Simulado História
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FILOSOFIA
O texto é parte do livro VII da República, obra na qual Platão desenvolve o célebre Mito da
Caverna. Sobre o Mito da Caverna, é correto afirmar.
I. A caverna iluminada pelo Sol, cuja luz se projeta dentro dela, corresponde ao mundo
inteligível, o do conhecimento do verdadeiro ser.
II. Explicita como Platão concebe e estrutura o conhecimento.
III. Manifesta a forma como Platão pensa a política, na medida em que, ao voltar à caverna,
aquele que contemplou o bem quer libertar da contemplação das sombras os antigos
companheiros.
IV. Apresenta uma concepção de conhecimento estruturada unicamente em fatores
circunstanciais e relativistas.
Assinale a alternativa correta.
A) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
B) Somente as afirmativas II e III são corretas.
C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
2. (UEL) Leia o seguinte texto de Maquiavel e responda à questão.
Texto III
[...] como é meu intento escrever coisa útil para os que se interessarem, pareceu-me mais
conveniente procurar a verdade pelo efeito das coisas, do que pelo que delas se possa imaginar.
E muita gente imaginou repúblicas e principados que nunca se viram nem jamais foram
reconhecidos como verdadeiros. Vai tanta diferença entre o como se vive e o modo por que se
deveria viver, que quem se preocupar com o que se deveria fazer em vez do que se faz aprende
antes a ruína própria, do que o modo de se preservar; e um homem que quiser fazer profissão de
bondade é natural que se arruíne entre tantos que são maus. Assim, é necessário a um príncipe,
para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo
a necessidade.
(MAQUIAVEL, N. O Príncipe. cap. XV. Coleção “Os pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 69.)
Texto IV
A maior parte daqueles que escreveram alguma coisa a propósito das repúblicas o supõe, ou nos
pede ou requer que acreditemos que o homem é uma criatura que nasce apta para a sociedade.
Os gregos chamam-no zoon politikon; e sobre este alicerce eles erigem a doutrina da sociedade
civil [...] aqueles que perscrutarem com maior precisão as causas pelas quais os homens se
reúnem, e se deleitam uns na companhia dos outros, facilmente hão de notar que isto não acontece
porque naturalmente não poderia suceder de outro modo, mas por acidente. [...] Toda associação
[...] ou é para o ganho ou para a glória – isto é, não tanto para o amor de nossos próximos, quanto
pelo amor de nós mesmos. [...] se fosse removido todo o medo, a natureza humana tenderia com
muito mais avidez à dominação do que construir uma sociedade. Devemos, portanto, concluir que
a origem de todas as grandes e duradouras sociedades não provém da boa vontade recíproca que
os homens tivessem uns para com os outros, mas do medo recíproco que uns tinham dos outros.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento político hobbesiano, é correto
afirmar.
SOCIOLOGIA
4. (ENEM – 2016) Tendo se livrado do entulho do maquinário volumoso e das enormes equipes
de fábrica, o capital viaja leve, apenas com a bagagem de mão, pasta, computador portátil
e telefone celular. O novo atributo da volatilidade fez de todo o compromisso, especialmente
do compromisso estável, algo ao mesmo tempo redundante e pouco inteligente: seu
estabelecimento paralisaria o movimento e fugiria da desejada competitividade, reduzindo a
priori as opções que poderiam levar ao aumento da produtividade.
5. (ENEM – 2016) Muitos países se caracterizam por terem populações multiétnicas. Com
frequência, evoluíram desse modo ao longo de séculos. Outras sociedades se tornaram
multiétnicas mais rapidamente, como resultado de políticas incentivando a migração, ou por conta
de legados coloniais e imperiais.
6. (ENEM – 2016) Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem. Pois bem: foi no século
XVIII – em 1789, precisamente que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em Paris a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária
para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no plano das ideias e
das mentalidades: o Iluminismo.
7. (ENEM – 2018) Quanto aos campos de batalha, os nomes de ilhas melanésias e assentamentos
nos desertos norte africanos, na Birmânia e nas Filipinas tornaram-se tão conhecidos dos leitores
de jornais e radiouvintes quanto os nomes de batalhas no Ártico e no Cáucaso, na Normandia, em
Stalingrado e em Kursk. A Segunda Guerra Mundial foi uma aula de geografia.
(HOBSBAWM, E. Era dos extremos – o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Cia. das Letras, 1997)
Um dos principais acontecimentos do século XX, a Segunda Grande Guerra (1939-1945) foi
interpretada no texto como uma aula de geografia porque:
8. (ENEM – 2018) Torna-se importante, portanto, salientar que as pautas econômicas dominantes
não se incompatibilizavam com demandas políticas ou por garantia de direitos contra as decisões
da própria Justiça do Trabalho. Pelo contrário, muitas greves incluíam várias demandas de natureza
distinta, e mesmo em demandas primariamente econômicas, colocava-se muitas vezes a dimensão
do enfrentamento político. Em todos esses casos, confirma-se a hipótese de que direitos instituídos
ou garantias das convenções coletivas, respaldadas pela Justiça do Trabalho, não significavam
conquistas materiais às quais os trabalhadores tivessem acesso líquido e certo. Era preciso muitas
vezes recorrer às greves para garantir direitos conquistados.
(FREYRE, G. Nordeste: aspectos da influência da cana sobre a vida e a paisagem do Nordeste do Bra-sil. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1985 - adaptado)
O texto relaciona-se a uma prática do Nordeste oitocentista que está evidenciada em:
10. (ENEM – 2018) Embora a compra de cargos e títulos fosse bem difundida na América, muitos
nobres, aí moradores, receberam títulos da monarquia devido a suas qualidades e serviços. Desde
o século XVI, os títulos de marquês e conde (títulos de Castela) eram concedidos, sobretudo, aos
vice-reis e capitães-gerais nascidos na Espanha. Com menor incidência, esta mercê régia também
podia ser remuneração de serviços militares, de feitos na conquista, colonização e fundação de
cidades.
C) Realeza e comerciantes.
D) Campesinato e artesãos.
E) Nobreza e artífices.
GABARITO:
1–B
2–D
3–E
4–C
5–B
6–E
7–A
8–A
9–D
10 – E
11 – A