A Classa
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OBJETIVOS:
Verificar experimentalmente o comportamento de um amplificador classe “A” transistorizado
e analisar as formas de onda obtidas na saída em função de um sinal aplicado na entrada. Analisar a
relação de fase entre os sinais de entrada e saída e a distorção apresentada no sinal de saída, devido a
mudança do ponto de operação “Q”.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
No amplificador classe A, o transistor opera na região ativa durante todo o período do sinal
CA. Isto significa que o sinal não aciona o transistor nos limites da saturação e do corte na reta de
carga CA.
Desta forma o sinal obtido na saída é uma réplica perfeita do sinal aplicado na entrada, exceto
pela distorção de fase. Como sabemos a única configuração que inverte a fase em 180º entre os sinais
de entrada e saída e a configuração E.C. (emissor comum). Nas demais configurações, ou seja, B.C.
(base comum) e C.C. (coletor comum), θ = 0º.
Calcule o valor da corrente quiescente no coletor (ICQ) e a tensão quiescente (VCEQ) entre
coletor e emissor e anote suas respostas na tabela 1.
3- Calcule a potência máxima dissipada pelo transistor, a potência máxima na carga sem ceifamento,
a potência CC de entrada do estágio e a eficiência do estágio. Anote suas respostas teóricas na coluna
correspondente da tabela 2.
4- Monte o circuito. Reduza o sinal do gerador a zero. Use o multímetro para medir ICQ e VCEQ, e
anote esses valores na tabela 1.
5- Use o osciloscópio para observar a tensão na carga. Ajuste o gerador de sinal até que o ceifamento
inicie em ambos os semiciclos.
Deve-se observar que a forma de onda fica quadrada na parte superior e alongada na parte inferior. A
causa desta distorção não linear é a grande variação de re quando o coletor se aproxima do corte e da
saturação.
6- Reduza o sinal do gerador até que não haja mais ceifamentos, de forma que o sinal na saída tenha
a aparência de uma senóide perfeita. Meça e anote na tabela 1, a tensão CA de pico a pico. Este valor
medido é uma aproximação da compliance do sinal CA de saída (pico a pico).
8- Calcule e anote os valores experimentais listados na tabela 2, usando os dados medidos e anotados
na tabela 2.
10- Conecte um resistor parcial de realimentação, de 220Ω, no emissor. Ajuste o gerador de sinal até
obter na carga uma tensão de 2Vpp. O que ocorreu com a distorção do sinal? Justifique.
TABELA 1
VALORES CALCULADO EXPERIMENTAL
ICQ
VCEQ
PP (compliance)
IF
TABELA 2
VALORES TEÓRICO EXPERIMENTAL
PD(MAX)
PL(MAX)
PF
η
VERIFICAÇÃO DE DEFEITOS:
1- Suponha que o resistor R2 esteja em curto, no circuito montado nesta experiência. Calcule a
compliance CA de saída e a corrente de dreno com este defeito e anote na tabela 3.
3- Monte o circuito e simule cada um dos defeitos. Anote os valores de PP (compliance) e IS.
PROJETO:
2- Monte o circuito que você projetou para RE. Meça e anote PP e IF na tabela 4. Calcule os valores
experimentais de PL(MAX), PF e η usando os dados medidos para PP e IF.
ESTIMADO MEDIDO
DEFEITO PP IF PP IF
R2 em curto
CE aberto
RL aberto
C-E aberto
RE = __________________
QUESTÕES:
1- Com base nos valores calculados e medidos nesta experiência, responda as seguintes questões:
3- Explique porque há distorção não linear no amplificador EC, quando o sinal na saída é aumentado.
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Dreno de carga:
Para um amplificador com polarização por divisor de tensão na base, como o desta
experiência, a fonte de alimentação VCC precisa alimentar com corrente contínua o divisor de tensão
e o circuito de coletor.
Para o divisor de tensão, temos:
I1 = VCC/R1 + R2
I2 = ICQ
Considerando as variações AC na saída como valor médio zero, a fonte deve fornecer uma
corrente média, que é a corrente CC total drenada.
I F = I1 + I2
PF = VCC.IF