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PERITO CRIMINAL
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Teoria e exercícios
Prof. WAGNER LUIZ
SUMÁRIO PÁGINA
1. SAUDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR 01
2. APRESENTAÇÃO DO CURSO 03
3. PROGRAMAÇÃO 04
4. TRAUMATOLOGIA FORENSE. ENERGIA MECÂNICA 07
5. QUESTÕES 0 46
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Só para ilustrar: nos últimos concursos diversos alunos que adquiriram meu
curso foram aprovados em Perito Criminal de SP; Perito Criminal de Goiás
(inclusive, o primeiro colocado foi meu aluno); Papiloscopistas em Goiás e
do Distrito Federal; Químicos para o Ministério da Agricultura; diversos
cargos em concursos da PETROBRÁS, etc.
E tenho grande orgulho em dizer que meus cursos sempre são muitíssimos
bem avaliados pelos meus alunos (geralmente 90 a 95% entre ótimo e
excelente).
Você que é concursando sabe que faço as correções comentadas das
questões, analisando as possibilidades de recursos, de anulação, etc.
Inclusive, pode acompanhar estas publicações nos grupos do facebook dos
quais participo ou sou administrador.
2. APRESENTAÇÃO DO CURSO
Seguem abaixo comentários acerca do conteúdo e da metodologia do nosso
curso:
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Os tópicos são de abordagem compatível com o que é cobrado pelas bancas.
Teremos aulas em pdf, com direito a fórum de dúvidas e outros assuntos
pertinentes.
Teremos muitas questões da banca que for escolhida para a realização do
concurso.
Teremos vídeo-aulas. Várias já foram gravadas. E outras serão em breve.
A proposta do curso é facilitar o seu trabalho e reunir teoria e inúmeros
exercícios, no que tange aos assuntos abordados no edital, em um só
material.
3. PROGRAMAÇÃO DO CURSO
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Então, veja: quando analiso uma lesão eu poderia arguir se uma faca pode
matar uma pessoa e de que forma? Você pode usar uma faca para gerar
uma contusão (se eu bater com o cabo da faca em alguém, por exemplo)
ou pode matar se eu esfaquear um indivíduo.
Da mesma forma eu posso perguntar: e um revólver? Que tipo de lesão
pode gerar? Muitas vezes percebo que o aluno fica preocupado em
determinar o agente e que tipo de lesão ele poderia provocar. Mas, na
verdade, o correto é estudarmos a lesão e, a partir daí, avaliar qual
possível agente causou esta lesão.
Então, você pode chegar perto de um corpo e, na cena do crime, tem uma
faca próxima do cadáver. Daí o cara fica logo de cara pensando se a lesão
foi facada ou não. Necessariamente não é obrigado que, se uma faca estava
na cena, caída ao solo e suja de sangue, tenha havido uma facada na
vítima.
Até pode ser uma facada, mas, o que você tem que analisar inicialmente é
a lesão. Porque analisando como a lesão foi causada podemos pensar em
que possível instrumento pode tê-la causada.
Certo caso em que atuei em uma cena de crime logo que cheguei ao local
em que se encontrava o cadáver (encontrado em decúbito dorsal, em um
matagal na periferia da cidade) a delegada falou assim para mim: “olha ele
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morreu assim, morreu atropelado pois a perna dele está torta, etc. E tem
marcas de pneu no gramado na região próxima ao cadáver, etc etc”.
Eu inicialmente ouvi o que ela tinha a me dizer e respondi dizendo que
havia acabado de chegar e precisaria analisar a região mediata e imediata
ao cadáver.
Para mim um único fato não é o decisivo para uma conclusão. Devemos
analisar o ambiente. Tínhamos um cadáver encontrado por moradores,
corpo estirado em um gramado, com várias manchas de aspecto hematoide
próximos ao corpo, outras manchas de aspecto hematoide mais distantes
(uns 2 metros de distância do corpo) e com algumas lesões na cabeça.
Mas a delegada já havia concluído que a vítima havia sido atropelada
porque tinha marcas de pneus no gramado. Ela dizia que algum carro havia
passado por cima dele e coisa e tal.
Analisando os vestígios na grama aparentava que esta apresentava
recentecidade. Observei que próximo ao cadáver tinha uma viatura da
polícia que estava ali fazendo a preservação.
Me aproximei dos policiais e perguntei se as marcas na grama já estavam
quando eles chegaram. O PM respondeu que estavam em busca de localizar
o cadáver e que, quando os policiais encontraram o cadáver, eles
adentraram no gramado com a viatura e deram marcha a ré para
posicionarem a viatura. Então, quem tinha causado aquela marca na grama
foi a própria viatura dos policiais.
Então, percebe que você tem que tomar cuidado e observar as coisas
atentamente, sabe por quê? Porque até mesmo no local de crime o
delinquente que deu causa pode ter forjado uma situação justamente para
tentar enganar a perícia, para tentar enganar o delegado, enfim, enganar
quem está investigando o caso.
Você pode argumentar: “professor eu vou ser Médico Legista(ou Odonto
Legista). Não compareço ao local do crime”.
Você quer ser médico Legista. Então, só recebe o cadáver. Assim, você vai
analisar as lesões para tentar determinar um possível tipo de agente.
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Pode ser que esse agente não esteja na cena do crime. Eu vejo um ato
falho muito grande de uma maneira geral da Segurança Pública. O perito é
o cara que vai no local do crime. E o médico legista raramente vai ao local.
Então, vejo como uma perda muito grande de informações este
descompasso. Acredito que o indicado seria uma equipe comparecer ao
local, com delegado, perito e legista. Mas, normalmente, isso não ocorre
na maioria das cidades do país.
Só para você ter uma ideia eu trabalho em um prédio em um núcleo em
que no primeiro andar fica o médico Legista e a perícia fica no segundo
andar e no térreo. Nós praticamente nunca temos contato com o Legista
(em função de horários e de plantões lotados).
Eu ainda tive a sorte de, em um cursinho preparatório, dar um curso para
o concurso de perito. Neste, havia um rapaz que estava ali se preparando
para prestar o concurso e ele era auxiliar de necropsia. Então, eu o conheci
e tenho contato com ele. E vezem quando dou uma passada na sala dele
ou mando um zap para buscar informações e ajuda.
Raramente eu pergunto assim, para ele: “escuta, sabe aquele cadáver do
caso tal? Tem essa informação sobre o caso? Tal lesão confere ou não
confere?
Faço isso porque as informações que obtenho podem ajudar a elucidar
algumas coisas da minha análise pericial.
Vamos prosseguir?
Trauma, normalmente, vai ser uma lesão decorrente da ação de uma
energia (nós vamos ver as diferentes formas de energia). Nessa ação temos
a participação de um agente que vai causar esta lesão.
Nós vamos estudar caso a caso as diferentes formas de energia. Vamos
agrupar essas energias e possíveis instrumentos dentro de um
enquadramento que facilite sua aprendizagem.
Por que o termo traumatologia vem acompanhando da palavra forense?
Porque a traumatologia forense é o estudo dos aspectos médico-
jurídicos das lesões de interesse judicial.
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Então, não é todo trauma que a polícia vai investigar. Só teremos interesse
em situações em que estão envolvidos com alguma “coisa” tipificada no
Código Penal. Principalmente as mortes violentas.
Vamos prosseguir com traumas relacionados e tipificados, beleza?
Trauma é o resultado da ação vulnerante que possui energia capaz de
produzir a lesão.
O que isto quer dizer? Que é uma ação vulnerante capaz de produzir uma
lesão através da aplicação de uma energia.
Por exemplo: se eu pegar uma faca e colocar sobre minha pele e não
pressionar eu não tenho um trauma ou lesão. Porém, posso aplicar certa
pressão e, além disto, provocar o deslizamento do gume sobre meus
tecidos. No caso inicial não tenho trauma porque eu não empreguei uma
energia mínima necessária. Preciso empregar uma energia mínima em um
agente ou instrumento vulnerante para causar uma lesão.
Então não basta que um instrumento se preste a provocar uma dada lesão.
É preciso ter uma forma de energia aplicada, uma forma de lesar a derme
ou mesmo atingindo os planos mais profundos. Assim, a lesão é o objeto
de estudo da medicina legal e o resultado trauma é sua consequência
Médico Legal.
Não vou me aprofundar muito ou empregar muito tempo em explicar outros
aspectos (apenas citar), mas, já viram que existem algo chamado de lesão
corporal? Ela se enquadra em diferentes graus. Temos a lesão que
incapacita levemente e temporariamente e aquelas que incapacitam
parcialmente ou definitivamente o indivíduo.
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Você lembra que nosso corpo tem, em média, entre 70% e 75% de água.
Por quê eu falei em média? Porque crianças e fetos têm mais água e idosos
têm menos.
Mencionei que ela é pilosa (em grande parte do corpo nós temos pelos) e
estes têm importância na tricologia forense, que é uma parte do estudo
da Criminalística.
Podemos encontrar pelos ou fios de cabelos no local de crime. Esses pelos,
esses fios podem ser importantes para identificar um indivíduo porque eles
contêm o material genético, chamado DNA.
Então, a partir do pelo e avaliando se ele está com bulbo nós temos a
possibilidade de estudo do DNA nuclear. Se não tiver o bulbo a possibilidade
fica restrita a avaliar o DNA mitocondrial (aí fica um pouco mais indireto o
exame), porque quando temos apenas o DNA mitocondrial precisamos
recorrer a outros indivíduos da família. Principalmente avaliar a origem
materna, porque todo o DNA mitocondrial que nós humanos tem uma
origem só: a mãe. Não tem DNA mitocondrial vindo do pai, apesar de
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Agora imaginem misturar dois a dois estes tipos de ação simples. Teríamos
mais três tipos de lesões de agentes:
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Ação simples: temos agente que perfura (perfurante); tem o que corta
(cortante) e tem o que contunde (contundente).
Vejamos um instrumento que pode ser usado como ação simples OU como
ação composta. Você tem na sua cozinha e a usa todo dia para comer:
faca.
Com a faca eu posso ter uma ação simples cortante, quando emprego
pressão e deslizamento; posso ter como ação simples contundente,
quando bato com o cabo dela em alguém e posso ter ação mista ao fazer
uma perfuração: a faca ela entra perfurando e cortando. Perfura e corta.
Então, neste caso será classificada como ação composta do tipo
perfurocortante. Por isso, reforço a importância de se analisar a lesão e,
depois, pensar em um possível objeto ou instrumento.
Vamos começar a estudar os agentes vamos ver como que eles atuam,
como é que eles agem. Vimos que os agentes mecânicos agem ao modificar
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um estado inercial. Eles têm que mudar nossa inércia. Para isso precisam
ter contato com o corpo. E vão agir diretamente sobre a superfície atingida.
Eles podem atuar só por pressão (perfurante); por pressão e
deslizamento (cortante) ou por pressão. Daí nós vamos ter lesões
características dessas ações.
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- Trajetória:
retilínea
predomina a profundidade (comprimento) sobre o diâmetro (claro,
né? O instrumento é de pequeno diâmetro e tem comprimento muito maior
que o diâmetro. Então, terá maior profundidade).
termina em fundo cego (fundo de saco – lesão penetrante
pode ser transfixante com orifício de saída semelhante ao de entrada
Vamos conferir?
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Analise e faça suas marcações nas lesões, buscando encontrar início e final
da lesão.
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Esgorjamento.
No esgorjamento a morte pode se dar por três principais motivos:
- hemorragia (anemia aguda), devido grande perda de sangue
- asfixia (entrada de sangue na árvore respiratória)
- embolia (entrada de sangue nas veias)
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Imagens de degola
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ESVISCERAÇÃO
ESQUARTEJAMENTO
Divisão do corpo em quatro partes:
- membros superiores
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-membro inferiores
- cabeça
- tronco
É muito incomum de ocorrer.
Lesões de defesa
São muito importantes para uma cena de crime. Demonstra que a vítima
buscou se defender das agressões. Geralmente localizadas na região ulnar
(antebraço), nas palmas das mãos, nos dedos e, acreditem, já encontrei
estas lesões no pé de uma vítima (acho que chutou a faca).
C) AGENTES CONTUNDENTES
Os agentes contundentes são todos aqueles que agem pela ação em uma
superfície.
Podem ser sólidos, líquidos ou gasosos desde que atuem por pressão,
explosão, torção, distensão, descompressão, arrastamento ou outro meio,
como por exemplo: as mãos, tijolo, automóvel, jato de ar, etc.
Os instrumentos contundentes produzem lesões contusas, geralmente
encontradas nos acidentes de automóvel, nos desabamentos, lutas
corporais e outros.
Algumas Lesões contusas
Lesões por martelo.
Encravamento.
Empalamento
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ESCORIAÇÃO
O atrito (deslizamento) provoca o arrancamento total e parcial da epiderme
e desnudamento da derme.
EQUIMOSES
Equimoses são lesões contusas cuja intensidade depende do instrumento e
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Existe uma situação em que o agente contundente deixa seu formato. Estas
lesões são chamadas lesões por assinatura. Isto porque ele deixa muito
nítido seu aspecto físico.
Abaixo temos víbice, provocada por instrumento circular; marcas de
ranhuras de pneus de veículo e marcas dos dedos e da palma da mão do
agressor. Veja que perfeição. Dá até para distinguir as divisões dos dedos.
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BOSSAS
As bossas podem ser sanguíneas quando o líquido, não podendo se
espalhar, forma uma coleção (especialmente sob o couro cabeludo, que
popularmente chamamos de “galo”) ou linfática, quando seu conteúdo for
linfa.
O instrumento contundente age sobre a superfície corporal em que há
tecido ósseo abaixo e com musculatura muito tênue. Rompendo-se o vaso,
forma-se a bossa sanguínea.
BOSSA SANGUÍNEA (com elevação da área)
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HEMATOMA
Muita gente chama equimose de hematoma ou vice-versa. Mas, apesar de
serem relativamente semelhantes apresentam diferenças.
O hematoma é semelhante à equimose, porém, trata-se de um rompimento
de um vaso de maior calibre. Portanto, o sangramento é mais intenso,
mais violento, a ponto de descolar a pele, formando uma verdadeira bolsa
de sangue. Ocorre em locais de tecido frouxo, mole.
Com o passar do tempo o organismo reabsorve o sangue, havendo ali, as
mesmas variações de cores da equimose, só que processo será mais
demorado (claro, foi uma contusão mais grave).
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Petéquas e sufusões
Petéqueas e sufusões são formas de equimoses.
As petéqueas são mais ou menos isoladas, com tamanho de cabeça de
alfinete. As sufusões são equimoses extensas.
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Escalpelamento
Escalpe: remoção (avulsão) do couro cabeludo.
Índios retiravam o ESCALPO.
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Pode haver entorse sem luxação (só afetou o ligamento e o osso não saiu
da articulação).
Mas se tem luxação há o entorse. Não pode ter luxação SEM entorse (pois,
para o osso sair da articulação tem que romper o ligamento).
Na coluna cervical podem ser luxações graves. Por isso, sempre há a
preocupação de proteger a cervical em casos de acidentes ou lesões.
Fraturas
As fraturas podem se dar por diferentes maneiras. E adivinhem? As bancas
gostam de, ao menos, mencionar estas possibilidades.
Quais são elas?
- Compressão
- Tração
- Cisalhamento
- Torção
- Flexão
Um caso famoso foi o que ocorreu com o Anderson Silva em uma luta do
UFC.
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Acredito que até aqui esgotamos o que de mais relevante temos para os
agentes de ação simples.
Em resumo do que vimos até o momento, podemos fazer um quadro acerca
das lesões e dos agentes.
Creio que a partir destas informações as coisas ficarão mais fáceis para
vocês quando estudarmos os agentes com ação composta.
Basta recordar destes agentes até agora estudados e pensar nas
“combinações” possíveis.
Daí você conseguirá, inclusive, pensar nas lesões prevendo algumas
características delas.
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e) couro cabeludo.
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a) entorse.
b) equimose.
c) escoriação.
d) rubefação.
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RESOLUÇÕES e COMENTÁRIOS
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RESPOSTA: B.
COMENTÁRIOS
Uma observação: Morfologia diz respeito à forma da lesão e não à
presença/ausência de sangue.
As feridas incisas (ação cortante) geralmente apresentam hemorragia
abundante. A ferida contusa pode nem apresentar sangramento externo.
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COMENTÁRIOS
As lesões pós-morte não apresentam:
- infiltração de sangue
- sangue coagulado
- retração dos tecidos, após algumas horas da morte
- formação de equimose
- reação inflamatória
- crosta na região da escoriação, a qual adquire aspecto pergaminhado
- mudança de tonalidade da equimose
Busquei fazer uma aula bem completa para que você possa garantir sua
aprovação.
Então meu caro concursando. Esta é uma demonstração do meu
curso.
Espero que você acredite e confie em meu trabalho. Muitas dicas de
como fazer as questões em menos tempo; o que é mais importante
estudar; o que caiu nas últimas provas e muitos exercícios para
você treinar.
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