1737 (2006), de juros ou outros rendimentos devidos a
72
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
11. Os bloqueios feitos de acordo com a Resolução 1737 (2006) não deveriam impedir que
uma pessoa ou entidade designada faça qualquer pagamento devido por contrato
assinado antes da listagem da pessoa ou entidade, desde que:
(a) os países relevantes tenham determinado que o contrato não está relacionado a qualquer
um dos itens, materiais, equipamentos, bens, tecnologias, assistência, treinamento,
assistência financeira, investimento, corretagem ou serviços proibidos mencionados na
Resolução do Conselho de Segurança relevante;
(b) os países relevantes tenham determinado que o pagamento não seja direta ou
indiretamente recebido por pessoa ou entidade designada de acordo com a Resolução
1737 (2006); e
(c) os países relevantes tenham notificado previamente ao Comitê de Sanções 1737 sobre a
intenção de fazer ou receber tais pagamentos ou autorizar, se apropriado, o desbloqueio
de fundos ou outros bens financeiros ou recursos econômicos para esse fim, dez dias
úteis antes de tal autorização.18
18
Nos casos em que a pessoa ou entidade financeira seja uma instituição financeira, as jurisdições deveriam
considerar as orientações do GAFI emitidas como anexo a Implementação de Provisões Financeiras das
Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas para Combater a Proliferação de Armas de
Destruição em Massa, adotada em setembro de 2007.
73
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(iii) Qualquer pessoa ou entidade agindo em nome ou por ordem de qualquer pessoa ou
entidade designada nas subseções 13(a)(i) ou 13(a)(ii)19; ou
(c) Resoluções 1737 (2006), 1747 (2007), 1803 (2008) e 1929 (2010):
19
Os fundos ou bens dessas pessoas ou entidades são bloqueados independentemente de serem
especificamente identificados pelo Comitê.
20
Ibid.
74
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(iii) Qualquer pessoa ou entidade agindo em nome ou por ordem de qualquer pessoa ou
entidade da subseção 13(b)(i) e/ou da subseção 13(b)(ii), ou ou entidades que
possuam ou controlem;
(iv) Qualquer pessoa ou entidade agindo em nome ou por ordem das pessoas e entidades
do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica designadas de acordo com a
S/RES/1929 (2010);
(vi) Qualquer pessoa ou entidade agindo em nome ou por ordem das entidades da
Companhia de Navegação da República Islâmica do Irã designadas de acordo com a
S/RES/1929 (2010);
(viii) Qualquer pessoa ou entidade que o Conselho de Segurança das Nações Unidas ou o
Comitê determinem que tenha assistido pessoas ou entidades designadas na evasão
de sanções ou na violação das provisões das S/RES/1737 (2006),
S/RES/1747(2007), S/RES/1803 (2008) ou S/RES/1929 (2010).
21
Ibid.
75
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
A. INTRODUÇÃO
2. As organizações sem fins lucrativos podem estar vulneráveis ao abuso de terroristas por
várias razões: essas organizações recebem a confiança pública, têm acesso a fontes
consideráveis de recursos e muitas vezes movimentam muito dinheiro em espécie.
Além disso, algumas dessas organizações possuem presença global que fornece a elas
um sistema de operações e transações financeiras nacionais e internacionais.
Dependendo da estrutura jurídica da organização e do país, as organizações sem fins
lucrativos podem estar sujeitas a pouca ou nenhuma vigilância governamental (por
exemplo, cadastro, manutenção de registros, comunicação e monitoramento), ou podem
ser exigidas poucas formalidades para sua criação (por exemplo, pode não haver
exigência de competência ou capital inicial, nem verificação de antecedentes para os
76
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(a) O mau uso das organizações sem fins lucrativos por parte de organizações terroristas,
no passado e no presente, exige que os países adotem medidas para: (i) proteger o setor
contra tal abuso, e (ii) identificar e agir de forma eficaz contra as organizações sem fins
lucrativos que sejam exploradas ou apóiem ativamente terroristas e suas organizações.
(b) As medidas adotadas pelos países para proteger o setor das organizações sem fins
lucrativos não deveriam impedir ou desencorajar atividades de caridade legítimas. Pelo
contrário, tais medidas deveriam promover a transparência e gerar maior confiança no
setor, por toda a comunidade doadora e com o público em geral, que os fundos e
serviços de caridade atinjam os beneficiários pretendidos. Os sistemas que promovam a
busca por um maior grau de transparência, integridade e confiança pública na
administração e funcionamento de todas as organizações sem fins lucrativos são
essenciais para garantir que o setor não seja usado para o financiamento do terrorismo.
(c) As medidas adotadas pelos países para identificar e agir efetivamente contra as
organizações sem fins lucrativos que sejam exploradas ou apóiem ativamente terroristas
77
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(d) Desenvolver relacionamentos cooperativos entre os setores público, privado e sem fins
lucrativos é essencial para aumentar a percepção e alimentar capacidade de combate ao
abuso terrorista no setor. Os países deveriam incentivar o desenvolvimento de pesquisas
acadêmicas e compartilhamento de informações sobre o setor de organizações sem fins
lucrativos para tratar dos assuntos relacionados ao financiamento do terrorismo.
78
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
C. MEDIDAS
4. Os países deveriam conduzir revisões internas de seus setores de organizações sem fins
lucrativos, ou serem capazes de obter informações em tempo hábil a respeito de suas
atividades, tamanho e outras características importantes. Ao conduzir tais avaliações, os
países deveriam usar todas as fontes de informações disponíveis para identificar
características e tipos de organizações sem fins lucrativos, que, devido a suas atividades
ou características, corram risco de serem usadas para o financiamento do terrorismo22.
Os países também deveriam reavaliar periodicamente o setor por meio da revisão de
novas informações sobre as vulnerabilidades em potencial a atividades terroristas.
5. Há grande variedade de abordagens para identificar, prevenir e combater o mau uso das
organizações sem fins lucrativos por terroristas. Uma abordagem eficiente, no entanto, é
aquela que envolva todos os quatro elementos a seguir: (a) alcance ao setor, (b)
supervisão ou monitoramento, (c) efetiva investigação e coleta de informações e (d)
mecanismos eficazes para cooperação internacional. As medidas a seguir representam
ações específicas que os países deveriam adotar com relação a cada um destes
elementos, com o objetivo de proteger seu setor sem fins lucrativos do uso para
financiamento de terrorismo.
22
Por exemplo, tais informações poderiam ser fornecidas por reguladores, autoridades fiscais, UIFs,
organizações doadoras ou autoridades de aplicação da lei e de inteligência.
79
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(iii) Os países deveriam trabalhar em conjunto com o setor sem fins lucrativos
para desenvolver e refinar as melhores práticas para lidar com os riscos e
vulnerabilidades do financiamento do terrorismo e, assim, proteger o setor
do abuso terrorista.
(i) as organizações sem fins lucrativos deveriam manter informações sobre: (1)
o propósito e objetivo de suas atividades declaradas; e (2) a identidade das
pessoas que são proprietários, controlam ou dirigem suas atividades,
inclusive altos funcionários, membros do conselho e administradores. Essas
informações deveriam estar disponíveis ao público diretamente a partir da
organização sem fins lucrativos ou por meio das autoridades apropriadas.
80
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(v) As organizações sem fins lucrativos deveriam seguir uma regra de “conhecer
seus beneficiários e organizações associadas”, o que significa que a
organização deverá se esforçar para confirmar a identidade, credenciais e
boa posição de seus beneficiários e organizações sem fins lucrativos
associadas. As organizações sem fins lucrativos também deveriam se
esforçar para documentar a identidade de seus doadores significativos e
respeitar a confidencialidade deles.
23
Não são necessárias exigências específicas de licenciamento ou registro para fins de combater o
financiamento do terrorismo. Por exemplo, em alguns países, as organizações sem fins lucrativos já são
registradas junto às autoridades fiscais e monitoradas para se qualificarem para tratamento fiscal favorável
(como créditos e isenções fiscais).
81
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
24
Neste contexto, as regras e regulamentações poderão incluir regras e padrões aplicados por organizações
auto-regulatórias e instituições acreditadas.
25
A abrangência dessas sanções poderá incluir o bloqueio de contas, remoção de administradores, multas,
cancelamento de certificação, licenciamento e registro, sem prejuízo de processos civis, administrativos ou
criminais que corram em paralelo a respeito de organizações sem fins lucrativos ou pessoas agindo em nome
delas, quando apropriado.
82
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
83
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
84
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
26
Documentos, dados ou informações de fontes confiáveis e independentes serão doravante denominados
“dados de identificação”.
85
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
4. Ao seguirem os passos dos elementos (a) e (b) das medidas de DDC especificadas na
Recomendação 10, as instituições financeiras também deveriam verificar se qualquer
pessoa que pretenda agir em nome do cliente esteja para isso autorizada, além de
identificar e verificar a identidade de tal pessoa.
5. Ao seguir as medidas de DDC com relação a clientes que sejam pessoas jurídicas ou
outras entidades sem personalidade jurídica27, as instituições financeiras deveriam
identificar e verificar o cliente e compreender a natureza de seus negócios, propriedade
e estrutura de controle. O propósito das exigências definidas em (a) e (b) abaixo, a
respeito da identificação e verificação do cliente e do real beneficiário, desdobra-se em
duas partes: primeiro, prevenir o uso ilegal de pessoas e outras entidades, ao se
compreender o cliente para avaliar de maneira apropriada os riscos potenciais de
lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo associados à relação de negócios; e,
em segundo lugar, adotar medidas apropriadas para diminuir os riscos. Como partes
27
Nestas Recomendações, as referências a entidades sem personalidade jurídica, como trusts (ou outras
entidades similares) como sendo clientes de instituição financeira ou APNFD, ou fazendo uma transação, se
referem a situações em que uma pessoa física ou jurídica que seja administradora estabeleça a relação de
negócios ou faça a transação em nome dos beneficiários ou de acordo com os termos do trust. As exigências
normais de DDC para clientes que sejam pessoas físicas ou jurídicas continuariam a se aplicar, inclusive o
parágrafo 4 da Nota Interpretativa da Recomendação, mas as exigências adicionais a respeito do trust e seus
reais beneficiários (conforme definições) também se aplicariam.
86
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(i) Nome, forma legal e prova de existência – a verificação pode ser obtida, por
exemplo, por meio de um certificado de constituição, certificado de boa
reputação, acordo de sociedade, instrumento de instituição ou outra
documentação de fonte confiável e independente provando o nome, forma e
existência atual do cliente.
28
Ao determinar a razoabilidade das medidas de verificação de identidade, deve-se dar atenção aos riscos de
lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo que o cliente e a relação de negócios oferecem.
29
As medidas de (i.i) a (i.iii) não são alternativas, mas em cascata. Cada uma deverá ser usada quando a
medida anterior tiver sido aplicada e não tiver sido identificado o real beneficiário.
87
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(i.iii) Quando não for identificada pessoa física em (i.i) ou (i.ii) acima, as
instituições financeiras deveriam identificar e adotar medidas razoáveis para
verificar a identidade da pessoa física relevante que ocupe o cargo de alto
gerente.
Quando o cliente ou proprietário do direito de controle for uma empresa listada na bolsa de
valores e sujeita a exigências de informação (seja por meio das regras da bolsa de valores
30
O direito de propriedade e controle depende da estrutura de posse da empresa. Pode estar baseada num
limite, por exemplo, qualquer pessoa que possua mais de um certo percentual da empresa (por exemplo,
25%).
31
Para beneficiário(s) de trusts designados por características ou por classe, as instituições financeiras
deveriam obter informações suficientes a respeito do beneficiário para que a instituição financeira esteja
satisfeita de que poderá estabelecer a identidade do beneficiário no momento do pagamento ou quando o
beneficiário pretender exercer seus direitos.
88
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(a) Para beneficiários que sejam identificados como pessoas físicas ou jurídicas ou
entidades sem personalidade jurídica especificamente denominados – usar o nome da
pessoa;
(b) Para beneficiários que sejam designados por características ou por classe (por exemplo,
cônjuge ou filhos no momento em que ocorra o incidente segurado) ou por outros meios
(por exemplo, em testamento) – obter informações suficientes a respeito do beneficiário
para que a instituição financeira esteja satisfeita de que poderá estabelecer a identidade
do beneficiário no momento do pagamento.
As informações coletadas sob (a) e/ou (b) deveriam ser registradas e mantidas de acordo
com as provisões da Recomendação 11.
89
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
8. O beneficiário de uma apólice de seguro de vida deverá ser incluído como fator de risco
relevante pela instituição financeira na determinação da aplicabilidade das medidas
reforçadas de DDC. Se a instituição financeira determinar que um beneficiário que seja
uma pessoa jurídica ou entidade sem personalidade jurídica apresente risco mais alto, as
medidas reforçadas de DDC deveriam incluir medidas para identificar e verificar a
identidade do real beneficiário do beneficiário no momento do pagamento.
9. Quando uma instituição financeira não for capaz de cumprir os parágrafos 6 a 8 acima,
deverá considerar enviar uma comunicação de operação suspeita.
F. CRONOGRAMA DE VERIFICAÇÃO
11. Entre os exemplos de tipos de circunstâncias (além daquelas mencionadas acima para
beneficiários de apólices de seguro de vida) em que seria permitida a verificação após o
estabelecimento da relação de negócios, pois seria essencial não interromper a
condução normal de negócios, estão:
• Negócios à distância
do cliente, e pode ser que seja exigido que a transação se complete antes da
verificação de identidade.
G. CLIENTES EXISTENTES
14. Os exemplos abaixo não são elementos obrigatórios dos Padrões GAFI e estão
incluídos apenas para fins de orientação. Não se pretende que os exemplos sejam
abrangentes e, apesar de serem considerados indicadores úteis, podem não ser
relevantes em todos os casos.
32
Clientes existentes na data em que entrarem em vigor as exigências nacionais.
33
A ABR não se aplica nos casos em que a sejam exigidas medidas de DDC, mas pode ser usada para
determinar a extensão de tais medidas.
91
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
• Clientes não-residentes
34
Nos termos da Recomendação 19, é obrigatório que os países exijam que as instituições financeiras
apliquem devida diligência reforçada quando o GAFI solicitar que tais medidas sejam introduzidas.
92
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
• Bancos privados
93
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
• Apólices de seguro de vida em que o prêmio seja baixo (por exemplo, prêmio
anual de menos de US$/EUR 1.000 ou prêmio único de menos de US$/EUR
2.500.
• Países que fontes confiáveis identifiquem como tendo baixo nível de corrupção
ou outras atividades criminosas.
94
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
18. O risco mais baixo de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, para fins de
identificação e verificação, não significa automaticamente que o mesmo cliente é de
baixo risco para todos os tipos de medidas de DDC, principalmente para monitoramento
contínuo de transações.
Variáveis de risco
95
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
• Exigir que o primeiro pagamento seja feito por meio de uma conta em nome do
cliente com um bando sujeito a padrões de DDC similares.
96
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
As medidas simplificadas de DDC não são aceitáveis quando houver suspeita de lavagem
de dinheiro ou financiamento do terrorismo, ou quando se aplicarem cenários específicos
de alto risco.
Limiares
97
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
situações em que a transação é feita em uma única operação ou em várias operações que
aparentem estar relacionadas.
98
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
99
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(CORRESPONDÊNCIA BANCÁRIA)
As relações similares às que as instituições financeiras deveriam aplicar os critérios (a) a (e)
incluem, por exemplo, aquelas estabelecidas para transação de valores mobiliários ou
transferências de fundos, seja com a instituição financeira transfronteiriça como principal,
ou para seus clientes.
100
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
101
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(TRANSFERÊNCIAS ELETRÔNICAS)
A. OBJETIVO
(a) para as autoridades de aplicação da lei e/ou judiciais apropriadas, para auxiliá-las na
detecção, investigação e processo de terroristas e outros criminosos, e no rastreio de
seus bens;
2. Para atingir tais objetivos, os países deveriam ser capazes de rastrear todas as
transferências eletrônicas. Devido à potencial ameaça de financiamento do terrorismo
apresentada por transferências de valores baixos, os países deveriam minimizar os
limares levando em conta o risco de incentivar transações clandestinas e a importância
102
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
B. ESCOPO
(a) Qualquer transferência que surja de uma transação feita com cartão de crédito ou
débito pré-pago para a compra de bens ou serviços, desde que o número do
cartão em questão acompanhe todas as transferências que surjam da transação.
No entanto, quando um cartão de crédito ou débito pré-pago for usado como
sistema de pagamento para fazer transferência eletrônica entre pessoas físicas, a
transação é coberta pela Recomendação 16, e as informações necessárias
deveriam estar incluídas na mensagem.
103
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(b) Os países deveriam, apesar disso, exigir que as transferências recebidas de outros
países abaixo do limiar contenham as informações exigidas e precisas sobre o
remetente.
(b) o número da conta do remetente, se tal conta for usada para processar a transação;
(e) o número da conta do beneficiário, quando tal conta for usada para processar a
transação.
35
O número de identificação do cliente se refere a um número que identifique de maneira única o remetente
para a instituição financeira remetente e seja diferente do número único de referência de transação
mencionado no parágrafo 7. O número de identificação do cliente deverá se referir a um cadastro mantido
pela instituição financeira remetente, contendo pelo menos um dos seguintes: endereço do cliente, um número
de identidade nacional ou a data e local de nascimento.
104
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
105
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
14. A instituição financeira remetente não deverá estar autorizada a fazer a transferência se
não obedecer às exigências especificadas acima.
16. Quando houver limitações técnicas que evitem que as informações exigidas do
remetente ou beneficiário que acompanham uma transferência eletrônica
transfronteiriça sejam mantidas junto com uma transferência doméstica relacionada,
deverá ser mantido um registro, por pelo menos cinco anos, pela instituição financeira
intermediária, de todas as informações recebidas pela instituição financeira remetente
ou outra instituição financeira intermediária.
106
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
107
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(a) levar em conta todas as informações tanto do lado remetente quando do beneficiário
para determinar se é necessário enviar uma COS; e
(b) enviar uma COS em qualquer país afetado pela transferência eletrônica suspeita, e
disponibilizar as informações relevantes da transação para a Unidade de Inteligência
Financeira.
108
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Exata – palavra usada para descrever informações cuja precisão foi verificada.
Necessário – palavra usada para descrever uma situação em que todos os elementos de
informação exigida estejam presentes. Os itens 6(a), 6(b) e 6(c) definem as informações
relevantes do remetente. Os itens 6(d) e 6(e) definem as informações relevantes do
beneficiário.
109
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Remetente – refere-se ao titular da conta que permite a transferência a partir da conta, ou,
quando não houver conta, a pessoa física ou jurídica que faça o pedido junto à instituição
financeira remetente para fazer a transferência.
36
Entende-se que o pagamento de transferências eletrônicas pode acontecer nos termos de um acordo de
compensação líquida. Esta nota interpretativa se refere às informações que devem ser incluídas nas instruções
enviadas de uma instituição financeira remetente para uma instituição financeira beneficiária, inclusive por
meio de quaisquer instituições financeiras intermediárias, para permitir o desembolso de valores para o
destinatário. Qualquer compensação líquida entre as instituições financeiras pode estar isento nos termos do
parágrafo 4(b).
110
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
sistema usado para transferir o pagamento estiver localizado em outro país. O termo
também se refere a qualquer cadeia de transferências eletrônicas que aconteça inteiramente
dentro das fronteiras da Área Econômica Européia (EEA)37
37
As entidades poderão pedir ao GAFI para ser designadas como jurisdições supra-nacionais apenas para fins
de avaliação do cumprimento da Recomendação 16.
111
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(RECURSO A TERCEIROS)
112
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
2. O tipo e extensão das medidas a serem adotadas deverão ser apropriados, levando em
consideração o risco de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo e o tamanho
do negócio.
113
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
114
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
1. As medidas reforçadas de devida diligência que podem ser adotadas por instituições
financeiras incluem aquelas definidas no parágrafo 20 da Nota Interpretativa da
Recomendação 10, e quaisquer outras medidas com efeito similar na diminuição de
riscos.
2. Entre os exemplos de contramedidas que podem ser adotadas pelos países estão as
seguintes, além de quaisquer outras medidas que tenham efeito similar na mitigação
dos riscos:
115
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(i) Impor obrigações reforçadas de auditoria externa para grupos financeiros no que
se refere a suas filiais e subsidiárias localizadas no país em questão.
Deveriam existir medidas efetivas em vigor para garantir que as instituições financeiras
estejam cientes das preocupações suscitadas em decorrência das falhas nos sistemas
ALD/CFT de outros países.
116
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
4. A exigência de comunicação deverá ser uma obrigação direta, e não será aceitável
qualquer obrigação indireta ou implícita de comunicação de operações suspeitas, seja
por motivo de possível processo por lavagem de dinheiro ou por crime de
financiamento do terrorismo ou outro (chamada “comunicação indireta”).
117
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(APNFDs)
118
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
119
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
120
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
2. Como parte do processo de garantir que haja transparência adequada com relação a
pessoas jurídicas, os países deveriam possuir mecanismos que:
38
As informações de propriedade para pessoas jurídicas são as informações mencionadas na nota
interpretativa da Recomendação 10, parágrafo 5(b)(i). Os acionistas controladores, conforme mencionados no
parágrafo 5(b)(i) da nota interpretativa da Recomendação 10, poderão ser baseados em um limite, por
exemplo, quaisquer pessoas que possuam mais de um certo percentual da empresa (por exemplo, 25%).
39
As referências à criação de pessoas jurídicas incluem a constituição de empresas ou qualquer outro
mecanismo usado.
121
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
A. INFORMAÇÕES BÁSICAS
40
“Cadastro de empresas” se refere a um registro no país das empresas constituídas ou licenciadas naquele
país e mantidas normalmente por uma autoridade constituidora. Não se refere a informações mantidas pela ou
para a própria empresa.
41
As informações podem ser registradas pela própria empresa ou por terceiro sob sua responsabilidade.
42
Isso se aplica ao titular nominal de todas as ações registradas.
122
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
B. INFORMAÇÕES DE PROPRIEDADE
(b) Exigir que as empresas adotem medidas razoáveis43 para obter e manter
informações atualizadas sobre a propriedade de empresas;
43
As medidas adotadas deveriam ser proporcionais ao nível de risco ou complexidade induzido pela estrutura
de propriedade da empresa ou da natureza dos acionistas controladores.
44
Os países deveriam ser capazes de determinar rapidamente se uma empresa possui conta junto à instituição
financeira dentro do país.
123
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(a) Exigir que uma ou mais pessoas físicas residentes no país sejam autorizadas
pela empresa45 e autoridades contábeis competentes para fornecer todas as
informações básicas e de propriedade disponíveis, além de prestar
assistência às autoridades; e/ou
(b) Exigir que uma APNFD no país esteja autorizada pela empresa e por
autoridades contábeis competentes a fornecer todas as informações básicas e
de propriedade disponíveis, além de prestar assistência às autoridades; e/ou
45
Membros do conselho da empresa ou da alta gerência pode não precisar de autorização específica da
empresa.
124
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
11. Os países deveriam possuir mecanismos que garantam que as informações básicas,
inclusive aquelas fornecidas para o registro da empresa, sejam precisas e atualizadas
de maneira oportuna. Os países deveriam exigir que qualquer informação
mencionada no parágrafo 7 seja precisa e mantida tão atualizada quanto for
possível, e que as informações sejam atualizadas dentro de um período razoável
após qualquer mudança.
13. os países deveriam exigir que seu registro de empresas facilite o acesso rápido por
instituições financeiras, APNFDs e autoridades competentes de outros países às
informações públicas que possuem e, no mínimo, às informações mencionadas no
parágrafo 4(a) acima. Os países também deveriam considerar facilitar o acesso
rápido por instituições financeiras e APNFDs às informações mencionadas no
parágrafo 4(b) acima.
D. OBSTÁCULOS À TRANSPARÊNCIA
14. Os países deveriam adotar medidas para prevenir o mau uso de ações ao portador e
certificados de ações ao portador, por exemplo, aplicando um ou mais dos seguintes
mecanismos: (a) proibi-los; (b) convergi-los para ações registradas ou certificados
de ações (por exemplo, por meio de desmaterialização); (c) imobilizá-los, exigindo
que sejam mantidos por instituição financeira regulada ou intermediário
profissional; ou (d) exigir que acionistas com controle societário notifiquem a
empresa, e que a empresa registre suas identidades.
125
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
15. Os países deveriam adotar medidas para prevenir o mau uso de ações nominais e
diretores nomeados, por exemplo por meio da aplicação de um ou mais dos
seguintes mecanismos: (a) exigir que acionistas e diretores nomeados informem a
identidade de seu nomeador para a empresa e qualquer registro relevante, e que essa
informação seja incluída no registro relevante; ou (b) exigir que acionistas e
diretores nomeados sejam licenciados, seu status como nomeados seja cadastrado
nos registros da empresa e que mantenham informações identificando seus
nomeadores, além de disponibilizar tais informações para as autoridades
competentes se solicitado.
17. Com relação a outros tipos de pessoas jurídicas, os países deveriam levar em conta
as diferentes formas e estruturas dessas outras pessoas jurídicas, e os níveis dos
riscos de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo associados com cada
tipo de pessoa jurídica, de modo a obter níveis apropriados de transparência. No
mínimo, os países deveriam garantir que tipos de informações básicas semelhantes
sejam registrados e mantidos atualizados por tais pessoas jurídicas, e que tais
informações sejam acessíveis de maneira rápida a autoridades competentes. Os
países deveriam revisar os riscos de lavagem de dinheiro e financiamento do
terrorismo associados a esses outros tipos de pessoas jurídicas e, com base no nível
de risco, determinar as medidas que deveriam ser adotadas para garantir que as
autoridades competentes tenham rápido acesso a informações de propriedade dessas
pessoas adequadas, precisas e atuais.
126
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
F. RESPONSABILIDADE E SANÇÕES
G. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
19. Os países deveriam fornecer cooperação rápida, construtiva e efetiva com relação a
informações de propriedade, com base nas definições das Recomendações 37 e 40.
Isso inclui (a) facilitar o acesso por autoridades competentes estrangeiras a
informações básicas mantidas em cadastros de empresas; (b) troca de informações
sobre acionistas; e (c) usar seus poderes, de acordo com suas leis internas, para
obter informações sobre a propriedade em nome de homólogas estrangeiras. Os
países deveriam monitorar a qualidade da assistência que recebem de outros países
em resposta a pedidos de informações básicas e de propriedade ou pedidos de
assistência para localizar proprietários beneficiário residentes no exterior.
127
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
1. Os países deveriam exigir que administradores de qualquer express trust regido por
suas leis mantenham informações adequadas, precisas e atuais de propriedade a
respeito do trust. Isso inclui informações sobre a identidade do instituidor,
administrador, agente fiduciário (se houver), beneficiários ou classe de
beneficiários, e qualquer outra pessoa física que exerça controle sobre o trust. Os
países também deveriam exigir que os administradores de qualquer trust regido por
suas leis mantenham informações básicas sobre outros agentes regulados e
prestadores de serviço do trust, inclusive conselheiros ou gerentes de investimentos,
contadores e consultores fiscais.
46
As autoridades competentes domésticas ou autoridades competentes relevantes de outros países de acordo
com um pedido de cooperação internacional apropriado.
128
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
129
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
9. Com relação a outros tipos de entidades sem personalidade jurídica com estrutura
ou função similar, os países deveriam adotar medidas similares às exigidas para
trusts, com o objetivo de atingir níveis semelhantes de transparência. Os países
deveriam se assegurar, no mínimo, de que informações similares às especificadas
acima com relação a trusts seja armazenada e mantida precisa e atualizada, e que
tais informações sejam rapidamente acessíveis a autoridades competentes.
Cooperação Internacional
130
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Responsabilidade e Sanções
47
Isso não afeta as exigências de sanções efetivas, proporcionais e dissuasivas pelo descumprimento das
exigências em outras partes das Recomendações.
131
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
132
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
133
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
134
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
A. GERAL
B. FUNÇÕES
(a) Recebimento
(b) Análise
135
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(c) Disseminação
136
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
C. ACESSO A INFORMAÇÕES
5. Além das informações que as entidades fornecerem para a UIF (na função de
recebimento), a UIF também deverá ser capaz de obter e usar informações
adicionais de entidades comunicantes, conforme for necessário para conduzir
apropriadamente sua análise. Entre as informações que a UIF deverá estar
autorizada a obter poderão estar informações que as entidades comunicantes são
obrigadas a manter de acordo com as Recomendações GAFI relevantes
(Recomendações 10, 11 e 22).
137
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
6. A fim de conduzir análises apropriadas, a UIF deverá ter acesso à maior variedade
possível de informações financeiras, administrativas e policiais. Isso deverá incluir
informações de fontes públicas, além de informações relevantes coletadas e/ou
mantidas por outras autoridades (ou em seu nome) e, quando apropriado, dados
mantidos em registros comerciais.
E. INDEPENDÊNCIA OPERACIONAL
138
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
11. A UIF também deverá ser capaz de fazer acordos ou se envolver de forma
independente com outras autoridades competentes domésticas ou homólogas
estrangeiras na troca de informações.
12. A UIF deverá ser capaz de obter e empregar os recursos necessários para
desenvolver suas funções, de forma individual ou rotineira, livre de qualquer
influência ou interferência política, governamental ou industrial indevida, que possa
comprometer sua independência operacional.
G. GRUPO DE EGMONT
139
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
papel e das funções das UIFs, e dos mecanismos de troca de informações entre as
UIFs). A UIF deverá se inscrever como membro do Grupo Egmont.
140
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
141
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
142
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(TRANSPORTADORES DE VALORES)
A. OBJETIVOS
143
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Sistema de Declaração
145
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Sistema de informação:
(d) Domesticamente, os países deveriam garantir que haja coordenação adequada entre
a alfândega, imigração e outras autoridades relacionadas a assuntos relacionados
com a implementação da Recomendação 32.
146
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(e) Nos dois casos a seguir, as autoridades competentes deveriam ser capazes de
impedir ou restringir o dinheiro ou INPs por tempo razoável, de forma a averiguar
se existem evidências de lavagem de dinheiro ou financiamento do terrorismo: (i)
quando houver suspeita de lavagem de dinheiro ou financiamento do terrorismo, ou
(ii) se houver falsa declaração ou falsa informação.
D. SANÇÕES
147
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
8. Para os propósitos da Recomendação 32, não estão incluídos ouro, metais preciosos e
pedras preciosas, apesar de sua alta liquidez e uso em certas situações como moeda
de troca ou transmissão de valor. Estes itens podem ser cobertos em outras leis e
regulamentações aduaneiras. Se um país descobrir movimento incomum de ouro,
metais preciosos ou pedras preciosas, poderá considerar notificar, conforme
apropriado, o Serviço de Alfândega ou outras autoridades competentes dos países
onde tais itens se originaram e/ou para onde serão destinados, e deveriam cooperar
com o objetivo de estabelecer a fonte, destino e propósito da movimentação de tais
itens e de adotar ações adequadas.
148
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
149
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
150
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
151
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(b) as leis exijam que as instituições financeiras ou APNFDs (salvo nos casos
em que as informações solicitadas sejam mantidas em circunstâncias em que
se aplique sigilo legal ou profissional) mantenham sigilo ou
confidencialidade; e/ou
3. As informações trocadas deveriam ser usadas apenas para os fins para os quais
foram buscadas ou fornecidas. Qualquer disseminação das informações para outras
autoridades ou terceiros, ou qualquer uso das informações para fins administrativos,
investigativos, persecutórios ou judiciais, além daqueles originalmente aprovados,
estarão sujeitos à autorização prévia da autoridade competente solicitada.
48
As informações poderão ser divulgadas, caso seja necessário para atender ao pedido de cooperação.
152
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
153
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
sempre que possível, as UIFs deveriam fornecer feedback para suas homólogas
estrangeiras com relação ao uso das informações fornecidas, assim como o resultado
da análise conduzida, com base nas informações fornecidas.
49
Refere-se a supervisores financeiros que sejam autoridades competentes.
154
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
155
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
15. As autoridades de aplicação da lei também deveriam ser capazes de usar seus
poderes, inclusive quaisquer técnicas de investigação disponíveis de acordo com
suas leis domésticas, para conduzir inquéritos e obter informações em nome das
homólogas estrangeiras. Os regimes ou práticas vigentes e que governem tal
cooperação policial, como os acordos entre a Interpol, Europol ou Eurojust e cada
país, deveriam reger quaisquer restrições de uso impostas pela autoridade policial
solicitada.
156
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
17. Os países deveriam permitir que suas autoridades competentes troquem informações
indiretamente com não-homólogas, aplicando os princípios acima. A troca indireta
de informações se refere à informação solicitada passando da autoridade solicitada
por uma ou mais autoridades domésticas ou estrangeiras antes de ser recebida pela
autoridade solicitante. Tal troca de informações e seu uso estão sujeitos à
autorização de uma ou mais autoridades competentes do país solicitado. A
autoridade competente que solicita a informação sempre deverá deixar claro para
que fim e em nome de quem o pedido é feito.
157
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
1. Todos os pedidos para instituições financeiras ou APNFDs deveriam ser feitos (a)
na forma da lei (favor consultar as exigências específicas nas Recomendações 10,
11 e 20 sobre isso), ou (b) para todos os outros casos, na forma da lei ou meios
legais (de acordo com o julgamento dos países).
158
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
(c) Deverá haver sanções para o descumprimento (as sanções não precisam estar
no mesmo documento que impõe ou apóia a exigência, e podem estar em
outro documento, desde que existam ligações claras entre a exigência e as
sanções disponíveis), que deveriam ser efetivas, proporcionais e dissuasivas.
Deveriam ser levadas em conta as seguintes questões:
159
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
160
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
GLOSSÁRIO GERAL
Termos Definições
50
Segue o texto do artigo 2 da Convenção de Haia:
Para os fins desta Convenção, o termo ‘trust” se refere às relações legais criadas – entre pessoas vivas ou
mortas – por uma pessoa, o instituidor, mediante a colocação de bens no controle de administrador em
benefício de um beneficiário ou para um fim específico.
Os trusts possuem as seguintes características:
a) os bens constituem um fundo separado e não fazem parte do patrimônio particular do administrador;
b) o título dos bens do trust fica em nome do administrador ou em nome de outra pessoa em seu nome;
c) o administrador tem o poder e a obrigação, dentro de suas responsabilidades, de administrar,
empregar ou dispor dos bens de acordo com os termos do trust e os deveres especiais impostos por
lei.
A reserva de certos direitos e poderes pelo instituidor, e o fato de que o próprio administrador pode ter
direitos como beneficiário, não são necessariamente inconsistentes com a existência de um trust.
161
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Atividade criminosa Atividade criminosa se refere a: (a) todos os atos criminosos que
constituiriam um crime antecedente da lavagem de dinheiro no
país, ou (b) no mínimo, aqueles delitos que constituiriam crimes
antecedentes conforme exigido pela Recomendação 3.
51
As referências a Cassinos nas Recomendações GAFI incluem também os cassinos online e os de navios.
162
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
163
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
164
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Banco de fachada Banco de fachada significa um banco que não tenha presença
física no país em que foi constituído e autorizado, e que não está
afiliado a um grupo financeiro regulado sujeito a supervisão
efetiva e consolidada.
52
Isso inclui supervisores financeiros estabelecidos como autoridades não-governamentais independentes
com poderes de regulação.
165
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
166
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
167
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
contra a evasão.
• tráfico de armas;
• corrupção e suborno;
• fraude;
• falsificação de moeda;
• crimes ambientais;
• roubo ou furto;
168
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
• extorsão;
• falsificação;
• pirataria; e
169
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Confisco sem condenação Confisco sem condenação criminal prévia significa o confisco por
criminal prévia meio de procedimentos judiciais relacionados a crime para o qual
não seja exigida uma condenação criminal.
170
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Entidade de Uma EAR é uma entidade que representa uma profissão (por
53
Física ou jurídica.
171
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Fundos ou outros ativos O termo fundos ou outros ativos significa quaisquer ativos,
172
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
173
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
beneficiária
2. Empréstimos 55
3. Arrendamento mercantil56
7. Negócios em:
54
Inclui também o private banking.
55
Inclui, entre outros: crédito ao consumidor, crédito hipotecário, fomento mercantil, com ou sem recurso, e
financiamento de transações comerciais (inclusive forfeiting).
56
Não se estende a acordos de arrendamento mercantil em relação a produtos de consumo.
57
Não se aplica a qualquer pessoa física ou jurídica que forneçam a instituições financeiras apenas sistemas
de mensagens ou outros sistemas de apoio para a transmissão de fundos. Favor consultar a Nota da
Recomendação 16.
174
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
58
Aplica-se tanto a empresas de seguros quanto a intermediários (agentes e corretores).
175
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Lei Favor consultar a Nota sobre a Base Legal das obrigações das
Instituições Financeiras e APNFDs.
Meios coercitivos Favor consultar a Nota sobre a Base Legal das obrigações das
Instituições Financeiras e APNFDs.
176
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Outras estruturas jurídicas Outras estruturas jurídicas referem-se a express trusts ou outras
estruturas semelhantes. São exemplos de outras estruturas
semelhantes (para fins ALD/CFT) o fiducie, o treuhand e o
fideicomisso.
177
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
178
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
Pessoas jurídicas Pessoas jurídicas referem-se a quaisquer entidades que não sejam
pessoas físicas e que possam estabelecer relação permanente de
negócios com instituição financeira, ou ter propriedades em seu
nome. O termo pode incluir companhias, corporações, fundações,
estabelecimentos, parcerias ou associações e outras entidades
similares relevantes.
179
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
180
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
59
Referências a “efetivamente possua ou controle” e “controle efetivo final” se referem a situações em que a
propriedade/controle seja exercido por meio de uma cadeia de propriedade ou por meio de um controle que
não seja o controle direto.
60
Esta definição também deverá se aplicar ao titular ou ao beneficiário de seguro de vida ou outro tipo de
apólice ligada a seguros.
181
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
182
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
61
Inclusive supervisores de princípios fundamentais (Core Principle Supervisors) que exercem funções de
supervisão relacionadas à implementação das Recomendações GAFI.
183
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
17.
184
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
TABELA DE SIGLAS
LD Lavagem de dinheiro
NI Nota Interpretativa
185
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
R. Recomendação
RE Recomendação Especial
186
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
• Setor Financeiro;
• Corretores de Imóveis;
• Contadores;
• Cassinos;
• Profissionais jurídicos;
187
AS RECOMENDAÇÕES DO GAFI
__________ _______ _______ ___ __________ ______ __ ______ ___ __________ _______ _______ ___ __________
188