APECA - Exemplo RFAI
APECA - Exemplo RFAI
APECA - Exemplo RFAI
FEVEREIRO DE 2016
DAVIDE RIBEIRO
FÁBIO PINHO
DAVIDE RIBEIRO
FÁBIO PINHO
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.1 Dever de relatar a gestão e apresentar contas
Aspetos da legislação comercial:
Artigo 65.º - Dever de relatar a gestão e apresentar contas
Compete aos membros da administração elaborar e submeter aos órgãos
competentes da sociedade o relatório de gestão, as contas do exercício e
demais documentos de prestação de contas previstos na lei, relativos a cada
exercício anual.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.1 Dever de relatar a gestão e apresentar contas
Aspetos da legislação comercial:
Artigo 65.º - Dever de relatar a gestão e apresentar contas
O relatório de gestão e as contas do exercício são elaborados e assinados
pelos gerentes ou administradores (por todos) que estiverem em funções ao
tempo da apresentação, mas os antigos membros da administração devem
prestar todas as informações que para esse efeito lhe forem solicitadas.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.2 Assembleias Gerais e Convocatórias
Aspetos da legislação comercial:
Artigo 263.º e 376.º - Assembleias Gerais
A responsabilidade pela elaboração dos documentos de prestação de contas, é
do órgão de gestão.
As sociedades por quotas (cf. Art.º 263º do CSC) e as sociedades anónimas (cf.
Art.º 376º do CSC) devem reunir as assembleias gerais, no decorrer dos três
primeiros meses de cada ano, para deliberar sobre o relatório de gestão e as
contas do exercício.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.2 Assembleias Gerais e Convocatórias
Aspetos da legislação comercial:
Artigo 377.º - Conteúdo da Convocatória da Assembleia Geral
Quanto ao conteúdo, a convocatória, quer publicada quer enviada por
carta ou correio eletrónico, deve, cf. disposto no art.º 377 do CSC,
conter, pelo menos:
As menções exigidas pelo artigo 171º do CSC (nomeadamente firma, o
tipo, a sede, a conservatória do registo onde se encontrem matriculadas, o
seu número de matrícula e de identificação de pessoa coletiva e, sendo caso
disso, a menção de que a sociedade se encontra em liquidação)
O lugar, o dia e a hora da reunião
A indicação da espécie, geral ou especial, da assembleia
Os requisitos a que porventura estejam subordinados, a
participação e o exercício do direito de voto
A ordem do dia
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.2 Assembleias Gerais e Convocatórias
Aspetos da legislação comercial:
Prazos da Convocatória da Assembleia Geral
Para as sociedades anónimas (art.º 377)
Quando publicada, trinta dias de antecedência da assembleia geral.
Quando efetuada por carta registada, expedida com, pelo menos,
vinte e um dias de antecedência da assembleia geral (se permitido
no pacto e forem nominativas todas as ações).
Em relação aos acionistas que comuniquem previamente o seu
consentimento, por correio eletrónico com recibo de leitura, sendo
que as mensagens deverão se enviadas, pelo menos, vinte e um dias
de antecedência da assembleia geral (se permitido no pacto e
forem nominativas todas as ações).
Para as sociedades por quotas (art.º 248)
Carta registada remetida, no mínimo, quinze dias antes da
assembleia geral.
FECHO DE CONTAS 2015 9
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.2 Assembleias Gerais e Convocatórias
Aspetos da legislação comercial:
Dispensa de convocatória
Assembleias universais (nº 1 artigo 54º do CSC):
“Podem os sócios, em qualquer tipo de sociedade, tomar deliberações
unânimes por escrito e bem assim reunir-se em assembleia geral, sem
observância de formalidades prévias, desde que todos estejam presentes e
todos manifestem a vontade de que a assembleia se constitua e delibere
sobre determinado assunto”.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.2 Assembleias Gerais e Convocatórias
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.3 Atas
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.3 Atas
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.4 Relatório de gestão
Aspetos da legislação comercial:
Artigo 66.º - Relatório de Gestão
O relatório de gestão deverá conter pelo menos (nº1 ao n.º4):
uma exposição fiel e clara da evolução dos negócios, do
desempenho e da posição da sociedade
uma descrição dos principais riscos e incertezas com que a mesma
se defronta.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.4 Relatório de gestão
Aspetos da legislação comercial:
Artigo 66.º - Relatório de Gestão
O relatório de gestão deverá conter em especial (n.º5):
A evolução da gestão nos diferentes sectores em que a sociedade
exerceu atividade
Os factos relevantes ocorridos após o termo do exercício;
A evolução previsível da sociedade;
Movimentos relacionados com ações e quotas próprias
As autorizações concedidas a negócios entre a sociedade e os seus
administradores
Uma proposta de aplicação de resultados devidamente
fundamentada
Existência de sucursais da sociedade.
Os objetivos e as políticas da sociedade em matéria de gestão dos
riscos financeiros
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.4 Relatório de gestão
Aspetos da legislação comercial:
Artigo 66.º - Relatório de Gestão
O relatório de gestão deverá conter também informação relacionada
com o artigo 210.º do Código Contributivo:
1 - O relatório de apreciação anual da situação das empresas
privadas, públicas ou cooperativas deve indicar o valor da dívida
vencida, caso exista.
2 - Os contribuintes a quem tenha sido autorizado o pagamento
prestacional da dívida devem incluir no relatório referido no número
anterior as condições do mesmo.
Art.º 2º do DL 534/80 de 7 de Novembro: dívidas em mora ao Estado
devem ser inscritas no relatório de gestão.
Os conteúdos previstos no art.º 66º e no art.º 508-C do CSC, são conteúdos
mínimos, que o contrato de sociedade pode complementar, mas não derrogar (art.º
65º n.º 2).
Alteração a partir de 2016: aditamento do n.º6 do artigo 66.º CSC, ficam as
microentidades (novos limites) dispensadas de elaboração do relatório de gestão
FECHO DE CONTAS 2015 16
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.4 Relatório de gestão
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.4 Relatório de gestão
Aspetos da legislação comercial:
Artigo 66.º - Relatório de Gestão
Principais problemas detetados
Falta de indicação da existência de sucursais;
Não há informação sobre objetivos e políticas de gestão de riscos
financeiros (risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez, etc.)
Falta de informação sobre autorizações concedidas a negócios entre a
sociedade e os seus administradores (art.º 397.º CSC)
Falta de informação sobre os principais Rendimentos e Gastos;
Falta de informação sobre a perda de mais de metade do capital
(art.º 35.º CSC)
Falta de informação sobre a posição financeira da sociedade, o seu
desempenho e fluxos de caixa.
Falta de elaboração dos anexos ao relatório de gestão.
FECHO DE CONTAS 2015 18
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.4 Relatório de gestão
Aspetos da legislação comercial:
Artigo 66.º - Relatório de Gestão
Estrutura proposta
Introdução
Enquadramento macroeconómico, externo, interno e do setor da
empresa
Análise da atividade da empresa
Rendimentos e gastos
Ativo, passivo e situação líquida
Investimento
Participações financeiras
Atividades de investigação e desenvolvimento
Principais riscos e incertezas
Questões Ambientais
Questões relativas a trabalhadores
FECHO DE CONTAS 2015 19
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.4 Relatório de gestão
Aspetos da legislação comercial:
Artigo 66.º - Relatório de Gestão
Estrutura proposta
Existência de sucursais
Situação perante a Segurança Social e Estado
Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício
Evolução previsível da sociedade
Gestão de riscos financeiros
Aquisição e alienação de ações/quotas próprias e detenção no fim do
exercício
Negócios entre a sociedade e seus administradores
Proposta fundamentada de aplicação de resultados
Situação prevista no artigo 35º C.S.C. (se aplicável)
Anexos artigo 447º e 448º do C.S.C. (aplicável às sociedades anónimas)
FECHO DE CONTAS 2015 20
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.4 Relatório de gestão
Aspetos da legislação comercial:
Anexos ao Relatório de Gestão (Art.º 447º e 448º DO CSC)
Apenas aplicável a sociedades anónimas
Art.º 447º nº 5
Em anexo ao relatório de gestão será apresentada, relativamente aos
membros do órgão de administração e de fiscalização, a lista das ações e
obrigações de que são titulares, bem como as aquisições, alienações ou
cessão de titularidade dos títulos referidos da sociedade ou sociedades
relacionadas, mencionando os respetivos montantes negociados ou onerados,
a data do facto e a contrapartida paga ou recebida.
Art.º 448º nº 4
Em anexo ao relatório anual do órgão de administração será apresentada a
lista dos acionistas que, na data do encerramento do exercício social e
segundo os registos da sociedade e as informações prestadas, sejam titulares
de, pelo menos, um décimo, um terço ou metade do capital, bem como dos
acionistas que tenham deixado de ser titulares das referidas frações do
capital.
FECHO DE CONTAS 2015 21
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.5 Anexo às contas
Aspetos da legislação comercial
Anexo às Contas
Apresentação: as notas do Anexo devem ser apresentadas pela
seguinte ordem (modelo geral do SNC)
1) Identificação da entidade, incluindo domicílio, natureza da actividade, nome e
sede da empresa-mãe, se aplicável;
2) Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
3) Resumo das principais políticas contabilísticas adotadas;
4) Fluxos de Caixa
5) Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros
6) Partes relacionadas
… A partir da nota 7, inclusive, é utilizada uma numeração sequencial
correspondente à das NCRF (nota: deve ser dada informação de suporte de
todos os itens materiais apresentados no balanço, na DR, na DACP e na
DFC)
--- - Divulgações exigidas por diplomas legais.
FECHO DE CONTAS 2015 22
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.5 Anexo às contas
Aspetos da legislação comercial
Anexo às Contas
Divulgações exigidas por diplomas legais
Artigo 66.º- A CSC – Anexo às Contas
Nº1 - As sociedades devem prestar informação, no anexo às contas:
Sobre a natureza e o objetivo comercial das operações não incluídas no
balanço e o respetivo impacto financeiro, quando os riscos ou os
benefícios resultantes de tais operações sejam relevantes e na medida em
que a divulgação de tais riscos ou benefícios seja necessária para efeitos de
avaliação da situação financeira da sociedade;
Separadamente, sobre os honorários totais faturados durante o
exercício financeiro pelo ROC ou SROC relativamente:
à revisão legal das contas anuais,
outros serviços de garantia de fiabilidade,
consultoria fiscal
outros serviços que não sejam de revisão ou auditoria
FECHO DE CONTAS 2015 23
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.5 Anexo às contas
Aspetos da legislação comercial
Anexo às Contas
Divulgações exigidas por diplomas legais
Benefícios Fiscais
Menção do imposto que deixe de ser pago em resultado da
dedução a que se refere o benefício, mediante menção do
valor correspondente no anexo às demonstrações
financeiras relativa ao exercício em que se efetua a
dedução. Exemplos de benefícios fiscais:
DLRR: Dedução por lucros retidos e reinvestidos
RFAI: Regime fiscal de apoio ao investimento
SIFIDE II: Sistema de incentivos fiscais em investigação e
desenvolvimento empresarial
Remuneração convencional do capital social
Benefícios de natureza contratual
FECHO DE CONTAS 2015 24
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.5 Anexo às contas
Aspetos da legislação comercial
Anexo às Contas
Divulgações exigidas por diplomas legais
Dívidas em mora ao Estado e à Segurança Social
Decreto Lei n.º534/80 de 7 de Novembro:
De acordo com o art.º 1º do DL 534/80 de 7 de Novembro,
deverá ser divulgado no anexo as dívidas ao Estado cujo
pagamento esteja em mora;
De acordo com o art.º 2º do DL 534/80 de 7 de Novembro,
deverá ser divulgado também no relatório de gestão as dívidas em
mora ao Estado.
Este diploma obriga a esta divulgação quer no anexo quer no
relatório de gestão
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.5 Anexo às contas
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.5 Anexo às contas
Aspetos da legislação comercial
Anexo às Contas
Principais problemas identificados na elaboração do Anexo
Ausência de nota sobre saldos e transações com partes relacionadas;
Falta de divulgação de acontecimentos subsequentes;
Falta ou deficiente informação sobre provisões e/ou passivos
contingentes; deve ser indicada claramente a natureza de cada provisão
e o critério para determinar o seu valor;
Falta ou deficiente informação sobre ativos e passivos financeiros não
correntes:
Não indicação da maturidade;
Se vencem juros e se os juros são a taxas de mercado;
Se estão denominados em moeda diferente do euro;
Garantias, obrigações contratuais, eventuais incumprimentos e situação das
negociações em curso;
FECHO DE CONTAS 2015 27
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.5 Anexo às contas
Aspetos da legislação comercial
Anexo às Contas
Principais problemas identificados na elaboração do Anexo
Inexistência de nota ou informação insuficiente sobre:
Outras contas a receber;
Outros ativos financeiros;
Gastos a reconhecer;
Outras contas a pagar;
Outros passivos financeiros;
Rendimentos a reconhecer;
Outros rendimentos e ganhos;
Outros gastos e perdas;
Falta de nota sobre compromissos financeiros;
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.5 Anexo às contas
Aspetos da legislação comercial
Anexo às Contas
Principais problemas identificados na elaboração do Anexo
Falta de informação sobre resultados não recorrentes (por exemplo):
Resultados em alienações de ativos fixos tangíveis;
Resultados em alienações de investimentos financeiros;
Unidades operacionais descontinuadas;
Imparidade do goodwill;
Resolução de litígios;
Constituição de provisões;
Reversões de provisões;
Efeito de alterações na taxa do IRC;
Deficiente informação sobre o encargo de IRC e os movimentos nos
impostos diferidos, por natureza;
Falta de divulgação das informações exigidas por diplomas legais.
Não cumprimento da numeração exigida pelo modelo de anexo.
FECHO DE CONTAS 2015 29
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.6 Depósito de contas
Aspetos da legislação comercial
Artigo 70.º CSC - Prestação de contas
A informação respeitante às contas do exercício e aos demais
documentos de prestação de contas, devidamente aprovados,
está sujeita a registo comercial
A sociedade deve disponibilizar aos interessados, sem
encargos, no respetivo sítio da Internet, quando exista, e na sua
sede cópia integral dos seguintes documentos:
Relatório de gestão;
Relatório sobre a estrutura e as práticas de governo societário,
quando não faça parte integrante do documento referido na alínea
anterior;
Certificação legal das contas;
Parecer do órgão de fiscalização, quando exista.
FECHO DE CONTAS 2015 30
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.6 Depósito de contas
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.6 Depósito de contas
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.6 Depósito de contas
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.6 Depósito de contas
Prestação de Contas ao Público (Registo Comercial)
Portaria nº 562/2007, de 30 de Abril, que altera a Portaria nº 1416
–A/2006, de 19 de Dezembro, relativa aos Registos online e
certidão permanente, estipula que:
Não têm de ser impressos os documentos respeitantes às suas
contas anuais (ata, balanço, demonstração de resultados, anexos ao
balanço e demonstração de resultados, certificação legal de contas,
parecer do órgão de fiscalização, relatório de gestão) nem têm de
os entregar na conservatória do registo comercial territorialmente
competente.
Isto significa que o depósito da prestação de contas é feito
eletrónica e automaticamente, em simultâneo com o
cumprimento de outras obrigações de natureza fiscal e de natureza
estatística
O incumprimento da obrigação de registar está sujeito à aplicação
de coimas
FECHO DE CONTAS 2015 34
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.6 Depósito de contas
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.6 Depósito de contas
Depósito das Contas (Código do Registo Comercial)
Decreto-Lei nº 250/12 de 23/11 (Obrigação legal de registo de
contas) O porquê das alterações:
A aprovação de contas é um ato societário fundamental e o seu
registo essencial à segurança do comércio jurídico.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.6 Depósito de contas
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.6 Depósito de contas
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.6 Depósito de contas
Depósito das Contas (Código do Registo Comercial)
Decreto-Lei nº 250/12 de 23/11 (Obrigação legal de registo de
contas)
Código do Registo Comercial (alteração ao artigo 17.º)
O incumprimento da obrigação de registar a prestação de
contas obsta ao registo de outros factos sobre a entidade,
com exceção:
dos registos de designação e cessação de funções, por qualquer causa que
não seja o decurso do tempo, dos membros dos órgãos de administração e
de fiscalização
das ações, decisões, procedimentos e providências cautelares, bem como
do arresto, arrolamento e penhora de quotas ou direitos sobre elas
outros atos ou providências que afetem a sua livre disposição
quaisquer outros registos a efetuar por depósito.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.6 Depósito de contas
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.7 Quadro síntese das datas a cumprir
Datas limite legais Contas individuais sem MEP Contas Consolidadas ou
individuais com MEP
Soc. Quotas Soc. Anónima Soc. Quotas Soc.Anónima
Data de encerramento do período 31-12-N 31-12-N 31-12-N 31-12-N
Data do relatório e contas – com ROC * 01-03-N+1 01-03-N+1 01-05-N+1 01-05-N+1
* Data indicativa. Os documentos de prestação de contas devem estar disponíveis com antecedência suficiente
para o ROC ou Órgão de Fiscalização se pronunciar (emitir CLC ou parecer) até à data em que as contas têm
que estar disponíveis para consulta dos sócios/acionistas.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.8 Responsabilidades TOC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.8 Responsabilidades TOC
Artigo 24.º da Lei Geral Tributária (LGT) e n.º 3 do artigo 8.º
do Regime Geral das Infrações Tributárias (RGIT)
Responsabilidade dos TOC pela falta de entrega de declarações
fiscais e pelas dívidas tributárias das entidades a quem prestam
serviços
Por outro lado, o n.º 3 do artigo 8.º do Regime Geral das Infrações
Tributárias (RGIT), define as situações em que os técnicos oficiais de
contas são responsáveis pelas coimas devidas pela falta ou atraso de
quaisquer declarações que devam ser apresentadas no período de exercício
de funções.
Neste âmbito, os TOC são subsidiariamente e solidariamente
responsáveis pelas coimas, quando não comuniquem, até 30 dias
após o termo do prazo de entrega da declaração, à administração
tributária as razões que impediram o cumprimento atempado da
obrigação e o atraso ou a falta de entrega não lhes seja imputável a
qualquer título
FECHO DE CONTAS 2015 43
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.8 Responsabilidades TOC
Artigo 24.º da Lei Geral Tributária (LGT) e n.º 3 do artigo 8.º
do Regime Geral das Infrações Tributárias (RGIT)
Responsabilidade dos TOC pela falta de entrega de declarações
fiscais e pelas dívidas tributárias das entidades a quem prestam
serviços
Os técnicos oficias de contas, perante a ausência de elementos necessários e
suficientes para preenchimento e entrega por exemplo da declaração do IVA,
cuja responsabilidade e obrigação pela sua existência e disponibilização
sejam, única e exclusivamente, imputáveis ao cliente, não devem proceder à
submissão da declaração, mas sim comunicar o facto à AT.
Até à presente data, estas comunicações têm sido efetuadas através da
apresentação de documentos em suporte papel, nos serviços de finanças. A
Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), na senda da desmaterialização e
facilitação do cumprimento, disponibilizou, recentemente, no Portal das
Finanças, uma nova funcionalidade destinada aos TOC, onde estes
podem justificar o incumprimento relativamente aos seus clientes
FECHO DE CONTAS 2015 44
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.8 Responsabilidades TOC
Comunicações nos termos do n.º 3 do artigo 8.º do Regime
Geral das Infrações Tributárias (RGIT)
PORTAL DAS FINANÇAS (a partir de 1/1/2016)
O acesso à funcionalidade faz-se mediante a autenticação no Portal das Finanças,
após o que devem ser selecionadas as seguintes opções:
ENTREGAR > COMUNICAÇÃO NOS TERMOS DO Nº 3 DO ARTº 8º RGIT
Depois de indicado o número de identificação fiscal (NIF) do sujeito passivo, é
disponibilizado um ecrã para recolha dos dados relativos à comunicação que o
contabilista certificado pretende efetuar, podendo ser selecionada a declaração
alvo de incumprimento
O período da declaração é assumido de forma automática nas situações em que
a data da apresentação da comunicação apenas disponibiliza um período (ex:
Declaração de rendimentos de IRC – Mod.22). No caso, por exemplo, das
declarações periódicas de IVA, a aplicação disponibiliza os períodos mensais e
trimestrais, que estão dentro do prazo, para que possa ser apresentada a
comunicação
FECHO DE CONTAS 2015 45
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL
1.1.8 Responsabilidades TOC
Neste ecrã, o contabilista certificado poderá optar por consultar todas as suas
comunicações, ou apenas a respeitante a um determinado cliente (sujeito
passivo), preenchendo, neste último caso, o número de identificação fiscal do
sujeito passivo em causa.
FECHO DE CONTAS 2015 46
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR
1.2.0 Aspetos Gerais
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR
1.2.1 SNC – Modelo Geral
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR
1.2.2 NCRF-PE Modelo Pequenas Entidades
NCRF- PE Modelo pequenas entidades
A NCRF-PE é de aplicação opcional.
Assim, consideram-se como tal (pequenas entidades) as
entidades que não ultrapassem dois dos três limites seguintes,
salvo quando por razões legais ou estatutárias tenham as suas
demonstrações financeiras sujeitas a certificação legal de
contas:
Total de balanço: € 1 500 000,00;
Total de vendas liquidas e outros rendimentos:€3 000 000,00;
Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 50
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR
1.2.2 NCRF-PE Modelo Pequenas Entidades
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR
1.2.3 NCM - Microentidades
NCM - Microentidades
Consideram-se microentidades, as empresas que, à data do balanço, não
ultrapassem dois dos três limites seguintes:
Total do balanço: € 500 000,00;
Volume de negócios líquido: € 500 000,00;
Número médio de empregados durante o exercício: 5 *
* Não obstante, as empresas que apliquem o regime simplificado de tributação em IRC
podem adoptar o Regime das microentidades, independentemente do número de
trabalhadores.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR
1.2.3 NCM - Microentidades
Microentidades
Decreto-Lei n.º 36-A/2011 DE 9/3
Para as entidades que, apliquem a NCM, modelos reduzidos:
Balanço;
Demonstração dos resultados por naturezas,
Anexo para Microentidades
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR
1.2.3 NCM - Microentidades
Microentidades
Algumas diferenças relativamente ao modelo geral do SNC
Demonstrações financeiras reduzidas (nomeadamente o Anexo 16 notas)
Não permite o uso do justo valor; todos os ativos são mensurados ao custo
Não permite a revalorização de ativos fixos tangíveis ou ativos intangíveis, nem
o reconhecimento de perdas por imparidades.
Não permite capitalização de encargos com financiamentos
Os ativos biológicos consumíveis e os produtos agrícolas são
reconhecidos como inventários;
Os ativos biológicos de produção são tratados como ativos fixos tangíveis.
Não permite o reconhecimento de impostos diferidos;
Não permite a aplicação do método de equivalência patrimonial
nas participações;
Não permite o reconhecimento de propriedades de investimento, pelo que
os investimentos em imóveis são tratados como ativos fixos tangíveis.
No que toca a depreciações, apenas está previsto o método da linha reta.
FECHO DE CONTAS 2015 54
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR
1.2.4 ESNL
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR
1.2.4 ESNL
Entidades do Setor Não Lucrativo
Decreto-Lei n.º 36-A/2011 DE 9/3
Quanto às regras que resultam da aprovação do regime da
normalização contabilística para as ESNL, estas entidades
apresentam:
um balanço,
a demonstração de resultados por naturezas ou por funções,
a demonstração dos fluxos de caixa e
um anexo,
Podem ainda apresentar uma demonstração de alterações nos fundos
patrimoniais, quer por opção, quer por exigência das entidades públicas
financiadoras
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR
1.2.4 ESNL
Entidades do Setor Não Lucrativo
Decreto-Lei n.º 36-A/2011 DE 9/3
As entidades do setor não lucrativo dispensadas da aplicação
do SNC, e que não optem pela sua aplicação ficam obrigadas à
prestação de contas em regime de caixa (divulgam informação
relacionada com pagamentos e recebimentos, património fixo,
direitos e compromissos futuros)
Entidades dispensadas da aplicação do SNC-ESNL: As
entidades do setor não lucrativo cujo volume de negócios líquido
não exceda € 150.000 em nenhum dos dois períodos
anteriores, salvo:
quando integrem o perímetro de consolidação de uma entidade que
apresente demonstrações financeiras consolidadas
ou estejam obrigadas à apresentação de qualquer das demonstrações
financeiras referidas no diapositivo anterior, por disposição legal ou
estatutária ou por exigência das entidades públicas financiadoras
FECHO DE CONTAS 2015 57
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR
1.2.5 Quadro síntese dos limites de normalização
Categorias de entidades Microent Pequenas Médias Grandes
(desde que não ultrapassem dois dos três idades entidades entidades entidades
limites):
Decreto Lei n.º T. Balanço 500.000€
158/2009 VN Líquido 1.000.000€
Nº médio Emp. 20
Lei n.º 20/2010 T. Balanço 1.500.000€
VN Líquido 3.000.000€
Nº médio Emp. 50
Decreto Lei n.º 36- T. Balanço 500.000€
A/2011 VN Líquido 500.000€
Nº médio Emp. 5
Decreto Lei n.º98/2015 T. Balanço 350.000€ 4.000.000€ 20.000.000€ Ultrapassam
que altera o Decreto 2 dos 3
VN Líquido 700.000€ 8.000.000€ 40.000.000€
Lei n.º 158/2009 limites das
Nº médio Emp. 10 50 250 médias
(a partir de 2016) entidades
FECHO DE CONTAS 2015 58
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR
1.2.6 Quadro Síntese demonstrações financeiras aplicáveis
SNC completo NCRF PE Entidades do Setor Microentidades que
Não Lucrativo adotam a NCM
(ESNL)
Relatório de Gestão
Anexo ao Relatório
de Gestão
(apenas nas SA)
Balanço
(modelo reduzido) (modelo próprio)
Dem. dos
Resultados (por naturezas ou funções)
(modelo reduzido) (modelo próprio)
Anexo
(modelo reduzido) (modelo próprio)
A IES não substituí a elaboração do Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras das entidades.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.1 Aspetos Gerais
Dossier Fiscal
Artigo 130.º CIRC / Portaria Nº 92-A/2011 DE 28/2
Organização até ao termo do prazo para apresentação da declaração
anual
Arquivo - 12 anos (a partir de 2014, de acordo com o nº1 Art.º 130º
CIRC)
Portaria n.º 92-A/2011 DE 28/2: Constituição do dossier encontra-se
no Anexo I à Portaria
O dossier fiscal pode ainda integrar o ficheiro SAF-T (PT) relativo
à contabilidade, extraído após o encerramento de contas, gravado
em suporte digital não regravável e assinado através de aplicação
informática disponibilizada para o efeito no sítio da Autoridade
tributária e aduaneira, na Internet
A inexistência do modelo de exportação de ficheiros é punível com
coima de € 225 e € 22.500, de acordo com o previsto no Art.º 120º do
RGIT.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.1 Aspetos Gerais
Dossier Fiscal
Artigo 130.º CIRC / Portaria Nº 92-A/2011 DE 28/2
Conservação e acesso (artigo 2.º Portaria Nº 92-A/2011 DE 28/2)
1 - Os documentos que integram o dossier fiscal a que se refere o artigo
anterior são mantidos em suporte papel ou em suporte digital.*
2 - A entrega do dossier fiscal, por imposição legal ou a pedido da
administração fiscal, pode igualmente efetuar-se em suporte papel ou em
suporte digital.
3 - O ficheiro SAF-T (PT) e os mapas de modelo oficial quando
processados informaticamente devem ser remetidos em suporte digital.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-
A/2011):
Relatório de gestão, parecer do conselho fiscal e documento de
certificação legal de contas quando legalmente exigidos
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Lista e documentos comprovativos dos créditos incobráveis
Processo de insolvência e de recuperação de empresas; processo de
execução;
Processo especial de revitalização, SIREVE, no âmbito de litígios emergentes
da prestação de serviços públicos essenciais, após decisão arbitral;
Nos termos do regime jurídico da prestação de serviços públicos
essenciais, os créditos se encontrem prescritos e o seu valor não ultrapasse
o montante de € 750.
Desta forma, no dossier fiscal deverão ser incluídos:
Uma listagem dos créditos incobráveis, com indicação do processo, bem
como com a cópia comprovativo deste processo
Certidões tribunal
Certificação ROC relacionada com a recuperação de IVA se aplicável
FECHO DE CONTAS 2015 64
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Mapa, de modelo oficial, de provisões, perdas por imparidade em
créditos e ajustamentos em inventários
Este mapa está consubstanciado no mapa modelo 30, publicado, juntamente
com as instruções de preenchimento na portaria 92-A/2011, de 28 de
fevereiro.
No preenchimento do mapa os gastos devem ser discriminados de acordo
com a seguinte tipologia:
I - Perdas por imparidade em créditos e ajustamentos em inventários;
II - Provisões ou perdas por imparidade fiscalmente não dedutíveis;
III - Provisões fiscalmente dedutíveis
Site da Autoridade Tributária e Aduaneira (exemplo)
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/NR/rdonlyres/D42B77E9-2C41-49F1-9565
DC2299EB178F/0/EsclarecimentosPortal-DF.pdf
FECHO DE CONTAS 2015 65
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-
A/2011):
Mapa, de modelo oficial, das mais-valias e menos-valias
Este mapa modelo 31, destina-se à determinação das mais-valias e menos-
valias fiscais, nos termos definidos no artigo 46.º do CIRC, geradas pela
transmissão onerosa de ativos intangíveis, ativos fixos tangíveis, propriedades
de investimento e ativos biológicos não consumíveis e partes de capital.
São igualmente apuradas as correspondentes mais-valias e menos-valias
contabilísticas, as quais deverão ser expurgadas do resultado líquido do
período para determinação do lucro tributável, de modo que este seja
influenciado, exclusivamente, pelas mais-valias ou menos-valias fiscais
Site da Autoridade Tributária e Aduaneira (exemplo)
Atenção ao preenchimento do Q09 do anexo A das IES
(reinvestimento)
FECHO DE CONTAS 2015 66
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Mapa, de modelo oficial, das depreciações e amortizações
Novos modelos de mapas: Portaria n.º 94/2013 de 4 de março
No preenchimento do mapa devem ser observadas as seguintes recomendações
a) Os elementos que se encontrem totalmente depreciados/ amortizados não
necessitam de constar do mapa, podendo, todavia, ser mencionados, globalmente e,
em primeiro lugar
b) Os edifícios devem ser discriminados elemento a elemento, com separação, em
linhas sucessivas, do valor da construção e do valor do terreno
c) Os elementos de reduzido valor que sejam depreciados contabilisticamente num
só período, devem ser evidenciados pelo seu valor global em linha própria e com a
designação “Elementos de reduzido valor”;
d) Os valores das grandes reparações e beneficiações não devem ser englobados nos
valores de aquisição dos elementos a que respeitam, devendo figurar em linha
diferente a seguir ao(s) bem(ns) a que se reportam;
FECHO DE CONTAS 2015 67
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Mapas, de modelo oficial, das depreciações de bens reavaliados ao
abrigo de diploma legal
Mapa do apuramento do lucro tributável por regimes de tributação
Sempre que existam regimes de tributação diferentes, então deverão ser
incluídos no dossier fiscal um mapa com o apuramento do lucro tributável
por regime de tributação, com indicação dos valores totais que constam da
declaração de rendimentos a apresentar naquele ano.
Se a entidade apenas tiver um regime de tributação, então deverá incluir
neste ponto do dossier fiscal todos os justificativos para todas as
correções efetuadas no quadro 07 da declaração modelo 22. Como
sugestão de arquivo, estes documentos poderão estar arquivados por
ordem das linhas do quadro 07.
FECHO DE CONTAS 2015 68
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Mapa de controlo de prejuízos (RETGS - artigo 71.º do CIRC)
Os grupos empresariais que optem pelo regime especial de tributação de
grupos de sociedades deverão elaborar e incluir no dossier fiscal um mapa de
controlo dos prejuízos, com indicação dos prejuízos por empresa e com
indicação do ano limite para a dedução destes prejuízos.
Mapa de controlo das correções fiscais decorrentes de diferenças
temporais de imputação entre a contabilidade e a fiscalidade
As correções efetuadas no quadro 07 da declaração modelo 22,
decorrentes de diferenças temporais, deverão ser explicadas,
fundamentadas e documentadas no dossier fiscal.
Esta informação deverá ser conciliada com os impostos diferidos do
exercício, sempre que a entidade aplique a NCRF 25 – Impostos
diferidos
FECHO DE CONTAS 2015 69
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação
complementar que devam integrar o processo (nomeadamente)
a) CIRC dos artigos 31-B.º, 49.º, 63.º, 64.º, 66.º, 67.º, 78.º e 120.º
31-B.º-Desvalorizações excecionais
Devem constar do dossier fiscal, elementos sobre os factos que
determinaram as desvalorizações excecionais dos ativos, e o abate físico,
o desmantelamento, o abandono ou a inutilização ocorram no mesmo
período de tributação, o valor líquido fiscal dos ativos, corrigido de
eventuais valores recuperáveis pode ser aceite como gasto do período.
Assim, no dossier fiscal deve constar o comprovativo do abate físico,
desmantelamento, abandono ou inutilização dos bens, através do
respetivo auto, assinado por duas testemunhas, e identificados e
comprovados os factos que originaram as desvalorizações excecionais
FECHO DE CONTAS 2015 70
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação
complementar que devam integrar o processo (nomeadamente)
a) CIRC dos artigos 31-B.º, 49.º, 63.º, 64.º, 66.º, 67.º, 78.º e 120.º
31-B.º-Desvalorizações excecionais
Este auto deve ser acompanhado por uma relação discriminativa dos
elementos em causa, contendo, relativamente a cada ativo, a descrição, o
ano e o custo de aquisição, bem como o valor líquido contabilístico e o
valor líquido fiscal.
No dossier fiscal também deve constar o comprovativo de comunicação
ao serviço de finanças da área do local onde aqueles bens se encontrem,
com a antecedência mínima de 15 dias, o local, a data e a hora do abate
físico, o desmantelamento, o abandono ou a inutilização e o total do valor
líquido fiscal dos mesmos.
FECHO DE CONTAS 2015 71
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação
complementar que devam integrar o processo (nomeadamente)
a) CIRC dos artigos 31-B.º, 49.º, 63.º, 64.º, 66.º, 67.º, 78.º e 120.º
49.º-Instrumentos financeiros derivados
De acordo com o art.º 49º do CIRC, concorrem para a formação do
lucro tributável os rendimentos ou gastos resultantes da aplicação do
justo valor a instrumentos financeiros derivados, ou a qualquer outro
ativo ou passivo financeiro utilizado como instrumento de
cobertura
O art.º 49º do CIRC refere que as situações em que os instrumentos
são considerados como cobertura.
Assim, no dossier fiscal devem constar os elementos que justifiquem a
existência de instrumentos financeiros de cobertura
FECHO DE CONTAS 2015 72
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação
complementar que devam integrar o processo (nomeadamente)
a) CIRC dos artigos 31-B.º, 49.º, 63.º, 64.º, 66.º, 67.º, 78.º e 120.º
63.º - Preços de transferência (ver mais à frente)
64.º - Correções ao valor de transmissão de direitos reais sobre
bens imóveis
No caso de existir uma diferença positiva entre o valor patrimonial
tributário definitivo e o custo de aquisição ou de construção, o
sujeito passivo adquirente deve comprovar no dossier fiscal, o
tratamento contabilístico e fiscal dado ao imóvel (se quiser considerar
o VPT do imóvel como custo para efeitos fiscais). Caso nada diga, o
custo fiscal é o custo contabilizado e não o VPT).
Muito importante a informação no dossier fiscal de todos os anos
FECHO DE CONTAS 2015 entre a aquisição e a alienação 73
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação
complementar que devam integrar o processo (nomeadamente)
a) CIRC dos artigos 31-B.º, 49.º, 63.º, 64.º, 66.º, 67.º, 78.º e 120.º
66.º - Imputação de lucros de sociedades não residentes sujeitas
a um regime fiscal privilegiado
Os lucros ou rendimentos obtidos por entidades não residentes em
território português e submetidos a um regime fiscal claramente mais
favorável são imputados aos sujeitos passivos de IRC residentes em território
português quando existe participação nos termos do art.º 66º do CIRC
Assim, o sujeito passivo residente deve integrar no processo de
documentação fiscal alguns elementos, como as contas devidamente
aprovadas pelos órgãos competentes das entidades não residentes a que
respeitam o lucro ou os rendimentos a imputar, a cadeia de participações
diretas e indiretas, etc.
FECHO DE CONTAS 2015 74
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação
complementar que devam integrar o processo (nomeadamente)
a) CIRC dos artigos 31-B.º, 49.º, 63.º, 64.º, 66.º, 67.º, 78.º e 120.º
Artigo 67.º - Limitação à dedutibilidade de gastos de
financiamento
Neste ponto deverão constar os elementos relacionados com os
cálculos relacionados com a limitação á dedutibilidade dos gastos de
financiamento, e o montante, se aplicável, a acrescer na modelo 22.
Note-se que nos termos do artigo 67.º do CIRC, Os gastos de
financiamento líquidos concorrem para a determinação do lucro tributável
até ao maior dos seguintes limites:
€ 1 000 000; ou
30% do resultado antes de depreciações, amortizações, gastos
de financiamento líquidos e impostos.
FECHO DE CONTAS 2015 75
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação
complementar que devam integrar o processo (nomeadamente)
a) CIRC dos artigos 31-B.º, 49.º, 63.º, 64.º, 66.º, 67.º, 78.º e 120.º
78.º- Obrigações acessórias relacionadas com fusões, cisões e
permuta de ações
A adoção do regime especial aplicável às fusões, cisões, entradas de
ativos e permutas de partes sociais deve ser comunicada à AT na
declaração anual de informação contabilística e fiscal, relativa ao
período de tributação em que a operação é realizada.
Por outro lado, a sociedade que transfere os elementos patrimoniais,
por motivo de fusão ou cisão ou entrada de ativos, bem como a
sociedade beneficiária ou adquirente, devem integrar no processo de
documentação fiscal, elementos específicos previstos no artigo 78.º.
FECHO DE CONTAS 2015 76
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação
complementar que devam integrar o processo (nomeadamente)
a) CIRC dos artigos 31-B.º, 49.º, 63.º, 64.º, 66.º, 67.º, 78.º e 120.º
120.º - Declaração periódica de rendimentos (Mod. 22) e justificação de
todos elementos que culminaram na liquidação e apuramento final do
IRC a pagar/recuperar
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.2 Elementos
Dossier Fiscal
Documentos que integram o dossier fiscal Os elementos que compõem o
dossier fiscal estão enumerados na Portaria 92-A/2011, de 28 de fevereiro
Elementos constantes do Dossier Fiscal (Anexo I Portaria n.º 92-A/2011):
Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação
complementar que devam integrar o processo (nomeadamente)
c) Do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 159/2009, de 13 de Julho;
Regime transitório POC/SNC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.3 Índice (sugestão)
Dossier Fiscal
Índice (sugestão OCC)
Por forma a sistematizar o ”Dossier Fiscal” das várias entidades, sugerimos
a elaboração de um índice, no qual vão sendo referidos os elementos que se
aplicam a cada entidade, conforme modelo sugerido pela OCC (importante
para responder ao controlo de qualidade da OCC também)
Dossier Fiscal
1 Documentos de prestação de contas:
- Relatório de gestão
- Anexo ao Relatório de gestão (se Sociedade Anónima)
- Balanço
- Demonstração dos resultados por naturezas
- Demonstração dos resultados por funções (se elaborada)
- Demonstração dos fluxos de caixa (se aplicável)
- Demonstração das alterações do capital próprio (se aplicável)
- Anexo
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.3 Índice (sugestão)
Dossier Fiscal
Índice (sugestão OCC)
Dossier Fiscal
2 Certificação legal das contas (se aplicável)
Parecer do Conselho Fiscal ou Fiscal Único (se aplicável)
3 Atas:
- Ata do Concelho de Administração – Aprovação das demonstrações
financeiras (se SA)
- Ata da Assembleia Geral de aprovação de contas
- Lista de presenças (se Sociedade Anónima)
4 Lista e documentos comprovativos de créditos incobráveis
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.3 Índice (sugestão)
Dossier Fiscal
Índice (sugestão OCC)
Dossier Fiscal
6 Mapa de modelo oficial, das mais-valias e menos-valias
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.3 Índice (sugestão)
Dossier Fiscal
Índice (sugestão OCC)
Dossier Fiscal
11 Cópia dos comprovativos dos pagamentos por conta ou pagamentos
especiais por conta
12 Mapa de controlo de prejuízos no Regime Especial de Tributação de Grupos
de Sociedades (artigo 71º do CIRC)
13 Mapa de controlo das correções fiscais decorrentes de diferenças temporais
de imputação entre a contabilidade e a fiscalidade (quadro 07 da dec. mod.
22)
14 Declarações modelo 10/ modelo 30/ modelo 39
15 Declaração modelo 22
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.3 Índice (sugestão)
Dossier Fiscal
Índice (sugestão OCC)
Dossier Fiscal
17 Outros documentos mencionados nos Códigos ou em legislação complementar
que devam integrar o processo de documentação fiscal:
17.1 Artigo 31-B.º - Desvalorizações excecionais
17.2 Artigo 49.º - Instrumentos financeiros derivados
17.3 Artigo 63.º - Preços de transferência
17.4 Artigo 64.º - Correções ao valor de transmissão de direitos reais sobre bens imóveis
17.5 Artigo 66.º - Imputação de rendimentos de entidades não residentes sujeitas a um regime
fiscal privilegiado
17.6 Artigo 67.º - Subcapitalização
17.7 Artigo 78.º - Obrigações acessórias
17.8 Artigo 78.º a 78-D - CIVA – Regularizações de IVA
17.9 Artigo 5.º - Regime transitório – DL 159/2009 – transição SNC (Não se aplica às
microentidades)
17.10 Artigo 10.º DR. 25/2009 - Depreciações de imóveis (terreno/edifício)
17.11 Outros
18 Balancetes antes e após apuramento dos resultados
FECHO DE CONTAS 2015 84
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.4 Preços de transferência
Dossier Fiscal
Preços de Transferência
Enquadramento legal: Artigo 63.º do CIRC, Art.º 138º CIRC (acordos
prévios de Preços de Transferência) e Portaria n.º 1446-C/2001, de 21 de
dezembro
Organização da documentação:
A organização da documentação relativamente aos preços de transferência
deve ser efetuada ao tempo em que as operações tiveram lugar e deve
obedecer ao disposto nos artigos 13.º a 16.º da Portaria n.º 1446-C/2001, de
21 de dezembro.
De acordo com o n.º 6 do artigo 63.º do CIRC e o n.º 2 do artigo 13.º da
Portaria n.º 1446-C/2001, de 21 de dezembro, esta documentação deve fazer
parte integrante do processo de documentação fiscal (DOSSIER FISCAL),
previsto no artigo 130.º do CIRC.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.4 Preços de transferência
Dossier Fiscal
Preços de Transferência
Organização da documentação:
Dispensa de elaboração de dossier de preços de
transferência:
O campo 3 (Quadro 10 Anexo A e do Quadro 033 Anexo H) deve
ser assinalado sempre que o sujeito passivo, apesar de ter efetuado
operações relacionadas, no exercício/período anterior, tenha
atingido um valor anual de vendas líquidas e outros proveitos
inferior a 3.000.000,00 euros (n.º 3 do artigo 13.º da Portaria n.º
1446-C/2001, de 21 de dezembro).
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.4 Preços de transferência
Dossier Fiscal
Preços de Transferência
Quando os termos e condições diferirem dos que seriam
normalmente acordados entre entidades independentes
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.4 Preços de transferência
Dossier Fiscal
Preços de Transferência
Reforma do IRC- Lei nº 2/2014 de 16/01- alterações ao regime
dos Preços de transferência
Foi elevado de 10% para 20% a percentagem que permite
considerar que o nível de participação no capital ou nos direitos de
voto implica a existência de relações especiais (alíneas a) e b) do
nº4 do Art.º 63º do CIRC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.4 Preços de transferência
Dossier Fiscal
Preços de Transferência (métodos para determinação dos preços
e condições)
Métodos tradicionais baseados nas transações (prioritários: utilizam
informações obtidas no mercado, relativas a operações comparáveis)
alínea a) do nº3 do Art.º 63º do CIRC:
Método do preço comparável de mercado (prioridade máxima) - Preços
Método do preço de revenda minorado - Margem bruta
Método do custo majorado - Margem bruta
Métodos baseados nos lucros das operações (utilizam elementos
produzidos pelas empresas) alínea b) do nº3 do Art.º 63º do CIRC :
Método do fracionamento do lucro - Resultado operacional
Método da margem líquida da operação - Margem líquida
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.4 Preços de transferência
Dossier Fiscal
Preços de Transferência
Obrigações declarativas
IES
Anexo A: Quadro 10 Operações com Residentes
Identificar as operações com entidades relacionadas
Declarar os montantes das operações realizadas
Declaração a natureza da relação, de acordo com o disposto no n.º 4
do artigo 63.º do CIRC.
Declarar se organizou e mantém documentação relativa a preços
de transferência ou se se encontra dispensado
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.4 Preços de transferência
Dossier Fiscal
Preços de Transferência
Obrigações declarativas
IES
Anexo H – Operações com Não Residentes
Identificar as operações com entidades relacionadas
Declarar os montantes das operações realizadas
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.4 Preços de transferência
Dossier Fiscal
Preços de Transferência
Obrigações declarativas
IES
Anexo H – Operações com Não Residentes
Indicar os métodos utilizados para determinação dos PT
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.4 Preços de transferência
Dossier Fiscal
Preços de Transferência
Obrigações declarativas
IES
Anexo H – Operações com Não Residentes
Declarar o valor das operações em que não foram utilizadas
condições substancialmente idênticas às que seriam praticadas
entre operadores independentes
Relativamente a estas operações, realizadas com não residentes,
declarar as correções efetuadas na declaração modelo 22 (quadro
07 campo 744 acrescer)
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.4 Preços de transferência
Dossier Fiscal
Preços de Transferência
Obrigações declarativas
IES
Anexo H – Operações com Não Residentes
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.3 DOSSIER FISCAL
1.3.4 Preços de transferência
Dossier Fiscal
Preços de Transferência
Penalidade: falta de dossier de preços de transferência
RGIT ARTº 117º
6 - A falta de apresentação no prazo que a administração tributária fixar
da documentação respeitante à política adotada em matéria de preços
de transferência é punível com coima de € 500 a € 10.000.
RGIT Art.º 26, nº 4
Os limites mínimo e máximo das coimas previstas nos diferentes tipos
legais de contraordenação, são elevados para o dobro sempre que sejam
aplicadas a uma pessoa coletiva, sociedade, ainda que irregularmente
constituída, ou outra entidade fiscalmente equiparada.
Coima até 20.000 euros.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.1 Enquadramento Geral
Declaração Modelo 22
Prazos
Deve ser enviada anualmente até ao último dia do mês de Maio,
independentemente desse dia ser útil ou não útil (por transmissão
eletrónica), ou:
No caso de SP com período especial de tributação, até ao último
dia do 5º mês posterior á data do termo desse período (dia útil ou
não útil).
A declaração considera-se apresentada na data em que é
submetida, sob a condição de correção de eventuais erros no prazo
de 30 dias.
Se os erros não forem corrigidos a declaração considera-se como
não apresentada.
Modelo 22 de 2015: Despacho n.º 1823/2016 Gabinete do Secretário
de Estado dos Assuntos Fiscais
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.1 Enquadramento Geral
Declaração Modelo 22
Anexos
Uma declaração de rendimentos a submeter pode integrar os
seguintes documentos:
Declaração de rendimentos modelo 22
Anexo A – Derrama
Anexo B – Regime Simplificado
Anexo C – Regiões Autónomas
Anexo D – Benefícios Fiscais
Anexo E – Regime simplificado
Anexo F - Organismos de Investimento Coletivo
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.2 Tipos de sujeitos passivos
Declaração Modelo 22
Tipos de sujeitos passivo (quadro 3)
As sociedades por quotas e unipessoais por quotas, sociedades
anónimas, cooperativas, sociedades irregulares e outras sociedades
bem como os agrupamentos complementares de empresas e os
agrupamentos europeus de interesse económico devem assinalar o
campo 1 – residente que exerce, a título principal, atividade comercial,
industrial ou agrícola
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.2 Tipos de sujeitos passivos
Declaração Modelo 22
Tipos de sujeitos passivos
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.2 Tipos de sujeitos passivos
Declaração Modelo 22
Tipos de sujeitos passivo
Pequena e média empresa (Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6/11)
A categoria das micro, pequenas e médias empresas (PME) é constituída por empresas que
empregam menos de 250 pessoas e cujo volume de negócios anual não excede 50 milhões
de euros ou cujo balanço total anual não excede 43 milhões de euros.
Na categoria das PME, uma pequena empresa é definida como uma empresa que emprega
menos de 50 pessoas e cujo volume de negócios anual ou balanço total anual não excede 10
milhões de euros.
Na categoria das PME, uma micro empresa é definida como uma empresa que emprega
menos de 10 pessoas e cujo volume de negócios anual ou balanço total anual não excede 2
milhões de euros.
Pedir antecipadamente o certificado no site do IAPMEI
N.º VN Total balanço
Trabalhadores
Micro Menos de 10 ≤ 2.000.000 € <= 2000,000 €
Pequena 10 a 49 2.000.001 € a 10.000.000 € <=10.000.000 €
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.2 Tipos de sujeitos passivos
Declaração Modelo 22
Tipos de sujeitos passivo
Pequena e média empresa (Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6/11)
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.3 Regimes de tributação
Declaração Modelo 22
Regimes de tributação dos rendimentos
Regime geral de tributação
Regime de isenção
Regime de redução de taxa
Regime simplificado
Regime de transparência fiscal
Artigo 36.º-A EBF (Zona franca da Madeira a partir de 2015)
Regime especial de tributação de grupos de sociedades
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.3 Regimes de tributação
Declaração Modelo 22
Regimes de tributação dos rendimentos
Regime geral de tributação
Entidades residentes que exercem, a título principal, atividades de natureza
comercial, industrial ou agrícola.
Entidades residentes que não exercem, a título principal, atividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola.
Não residentes sem estabelecimento estável, ainda que abrangidos por taxas
específicas, também aplicam a tributação pelo regime geral
Regime de Isenção
O regime de isenção definitiva só pode ser assinalado pelos sujeitos passivos
que dela beneficiem e que são, designadamente, os identificados no quadro 031
do anexo D) PC utilidade pública e solidariedade Social, Ativ. Culturais, Recreativas,
Desportivas, Etc. (artigos 10.º e 11.º CIRC)
Do mesmo modo, o regime de isenção temporária também só pode ser
assinalado pelos sujeitos passivos que beneficiem de um regime de isenção com
caráter temporário, nomeadamente, os referidos no quadro 032 do anexo D.
FECHO DE CONTAS 2015 104
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.3 Regimes de tributação
Declaração Modelo 22
Regimes de tributação dos rendimentos
Regime de Redução de Taxa e Artigo 36.º-A EBF
Atualmente aplica-se a Entidades licenciadas na zona franca da madeira a
partir de 01-01-2007
Regime simplificado
Novo regime a partir de 01-01-2014
Regime de transparência fiscal
Estas entidades são tributadas pelo regime geral previsto no CIRC, no
entanto o lucro/prejuízo apurado, é tributado em sede de IRS dos detentores
da entidade (assinalados em simultâneo, os campos 1 e 7 – regime geral e
transparência fiscal)
Regime especial de tributação de grupos de sociedades
Regime de opção: todas as entidades incluídas no perímetro de consolidação,
apresentam declarações de rendimentos, sendo que a declaração que apura o
imposto a pagar é a declaração submetida pela entidade dominante
FECHO DE CONTAS 2015 105
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.4 Tipos de declarações
Declaração Modelo 22
Tipos de declarações
Os sujeitos passivos de IRC podem apresentar as seguintes
declarações
1ª declaração do período
Declarações de substituição
Declarações especiais
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.4 Tipos de declarações
Declaração Modelo 22
Tipos de declarações
Os sujeitos passivos de IRC podem apresentar as seguintes declarações
Declarações de substituição
Declaração de substituição ao abrigo do art.º 122.º, n.ºs 1 e 2 do
CIRC
Liquidado imposto inferior ao devido ou declarado prejuízo fiscal
superior ao efetivo
Prazo: um ano para a apresentação de declarações modelo 22 de
substituição para correção da autoliquidação
Declaração de substituição ao abrigo do art.º 64.º, n.º 4 do
CIRC
Exclusivamente para correção do VPT;
Sempre que o VPT definitivo do imóvel não estiver determinado até
ao final do prazo estabelecido para a entrega da declaração do
período a que respeita a transmissão;
FECHO DE CONTAS 2015
Prazo: mês de janeiro do ano seguinte. 107
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.4 Tipos de declarações
Declaração Modelo 22
Tipos de declarações
Os sujeitos passivos de IRC podem apresentar as seguintes
declarações
Declarações de substituição
Declaração de substituição ao abrigo do art.º 120.º, n.ºs 8 e 9
do CIRC
Quando não se cumpra o prazo referido no artigo 51.º-A do
CIRC (24 meses) de detenção da participação que isenta de
tributação os lucros distribuídos.
Prazo: 60 dias a contar da data da verificação do facto.
Declaração de substituição ao abrigo do art.º 122.º, n.º 3 do
CIRC
Em caso de decisão administrativa ou sentença superveniente;
Prazo: um ano contado a partir da data em que o declarante tome
conhecimento dessa mesma decisão ou sentença.
FECHO DE CONTAS 2015
Exemplo: comunicação do valor do SIFIDE pela entidade gestora
108
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.4 DECLARAÇÃO MODELO 22
1.4.5 Quadro 07
Declaração Modelo 22
Quadro 07
O quadro 07, deve ser preenchido pelas seguintes entidades
Entidades que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola, com exceção da sociedade dominante no
caso de declaração de grupo
Sujeitos passivos não residentes com estabelecimento estável.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.5 IES
1.5.1 Aspetos Gerais
IES
Aspetos Gerais
A IES/DA deve ser enviada até 15 de julho, independentemente de
esse dia ser útil ou não útil.
Para os sujeitos passivos do IRC que adotem um período de
tributação diferente do ano civil, deverá ser apresentada até ao 15.º
dia do 7.º mês posterior à data do termo desse período,
independentemente de esse dia ser útil ou não útil
A única obrigação integrada na IES que é paga é o registo de
prestação de contas
As restantes obrigações cumpridas através da entrega da IES (envio
de informação contabilística e fiscal para o Ministério das Finanças –
AT – e envio de informação para o INE, BdP e DGAE) não estão
sujeitas a pagamento
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.5 IES
1.5.1 Aspetos Gerais
IES
Aspetos Gerais
A IES/DA deve ser enviada pelos seguintes sujeitos passivos:
Sujeitos Passivos de IRS que possuam ou devam possuir
contabilidade organizada;
Sujeitos Passivos de IRS que apesar de não possuírem
contabilidade organizada, devam enviar o anexo Q;
Sujeitos Passivos de IRC, incluindo as entidades ou organismos
públicos, que devam enviar qualquer um dos anexos que
integram a declaração
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.5 IES
1.5.1 Aspetos Gerais
IES
Aspetos Gerais
Regime simplificado de IRC: sujeitos passivos não se encontram
dispensados da entrega da IES/DA e continuam obrigados ao registo
da prestação de contas. Com efeito, devem proceder à entrega dos
anexos que se mostrarem devidos.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.5 IES
1.5.2 Folha de Rosto
IES
Folha de rosto (estrutura):
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.5 IES
1.5.2 Folha de Rosto
IES
Folha de rosto (estrutura):
Quadro 05 – Anexos que devem acompanhar a declaração
Os anexos A, B, C e I devem ser entregues enquanto não for declarada a
cessação de atividade, ainda que, durante o ano a que os mesmos se
reportam, não tenham sido realizadas operações. Os restantes anexos só
devem ser apresentados pelos sujeitos passivos que tenham realizado
operações suscetíveis de serem mencionadas nos respetivos anexos.
O anexo F, aprovado pela Portaria n.º 64-A/2011 de 3 de fevereiro, apenas
pode ser utilizado para o período de 2010 e exercícios anteriores. A
informação relativa a benefícios fiscais deve ser incluída no anexo D da
declaração modelo 22 do IRC
Os anexos A1, B1 e C1 (modelos não oficiais) devem ser enviados pela
empresa-mãe, não devendo ser acompanhados de qualquer outro anexo.
Devem ser enviados apenas para o exercício de 2006 e seguintes
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.5 IES
1.5.2 Folha de Rosto
IES
Folha de rosto (Estrutura)
Quadro 05 – Anexos que devem acompanhar a declaração
Anexo A1 (contas consolidadas) – elaboradas em conformidade com o
Sistema Normalização Contabilística (SNC), bem como contas consolidadas
em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade (digitalizar
os documentos referidos no n.º 2 do artigo 42.º do Código do Registo
Comercial, e submetê-los como um só ficheiro em formato “PDF”)
Anexo B1: contas consolidadas das entidades sujeitas à supervisão
do Banco de Portugal: os elementos que compõem as contas
consolidadas previstos na lei geral, nomeadamente os referidos no artigo 3.º
do Aviso n.º 6/2003 do BdP devem ser enviados em formato "PDF".
Anexo C1: contas consolidadas do setor segurador: os documentos
referidos no n.º 2 do artigo 42.º do Código do Registo Comercial, aprovado
pelo Decreto-Lei n.º 403/86, de 3 de dezembro, devem ser submetidos como
um só ficheiro em formato “PDF”.
As declarações que incluam ficheiros em formato “PDF” não podem exceder 5 MB
FECHO DE CONTAS 2015 116
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.5 IES
1.5.2 Folha de Rosto
IES - Folha de rosto
Quadro 10 – Acontecimentos marcantes
Fusão, Cisão Entrada de Ativos, Permuta de partes sociais (Artigo 73.º
CIRC)
Paragem de atividade:
O campo 3 do Q10 deve ser assinalado sempre que tenha ocorrido uma paragem
na atividade da empresa. Adicionalmente deve ser indicado o número de meses de
inatividade no campo 4. No entanto, no Quadro 08 deve indicar o código 01, em
atividade
Outros
No campo 6 deve indicar quais os acontecimentos, de acordo com os seguintes códigos
(exemplos)
01 - Transferência de parte significativa dos trabalhadores de empresas do grupo, sem cisão;
02 - Transferência de parte significativa dos trabalhadores para empresas do grupo, sem cisão;
03 - Alienação de parte significativa de património produtivo, sem cisão;
04 - Aquisição de parte significativa de património produtivo, sem cisão,
05 - Encerramento de parte significativa de património produtivo, sem cisão;
FECHO DE CONTAS 2015 117
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.5 IES
1.5.3 Anexo A
IES
Anexo A
Quadro 11 – Comércio Eletrónico
Considera-se que há presença na Internet quando se verifique
uma ou mais das seguintes situações:
Uso de sítio ou página de Internet para fins comerciais;
Uso de correio eletrónico para fins comerciais;
Uso de grupos de discussão eletrónicos para fins comerciais;
Uso de outro tipo de tecnologia aplicável na Internet para fins
comerciais (por exemplo: faixas publicitárias ou ligações ao próprio
sítio ou página de Internet, em páginas de Internet mantidas por
terceiros).
Sempre que tenham sido efetuadas encomendas via Internet e as
mesmas tenham sido satisfeitas pela mesma via (Internet), devem os
respetivos valores ser inscritos nos campos A2101 e A2102 consoante
digam respeito a transmissões ou aquisições, respetivamente
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.5 IES
1.5.3 Anexo Q
IES
Anexo Q (Elementos contabilísticos e fiscais)
O Anexo Q deve ser enviado por todos os sujeitos passivos de IRS
ou IRC (ainda que entidades públicas) que no exercício da sua
atividade tenham liquidado imposto do selo.
Este anexo, deve ainda ser enviado pelos sujeitos passivos de IRC ou
IRS, obrigados a possuir contabilidade organizada, sempre que
disponham de elementos para o preenchimento do quadro 06
(Número e Valor Líquido Contabilístico dos Imóveis)
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.5 IES
1.5.3 Anexo Q
IES
Anexo Q (Elementos contabilísticos e fiscais)
Quadro 06 (Número e Valor Líquido Contabilístico dos Imóveis)
Neste quadro devem ser inscritos o número de imóveis (campos
Q203 e Q205) e o respetivo valor contabilístico, líquido das
reintegrações e provisões efetuadas (campos Q204 e Q206),
constantes do balanço do declarante, reportado a 31 de dezembro
do ano a que respeita a declaração.
Por imóvel deve entender-se todo e qualquer prédio rústico ou
urbano, nele se incluindo os terrenos para construção. Tratando-se
de prédios em propriedade horizontal, cada fração autónoma deve
ser considerada um imóvel.
Contabilizados como Inventários ou AFT
Inclui todos os imóveis independentemente do ano de aquisição
bem como os imóveis em regime de locação financeira
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.6 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
1.6.1 Artigo 6º - Obrigatoriedade
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.6 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
1.6.1 Artigo 6º - Obrigatoriedade
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.6 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
1.6.1 Artigo 6º - Obrigatoriedade
Regime atual e alterações para 2016 decorrentes do Decreto-
Lei n.º98/2015
Consolidação de contas (Artigos 6º, 7º e 8.º do DL n.º 158/2009)
Artigo 6.º: Obrigatoriedade de elaborar demonstrações
financeiras consolidadas:
b) Sendo titular de capital, quando ocorra uma das seguintes
situações. (…)
ii) Tenha o direito de designar ou de destituir a maioria dos titulares do
órgão de gestão
iii) Exerça uma influência dominante sobre uma entidade, por força de um
contrato celebrado com esta ou de uma outra cláusula do contrato social
desta;
iv) Detenha pelo menos 20% dos direitos de voto e a maioria dos titulares
do órgão de gestão
v) Disponha, por si só ou por força de um acordo com outros titulares do
capital desta entidade, da maioria dos direitos de voto dos titulares do
capital da mesma.
FECHO DE CONTAS 2015 124
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.6 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
1.6.1 Artigo 6º - Obrigatoriedade
Regime atual e alterações para 2016 decorrentes do Decreto-Lei
n.º98/2015
Consolidação de contas (Artigos 6º, 7º e 8.º do DL n.º 158/2009)
Artigo 6.º: Obrigatoriedade de elaborar demonstrações financeiras
consolidadas:
A partir de 2016: Novidades decorrentes da entrada em vigor do DL
98/2015 (aditados os n.º 5,6 e 7)
5 - O disposto na subalínea iv) da alínea b) do n.º 1 não é aplicável caso um
terceiro tenha, em relação à mesma entidade, os direitos a que se referem as
subalíneas i), ii) e iii) da mesma alínea do mesmo número.
6 - As entidades do setor não lucrativo ficam obrigadas a elaborar
demonstrações financeiras consolidadas nos termos do presente artigo,
com as necessárias adaptações. (já estavam de acordo com o DL 36-A/2011)
7 - Para efeitos do disposto no número anterior (ENSL), a existência de
controlo entre entidades deve ser analisada casuisticamente, em função das
circunstâncias concretas, tomando por referência a condição de poder e a
FECHO DE CONTAS 2015
condição de resultado. 125
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.6 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
1.6.1 Artigo 6º - Obrigatoriedade
Regime atual e alterações para 2016 decorrentes do Decreto-Lei
n.º98/2015
Consolidação de contas (Artigos 6º, 7º e 8.º do DL n.º 158/2009)
Artigo 7.º: Dispensa de elaboração demonstrações financeiras
consolidadas:
Alteração importante para 2016 (conceito de pequenos grupos)
1 - Uma empresa-mãe de um pequeno grupo, tal como definido no
artigo 9.º-B, fica dispensada de elaborar as demonstrações
financeiras consolidadas
Pequenos grupos são grupos constituídos pela empresa-mãe e pelas
empresas subsidiárias a incluir na consolidação e que, em base
consolidada e à data do balanço da empresa-mãe, não ultrapassem dois
dos três limites seguintes
a) Total do balanço: € 6.000.000;
b) Volume de negócios líquido: € 12.000.000;
c) Número médio de empregados durante o período: 50.
FECHO DE CONTAS 2015 126
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.6 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
1.6.1 Artigo 6º - Obrigatoriedade
Regime atual e alterações para 2016 decorrentes do Decreto-Lei
n.º98/2015
Consolidação de contas (Artigos 6º, 7º e 8.º do DL n.º 158/2009)
Artigo 7.º: Dispensa de elaboração demonstrações financeiras consolidadas:
se, na data do seu balanço, o conjunto das entidades a consolidar, com base nas suas
últimas contas anuais aprovadas, não ultrapasse dois dos três limites a seguir indicados:
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.6 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
1.6.1 Artigo 6º - Obrigatoriedade
Regime atual e alterações para 2016 decorrentes do Decreto-Lei
n.º98/2015
Consolidação de contas (Artigos 6º, 7º e 8.º do DL n.º 158/2009)
Artigo 7.º: Dispensa de elaboração demonstrações financeiras
consolidadas (para além dos pequenos grupos)
3 - É ainda dispensada da obrigação de elaborar demonstrações
financeiras consolidadas qualquer empresa-mãe que seja também
uma subsidiária, incluindo uma entidade de interesse público, salvo
quando esteja abrangida pela alínea a) do artigo 2.º do Decreto-Lei
n.º 225/2008, de 20 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º
71/2010, de 18 de junho, quando a sua própria empresa-mãe esteja
subordinada à legislação de um Estado membro da União Europeia
e:
a) Seja titular de todas as partes de capital da entidade dispensada
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.6 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
1.6.1 Artigo 6º - Obrigatoriedade
Regime atual e alterações para 2016 decorrentes do Decreto-
Lei n.º98/2015
Consolidação de contas (Artigos 6º, 7º e 8.º do DL n.º 158/2009)
Artigo 7.º: Dispensa de elaboração demonstrações financeiras
consolidadas (para além dos pequenos grupos)
N.º 3 alínea a) - exemplo
Empresa B é uma empresa mãe que também é uma subsidiária de A
Empresa A (é empresa mãe de B é detentora de 100% do capital
Empresa B dispensada de elaboração de contas consolidadas
Empresa A
100%
Empresa B
70% 60%
Empresa C Empresa D
FECHO DE CONTAS 2015 129
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.6 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
1.6.1 Artigo 6º - Obrigatoriedade
Regime atual e alterações para 2016 decorrentes do Decreto-Lei
n.º98/2015
Consolidação de contas (Artigos 6º, 7º e 8.º do DL n.º 158/2009)
Artigo 7.º: Dispensa de elaboração demonstrações
financeiras consolidadas (para além dos pequenos grupos)
3 - É ainda dispensada da obrigação de elaborar demonstrações
financeiras consolidadas qualquer empresa-mãe que seja também
uma subsidiária (…), quando a sua própria empresa-mãe esteja
subordinada à legislação de um Estado membro da União Europeia
e:
b) Detenha 90%, ou mais, das partes de capital da entidade dispensada da
obrigação e os restantes titulares do capital desta entidade não
tenham solicitado a elaboração de demonstrações financeiras consolidadas
pelo menos seis meses antes do fim do período.
O regime anterior (até 31/12/2015) obrigava a que os restantes
titulares do capital desta entidade aprovassem a dispensa
FECHO DE CONTAS 2015 130
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.6 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
1.6.1 Artigo 6º - Obrigatoriedade
Regime atual e alterações para 2016 decorrentes do Decreto-
Lei n.º98/2015
Consolidação de contas (Artigos 6º, 7º e 8.º do DL n.º 158/2009)
Artigo 7.º: Dispensa de elaboração demonstrações financeiras
consolidadas (para além dos pequenos grupos)
N.º 3 alínea b) - exemplo
Empresa B é uma empresa mãe que também é uma subsidiária de A
Empresa A (a empresa mãe de B é detentora de 95% do capital > 90%)
Empresa B dispensada de elaboração de contas consolidadas, se os
restantes titulares do capital da empresa B (5%) não tenham solicitado a
elaboração de demonstrações financeiras consolidadas pelo menos seis meses
antes do fim do período Empresa A
95%
Empresa B
70% 60%
Empresa C Empresa D
FECHO DE CONTAS 2015 131
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
1.6 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
1.6.1 Artigo 6º - Obrigatoriedade
Regime atual e alterações para 2016 decorrentes do Decreto-Lei
n.º98/2015
Consolidação de contas (Artigos 6º, 7º e 8.º do DL n.º 158/2009)
Artigo 7.º: Dispensa de elaboração demonstrações
financeiras consolidadas Entidades Setor não Lucrativo
7 - A entidade mãe do setor não lucrativo fica dispensada de
elaborar as demonstrações financeiras consolidadas quando, na data
do seu balanço, o conjunto das entidades a consolidar, com base nas suas
últimas demonstrações financeiras individuais aprovadas, não ultrapasse dois
dos três limites referidos no artigo 9.º-B (pequenos grupos). [Aditado pelo
Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de junho]
8 - À dispensa de elaboração de demonstrações financeiras
consolidadas pelas entidades do setor não lucrativo aplica-se ainda o
disposto nos n.ºs 2 a 6 do artigo 7.º, com as necessárias adaptações
(outras dispensas)
FECHO DE CONTAS 2015 132
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
2.0 INTRODUÇÃO
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
Introdução
Os sujeitos passivos que usufruam de benefícios fiscais, estão
obrigados a entregar o anexo D da Declaração Modelo 22, o
qual apresenta a seguinte estrutura:
Isenções (quadro 03) mais utilizado pelas ESNL
Deduções ao rendimento (quadro 04)
a deduzir no campo 774 do quadro 07 da declaração modelo 22
Dedução à coleta (quadro 07)
a deduzir no campo 355 do quadro 10 da declaração modelo 22
As reduções de taxa constam do quadro 08.1 da declaração
modelo 22 (neste momento a Zona Franca da Madeira é a única)
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
Anexo D da Modelo 22
Deduções ao Rendimento (campo 774 Q07 Modelo 22)
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
Anexo D da Modelo 22
Deduções à coleta (campo 355 do quadro 10 da Mod.22)
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
Anexo D da Modelo 22
Deduções à coleta (campo 355 do quadro 10 da Mod.22)
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO
(Lei n.º 49/2013, de 16/07 )
Este benefício embora só se tenha aplicado aos investimentos
realizados entre 1 de Junho de 2013 e 31 de Dezembro de 2013, e
permitida a dedução à coleta de IRC do exercício do investimento, e
por um período adicional de até cinco anos, sempre que aquela seja
insuficiente.
Assim, os montantes não deduzidos no ano de 2013, poderão sê-lo
nos exercícios de 2014 a 2018.
A dedução será realizada à coleta de IRC do exercício do investimento
(2013), e por um período adicional de até cinco anos, sempre que aquela seja
insuficiente
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
Redução da taxa – Benefícios à interioridade
(Ex.Art.º 43.º do EBF)
As empresas que exercessem, diretamente e a título principal, uma atividade
económica de natureza comercial, industrial ou de prestação de serviços nas
áreas do interior, beneficiaram de uma taxa reduzida em IRC, de 15%,
caso a atividade principal destas mesmas entidades se situasse nas áreas
beneficiárias.
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
Redução da taxa – Benefícios à interioridade (Ex.Art.º 43.º do EBF)
Em termos transitórios (de acordo com as instruções de declaração modelo
22 bem como da Informação Vinculativa 4/2013 da DSIRC, com Despacho da
Diretora de Serviços do IRC de 2013.01.18) a revogação dos artigo 43.º do
EBF não se aplica a uma empresa constituída até 2011 (inclusive),
numa das áreas beneficiárias, a qual poderá continuar a beneficiar da
aplicação da taxa reduzida de 10% em sede de IRC, até ao término
dos cinco períodos de atividade expressamente mencionados na
alínea b) nº1 do mesmo normativo.
Exemplo: empresa constituída em 2011: taxa reduzida nos
exercícios de 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015
Em 2015 ainda preenche:
Campo 245 da Modelo 22 – Benefícios relativos à interioridade
Campo 904-C do Anexo D à Modelo 22 Redução da taxa -
benefícios à interioridade
FECHO DE CONTAS 2015 140
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
Incentivos fiscais sujeitos à regra de minimis
Quadro 9 do Anexo D
Preenchimento obrigatório para os sujeitos passivos que beneficiaram no
período de tributação de incentivos de natureza fiscal sujeitos aos limites
resultantes das regras Europeias aplicáveis aos auxílios de minimis;
Quando existirem dúvidas sobre o montante que está a ser subsidiado a cada
empresa: minimis@ifdr.pt
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
Incentivos fiscais sujeitos à regra de minimis
Quadro 9 do Anexo D
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
Incentivos fiscais sujeitos à regra de minimis
Quadro 9 do Anexo D
Nos campos 901 e 902 devem ser inscritos os montantes totais dos
incentivos usufruídos com caráter de minimis, de natureza fiscal e não fiscal,
atribuídos pelo Estado, com recurso a fundos públicos nacionais ou
comunitários, ao sujeito passivo, nos dois anos anteriores ao período a que se
reporta a declaração, líquidos do IRC eventualmente regularizado (inscrito
no campo 906 nesses anos, por força da regra de minimis).
Relativamente ao período a que se reporta a declaração são discriminados os
incentivos não fiscais e os incentivos fiscais, determinados sem qualquer
limite quantitativo.
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
Incentivos fiscais sujeitos à regra de minimis
Quadro 9 do Anexo D
No campo 904-A deve ser inscrito o resultado do produto entre a
taxa do IRC e o montante correspondente à remuneração
convencional do capital social
No campo 904-B deve ser inscrito o benefício fiscal relativo à redução
de taxa de IRC em 6% (23% - 17%) no Continente e na Região
Autónoma da Madeira e em 4,8% (18,4% - 13,6%) na Região
Autónoma dos Açores sobre os primeiros € 15.000,00 de matéria
coletável (MC), a que se refere o n.º 2 do artigo 87.º do CIRC, ou seja:
[6% ou 4,8% x (MC ≤ € 15.000,00)].
O campo 904-C só deve ser preenchido pelos sujeitos passivos que
assinalem o campo 245 do quadro 08.1 da declaração modelo 22 e
como tal usufruem de taxa reduzida de IRC, ao abrigo do ex-artigo
43.º do EBF (interioridade)
FECHO DE CONTAS 2015 144
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
Inexistência de dívidas: data das certidões a obter em 2015
Ofício nº5950 Entrada Geral 2014 000 703 da AT de 2014-04-03
(resposta à APECA)
Face ao disposto no n.º 6 do art.º 14.º do Estatuto dos Benefícios
Fiscais, os benefícios automáticos não produzem os seus efeitos no ano
ou período de tributação em que ocorram os seus pressupostos,
sempre que o sujeito passivo não tenha a sua situação fiscal e
contributiva regularizada.
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.0 INTRODUÇÃO
BENEFÍCIOS FISCAIS
Inexistência de dívidas: data das certidões a obter em 2015
Ofício nº5950 Entrada Geral 2014 000 703 da AT de 2014-04-03 (resposta à
APECA)
Assim, a AT entendeu para este benefício (CFEI) que a data a que se deve
reportar a certidão de inexistência de dívidas é 31 de Dezembro (no caso dos
sujeitos passivos cujo período de tributação coincida com o ano civil)
Poder-se-á aplicar este entendimento aos benefícios atualmente em vigor
(SIFIDE II, RFAI, DLRR), uma vez que é condição que as empresas tenham a
sua situação contributiva regularizada, para utilização dos benefícios, sendo
que não é indicado no Código Fiscal do Investimento em que data tem de ser
feita essa prova (não existem mais esclarecimentos de AT até ao momento)
Certidão das finanças: necessidade de obtenção das certidões junto do
Serviço de Finanças competente ou então por via eletrónica no último dia
do período de tributação
Certidão da segurança social: não sendo possível por via eletrónica indicar
a data de referência, necessidade de solicitar certidões ao balcão
reportadas a 31/12 do ano a que diz respeito o benefício
FECHO DE CONTAS 2015 146
PRESTAÇÃO DE CONTAS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.1 REMUNERAÇÃO CONVENCIONAL DO CAPITAL SOCIAL
2.1.1 Aspetos Gerais
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.1 REMUNERAÇÃO CONVENCIONAL DO CAPITAL SOCIAL
2.1.2 Definição e condições de acesso
REMUNERAÇÃO CONVENCIONAL DO CAPITAL SOCIAL
Definição
Na determinação do lucro tributável das sociedades, pode ser
deduzida uma importância correspondente à remuneração
convencional do capital social, calculada da seguinte forma:
Aplicação da taxa de 5% ao montante das entradas realizadas, por entregas
em dinheiro, pelos sócios, no âmbito da constituição de sociedade ou do
aumento do capital social
Condições de acesso
A sociedade beneficiária seja qualificada como micro, pequena ou média
empresa de acordo com os critérios previstos no anexo ao Decreto-Lei n.º
372/2007, de 6 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 143/2009, de 16 de
junho;
Os sócios que participem na constituição da sociedade ou no aumento do
capital social sejam exclusivamente pessoas singulares, sociedades de capital
de risco ou investidores de capital de risco
O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.1 REMUNERAÇÃO CONVENCIONAL DO CAPITAL SOCIAL
2.1.3 Exemplo prático, limites e resultado da liquidação
Outros aspetos:
Limites: este benefício está sujeito às regras europeias aplicáveis em matéria
de auxílios de minimis.
Resultado da liquidação: excluído do cálculo do Resultado da liquidação
(Artigo 92.º CIRC)
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.1 REMUNERAÇÃO CONVENCIONAL DO CAPITAL SOCIAL
2.1.4 Modelo 22 (campos a preencher)
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.2 CRIAÇÃO DE EMPREGO
2.2.1 Definição e Aspetos Gerais
CRIAÇÃO DE EMPREGO
Definição
Os encargos correspondentes à criação líquida de postos de trabalho
para jovens e para desempregados de longa duração, admitidos por
contrato de trabalho por tempo indeterminado, são considerados em
150% do respetivo montante.
Aspetos gerais:
Regime previsto no artigo 19.º do EBF
Contrato por tempo indeterminado: quando não está determinado o
nº de meses ou anos em que o trabalhador deverá prestar serviço à
entidade (só estes contratos relevam para efeitos de cálculo de
criação líquida)
A transformação de contrato com termo em contrato sem termo,
releva para efeitos de aferição de criação líquida, no ano em que
ocorre
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.2 CRIAÇÃO DE EMPREGO
2.2.2 Conceitos
CRIAÇÃO DE EMPREGO
Conceitos
“Jovens”:
Trabalhadores com idade superior a 16 e inferior a 35 anos,
inclusive, aferida na data da celebração do contrato de trabalho,
Com exceção dos jovens com menos de 23 anos, que não tenham
concluído o ensino secundário, e que não estejam a frequentar uma
oferta de educação-formação que permita elevar o nível de
escolaridade ou qualificação profissional para assegurar a conclusão
desse nível de ensino
“Desempregados de longa duração”: os trabalhadores disponíveis
para o trabalho, nos termos do Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de
Novembro, que se encontrem desempregados e inscritos nos centros
de emprego há mais de 9 meses, sem prejuízo de terem sido
celebrados, durante esse período, contratos a termo por período
inferior a 6 meses, cuja duração conjunta não ultrapasse os 12 meses
FECHO DE CONTAS 2015 154
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.2 CRIAÇÃO DE EMPREGO
2.2.2 Conceitos
CRIAÇÃO DE EMPREGO
Conceitos
“Encargos” os montantes suportados pela entidade empregadora
com o trabalhador, a título da remuneração fixa e das contribuições
para a segurança social a cargo da mesma entidade
Podem incluir:
Salário base
Subsídios de férias e natal
Diuturnidades
Abonos para falhas
Subsídio refeição
Excluído o seguro de acidentes de trabalho
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.2 CRIAÇÃO DE EMPREGO
2.2.2 Conceitos
CRIAÇÃO DE EMPREGO
Conceitos
“Criação líquida de postos de trabalho” a diferença positiva, num dado
exercício económico, entre o número de contratações elegíveis e o número de
saídas de trabalhadores que, à data da respetiva admissão, se encontravam nas
mesmas condições (alteração de 2007). (ou seja num ano entra um funcionário de 30
anos e sai um de 36 anos. Ao abrigo do anterior regime tínhamos sempre criação líquida de
1. No, entanto com a alteração registada, se o funcionário que sai, na data de admissão tinha
por exemplo 29 anos e reunia as condições de inclusão no regime, a criação é de 0.)
Situação particular:
Em 2015 tivemos em determinada empresa os seguintes movimentos no
quadro de pessoal:
Saída de um trabalhador de 56 anos
Saída de um trabalhador de 29 anos
Entrada de dois trabalhadores (em de 30 anos e outro de 31 anos)
Criação líquida de 2015: 1 trabalhador
Questão: qual o trabalhador que devo escolher para aplicação do
benefício? Não existe resposta… empresa em princípio poderá
escolher o que tiver encargos superiores.
FECHO DE CONTAS 2015 156
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.2 CRIAÇÃO DE EMPREGO
2.2.2 Conceitos (exemplos)
CRIAÇÃO DE EMPREGO
Conceitos
“Criação líquida de postos de trabalho” Exemplo 1
Empresa em 2014 contrata um jovem com 29 anos, por tempo
indeterminado, tendo ocorrido a criação líquida de 1 posto de trabalho
Em 2015 esse trabalhador sai da empresa, tendo a mesma contratado
outro com 26 anos nas mesmas condições.
Nesta situação não existe criação líquida de postos de trabalho em 2015,
mesmo que na data de demissão o trabalhador admitido em 2014 tivesse
35 ou mais anos.
“Criação líquida de postos de trabalho” Exemplo 2
Em 2014 empresa contratou um jovem com 34 anos, admitido por
contrato de trabalho por tempo indeterminado
Neste mesmo período converteu um contrato a prazo num contrato sem
termo, que tinha com um seu trabalhador, o qual tem 32 anos na data em
que se verifica a transformação
Não existiram mais movimentos no quando de pessoal da empresa
Criação líquida = 2 postos de trabalho
FECHO DE CONTAS 2015 157
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.2 CRIAÇÃO DE EMPREGO
2.2.3 Condições
CRIAÇÃO DE EMPREGO
Condições
O montante máximo da majoração anual, por posto de trabalho, é o
correspondente a 14 vezes a retribuição mínima mensal garantida
Para 2015 o benefício é de (505 x 14) = 7.070€
Na determinação da criação líquida de postos de trabalho, não são
considerados os trabalhadores que integrem o agregado familiar da respetiva
entidade patronal.
O benefício aplica-se à empresa contratante durante 5 períodos de tributação,
não sendo cumulável,
quer com outros benefícios fiscais da mesma natureza (atualmente não
existe qualquer benefício fiscal que colida com este),
quer com outros incentivos de apoio ao emprego previstos noutros
diplomas, quando aplicáveis ao mesmo trabalhador ou posto de trabalho,
nomeadamente:
Medida estímulo
Apoio à contratação via reembolso da TSU
Medida incentivo emprego
FECHO DE CONTAS 2015 158
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.2 CRIAÇÃO DE EMPREGO
2.2.3 Condições e exemplos
CRIAÇÃO DE EMPREGO
Condições
Exemplo 3: cálculo do benefício
Empresa admitiu em Janeiro de 2015 um funcionário, encontrando-
se enquadrado no artigo 19.º do EBF. Esta admissão representa
1.200€ de encargos mensais para a empresa
Cálculo do benefício:
1.200 x 14 x 50% = 8.400€
Limite do benefício = 7.070€ (505 x 14)
Valor a deduzir = 7.070€
Opção entre a isenção de segurança social ou benefício em
IRC? Qual o melhor incentivo fiscal?
H1) Se a empresa prever a existência de lucro fiscal
Benefício do artigo 19.º do EBF
Poupança fiscal = Taxa de IRC x 50% Salários Pagos
H2) Se a empresa prevê prejuízo fiscal ou reduzido lucro tributável
Benefícios da segurança social, pois permitem o alívio da tesouraria
FECHO DE CONTAS 2015 159
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.2 CRIAÇÃO DE EMPREGO
2.2.3 Modelo 22 (campos a preencher)
CRIAÇÃO DE EMPREGO
Modelo 22
É um benefício que consiste numa dedução ao rendimento sendo
efetuada no campo 774 do quadro 7 da Modelo 22, sendo o valor
indicado no campo 401 do Anexo D
Nota final:
• benefício poderá ser aproveitado por várias empresas relativamente
ao mesmo trabalhador, a não ser que existam relações especiais
entre as empresas
FECHO DE CONTAS 2015 160
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.3 FISCALIDADE VERDE
2.3.1 Medidas de apoio ao transporte rodoviário de passageiros e de
mercadorias (artigo 59.º-A EBF)
FISCALIDADE VERDE
Medidas de apoio ao transporte rodoviário de passageiros e de
mercadorias (artigo 59.º-A EBF)
Os gastos suportados com a aquisição, em território português, de
eletricidade, gás natural veicular (GNV) e gases de petróleo liquefeito (GPL)
para abastecimento de veículos, são dedutíveis em valor correspondente a
130%, no caso de eletricidade, e a 120%, no caso de GNV e GPL, do respetivo
montante, quando se trate de:
Veículos afetos ao transporte público de passageiros, com lotação igual ou
superior a 22 lugares que estejam registados como elementos do ativo fixo
tangível de sujeitos passivos de IRC que estejam licenciados pelo Instituto da
Mobilidade e dos Transportes, I.P. (IMT, I.P.)
Veículos afetos ao transporte rodoviário de mercadorias, público ou por conta de
outrem, com peso bruto igual ou superior a 3,5 t, registados como elementos do
ativo fixo tangível de sujeitos passivos de IRC e que estejam licenciados pelo IMT,
I.P.;
Veículos afetos ao transporte em táxi, registados como elementos do ativo fixo
tangível dos sujeitos passivos de IRS ou de IRC, com contabilidade organizada e
que estejam devidamente licenciados
FECHO DE CONTAS 2015 162
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.3 FISCALIDADE VERDE
2.3.2 Despesas com sistemas de car-sharing e bike-sharing (artigo 59.º-B EBF)
FISCALIDADE VERDE
Despesas com sistemas de car-sharing e bike-sharing (artigo
59.º-B EBF)
Considerado gasto do período de tributação para efeitos de determinação do
lucro tributável o valor correspondente a 110% ou 140%, respetivamente, das
despesas com sistemas de car-sharing e bike-sharing
Consideram-se despesas com sistemas de car-sharing e bike-sharing:
As realizadas pelo sujeito passivo, mediante contrato celebrado com empresas
que tenham por objeto a gestão de sistemas de car-sharing e bike-sharing.
Com vista a suprir as suas necessidades de mobilidade e logística ou para
promover a opção por soluções de mobilidade sustentável entre o seu pessoal
nas deslocações casa trabalho
Benefício tenha caráter geral
Este benefício é cumulável com o benefício previsto no n.º 15 do artigo 43.º do
Código do IRC relativo à aquisição de passes sociais, com o limite, em
qualquer caso, de € 6250 por trabalhador dependente
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.3 FISCALIDADE VERDE
2.3.3 Modelo 22 (campos a preencher)
CRIAÇÃO DE EMPREGO
Modelo 22
Este benefícios consistem numa dedução ao rendimento sendo efetuada
no campo 774 do quadro 7 da Modelo 22, sendo o valor indicado no
campo 410 do Anexo D
2.4 MECENATO
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.4 MECENATO
2.4.1 Aspetos Gerais
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.4 MECENATO
2.4.1 Aspetos Gerais
MECENATO
Aspetos gerais
Outros aspetos relevantes
Não relevam em IRC os donativos concedidos a igrejas, instituições
religiosas e pessoas de fins não lucrativos pertencentes a confissões
religiosas ou por elas instituídas (Despacho do Subdiretor Geral do IR de
06.02.2006 no Proc. n.º 4115/04);
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.4 MECENATO
2.4.1 Aspetos Gerais
MECENATO
Aspetos gerais
A alínea a) do n.º 1 do artigo 62.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais
(EBF) (ponto A.1) prevê que os donativos concedidos ao “Estado,
Regiões Autónomas e autarquias locais e qualquer dos seus serviços,
estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados”; sejam
considerados custos ou perdas do exercício na sua totalidade.
As empresas municipais, dotadas de personalidade jurídica, são pessoas
coletivas completamente autónomas e distintas das Câmaras
Municipais. Assim, fica afastado o enquadramento na referida alínea dos
donativos que sejam concedidos às empresas municipais (Proc. n.º
769/07, do DGI, de 24.10.2007).
Os donativos que revistam a forma de “prestações de serviços
gratuitas” não têm relevância fiscal, quer por falta de previsão legal,
quer por não poderem ser quantificados nos termos do n.º 11 do Art.º
62.º do EBF (Proc. n.º 499/07, com despacho do Diretor Geral dos
Impostos de 07.03.2008)
FECHO DE CONTAS 2015 168
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.4 MECENATO
2.4.1 Aspetos Gerais
MECENATO
Aspetos gerais
Artigo 62.º EBF n.º10 (declaração de enquadramento)
Requisitos relativos a
a) Institutos, fundações e associações que prossigam atividades de
investigação, exceto as de natureza científica e de defesa do património
histórico-cultural e do ambiente;
e) Associações promotoras do desporto e associações dotadas do
estatuto de utilidade pública que tenham como objeto o fomento e a
prática de atividades desportivas, com exceção das secções
participantes em competições desportivas de natureza profissional;
g) Estabelecimentos de ensino, escolas profissionais, escolas artísticas,
creches, lactários e jardins-de-infância legalmente reconhecidos pelo
ministério competente;
Estas entidades devem obter junto do ministro da respetiva tutela,
previamente à obtenção dos donativos, a declaração do seu enquadramento
no presente capítulo e do interesse cultural, ambiental, desportivo ou
educacional das atividades prosseguidas ou das ações a desenvolver.
FECHO DE CONTAS 2015 169
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.4 MECENATO
2.4.1 Aspetos Gerais
MECENATO
Aspetos gerais
Artigo 62.º-B EBF Mecenato Cultural
(declaração de enquadramento)
As entidades beneficiárias (previstas no n.º1 do artigo 62.º-B EBF)
devem obter junto do membro do Governo responsável pela área
da cultura, previamente à obtenção dos donativos, a declaração do
seu enquadramento no regime do mecenato cultural e do interesse
cultural das atividades ou das ações desenvolvidas, salvo se forem
enquadráveis no artigo 10.º do Código do IRC ou o projeto ou a
atividade a beneficiar do donativo seja, comprovadamente, objeto
de apoios públicos atribuídos por organismos sob a tutela do
membro do Governo responsável pela área da cultura.
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.4 MECENATO
2.4.2 Obrigações acessórias das entidades beneficiárias
MECENATO
Obrigações acessórias dos beneficiários
Artigo 66.º EBF Obrigações acessórias das entidades beneficiárias
Emitir documento comprovativo dos montantes recebidos, com indicação do
seu enquadramento, e bem assim com a menção da inexistência de
contrapartidas, para além de conter:
A qualidade jurídica da entidade beneficiária;
O normativo legal de enquadramento, bem como, se for caso disso, a
identificação do despacho necessário ao reconhecimento;
O montante do donativo (quando for em dinheiro) e a identificação dos
bens (quando for em espécie).
Possuir registo atualizado das entidades mecenas, com indicação do nome,
número de identificação fiscal, data e valor de cada donativo atribuído;
Entregar na DGI, até ao final do mês de Fevereiro de cada ano, uma declaração
de modelo oficial (Modelo 25, aprovado pela Portaria n.º 13/2008, de 04.01,
tendo as instruções de preenchimento sido atualizadas pela Portaria n.º
1474/2008, de 18.12), referente aos donativos recebidos no ano anterior.
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.4 MECENATO
2.4.3 Exemplo
MECENATO
Exemplo
Sociedade A apresenta um volume de negócios de 1.000.000€
Concedeu em 2015 um donativo de 10.000€ a uma IPSS que se
dedica ao apoio, acolhimento e ajuda humana e social a mães
solteiras
Donativo tem enquadramento no artigo 62.º n.º5 alínea c) do
EBF
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.4 MECENATO
2.4.4 Modelo 22 (campos a preencher)
MECENATO
Modelo 22
É um benefício que consiste numa dedução ao rendimento sendo efetuada no
campo 774 do quadro 7 da Modelo 22 (no campo 751 quando existem valores a
acrescer), sendo o valor indicado no campo 406 e no quadro 08 do Anexo D.
Acréscimos
Deduções
2.5 QUOTIZAÇÕES
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.5 QUOTIZAÇÕES
2.5.1 Condições e exemplos
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.5 QUOTIZAÇÕES
2.5.1 Condições e exemplos
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.5 QUOTIZAÇÕES
2.5.2 Modelo 22 (campos a preencher)
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.6.1 Aspetos Gerais
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.6.2 Investimentos Relevantes
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.6.3 Condições
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.6.3 Condições
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.6.3 Condições
RFAI - Regime fiscal de apoio ao investimento
Condições:
Questão: contratos sem termo, com termo ou os dois?
Informação vinculativa 2010 002853, PIV n.º 1212, com
entendimento sancionado por Despacho de 2010-10-27, do
Diretor-Geral (RFAI atual)
Apenas pode integrar o conceito de “criação de postos de
trabalho” a admissão de trabalhadores através da
celebração de contrato de trabalho sem termo (ou por
tempo indeterminado), abrangendo a admissão de
trabalhadores novos e de trabalhadores que já estivessem na
empresa mas ao abrigo de um contrato com termo
Esta condição considera-se cumprida quando, à data de 31
de Dezembro (considerando que o período de tributação do
sujeito passivo coincide com o ano civil), se verifique um
aumento líquido do número de trabalhadores relativamente
à média dos 12 meses precedentes
FECHO DE CONTAS 2015 183
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.6.4 Benefício
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.6.5 Considerações Finais e exemplo
RFAI - Regime fiscal de apoio ao investimento
Considerações finais:
Possibilidade de reporte para os 10 anos seguintes a partir de 2014
Até 2012 (4 anos), 2013 (5 anos)
Não pode ser acumulado este benefício com outros da mesma natureza
relativamente às mesmas aplicações relevantes
No entanto é acumulável com a DLRR, para as mesmas aplicações desde que
não sejam ultrapassados os limites máximos de auxílio (n.º2 art.º24 CFI)
Obrigatoriedade de justificação da dedução no dossier fiscal, bem como da
discriminação nesse mesmo dossier dos investimentos relevantes para a
aplicação do benefício.
Exemplo:
Uma empresa de Braga efetuou investimentos relevantes de 200.000€ em
2014, e pretende usufruir do RFAI. A empresa iniciou a sua atividade em 2010
e é uma PME
Cálculo da dedução à coleta: 25% x 200.000€ = 50.000€ (alínea a) do n.º 3)
Valor do benefício: 50.000€ limitado a 50% da coleta (com reporte até 10
anos)
FECHO DE CONTAS 2015 185
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.6.6 Limites máximos de auxílio
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.6.6 Limites máximos de auxílio
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.6.6 Limites máximos de auxílio
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.6.6 Limites máximos de auxílio
(*) Retirado de: Novas obrigações acessórias para as empresas que utilizam o
RFAI www.docs.apeca.pt/docs/apeca-documentos/1.../af_as_2015_10_01.pdf)
FECHO DE CONTAS 2015 189
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.6.6 Limites máximos de auxílio
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.6 RFAI
2.2.3 Modelo 22 (campos a preencher)
2.7 DLRR –
DEDUÇÃO POR LUCROS RETIDOS E REINVESTIDOS
FECHO DE CONTAS 2015 192
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.7 DLRR - Dedução por lucros retidos e reinvestidos
2.7.1 Aspetos Gerais e Condições
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.7 DLRR - Dedução por lucros retidos e reinvestidos
2.7.1 Dedução e aplicações relevantes
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.7 DLRR - Dedução por lucros retidos e reinvestidos
2.7.1 Dedução e aplicações relevantes
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.7 DLRR - Dedução por lucros retidos e reinvestidos
2.7.2 Aspetos relevantes
DLRR - Dedução por lucros retidos e reinvestidos
Aspetos relevantes
Obrigatoriedade de manutenção dos bens em que é concretizado o
reinvestimento durante um período mínimo de 5 anos
No caso de ocorrer a transmissão onerosa desses ativos, o sujeito
passivo deve reinvestir, no mesmo período de tributação ou no
período de tributação seguinte, o respetivo valor de realização em
ativos elegíveis, os quais devem ser detidos, pelo menos, pelo
período necessário para completar aquele prazo de 5 anos
Incumprimento por não concretização do investimento
A não concretização da totalidade do investimento implica a
devolução do montante de imposto que deixou de ser liquidado na
parte correspondente ao montante dos lucros não reinvestidos, ao
qual é adicionado o montante de imposto a pagar relativo ao
segundo período de tributação seguinte, acrescido dos
correspondentes juros compensatórios majorados em 15 pontos
percentuais;
FECHO DE CONTAS 2015 196
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.7 DLRR - Dedução por lucros retidos e reinvestidos
2.7.2 Aspetos relevantes
DLRR - Dedução por lucros retidos e reinvestidos
Aspetos relevantes
Acumulação do benefício:
Não pode ser acumulado este benefício com outros da mesma
natureza (ao investimento) relativamente às mesmas aplicações
relevantes
Acumulável com o RFAI para os mesmos investimentos, desde que
não sejam ultrapassados os limites máximos de auxílio (n.º2 art.º24
CFI)
Acumulável com o regime do reinvestimento das mais valias
previsto no artigo 48.º do Código do IRC
Cumulável com outros benefícios que não sejam de índole fiscal,
como é o caso do SI I&DT- Sistema de Incentivos à Investigação e
Desenvolvimento Tecnológico nas Empresas, do SI Inovação - Sistema de
Incentivos à Inovação, do SI Qualificação PME - Sistema de Incentivos à
Qualificação e Internacionalização de PME, pois nenhum se trata de
benefício fiscal.
FECHO DE CONTAS 2015 197
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.7 DLRR - Dedução por lucros retidos e reinvestidos
2.7.2 Aspetos relevantes
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.7 DLRR - Dedução por lucros retidos e reinvestidos
2.7.2 Aspetos relevantes
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.7 DLRR - Dedução por lucros retidos e reinvestidos
2.7.3 Exemplo
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.7 DLRR - Dedução por lucros retidos e reinvestidos
2.7.4 Modelo 22 (campos a preencher)
2.8 SIFIDE II –
SISTEMA DE INVENTIVOS FISCAIS À INVESTIGAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL
FECHO DE CONTAS 2015 202
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.8 SIFIDE II
2.8.1 Aspetos Gerais, Beneficiários e Conceitos
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.8 SIFIDE II
2.8.2 Despesas relevantes
SIFIDE II
Despesas relevantes
Dedutíveis as seguintes categorias de despesas, desde que se refiram a
atividades de investigação e desenvolvimento:
Aquisições de ativos fixos tangíveis, à exceção de edifícios e terrenos, desde
que criados ou adquiridos em estado novo e na proporção da sua afetação à
realização de atividades de investigação e desenvolvimento
Despesas com pessoal com habilitações literárias mínimas do nível 4 do
Quadro Nacional de Qualificações, diretamente envolvido em tarefas de
investigação e desenvolvimento
Despesas com a participação de dirigentes e quadros na gestão de
instituições de investigação e desenvolvimento
Despesas relativas à contratação de atividades de investigação e
desenvolvimento junto de entidades públicas
Custos com registo e manutenção de patentes;
Despesas com auditorias à investigação e desenvolvimento (…)
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.8 SIFIDE II
2.8.3 Benefício Fiscal
SIFIDE II
Benefício fiscal
Dedução à coleta (até à sua concorrência), de uma dupla
percentagem:
Taxa de base - 32,5% das despesas realizadas naquele período
Taxa incremental - 50% do acréscimo das despesas realizadas naquele
período em relação à média aritmética simples dos dois exercícios
anteriores, até ao limite de € 1.500.000,00.
As despesas que por insuficiência de coleta não possam ser deduzidas
no exercício em que foram realizadas, podem sê-lo até ao 8.º
exercício imediato
Dedução tem de estar documentada por declaração comprovativa
emitida por entidade nomeada pelo Governo (e deverá constar do
dossier fiscal)
Obrigatório a menção do benefício no Anexo
Não poderá ser acumulado, relativamente às mesmas despesas com o
benefícios da mesma natureza (por exemplo com o RFAI)
FECHO DE CONTAS 2015 205
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.8 SIFIDE II
2.8.4 Exemplo
SIFIDE II
Exemplo
Empresa do setor farmacêutico realizou atividades de I&D, tendo
incorrido nas seguintes despesas
Ano de 2012: 20.000€;Ano de 2013: 32.000€
Ano de 2014:
Aquisição equipamento laboratorial afeto à atividade de I&D: 60.000
(depreciação 10% = 6.000)
Pessoal afeto às atividades de I&D com nível de qualificação 4: 20.000€
Registo de uma patente: 2.000€
Calculo do Benefício:
Investimentos a considerar = 6.000€ (60.000€ x 10%) + 20.000€ + 2.000€ =
28.000€
Taxa Base: 28.000€ x 32,5% = 9.100€
Taxa incremental = 1.000€ (50% do acréscimo das despesas realizadas em
2014 em relação à média dos dois exercícios anteriores (20.000 + 32.000)/2
= 26.000 assim (28.000-26.000) = 2.000 x 50% = 1.000€)
Benefício a considerar em 2014 = 9.100 + 1.000 = 10.100€
FECHO DE CONTAS 2015 206
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.8 SIFIDE II
2.2.3 Modelo 22 (campos a preencher)
SIFIDE II
Modelo 22
É um benefício que consiste numa dedução à coleta sendo efetuada no
campo 355 do quadro 10 da Modelo 22, sendo o valor indicado no quadro
073 do Anexo D à modelo 22
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.9 ASPETOS FINAIS
2.9.1 Benefícios que deduzem à coleta e PEC
Aspetos Finais
Concorrência de benefícios que deduzem à coleta e PEC
Ordem de dedução à coleta:
1º Dupla tributação económica dos lucros distribuídos
2º Benefícios Fiscais
3º Pagamento especial por conta
Exemplo:
Coleta: 6.000€
RFAI: 2.500€ (montante a deduzir)
Pagamento especial por conta: 4.000€
Dedução a efetuar: 6.000€ - 2.500€ RFAI – 3.500€ PEC
Saldo do PEC a reportar: 500€ (caso não seja excedido o prazo de
reporte)
FECHO DE CONTAS 2015 208
BENEFÍCIOS FISCAIS Jorge Silva & António Neto, SROC
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.9 ASPETOS FINAIS
2.9.2 Concorrência de benefícios
Aspetos Finais
Concorrência de Benefícios (regras)
Quando a coleta é insuficiente para a dedução de todos os
benefícios
a) o benefício mais antigo é sempre utilizado primeiro
(Informação Vinculativa com Despacho de 2010-07-08, do Diretor-Geral,
proferido no âmbito do Proc. IRC n.º 2010 00180I)
CFEI 2013: 70% limite coleta
RFAI 2014: 50% limite coleta
Total 120% da coleta, logo a dedução a efetuar é:
CFEI 2013 70%
RFAI 2014 30%
Exemplo:
Coleta: 10.000€
CFEI: 10.000€ (valor a deduzir: 7.000€)
RFAI: 10.000€ (valor a deduzir: 3.000€)
FECHO DE CONTAS 2015 Dedução a efetuar: 10.000€ Coleta - 7.000 CFEI – 3.000€ RFAI 209
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.9 ASPETOS FINAIS
2.9.2 Concorrência de benefícios
Aspetos Finais
b) Concorrência de Benefícios (regras)
Quando a coleta é insuficiente para a dedução de todos os benefícios
b) Se forem por exemplo dois benefícios do mesmo ano (Ofício
nº5950 Entrada Geral 2014 000 703 da AT de 2014-04-03 (resposta
à APECA)
Solução: repartição proporcional, sendo que o critério de
repartição adotado nunca pode permitir que a dedução
respeitante a cada um dos benefícios seja superior ao seu
limite individual
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.9 ASPETOS FINAIS
2.9.2 Concorrência de benefícios
Aspetos Finais
b) Concorrência de Benefícios (regras)
Quando a coleta é insuficiente para a dedução de todos os benefícios
b) Se forem por exemplo dois benefícios do mesmo ano (Ofício nº5950
Entrada Geral 2014 000 703 da AT de 2014-04-03 (resposta à APECA)
Exemplo com RFAI e CFEI de 2013 (continuação)
O montante de dedução à coleta deve ser calculado através da aplicação,
ao valor limite de cada um dos benefícios, da percentagem que resulta
da proporção entre o limite máximo da dedução (montante da coleta) e
o valor da soma dos limites individuais
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.9 ASPETOS FINAIS
2.9.2 Concorrência de benefícios
Aspetos Finais
b) Concorrência de Benefícios (regras)
Quando a coleta é insuficiente para a dedução de todos os benefícios
c) Se forem por exemplo três benefícios (Informação vinculativa Processo:
2014 000628, Despacho de 2014-04-16, do Diretor Geral)
Exemplo com RFAI de 2010, CFEI de 2013 e RFAI de 2013: Qual
a dedução à coleta em 2013?
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.9 ASPETOS FINAIS
2.9.2 Concorrência de benefícios
Aspetos Finais
b) Concorrência de Benefícios (regras)
Quando a coleta é insuficiente para a dedução de todos os benefícios
c) Se forem por exemplo três benefícios (Informação vinculativa Processo:
2014 000628, Despacho de 2014-04-16, do Diretor Geral)
Exemplo com RFAI de 2010, CFEI de 2013 e RFAI de 2013: Qual
a dedução à coleta em 2013?
Se a importância do RFAI (2010) for inferior a 25% da coleta, deve ser
deduzida na íntegra. Sendo a lei omissa neste ponto, foi sancionado, por
Despacho de 2010-07-08, do Diretor-Geral, proferido no âmbito do Proc.
IRC n.º 2010 00180I que a dedução deve ser feita em função da antiguidade
do nascimento do direito dos benefícios (ver ficha doutrinária no Portal das
Finanças, em CIRC, legislação complementar, Lei n.º 10/2009).
Por conseguinte, na liquidação do IRC respeitante a 2013, deve ser
deduzida, em primeiro lugar, a importância do RFAI (2010) que ainda não
pôde ser deduzida, respeitando, como é óbvio, o limite de 25% da coleta.
A parte remanescente da coleta é, depois, repartida proporcionalmente
pelos restantes benefícios, tendo em conta os respetivos limites individuais
FECHO DE CONTAS 2015 213
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.9 ASPETOS FINAIS
2.9.2 Concorrência de benefícios
Aspetos Finais
b) Concorrência de Benefícios (regras)
Quando a coleta é insuficiente para a dedução de todos os benefícios
c) Se forem por exemplo três benefícios (Informação vinculativa Processo:
2014 000628, Despacho de 2014-04-16, do Diretor Geral)
Exemplo com RFAI de 2010, CFEI de 2013 e RFAI de 2013: Qual a
dedução à coleta em 2013?
Benefício Fiscal Valor Limite individual Dedução à coleta
2. BENEFÍCIOS FISCAIS
2.9 ASPETOS FINAIS
2.9.3 Benefícios fiscais e resultado da liquidação
Aspetos Finais
Benefícios fiscais e resultado da liquidação (artigo 92.º do
CIRC)
O imposto liquidado nos termos do n.º 1 do artigo 90.º, líquido das
deduções previstas nas alíneas a) a c) do n.º 2 do mesmo artigo, não pode
ser inferior a 90% do montante que seria apurado se o sujeito
passivo não usufruísse de benefícios fiscais.
Excluem-se deste normativo os seguintes benefícios fiscais:
a) Os que revistam carácter contratual;
b) O sistema de incentivos fiscais em investigação e desenvolvimento empresarial II
(SIFIDE II),
c) Os benefícios fiscais às zonas francas previstos nos artigos 33.º e seguintes do
Estatuto dos Benefícios Fiscais e os que operem por redução de taxa;
d) Os previstos nos artigos 19.º e 32.º-A do Estatuto dos Benefícios Fiscais;
e) O regime fiscal de apoio ao investimento (RFAI)
f)O regime de dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR)
g) O regime de remuneração convencional do capital social
FECHO DE CONTAS 2015 215
Apresentação no balanço
3.3.1 INVENTÁRIOS
Inventários
Fecho das contas
O TOC não responsável pelas contagens físicas dos inventários: é
contudo responsável pela adequada valorização (sendo
conveniente o acompanhamento próximo de todo o processo de
contagem)
Verificar se existem instruções escritas para a realização do
inventário, e se existe cuidado na realização das contagens.
Verificar qual a cobertura de seguros para inventários existente.
Analisar a variação da margem bruta das vendas.
Rever as fórmulas do ficheiro de inventário.
Verificar situações de bens à consignação.
Verificar se na valorização foram tidas em conta as despesas
adicionais de compra.
FECHO DE CONTAS 2015 225
Inventários
Fecho das contas
Valorização aconselhada, sempre que não existe sistema de
inventário permanente:
Mercadorias, Matérias primas, subsidiárias e de consumo – custo de
aquisição (confirmável através de faturas de aquisição)
Produtos acabados- preço médio de venda deduzido de margem de lucro
não superior a 20%.
Produtos e trabalhos em curso - preço médio de venda do respetivo
produto acabado x (1-0,2) x % de acabamento.
Verificar pela análise dos preços de venda das primeiras faturas do
ano se os preços de venda são superiores ao preço de custo
Analisar se os itens constantes das faturas de venda emitidas nos
primeiros dias de Janeiro estão incluídos no inventário final
Custo médio = Custo total inventários existentes + Custo total novas entradas
Quantidades existentes + Novas quantidades entradas
6873 – Gastos e perdas em investimentos 372 – Ativos biológicos de produção Pelo desreconhecimento
não financeiros por alienação de ativos do ativo biológico de
biológicos produção
Mais ou menos valias: As mais ou menos valias são apuradas com base no
custo histórico e não com base no valor de balanço
FECHO DE CONTAS 2015 286
INVENTÁRIOS E ATIVOS BIOLÓGICOS Jorge Silva & António Neto, SROC
41 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
42 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
43 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
44 ATIVOS INTANGÍVEIS
45 INVESTIMENTOS EM CURSO
46 ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA
INVESTIMENTOS Jorge Silva & António Neto, SROC
Investimentos
Aspetos gerais
Classe 4 – Investimentos
Esta classe inclui os bens detidos com continuidade ou permanência e
que não se destinem a ser vendidos ou transformados no
decurso normal das operações da entidade, quer sejam de sua
propriedade, quer estejam em regime de locação financeira.
Bens não destinados a venda ou transformação
Período superior a um ano
Investimentos
Aspetos gerais
Contas a utilizar:
41 Investimentos financeiros
42 Propriedades de investimento
43 Ativos fixos tangíveis
44 Ativos intangíveis
45 Investimentos em curso
46 Ativos não correntes detidos para venda
Investimentos Financeiros
Fecho das contas
Obrigatoriedade de utilização do MEP nas participações em
associadas e subsidiárias (só em casos excecionais se aplica o custo)
Obrigatoriedade de obtenção das demonstrações financeiras das
participadas (obtenção também da Certificação Legal das Contas se
sujeitas a revisão)
Necessidade de validar a propriedade e a % da participação
financeira
Analisar recuperabilidade do investimento bem como dos
empréstimos de financiamento (se necessário constituir perdas por
imparidade)
... ...
419 Perdas por imparidade acumuladas *
Perdas por imparidade 653 – Perdas por imparidade 419 – Perdas Imparidade
Acum.
Reversão perdas por imparidade 419 – Perdas Imparidade Acum. 7623 – Reversões Perdas
Imp.
Deduzir
Acrescer
Deduzir
Deduzir
Acrescer
Deduzir
Fecho de contas:
Valorização poderá ser:
Ao custo deduzida de depreciações e perdas por imparidade, ou
De notar que mesmo neste caso a NCRF 11 obriga à divulgação no anexo do
justo valor (§79)
Ao justo valor
Variações do justo valor contabilizadas em resultados do período
Obrigatoriedade de contabilizar todas as propriedades de acordo
com o mesmo critério
Necessidade de testar a propriedade (certidão predial / portal das
finanças)
Problemática do justo valor:
Obtenção de avaliações efetuadas por entidades especializadas todos os anos.
FECHO DE CONTAS 2015 358
INVESTIMENTOS Jorge Silva & António Neto, SROC
A B
Quando ativo deixa de gerar benefícios económicos futuros dizemos que está em
IMPARIDADE
FECHO DE CONTAS 2015 391
Em n+1
Valor contabilístico em 31/12/N 150 000,00 € 43 - AFT 60 000,00 €
Justo valor terreno 31/12/N+1 90 000,00 € 58 - Excedentes de revalorização 50 000,00 €
Diferença - 60 000,00 € 65 - Perdas por imparidade 10 000,00 €
Em n+2
Valor contabilístico em 31/12/N+1 90 000,00 € 43 - AFT 30 000,00 €
Justo valor terreno 31/12/N+2 120 000,00 € 58 - Excedentes de revalorização 20 000,00 €
Diferença 30 000,00 € 762 - Reversão Perdas por imparidade 10 000,00 €
5 000 00
2 000 00
6 000 00
Embora tal não resulte da lei (art.º 46.º, n.º 2) de acordo com o
acetato seguinte, para as VLP que excedam o limite, aplica-se o
disposto na circular 6/2011. 463
FECHO DE CONTAS 2014
Depreciações aceites:
2012: 6.250 (25.000 X 25%)
2013: 6.250 (25.000 X 25%)
Enquadramento fiscal:
2012: acréscimo 6.250 no campo 719 Q. 07 modelo 22 (12.500 – 6.250)
2013: acréscimo 6.250 no campo 719 Q. 07 modelo 22 (12.500 – 6.250)
FECHO DE CONTAS 2014 467
Fecho de contas:
Contabilização das despesas de pesquisa / investigação: gasto
Contabilização das despesas de desenvolvimento: capitalizar sob
determinadas condições.
Marcas geradas internamente, despesas de publicidade, despesas de
constituição e aumento de capital: gasto
Despesas de formação: gasto
Ativos com vida útil indefinida (exemplo: marca sem vida útil definida)
Obrigatoriedade de testes de imparidade anuais e
Sempre que exista indicação que o AI possa estar em imparidade
Quanto custam os testes de imparidade anuais obrigatórios?
O que fazer quando a empresa não faz os testes de imparidade
obrigatórios?
441 Goodwill
442 Projectos de desenvolvimento *
443 Programas de computador
444 Propriedade industrial
... ...
446 Outros ativos intangíveis
……
448 Amortizações acumuladas
449 Perdas por imparidade acumuladas *
Controlado ?
Não
Sim
Sim
O custo é mensurado
Não com fiabilidade
Este regime aplicável aos AI referidos no art.º 45-A, aplica-se apenas aos ativos
adquiridos a partir de 1/1/2014- (art.º 12º da Lei nº 2/2014 de 16/1).
FECHO DE CONTAS 2015 506
INVESTIMENTOS Jorge Silva & António Neto, SROC
Fecho de contas:
Existem ativos contabilizados como investimentos em curso, quando
na realidade já estão a ser utilizados?
Fecho de contas
Obrigatoriedade de cumprimento de determinadas condições, para
se exista uma classificação como ANCDV (NCRF 8)
65.8 – Perdas por imparidade em ativos não correntes detidos para venda
Aspetos de
natureza
contabilística
Apresentação
no Balanço
INVESTIMENTOS
Isto porque, cai fora do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 46.º do Código do
IRC, dado que o ANCDV não resultou da reclassificação de ativos fixos
tangíveis, ativos intangíveis, ativos biológicos não consumíveis ou de propriedades
de investimento. Consequentemente, este activo não pode aproveitar o
regime do reinvestimento.
593 - Subsídios
Inclui os subsídios associados com ativos, que deverão ser transferidos,
numa base sistemática, para a conta 7883 - Imputação de subsídios para
investimentos, à medida em que forem contabilizadas as
depreciações/amortizações do investimento a que respeitem.
A NCRF 22 define subsídios como o apoio dado pelo Governo na forma de transferência
de recursos para uma empresa em troca de conformidade passada ou futura com
determinadas condições relacionadas com as atividades operacionais da empresa.
Caso prático 1
A empresa GAMA, SA. adquiriu, em 3 de janeiro de 2014, com pagamento a 60
dias, duas máquinas industriais pelo montante global de 105.000€ (acrescido de
IVA dedutível à taxa normal). A vida útil atribuída a esses equipamentos foi de
10 anos e o método de cálculo das quotas de depreciação utilizado foi o da linha
reta.
A empresa tinha-se candidatado a um projeto de apoio ao investimento e foi
informada, em 20 de dezembro de 2015, que lhe tinha sido atribuído um subsídio
governamental de 42.000€,o qual veio a ser recebido em 15 de março de 2016.
Em 31 de dezembro de 2016, na empresa GAMA, S.A. a conta “59 Outras
Variações no Capital Próprio – 593 Subsídios” deveria ser debitada por que
montante?
Caso prático 1
03/01/2015 - 105 000/10 = 10 500 (Depreciação Anual)
20/12/2015 - Subsídio: 42 000 42 000/105 000 = 40%
Valor do Subsídio a Reconhecer = 10 500 * 40% = 4 200
O Subsídio é Reconhecido anualmente na proporção das Depreciações
Acumuladas.
Contabilização:
Débito 59 – OVCP – Subsídios a Crédito:
7883 – ORG – Imput. Sub. Invest.
DAVIDE RIBEIRO
FÁBIO PINHO
FEVEREIRO DE 2016