Direito Eleitoral - Resumo
Direito Eleitoral - Resumo
Direito Eleitoral - Resumo
DIREITO ELEITORAL
Professor: Fabrício Aita Ivo
Art. 1º, CF
Fundamentos da RFB:
II – Cidadania
Quem não pode votar (ex: -16 anos), não será tratado como cidadão
O povo é o titular do poder constituinte, que exerce esse poder por seus
representantes eleitos OU diretamente* nos termos da Constituição
Referendo:
Portanto, o referendo é uma consulta popular direta, em que o povo diz sim ou não para
confirmar ou rejeitar uma lei.
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Plebiscito:
Consulta prévia
Deve ser “convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo,
pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido” (cf. art. 2º, § 1º).
Iniciativa popular:
Estados:
Lei Ordinária
Lei Complementar
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de
projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional,
distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento
dos eleitores de cada um deles.
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Segundo a redação do art. 13, caput, da Lei n. 9.709/98, a iniciativa popular “consiste na
apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento
do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três
décimos por cento dos eleitores de cada um deles”.
b) “não poderá ser rejeitado por vício de forma, cabendo à Câmara dos Deputados, por seu órgão
competente, providenciar a correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa ou de
redação” (cf. art. 13, § 2º);
c) cumpridas as exigências do art. 13, o projeto seguirá o processo legislativo, em seus ulteriores
termos, consoante as normas do Regimento Interno da Casa;
*Direito de votar titularizado por todos os nacionais que tiverem capacidade política. O
voto, portanto, é comum a todos os cidadãos e por eles é exercido. O sufrágio universal é
um dos instrumentos por meio dos quais o povo exerce sua soberania pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos, nos termos da lei. Assim, a concepção do sufrágio
universal não pode ser levada em termos absolutos, uma vez que existem requisitos
indispensáveis para a participação do corpo eleitoral. A conclusão que devemos entender
é a de que o sufrágio universal é um direito de voto para todos os cidadãos, como princípio
da isonomia, garantido constitucionalmente, ou seja, todos são iguais perante a lei, exceto
aqueles expressamente indicados na Constituição.
Art. 14, CF: “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto, secreto, com igual valor para todos
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II – VOTO
1) Direto
2) Secreto
3) Universal
4) Periódico
1) Estrangeiros
Obs:
O fato de já ter se alistado não dá o direito de votar, nem de poder ser votado
Ainda que alistado com 16 anos, não será obrigado a votar aos 17 anos
2) Analfabetos
São ALISTÁVEIS
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ATIVA PASSIVA
(Alistáveis) (Elegíveis)
CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE
1) Nacionalidade brasileira
Art. 15, CF
PERDA SUSPENSÃO
Art. 5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a
todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
2 teorias:
Por que? Pois a pessoa deixa de cumprir obrigação legal ou prestação alternativa (ex:
multa)
Quando pagar a multa, terá um novo número de título de eleitor (novo registro)
SUSPENSÃO:
3) Alistamento eleitoral
O art. 18 da Lei Orgânica dos Partidos Políticos exige que, para concorrer a cargo eletivo, os
brasileiros natos e naturalizados que gozam de seus direitos políticos filiem-se a agremiação
partidária em até 1 ano antes das eleições visadas
6) Idade mínima
18 anos (Vereador)
21 anos (Juiz da Paz, Prefeito, Vice-Prefeito, Deputado Federal, Deputado Estadual,
Deputado Distrital)
30 anos (Governador e Vice-Governador de Estado-Membro e do Distrito-Federal)
35 anos (Presidente, Vice-Presidente, Senador, Suplente de Senador)
Art. 14, CF
§ 5º - REELEIÇÃO
Obs:
Caso o Temer quisesse concorrer à reeleição, só poderia ser UMA única vez
A renúncia é definitiva, isto é, caso não consiga se eleger no caso pretendido, não
retornará ao cargo que renunciou
Desincompatibilização
Obs:
O Senador, como faz parte do Poder Legislativo, pode concorrer sem renunciar. Caso
seja eleito, não poderá acumular os cargos, de modo que terá que renunciar.
§ 7º - INELEGIBILIDADE
*TSE estendeu essa inelegibilidade para os municípios contíguos (Ex: POA – Canoas)
São inelegíveis dentro dos seis meses anteriores ao pleito, mesmo que seja em caráter
temporário, SALVO se já titulares de mandato eletivo e concorrente à reeleição
Ex:
NESSE CASO, NÃO SERIA INELEGÍVEL POR CAUSA DE JOÃO, MAS SIM
POR CAUSA DE SUA MÃE, MARIA
Giza-se que João não está absolutamente inelegível, pois pode concorrer em outra
jurisdição
Paulo não poderia concorrer durante todo o mandato de Maria. Se por exemplo a
dissolução ocorresse no primeiro mandato de Maria, nada impediria que Paulo
concorresse no segundo mandato desta, mas não no primeiro
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§ 8º - MILITAR
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se
eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Os 10 anos de serviço podem ser militar ou não militar (ex: iniciativa privada).
Ademais, podem ser descontínuos
“Afastar” significa deixar de ser militar. Se não se elege, não volta a ser militar
Agregado significa “suspenso”. Não terá mais poder de comando sobre as tropas
Caso seja eleito: no ato da diplomação, passa automaticamente para a inatividade (como
se fosse aposentado)
“O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias
contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude”
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Obs:
“A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se
aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”
Ex:
Só será aplicada nas eleições que ocorram após 1 ano de sua vigência, ou seja, a partir
de 15/08/2019.
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PARTIDOS POLÍTICOS
I - caráter nacional;
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e
estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e
provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha
e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas
eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em
âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer
normas de disciplina e fidelidade partidária.
I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento)
dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com
um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou
II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos
um terço das unidades da Federação.
§ 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é
assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que
os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos
recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.
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DIREITO ELEITORAL
Função principal: regular as regras das eleições, além de todo o processo eleitoral
2) Voto secreto
4) Isonomia partidária
O princípio da isonomia visa combater qualquer forma de discriminação. Uma vez que todos
são iguais perante a lei, não se pode conferir vantagens especiais a ninguém, pois não há
nenhum indivíduo mais importante que outro. Todos têm os mesmos direitos e deveres e, por
isso, o Direito deve trata-los de forma homogênea.
No direito eleitoral, a isonomia está presente em diversas situações, normas e ideais.
Portanto, considerando que todos os candidatos devem ter as mesmas condições e
oportunidades, há uma data para se iniciar a campanha eleitoral, pré-estabelecida justamente
para evitar que partidos com maior poder econômico possam começar antes dos outros e tenham
mais tempo de campanha.
Entretanto, é importante ressaltar que existem naturais desigualdades entre os candidatos a
cargos político-eletivos que devem ser consideradas. O maior exemplo disso é o tempo de
propaganda eleitoral na televisão e no rádio, que varia de acordo com o tamanho do partido e/ou
da coligação. Todos têm as mesmas oportunidades de veiculação da propaganda eleitoral,
entretanto essa desigual distribuição de tempo, que confere aos maiores partidos maior tempo
de propaganda, é compatível com a ideia de fortalecimento dos partidos, ideia que acaba dando
mais estabilidade ao governo.
5) Moralidade
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A famosa compra de votos, espécie do gênero abuso do poder econômico, está prevista no art.
41-A da Lei nº 9.504/1997 e busca reprimir:
[...] doação, oferecimento, promessa, ou entrega, ao eleitor, pelo candidato, com o fim de obter-
lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública,
desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a
cinqüenta mil Ufirs, e cassação do registro ou do diploma.
Na captação ilícita de sufrágio, ou compra de votos, o beneficiário da ação do candidato deve
ser, necessariamente, o eleitor, caso contrário, não haverá perigo ou ameaça ao bem jurídico
tutelado, que é a liberdade de voto, não se configurando, portanto, o ilícito. Do mesmo modo, a
compra de votos só se torna juridicamente relevante no curso do processo eleitoral, devendo ser
realizada por aquele que já é candidato, o que só se verifica entre a data do pedido de registro
de candidatura (5 de julho) e as eleições.
O abuso do poder econômico, ao contrário da captação ilícita de sufrágio, é conceito
indeterminado, que, na realidade, pode assumir contornos diversos, a depender do caso
concreto. Desse modo, apenas as peculiaridades examinadas na situação real permitirão ao
julgador afirmar se está diante da prática de abuso ou não.
Adriano Soares da Costa procura defini-lo como a “vantagem dada a uma coletividade de
eleitores, indeterminada ou determinável, beneficiando-os pessoalmente ou não, com a
finalidade de obter-lhe o voto”
Interpreta-se que é preciso que uma lei alteradora do processo eleitoral, para que tenha
eficácia, seja publicada no Diário Oficial da União (DOU), no mínimo, um ano e um dia antes da
respectiva eleição.
Assim, toda lei que alterar o processo eleitoral tem vigência (ou aplicação) imediata à
data de sua publicação, leia-se, ingressa imediatamente no ordenamento jurídico pátrio e,
portanto, não se aplica a vacatio legis. Contudo, terá apenas eficácia imediata (efeitos já
aplicados) se publicada um ano antes da eleição em trâmite, pois, do contrário, terá vigência
imediata, mas eficácia contida (para as próximas eleições).
STF
Art. 101, CF
CNJ
15 membros
1/3 – Adv e MP
Art. 103, B, CF - Funções STJ TST STM TSE
§4º - Composição
Art. 104, CF Art. 111 – A 15 Ministros Mínimo de 7
CF Ministros
Mínimo de 33 5 civis
Ministros 27 Ministros 10 militares
Considerações:
Obs:
eleitoral, sendo que nas localidades onde houver mais de uma Vara da Justiça Comum
Estadual, o TER designará aquela a quem incumbe o serviço eleitoral
As juntas eleitorais serão nomeadas 6 dias antes da eleição, pelo Presidente do TER,
sendo que serão compostas por 1 Juiz de Direito e de 2 a 4 cidadãos de notória idoneidade
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito
Federal.
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito
Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal
Regional Federal respectivo;
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os
desembargadores.
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SISTEMA ELEITORAL
MAJORITÁRIO PROPORCIONAL
(Número fixo, não se altera de acordo com a (Número variável, altera-se de acordo com a
população) população)
RESUMINDO...
Obs:
CÂMARA SENADO
(Proporcional) (Majoritário)
4 anos 8 anos
a) Quociente Eleitoral:
b) Quociente Partidário: servirá para determinar quantos votos válidos cada partido
deverá ter obtido para eleger um candidato, a ser apurado a seguinte forma:
Partido A: 4.000
Partido B: 2.500
Partido C: 1.000
Partido D: 1.500
Obs:
Ex: considerando o exemplo anterior, no partido “A”, que possui 4.000 votos válidos, 4
irão se eleger, assim:
Nesse caso, João necessitava apenas de 1.000 votos para se eleger (sempre
considerando o exemplo anterior). Desse modo, excedeu em 2.500 votos, os quais serão
distribuídos proporcionalmente a Marcelo, Bianca e Joaquina
Ex2: considerando o exemplo anterior, no partido “C”, que possui 1.000 votos válidos, 1
irá se eleger, assim:
Nesse caso, apenas Eduarda seria eleita. Nota-se que Joana, mesmo possuindo mais
votos que Marcelo, não seria eleita, em razão do excedente de votos mencionado no
exemplo acima.
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DEMOCRACIA DIRETA
É quando a soberania popular é exercida diretamente pelo povo, sem que haja a ocorrência
de eleição de representantes. Portanto, ao contrário da democracia indireta, as aprovações das
leis e das decisões governamentais passam pelo crivo direto da população, que é chamada a se
manifestar sobre o assunto.
De outro lado, a população também decide e manifesta seu poder de forma direta (não
somente indiretamente), como no caso dos plebiscitos, referendos e projetos de lei de iniciativa
popular. É o que se tem denominado de “democracia participativa”, em que a sociedade é
chamada a opinar por meio de debates públicos, audiências públicas, etc.
DEMOCRACIA INDIRETA
2º bimestre
REGISTRO DE CANDIDATOS
Não precisa ser necessariamente o tempo previsto na legislação (1 ano). Pode ser
uma regra interna do próprio partido
b) Proibição de reeleição:
Questão legal:
do partido poderão, nos termos do respectivo estatuto, anular a deliberação e os atos dela
decorrentes.
Anotações de aula:
Nas Convenções, além de escolher os candidatos, o art. 7º da lei das eleições prevê
que na convenção serão aprovadas as coligações. Estas têm uma denominação, a qual
abrange todos os partidos
Quando não tem o número mínimo de Deputados, é necessário aprovação de 2/3 dos
demais candidatos concordando para que ele possa ser convidado para o debate
Para Presidente, é necessário pelo menos 5 Deputados Federais para participar dos
debates
Deve ser realizada inicialmente pelas juntas eleitorais, quando realizadas nas zonas
sob sua jurisdição, sendo de competência dos Tribunais Regionais Eleitorais quando se
tratar de eleições para os cargos de Governador e Vice; Senador; Deputado Federal e
Estadual; sendo de competência do TSE a apuração das eleições para o cargo de
Presidente e Vice-Presidente
Eleições municipais:
Presidente, Vice-Presidente
Aspecto positivo:
Aspecto negativo:
Poderá ser usado para outras finalidades. Dificuldade de fiscalização (caixa 2). É parte
das Dotações Orçamentárias da União.
Quem apresentar uma emenda parlamentar, deverá indicar da onde vem o dinheiro
(cancelamento de uma despesa). Deve cancelar a despesa para gerar a receita
Os recursos devem ser depositados pelo Tesouro Nacional no Banco do Brasil, e serão
distribuídos da seguinte forma:
Importante:
O candidato deve abrir conta bancária para o recebimento dos recursos de campanha
(fundo especial; fundo partidário; financiamento privado)
Pessoas físicas – limite correspondente a 10% dos rendimentos brutos auferidos pelo
doador no ano anterior à eleição
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Obs:
1) Não receber
Art. 65. A escolha de fiscais e delegados, pelos partidos ou coligações, não poderá recair
em menor de dezoito anos ou em quem, por nomeação do juiz eleitoral, já faça parte de
mesa receptora.
§ 1º O fiscal poderá ser nomeado para fiscalizar mais de uma seção eleitoral, no mesmo
local de votação.
§ 2º As credenciais de fiscais e delegados serão expedidas, exclusivamente, pelos partidos
ou coligações.
§ 3º Para efeito do disposto no parágrafo anterior, o presidente do partido ou o
representante da coligação deverá registrar na Justiça Eleitoral o nome das pessoas
autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e delegados.
§ 4º Para o acompanhamento dos trabalhos de votação, só será permitido o
credenciamento de, no máximo, 2 (dois) fiscais de cada partido ou coligação por seção
eleitoral.
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Menores de 18 anos
Obs:
Total de votos
Brancos/nulos
Ausentes
Os dados do boletim de urna poderão ser conferidos pelos fiscais ou delegados, e sem
a identificação do voto confirmado com os dados registrados pela mesa receptora
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O boletim de urna é encaminhado à justiça eleitoral, sendo entregue cópia aos partidos
e coligações concorrentes ao pleito cujos representantes o requeiram até 1 hora após a
expedição
2 testemunhas
Art. 72. Constituem crimes, puníveis com reclusão, de cinco a dez anos:
Lei nº 6.996/1982, art. 15: "Incorrerá nas penas do art. 315 do Código Eleitoral quem, no
processamento eletrônico das cédulas, alterar resultados, qualquer que seja o método
utilizado".
Código Eleitoral:
DISPOSIÇÕES PREMILINARES
Art. 5º, XXXIX, CF. Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal
Obs:
O valor da multa é fixado pelo Juiz Eleitoral de acordo com as condições pessoais e
econômicas do apenado, sendo que, o valor mínimo não poderá ser inferior ao salário
mínimo nacional por dia (art. 286, Código Eleitoral)
Art. 357. Verificada a infração penal, o Ministério Público oferecerá a denúncia dentro
do prazo de 10 (dez) dias.
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*Se o MP entender que não há crime e, portanto, não apresentar denúncia, caberá ação
penal privada subsidiária da pública? NÃO
Art. 359. Recebida a denúncia, o juiz designará dia e hora para o depoimento pessoal do
acusado, ordenando a citação deste e a notificação do Ministério Público.
Parágrafo único. O réu ou seu defensor terá o prazo de 10 (dez) dias para oferecer
alegações escritas e arrolar testemunhas.
Art. 361. Decorrido esse prazo, e conclusos os autos ao juiz dentro de quarenta e oito
horas, terá o mesmo 10 (dez) dias para proferir a sentença.
Art. 362. Das decisões finais de condenação ou absolvição cabe recurso para o Tribunal
Regional, a ser interposto no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 364. No processo e julgamento dos crimes eleitorais e dos comuns que lhes forem
conexos, assim como nos recursos e na execução, que lhes digam respeito, aplicar-se-á,
como lei subsidiária ou supletiva, o Código de Processo Penal.
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EXERCÍCIOS