M23 Matematica Resolucao2
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Exame de Acesso
ACFES Maiores de 23; Acesso Especı́fico
Matemática
- INSTRUÇÕES -
• Deverá responder à prova na folha de ponto e preencher o cabeçalho e todos os
espaços reservados à sua identificação, com letra legı́vel.
• A prova é constituı́da por 5 página e termina com a palavra FIM. Verifique o seu
exemplar e, caso encontre alguma anomalia, dirija-se ao professor vigilante nos pri-
meiros 15 minutos da prova.
• Nas questões que envolvam cálculos ou demonstrações o aluno deve explicitar todos
os passos necessários.
Soluções:
1.a) O número de elementos do espaço de resultados desta experiência, ou seja, o total de
sequências possı́veis na extração das 5 cartas, pode ser determinado usando o Princı́pio
da Multiplicação ou Arranjos sem repetição. Podemos escolher 5 cartas, sucessivamente
ou uma a uma, de um baralho com 52 cartas de 52 × 51 × 50 × 49 × 48 = 311875200
maneiras.
De forma equivalente, podemos usar os arranjos sem repetição:
52 52! 52!
A5 = = = 52 × 51 × 50 × 49 × 48 = 311875200
(52 − 5)! 47!
Um elemento do espaço de resultados pode ser a seguinte sequência: (valete de paus; sete
de espadas; três de ouros; cinco de copas; ás de paus).
1
1.a) Complete o quadro de frequências utilizando a informação dada, transcrevendo
para a folha de ponto e justificando os cálculos.
No de con- ni fi Fi
sultas
medicina
familiar
0 n1 = 60 0,2 0,2
1 n2 = 150 0,50 0,70
2 n3 = 75 0,25 0,95
3 n4 = 15 0,05 1
Soluções:
1.a) Havendo 60 habitantes que não foram ao médico, i. e., foram a 0 (zero) consultas de
medicina familiar, em 300 habitantes, facilmente se determina que a frequência relativa
de 0 é f = 0, 2 ou 20%.
Sendo que 50% dos habitantes foram apenas a uma consulta - frequência relativa de 0,5
- quer dizer que são 150 os habitantes nesta situação.
Os restantes em falta obtêm-se por diferença, ou seja n4 = 300 − 60 − 150 − 75 = 15
e f4 = 1 − 0, 2 − 0, 5 − 0, 25 = 0, 05
As frequência acumuladas obtêm-se facilmente por acumulação das freq. relativas.
2
OU foi a 1 consulta, OU foi a 2 consultas. Resumindo, foi a 2 consultas ou menos.
Assim a probabilidade é a acumulada até 2, P(no maximo 2 consultas) = 0, 95
x2 − 1
b) limx→−1
x3 + 1
Solução:
a) Cálculo de um limite em n utilizando um ’artifı́cio’ bem conhecido, que é multiplicar
e dividir pela expressão conjugada da expressão dada.
√
2
√ n + 2 − n√= ∞ − ∞ (indeterminação)
limn→∞
( n2 + 2 − n)( n2 + 2 + n)
limn→∞ √
( n2 + 2 + n)
n2 + 2 − n2 2
= limn→∞ √ = limn→∞ √ =0
( n2 + 2 + n) ( n2 + 2 + n)
x2 − 1 0
limx→−1 3
= (indicar que é indeterminação).
x +1 0
x2 − 1 (x + 1)(x − 1) x−1
limx→−1 3 = limx→−1 2
= limx→−1 2 = −2/3
x +1 (x + 1)(x − x + 1) x −x+1
Solução:
a) Domı́nio:
3
O denominador tem que ser não nulo, para que o quociente exista, então procuramos
os valores de x tais que ex − 1 6= 0 ⇔ ex 6= 1 o que é equivalente a ter, para o expoente,
x 6= 0.
O argumento de ln (logaritmo neperiano (na base e) tem que ser positivo, portanto é
procurar os valores de x que tornam a fração positiva, 1/(ex − 1) > 0 ou seja x > 0.
Concluı́mos que o domı́nio é x > 0.
Zeros da função: determinar para que valores de x a expressão da função se anula.
b) Domı́nio:
O argumento da raı́z tem que ser não-negativo (≥ 0) e o denominador tem que ser
não-nulo (6= 0), portanto o domı́nio é determinado resolvendo
x2 − 3x + 2 = (x − 1)(x − 2) e portanto, o argumento da raı́z é não-negativo para x ≤ 1
ou x ≥ 2 e anula-se para x = 1, 2.
nota: recorde uma forma de verificar o sinal de um polinómio de 2o grau. fora das
raı́zes do polinómio tem o sinal de a, coeficiente de x2 , (que aqui é positivo), e entre as
raı́zes tem o sinal contrário ao de a (neste exercı́cio o polinómio é negativo entre 1 e 2).
1 − |cos(x)| anula-se sempre que cos(x) = 1 em valor absoluto, ou seja, para todos os
x que se escrevam como x = kπ, k ∈ Z. (exemplos x = .... − 3π, −2π − 1π, π, 2π, 3π, ....).
Finalmente, o domı́nio é a intersecção das duas condições: todos os pontos em que o
polinómio é não nulo, excetuando os x que anulam o denominador.
Zeros: x = 1, 2.
Solução:
4
a) A continuidade em x = 1 implica ter os dois ramos da função iguais nesse ponto:
(1/x) = ax + b para x = 1. Como b = −1, fica 1 = a − 1, portanto a = 2.
b) A derivada de 1/x (um quociente) é −1/x2 , que tem valor −1 para x = 1. Então
é condição necessária para que exista diferenciabilidade em x = 1 que o declive da recta
ax + b seja a = −1 . Por continuidade da função, terá que se verificar 1/x = ax + b em
x = 1, portanto 1 = −1 + b, ou b = 2.
a) f (x) = e x cos x
sin(2x)
b)
x2
FIM