A Vida Comunitária de Deus
A Vida Comunitária de Deus
A Vida Comunitária de Deus
“Este pequeno livro proporciona uma janela aberta para a fonte principal da
autêntica vida de corpo. Pesquise em suas páginas e encontre o Deus que está
além daquilo que a maioria de nós tem imaginado, o Deus que ressoa na voz
M ILT R ODRIGUEz
coletiva das genuínas igrejas”.
M ILT R ODRIGUEz
Frank Viola
VIDA
Autor de: Cristianismo Pagão (Abba Press);
Reimaginando a Igreja (Editora Palavra);
A História Não-Contada da Igreja do Novo Testamento e A
Reconsiderando a Vontade de Deus (Editora Restauração).
“Meu coração se alegra por ter aproveitado do fluxo permanente dos livros
publicados nos dez anos passados que abriram novas perspectivas acerca da
COMUNITÁRIA
DEUS
vida no Corpo de Cristo. A Vida Comunitária de Deus de Milt Rodriguez é
outra adição bem-vinda a este rio de vida. Fui profundamente abençoado,
renovado e desafiado por este livro. O autor lança o refletor na realidade e
maravilha de que “Deus” é realmente a vida comunitária de três pessoas – um DE
fato praticamente não tocado na teologia tradicional. Milt mostra de vários
ângulos como a vida comunitária de Deus é o fundamento da nossa vida de
ekklesia (igreja) orgânica juntos em Cristo”.
Jon Zens
Visto que a nascente para todo padrão e vida de igreja é a vida comunitária do
Pai, Filho, e Espírito Santo. Isso é tanto teológico como prático. A vida corpo-
rativa que Deus vive (a vida eterna) é a mesma vida que Ele nos dá. Essa é uma
vida de amor uns pelos outros e Jesus disse que ela vem do céu (ver João 17).
Essa vida comunitária é tanto o motor como o combustível para o nosso viver
juntos como crentes, a espinha dorsal da vida orgânica da igreja.
Editora
Tradução:
João Alfredo e Delcio Meireles
Revisão:
Paulo César de Oliveira
Diagramação e capa:
Rita Motta – Ed. Tribo da Ilha
Ilustração da capa:
Vagner Coelho
____________
Exceto onde indicado, todas as citações bíblicas são da tradução de João
Ferreira de Almeida, Revisada e Atualizada.
Agradecimentos
8 Introdução
31 Capítulo 3 - A Queda
1
As versões em inglês traduzem a segunda parte do versículo assim: “que
eles dominem...”, ou seja, na forma plural e não singular como nas versões
em português.
12 a vida comunitária de deus
como nós, por isso podemos entendê-lO porque Ele é como nós!
Não é assim. Ele não é como nós em nada, e a única forma de O
entendermos ou compreendermos o que Ele diz é mudando o
nosso ponto de vista. Devemos ver as coisas do ponto de vista de
Deus, e esse ponto de vista é comunitário, não individual.
ama ou tem amor. Ele diz que Deus é amor. A própria natureza
de Deus é amor. Em outras palavras, o amor é a essência de
quem Deus é.
Ora, sabemos que este Deus ama. Mas Ele ama porque isso
é o que Ele é. O amor é a Sua vida. O amor é o Seu ser. O amor é a
Sua própria existência. Assim, esta nossa palavra “amor” é uma boa
forma de descrever a vida comunitária de Deus.
O amor exige um relacionamento. O amor deve ter um
objetivo. Um indivíduo separado, independente, não pode
amar. Esse indivíduo precisa ter um objeto para o seu amor.
Deve haver outro para amar. Agora estamos alcançando o cora-
ção da natureza de Deus. Ele é amor. Ele é relacionamento. O
Pai ama o Filho porque entrega a Sua vida (Ele mesmo) a Seu
Filho. O Filho entrega a Sua vida ao Pai. O Espírito também
entrega a Sua vida ao Pai e ao Filho. Os capítulos 14 a 17 de João
descrevem este relacionamento de amor dentro da Divindade.
Se Deus contivesse apenas uma Pessoa dentro d’Ele, en-
tão não haveria nenhum amor porque deve haver uma interação
acontecendo no mínimo entre duas pessoas. Por isso agora po-
demos ver que o amor é a descrição da vida que acontece dentro
do Deus Trino. O próprio amor só pode ser definido como o
intercâmbio de vida que acontece dentro da Divindade. Eles são
Um porque compartilham da mesma vida, que está sendo conti-
nuamente doada de um para o outro.
A Coinerência da Divindade
A
mésticos, sobre toda a terra e sobre todo os répteis que raste-
jam pela terra” (Gn 1:26)
é dito que os anjos têm uma imagem. Só Deus tem uma ima-
gem, e veremos isso em breve.
2
As versões em inglês traduzem a segunda parte do versículo assim: “que
eles dominem...”, ou seja, na forma plural e não singular como nas versões
em português.
o homem corporativo de deus 25
Observe comigo que Gênesis 1:26 nos diz que o homem foi
criado à imagem de Deus. Ele não diz que um homem chamado
Adão foi criado à imagem de Deus. A referência aqui não é a um
único indivíduo. A imagem de Deus é uma questão comunitária.
Quando Deus fala do “homem”, está se referindo à raça inteira
de homens e mulheres mencionada por Paulo como o “primeiro
Adão”. Esta é a raça adâmica. Ela é uma entidade corporativa.
Só faz sentido um Deus corporativo criar uma imagem
corporativa. Mas ser comunidade significa muito mais do que
apenas a quantidade. Apenas criar uma raça de muitas pessoas
não é em si mesmo um ato comunal. Para que o homem fosse
“semelhante a Deus” ele não poderia ter apenas o muito, mas
também teria que ter o “único”.
a Sua imagem deve ser a Sua semelhança, mas deve ser a Sua
semelhança por ter a Sua vida. Em outras palavras, a Sua imagem
conterá o Seu DNA. A Sua imagem conterá e viverá pela mes-
ma vida comunal que Deus vive. A Sua imagem deve conter o
Seu Espírito e Sua vida.
A Sua imagem não deve conter apenas a Sua vida corpora-
tiva, mas esta imagem também deve viver e expor esta mesma
vida corporativa. Este homem comunal deve conter a vida co-
munal de Deus por compartilhar da Árvore da Vida. Esta Árvo-
re da Vida é o Filho de Deus. Ele é a incorporação do penhor de
toda a vida comunitária da Divindade. Quando o homem come
d’Ele, está compartilhando e participando da comunhão divina
do Deus Trino (ver Jo 6:51-58; Jo 15:5; 2 Pe 1:4).
É tudo uma questão de absorver, receber e consumir a
vida de Deus. Então, a imagem vive por esta vida e expõe esta
vida ao ambiente adjacente. Mas tudo isso depende de o ho-
mem comer da árvore apropriada. A fonte determina todas as
coisas. Se a fonte for a vida comunitária de Deus, então o ho-
mem cumprirá o propósito de Deus de ser a Sua imagem. Con-
tudo, se a fonte se tornar alguma coisa mais, então o homem
falhará em expor a vida corporativa de Deus. Ele, em vez disso,
manifestará alguma coisa mais.
3 A Queda
A Introdução do Individualismo
J
reis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se
vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do
bem e do mal” (Gn 3:4-5).
alvo da serpente não era tanto ver a queda do homem, mas sim
frustrar o propósito eterno de Deus. Satanás é o inimigo de
Deus. Ele procura sempre frustrar, corromper ou parar comple-
tamente algo que Deus esteja tentando estabelecer. Deus quis
ter uma imagem. O alvo da serpente era destruir qualquer pos-
sibilidade dessa imagem se tornar uma realidade. É por isso que
ela foi até Eva, para impedir que essa imagem se concretizase.
Mas por que a serpente a tentaria para ser como Deus? O
homem já não era criado à imagem de Deus, com a semelhança
de Deus? Qual seria o objetivo ao tentar Eva com algo que ela
já tinha? Se ela já era semelhante a Deus, então por que o diabo
usaria esse aspecto para tentá-la? Isso teria sido completamente
ineficaz. Ora, o diabo é muitas coisas, mas não é estúpido. Ele
nunca a teria tentado com algo que ela já tivesse. O poder da sua
proposta era que se Eva comesse daquele fruto ela poderia ter
algo que ainda não tinha – poderia ser como Deus.
Mas o que isso significa? Como Eva pode ser criada para
ser semelhante a Deus e ainda assim não ser como Deus? Para
responder a essa pergunta teremos que regressar um pouco e
dar outra olhada na criação do homem.
“Façamos o homem à nossa imagem...”
A Imagem Corporativa
A Forma de Cristo
O Domínio de Deus
O Veneno da Serpente
A Árvore do
Conhecimento do Bem e do Mal
A Natureza do Pecado
As Alternativas de um Dilema
3
Ver o livro A Borboleta em Você, deste autor, publicado por esta editora.
o resultado do individualismo 45
A Mentalidade Individualista
Cristãos Individualistas
Como Um de Nós
P
(Jo 14:10).
A Singularidade do Indivíduo
possa ter tanta variedade dentro d’Ele para ser capaz de expres-
sá-la em tal criação.
Depois, quando pensamos nos traços e maneirismos pró-
prios da personalidade única de cada pessoa, torna-se até mes-
mo mais maravilhoso. Há literalmente bilhões de pessoas atu-
almente neste planeta e, contudo, cada uma é única. E estamos
falando somente daquelas pessoas que estão vivas hoje! Que tal
os bilhões que vieram antes de nós e aquelas que virão depois?
Pense em todas as pessoas que nasceram desde o princípio.
Cada uma delas é completamente única. Se isso não é motivo
para você louvar o seu Senhor, não sei o que será.
O seu Deus está na singularidade da pessoa. O seu Deus
está na santidade do indivíduo. O seu Deus, obviamente, ama
a diversidade e a variedade. Ele não é um Deus estoico, ma-
çante. Ele ama cores, ama a variedade e ama a vida! Ele criou
você como um indivíduo único. Ele criou você para ser uma ex-
pressão única d’Ele. Você pode apresentar e expressar um lado
d’Ele que ninguém mais pode expressar. O Pai entrou no Seu
Filho e separou uma determinada porção da vida de Seu Filho
e escreveu o seu nome nela! Sim, Ele o escolheu, em toda a sua
singularidade, para ser um dos Seus “santos” para ser amado
por Ele (Ef 1:4). Você foi chamado, escolhido, colocado à parte,
santificado, e então colocado no Corpo de Cristo para cumprir
um grande destino. Esse destino é ser parte da Sua plenitude
(Ef 1:23). Essa plenitude é o Seu Corpo, a expressão d’Aquele
que enche tudo em todos. E somente você pode cumprir o seu
destino específico em sua própria forma única. Você é um dos
muitos “sabores” de Cristo. O sabor único que a Sua vida em
você produz não pode ser reproduzido em ninguém mais.4
4
Ver o livro A Borboleta em Você, deste autor, publicado por esta editora.
56 a vida comunitária de deus
A Personalidade é Definida
pelo Relacionamento
A Personalidade Está
Enraizada na Unidade
5
Ver o livro A Túnica de Várias Cores, deste autor, publicado por esta editora.
a essência da personalidade 59
A Identidade Encontrada
apenas na Comunidade
A Falsificação Corporativa
O plano de Deus não era salvar a raça de Adão, pois ela era
um caso perdido. Em vez disso, Ele criaria uma raça totalmente
64 a vida comunitária de deus
Tudo que foi criado por Deus nos mostra um pouco mais
da Sua natureza, propósito e caráter. Quando um artista cria uma
pintura, ele está expressando a si mesmo naquela tela. Ele não
pode pintar sem expressar algo dele. Assim é com Deus e a Sua
criação. Sabemos que todas as coisas foram criadas em e por Cris-
to (Cl 1:16). Isso porque Cristo é a Palavra e a Imagem de Deus
(Jo 1:1; Cl 1:15). Assim o Pai expressa a Si mesmo no Filho, e esta
expressão veio através do Filho na forma da criação. É por isso
que tudo na criação revela mais de Deus a nós (Rm 1:20). Isso
também é verdade na vida de uma semente muito pequena.
Apenas pense em tudo o que está contido dentro da casca
daquela semente muito pequena. Toda a vida daquela árvore –
passada, presente e futura – está contida naquela semente.
Tudo o que a futura árvore um dia será está contido den-
tro da semente. As raízes, o tronco, a casca, os ramos, as folhas,
as flores e o fruto estão todos dentro da semente. A semente é
um microcosmo da “vida da árvore.” E todo o “DNA” da árvore
está contido dentro da casca daquela semente muito pequena.
Tudo o que a semente precisará está contido interiormente. A
vida interior de uma semente é realmente admirável!
a vinda da serpente 67
A Comunhão Comunitária
dentro da Semente
6
Ver o livro The Temple Within (O Templo Interior), deste autor, que em
breve será publicado por esta editora.
a vida dentro da semente 71
A Casa do Pai
A Videira
nos diz que a Árvore da Vida cresce nos dois lados do rio da
vida (versículo 2). O único tipo de planta que pode crescer nos
dois lados de um rio é uma videira. Portanto, a Árvore da Vida é
uma videira. Tratando-se de uma videira, algumas vezes é muito
difícil dizer onde o “tronco” principal termina e os ramos co-
meçam. Esta é a unidade do nosso Deus.
Jesus está nos dizendo que Ele é a videira genuína (ver-
dadeira) e nós somos os ramos. Está nos dizendo que Ele é a
nossa fonte e provisão de vida e tudo o que precisamos para o
crescimento da vida. Sem Ele não podemos fazer nada. Isso é
realmente maravilhoso porque Jesus também disse isso sobre
Si mesmo em João 5:19. Assim, agora podemos ver a correla-
ção. Justamente como o Filho depende do Pai para a Sua pro-
visão de vida, assim dependemos do Filho para a nossa provisão
de vida. O relacionamento do Pai e do Filho é a base do nosso
relacionamento com Cristo (Jo 6:57). Relacionamo-nos com
Cristo assim como Ele se relaciona com o Pai. Ele é a nossa
Árvore. Ele é a nossa Videira. Ele é a fonte e provisão de toda
a vida para nós, os ramos.
O Homem Comunitário
A
do na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz
muito fruto” (Jo 12:24).
A Necessidade do Plantio
7
Aqui o autor refere-se aos elementos básicos da natureza: terra, água, ar e
fogo (N. do T.).
o plantio da semente 81
C
A Restauração da Imagem Corporativa
O Sopro do Espírito
P
A Unidade Determinada pela Posição
8
Aqui, evidentemente, o autor refere-se à nossa unidade orgânica com a
Divindade; não se trata de unidade em natureza. Somente a Trindade de
Deus tem a natureza e é Divina. Nós, como homens, temos a natureza
humana e assim permaneceremos eternamente. O Deus Trino, em Jesus
Cristo, se fez homem e apenas este Homem tem a natureza Divina. Todos
os demais homens, mesmo que redimidos pela Sua obra, podem apenas
por graça participar organicamente da Divindade (N. do T.).
92 a vida comunitária de deus
A Expressão Local
H
A Revelação da Edificação de Deus
A Pedra e o Fundamento
A Revelação do Fundamento
9
Ver o livro A Borboleta em Você, deste autor, publicado por esta editora.
diversidade na unidade 103
A Obra de Edificação
Descrição da Comunhão
Definição da Comunhão
Ouvir
“... porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a
conhecer” (Jo 15:15b).
Ver
Contemplar
Tocar
Ver o livro The Temple Within (O Templo Interior), deste autor, que em
10
“É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por
aqueles que me deste, porque são teus; ora, todas as minhas
E
coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou
glorificado” (Jo 17:9-10).
são Tuas”. Isso nos mostra que existe algo semelhante à posse
dentro da comunidade divina, mas essa propriedade nunca é ex-
clusiva, mas é sempre uma atividade e atitude inclusiva. O Filho
não considera as Suas posses como apenas d’Ele, e o Pai tem a
mesma atitude. Embora o Espírito não seja mencionado direta-
mente em João 17, podemos ver em outras Escrituras que Ele
tem essa mesma atitude (Jo 16:13-15). A propriedade, portanto,
não é exclusiva de uma Pessoa individual, mas é comunitária,
fundamentada numa decisão voluntária.
Em João 17.9 está claro que o Pai deu a Igreja a Cristo. Ele
afirma que “eles são Teus”. Entretanto, logo antes disso Ele dis-
se que eles foram dados a Ele pelo Pai. É interessante observar
que mesmo depois de o Pai ter dado a Igreja a Cristo, ela ainda
pertencia ao Pai: “Aqueles que Me deste; pois são Teus”. Eles
foram dados a Cristo por Ele, e mesmo assim ainda eram d’Ele.
Jesus continua e explica por que isso é verdade: “Todas as coisas
que são Minhas são Tuas, e as Tuas são Minhas”. Embora o Pai
tivesse dado a Igreja a Cristo, ela ainda pertencia ao Pai porque
todas as coisas que pertencem ao Filho também pertencem ao
Pai. O Pai realmente deu a Igreja ao Filho, mas logo que o Filho
recebeu-a como Sua, Ele a devolveu ao Pai. Isso porque “todas
as coisas que são Minhas são Tuas, e as Tuas são Minhas”.
Dando e Recebendo
Ver o livro A Borboleta em Você, deste autor, publicado por esta editora.
11
14 Conjuntamente
A
“E aquele que me enviou está comigo, não me deixou só,
porque eu faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8.29).
Ministério Corporativo
Encorajamento Mútuo
13
Ver o livro deste autor The Temple Within (o Templo Interior), que será em
breve publicado por esta editora.
130 a vida comunitária de deus
O Pai e o Filho
Liderança Líquida
A Expressão da Comunidade
O Senhorio de Cristo
A Cruz é Eterna
A Essência da Vida
14
Tradução expandida do Novo Testamento de Kenneth Wuest.
a vida da cruz 145
I
de verdade, e vimos a sua glória, glória como do Unigênito
do Pai” (Jo 1:14).
A Arca e o Tabernáculo
A Primeira Oferta
15
Veja o livro The Temple Within (O Templo Interior), deste autor, que em
breve será publicado por esta editora.
164 a vida comunitária de deus
Os Obstáculos Culturais
sobre eles muitas vezes a muitas pessoas. Não foi algo dito ape-
nas para aquele dia e época. Definitivamente eles se aplicam à
nossa geração.
A Família
O Dinheiro
H
Ser como Jesus
Verdadeiro Discipulado
16
Ver o livro A Borboleta em Você, deste autor, publicado por esta editora.
172 a vida comunitária de deus
A Renovação da Mente
Mas como ela começa? Ela começa com o ver. Ela começa com
a luz. Deve haver luz antes que possa haver vida. Primeiramente
Deus criou a luz, depois Ele criou a vida. A primeira coisa que
precisamos é de revelação, a revelação da vida comunitária, a
revelação do Corpo de Cristo.
Mas como recebemos essa revelação? Ela vem através do
desespero e da cruz. Precisamos ficar tão desesperados por Deus e
por tudo o que Ele quer, a ponto de nada mais importar. Precisa-
mos estar dispostos a deixar que Ele trate com nossa vida natural
por meio do Espírito Santo dentro de nós. Precisamos permitir
que Ele quebre o homem exterior para que a vida no interior pos-
sa fluir para os outros. A nova maneira de pensar virá na medida
em que fixarmos nossa mente n’Ele e no Seu propósito eterno.
É uma questão de se “revestir” desse novo homem corpo-
rativo (Ef 4:20-24; Rm 13:14; Gl 3:27-29). Esse “revestir” é na
verdade a fixação da nossa mente em Cristo e nas regiões invisí-
veis (Cl 3:1-4). E isso é uma mudança contínua, uma constante
fixação da nossa mente n’Ele. O sentido literal de Colossenses 3:2
é fixar nossa mente e conservá-la fixa em Cristo. Essa não é uma ati-
tude única, mas uma constante “fixação” a ser mantida. Durante
o dia todo levamos nossos pensamentos de volta ao nosso Senhor
e à Sua igreja. Em tudo o que fazemos somos lembrados que es-
tamos ligados ao Corpo e vivendo a vida da Sua comunidade.
Devemos apresentar nosso corpo como um sacrifício vivo,
como Paulo declarou: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericór-
dias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos
conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação
da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável
e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:1-2). Fixando nossa mente
em Cristo e nos revestindo do novo homem (que é a vida corpo-
rativa), seremos transformados na Sua imagem corporativa para
manifestar a vida comunitária da Deidade!
A Imagem
20 É o Propósito
A Mente Corporativa
A Fonte da Vida
O Centro de Controle
Autoridade
O Aumento de Cristo
O Tabernáculo
Tábuas de Pedra
O Maná
A Vara
Existem três coisas que são essenciais para uma vida apro-
priada com Deus, para a plenitude da vida cristã.
Primeiro o reconhecimento de que Deus está interessado na
realização de algo digno d’Ele mesmo. Nosso avanço não
será grande com respeito a uma vida cristã plena, ou uma
vida com Deus, até que raie sobre nós e tome posse de nós
a imagem como missão 183
O Modelo Tradicional
18
Veja o livro A História Não-Contada da Igreja do Novo Testamento, de Frank
Viola, publicado por esta editora.
o modelo perfeito - conclusão 187
O Modelo Missionário
O Modelo Perdido
M ILT R ODRIGUEz
Frank Viola
VIDA
Autor de: Cristianismo Pagão (Abba Press);
Reimaginando a Igreja (Editora Palavra);
A História Não-Contada da Igreja do Novo Testamento e A
Reconsiderando a Vontade de Deus (Editora Restauração).
“Meu coração se alegra por ter aproveitado do fluxo permanente dos livros
publicados nos dez anos passados que abriram novas perspectivas acerca da
COMUNITÁRIA
DEUS
vida no Corpo de Cristo. A Vida Comunitária de Deus de Milt Rodriguez é
outra adição bem-vinda a este rio de vida. Fui profundamente abençoado,
renovado e desafiado por este livro. O autor lança o refletor na realidade e
maravilha de que “Deus” é realmente a vida comunitária de três pessoas – um DE
fato praticamente não tocado na teologia tradicional. Milt mostra de vários
ângulos como a vida comunitária de Deus é o fundamento da nossa vida de
ekklesia (igreja) orgânica juntos em Cristo”.
Jon Zens
Visto que a nascente para todo padrão e vida de igreja é a vida comunitária do
Pai, Filho, e Espírito Santo. Isso é tanto teológico como prático. A vida corpo-
rativa que Deus vive (a vida eterna) é a mesma vida que Ele nos dá. Essa é uma
vida de amor uns pelos outros e Jesus disse que ela vem do céu (ver João 17).
Essa vida comunitária é tanto o motor como o combustível para o nosso viver
juntos como crentes, a espinha dorsal da vida orgânica da igreja.
Editora