Elias
Elias
Elias
Elias, o Profeta
Elias, que significa "meu Deus é Jeová", reflete seu caráter, um homem
poderosamente. Líder de uma família sacerdotal no tempo de Neemias (Ne 12.41). Foi
Mateus a linhagem real de Cristo é estabelecida de várias maneiras, inclusive por meio
dessa genealogia, a qual registra vários reis e príncipes, como Zorobabel, até José e
finalmente Jesus (Mt 1.13). Citado na genealogia que vai de Jesus até Adão, como pai
de Jonã e filho de Meleá (Lc 3.30). Sua biografia é uma das mais interessantes na
Bíblia. Sua história é contada no meio dos relatos dos reis de Israel e Judá, entre 1Reis
17 e 2Reis 2. Esses capítulos mostram três aspectos essenciais para se entender o papel
Elias, os Milagres
Os milagres que cercaram Elias compõem o mais vívido dos três aspectos de sua
vida. Seja diante do filho da viúva, que ressuscitou dentre os mortos, ou do fogo que fez
cair do céu, ou ao ser arrebatado para Deus, todos esses são quadros dos quais todas as
pessoas se lembram. Por trás dessas maravilhas, entretanto, está a maneira harmoniosa
em que o Senhor as utiliza para ensinar sobre a fé. Os milagres representam "sinais", os
precisam decidir se ficarão a favor ou contra Deus. Isso é muito claro no evento do
monte Carmelo (1Rs 18.16-46). Elias desafiou o povo: "Até quando coxeareis entre dois
Elias trouxe o povo para o seu lado, quando solicitou ajuda para consertar o altar
e jogar água sobre a lenha (1Rs 18.30-35). Somente quando o fogo caiu do céu,
contudo, foi que todos responderam com a confissão de fé: "O Senhor é Deus! O Senhor
é Deus!" (1Rs 18.39). Todos então participaram na captura dos sacerdotes pagãos.
Assim, o sinal miraculoso desafiou o povo a responder com fé. Um milagre semelhante,
no qual Elias fez cair fogo do céu para queimar duas companhias de soldados enviadas
para prendê-lo (2Rs 1.9-12), levou a uma confissão de fé no profeta como "homem de
Deus" e a uma súplica por misericórdia por parte do capitão da terceira companhia que
que ela confiava plenamente na mensagem do profeta. Quando entregou a Elias seu
manteve viva durante todo o tempo da seca. Quando o profeta restaurou a vida de seu
filho, a acusação feita por ela: "Vieste a mim para trazeres à memória a minha
Eliseu (2Rs 2.1-12). O profeta fez o caminho inverso pelo qual os filhos de Israel
Jericó e finalmente para o Jordão. Assim como aquelas águas se dividiram para o povo
ocupar a banda ocidental de Canaã, o mesmo aconteceu a fim de que Elias passasse
para o lado oriental do rio. Quando Eliseu contemplou aquele grande mila gre, rogou ao
seu mestre: "Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim" (2Rs 2.9). Do
outro lado do Jordão, como aconteceu com Moisés antes dele, foi concedida a Elias
uma bênção especial, no momento de sua partida desta vida: subiu ao Céu num
redemoinho. Seu sucessor então confessou o poder do Deus de Israel: "Meu pai, meu
pai, carros de Israel, e seu cavaleiros!" (2Rs 2.12). Suas atividades posteriores
Elias, a Mensagem
Deus. Sua mensagem, contudo, teve uma recepção diferente. Enquanto os prodígios
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sociais, a palavra do profeta era dirigida especificamente aos reis (e rainha também,
como no caso de Jezabel) de Israel e Judá. Elias advertiu Acazias de que sua consulta a
Baal-Zebube, o deus de Ecrom, concernente à doença que tinha no pé, constituía grave
pecado, o qual seria punido com sua morte (2Rs 1.1-17). Acazias morreu sem
quando enviou uma mensagem ao rei Jeorão, de Judá (2Cr 21.12-20). O profeta adver-
tiu o rei de que suas práticas pagãs e assassinas, mais semelhantes às de Acabe do que
as dos seus predecessores em Judá, o levariam a uma morte horrível. A notícia de que
que seu falecimento não foi lamentado pelos súditos confirmou as palavras de Elias e
pecado. O ministério de Elias começou por meio de um aviso a Acabe, com respeito à
seca (1Rs 17.1). Ainda assim, tudo o que esse rei fez foi enviar patrulhas para tentar
capturar o profeta (1Rs 18.1-14). No final, dirigido por Deus (1Rs18.1,2,15-19), Elias
Acabe sobre as razões da seca, o profeta deixou claro que era devido aos erros do
próprio rei: "Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai. Deixastes os
dirigida a todo o povo, Deus usou Elias para dar essa demonstração individual do poder
divino para Acabe. Enquanto o rei corria em sua carruagem em direção a Jezreel para
Acabe. Influenciado por sua esposa Jezabel, que era da cidade de Tiro (1Rs 21.25), o
rei continuou envolvido com a cultura cananita ao seu redor. Cobiçou a plantação de
uvas de um súdito, em Jezreel (1Rs 21). Embora fosse um patrimônio dado à família de
Nabote pelo próprio Deus, isso pouco significava para Acabe e muito menos para
Jezabel, sua esposa. Ela garantiu que o rei teria o que desejava, sem se importar com a
aliança entre o Senhor e seu povo. Nabote foi falsamente acusado e condenado à
morte. Acabe apossou-se da vinha. Por tudo isso, Deus enviou uma mensagem de
condenação transmitida por Elias. O rei em breve morreria. Jezabel também faleceria
significava que não descansariam com seus ancestrais, mas morreriam sem ser la-
mentados, além de amaldiçoados por Deus. De todos os reis para os quais Elias profe-
rasgou suas roupas, vestiu-se de saco e jejuou. Humilhou-se diante de Deus e o Senhor
respondeu que retardaria a condenação até o reinado de seu filho (1Rs 21.2729).
Ainda assim, o castigo viria, conforme o profeta predissera. O rei foi morto e os cães
lamberam seu sangue (1Rs 22.34-38). Jezabel também teve o mesmo destino (2Rs
9.30-37). Finalmente, toda a dinastia de Acabe foi exterminada por Jeú (2Rs 10).
milagres proporcionaram ajuda visual que desafiava as pessoas, as quais não estavam
preparadas para ouvir seus argumentos. A resposta que davam, contudo, contrastava
com a recusa e com o coração endurecido da maioria dos líderes que ouviram as
Elias, o Homem
preservado no texto bíblico: o homem Elias. Esse aspecto é dividido em duas partes: a
sua solidão e o arquétipo do papel profético que ele desempenhou. O primeiro exami-
na o relacionamento único entre Elias e Deus e entre o profeta e os que foram chama -
dos para ouvir suas mensagens. O arquétipo profético começa com seu sucessor,
com sua origem, pois veio de Gileade, a leste do Jordão (1Rs 17.1). Assim, na capital
Provavelmente era tido por muitas pessoas como um fanático procedente de uma
Esse exemplo muitas vezes serve de testemunho contra pessoas que se consideram
superiores às outras; mas o Senhor não pode encontrar entre elas ninguém com fé
No caso de Elias, seu ministério o colocou em contato com os que não tinham
nenhuma consideração por sua maneira "simples" de cultuar apenas a Yahweh. Pre-
feriam a sofisticada religião urbana dos cananeus, que integravam deuses de grandes e
ricos centros comerciais, como Tiro. O monte Carmelo provavelmente era um san-
divindade pagã entre os israelitas como o deus principal. O chamado de Elias para
firme contra o poder de centenas de oponentes apoiados pelo Estado (1Rs 18.19). A
eficiência de Deus não foi comprometida pela desigualdade dos dois lados. Na verdade,
tal disparidade serviu para mostrar de maneira ainda mais vívida o poder da fé em
que Elias sentia. Esteve escondido por dois anos, sem nenhuma outra companhia a não
ser a de uma viúva e seu filho (1Rs 17.1-24). Ainda que tivesse notícia de outros
profetas de Yahweh (1Rs 18.13), estavam todos escondidos e não lhe deram nenhum
fugiu para Horebe, a fim de salvar a própria vida (1Rs 19.1-8). Seu sustento miraculoso
ali, por quarenta dias, evoca a imagem de Moisés em comunhão com Deus (Êx 24.18),
mas também confirma a imagem de uma figura solitária separada do meio de um povo
pecaminoso. Duas vezes o Senhor perguntou a Elias por que tinha ido ali e duas vezes
"Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos. Os filhos de Israel deixaram
mostrou ao profeta que a presença divina não se apóia em tais demonstrações de poder,
mas na aparente fraqueza de palavras proferidas com brandura (1Rs 19.11-13). Dali em
diante, seu ministério enfatizaria a palavra, em lugar da ação. Além disso, seu trabalho
não seria solitário, mas desempenhado juntamente com outros profetas fiéis.
Tudo começou com a indicação de Eliseu, que levou o ministério adiante após o
arrebatamento de Elias e incluiu a unção de Hazael e Jeú como reis da Síria e de Israel,
evidente pelos personagens piedosos que surgem nos capítulos que seguem a cena do
monte Horebe (1Rs 19). Diferentemente de 1Reis17e18, onde Elias trabalhou sozinho,
de agora em diante suas atividades são intercaladas com outros eventos e profetas. O
primeiro sinal foi o chamado de Eliseu (1Rs 19.19-21). Aparecem os servos de Deus
anônimos que trabalham em 1Reis 20. Elias reaparece no relato sobre a plantação de
Nabote (1Rs 21.1-29), em consonância com as profecias de Micaías, filho de Inlá (1Rs
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Acabe. Em 2Reis 1, o profeta reaparece com uma mensagem para Acazias, a qual
pronunciou quando estava sozinho; mas, em 2Reis 2, fazia-se acompanhar por Eliseu e
que um indivíduo que obedece à Palavra de Deus pode realizar. Também é um exemplo
de como a fé pública de uma pessoa torna-se o elemento catalisador e leva outros a ter
contro com Deus em Horebe e deixou esta vida de uma maneira especial. Elias também
representa Josué e o povo de Israel, que atravessaram o rio Jordão a pé enxuto. Muito
existissem profetas em Israel antes dele, ele desempenhou um papel especial. Seus
milagres e sua mensagem foram levados adiante por Eliseu, o qual pediu porção do-
brada do poder que Elias possuía e começou seu ministério repetindo o último milagre
de seu mestre: a divisão das águas do rio Jordão (2Rs 2.14). A palavra de juízo de Elias
Batista (Lc 1.17). Este, também um solitário, chamou o povo ao arrependimento, junto
às margens do rio Jordão. João recusaria a identificação (Jo 1.21,25), mas Jesus alegou
que ele era o "Elias" que havia de vir (Mt 11.14; 17.10-13; Mc 9.11-13). Posteriormente,
algumas pessoas confundiriam Jesus com Elias (Mt 16.14; Mc 6.15; 8.28; Lc 9.8,19).
Cristo, no entanto, nunca reivindicaria essa identificação, embora ligasse seu ministério
ao desse profeta, como alguém enviado aos que viviam fora de Israel (Lc 4.24-26). O
auto-sacrifício que o levaria à cruz (Lc 9.31). Assim, fica claro o quanto era equivocado
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o escárnio dos que na crucificação sugeriram que Ele chamava por Elias e que o profeta
propósito pelo qual Elias realizara seu ministério enquanto esteve na Terra. Era o
propósito de seu retorno simbólico, na figura de João Batista. E era também o alvo
Eliseu, o Profeta
No meio do século nono a.c., o reino de Israel foi assolado pela apostasia religiosa. A
casa real, representada pelo rei Acabe e sua esposa sidônia Jezabel (1Rs 16.29~2 Rs 10.17),
promovia a religião de Canaã, cultuando a Baal, e não hesitava em desarraigar a verdade por
meio da força. A queixa de Elias (1Rs 19.10,14) é um bom resumo da situação: a apostasia
nacional ("os filhos de Israel deixaram a tua aliança"), a perseguição religiosa ("derrubaram
Nesta situação, Elias e Eliseu (Heb. "meu Deus salva") encabeçaram "a revolta pro-
fética" e, quer soubessem disso quer não, originaram a linhagem de grandes profetas que
vieram depois deles. Por esta razão, o ministério dos dois foi marcado por notáveis obras
sobrenaturais. A Bíblia é bem frugal naquilo que chamamos "milagres". Eles não estão
espalhados por todos os lugares das Escrituras: realmente, em sua maior parte a Bíblia
espetaculares que proclamam sua presença. Grupos de tais eventos, entretanto, sempre
marcam novos começos - Moisés, Samuel, Elias e Eliseu, o Senhor Jesus e os apóstolos. Ao
operar de forma inquestionável, o Senhor assim sela e sinaliza a natureza especial e única dos
tempos e de seus participantes. Isso nos ajuda a ver Eliseu, assim como Elias, como um dos
Eliseu, o Chamado
As duas primeiras histórias relacionadas com Eliseu (1Rs 19.15-21; 2Rs 2.1-17), seu
chamado e sua exaltação como profeta do Senhor depois da ascensão de Elias, estão ligadas
nacional, sobre a qual Elias tinha-se lamentado, o instrumento do juízo de Deus (Dt
28.25,32,33) seria Hazael (2Rs 8.10-13; 10.32; 12.17,18; 13.3-24). A vingança contra a casa
real pela destruição dos altares e pela morte dos profetas do Senhor seria operada por meio de
Jeú (2Rs 9 a 10); o ministério profético não terminaria com Elias: Eliseu iria sucedê-lo,
juntamente com os 7.000 remanescentes garantidos pelo Senhor. Dessa maneira o substituto
de Elias entrou em cena com um papel muito significativo: era o início de uma sucessão
escolha de Eliseu foi uma expressão da soberania do Senhor (1Rs 19.16), mas exigia uma
resposta pessoal. Envolvia sacrifício, pois Eliseu pertencia a uma família rica e amorosa, na
qual tinha liberdade para fazer o que desejasse (1Rs 19.19-21); mas o senso do chamado era
muito forte. A capa peculiar do profeta (1Rs 19.19; 2Rs 1.8; Zc 13.4) o envolveu, separando-
o para a função profética, e ele abandonou a posição social e os privilégios, para tornar-se
ente para recusar as ordens de Elias (2Rs 2.2-6), quando o profeta acostumado à vida solitária
Eliseu (2 Rs 2.9) e como foi atendido (13-15). Ao pedir uma "porção dobrada" do espírito de
Elias, não desejava ser "duas vezes mais" do que Elias! Esta quantidade era o que recebia o
filho primogénito na partilha dos bens (Dt 21.17), e o desejo de Eliseu era ser reconhecido e
equipado como o sucessor escolhido por Elias. Numa palavra, sua pronta decisão de
acompanhar o profeta (1Rs 19.21) não foi "um fogo de palha". Seguir Elias tornara-se sua
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prioridade de longo prazo. Deus honrou seu desejo: a capa derrubada pelo profeta que partia
caiu sobre o que surgia e Eliseu atravessou novamente o rio Jordão, de volta à Terra
Prometida, com a porção dobrada de Elias reconhecidamente sobre si (2Rs 2.15). Sua
autoridade, entretanto, não era baseada no autoritarismo, nem sua liderança simplesmente
baseada na tomada de decisões. Em sua imaturidade, o grupo de profetas queria procurar por
Elias e, embora Eliseu soubesse que seria tolice e perda de tempo, não reprimiu aquilo que,
afinal, era o produto de uma preocupação amorosa (v. 17); quando voltaram, não transformou
aquilo num assunto mais grave (v. 18). Esse espírito amável, gentil e ameno sempre foi a
característica de Eliseu.
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Eliseu, a Mensagem
A associação de Eliseu com Hazael e com Jeú obviamente colocou uma espada
de juízo em sua mão, e podemos ver o brilho dela no decorrer de seu ministério. Esta
arma, entretanto, às vezes tem outra utilidade: é com o toque dela que um monarca
transforma um de seus súditos num nobre, e a espada de Eliseu foi utilizada de forma
espada: uma maldição removida (2Rs 2.19-22) e uma proferida (2Rs 2.23-25). Ambas
registram como ele era reconhecido publicamente como profeta do Senhor, nos dois
Jericó foi o primeiro obstáculo de Israel na possessão de Canaã e, como tal, foi
colocada sob uma maldição por Josué (6.26). Não é interessante que justamente nos
dias do rei Acabe um homem chamado Hiel achasse que podia ignorar a maldição,
apenas para descobrir (1Rs 16.34) que precisava pagar um horrível preço? A maldição,
"as águas são más, e a terra é estéril" (2Rs 2.19) um manancial de água suspeito que
espalhava infecção mortal. Eliseu atravessara o Jordão no mesmo local que Josué o
fizera e, como ele, propusera um novo começo em Canaã. Chegara o tempo de indicar
o favor de Deus em prol da bênção. A "tigela nova" (2Rs 2.20) indicava que algo estava
para acontecer; o "sal" (embora as Escrituras não expliquem a razão) era o símbolo da
aliança eterna do Senhor (Lv 2.13; Nm 18.19; 2 Cr 13.5). Simbolicamente, esse ato
reverteu à maldição e trouxe a cidade e seus moradores para as novas bênçãos do pacto,
exigiu grande determinação por parte de Eliseu, mas, se ele desejava exercer um
ministério sem restrições, seria essencial que desde o princípio estabelecesse domínio
recebessem o primeiro golpe, agora que Elias havia saído de cena e um novo homem,
que não fora ainda testado, estava no comando. Assim, quando Eliseu chegou, arranja-
acordo com o contexto, "rapazinhos estúpidos" (2Rs 2.23, 24). O significado da zom-
baria (e sua gravidade) não é bem claro. O certo é que a cabeça de Eliseu deveria estar
coberta, de forma que, se ele fosse realmente calvo, isso não poderia ser visto. Pode ser
que ele usasse os longos cabelos de um nazireu (Nm 6.5) e os garotos na verdade
futuro de seu ministério dependia do seu desfecho. Lutar ou fugir de qualquer maneira
significaria perder o dia; entretanto, existe um grande Deus que fica ao lado dos seus
servos quando estão acuados; o Senhor ouviu a zombaria, que para Ele pareceu muito
grave. A vitória foi de Deus e 2Reis 2.25 mostra a completa liberdade que Eliseu teve
Eliseu, o Homem
Ele podia intervir e influenciar o curso da história, pois seu ministério levou-o diante
dos soberanos. Na verdade, também ungiu alguns reis - embora devamos notar cuidado-
samente em 2Reis 9.1-10 a diferença entre o que Eliseu mandou o jovem dizer (v. 1) e o
que ele insensatamente acrescentou para satisfazer sua suposição pessoal de que possuía
o dom profético (vv. 6-10) Uma mais maiores qualidades do ministério de Eliseu,
contudo, era que sabia ser condescendente com as pessoas comuns com amor e poder,
uma mistura balanceada da "bondade e severidade de Deus" (Rm 11.22): por um lado,
o faminto (4.38s), preocupar-se com uma ferramenta perdida (6.1s), chorar diante do
sofrimento (8.11s), restaurar uma criança (4.8-37) e a terra (8.1s) e usar o poder dado
pelo Senhor, para promover o bem estar do povo de Deus (6.8s); por outro lado, severo
em suas denúncias (3.13s; 2.23-25), resoluto na promoção dos justos juízos de Deus
(9.1,2) e na destruição dos inimigos de seu povo (13.14s). A peça central de toda a
resumo da vida deste grande homem, sobre quem a "porção dobrada" de Elias veio tão
abundantemente.
gar seu orgulho diante da revelação divina e submeter suas necessidades à provisão
divina, foi abençoado (2Rs 5.1-19). Quando Geazi, entretanto, ao cobiçar privilégios
(2Rs 5.20) e contradizer a mente de Deus conforme revelada na atitude de Eliseu (vv.
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receber recompensas, mudou a verdade do Senhor numa mentira (vv. 21,22), dissi-
mulou (v. 25) e viu o ministério da graça de Deus como um meio de obter lucro
pessoal (v. 26), contraiu a contaminação do mundo com o qual tinha-se identificado
(v. 27). Nas mãos de Eliseu, a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus (Ef 6.17),
tanto enobrecia como destruía, trazendo vida aos obedientes e morte aos
desobedientes.
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Conclusão
Estes dois Homens foram tremendamente usados por Deus. Suas vidas trazem
desafios e exemplos para os lideres atuais, levando-os a uma vida mais dependente de
algo que tem faltado muitas vezes hoje no povo de Deus. O que se espera depois de um
estudo deste é a reflexão e o reconhecimento do povo de Deus, afim de que aja uma
Referencia Bibliografica
ARNOLD, Bill T., Beyer, Bryan E. Descobrindo O Antigo Testamento, São Paulo: Cultura
Cristã, 2001. 527 p.
BÍBLIA. Português. Bíblia Anotada. Versão Almeida, Revista e Atualizada. São Paulo:
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DOUGLAS J.D. (org..) Novo Dicionário da Bíblia, 2ª ed. São Paulo: Vida Nova, 1995.1680
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