Material-Apoio Aluno SPFE 2020 1vol 3EM
Material-Apoio Aluno SPFE 2020 1vol 3EM
Material-Apoio Aluno SPFE 2020 1vol 3EM
3a SÉRIE − 1o BIMESTRE
CADERNO DO ALUNO
1o BIMESTRE
Secretaria de Educação
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO D.E. Sul 3; Katia Mendes Silva – PCNP da D.E. Andradina; Lígia Estronioli de Castro
– PCNP da D.E. Bauru; Maria Izildinha Marcelino – PCNP da D.E. Osasco; Nabil José
COORDENADORIA PEDAGÓGICA – COPED Awad – PCNP da D.E. Caraguatatuba; Neara Isabel de Freitas Lima – PCNP da D.E.
Sorocaba; Sandra Regina Valadão – PCNP da D.E. Taboão da Serra; Tiago Oliveira
Coordenador dos Santos – PCNP da D.E. Lins ; Thaisa Pedrosa Silva Nunes – PCNP da D.E. Tupã
Caetano Pansani Siqueira INGLÊS
Aderson Toledo Moreno – PCNP da D.E. SUL 1; Catarina Reis Matos da Cruz – PCNP
Diretora do Departamento de Desenvolvimento da D.E. Leste2; Cíntia Perrenoud de Almeida – PCNP da D.E. Pindamonhangaba;
Curricular e de Gestão Pedagógica – DECEGEP Eliana Aparecida Oliveira Burian – COPED – CEM – LEM; Emerson Thiago Kaishi
Valéria Arcari Muhi Ono – COPED - CEFAF – LEM; Gilmara Aparecida Prado Cavalcante – PCNP da D.E.
Diretora do Centro de Ensino Médio – CEM Mauá; Jucimeire de Souza Bispo – COPED – CEFAF – LEM; Liana Maura Antunes da
Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Carvalho Silva Barreto – PCNP da D.E. Centro; Luiz Afonso Baddini – PCNP da D.E Santos;
Marisa Mota Novais Porto – PCNP – D.E. Carapicuíba; Nelise Maria Abib Penna
Diretora do Centro de Anos Finais do Ensino Fundamental – CEFAF Pagnan – PCNP – D.E. Centro-Oeste; Pamella de Paula da Silva Santos – COPED
Carolina dos Santos Batista Murauskas – CEM – LEM; Renata Andreia Placa Orosco de Souza – PCNP da D.E. Presidente
Prudente; Rosane de Carvalho – PCNP da D.E. Adamantina; Sérgio Antonio da Silva
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA Teressaka – PCNP da D.E Jacareí; Viviane Barcellos Isidorio – PCNP – D.E. São José
BIOLOGIA dos Campos; Vlademir Oliveira Ismael – PCNP da D.E. SUL 1.
Aparecida Kida Sanches – Equipe Curricular de Biologia; Beatriz Felice Ponzio LÍNGUA PORTUGUESA
3a SÉRIE − 1o BIMESTRE
– Equipe Curricular de Biologia; Airton dos Santos Bartolotto – PCNP da D.E. de
Alessandra Junqueira Vieira Figueiredo, Alzira Maria Sá Magalhães Cavalcante,
Santos; Evandro Rodrigues Vargas Silvério – PCNP da D.E. de Apiaí; Ludmila Sadokoff
– PCNP da D.E. de Caraguatatuba; Marcelo da Silva Alcantara Duarte – PCNP da D.E. Andrea Righeto, Cristiane Alves de Oliveira, Danubia Fernandes Sobreira Tasca,
de São Vicente; Marly Aparecida Giraldelli Marsulo – PCNP da D.E. de Piracicaba; Débora Silva Batista Eilliar, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Helena Pereira dos
Paula Aparecida Borges de Oliveira – PCNP da D.E. Leste 3 Santos, Idê Moraes dos Santos, Igor Rodrigo Valério Matias, Jacqueline da Silva
Souza, João Mário Santana, Letícia Maria de Barros Lima Viviani, Lidiane Máximo
FÍSICA Feitosa, Luiz Eduardo Divino da Fonseca, Luiz Fernando Biasi, Marcos Rodrigues
Ana Claudia Cossini Martins – PCNP D.E. José Bonifácio; Debora Cíntia Rabello – Ferreira, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Madalena Borges Gutierre, Martha
PCNP D.E. Santos; Carina Emy Kagohara PCNP D.E. Sul 1 – Dimas Daniel de Barros – Wassif Salloume Garcia, Neuza de Mello Lopes Schonherr, Patrícia Fernanda Morande
PCNP D.E. São Roque; Jefferson Heleno Tsuchiya – Equipe Curricular de Física; José Roveri, Reginaldo Inocenti, Rodrigo Cesar Gonçalves, Shirlei Pio Pereira Fernandes,
Rubens Antoniazzi Silva – PCNP D.E. Tupã; Juliana Pereira Thomazo – PCNP D.E. São Sônia Maria Rodrigues, Valquíria Ferreira de Lima Almeida, Viviane Evangelista Neves
Bernardo do Campo; Jussara Alves Martins Ferrari – PCNP D.E. Adamantina; Sara Santos, William Ruotti.
dos Santos Dias – PCNP D.E. Mauá; Thaís de Oliveira Müzel – PCNP D.E. Itapeva;
Professores responsáveis pela organização, revisão adaptação e validação do
Valentina Aparecida Bordignon Guimarães – PCNP DE Leste 5.
material: Daniel Carvalho Nhani, Katia Regina Pessoa, Mara Lucia David, Marcos
QUÍMICA Rodrigues Ferreira, Mary Jacomine da Silva, Teônia de Abreu Ferreira.
Cristiane Marani Coppini – PCNP D.E. São Roque; Gerson Novais Silva – PCNP D.E.
Região de São Vicente; Laura Camargo de Andrade Xavier – PCNP D.E. Registro; MATEMÁTICA
Natalina de Fátima Mateus – PCNP D.E. Guarulhos Sul; Wilian Guirra de Jesus – Ilana Brawerman – Equipe Curricular de Matemática; João dos Santos Vitalino
PCNP D.E. Franca; Xenia Aparecida Sabino – PCNP D.E. Leste 5. – Equipe Curricular de Matemática; Marcos José Traldi – Equipe Curricular de
Matemática; Otávio Yoshio Yamanaka – Equipe Curricular de Matemática; Vanderley
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS Aparecido Cornatione – Equipe Curricular de Matemática; Lilian Silva de Carvalho
GEOGRAFIA – PCNP da D.E. de São Carlos; Marcelo Balduíno – PCNP da D.E. Guarulhos Norte;
Andréia Cristina Barroso Cardoso – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Maria Regina Duarte Lima – PCNP da D.E. José Bonifácio; Simone Cristina do Amaral
Sergio Luiz Damiati – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; André Baroni Porto –PCNP da D.E. Guarulhos Norte; Talles Eduardo Nazar Cerizza – PCNP da D.E.
- PCNP da D.E. Ribeirão Preto; Alexandre Cursino Borges Júnior – PCNP da D.E. Franca; Willian Casari de Souza – PCNP da D.E. Araçatuba.
Guaratinguetá; Beatriz Michele Moço Dias – PCNP da D.E. Taubaté; Bruna Capóia
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Trescenti – PCNP da D.E Itu; Daniel Ladeira Almeida – PCNP da D.E. São Bernardo do
SP FAZ ESCOLA
CADERNO DO ALUNO
3 a SÉRIE
ENSINO MÉDIO
1o BIMESTRE
Governo do Estado de São Paulo
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
Bons Estudos!
Coordenadoria Pedagógica
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
SUMÁRIO
MATEMÁTICA......................................................................... 7
CIÊNCIAS DA NATUREZA
Física........................................................................................23
Química....................................................................................31
Biologia....................................................................................39
CIÊNCIAS HUMANAS
Geografia.................................................................................47
História.....................................................................................55
Filosofia....................................................................................64
Sociologia.................................................................................72
LINGUAGENS
Artes.........................................................................................80
Língua Portuguesa...................................................................86
Língua Estrangeira Moderna..................................................100
Educação Física......................................................................108
MATEMÁTICA
ATIVIDADE 1
Observe os pontos indicados no plano cartesiano, conforme mostra a figura a seguir:
y
B
7
H C
4
A
3
F
2
G D x
–8 –7 –6 –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
–1
E
–2
–3
8 CADERNO DO ALUNO
AeB
AeD
AeG
DeE
EeG
FeA
HeC
HeG
ATIVIDADE 2
Na tabela a seguir, são informadas na primeira linha e, coluna algumas equações de reta. In-
dique nas células de interseção da linha com a coluna se as retas são concorrentes ou paralelas.
y = 2x – 2 y = 3x y=¼x
y = 2x - 1
y=¼x+2
y = 2x
ATIVIDADE 3
O hexágono regular ABCDEF tem centro M, como mostra a figura a seguir, e cada lado tem
10 unidades de comprimento.
MATEMÁTICA 9
y Y
E D
F M C
X
x
A B
Utilizando os sistemas de coordenadas xOy e XMY., determine:
ATIVIDADE 4
Dados os pontos A (1; 3), B (3; 7) e C (4; k):
ATIVIDADE 1
Na equação y = 473,5 x + 12,879, se x variar uma unidade, passando, por exemplo, de 2008
para 2009, de quanto será o aumento de y? Tente responder a essa questão sem efetuar cálculos.
ATIVIDADE 2
Determine a equação da reta que passa pelo ponto A (2; 5) e tem inclinação m = 3.
y
P
5
1
X
2 x
MATEMÁTICA 11
ATIVIDADE 3
Considere o quadrado ABCD, cujo lado mede 5 unidades, e o triângulo equilátero EFG,
cujo lado mede 10 unidades, representados no sistema cartesiano.
A B
x
D 5 C
10
M
x
G O F
Os ângulos assinalados nos dois triângulos retângulos são congruentes. Isto nos permite
m1 1
afirmar que 1 = – m (note que, como m2 < 0, o segmento que corresponde ao lado do triân-
gulo tem comprimento igual a – m2 ). Sendo assim, concluímos que m1 . m2= –1.
2
MATEMÁTICA 13
ATIVIDADE 4
Considerando os apontamentos teóricos anteriormente citados, determine a equação da
reta t que passa pelo ponto A e é perpendicular à reta r, nos seguintes casos.
A r t
(0 , 0) y = 4 – 3x
(0 , 4) y = 2x – 5
(0 , –3) y = 0,2x + 7
(0 , 7) y=– 3x + 2
(1 , 2) y = 3x + 7
ATIVIDADE 1
Em uma fábrica que produz um só tipo de produto, o custo C da produção de x unidades
é a soma de um custo fixo C0 com custo variável C1 , que é proporcional a x, então C1 = kx , onde
k representa o custo de cada unidade do produto.
Em uma fábrica como a descrita acima, tem-se: C = 3000 + 150x (x é o número de artigos;
C é o custo da produção em reais).
ATIVIDADE 2
Um pequeno fazendeiro dispõe de 8 alqueires para plantar milho e cana. Ele deve decidir
quanto plantar de milho e quanto de cana, em alqueires, de modo que seu rendimento total seja
o maior possível. Cada alqueire de milho plantado deve resultar em um rendimento líquido de
R$ 20 mil, e cada alqueire de cana deverá render R$ 15 mil. No entanto, cada alqueire de milho
requer 20 000 L de água para irrigação e cada alqueire de cana requer 10 000 L de água, sendo
que, no período correspondente, a quantidade de água disponível para tal fim é 120 000 L.
14 CADERNO DO ALUNO
x
0 x
MATEMÁTICA 15
x0 x
ATIVIDADE 1
Sabendo que uma circunferência de centro C (x0; y0) e raio r tem equação
(x – x0)2 + (y – y0)2 = r2 , considere a circunferência de centro (4; 4) e de raio 4.
CÔNICAS
As cônicas (elipses, hipérboles e parábolas) são curvas que podem ser representadas no
plano cartesiano e cuja propriedade obedecida pelos seus pontos pode ser descrita por meio
de uma equação de duas variáveis.
Parábola
hipérbole
Circunferência
Elipse
16 CADERNO DO ALUNO
ELIPSE
Uma propriedade fundamental pode ser utilizada para caracterizar uma elipse: qualquer
ponto da elipse é tal que a soma das distâncias até esses dois pontos fixados, que são os focos,
é constante, como mostra a figura a seguir:
P
P
F1 F2
A elipse apresenta dois eixos de simetria: o semieixo maior costuma ser representado por
a, e o menor por b. Assim, os dois eixos são 2a e 2b.
y
Semieixos
b
–a 0 a x
–b
Desta forma, podemos dizer que uma elipse é a curva obtida quando reduzimos (ou am-
pliamos) na mesma proporção todas as cordas perpendiculares a um diâmetro dado, cuja equa-
ção será representada da seguinte maneira:
x2 y2
+ =1
a2 b2
Em uma elipse com centro na origem e semieixo maior a no eixo OX, os pontos (0; b) e (0; –b)
distam do centro menos do que a. Os pontos do eixo OX que estão a uma distância a de (0; b)
e (0; –b) têm coordenadas (c; 0) e (–c; 0), são particularmente importantes, sendo chamados
MATEMÁTICA 17
focos da elipse. O valor c é chamado de distância focal da elipse. Por construção, a soma das
distâncias dos pontos (0; b) e (0; –b) até os focos é igual a 2a. É possível mostrar que, para todo
x2 y2
ponto P (x; y) do plano, se = = 1 , então a soma das distâncias de P até os focos (c; 0) e
a2 b2
c
(–c; 0) é igual a 2a. A razão é chamada excentricidade da elipse, sendo representada pela
a
letra e.
y
a a
x
-a -c c a
-b
ATIVIDADE 2
De acordo com os fundamentos teóricos apresentados:
ATIVIDADE 3
Considere a elipse representada a seguir de centro na origem e semieixos a = 13 e b = 5.
y
13
c 13
Determine.
a) A equação da elipse;
b) A excentricidade da elipse;
c) Os focos da elipse;
d) O valor de k para que o ponto P (5; k), do primeiro quadrante, pertença a elipse;
e) A soma das distâncias de P aos focos da elipse.
HIPÉRBOLE
Quando representamos graficamente pares (x; y) de grandezas que são inversamente pro-
porcionais, isto é, cujo produto x ∙ y é constante e não nulo, a curva obtida é uma hipérbole.
y1
x·y=k
y2
– x3 x
x1 x2
– y3
x1 · y1 = x2 · y2 = x3 · y3 = constante = k≠0
MATEMÁTICA 19
A hipérbole é obtida quando selecionamos um cone circular reto junto ao plano que forma
com o plano da base, um ângulo maior do que aquele formado por uma geratriz do cone com
a base.
Para escrever a equação da hipérbole, podemos partir da representação de grandezas in-
versamente proporcionais. No caso de um sistema XOY, em que os eixos cartesianos são orto-
gonais, a hipérbole é chamada equilátera e os dois ramos da curva se aproximam indefinida-
mente dos eixos coordenados são chamados, nesse caso, de assíntotas da hipérbole.
Por exemplo, as curvas formadas pelos pontos cujas coordenadas satisfazem as relações a
seguir são hipérboles, tendo como assíntotas os eixos coordenados:
y
7
x·y=7
-7
x
1
-1
5
x · y = -5
2,5 x
-1
-2
ATIVIDADE 1
A equação 4x2 – 9y2 = 36 pode ser considerada uma hipérbole. Fatore o primeiro membro
e obtenha X e Y tal que X ∙ Y = 36. Em seguida, determine as assíntotas e faça uma representa-
.
ção gráfica da hipérbole, obtendo (2x – 3y) (2x + 3y) = 36 , ou seja, X ∙ Y = 36.
ATIVIDADE 2
A equação de uma hipérbole representada no plano cartesiano, com centro na origem, é
x2 y2
do tipo – = 1 , em que a é a soma do vértice da hipérbole, nas condições representadas
a2 b2
na figura seguinte:
-a a
−b
a) Sabendo isso, determine a equação da hipérbole que passa pelo ponto (3; 0) e tem
4
y = x e y = – 4 x .
como assíntotas as retas 3
3
b) Faça a representação gráfica da hipérbole e de suas assíntotas.
MATEMÁTICA 21
PARÁBOLA
Em geral, quando representamos graficamente pares (x; y) de grandezas tais que y é dire-
tamente proporcional ao quadrado de x (y=kx2, k constante e k≠0), a curva correspondente no
plano cartesiano é uma parábola.
Quando seccionamos um cone circular reto por um plano que forma com a base um ângu-
lo exatamente igual ao que uma geratriz do cone forma com a base, obtemos também uma
parábola.
Parábola
22 CADERNO DO ALUNO
A parábola tem certas propriedades características que podem ser utilizadas para defini-la.
Uma delas é a existência de um ponto F, fixado, e de uma reta r, fixada, tais que a distância de
cada ponto P da parábola até F é igual à distância de P até r. F é o foco da parábola e r é sua
diretriz.
P” d(P,F) = d(P,r)
d(P’,F) = d(P’,r)
d(P”,F) = d(P”,r)
P’
P F
ATIVIDADE 1
Determine o foco e a diretriz das parábolas que podem ser representadas no plano carte-
siano por equações do tipo:
a) y = kx2
b) y = ky2
c) y = kx2+h
FÍSICA 23
FÍSICA
TEMA 1
ATIVIDADE 1
A eletricidade no cotidiano
Imagine-se vivendo em um mundo sem energia elétrica. Nos dias de hoje, isso parece
inviável, não é?
Você poderia citar quais tarefas do seu cotidiano envolvem o uso de equipamentos elétri-
cos? E o que você faz e como se sente quando há interrupção no fornecimento de energia em
sua residência?
De fato, com o passar dos anos, a humanidade presenciou grandes avanços tecnológicos,
modificando sua maneira de viver fazendo a eletricidade muito mais presente em nosso cotidia-
no. Com isso, a eletricidade se tornou a principal responsável pela transformação ocorrida na
sociedade moderna na virada do século XIX para o século XX.
1. Utilizamos vários componentes elétricos diariamente, e todos eles diferentes uns dos ou-
tros. Você já parou para pensar o que diferencia um aparelho do outro? Na lista abaixo
apresentamos vários componentes elétricos:
a) Além da visão, você poderia mencionar alguns outros sentidos que produzem impul-
sos elétricos no corpo humano?
24 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE 2
Os aparelhos elétricos e suas especificações
Você já deve ter observado que os aparelhos elétricos trazem descrições especificando
alguns itens, como, por exemplo, o consumo de energia elétrica.
Você já parou para pensar porque esses aparelhos trazem essas descrições?
Você sabe o que significam os símbolos que aparecem nas especificações dos aparelhos?
É importante reconhecer as grandezas físicas presentes nes- Energia (Elétrica) Chuveiro
Marca EFICIÊNCIA
ses aparelhos, pois seu bom funcionamento depende dessas espe- Modelo
Tensão Nominal 220 V~
ENERGÉTICA
SUPERIOR A
2.400 W A
3.500 W B
© Ana C. Martins
43,63
20,00
10,00
0,00
8 10 12 14
Tempo (min)
© Ana C. Martins
por 6 horas diárias. Eficiência Luminosa
94 lm/W
c) Na embalagem de uma lâmpada fluorescente compacta, constam
as seguintes informações: 25 W; 127 V; 60 Hz; 321 mA. Quais são as grandezas que
estão sendo especificadas e o que elas significam?
d) Compare o consumo de energia obtido no item (b) com o consumo mensal de cinco
lâmpadas com as informações da lâmpada do item (c) e que permanecem ligadas por
6 horas diárias. Qual a porcentagem de economia feita ao se usar lâmpadas de Led?
e) Observe a imagem com informações sobre três tipos de lâmpadas. Qual delas tem
maior eficiência energética? Explique.
© Ana C. Martins
Dissipação de
energia (calor) 95% Dissipação de
energia (calor) 30% Dissipação de
energia (calor) 5%
Potência
60 W Potência
25 W Potência
9W
ATIVIDADE 3
Analisando um circuito elétrico
A iluminação artificial, considerada um dos maiores efeitos da revolução causada pelo des-
cobrimento da eletricidade, ocorre pela transformação da corrente elétrica em calor e luz.
incorreta?
© Ana C Martins
• pilhas AA (ou outra qualquer, de 1,5 V)
O circuito abaixo foi montado utilizando duas pilhas de 1,5 V
cada, um led verde, suporte para pilhas e garras jacaré.
c) O que acontece com a luminosidade das lâmpadas quando você insere outras lâmpa-
das no circuito?
d) Se você retirar uma das lâmpadas do circuito da figura 3 e 4, o que acontece com a
luminosidade das demais lâmpadas?
c) O que acontece com a luminosidade das lâmpadas quando você insere outras lâmpa-
das no circuito?
d) Se você retirar uma das lâmpadas no circuito da figura 2 e 3, o que acontece com a
luminosidade das demais lâmpadas?
ATIVIDADE 4
Choques Elétricos
O corpo humano é muito sensível à corrente elétrica. As atividades musculares, respiratórias
e os batimentos cardíacos são controlados por impulsos elétricos. Desse modo, quando uma cor-
rente elétrica externa circula pelo corpo humano pode resultar em graves consequências.
Você já tomou um choque ou tem algum relato envolvendo choque elétrico para contar?
Você acha que todos os choques são iguais?
3. Um carro foi atingido por um fio de alta tensão. Cite quais deverão ser os procedimentos
de segurança para que não ocorra nenhuma vítima.
ATIVIDADE 5
Energia elétrica e a conta de luz mensal
O consumo de energia elétrica aumentou consideravelmente e hoje é praticamente im-
prescindível para a sobrevivência humana, o que torna necessária a conscientização para o equi-
líbrio entre consumo e geração, de modo a reduzir os impactos socioambientais.
Você já analisou sua conta de energia mensal? Ao pegar uma conta de luz, você sabe identi-
ficar outros itens descritos, além do valor a ser pago? Você sabe como a energia elétrica é medida?
1. Abaixo apresentamos um recor-
te de uma conta de luz mensal de
uma residência.
a) Qual foi a energia consumida nesta
residência e qual sua unidade de
medida?
b) Qual o valor efetivamente pago por
unidade consumida de energia?
c) Qual a média diária de consumo de
energia dessa residência?
d) Análise o histórico de consumo dessa residência e indique em quais meses ocorreram o
maior e o menor consumo de energia elétrica. Apresente hipóteses para justificar a diferen-
ça de consumo e compare-as com os seus pares para confrontar suas ideias.
FÍSICA 29
2. Que ações você poderia listar para economia de energia elétrica em sua residência e o
quanto elas poderiam resultar em economia na conta de energia elétrica?
2. Na atividade anterior o balão ficou eletrizado por um processo conhecido como eletrização
por atrito. Pesquise outros processos de eletrização e apresente as diferenças entre eles.
3. Observe a imagem ao lado, nela temos alguns fios com as extremidades desencapadas.
a) Que tipos de materiais são utilizados para confeccionar fios de
eletricidade?
b) Quais são as propriedades dos materiais utilizados para produ-
zir o fio de eletricidade e para encapá-los?
ATIVIDADE 2
Percepção dos campos e sua natureza
As interações elétricas e magnéticas muitas vezes passam despercebidas por nós. Contudo,
elas são necessárias para entendermos muitos fenômenos que estão presentes em nosso cotidiano.
Você já sentiu um pequeno choque na ponta dos dedos ao abrir a porta de um carro? Já
teve os pelos do braço atraídos por uma tela de televisão recém-desligada?
As propriedades elétricas e magnéticas da matéria desempenharam um papel importante
no desenvolvimento da Física. Foi com o estudo da eletricidade e do magnetismo manifestados
por vários materiais como os âmbares, as pedras “amantes” (os ímãs naturais), que a Física ini-
ciou a prospecção do mundo microscópico.
30 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE PRÁTICA
Materiais:
fio de nylon
1 ímã
1 canudo de refresco
1 bolinha de isopor
1 bolinha ou círculo de alumínio
clipes para papel de metal
Procedimentos:
Faça três pêndulos:
Pêndulo 1: uma bolinha de isopor com clipes, ou algum outro metal, dentro.
Pêndulo 2: clipe para papel de metal
Pêndulo 3: bolinha ou círculo de alumínio.
Laboratório de Pesquisa em Ensino de Física da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Disponível em:
http://sites.usp.br/nupic/wp-content/uploads/sites/293/2016/05/Bloco-IV-Campos.pdf. Acesso em 08 nov 2019.
Nas estações da primavera e verão, é comum aumentar o volume de chuvas e, com isso,
esse período também é marcado pela alta incidências de raios.
Você já presenciou uma tempestade? Notou alguns fenômenos interessantes da natureza
como raios, trovões e relâmpagos?
a) Por que uma pessoa que se encontra no interior de um avião que é atingido
por um raio está protegida?
b) Será que podemos blindar a ação do campo elétrico sobre os corpos?
c) Caso o raio atingisse um ônibus ou um carro, o que ocorreria com os passa-
geiros? Por que?
QUÍMICA 31
QUÍMICA
1B Após a discussão, registre as suas ideias e hipóteses com relação a cada situação-problema.
1C Leia o texto “Qualidade do Ar” do Ministério do Meio Ambiente. Elabore um resumo com
referência nas questões abaixo e socialize com seus colegas:
Questões:
A) Defina com suas palavras o que é poluição atmosférica? B) Quais os maiores causadores
da introdução de substâncias poluentes na atmosfera? C) Quais os efeitos da má qualidade do
ar? D) Quais prejuízos que a poluição atmosférica pode causar?
e) Faça uma análise da resposta do item “d” e descreva quais aspectos pode contribuir
para uma melhor qualidade de vida.
a) Qual a utilização e aplicação dos gases que compõe o ar atmosférico (oxigênio, ni-
trogênio e xenônio)?
b) Como os gases são separados para serem utilizados?
Elabore um resumo destacando as ideias principais com foco nas questões da e socia-
lize com seus colegas. Texto 3: Histórico da medição da qualidade do ar em São Pau-
lo. Disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/ar/
QUÍMICA 33
1L Retome as suas hipóteses construídas no item 1.B e verifique e/ou reelabore suas ideias
para a construção das considerações finais.
1. Por que o refrigerante gelado tem mais gás que o refrigerante em temperatura ambi-
ente?
2. Por que o refrigerante dá sensação de estufamento no estômago?
3. Por que quem tem gastrite não pode tomar refrigerante?
2B Após a discussão, registre as suas ideias e hipóteses com relação a cada situação-problema
e socialize com os colegas.
2C Leia o Texto 1 “A Química do Refrigerante”. Elabore um resumo com as ideias principais
com referência nas questões abaixo e socialize com os colegas. Questões: A) Quais são
os ingredientes que compõem a formulação do refrigerante? B) Sintetize as etapas da
fabricação do refrigerante. C) O que difere o processo de fabricação do Xarope simples
do composto? D) Explique se há ou não interferência na qualidade do refrigerante se
envasado em embalagem PET, alumínio ou vidro? E)Por meio de quais sentidos a análise
sensorial interpreta as reações às características dos alimentos?
2D Realize a atividade Experimental com apoio do Texto 1: Química Nova na Escola, confor-
me o procedimento a seguir. Após a realização do experimento socialize as observações
dos grupos.
Título: Teste Sensorial
Materiais:
2 copos descartáveis; 2 refrigerantes (200 mL) de uma mesma qualidade e sabor
QUÍMICA 35
1º Passo:
• Identificar os refrigerantes e os copos com os numerais 1 e 2;
• Abrir o refrigerante 1, adicionar 200 mL em um copo (1) e deixar em repouso
por 30 minutos;
• O refrigerante 2 deverá permanecer fechado se possível em temperatura baixa.
2º Passo:
• Abrir o refrigerante 2, adicionar 200 mL em outro copo (2);
• Degustar o refrigerante 1 e 2.
• Registrar as impressões no quadro a seguir.
Escreva as reações envolvidas na adição de CO2 com água do mar, água de cal filtrada e
água da torneira.
2F Assistir ao Vídeo 2: Equilíbrio químico - Le Chatelier e a temperatura – Experimento, dispo-
nível em: http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=
17561 Em duplas, responda no caderno: A) O que acontece ao aquecer os tubos de ensaio
com Nitrato de Chumbo? B) Qual a necessidade de tampar os tubos de ensaio? C) Quais
percepções são visíveis quando os tubos de ensaio são colocados na água fria e quente?
36 CADERNO DO ALUNO
2G O refrigerante é formado por uma solução aquosa de xarope e gás carbônico (CO2), que
por sua vez é adicionado em um aparelho chamado carbonizador gerando o ácido carbô-
nico (H2CO3), representado pela seguinte equação em equilíbrio:
CO2(g) + H2O(l) <=> H2CO3(g)
Conforme os dados na Tabela 7, calcule a constante de equilíbrio para a reação que forma
o ácido carbônico.
CO2(g) 2,0
H2O(l) 1,5
H2CO3(g) 2,5
600
700
800
2I Retome as suas hipóteses construídas no item 2.B e verifique e/ou reelabore suas ideias
para a construção das considerações finais.
3B Registre suas impressões, ideias e/ou hipóteses e socialize com seus colegas.
O que pode ser observado nos recipientes 1 e 2, comparando-se a rapidez das reações?
Justifique sua resposta.
Adição de Catalisadores
Volumes Adicionados
de Reagente H2O2 0,5M KI 1M KCl 0,1M FeCl3
0mL 2mL 4mL 0mL 2mL 4mL 0mL 2mL 4mL
Adição de 5 mL H2O2
Adição de 10 mL H2O2
3H Retome as suas hipóteses construídas no item 3.B e verifique e/ou reelabore suas ideias
para a construção das considerações finais.
BIOLOGIA 39
BIOLOGIA
DIVERSIDADE DA VIDA -
O DESAFIO DA CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA
BIODIVERSIDADE: Você já parou para observar diferentes ambientes? Percebeu a diversidade de
seres vivos que ali se encontram?
Pesquisa: Realize uma pesquisa sobre Biodiversidade com enfoque nos biomas e ecossistemas brasileiros,
diversidade de espécies e diversidade genética. Cite a importância da biodiversidade, considerando
serviços ecológicos, aspectos culturais e econômicos envolvidos e as principais ameaças à sua preservação.
Com os resultados da pesquisa, participe da roda de diálogo organizada pelo(a) professor(a) para
esclarecimentos referentes à compreensão do que significa biodiversidade e sua importância.
Reúna-se com um(a) colega e dialogue sobre essas questões, registrando as principais
ideias da dupla no caderno pessoal. Retomem as imagens da primeira atividade e organizem os
seres vivos ali presentes em, no mínimo, três grupos. Estabeleçam os critérios para essa classifi-
cação. Registrem tudo no caderno.
A seguir, participem ativamente da conversa coletiva organizada pelo(a) professor(a), apre-
sentem as propostas da dupla e aproveitem para esclarecer possíveis dúvidas
Diante da grande diversidade de espécies existentes, é muito importante categorizar to-
dos os seres vivos conhecidos, para que possamos entender como eles são, onde se abrigam e
como se reproduzem, por exemplo. Na tentativa de compreender melhor cada espécie, bem
como a evolução dos diferentes grupos e suas relações de parentesco, os cientistas classificam
os seres vivos de acordo com critérios baseados na biologia dos mesmos.
Com o auxílio do livro didático adotado, realize uma pesquisa sobre as bases biológicas da classificação:
critérios de classificação, regras de nomenclatura e categorias taxonômicas reconhecidas. Faça as
anotações em seu caderno e participe da socialização.
Sistemas de classificação
Seu/sua professor(a) irá dividir a turma em grupos e orientá-lo(a)s a trazer materiais diversos
(botões, rochas, figuras geométricas, outros objetos de formas e cores distintas etc.).
B. No local escolhido, façam registros fotográficos e/ou desenhos dos seres vivos observados.
C. Ordenem os dados coletados, se possível com a imagem correspondente, conforme mo-
delo apresentado a seguir:
1. (...)
1. (...)
A família, que leva o nome de Kitaviridae, surgiu a partir do estudo de uma das principais doenças da
citricultura paulista, a “Leprose dos Citros*”. Os pesquisadores chegaram ao genoma viral e notaram
características diferentes dos vírus, que pertencem a uma família conhecida. Foi proposto ao Comitê
Internacional de Taxonomia de Vírus a formação de uma nova família, levando o nome do professor.
“A escolha do nome do professor Kitajima se deve aos trabalhos pioneiros por ele desenvolvidos com
vírus transmitidos por ácaros do gênero Brevipalpus, como por exemplo, o vírus da Leprose dos Citros”,
constatou o professor Jorge Rezende, virologista vegetal e professor do Departamento de Fitopatologia
e Nematologia da Esalq.
Os nomes de espécies, gêneros e famílias são estabelecidos por meio de debates entre membros do
Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus, com base no genoma viral, características de replicação,
entre outros fatores.
*A leprose dos citros é uma doença causada pelo vírus Citrus leprosis e transmitida pelo ácaro Brevipalpus phoenicis. Atualmente, é
considerada a principal doença causada por vírus da citricultura brasileira pelos frequentes prejuízos que causa nos pomares, elevando
substancialmente os custos de produção de frutos cítricos.
Texto adaptado especialmente para o São Paulo Faz Escola. Disponível em: http://www.esalq.usp.br/banco-de-noticias/nova-fam%
C3%ADlia-de-v%C3%ADrus-ganha-nome-de-professor-da-esalq Acesso em 26 de set. 2019
a) O texto cita que uma pessoa é homenageada com seu nome em uma nova família de vírus.
O que isso significa na taxonomia?
b) Os nomes científicos são escritos com base em um conjunto de regras proposto por Carl
von Linné. A respeito dessas regras, explique porque o nome atribuído à família do vírus
está escrito em latim.
c) Em uma aula de Sistemática, a professora fez uma exposição sobre as principais categorias
taxonômicas (reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie) e, para ilustrar sua aula,
apresentou a seguinte relação de organismos representantes da rica biodiversidade da
caatinga.
1. De acordo com a tabela, aponte quais indivíduos pertencem ao mesmo gênero e quais
indivíduos pertencem à mesma família. Quantas espécies diferentes foram citadas?
2. Durante a visita que seu grupo realizou no ambiente natural, você encontrou algum inseto
muito diferente que chamou sua atenção? Qual procedimento você utilizaria para identifi-
car a espécie a qual este inseto pertence?
3. Qual a importância de existir um sistema internacional de classificação?
BIOLOGIA 43
Vamos investigar?
Até o momento você fez atividades relacionadas à classificação de seres vivos e à identificação de
espécies. A proposta agora é investigar alguns aspectos relacionados ao conceito de espécie, a partir
dos seguintes questionamentos:
1. Afinal, o que é uma espécie? O que delimita as diferentes espécies?
2. Burros e mulas são denominados seres híbridos. Por quê?
3. Há alguma correlação entre espécies e híbridos? Explique.
4. Podemos falar em espécies híbridas? Comente.
Utilizando o seu livro didático ou consultando sites específicos da área, pesquise sobre as questões
apresentadas e registre as informações em seu caderno pessoal. Participe da roda de diálogo sobre os
temas investigados, apresentando suas ideias e esclarecendo suas dúvidas.
A classificação bastante aceita nos dias atuais é aquela que compreende uma categoria acima do reino:
os domínios. Essa classificação foi proposta por Carl Woese, em 1977, e baseia-se em dados de filogenia
molecular. De acordo com Woese, os seres vivos podem ser agrupados em três Domínios: Archaea,
Bacteria e Eukarya.
Procedimentos:
Organizem as informações obtidas num quadro e preparem uma apresentação para sociali-
zar os resultados da pesquisa com a turma. Para tanto, vocês poderão elaborar um seminário, uti-
lizando-se de slides, uma dramatização, um painel, blog, etc, objetivando esclarecer as principais
44 CADERNO DO ALUNO
Sistematizando os conceitos:
1. Agora de posse dos dados referentes aos cinco reinos, construa uma tabela em seu cader-
no, conforme modelo a seguir:
Monera
Protista
Fungi
Plantae
Animalia
Utilizando-se das mesmas informações, mas considerando a classificação nos Três Domínios,
preencha a tabela:
Representante(s)
Principais características
A Sistemática, área que estuda os sistemas de classificação dos seres vivos, tem sofrido muitas
modificações nos últimos tempos, principalmente pelo aumento dos conhecimentos biológicos das
espécies. Contudo, esses avanços não são suficientes para estabelecer um consenso e, desse modo,
podemos encontrar algumas propostas de classificação, sendo que as duas estudadas até o momento
são as mais conhecidas. O sistema de cinco Reinos tem sido substituído pelo de três Domínios.
Vamos investigar?
Organize-se em duplas ou trios e pesquisem em livros didáticos e/ou sites confiáveis, quais são as
bases biológicas utilizadas para classificar os organismos nos cinco reinos e quais as bases que
propuseram a organização em três domínios. Com as informações em mãos, responda:
Considerando o sistema proposto por Carl R. Woese, dois seres procariontes pertencentes a
domínios diferentes, tem parentesco mais próximo entre si do que uma ameba e um ser humano?
Justifique sua resposta.
As informações e a resposta ao questionamento proposto deverão ser organizadas de modo a permitir
a socialização com a turma para que possam dialogar coletivamente sobre os temas em discussão.
Participe ativamente do debate e aproveite para esclarecer possíveis dúvidas.
BIOLOGIA 45
Considerando o título e a questão acima, dialogue com um colega e registre as ideias le-
vantadas sobre o tema.
Na sequência, participe da leitura das informações apresentadas a seguir e da conversa
coletiva. Aproveite também para tirar dúvidas com o(a) professor(a).
Cladogramas e/ou árvores filogenéticas são representações gráficas da história evolutiva de várias
linhagens de organismos. Desta maneira, a cladística se baseia no princípio de que os organismos
devem ser classificados de acordo com as suas relações evolutivas.
Pontos Principais:
• Uma árvore filogenética é um diagrama que representa relações evolutivas entre organismos,
baseados em hipóteses e alguns fatos definitivos.
• O padrão de ramificação de uma árvore filogenética reflete como espécies ou outros grupos evoluíram
a partir de uma série de ancestrais comuns.
• Nas árvores, duas espécies são mais relacionadas se têm um ancestral comum mais recente e menos
relacionadas se têm um ancestral comum menos recente.
• Árvores filogenéticas podem ser traçadas em vários estilos equivalentes. A rotação de uma árvore
sobre seus pontos de ramificação não modifica a informação que ela apresenta.
ATIVIDADE
Complete a árvore filogenética apresentada a seguir com as possíveis informações biológicas que
podem indicar maior proximidade evolutiva entre as espécies, conforme especificado na imagem:
Ao final, participe da roda de diálogo para socialização dos critérios escolhidos, conforme orien-
tações do(a) professor(a)
46 CADERNO DO ALUNO
Aplicando os conhecimentos
Objetivos: Utilizar regras de nomenclatura científica para identificar espécies de árvores do
pátio da escola e/ou entorno e construir placas explicativas.
Procedimento:
• Na primeira etapa deste projeto, o(a) professor(a) irá dialogar a respeito da importância
das árvores para a escola, espécie nativa, espécie exótica, espécie invasora e hábitos
vegetais.
• Seu grupo irá selecionar uma árvore para ficarem responsáveis. Anotem as informações
sobre o vegetal, como, por exemplo, hábito, folhação, época do fruto etc.
• Com o auxílio do celular fotogra-
fem a árvore ou arbusto que esco-
lheram.
• Na sala ambiente de informática, Nome científico: Handroanthus chrysotrichus
ou utilizando-se do próprio celu- Nome popular: Ipê Amarelo
lar, realize uma pesquisa sobre as Origem: Brasil
Época de floração/cor: Ago-Set/ Amarela
especificações para plantar árvo- Formato da copa: Arredondada
res no espaço urbano e em outras Observação: Espécie com floração ornamental
áreas.
• Elabore um catálogo fotográfico
com base nas informações coleta-
das, conforme exemplo ao lado. Foto cedida por Marly ap. Giraldelli Marsulo
• Após esta etapa, o grupo irá confeccionar placas de identificação para as árvores que
ficaram responsáveis, contendo o nome científico e nome(s) popular(es), local de origem
e principais características. Indicamos a utilização de material que resista às intempéries
climáticas. Sugestão: crie um QR Code.
• Para finalizar, a turma irá elaborar uma trilha pelo pátio da escola e/ou entorno, durante
a qual, cada grupo apresentará as características da árvore ou arbusto que estudou.
Ação cidadã: A partir das informações coletadas, façam um levantamento de quais espécies seriam as
mais adequadas para arborização das ruas do seu bairro, indicando também a importância das árvores
para a saúde ambiental e humana. Para tanto, siga as orientações do(a) professor(a), pesquise mais
sobre o assunto e/ou procure o órgão da prefeitura de sua cidade, responsável por essa ação.
GEOGRAFIA 47
GEOGRAFIA
Caro(a) estudante,
A 3ª série do Ensino Médio já possui um significativo percurso construído em relação à sua
aprendizagem. Assim, a partir do contexto de que a produção do espaço geográfico acontece
à medida das mudanças promovidas pela sociedade, o estudo em Geografia se inicia em 2020
com a “Regionalização do Espaço Mundial”.
Com base nas atividades sugeridas neste material e outras sugeridas pelo(a) professor(a),
você desenvolverá as competências e habilidades propostas no Currículo do Estado de São
Paulo e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC):
• Comparar e diferenciar os critérios de regionalização mundial, considerando as intencio-
nalidades sociais, políticas e econômicas que as envolvem.
• Aplicar e diferenciar os conceitos de ordem mundial, bipolaridade e multipolaridade.
• Identificar e descrever os principais elementos que configuram o conceito de ordem
mundial considerando questões geopolíticas, econômicas e culturais.
• Associar e interpretar mapas sobre a distribuição da riqueza mundial e o número de pes-
soas refugiadas para identificar as distintas assimetrias e integrações na ordem mundial.
• Analisar situações representativas da ordem mundial contemporânea e do papel exerci-
do pelas potências hegemônicas na manutenção do sistema mundial vigente.
• Identificar os processos de integração regional na ordem mundial contemporânea.
A regionalização está inserida dentro do espaço geográfico, sendo este o objeto de estu-
do da Geografia. Regionalizar um espaço significa dividi-lo em áreas, levando em conta suas
características comuns, que podem ser humanas/sociais e físicas/naturais. Contudo, esse estudo
se torna importante não só para localizar e orientar um ponto no espaço global, mas também
para dar subsídios para a compreensão das múltiplas realidades existentes no mundo contem-
porâneo.
Para que você possa desenvolver as habilidades apresentadas, sugerimos o uso do livro
didático, mapas e tecnologia de informação e comunicação. Tais recursos ajudarão a ilustrar e
facilitar a compreensão dos temas e atividades. A fim de apoiar suas reflexões durante as aulas,
converse com o (a) professor (a) sobre as suas dúvidas. Aproveite também esta sequência de
atividades complementares para relembrar e saber mais sobre a temática.
Tenha um excelente estudo!
ção, isto acontece porque o que se quer demonstrar são as diferentes intencionalidades e critérios
definidos. A seguir, relembre os conceitos e aprimore seus conhecimentos sobre esse conteúdo.
didáticos, jornais ou redes sociais e plataformas digitais, informações e dados sobre os indicadores
acima destacados dos países a seguir: Estados Unidos, Alemanha, Japão, Rússia, México, Brasil,
Serra Leoa e Libéria, em seguida elabore uma tabela em seu caderno com as informações.
a) Quais critérios foram utilizados para construção dos indicadores PNB, IDH e PIB?
b) O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é um dos progra-
mas da ONU responsável pela criação do IDH. Com qual objetivo ele foi criado?
a) As imagens acima indicam os critérios que compõem o IDH. Assinale a alternativa que
apresenta corretamente esses critérios.
( ) alfabetização, renda e saúde;
( ) educação, renda e expectativa de vida;
( ) taxa de analfabetismo, renda e expectativa de vida
( ) escola, dinheiro e saúde
b) Imagine que você foi convidado para publicar um artigo de opinião sobre a regionaliza-
ção do espaço mundial no contexto da globalização. Para escrever o artigo de opinião,
considere o que você observou sobre a posição dos países em relação aos indicadores
pesquisados (PNB, PIB e IDH). Utilize como base a pesquisa realizada juntamente com
a tabela construída na Atividade 3 e argumentos que valorizem sua opinião sobre o
assunto. Escreva em folha avulsa e, quando o texto estiver pronto, troque com seu co-
lega. Após leitura, dialoguem sobre os principais pontos abordados.
1 Imagem 1. Fonte: Pxhere. Disponível em: https://pxhere.com/pt/photo/805839 Acesso em: 21 Out 2019.
2 Imagem 2. Fonte: Pixabay. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/c%C3%A9dulas-dinheiro-real-no-
ta-1195013/ Acesso em: 21 Out 2019.
3 Imagem 3. Fonte: Pixabay. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/s%C3%AAnior-idosos-pessoas-ca-
sal-antigo-3336451/ Acesso em: 21 Out 2019.
50 CADERNO DO ALUNO
SAIBA MAIS
Para ampliar os conhecimentos sobre a Introdução à Cartografia por meio da publicação do
IBGE disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv44152_cap2.pdf
(Acesso em 07/02/2019)
Trópico de Câncer
Equador
Trópico de Capricórnio
Emissão de dióxido de
carbono (t/hab.)
menos de 0,5 Círculo Polar Antártico
de 0,5 a 1,5
de 1,5 a 3,5
700 0 1 400 km
de 7,1 a 17,0
mais de 17,0
sem dados Fonte: CO2 emissions (metric tons per capita), 2014. In: World Bank. DataBank. Washington, DC, 2018. Disponível em: <https://data.worldbank.org/indicator/EN.ATM.CO2E.PC>.
Acesso em: out. 2018.
SAIBA MAIS
• As irmãs Mardini fugiram da guerra na Síria em agosto de 2015. Viajaram para o Líbano,
depois para a Turquia e pagaram contrabandistas para levá-las para a Grécia. A guarda
costeira turca, no entanto, retornou sua embarcação. Na segunda tentativa, o pequeno
barco estava sobrecarregado. Após cerca de meia hora em alto-mar, o motor falhou.
Confira o que aconteceu depois. Fonte: ONU. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=Z3WmCUnDRJ4 Acesso em: 30 set 2019.
• Com o tema “Não me julgue antes de me conhecer”, a Copa dos Refugiados é um even-
to que vai muito além do futebol. Fonte: ONU. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=N7niXLzUbwY Acesso em: 30 set 2019.
GEOGRAFIA 53
Nota: Mapas elaborados pelo IBGE a partir de dados obtidos junto às organizações econômicas representadas, 2018.
MERCOSUL: a Venezuela está suspensa desde 12/2016 por descumprimento de seu Protocolo de Adesão e, desde
agosto de 2017, por violação da Cláusula Democrática do Bloco; a Bolívia encontra-se em processo de adesão.
União Europeia: os cidadãos do Reino Unido votaram pela saída do país da União Europeia, em 23/06/2016.
www.ibge.gov.br Mapa 1. Blocos Econômicos – 2018. FONTE: IBGE 0800 721 8181
54 CADERNO DO ALUNO
AUTOAVALIAÇÃO
Para finalizar essa etapa, sugerimos que façam uma autoavaliação escrita, com base no
critério de participação nas pesquisas realizadas e da apresentação dos resultados aos demais
colegas da classe. Esse relato deve incluir considerações feitas pelo(a) professor(a) feitas em sala
de aula, assim como, observações pertinentes aos temas apresentados pelos grupos
HISTÓRIA
INTRODUÇÃO
Estudaremos neste ano letivo o final do século XIX e o início do século XX, e para isso, é
necessário retomarmos que os processos desencadeados pelas Revoluções Industriais, iniciadas
na Inglaterra, e que, posteriormente, disseminaram-se dentre alguns dos países europeus, além
de Estados Unidos e Japão, foram as mais radicais transformações da vida humana e trouxeram
consequências irreversíveis para o mundo.
A industrialização gerou a necessidade da busca por matérias-primas e novos mercados
consumidores, por isso alguns países europeus, passaram a expandir suas colônias e a competir
entre si. Essa “corrida” no século XIX é chamada de neocolonialismo (para diferenciar do colo-
nialismo dos séculos XVI e XVIII). Essas potências industrializadas empreenderam sua nova colo-
nização em regiões da África, Ásia e Oceania, assim como EUA e Japão, e como possuíam
grande poderio militar, submeteram muitos povos e criaram teorias racistas para justificar essa
intervenção. Essa forma de dominação de um Estado, Nação ou povo, de imposição e controle,
contrária aos interesses do outro, ficou conhecida como imperialismo1.
que reproduz um discurso colonialista e racista. Quando estudamos a civilização egípcia, esquecemos
que sua população surgiu nas nascentes do Rio Nilo, ou seja, na “África Negra”, ou mesmo quando
falamos de uma “África Muçulmana”, como se fosse possível delimitar espaços e culturas tão heterogêneas.
Ao criarmos essas “separações”, reiteramos determinados estereótipos criados pelas fronteiras artificiais
às quais esse continente foi submetido. Dessa forma, devemos fazer a reflexão: de que “África” estamos
falando e querendo entender? Quando generalizamos, ou seja, universalizamos a África a uma coisa
única, desvalorizamos toda sua diversidade, e acentuamos os preconceitos.
b) Com a ajuda de seu professor, faça uma pesquisa apontando as razões que levaram à cons-
trução desse estereótipo acerca do Continente Africano e procure pensar quais seriam os
fatores internos e externos que comprometem aspectos econômicos e sociais em sua
autodeterminação2.
ROTEIRO DE PESQUISA:
a) Pesquise no link http://www.geacron.com (acesso em 20 set. 2019), um mapa do conti-
nente africano do início do século XVIII e compare com um do final do século XIX. Desta-
2 A autodeterminação dos povos é o princípio que garante a um país e seu povo o direito de se autogovernar, ter
soberania nas suas escolhas políticas sem intervenção externa.
HISTÓRIA 57
3.1. Leia os trechos abaixo e faça uma reflexão relacionando seus discursos ao tema apresenta-
do acima:
3 Charles Darwin é considerado o pai da teoria da evolução, por isso o termo “darwinismo”. Sua obra “A origem
das Espécies” foi publicada em 1859.
58 CADERNO DO ALUNO
DOCUMENTO III – Machemba, chefe dos Yao, ao comandante alemão Hermann von
Wissmann em 1880:
“Sou sultão aqui na minha terra. Vós sois sultão lá na vossa. No entanto, vede, não vos digo que me
deveis obedecer, pois sei que sois um homem livre”. BOAHEN, A. A. O Desafio Colonial. In: Revista
Correio da Unesco, p. 56, jul. 1984. Disponível em: <https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/
pf0000064434_por > Acesso em 20 set. 2019.
4 SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa. São Paulo: Cia. das Letras, 2001.
HISTÓRIA 59
aturdidos, desordenados, percebemos o que significa esse “passeio”. Não há como sair dele
quando em movimento, estamos expostos aos seus riscos e forças que nos conduzem a algum
lugar... Qual seria esse lugar? Vamos pensar juntos?
Contextualização:
Com a política imperialista no século XIX e a superioridade industrial da Inglaterra, França, Alemanha,
dentre outros países, os europeus viviam a chamada Belle Époque (1890-1914), já que havia benefícios
materiais advindos da indústria. No entanto, em busca de hegemonia, alguns países europeus possuíam
conflitos nessa empreitada, como a França, que havia perdido território para Alemanha, na guerra
Franco-Prussiana em 1871 (Alsácia-Lorena), assim como também disputava com os alemães a posse do
Marrocos. A Alemanha havia se tornado uma potência industrial, competindo igualmente com a
Inglaterra, e tinha interesse em construir uma estrada de ferro de Berlim a Bagdá, que lhe daria acesso
aos recursos naturais do Oriente Médio.
O Império Turco-Otomano, em declínio, enfrentava inúmeros movimentos nacionalistas5, na região dos
Balcãs, viabilizando a anexação Bósnia-Herzegovina ao Império Austro-húngaro, e a Sérvia pretendia
criar a “Grande Sérvia”, ao ocupar territórios dos austríacos e dos turcos. O Império Russo apoiava
movimentos separatistas, tendo em vista uma saída na região pelo mar Mediterrâneo, o que gerou
tensões com a Áustria-Hungria, que possuía um império multinacional de austríacos, alemães, húngaros,
romenos, italianos e eslavos.
ATIVIDADE 1
VAMOS CRIAR UM MAPA MENTAL?
Realize uma pesquisa prévia sobre os fatores que levaram a Primeira
Guerra Mundial, e em agrupamentos, discuta com seus colegas. Feito isso,
organize suas ideias e elabore um Mapa Mental. Abaixo, temáticas que po-
dem ser abordadas.
<https://pixabay.com/pt/vectors/sa%C3%BAde-mental-cr%C3%A2nio-cabe%C3%A7a-humano-3350
778/> Acesso 20 set. 2019.
Mapa Mental: o que é? Como fazer? Aprenda agora! Disponível em: <https://www.stoodi.com.br/
blog/2018/02/08/como-fazer-um-mapa-mental/> Acesso em 21 set. 2019.
Como fazer um mapa mental. Disponível em: <https://geekiegames.geekie.com.br/blog/como-fazer-um-
mapa-mental/#targetText=Mapa%20mental%20%C3%A9%20um%20diagrama,relacionando%20os%20
subt%C3%B3picos%20do%20tema> Acesso em: 21 set. 2019. Mapa Mental: O Mundo e a Grande Guerra.
Disponível em: <https://descomplica.com.br/blog/historia/mapa-mental-o-mundo-e-a-grande-guerra/>
Acesso em: 21 set. 2019.
5 Nacionalismo - Constitui-se em movimento político, pautados na ideia de Nação, que exprime a crença na exis-
tência de certas características comuns em uma comunidade, nacional ou supranacional.
60 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE 2
“Bombas inteligentes?”
Vamos pesquisar e realizar um debate?
Pesquise sobre as tecnologias bélicas criadas na Primeira Guerra Mundial,
e seu poder de destruição em massa para realizar a atividade proposta.
No contexto de conflitos armados é possível haver uma regulamentação
para o uso de tecnologias de destruição em massa?
Ao fim da Primeira Guerra regulamentações foram criadas nesse senti-
do, quais? Pesquise qual a data de assinatura da Carta das Nações Unidas? Você consegue infe-
rir as razões dessa data?
Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/megafone-alto-gritar-alto-falante-911858/> Acesso em 23 set. 2019.
PARA SABER MAIS: Primeira Guerra Mundial e armas químicas. Disponível em:
<https://ensinarhistoriajoelza.com.br/primeira-guerra-mundial-horrores-e-sofrimen
tos-da-guerra-quimica/> Acesso em 23 set. 2019. Invenções da Primeira Grande Guerra. Dis-
ponível em: <https://www.megacurioso.com.br/guerras/51334-6-das-invencoes-mais-surpre-
endentes-da-primeira-guerra-mundial.htm> Acesso em 23 set. 2019.
6 Czar: denominação utilizada para designar o Imperador Russo, termo abolido a partir da Revolução de 1917.
Disponível em: <https://www.dicio.com.br/czar/>. Acesso 23 set. 2019
62 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE 4
Após suas pesquisas, leitura dos textos e orientações do seu professor, elabore um texto
argumentativo sobre os processos de transformações políticas, sociais e econômicas na Rússia
durante o governo bolchevique e as tensões ocasionadas durante a Guerra Civil (1918-1921).
Imagem 4.
Cartaz do Filme “Triunfo da
Vontade” de Leni Riefentahl de
1934, que apresenta a Convenção
do Partido Nazista em Nuremberg.
O filme procura evidenciar a
grandiosidade do regime nazista,
enaltecendo a figura de Hitler
Imagem 3. como o grande líder da Alemanha
Hitler sendo fotografado em 1938 ao iniciar obras que a fará novamente um grande
de um sistema rodoviário. A imagem que procura império.
explicitar o renascimento econômico da Alemanha. Disponível em: <https://commons.
Disponível em: <https://commons.wikime- wikimedia.org/wiki/Category:Leni_
dia.org/wiki/File:Bundesarchiv_Bild_183- Riefenstahl#/media/File:Triumph_
-H04560,_%C3%96sterreich,_Reichsautobahn,_Adolf des_willens_1934.jpg>. Acesso 26
_Hitler,_Spatenstich.jpg>. Acesso 26 set. 2019. set. 2019.
FILOSOFIA
FILOSOFIA E VIDA
Podemos dizer que o modo como nos vestimos, as músicas que ouvimos e a forma como
nos alimentamos podem revelar o que nós somos?
Você acredita partilhar características de um certo grupo? Elas podem estar relacionadas
ao bairro em que mora, lugares que frequenta para o lazer, trabalho que realiza, músicas que
escuta ou certo tipo de roupas? O que estas características podem dizer sobre você?
A sua idade, raça/etnia e gênero também podem indicar outras pistas reveladoras de quem
você é; mas não suficientemente ainda, não é mesmo?!
Características partilhadas por todos os membros de um grupo demonstram alguns modos
de vida. Certamente, você já ouviu o ditado popular: “me digas com quem andas e eu te direi
quem és”. Se as características de um grupo passam a ser simplificadas e intensificadas, criando
um padrão, corre-se o risco de gerar um estereótipo em que cada membro do grupo é reconhe-
cido como se fosse exatamente igual aos demais.
Os estereótipos funcionam como rótulos produzidos pelas culturas. Qual é a imagem do
filósofo que nós temos? Uma inteligência privilegiada e incompreensível? Um esquisito que está
sempre bebendo café ou vinho? Um estudioso desligado dos problemas práticos? Quais produ-
tos da cultura reforçam essas e outras imagens que temos da atividade filosófica? Quais outros
estereótipos acompanham os filósofos? Qual o impacto na atividade filosófica?
Bom estudo!
FILOSOFIA 65
Anemone123/ pixabay
A Filosofia é marcada pelos porquês e tem como marca característica o pensamento siste-
mático e organizado sobre o mundo nas relações que os homens estabelecem com a natureza,
com as suas construções materiais e simbólicas e como eles se relacionam, convivem entre si e
com a transcendência.
O pensamento filosófico nos faz voltar para a realidade, nos orienta ao para o sistema de
valores e crenças e às formas como nos desligamos e reproduzimos ideias que nos aprisionam e
nos fazem veículos de preconceito e discriminação. O pensamento filosófico, desta forma, nos
capacita para escolher melhor os caminhos que queremos trilhar. Trata-se de um projeto ambi-
cioso que deixou marcas na história. Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Avicena, Descartes,
Voltaire, Kant, Sartre, Foucault e tantos outros, famosos e desconhecidos do grande público,
que pensaram temas e problemas da existência humana, em diferentes tempos e em diferentes
culturas.
Quais filósofos você conhece que estão vivos e atuantes hoje? Algum deles(as) é brasileiro(a)?
To
Para responder a essa questão, é im- dos
portante conhecer o significado das
so
palavras “senso comum”, “senso críti-
m
co” e “Filosofia”. Pesquise o significa- os
do e registre, em folha avulsa. fil
ós
of
os
The Andras Barta/Pixabay
?
Pesquise!
O que é senso comum?
O que é senso crítico?
O que é filosofia como reflexão espontânea?
Foto/Pixabay
O que é filosofia como especialidade acadêmica?
A partir da orientação de seu (sua) professor (a), construa em uma folha avulsa um texto evi-
denciando as características da Filosofia como reflexão espontânea e como especialidade
do conhecimento acadêmico.
motivo? Outras atividades intelectuais também sofrem preconceito? Pense, reflita e escreva um
diálogo ou história em quadrinho em que este tipo de situação se manifesta.
O
Basta uma fala para sermos
pr que
satirizados? ec s
on ign
Quantas vezes nossos amigos ce ifi
não caçoam de nós por uma ito ca
palavra ou uma atitude? ?
Buteco dos Deuses 24 1
De forma geral, o preconceito pode ser entendido como uma espécie de prevenção que exclui
por alguma particularidade. Dessa forma, o preconceito surge a partir de uma diferença que é
destacada. Apesar da nossa sociedade apresentar significativa diversidade, o preconceito ain-
da persiste e se volta especialmente para aqueles que apresentam traços físicos, modo de falar,
de vestir, de morar, entre outros que difere do estabelecido pela opinião dominante.
1
Buteco dos Deuses 24. <https://www.umsabadoqualquer.com/860-buteco-dos-deuses-24/>Acesso em
11/03/2019.
2 Projeto Dom Quixote. Sócrates e a Maiêutica.<https://www.youtube.com/watch?v=haFnSeQkdDw> Acesso
em 11/03/2019.
3 Sócrates – filósofo de Atenas. Trilhando Autonomia (vídeo original TV Cultura). Youtube. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=HKnLFHMQyLc> Acesso em 07/11/2019.
68 CADERNO DO ALUNO
Sócrates ganhou fama por inquirir personalidades do seu tempo, reconhecidos como
sábios nas suas áreas de atuação. Ele interrogava as pessoas à exaustão e, por meio de per-
guntas simples, mas perspicazes, procurava demostrar aos seus interlocutores as inconsis-
tências lógicas das suas certezas. Por este processo de perguntas e respostas Sócrates pro-
curava extrair a verdade latente do interrogado. Sócrates foi acusado de corromper a
juventude e se defendeu perante júri. Não obtendo sucesso na sua defesa foi condenado à
morte. Os argumentos da sua defesa estão no texto Apologia de Sócrates.
A MORTE DE SÓCRATES
De acordo com Platão, as acusações contra Sócrates foram:
“Sócrates é réu por empenhar-se com excesso de zelo, de
maneira supérflua e indiscreta, na investigação de coisas sob a
terra e nos céus, fortalecendo o argumento mais fraco e ensinan-
do essas mesmas coisas a outros”5.
“Sócrates é réu porque corrompe a juventude e descrê dos
deuses do Estado, crendo em outras divindades novas”6.
PLATÃO. Apologia de
Levado a julgamento, foi condenado à morte. Como e por Sócrates4
que isso ocorreu?
Tudo começou quando Sócrates tomou conhecimento de que o oráculo do templo
de Delfos, dedicado ao deus Apolo, havia proclamado que ele era o homem mais sábio
de Atenas. Não se considerando como tal, mas, ao mesmo tempo, não podendo duvidar
da palavra do deus, decidiu investigar o significado de tal revelação.
Procurou, então, aqueles cidadãos mais ilustres de Atenas e que eram tidos como os
mais sábios da cidade. Eles pertenciam a três categorias sociais: os políticos, os poetas (au-
tores de tragédias, como Aristófanes – embora mais conhecido por suas comédias –, e de
ditirambos – cantos religiosos em homenagem ao deus Dionísio) e os artesãos.
4 PLATÃO. Apologia de Sócrates. Tradução Maria de Lacerda Souza. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/
pluginfile.php/270801/mod_resource/content/1/platao%20apologia%20de%20socrates.pdf
Acesso em 07/11/2019.
5 PLATÃO. Apologia de Sócrates. Diálogos socráticos III. Tradução Edson Bini. São Paulo; Bauru: Edipro, 2008. p.
139 [19b-c].
6 Ibidem, p. 146 [24c].
FILOSOFIA 69
Textos como a Apologia de Sócrates podem ser um bom exemplo para compreender a
dimensão política que pode ter a atividade filosófica.
A partir da orientação de seu (sua) professor (a), em uma folha avulsa, es-
creva uma história em quadrinhos (HQ) manifestando a sua posição sobre
a relação entre estereotipo e preconceito.
Ao escrever a HQ utilize os diferentes conhecimentos advindos das leituras
e atividades desenvolvidas nas aulas. Gemenu/Pixabay
EricaFrau/Canva
Elabore uma pequena definição de língua e linguagem a partir das consultas realiza-
das e registre em folha avulsa.8
EliasSch/Pixabay
Erica Frau/Canva
Como você contaria a história do mundo a partir de imagens? Você pode usar os materiais
e métodos que julgar mais adequados (desenhos, colagens ou palavras, por meio de ví-
deo). Use seus conhecimentos e a sua sensibilidade para mostrar o que você pensa sobre
fatos históricos e a vida social e a melhor forma de representá-los.
A partir da frase proposta, construa uma reflexão (em uma folha avulsa) considerando como
podemos ampliar a nossa linguagem e, assim, ampliar a nossa visão de mundo.
72 CADERNO DO ALUNO
SOCIOLOGIA
Émile Durkheim
O QUE É CIDADANIA?
[MOMENTO 0]
Iniciamos o primeiro bimestre do seu último ano na Educação Básica. Ao final, um ciclo na sua
formação acadêmica estará encerrado. É um momento muito importante porque faz parte da transi-
ção para a vida adulta, que implica em muitas responsabilidades, permeadas por direitos e deveres
no exercício da cidadania. Esse é o tema central de nossa jornada nos próximos meses. Fique atento
porque a Sociologia o ajudará a desenvolver habilidades que serão muito úteis nos caminhos que
trilhará depois que sair do Ensino Médio.
[MOMENTO 1]
Qual olhar você utiliza ao analisar uma situação, um fato, dados estatísticos ou uma lei?
Estudante da 3ª série que é, com toda certeza sabe o que precisamos fazer com um olhar des-
naturalizado, pautado no estranhamento de o porquê aquilo que está posto tem grande aceita-
ção ou rejeição, por exemplo.
Preste atenção na explicação do professor acerca da cidadania, onde ele aborda os aspec-
tos históricos dentro do contexto brasileiro e quais os desdobramentos disso na nossa socieda-
de contemporânea.
Este é um tema bastante amplo e que não se esgota apenas em um tempo de aula. Nas
próximas aulas, você e seus colegas devem tomar um papel ativo na discussão do tema. Procure
no livro didático de Sociologia as questões de cidadania, amplie sua pesquisa em outros canais,
desde que sejam idôneos, levando em consideração que os direitos civis, políticos, sociais e
humanos estão intrinsecamente associados à cidadania e devem ter destaque nessas aulas. Seus
desdobramentos em contextos históricos e jurídicos são um ótimo ponto de partida para pro-
blematizar sua aplicação, ou não, por parte do poder público.
Organize, em seu caderno, as informações, dados, considerações etc., que você pesquisou
sobre cidadania, de forma que seja um suporte para sua fala no grande grupo. Em todos os passos,
lembre-se de utilizar o método sociológico. Aproveite também para acertar com o professor e cole-
gas qual a melhor disposição de todos na sala para que a igualdade seja preservada. Ao defender
uma fala, lembre-se do texto no quadro abaixo, seja crítico e não “critiqueiro”, embasando seu argu-
mento no material pesquisado, e mesmo na fala do professor e colegas. Durante as exposições,
anote em seu caderno os posicionamentos, argumentos e tudo o mais que achar importante.
SOCIOLOGIA 73
A diferencia entre ser crítico e “critiqueiro”, é que do primeiro espera-se um posicionamento respaldado em dados
concretos e refletidos, do segundo esperara-se simplesmente discordância de tudo, sem critério e/ou embasamento
teórico e racional. Nesse sentido, falamos também do alienado político, cuja postura é problemática na medida em
que este se abstém de discutir o que o envolve diretamente e a sociedade como um todo, não tomando parte de
decisões que afetam a si e ao grupo. Portanto, não é estranho o fato de que ainda que a palavra
cidadão esteja sempre na ordem do dia, por vezes as atitudes das pessoas estão pouco imbuídas
de cidadania? Isso desemboca na hipótese de que talvez nós brasileiros não sabemos efetivamente
o que é e como se dá a cidadania.
O vídeo da Escola Virtual da Câmara pode ajudar nessa compreensão:
https://youtu.be/xF0JJ-fosys (acesso: 11/03/2019).
[MOMENTO 2]
Utilize as anotações colhidas durante as exposições e os diálogos para elaborar um relato
sobre a discussão acerca da cidadania. Troque seu texto com o de outro estudante. Destaque no
texto do colega apenas o trecho que você considera mais significativo para discussão em sala e
que contribua para uma definição eficaz de cidadania, dirimindo dúvidas e ambiguidades.
Ao final, teremos uma definição para cidadania apreendida diferentemente da forma como
apreendemos uma definição ao lermos o verbete no dicionário. Consequentemente, compreen-
der a ideia que a palavra “cidadania” encerra, é uma das facetas do tornar-se cidadão. A seguir,
anote a definição a que chegou para cidadania em seu caderno. Depois, descreva, ao seu ver,
como alguém se torna cidadão.
[MOMENTO 3]
Por que a Constituição de 1988 ficou conhecida como “Constituição Cidadã”? O artigo 5º,
1
por exemplo, é um clássico e pode ser o ponto de partida para essa investigação.
Você concorda com a afirmação de que todos os dias este artigo é claramente desrespei-
tado no Brasil? Por qual razão você acha que essa pergunta ainda permeia nosso cotidiano?
Espera-se que os textos jurídicos tenham reduzida margem para múltiplas interpretações,
então, pergunta-se: “o texto constitucional é claro, objetivo e inequívoco? E os demais textos
jurídicos?” Abaixo há trechos da Constituição de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente
e da Lei 11.340. Estude-os e desenvolva a questão acima, justificando sua resposta e explicitan-
do suas dúvidas, em seu caderno.
1 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal:
Centro Gráfico, 1988. 292 p.
74 CADERNO DO ALUNO
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade
e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 26, de 2000)
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social,
a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 64, de 2010)
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que
preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua
família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes
periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da
empresa, conforme definido em lei;
XII - salário-família para os seus dependentes;
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de
horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (Vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art.
59 § 1º)
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XXIV - aposentadoria;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado,
quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX - ação, quanto a créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de:
SOCIOLOGIA 75
a) cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato;
b) até dois anos após a extinção do contrato, para o trabalhador rural;
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 28, de 2000)
a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 2000)
b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 2000)
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou
estado civil;
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de
quatorze anos, salvo na condição de aprendiz;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20,
de 1998)
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV,
XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X,
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada
a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas
peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013)
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.
Texto na íntegra disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas
que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
Art. 8º É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal.
Art. 8º É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento
reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-
natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saú-de. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 1º A gestante será encaminhada aos diferentes níveis de atendimento, segundo critérios médicos específicos, obedecendo-
se aos princípios de regionalização e hierarquização do Sistema.
§ 1º O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária.(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2º A parturiente será atendida preferencialmente pelo mesmo médico que a acompanhou na fase pré-natal.
§ 2º Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimes-tre da gestação, ao
estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mu-lher. (Redação dada pela Lei nº 13.257,
de 2016)
§ 3º Incumbe ao poder público propiciar apoio alimentar à gestante e à nutriz que dele necessitem.
76 CADERNO DO ALUNO
§ 3º Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos re-cém-nascidos alta hospitalar
responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a ou-tros serviços e a grupos de apoio à
amamentação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 4º Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal,
inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerpe-ral. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)
Vigência
§ 5º A assistência referida no § 4º deste artigo deverá ser também prestada a gestantes ou mães que manifestem interesse
em entregar seus filhos para adoção. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 5º A assistência referida no § 4o deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem interesse
em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de
liberdade. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 6º A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o pe-ríodo do pré-natal, do
trabalho de parto e do pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 7º A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação complementar saudável e crescimento
e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação de víncu-los afetivos e de estimular o
desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 8º A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso,
estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos. (Incluído pela Lei nº
13.257, de 2016)
§ 9º A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que abandonar as consultas de pré-natal,
bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-parto. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se encontrem sob
custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único
de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento
integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a ser realiza-da anualmente na
semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas
que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019)
Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo ficarão a cargo do poder público, em
conjunto com organizações da sociedade civil, e serão dirigidas prioritariamente ao público adolescente. (Incluído pela Lei
nº 13.798, de 2019)
Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao alei-tamento materno,
inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.
§ 1º Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações sistemáticas, individuais ou coletivas, visando
ao planejamento, à implementação e à avaliação de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à
alimentação complementar saudável, de forma contínua. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2º Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite huma-no ou unidade de coleta
de leite humano. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:
I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos;
II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem
prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente;
III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem
como prestar orientação aos pais;
IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento
do neonato;
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
VI - acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à técnica adequada, enquanto a
mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico já existen-te. (Incluído pela Lei nº 13.436, de 2017)
(Vigência)
Art. 11. É assegurado atendimento médico à criança e ao adolescente, através do Sistema Único de Saúde, garantido o
acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.
Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de
Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, prote-ção e recuperação da saúde.
(Redação dada pela Lei nº 11.185, de 2005)
Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adoles-cente, por intermédio
SOCIOLOGIA 77
do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e
recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado.
§ 1º A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades
gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos
relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
§ 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras
tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crian-ças e adolescentes, de acordo com as
linhas de cuidado voltadas às suas necessidades específicas. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 3º Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância re-ceberão formação
específica e permanente para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíqui-co, bem como para o
acompanhamento que se fizer necessário. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a per-manência em tempo
integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adoles-cente.
Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados
intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo inte-gral de um dos pais ou responsável, nos
casos de internação de criança ou adolescente. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente
comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras provi-dências legais.
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra
criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de
outras providências legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014)
Parágrafo único. As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente
encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 1º As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente
encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2º Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência social em seu componente
especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os de-mais órgãos do Sistema de Garantia
de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima priori-dade ao atendimento das crianças na faixa etária da
primeira infância com suspeita ou confirmação de violên-cia de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular
que inclua intervenção em rede e, se ne-cessário, acompanhamento domiciliar. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das
enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e
alunos.
Parágrafo único. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.
§ 1º É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. (Renumerado do parágrafo
único pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2º O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral
e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à crian-ça. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 3º A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer,
por meio de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, com orientações
sobre saúde bucal. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 4º A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida pelo Sistema Único de Saúde. (Incluído
pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 5º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou outro instrumento
construído com a finalidade de facilitar a detecção, em consulta pediátrica de acompanha-mento da
criança, de risco para o seu desenvolvimento psíquico. (Incluído pela Lei nº 13.438, de 2017) (Vigência)
O artigo 6º da Constituição define a saúde como um dos direitos sociais. Reflita, então,
sobre a necessidade de ser preciso retomá-lo no ECA. Ainda: por que todas as crianças, mesmo
sendo determinado pela lei, não têm acesso à saúde integralmente?
78 CADERNO DO ALUNO
Teça, em seu caderno, considerações sobre a questão proposta acima e/ou outras que
enxergou na leitura do ECA, em comparação com o artigo constitucional.
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada
no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei
complementar nº 150, de 2015)
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pes-soas, com ou sem vínculo
familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados,
unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofen-dida, independentemente
de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos di-reitos humanos.
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corpo-ral;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e dimi-nuição da auto-estima ou
que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos,
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante,
perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro
meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológi-ca e à autodeterminação;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e dimi-nuição da autoestima ou
que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos,
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante,
perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir
e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; (Redação dada pela Lei
nº 13.772, de 2018)
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação
sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de
qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à
gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o
exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total
de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo
os destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
Há quem defenda que hoje as mulheres são mais protegidas e amparadas por conta dos
movimentos de igualdade entre os gêneros, alegando a desnecessidade da Lei nº 11.340 ou
pedindo, pelo menos, sua reformulação. Qual seria a natureza de tais alegações? Relacione essa
proposição ao contexto em que a Sra. Maria da Penha se insere na concepção da lei e qual sua
importância para tal.
SOCIOLOGIA 79
[MOMENTO 4]
Você deve ter observado que as três leis guardam formatação semelhante. São com-
postas por artigos, parágrafos e outros elementos. Você sabe o que caracteriza cada um
desses itens? A maioria das pessoas não sabe[!]; e isso acaba, muitas vezes, dificultando o
entendimento da lei.
A Escola Virtual da Cidadania da Câmara dos Deputados oferece um curso à distância
em parceria com o Parlamento Jovem Brasileiro2, no qual explica, dentre outras coisas, a
elaboração de um projeto de lei. O conteúdo do curso aborda, de forma didática, os ele-
mentos que compõem uma lei, sua disposição, sua intencionalidade etc.,
de forma a facilitar a compreensão desse formato de texto. Acesse o site
(http://twixar.me/Cvs3), ele pode ajudar bastante na atividade que finalizará o
bimestre, que é a elaboração de um projeto de lei sobre a “temática cidadã”,
com seus direitos e deveres.
Lembre-se que nenhuma lei pode contrariar a Constituição. Forme com seus colegas
um grupo para propor um projeto de lei, uma vez que muitas leis têm autoria coletiva.
O ponto de partida é: Não é estranho a necessidade de haver leis e estatutos para ga-
rantir os direitos das populações mais vulneráveis e indefesas? Se temos uma Constituição
Cidadã, não é estranho que tomemos como natural a existência de leis que garantam direi-
tos para populações vulneráveis? Por si só, como cidadãos que somos, vivendo em socieda-
de, não deveríamos proteger as populações vulneráveis? Questionar a necessidade de leis
que protejam os mais vulneráveis ao afirmar que a Constituição já faz isso não é uma forma
de os deixar propositalmente, ou mesmo inconscientemente, desamparados?
Essas considerações e questionamentos devem ser refletidos no projeto de lei que vo-
cês apresentarão ao final da atividade, cuja exposição será para toda a classe, onde o grupo
defenderá a necessidade de aprovação do projeto. Aos colegas caberão questionamentos
sobre a constitucionalidade, impacto social, impacto no orçamento público etc.
2 Parlamento Jovem Brasileiro é realizado anualmente e tem por objetivo possibilitar aos estudantes de ensino
O
médio de escolas públicas e particulares a vivência do processo democrático, mediante a participação em uma
jornada parlamentar na Câmara dos Deputados, em que os estudantes tomam posse e atuam como deputados
jovens. (http://twixar.me/p9s3)
80 CADERNO DO ALUNO
ARTES
Mais um ano letivo se inicia e este, em especial, é o último ano de um ciclo de aprendizado,
mas os estudos não acabam por aqui. Agora, mais do que nunca, o mercado de trabalho está ba-
tendo à sua porta e muitas dúvidas surgem sobre qual profissão e curso seguir, o que é natural.
Durante sua trajetória escolar, você se deparou com atividades em Arte que envolveram
profissões, tecnologias, culturas e saberes diversos na sua prática de estudos. Este material tem
como objetivo resgatar e consolidar esses saberes adquiridos, em um projeto que será pensado
e desenvolvido por você.
Muitas profissões contemporâneas que dialogam com a Arte, além de usar a tecnologia,
exigem habilidades que envolvem a empatia, ética, solidariedade, resolução de problemas e
autonomia. Habilidades essas que estão diretamente ligadas à Base Nacional Comum Curricu-
lar, contemplada na nova proposta de Currículo para o Ensino Médio, e que aparecerão no de-
correr das aulas neste ano letivo.
Talvez a arte não esteja diretamente ligada à profissão que você almeja, mas ela pode au-
xiliar em outras áreas da sua vida, visto que, quando trabalhamos com Arte, lidamos com proces-
sos criativos, culturas diferentes e respeito à diversidade em toda sua amplitude.
A proposta para a 3ª Série do Ensino Médio é a realização de uma pesquisa sobre profis-
sões que estejam diretamente envolvidas com arte para a elaboração de projetos. Dessa forma,
além de saber mais sobre essa profissão, você perceberá que algumas já estão diretamente liga-
das ao estilo da linguagem de sua preferência, como por exemplo: youtuber, videomaker, dese-
nhista, cantor (a), ator/atriz, dançarino (a), e por aí vai.
Então mãos à obra!
ATIVIDADE 1: SONDAGEM
Para a 3ª série do Ensino Médio, a cada volume você desenvolverá um projeto envolvendo
uma Linguagem da Arte. Iniciaremos com Artes Visuais, sendo importante iniciar as atividades
conversando com seu professor e colegas sobre os questionamentos indicados abaixo:
• Vocês já participaram da elaboração de um algum projeto?
• O que um projeto de Artes Visuais e Tecnologia precisa conter?
• Em se tratando de produções no campo das artes visuais, o que você mais gosta de
fazer? Gravura, desenhar, pintar, colar, modelar, esculpir?
• Você já fez alguma performance ou instalação artística?
ARTE 81
Foto 1: Pesquisa – EE. Maria José da Penha Frugoli - São Sebastião/ SP, 2016.
Foto 2: Professora Maria Júlia Barbosa Beverinotti - Aluno Walter Vinícius de Freitas Oliveira na Exposição “Vincent,
Paisagens de Van Gogh” SP, 2019.
Foto 4: Obra: “A História dos Nossos Gestos” de Haroldo Saboia - crédito: Flávio Silva - Acervo pátio das Artes.
Nos dias atuais, essa interação com as obras de arte pode acontecer também sem o con-
tato físico com elas, graças aos recursos da tecnologia digital.
Profissões e profissionais:
Arquitetura, Design de interiores, Design gráfico, Propaganda, Publicidade, Artes Plásticas,
Figurinista, Cenógrafo, Jornalismo, Turismo, Educomunicação, Museologia, Produção Cultural,
Rádio e TV, Produção Editorial, Audiovisual, Cinema, Vídeo, Comunicação em Mídias Digitais,
Moda, Desenho Industrial, Fotografia, Urbanismo, Conservação e Restauro, História da Arte,
Artista Multimídia/Animador, Ilustrador, Caricaturista, Tatuador, Designer de Joias, técnicos em
eletrônica e informática, etc.
Vale ressaltar que registrar cada fase é de suma importância para que você entenda o pro-
gresso do seu projeto, além de ser uma ferramenta que facilita uma melhor organização ‘de
onde partir e onde chegar’. Sem isso definido, o projeto pode se perder no meio do caminho,
diante de tantas opções e ideias.
ARTE 85
Após essas reflexões, compartilhe com o seu grupo e, após esse compartilhamento, em
uma roda de conversa, exponham para a turma o resultado dessa experiência.
O que eu aprendi: Faça um relato em seu caderno, sobre o que você aprendeu ao longo
e ao final deste processo.
86 CADERNO DO ALUNO
LÍNGUA PORTUGUESA
Leitura
Escrita
1
Oralidade
Análise Linguística
1 Desenho de Maria Giovana de Paula Pinto, aluna da 2ª Série do Ensino Médio, Escola Estadual
Profª Ana Franco da Rocha Brando, Diretoria de Ensino Região de Jaú.
2 Desenho de Gabriely Santos Ferreira, aluna da 2ª Série do Ensino Médio, Escola Estadual Profª
Irene Caporali de Souza, Diretoria de Ensino Região de Mogi das Cruzes.
ATIVIDADE 1
LEITURA E ESCRITA
ETAPA I – VAMOS CONVERSAR SOBRE ARTIGO DE OPINIÃO?
Cada grupo receberá do professor textos de gêneros diferentes escolhidos por ele. Após
lerem, respondam às questões que seguem:
1. O que chama a atenção na composição dos textos? Que nome damos a esses
gêneros?
2. O que justifica a produção de cada um deles? Qual o provável objetivo dos autores
ao escrevê-los?
3. Que particularidades indicam escolhas do autor? De onde estes textos foram
retirados?
4. Dos gêneros apresentados, quais características os diferem do artigo de opinião, já
identificado por vocês?
5. Qual é o assunto e a questão polêmica discutida no artigo de opinião? Qual o
posicionamento do autor?
Questão Polêmica
Textos argumentativos têm como ponto de partida uma “questão polêmica” ou
“questão controversa”. Questão polêmica é aquela para a qual há mais de uma res-
posta, ou mais de um posicionamento.
meio dos jogos, dentre outros aspectos. Assim, pode-se dizer que a internet serve como uma
fuga da realidade muitas vezes, e, conforme o nível da fuga, essa dependência precisa de trata-
mento, principalmente, quando interfere diretamente na qualidade de vida do adolescente.
É certo que a internet propicia inúmeros benefícios para a educação dos jovens como sites
de busca, páginas de outras escolas, blogs, fotoblogs e locais onde pode encontrar vídeos, mú-
sicas, histórias e imagens; por outro lado, a preocupação dos pais quanto à utilização da internet
por seu filhos se dá, uma vez que muitos adolescentes tomam atitudes que expõem ao perigo
suas próprias vidas, o que também é possível ocorrer por meio do espaço virtual.
Diante desse quadro, ressalta-se que, embora na fase da adolescência seja natural o jovem
buscar ouvir mais os amigos, o diálogo com a família faz com que ele enxergue questões futuras
e norteadoras para a sua segurança, como a conscientização pelo uso da internet em tempo
adequado, dentre outros aspectos. Para isso, muitos pais também precisam entender como
funciona o mundo virtual.
Seria necessário um trabalho de conscientização nas escolas, depoimentos de pessoas
com conhecimento na área, como forma de prevenir e auxiliar os familiares, os adolescentes e
os professores. A internet cresce em ritmo acelerado, o que tornará cada vez mais necessário o
cuidado ao utilizá-la.
Texto elaborado especialmente para este material.
Questões:
Coesão textual consiste no uso correto das articulações gramaticais e conectivos, que
permitem a ligação harmoniosa entre as frases, orações, termos, períodos e parágrafos
de um texto. Ela é essencial para a construção de uma boa redação, pois permite o
sequenciamento das ideias de modo lógico, facilitando a leitura do texto.
90 CADERNO DO ALUNO
a) pais.
b) jovens.
c) entretenimentos.
d) jogos.
e) vídeos.
Identifique, nos trechos a seguir, uma ou mais palavras utilizadas para retomar os termos
destacados:
“O ambiente virtual tornar-se um caminho para que os adolescentes encontrem contri-
buição à formação de sua identidade, o que pode ser considerado como mais uma
possível causa de sua dependência. Dessa forma, aspectos como número de amigos,
identificação com perfis, sentimento de pertencimento a algum grupo contribuem para
que esses jovens sintam cada vez mais necessidade do espaço virtual. Para eles, é impor-
tante estarem conectados, pois nesse universo tecnológico conseguem, mesmo que
fantasiosamente, sentirem-se únicos.”
“Estudos já comprovaram que o espaço virtual permite experiências que, na vida real,
seriam frustrantes para o adolescente, como a aceitabilidade pelo grupo, os conheci-
mentos de interesse, o número de amigos, a possibilidade de se ter companhia para
jogar e interagir por meio dos jogos, dentre outros aspectos.”
Texto 1
LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998
Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos
ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.
Lei Nº 9.605. 12 fev. 1998. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
L9605.htm>. Acesso em: 14 out. 2019.
Texto 2
Por Alessandra Junqueira
“Brasil tem 30 milhões de animais abandonados”, “Cães são encontrados em situação de
maus-tratos no Bairro X”, “Denúncias de maus-tratos contra animais crescem nos últimos anos”.
Essas são notícias que encontramos constantemente ao abrirmos um jornal ou ouvirmos os no-
ticiários da TV. “No Brasil, todos os dias, podemos observar animais abandonados na rua, lutan-
do para conseguir comer restos de algo ou tomar água em alguma poça. Por outro lado, há
pessoas que tentam minimizar o sofrimento desses animais, dando lhes comida e água, além de
um carinho, mas isso não possibilita acabarmos com o sofrimento desses animais em nosso país.
Está na hora de nós brasileiros lutarmos por esses bichinhos”.
A partir da observação da imagem e da leitura dos textos motivadores e com base nos conhe-
cimentos construídos ao longo de sua formação, redija em seu caderno um texto dissertativo-argu-
mentativo sobre o tema “O abandono e maus-tratos a animais no Brasil, uma questão pública”.
ATIVIDADE 2
A LÍNGUA PORTUGUESA NA CONTEMPORANEIDADE
ETAPA I – O MUNDO MODERNO
Atividade A – O conceito de modernidade
Uma das ideias que nos vem ao utilizarmos a palavra “moderno” está intimamente ligada
a seu antônimo “antigo”. Mas, será que podemos restringir o conceito de moderno, a ideia de
modernidade, a tudo aquilo que não é antigo, ultrapassado ou fora de moda...?
Em seu caderno, responda às questões que seguem.
1) De que forma você responderia à questão acima? Organize e registre suas ideias.
2) Em grupo, discutam essa problemática e respondam:
• Para vocês, o que significa o termo “moderno”?
• O que é modernidade?
• Os termos “Moderno” e “Contemporâneo” representam a mesma ideia? Quais evi-
dências podem justificar sua resposta?
• Vocês já ouviram falar em “Pós-Modernidade” e em “Modernidade Tardia”? No que
consistem esses conceitos? Como podemos identificar a ocorrência deles na prática?
LÍNGUA PORTUGUESA 93
3) Elabore uma breve apresentação oral sobre as discussões realizadas em grupo e socialize
com seus colegas. O professor fará as intervenções pertinentes, avaliando, principalmente:
• a seleção e organização das informações e dados;
• a clareza e objetividade na apresentação;
• o uso adequado da norma padrão para uma apresentação oral.
Para compreender melhor as questões que envolvem a modernidade e o que consideramos como
moderno, vocês podem assistir fragmentos, ou se possível na íntegra, os filmes:
“Tempos Modernos” (1936), direção de Charles Chaplin.
“Blade Runner” (1982), direção de Ridley Scott.
“Matrix” (1999), direção de Lana Wachowski e Lilly Wachowski.
“Perdidos no espaço” – série de 1965, direção de Irwin Allen
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Estrela—na tempestade,
Rosa—nos ermos da vida,
Iris—do náufrago errante,
Ilusão—d’alma descrida!
Tu foste, mulher formosa!
Tu foste, ó filha do céu!... . . .
E hoje que o meu passado
Para sempre morto jaz...
Vendo finda a minha sorte,
Pergunto aos ventos do Norte...
“Oh! minh’amante, onde estás?...”
ALVES, Antônio de Castro. Espumas Flutuantes. In: Poesias Completas. Disponível em:
< http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000067.pdf >. Acesso em: 30 out. 2019.
Pesquise e selecione um poema que, na sua opinião, seja “moderno”. Para a seleção desse
texto, considere: a estrutura formal; a(s) temática(s); as escolhas lexicais e morfossintáticas
presentes e a época em que foi escrito.
Em seguida, façam a leitura dos poemas para todos os componentes do grupo. Escolham
um e analisem, tomando nota dos itens abaixo no caderno.
Na perspectiva do eu lírico:
Texto Na perspectiva do autor:
Na perspectiva do leitor:
Ambiente de interação do eu lírico:
Contexto
Ambiente de interação entre autor e leitor:
Intertexto Associação feita pelo leitor com outros textos (não necessariamente literários).
Apresentação Oral
Elaborem uma breve apresentação oral sobre a análise realizada e socializem. A apresenta-
ção deve contemplar:
LÍNGUA PORTUGUESA 97
• Elementos contextualizadores (nome do poema escolhido, autor, obra do qual foi reti-
rado, ano em que foi escrito);
• A leitura em voz alta do poema;
• Breve explicação sobre as dimensões analisadas: Texto, Contexto e Intertexto;
• Resposta à seguinte questão central: Quais elementos da modernidade são encon-
trados no poema?
Em seu caderno, organize suas ideias fazendo anotações, observando:
O professor fará as intervenções pertinentes, avaliando, principalmente:
Ao final da atividade, juntamente com seu professor, organizem os textos trazidos pelos gru-
pos e iniciem a construção de uma pequena Antologia. Vocês podem organizá-la de diferentes
maneiras: por gêneros, por época, por autores, por temas etc. Insiram o quadro elaborado por
vocês, contendo a análise do poema escolhido por cada grupo (Texto, Contexto e Intertexto).
O seu professor mediará essa discussão, registrando os pontos elencados por vocês.
POEMA POESIA
Feito isso, leia os poemas a seguir. Identifique elementos que possam justificar o que os
caracterizam como POEMA e como POESIA.
98 CADERNO DO ALUNO
Texto 1 – VIOLONCELO
Chorai arcadas
Do violoncelo!
Convulsionadas,
Pontes aladas
De pesadelo...
De que esvoaçam,
Brancos, os arcos...
Por baixo passam,
Se despedaçam,
No rio, os barcos.
Fundas, soluçam
Caudais de choro.
Que ruínas,(ouçam)!
Se se debruçam,
Que sorvedouro!...
Trêmulos astros,
Soidões lacustres...
Lemes e mastros...
E os alabastros
Dos balaústres!
Urnas quebradas!
Blocos de gelo...
Chorai arcadas,
Despedaçadas,
Do violoncelo.
PESSANHA, Camilo. Violoncelo. In: Clepsidra. Disponível em
< http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1783>. Acesso
em: 07 out. 2019.
A microscópio de desilusões
Findei, prolixo nas minúcias fúteis...
Minhas conclusões práticas, inúteis...
Minhas conclusões teóricas, confusões...
Pesquisa:
Você já ouviu falar em “Vanguardas”? Quando falamos em literatura brasileira do início do
século XX, observa-se que os autores foram muito influenciados pelos modelos estrangeiros.
Pesquise algumas dessas influências vindas da Europa e da própria América Latina. Seguem
algumas perguntas norteadoras:
• O que era produzido como arte na Europa nessa época?
• E na América Latina?
Em sala, o professor irá, a partir das informações elencadas, estabelecer a relação entre a
produção artística estrangeira com a produção realizada no Brasil.
100 CADERNO DO ALUNO
Communication
Adapted from a Lesson Plan Template from Arizona State University (2019)
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 101
ACTIVITY 1
a) Look at the image below, circle the elements you can recognize in the flag and find out
what it refers to, then write your ideas on your notebook. Share your ideas with your
partner and discuss about them.
b) Still in pairs, read the text below and discuss about the relation between the text and
the image. Try to connect your ideas about images on the flag to the purpose of the
United Nations. Can you see any relation? In group, discuss about your ideas. Example:
St. A: I think the world map represents the countries, the nations.
St. B: According to the text, the flag symbolizes ________________.
St. C: In the text it says ________________.
UN Photo/John Isaac. The flag of the United Nations, with its white emblem on a light blue field, flies from a pole in
front of UN Headquarters in New York.
Available at: https://www.un.org/en/sections/about-un/un-logo-and-flag/index.html. Accessed on 13/11/2019
The logo and flag of the UN have become its symbols as it carries out its work on the world
stage. They have the practical effect of identifying the United Nations in areas of trouble
and conflict to any and all parties concerned. They are also aspirational symbols, for they
speak to the hopes and dreams of people the world over, for peace and unity.
THE DESIGN
The original UN logo was created by a team of designers during the United Nations
Conference on International Organization in 1945. The design team was led by Oliver
Lincoln Lundquist.
102 CADERNO DO ALUNO
KWL CHART
What I know What I want to Know What I have learned
ACTIVITY 2
a) Get together in two big groups (A and B) and follow the instructions
GROUP A: go to the link “The UN Live & On demand” and find the video named
Trinidad: An Eco-System at Risk, at [http://webtv.un.org/search/trinidad-an-eco-
system-at-risk/5341467461001/?term=ECO&sort=date]. Watch the video and
take notes about it and write them on the grid below.
GROUP B: you find the video named “Mali: the World most dangerous-
peacekeeping-mission” at [https://blogs.un.org/unstories/2017/02/02/unstories-
98-mali-the-worlds-most-dangerous-peacekeeping-mission/]
Watch the video and take notes about it and write them on the grid below.
b) In pairs, sts. from GROUP A and sts. from GROUP B get together and share their notes
about the video.
Example: St. : The video is about_____
It shows that_____ because _____of _____
So, it is / they are _____
ACTIVITY 3
a) Read the UN card, identify how the UN and its agencies affects the lives of people
around the world and write down on your notebook.
people in 83 countries
Supplies vaccines to 45% of the world’s
èè
https://www.un.org/en/sections/about-un/un-card-10-facts/index.html
104 CADERNO DO ALUNO
b) Find out more information about the United Nations (the mission and work of the UN),
the main organs of the UN, the regions and countries they work and main actions. You
may find more information searching about the United Nations on the Internet at
https://www.un.org/en/sections/where-we-work/index.html
United Nations
ACTIVITY 4
a) In pairs, investigate how the United Nations work related to each topic below. What
do they do in order to …
Example:
St. A: The United Nations Organization maintains international peace and security by
working to prevent conflict/ helping parties in conflict make peace/ peacekeeping/
creating the conditions to allow peace to hold and flourish.
The UN Organization ….
1. maintains international peace and security
2. protects Human Rights
3. delivers humanitarian Aid
4. promotes sustainable development
5. upholds international law
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 105
( ) ...by working to prevent conflict/ helping parties in conflict make peace/ peacekeeping/ by
creating the conditions to allow peace to hold and flourish.
( ) ... by courts, tribunals, multilateral treaties and by the Security Council, which can approve
peacekeeping missions/ impose sanctions/ or authorize the use of force when there is a thre-
at to international peace and security, if it deems this necessary. These powers are given to it
by the UN Charter, which is considered an international treaty.
( ) ...by the international community to coordinate humanitarian relief operations due to natural
and man-made disasters in areas beyond the relief capacity of national authorities alone.
( ) ...by promoting prosperity and economic opportunity/ greater social well-being/ and protec-
tion of the environment/ by offering the best path forward for improving the lives of people
everywhere.
( ) ...by making the promotion and protection of Human Rights a key purpose and guiding prin-
ciple of the Organization. In 1948, the Universal Declaration of Human Rights brought human
rights into the realm of international law.
b) Have you read the UDHR? Take your turn and write down your
impression on your notebook. Then, leave your comments here.
You can see some examples at:
(* https://www.un.org/en/universal-declaration-human-rights/)
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
c) Go back to Activity 1 – C and fill in the 3rd column of the KWL Chart.
ACTIVITY 5
a) Fill out the first and second column of the KWL Chart about Graphs.
KWL CHART
What I know What I want to Know What I have learned
106 CADERNO DO ALUNO
b) In groups, you are working for The United Communities in your neighborhood. Think about
the problems that people in your neighborhood have to face everyday. Write down a list of
them on your notebook.
c) In groups, organize a poll of questions to interview students or people from the neighborhood,
in order to find out the order of importance of the problems they face and their suggestions
to solve them.
d) In pairs, interview students or people in the neighborhood (use the questions selected by
the group) and collect their answers.
e) Think about each kind of graph in column A and match them to its purposes in column B.
COLUMN A COLUMN B
1. Comparisons ( ) Shows the different parts that make up a whole.
Perfect for showing percentages.
2. Trends ( )P
erfect for qualitative data. Useful for looking at
things, ideas, or people and how they relate to
one another.
3. Composition and proportions ( ) Shows changes or progress over a period of time.
4. Relationships ( ) Shows the similarities and differences between
two or more categories.
5. Project management ( ) Shows the different parts that make up a whole.
Perfect for showing percentages.
6. Graphic organizer /Thinking map ( )C
harts for organizing workflows, schedules, pro-
cesses and decision making.
f) Still in groups, create a graph to show your findings, and highlight the number one
problem (the most important one, according to the students or the people from the
neighborhood).
g) Get in groups again, bring the suggestions you collected during the interview and discuss
about the possibility of applying them in order to solve the number one problem.
ACTIVITY 6
a) In groups, considering the discussion, draw an action plan in order to solve the number one
problem, decide who is responsible for each part (in pairs), set a deadline for each step and
procedures (write down when/ how/what to do). Start working!
b) In pairs, elaborate a presentation about the step you were responsible for, and share your
results to the group, discuss about them and decide about the next steps.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 107
c) Still in groups, create a visual or graphic organizer to share the action plan development.
d) Share the action plan development to the whole group and take notes of their suggestions.
ACTIVITY 7
a) In groups, discuss about the suggestions, and review your action plan and decide about the
changes and the next steps.
Example:
St. A: I agree /disagree with ___ because___
I think ___
Could you tell me more about___
I have a question for ___.
I didn’t hear you well, could you please repeat what you said?
b) In groups, create a presentation to share the final version of your action plan in a
communication (you can include images, graphic organizers, videos, etc).
Example:
St. A: Having collected all the necessary information__
In order to____
First of all___/Secondly__/Following this____In addition__/
As a result of ___/ As you__/You will see that_
Finally__/ At the end of___/It is time to___
d) Go back to Activity 5 – A and fill in the 3rd column of the KWL Chart.
108 CADERNO DO ALUNO
EDUCAÇÃO FÍSICA
Caro(a) estudante, você está preparado(a) para dar início às nossas atividades?
Ao longo dos anos anteriores, você vivenciou diferentes experiências motoras que pude-
ram contribuir em sua aprendizagem sobre os temas propostos na Educação Física. Essas expe-
riências auxiliarão as atividades que serão propostas neste volume.
Lembre-se, a sua participação e a de seus(suas) colegas é fundamental e indispensável para
a aprendizagem dos temas.
Vamos conhecer um pouco mais sobre o que trataremos neste bimestre?
Estudante, traremos neste material duas Unidades Temáticas: Lutas e Ginástica. Na luta o
objeto de conhecimento será o boxe e na ginástica as capacidades físicas e o princípio de trei-
namento.
Por meio destes assuntos, poderemos experimentar e recriar outros aprendizados. Mas
antes de embarcar nesta jornada, você sabe o que é Unidade Temática?
Unidade Temática é um conjunto de saberes que compreendem objetos de conhecimento
na Educação Física, ou seja, temas que pertencem ao componente. Pode parecer confuso, con-
tudo ao longo das atividades você assimilará mais facilmente.
Vamos começar!
Durante seu aprendizado na luta, especificamente no boxe, espera-se que você aprenda a
reconhecer e valorizar a importância dessa modalidade como esporte televisivo e olímpico, as-
sim como, identificar os golpes e analisar os aspectos técnicos e táticos da modalidade. E por
meio da vivência da modalidade consiga reproduzir o boxe simulando a luta de forma respeito-
sa com seus (suas) colegas.
A luta, abordada de forma reflexiva no contexto escolar, propicia o trabalho corporal,
abrangendo as dimensões conceitual, procedimental e atitudinal que são fundamentais para a
sua formação.
Ao longo da escolarização, você deve ter vivenciado algumas modalidades de lutas e tal-
vez até conheça de perto alguém que pratica algum tipo de luta, pois as mesmas estão presen-
tes na sociedade, academias, clubes, programas de inclusão social, olimpíadas, mídias, etc.
Neste bimestre estudaremos o Boxe. O que você sabe sobre essa modalidade esportiva,
sua história, golpes, técnicas e evolução? Vamos conversar sobre?
1. Origem do boxe
2. Tipos de golpes
4. Categorias
5. Curiosidades
Durante a socialização de cada tema, registre as informações mais relevantes que os outros
grupos trouxeram.
A partir das suas anotações, preencha o quadro abaixo, considerando as categorias de
peso do boxe amador e profissional, masculino e feminino.
Categorias Amador Profissional
de peso (Adulto) Masculino (kg) Feminino (kg) Masculino (kg) Feminino (kg)
Palha
Mosca ligeiro
Mosca
Galo
Pena
Leve
Meio médio ligeiro
Meio médio
Médio
Meio pesado
Pesado
Super pesado
Texto – O Boxe
O Boxe é um esporte de combate que coloca frente a frente dois lutadores, estes irão se
enfrentar utilizando apenas os punhos para sua defesa ou ataque. Os principais golpes são: cru-
110 CADERNO DO ALUNO
zado (aplicado na lateral da cabeça do adversário), jab (golpes preparatórios de baixo impacto e
rápidos), direto (soco frontal) e upper (também conhecido como gancho, ocorre de baixo para
cima atingindo o queixo), e não são permitidos golpes baixos (na linha da cintura ou abaixo dela).
O boxe desencadeia uma série de movimentos corporais, auxilia na criatividade, na agili-
dade, na base e na movimentação de pernas que mantêm o equilíbrio do corpo. Com os golpes,
a rotação de tronco se faz necessária, possibilitando ataques mais rápidos e fortes, no tempo de
reação e no tempo de resposta.
A luta pode desenvolver habilidades diversas, mas especificamente no que se refere ao
autodomínio, a superação de limites, a estruturar o conceito de disciplina em sua rotina, a se
concentrar e ampliar o autocontrole emocional.
Quando se trata de lutas, as mulheres têm que superar as dificuldades e a discriminação
em um esporte onde a sua maioria é masculina. No entanto, o Boxe possui inúmeras mulheres
campeãs mundiais, como Laila Ali, filha do grande Muhammad Ali, que começou a lutar boxe
nos anos 90, realizando vinte e quatro lutas e obtendo vinte e quatro vitórias.
Dessa forma, o boxe não possui distinção de gênero, classe social ou idade. Ele é um espor-
te com inúmeras finalidades, seja competição, preparo físico, autodefesa e uma prática escolar.
Agora, faça uma pesquisa sobre os temas abordados no texto, anote o que considera mais importante
e depois socialize com os(as) colegas.
EDUCAÇÃO FÍSICA 111
Auto avaliação:
Ao terminarmos essa unidade temática, é necessário que você reflita sobre a sua participação nas aulas e nas atividades propostas.
A intenção da retomada é que você analise o seu envolvimento nas atividades. Você encontrou facilidades e/ou dificuldades? Você
sentiu-se o tempo todo como parte integrante do processo de aprendizagem? Você percebeu a exclusão de algum colega das
atividades e como você poderia ter interferido nessa situação problema? Como foi a sua atitude em relação às opiniões dos seus
(suas) colegas? Você teve liberdade para ampliar os seus conhecimentos através das participações nas atividades e nas pesquisas?
Dica: Caso fique alguma dúvida sobre o tema, converse com seu(sua) professor(a).
Agora que a descrição acima ajudou você a relembrar as diferentes capacidades físicas,
registre as que você conhece e como elas estão relacionadas as práticas de uma modalidade a
sua escolha dando exemplos específicos dessas capacidades dentro dessa modalidade, em se-
guida socialize com seus (suas) colegas, com a mediação de seu(sua) professor(a).
As capacidades podem ser definidas como todo atributo ou qualidade “treinável” de um organismo, ou seja, passível de
adaptações.
Todo ser humano possui inúmeras capacidades motoras, em níveis diferentes, devido as suas heranças genéticas. Com o
treinamento, as capacidades se desenvolvem e há um declínio quando o treinamento é interrompido.
Embora pareçam existir poucas dúvidas quanto à melhora na qualidade de vida e, sobretudo, na condição de saúde alcançada
através de um programa de condicionamento físico, esses benefícios dependem de uma prescrição de intensidade de
treinamento físico de exercício adequada, no que diz respeito a sua intensidade, duração, frequência e modalidade. Dentre
esses fatores, a intensidade do exercício parece ter um papel de destaque no resultado final alcançado.
É importante que o monitoramento seja realizado, para evitar que a frequência aumente demais e você possa sofrer danos
irreparáveis.
Em toda a prática de exercícios físicos e treinos, o acompanhamento dos batimentos cardíacos é essencial, pois eles indicam se a
intensidade da atividade é adequada para manter um nível seguro para o organismo.
Vamos conhecer o monitoramento da frequência cardíaca e sua importância: você realmente sabe dizer o grau de intensidade
de cada atividade que você faz? Não é apenas um detalhe, uma vez que esta intensidade é quem vai determinar resultados
como, por exemplo, a perda de gordura corporal, vai indicar até que ponto você pode exigir do seu corpo sem lhe fazer
nenhum mal.
É possível fazer esse controle medindo sua frequência cardíaca. Deverá ser feito pressionando uma área específica do pulso
ou do pescoço e contando a quantidade de pulsação/batimentos por minuto.
Você deverá colocar seus dedos indicador e dedo médio da mão esquerda na parte interna do seu pulso, logo abaixo do seu
dedão, contar as pulsações durante dez segundo e, depois, multiplicar por 6, para descobrir qual é a sua pulsação por minuto
(você também pode contar por 15 segundos e multiplicar por 4).
Existe uma fórmula geral aproximada: a frequência máxima, ou seja, o máximo de esforço que você pode fazer, será igual a
220 menos a sua idade.
Já sabemos que 220 menos a sua idade é o máximo que você pode chegar sem fazer mal ao seu corpo e colocá-lo em risco.
Esse número será seu indicativo para determinar a intensidade do seu exercício. Exercícios que oscilam entre 50 a 60% desse
número são considerados de intensidade LEVE, exercícios que oscilam entre 61 a 80% desse número são considerados de
intensidade MODERADA e exercícios que oscilam entre 81 a 90% desse número são considerados de intensidade ALTA.
Descobrindo sua frequência máxima você poderá controlar a intensidade do seu exercício e obter resultados mais precisos.
Mas nada de autodeterminar a intensidade das suas atividades! A intensidade ideal vai variar de acordo com os objetivos
propostos nas atividades e com o condicionamento de cada um, e apenas um profissional capacitado estará apto para
determinar a intensidade ideal para cada pessoa, cada exercício e cada tipo de treinamento.
Dica: Fatores externos podem interferir na frequência cardíaca. A posição do corpo, a temperatura e até mesmo o estado de
ânimo podem causar alterações nos resultados.
Pense com carinho em controlar sua frequência cardíaca durante os exercícios e/ou treinamento. Solicite ao seu (sua) professor
(a) que te oriente sobre qual a intensidade indicada, assim você poderá tirar o máximo de proveito das suas atividades!
EDUCAÇÃO FÍSICA 115
O texto acima te mostrou como calcular a Frequência Cardíaca Máxima (FCM), o que é
fácil, rápido e imprescindível para saber os limites do seu corpo antes de começar a se exer-
citar.
Vamos experimentar: calcule a sua FCM.
Agora que você já sabe quais são as formas de verificar a intensidade e a duração da fre-
quência cardíaca, vamos encontrar a média da zona alvo da frequência de sua turma: meça a
frequência cardíaca te todos os (as) estudantes antes, durante e após os exercícios. Depois ela-
bore um gráfico com os resultados e, nele, identifique onde a frequência atingiu as intensidades
LEVE, MODERADA e ALTA. Identifique também, quanto tempo leva para a frequência ir de uma
intensidade a outra, e quanto tempo leva para os batimentos cardíacos voltarem ao estado basal
(estado de repouso).
Reflita com sua turma: Por que é importante estabelecer a zona alvo da frequência cardíaca?
Ampliando o conhecimento:
Após a leitura escreva um texto sobre a importância da prática de exercício físico regular e
orientado para a saúde.
Tecnologia e Inovação
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 119
CARO(A) ESTUDANTE,
Seja bem-vindo(a) ao componente de novos tempos são marcados pela possibilidade de
Tecnologia e Inovação. Neste volume, vamos lhe aprendermos uns com os outros, inclusive por
explicar como ele se relaciona com todos os outros meio das tecnologias digitais.
conteúdos que você aprende e vivencia em seu Vale lembrar que usar essas tecnologias não
cotidiano escolar. significa necessariamente compreender a fundo
As tecnologias já fazem parte da nossa vida, como elas funcionam. A ideia não é que você se
mesmo quando não notamos sua presença no torne um especialista em computadores - a não
cotidiano. Com elas, você pode se locomover ser que este seja seu sonho, claro! Ao invés disso,
usando uma bicicleta compartilhada ou checando você vai sair dessa jornada com um olhar mais
um mapa online. Também pode conversar com crítico para as tecnologias que o(a) rodeiam, para,
alguém, sem sair do lugar, por, chat, WhatsApp, entre por exemplo, identificar se uma notícia que está
outros. E se falarmos em eletrodomésticos? Como lendo é verdadeira ou falsa.
deliciosos bolos seriam produzidos sem uma Este volume vai, assim, apresentar o
batedeira ou um liquidificador? Neste caso, uma componente de Tecnologia e Inovação. Ele se
colher, um garfo ou um batedor são meios para organiza segundo 3 eixos:
quem gosta de se aventurar na cozinha, e também
– Tecnologias Digitais da Informação
são tecnologias. e Comunicação
Resumindo, a tecnologia é a aplicação prática
– Letramento Digital
de conhecimentos técnicos e científicos para
– Pensamento Computacional
facilitar um trabalho, executar uma tarefa ou
solucionar um problema.
Sabemos que são muitas novidades e
nomes diferentes. Fique tranquilo(a) porque,
E o que esperamos que você aprenda sobre
com o auxílio do(a) seu(sua) professor(a), você
Tecnologia e Inovação na escola?
terá a oportunidade de conhecer e se aprofundar
Na verdade, você já deve saber pelo menos nesses eixos vivenciando e experimentando
um pouco sobre tecnologia e suas funcionalidades. muitas atividades. Nossa aventura, está apenas
No dia-a-dia, você provavelmente usa ou já usou começando. Vamos lá!
aplicativos, programas ou redes sociais, por exemplo.
No entanto, é possível potencializar esse Carregando...
uso! Transformar todas essas ferramentas em
caminhos para você aprender mais e trocar saberes
e experiências com outras pessoas. Afinal, esses
120 CADERNO DO ALUNO
REDE DE CONEXÕES
Atividade 1 - Essa é uma atividade que marca o início do novo componente e também
busca levantar as suas expectativas. Antes de iniciarmos, pense – em uma palavra – o que espera
aprender com as aulas de Tecnologia e Inovação.
Saiba mais
Uma atividade plugada é aquela que está conectada a um aparelho
digital, à internet, a uma tomada etc. Já a desplugada é o contrário,
e conta com recursos como papel, tesoura etc.
Na atividade anterior, fizemos uma rede de conexão de nossa sala de aula. Agora propomos
que você reflita e registre no desenho abaixo outras conexões que você mais utiliza. Caso precise
de mais espaços, desenhe mais nuvens.
EU
Atividade 04 - Para essa atividade, você precisará destacar o símbolo do Wifi que você
encontra nos anexos, ao final do Caderno. Você irá retornar à atividade 1 e anotar a sua
expectativa para o componente de Tecnologia e Inovação atrás do ícone. Na sequência,
montaremos um varal, seguindo as orientações do(a) professor(a). Durante o ano, você poderá
revisitar este varal para verificar se as suas expectativas seguem sendo as mesmas e se estão
sendo atingidas.
122 CADERNO DO ALUNO
MUNDO DIGITAL
Nesta atividade, vamos aprender um pouco mais sobre palavras que têm tudo a ver com o
Mundo Digital. Novos termos tecnológicos surgem constantemente, mudando a forma de
dialogar na rede e influenciando as atividades cotidianas.
Por exemplo, já pesquisou alguma vez o que significa “www” (world wide web)?
Atividade 1
Pesquise e registre as suas descobertas sobre o significado de “www”.
Faça seu registro:
Atividade 2
Você conhece as expressões abaixo? Já ouviu falar delas? Converse com o(a) colega ao
lado sobre o conhecimento de vocês sobre esses assuntos e, se necessário, consulte a internet
utilizando um dispositivo móvel, como o celular.
Bitcoin e
Algoritmo Hashtag
Criptomoedas
Exposição da atividade:
Chegou a hora de montarmos um varal para pendurar os cartões, que pode ser em formato
de móbile, por exemplo. Também é possível realizar uma exposição virtual, publicando fotos das
suas produções nas redes sociais e na internet, utilizando a hashtag: #InovaEducação. Aproveite
para conhecer, por meio da hashtag, o que estudantes de outras escolas estão criando!
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 123
Atividade 1: Tecnologia é…
Nuvem de palavras.
Recorte 5 pedaços de uma cartolina ou papel. Escreva em cada pedaço uma das suas
respostas. De acordo com a orientação do(a) professor(a), socialize o que escreveu e participe da
montagem colaborativa de uma Nuvem de Palavras!
Você sabia
Existem ferramentas online e gratuitas que permitem criar nuvens de palavras. A
Nuvem de Palavra, em geral, agrupa as respostas parecidas a uma pergunta.
Aquilo que aparecer mais vezes, fica com um tamanho de letra maior. Você pode
encontrá-las por meio de uma simples busca online. Que tal fazer o teste?
Assim, é possível realizar a atividade acima de duas formas: uma é plugada com o
auxílio de meios e ferramentas digitais, e outra desplugada, que conta com o uso
de ferramentas que não são digitais, como a cartolina e a caneta.
ÁRVORE DE TECNOLOGIA
Agora que você ouviu atentamente ao(à) professor(a) sobre cada eixo (Tecnologias Digitais
da Informação e Comunicação, Letramento Digital e Pensamento Computacional), você e seus
colegas construirão a Árvore da Tecnologia, que é composta por: raízes, um tronco, um caule,
três galhos e uma copa.
Cada um desses elementos tem um significado relacionado a um eixo do componente,
conforme o(a) professor(a) explicará para você durante a montagem da árvore. Por isso, não
deixe de ouvir atentamente a explicação do(a) professor(a) para a realização dessa atividade.
Saiba mais
A narrativa digital é uma história que você conecta usando algum formato digital.
Pode ser por meio de um áudio, de um conjunto de tweets ou fotos online.
1. De que modo a tecnologia que você utiliza pode contribuir para um cotidiano melhor?
2. Como a tecnologia pode impactar, de maneira positiva e de maneira negativa, a sua
aprendizagem?
3. Como a tecnologia pode te influenciar a querer seguir estudando?
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 125
Saiba mais
Jingle é o termo em inglês para se referir a uma música curta, com refrão fácil de
lembrar, que passa uma mensagem publicitária sobre um produto, serviço ou ideia.
A atividade poderá ser realizada de duas maneiras, escolha a melhor opção para a sua turma:
Opção 1
A atividade será realizada de maneira colaborativa e plugada. Para realizá-la, utilize o seu
celular e registre o jingle usando o gravador. Esses arquivos de áudio poderão ser publicados na
internet, em um podcast ou em um blog da escola. Se quiser, você pode usar aplicativos de
edição de áudio para aprimorar o seu produto. Basta pesquisar na internet ou na loja de
aplicativos do seu celular!
Saiba mais
Podcast é um arquivo de áudio digital que é transmitido pela internet. Ele pode
tratar de diversos temas - música, notícias, literatura etc. O importante é que
passe informações para os ouvintes.
Blog é um site que vai acumulando postagens com determinada periodicidade,
diária, por exemplo, sobre certos temas.
Opção 2
A outra maneira de desenvolver essa atividade é de maneira desplugada, realizando um
rápido show de talentos em que os estudantes apresentam seu jingle para a turma. Use a
criatividade e a inventividade para surpreender nessa atividade.
ALDEIA CRIATIVA
Nessa atividade, vamos desenvolver uma Aldeia criativa, resgatando os três eixos envolvidos
no nosso novo componente Tecnologia e Inovação.
Conforme a orientação do(a) professor(a), a ideia é construir uma aldeia para cada eixo,
com materiais de baixa tecnologia. Com o auxílio do(a) professor(a), a turma será dividida em
três grupos e cada grupo será responsável pela construção de uma aldeia.
126 CADERNO DO ALUNO
Materiais necessários:
Para construção da Aldeia, sugerimos a adoção de práticas que favoreçam a aprendizagem criativa e a
utlização de materiais recicláveis e acessíveis, tais como:
Materiais recicláveis: papelão, folhas de sulfite, palitos de churrasco, canudinhos, barbante, caixas de
sapato e pratos de plástico;
Materiais elétricos: com fontes de energia (baterias), motores e leds;
Materiais de papelaria: tinta, canetinha, clipes, cola colorida, cola quente, papéis diversos e o que
mais servir para a alegoria.
Momento de socialização
Agora, visite a aldeia de seus colegas e deixe comentários sobre os pontos que colaboram
com a construção dos eixos do nosso componente. Você também pode complementar o
trabalho com pontos que o grupo não tenha indicado. Utilize os balões que estão nos anexos,
ao final deste Caderno para registrar suas ideias. Depois, realizem uma pequena socialização
sobre os comentários de cada grupo.
Em casa, insira suas principais ideias a respeito da atividade de hoje, no espaço abaixo.
MEMES
Você já deve ter percebido o quanto este componente pode ser divertido e o quanto
podemos usar tecnologia e inovação para resolver problemas, certo?
Queremos iniciar a aula de hoje, perguntando: você gosta de RAP? Samba? Rock?
Sertanejo? MPB? Qual o seu ritmo ou estilo musical favorito? Na atividade de hoje, vamos criar
memes para algumas canções.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 127
Com o apoio do(a) professor(a), a sala será dividida em grupos e vocês farão a seleção de
algumas canções das quais são fãs. Juntos, escolham uma música com a qual vão trabalhar!
Para essa atividade, busque sites ou aplicativos que podem ser usados para criar memes,
ou realize essa atividade de maneira desplugada em folhas, cartazes ou cartões. Escolha o que
fizer mais sentido para a sua turma.
Saiba Mais
Meme é uma imagem, vídeo, GIF que trata de algum tema
com humor e se espalha pela Internet.
É importante que seu meme relacione a música escolhida com alguma das questões
tecnológicas abaixo, além do gosto musical.
• Redes Sociais;
• Youtubers;
• Compartilhamentos;
• Fake News;
• Games;
• Meios de comunicação.
Por isso, antes de realizar a atividade, é necessário conversar sobre esses pontos com os
colegas e sanar as dúvidas.
Atenção: Para essa atividade, você terá 25 minutos. O trabalho em equipe e a colaboração
são as chaves para o sucesso neste desafio.
Momento de socialização
Agora, apresente aos colegas o produto final da atividade de seu grupo.
Em casa, registre as principais ideias do aprendizado de hoje, no espaço abaixo.
PROGRAMA-SE
Olá, prontos(as) para mais? Já que estamos falando em caminhos, que tal realizar uma atividade
na qual você terá que encontrar “objetos” com a localização pré-estabelecida pelo(a) professor(a),
em um quadrante de 6x6 parecido com o do esquema abaixo, que poderá ser reproduzido na
lousa e/ou no chão com giz?
Saída Pensamento
computacional
Entrada
Para realizar a atividade vocês receberão as seguintes comandas (elas podem ser
encontradas e recortadas no anexo deste Caderno):
Andar ____ passos.
Virar à esquerda.
Virar à direita.
Pegar o objeto
Ganhará a equipe que utilizar o menor número de comandas e conseguir passar pelos três
eixos do componente Tecnologia e Inovação. Ah, cuidado com as pistas falsas! Você não deve
passar por essas caixas.
Chegamos ao fim deste caderno e este é um momento importante para realizar uma
reflexão. Vimos como a tecnologia e a inovação podem caminhar juntas, realizamos atividades
que fizeram repensar o papel das ferramentas digitais no nosso cotidiano, conhecemos novas
palavras, realizamos atividades mão na massa e navegamos por atividades plugadas e
desplugadas. Em casa, reflita sobre esses aprendizados. No próximo bimestre, retomaremos
esses pontos.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 129
ANEXOS
BALÕES DE FALA PARA COMENTÁRIOS NA ALDEIA
PARA COMEÇAR
Caro(a) estudante,
Bem-vindo(a) à 3a série, o seu último ano do Ensino Médio. Qual é a sua impressão?
O tempo voou? Ou parece que demorou para você chegar até aqui? Quanta coisa aconteceu no
caminho! Pense nas pessoas, conteúdos, espaços e muitos mais que você aprendeu. Tudo
pronto para se preparar para os seus próximos passos?
Uma das novidades para este ano são os dois tempos por semana que teremos para falar
do seu Projeto de Vida (PV). Fique tranquilo(a): haverá tempo para entender sobre o que se trata.
No Acolhimento, você já deve ter descoberto um pouco e, nos próximos dias, saberá muito
mais. Resumindo: PV, ao longo da 3a série, vai lhe permitir pensar sobre como se organizar para
encerrar o seu ciclo no Ensino Médio e encarar todos os desafios que lhe aguardam ao seu final.
Mais do que isso, vai te preparar para usar todas as ferramentas, planos e ações que você já
pensou para atingir as suas metas para as próximas etapas da sua vida.
No primeiro bimestre, além de entender mais sobre PV, você vai conhecer mais sobre as
possibilidades que o ensino superior, técnico e o mundo de trabalho podem reservar para você!
Para que tudo corra bem, é preciso que você se comprometa a estar envolvido(a) nas atividades
e participe de forma protagonista. Você conhece essa palavra? É um bom começo para falar de PV.
Ser protagonista é ocupar o principal papel na sua vida! É quando você escuta as pessoas ao seu
redor e, depois, consegue tomar a decisão do que fazer sozinho(a), reunindo tudo que aprendeu. Dá
para ser protagonista na escola, em casa, no bairro, em uma partida de futebol etc.
E, por falar em escola, estudar é o principal caminho para a realização de seus sonhos. O que
acontece durante as aulas, nos intervalos, quando você conversa com seus colegas, com seus
professores e muito mais, contribui para que você aprenda coisas diferentes e importantes para
seu futuro e presente. Em várias atividades, você será convidado(a) a prestar atenção nisto: como
o que acontece na escola lhe ajuda a chegar mais perto do que sonha.
Antes de partirmos para as atividades, um lembrete importante: PV não é só sobre o futuro.
É sobre o agora. Tem a ver com a maneira como você toma as suas decisões e faz os seus planos
para atingir o que espera para seu futuro. Dessa forma, este Caderno pretende apoiar e
complementar as aulas de Projeto de Vida. Além disso, em alguns momentos, vai te ajudar a
perceber que o que você aprende em outras aulas tem a ver com o seu Projeto de Vida.
Vamos começar? Para isso, há um primeiro passo importante: criar o seu Diário de Práticas
e Vivências.
Coordenadoria Pedagógica
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
PROJETO DE VIDA 133
Ainda não falamos sobre isso, mas você já deve imaginar que Projeto de Vida não é algo que
se encerra no final de um bimestre ou até de um ano escolar. Ele continua acontecendo mesmo
quando você termina o Ensino Médio. Afinal, estamos falando dos sonhos, das metas e do futuro.
Por isso, além dos Cadernos de cada bimestre, que tal criar um companheiro que esteja
com você ao longo de toda a sua vida? Trata-se do Diário de Práticas e Vivências.
Se você já teve um diário, sabe mais ou menos como funciona. É aquele livro ou caderno
onde você escreve sobre o que de mais importante acontece na sua vida. Em geral, é um caderno
com a sua cara. Em algumas épocas, você pode sentir vontade de anotar coisas nele todos os
dias. Em outras, uma vez por semana. Tudo depende do momento que você estiver vivendo.
O Diário de Práticas e Vivências fará esse papel para tudo que você experimentar e que
estiver relacionado ao seu Projeto de Vida. Você pode fazer anotações nele durante as aulas
(de PV ou qualquer outra), em intervalos ou até na sua própria casa. Fique à vontade para rechear
ele de planos, recortes, fotos, desenhos etc!
Então, para começar, vamos montar este Diário? Você pode usar:
• Um caderno,um fichário ou um punhado de folhas sulfite;
• Revistas e jornais;
• Tesouras;
• Cola;
• Fotos;
• Canetas;
• Lápis coloridos;
• Fita crepe;
• O que mais se relacionar com os seus sonhos!
Agora, o exercício é deixar o Diário com a sua cara! Faça desenhos, colagens e escritos que
te representem, que se conectem com os seus sonhos. Quando terminar, escreva o seu nome na
primeira página. Coloque a data também. Você vai gostar de lembrar quando criou seu primeiro
diário. Primeiro, aliás, porque como o Projeto de Vida está sempre em construção, certamente
você precisará fazer novas versões no futuro. Por isso, é fundamental que volte a ele sempre para
relembrar seus passos, suas vitórias e seus desafios.
134 CADERNO DO ALUNO
Com o Diário pronto, troque ele com um(a) colega. Escreva uma mensagem curta nas
primeiras páginas com desejos daquilo que você gostaria que ele(a) conquistasse por meio dos
seus sonhos. Pegue de novo o seu material e veja o que está escrito.
Lembre-se de sempre colocar a data em que você realizou as atividades e/ou registros.
Traga sempre esse material com você.
Abuse de sua criatividade. Construa um diário com sua cara!
Situação de Aprendizagem:
SEJA BEM-VINDO: VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI!
A 3ª série é o último ano do Ensino Médio. Há quem encare isso como um fim. É possível
também perceber este momento como um começo. Para você, o que ele simboliza?
Com base em toda a bagagem que você possui, é importante que reveja as suas rotas para
se certificar que as escolhas que fez até aqui estão levando você na direção do seu sonho. Ao
longo das aulas de PV, você vai ter muitas oportunidades para isso! Vamos começar?
1. ssim sendo, escreva como a sua experiência ao longo da sua vida escolar é importante
A
para você se sentir preparado(a) para buscar seus sonhos.
2. iante das explicações do(a) seu(sua) professor(a), quais são as suas expectativas para aulas
D
de Projeto de Vida, neste ano?
3. xiste algo que você gostaria que fizesse parte das aulas de PV? O que? Converse com os
E
seus colegas e professor sobre isso.
Situação de Aprendizagem:
DESAFIO DOS SUPERPODERES!
Provavelmente, em algum momento de sua vida, você já imaginou como seria se tivesse
superpoderes. Ser invisível, ter a força de um gigante, correr mais rápido que o vento ou
conseguir ler mentes são poderes que vemos nos filmes de super-heróis. Se você pudesse
escolher ter superpoderes, quais teria?
Saindo do mundo da imaginação dos super-heróis, saiba que você tem os seus próprios
poderes. Isso quer dizer que você tem qualidades e valores que o(a) tornam único(a) e especial.
Ninguém no mundo é igual a você! Para pensar e compreender quais são os seus poderes, é
preciso pensar sobre si mesmo(a).
Para descobrir mais sobre suas qualidades, faça este rápido exercício. Em 5 minutos,
preencha a tabela a seguir. Se precisar copie o quadro no seu Diário e adicione mais linhas.
Eu sou bom(boa) em Eu preciso aprender a Eu tenho medo de Eu me animo quando Eu não gosto de
Como foi? Converse com um(a) colega sobre o que foi mais fácil e o que foi mais difícil.
O que você acaba de fazer é um exercício de autoconhecimento. Assim como conhecemos
outras pessoas – nossos familiares, amigos e professores – também temos que conhecer a nós
mesmos! E isso nunca acaba. Por incrível que pareça, estamos sempre descobrindo coisas sobre
como somos, como nos sentimos quando alguma situação específica acontece etc.
Para terminar esta missão, considerando o que indicou na tabela anterior, pense em 3
superpoderes que você já tem! Vale de tudo: saber guardar um segredo, conseguir manter seu
armário organizado, manter a calma quando alguma coisa te chateia etc.
Anote seus superpoderes no seu Diário de Práticas e Vivências.
Agora que você está se conhecendo melhor, é hora de falar das competências
socioemocionais que são como “poderes” para apoiá-lo(a) nos desafios do dia a dia,
conforme seu(sua) professor(a) explicou. Elas dizem respeito a como pensamos, sentimos,
decidimos e agimos. Essas competências nos ajudam a aprender a superar obstáculos no
dia a dia e a não desistir diante do primeiro problema. E desenvolver tudo isso na escola é
uma grande chance!
136 CADERNO DO ALUNO
Atenção, estudante!
Competências socioemocionais não são superpoderes. Este é só um jeito de começarmos a discussão
sobre o assunto, que vai durar até o final do Ensino Médio. E só para lembrar, as competências
socioemocionais podem ser desenvolvidas de forma intencional e com o apoio da escola.
Você já reparou que, às vezes, conseguimos contar histórias em que usamos alguma
destas competências, mas não encontramos a palavra exata para dizer o seu nome? Por
exemplo, como chamar aquilo que nos fez ter coragem para conversar pela primeira vez
com um(a) outro(a) estudante que não conhecíamos no começo do ano? Ou, como se referir
ao que não deixou você desistir de tentar passar de fase no videogame, mesmo depois de
ter perdido muitas vezes seguidas?
Para lhe ajudar nesta missão, o(a) seu(sua) professor(a) vai espalhar pela sala tarjetas de
cores diferentes. Nas tarjetas de uma cor, você encontrará o nome de competências. Nas de
outra cor, estão as descrições dessas palavras. A sua tarefa e a de seus(suas) colegas é fazer a
conexão entre os nomes das competências e suas explicações.
Assim que formarem todos os pares de tarjetas e discutirem com seu(sua) professor(a),
criem um mural em um lugar bem visível na sala. Como o(a) professor(a) contou para vocês, ao
longo deste ano, a ideia é que desenvolvam mais cada um desses “poderes”!
Aqui, neste Caderno, você sempre vai encontrar, no início das atividades, quais são as
competências que serão desenvolvidas a cada encontro. Assim, você pode ir se conhecendo
melhor e aprendendo sempre mais!
Agora que você já entendeu o que é se conhecer, é hora de partir para ação! A missão 3
é um verdadeiro exercício de olhar para si mesmo(a) e buscar exemplos de como você age no
seu dia a dia!
Confira o “Caderno de Respostas” que está ao final deste material e siga as orientações
do(a) professor(a)!
Obs: este exercício que você acaba de fazer tem como objetivo lhe ajudar a se
conhecer mais, assim como permitir que o(a) seu(sua) professor(a) acompanhe
o seu desenvolvimento. Não é uma avaliação com respostas certas
ou erradas ou a qual será atribuída uma nota.
PROJETO DE VIDA 137
(3) Escolheu, juntamente com a turma, as duas competências socioemocionais que são o
desafio de desenvolvimento coletivo.
Para seguir em frente neste desafio, que é um verdadeiro “jogo da vida”, escreva em seu
Diário de Práticas e Vivências um plano de desenvolvimento pessoal para conseguir trabalhar as
competências escolhidas como desafio pela turma.
Passo 1: Indique, pelo menos, um(a) colega da turma que pode apoiar você no desenvolvimento
de cada uma dessas duas competências. Converse com esse(a) colega para pedir o apoio dele(a)!
Passo 2: Planeje, pelo menos, uma ação que você deverá praticar para conseguir
desenvolver cada uma das duas competências.
Situação de Aprendizagem:
HISTÓRIAS DE VIDA: COMO VER O MUNDO COM OUTROS OLHOS?
Competências socioemocionais em foco e híbridas: determinação, curiosidade
para aprender e foco.
O mundo do trabalho apresenta desafios para todo jovem. Não é só você que pode se
sentir inseguro(a) diante dele. O mais interessante, porém, é que cada um(a) encontra saídas
diferentes para superá-los. Por isso as trajetórias de vida são tão diversas – influem nelas os
desejos, vontades, competências e necessidades. A partir das explicações do(a) seu(sua)
professor(a), logo a seguir, você poderá conhecer os perfis de dois jovens que se deram bem
nesse processo, conseguindo fazer escolhas responsáveis, mesmo encarando algumas
dificuldades.
138 CADERNO DO ALUNO
1. Como contado nos perfis apresentados pelo seu(sua) professor(a), a passagem do Ensino
Médio para o mundo do trabalho demanda dedicação, iniciativa, planejamento e
responsabilidade. São várias ações e competências que complementam as escolhas
feitas e determinam um futuro de realização pessoal e profissional. Para ter uma ideia
ainda melhor de jovens que seguiram seus próprios caminhos, que tal pesquisar sobre
mais alguns(algumas) deles(as)? Assim, forme um trio de pesquisa com os seus colegas
nesse exercício. Vocês deverão escolher uma história para escrever um perfil jornalístico,
como os apresentados pelo(a) professor(a).
Ao todo, vocês terão o restante do encontro de hoje e mais 25 minutos da próxima aula
para pesquisar, apurar e até mesmo entrevistar o(a) jovem selecionado(a) por vocês, conforme as
instruções que o(a) professor(a) apresentará em breve. O restante do tempo será destinado à
escrita do perfil.
O tempo é curto, mas suficiente, e ninguém pode ficar para trás! Aí vai um exemplo de
jovem com história inspiradora, cuja trajetória vocês podem pesquisar na internet.
Malala Yousafzai – Foi a pessoa mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Paz. Luta pelo
direito de jovens estudarem no Paquistão.
Não se limitem a ela: busquem histórias de outros(as) jovens que também mereçam ser
contadas, sejam eles(as) famosos(as) ou do círculo de convívio de vocês.
Situação de Aprendizagem:
O ENEM ESTÁ NA BOCA DO POVO
Competências socioemocionais em foco: determinação, organização, foco, persistência,
responsabilidade e imaginação criativa.
Não é só na escola e durante as aulas que se fala sobre o Enem: ele está na boca do
povo. Basta observar que, à medida que a data de realização do exame se aproxima, mais
as mídias, as famílias e a multidão de usuários(as) das redes sociais falam sobre ele.
Mas o Enem não é uma prova qualquer. Para muitos(as) jovens, ele é uma das etapas que
devem ser cumpridas para a concretização de seus Projetos de Vida – seja para o ingresso numa
universidade pública, seja para a participação em outros programas governamentais voltados
para a educação, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade
para Todos (Prouni) e o Ciência sem Fronteiras.
Além de estudar e compreender os conteúdos das disciplinas, uma boa performance no
Enem exige planejamento e autogestão.
1. Para aprofundar um pouco quanto a esse aspecto do Enem, conversem com os seus
colegas sobre as seguintes questões:
PROJETO DE VIDA 139
Desafio relâmpago!
2. Agora que você já conversou um pouco sobre a importância do planejamento para o Enem,
em 15 minutos, você e os seus colegas terão que produzir um meme sobre o assunto. Pode
ser uma foto, uma montagem ou um vídeo curtinho!
A redação do Enem
É provável que você fique com aquela dúvida: “Qual será a temática da redação do Enem
deste ano?”. Não dá para saber a resposta antes do dia do exame, mas é possível se preparar
para a prova mesmo sem saber exatamente qual assunto será abordado nela. Acontece que, ao
longo dos últimos anos, as propostas de redação do Enem tiveram especificações semelhantes
quanto à estrutura do texto a ser elaborado e seus objetivos. Vejam só o que diz o Guia do
Participante, conforme mostrará seu(sua) professor(a).
Dá para ver que a redação do Enem não é um bicho de sete cabeças e que, com bastante
dedicação, é possível se aperfeiçoar na escrita de textos dissertativos-argumentativos sobre os
mais diversos assuntos.
3. Pesquise alguns dos assuntos que foram temas propostos nos últimos anos. Considerando
que as propostas de redação têm sempre uma mesma base e os temas são parte do nosso
cotidiano – das conversas entre amigos(as) e em família, ou das notícias e dos textos que
circulam nos mais diferentes meios de comunicação –, como explicar manchetes como as
que seu(sua) professor(a) apresentará?
Situação de Aprendizagem:
COMPETÊNCIAS E O MUNDO DO TRABALHO
Competências socioemocionais em foco e híbridas: foco, organização, autoconfiança,
iniciativa social, assertividade e empatia.
importam. É preciso desenvolver competências que lhe ajudem a lidar com as mais diferentes
situações e a superar desafios que podem ocorrer no dia a dia do trabalho!
Nos quadros que serão apresentados pelo(a) seu(sua) professor(a), há depoimentos sobre
as competências e habilidades que algumas grandes empresas buscam em seus funcionários.
Vejam só!
1. Agora que você já leu os depoimentos, discuta com os seus colegas um pouco a partir das
seguintes questões:
• Quais as semelhanças entre os depoimentos e o que eles indicam sobre o mundo do
trabalho?
• Quais as diferenças entre os depoimentos e o que eles revelam sobre as expectativas de
cada empresa?
• Quais das competências citadas nos depoimentos vocês reconhecem em si próprios, a
partir da vivência escolar?
Orientações:
• Preencha os dados básicos seguindo o modelo apresentado por seu(sua) professor(a)
(nome, idade e endereço);
• Cite três competências que se destacam no seu perfil e que podem ser importantes para
a sua entrada no mundo do trabalho;
• Exemplifique cada uma das competências descrevendo, de forma breve, situações
vividas por você – seja na escola, em casa ou em outros ambientes – que as ilustrem
claramente;
• Mencione como cada uma delas pode ser importante na sua atuação profissional no
futuro;
• Durante o processo de construção do currículo, conte com o apoio dos(as) outros(as)
colegas para ajudar a reconhecer aquelas competências que se destacam em você! A
conversa entre trios poderá enriquecer bastante esse processo!
Mãos à obra!
PROJETO DE VIDA 141
Situação de Aprendizagem:
NÓS E AS REDES DO MUNDO DO TRABALHO
Se você está aqui, finalizando o Ensino Médio, é porque valoriza o direito que pôde exercer:
o de estudar, se preparando para enfrentar, com confiança, os desafios de sua vida, no presente e
no futuro.
Nas próximas atividades, você irá realizar um projeto que o(a) ajudará a conectar seus anseios
e sonhos profissionais com as possíveis necessidades de geração de renda e a construção de
autonomia financeira, além de possibilitar que se conheça melhor e se relacione com outras pessoas.
Nestes tempos de escolhas tão significativas para você, esse projeto lhe oferecerá novas e
importantes vivências. Fique ligado(a), empenhe-se, colabore com os outros e aproveite tudo o
que vier pela frente. Aprenda muito com essa experiência, porque vale a pena!
FIQUEM LIGADOS
O mundo do trabalho cada vez mais se organiza em redes. Conhecer essas redes
e estar conectado às pessoas e instituições que fazem parte delas é essencial.
Você ganha (conhecimentos e oportunidades, por exemplo) e as redes
também (a participação ativa as redes, alimentando-as de acontecimentos
e oportunidades para os demais integrantes).
Para fazer parte dessas redes, é preciso acessar conhecimentos múltiplos. Como o médico
que precisa ter noções de gestão pública ou o artista que precisa compreender algumas
estratégias básicas da publicidade. É necessário também desenvolver algumas competências
consideradas fundamentais no atual mundo do trabalho, mas que muitas vezes não são ensinadas
na escola. Assim, o médico não deverá somente saber fazer um diagnóstico e conduzir o
tratamento; ele precisa aprender a interagir, trabalhar em equipe e a fazer mediação de conflitos.
E ao artista não basta saber tocar um instrumento; ser flexível, ter habilidade com as palavras e
planejar também são aspectos importantes para o seu trabalho.
Para usufruir das redes em que você está inserido(a), é importante ter conhecimentos múltiplos
e competências diversas, cognitivas e socioemocionais. Esteja sempre antenado(a) em relação ao
que ainda não sabe e coloque em prática aquele pilar tão importante: aprender a aprender!
PROJETO DE VIDA 143
Vamos pensar no exemplo de alguém que trabalha com produção de eventos. Para garantir
que um show em um espaço público aconteça, essa pessoa precisa acessar conhecimentos e
profissionais da área da administração pública (para conseguir um alvará ou um desvio no
trânsito), ter um bom raciocínio matemático (para calcular custos, negociar orçamentos e obter
os melhores preços junto aos fornecedores), ter uma ampla rede de contatos (para acessar os
melhores profissionais), ser tranquila e flexível (para lidar ao mesmo tempo com as demandas
dos artistas e do público), ser uma resolvedora de problemas (não faltam problemas para um
produtor de eventos resolver), saber mediar conflitos e interesses entre os envolvidos, estar
atenta aos detalhes da execução do show... Ufa! É muita coisa, não é mesmo? Mas é assim que
funciona hoje o mundo do trabalho: ocupar um espaço nessa rede significa estar interligado(a)
a pessoas, instituições, contextos e conhecimentos muito diversos. E, para isso, é preciso
desenvolver competências igualmente variadas.
“Chuva de ideias”, termo muito utilizado em várias áreas do mundo do trabalho hoje, remete
a uma “tempestade cerebral”. E é isso mesmo: a ideia é fazer com que aconteça, em grupo,
uma tempestade de ideias, com o objetivo de estimular o surgimento de conhecimentos e
soluções criativas no início de um processo.
Para uma “chuva de ideias”de qualidade:
• Todo mundo fala: é importante que haja rodízio nas vozes, ou seja, todo mundo precisa
dizer o que pensa e o que sabe sobre o tema.
•D iversidade de ideias: quanto mais perspectivas diferentes sobre o tema, melhor!
Passo 3: É hora de categorizar as redes às quais vocês já estão ligados. Esse é um passo
importante para que possam encontrar maneiras de agrupar as pessoas e as instituições
identificadas.
Passo 4: Relacionem os profissionais listados com as categorias de redes. Por exemplo, é
possível que vocês tenham identificado um professor, categorizando-o na “área de educação”.
Talvez tenham relacionado também outros profissionais que atuam em escolas, como
coordenadores, bibliotecários e diretores. Todos entrariam nessa categoria de educação, na
mesma rede. Procedam da mesma forma em relação aos demais profissionais.
Vocês podem pensar em outras categorias para as redes, ou seja, não fiquem presos às
áreas de atuação e profissões. Uma possibilidade: uma rede de profissionais que se dedica a
inovações em variados campos de trabalho (um designer que desenvolve um novo modo de
criar; um cirurgião que estuda novas técnicas para operar seus pacientes; um engenheiro que
adota materiais ecológicos para uma obra etc.). Outra possibilidade: profissionais que estudam
as competências importantes para quem vive e trabalha no mundo atual.
Passo 5: Registrem o resultado de todo o processo de tempestade de ideias. Pode ser, por
exemplo, um desenho em que vocês mostrem as redes e seus vários pontos de conexão (pessoas,
instituições) e quem está ligado a quem. Mas adotem registros complementares, como uma lista
simples, uma tabela etc. O mais importante é organizar esse momento inicial para que ele
alimente os próximos passos do projeto.
Ao final do exercício, é essencial compartilhar com a turma as várias redes identificadas. É
o momento de trocar informações, pensar junto, conhecer as diferentes ideias, construir
conhecimentos em comum e identificar a diversidade de redes com as quais estão “ligados”.
Passo 6: Diante das redes identificadas por todos, cada estudante refletirá sobre a rede
com a qual tem mais afinidade. Cada um(a) deve pensar nos seus interesses, nas afinidades com
áreas de conhecimento, profissões e outras categorias de redes que tenham identificado,
considerando, também, os seus anseios e projetos de futuro!
PROJETO DE VIDA 145
Entrem na rede!
Agrupem-se agora em grupos de trabalho, utilizando como critério a proximidade das
escolhas individuais que fizeram. Vamos a um exemplo:
Suponhamos que uma das redes identificadas por vocês seja a “área de saúde”, porque
estudantes e professores da escola apontaram como profissionais que conhecem três médicos
de especialidades diversas, dois técnicos em enfermagem, um vendedor de instrumentos e
outros produtos médicos e duas médicas veterinárias. Temos, portanto, uma rede de trabalhadores
que atuam na área da saúde.
Os estudantes da escola que se interessam por essa área de atuação podem, então, decidir
aproximar-se dessa rede. Assim, formarão um time de trabalho para as próximas etapas do projeto!
Avaliando o processo e as aprendizagens
A essa altura da vida escolar, vocês já entenderam que avaliar é muito mais que fazer prova.
Avaliar é analisar com olhar crítico o que se está vivendo, identificando o que foi possível
aprender e o que não foi numa determinada situação, e os porquês. É dessa forma que se pode
celebrar as conquistas e, também, pensar em estratégias para superar as dificuldades enfrentadas,
fortalecendo a própria formação.
O desafio, aqui, é exatamente esse: olhar para o que viveram na etapa de Mobilização e
identificar o que foi mais significativo para cada um, refletir sobre o que de mais importante
aprenderam e pensar sobre o que não aconteceu como gostariam ou esperavam.
Individualmente, pensem a respeito das seguintes questões, registrando suas respostas no
Diário de Práticas e Vivências:
1. O que você mais gostou de fazer nessa etapa do projeto? E o que foi menos estimulante
para você?
2. Quais foram as principais contribuições que você pensa ter trazido para o projeto (pode
ser, por exemplo, em relação à organização das atividades, liderança do time, colaboração
com os colegas, experiências e conhecimentos compartilhados, trabalho duro para realizar
o exercício proposto etc.)?
3. O que você considera ter aprendido ao participar dessa etapa do projeto?
4. O que você pensa que poderia ter feito diferente, para que tivesse contribuído melhor com
o time ou aprendido mais com o projeto?
Formem duplas e compartilhem as respostas dadas às questões anteriores, um(a) colega
ajudando o(a) outro(a) a identificar o que deveria ser mantido e o que poderia ser revisto em
relação à participação de cada um(a) nas próximas etapas do projeto.
Vocês deram um passo importante e estão prontos para seguir adiante no desenvolvimento
do projeto...
base para que possam aprofundar os conhecimentos sobre os aspectos que envolvem a rede na
qual vocês se engajaram.
Vamos lá?!
1. Para começar, relembrem os pontos principais da “chuva de ideias”, lendo o registro feito
e conversando sobre cada ponto.
2. Busquem novas informações e conhecimentos sobre a rede que escolheram, em textos
acadêmicos, reportagens publicadas pela mídia, vídeos etc. Por meio de uma busca em
bibliotecas ou na internet, escolham três referências (textos, vídeos e outros tipos de
materiais disponíveis, de preferência de autores diferentes) para lerem, assistirem ou
ouvirem, e estudarem. Nesse momento, é importante que prestem atenção no seguinte:
– Os materiais realmente abordam os aspectos que vocês querem conhecer sobre a rede?
Se não for o caso, pesquisem outros mais adequados.
– As fontes das referências parecem confiáveis? Responder a essa questão nem sempre é
simples, mas um meio de correr menos riscos é identificar quem são os autores e o
envolvimento deles com a área pesquisada: é um(a) profissional, um(a) estudioso(a) da
área ou um(a) curioso(a) que decidiu compartilhar suas opiniões?
3. Agora é hora de estabelecer contato com os profissionais que fazem parte da rede de
vocês. Vocês escolherão alguns e os convidarão a dar apoio ao time na compreensão que
estão desenvolvendo sobre a rede, ajudando-os também a pensar as possibilidades de
ação que podem vir a realizar.
A seguir, apresentamos um passo a passo que pode orientá-los nessa tarefa:
a) Relembrem quais são os profissionais da área temática que já estão ligados a vocês
de alguma forma. Escolham dois ou três que gostariam de manter contato.
b) Levantem que tipo de apoio vocês gostariam que esses profissionais trouxessem para
o time. Alguns exemplos:
– relatar as possibilidades de atuação na área;
– contar sobre as rotinas de quem trabalha com isso;
– apontar a formação profissional necessária para alcançar bons resultados nessa área;
– ajudar a entender os dilemas e dificuldades da profissão;
– indicar e fazer “a ponte” com instituições que poderiam receber o grupo para uma
visita técnica;
– dar um curso para o grupo sobre conhecimentos relacionados à rede;
– indicar outros profissionais para que o grupo estabeleça contato;
– dar sugestões para o grupo em relação ao que pode ser feito daqui em diante, no
próprio projeto etc.
c) Entrem em contato com os profissionais escolhidos e agendem uma conversa
presencial ou à distância (via internet ou telefone).
d) Preparem-se para o dia da conversa:
– estudem o que já aprenderam sobre o tema;
– elaborem uma lista com os assuntos que pretendem comentar e o apoio que
pretendem solicitar;
PROJETO DE VIDA 147
Padrinho/madrinha do grupo
Daqui a pouco vocês vão definir as ações do projeto. E, claro, vão querer realizar ações de
impacto para a própria formação e inserção profissional. Para isso, ter alguém com experiência e
disponibilidade para ajudar vai ser muito importante. Vamos às etapas para concretizar esse objetivo:
a) Pensem em quem gostariam de convidar para ser o padrinho ou a madrinha de vocês
nesse percurso, alguém que possa realmente trazer contribuições, abrir portas, ajudá-
los a superar desafios. Querem uma dica? De repente, pode ser alguém que já é da
rede e que vocês entrevistaram. Vale a pena considerar essa possibilidade!
b) Escolhido(a) o(a) profissional, é hora de fazer o convite. Por e-mail, carta, telefone ou
conversa presencial? Analisem e definam. O importante é expressarem nesse contato
a importância que o(a) convidado(a) terá para o desenvolvimento de vocês e o quanto
poderá ajudá-los no projeto.
c) Com o convite aceito, combinem a periodicidade dos contatos com o(a) profissional
e também os meios pelos quais vão se comunicar com ele(a) daqui em diante. Serão
encontros quinzenais, trocarão e-mails ou conversarão pelas redes sociais? Enfim,
conectem-se!
LEMBRETE
Padrinhos e madrinhas não “foram feitos” para dar presentes, mas para
acompanhar o desenvolvimento dos afilhados. É essencial que o padrinho/
madrinha profissional do grupo tenha clareza desse papel no contexto do projeto:
acompanhar o trabalho de vocês, em alguns momentos presencialmente e em
outros à distância, ajudando-os a realizarem as ações que vão propor e a
conquistarem conhecimentos e experiências significativas para a
futura atuação profissional de todos.
– Uma imagem bem legal, que concentre o maior número de informações possível sobre
a rede agora ampliada;
– Os conhecimentos construídos na leitura dos textos e no contato com os profissionais;
– As ligações entre os integrantes da rede, as informações e conhecimentos pesquisados.
a) Estabelecer contato direto com outros membros da rede, dentro e fora da escola,
para saber o que essas pessoas fazem, suas experiências mais interessantes, suas
rotinas de trabalho, os dilemas profissionais que enfrentam etc.;
b) Fazer visitas técnicas a instituições e profissionais ligados à rede, para conhecer como
o trabalho acontece na prática;
PROJETO DE VIDA 149
der como responder as atividades propostas, por meio das rubricas ter saudáveis e as pessoas gostam de um belo sorriso!
que representam os degraus de desenvolvimento de determinada Agora, vamos analisar esta rubrica:
competência. Para que seja realmente fácil de entender, este exemplo Comece com a leitura do degrau 1: Este nível descreve garotas e
NÃO é sobre uma rubrica competência socioemocional, mas sim sobre garotos que ainda não desenvolveram a habilidade de cuidar de seus
uma competência simples do nosso dia-a-dia: cuidar dos nossos den- dentes: "Eu nunca escovo meus dentes". Em seguida, leia o degrau 4,
tes ou o quão bem você pode cuidar dos seus dentes todos os dias. que é o nível mais alto e descreve garotas e garotos que escovam seus
Leia o seguinte texto que descreve a competência e sua importância: dentes e usam fio dental pelo menos duas vezes ao dia. Logo após, leia
Cuidar dos seus dentes envolve aprender uma série de com- os degraus 2 e 3: muitas pessoas escovam os dentes uma vez ao dia,
portamentos e práticas específicas: como usar uma escova de dentes sendo assim, elas estariam no degrau 2; já o degrau 3 representa aque-
limpa e pasta de dentes, reservar um tempo para escová-los todos os les que escovam os dentes duas vezes ao dia, mas sem fio dental, e é
dias e aprender a usar o fio dental. Esta competência é importante, por esse motivo que nesse caso, o degrau 3 vem antes do degrau 4.
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
Além desses 4 degraus, alguns garotos e garotas estão em situações alto porque esses garotos e garotas não escovam seus dentes todos os dias.
intermediárias entre as apresentadas nos degraus 1,2,3 e 4. Por exemplo, Portanto, essa situação indica uma posição entre os degraus 1 e 2, ou seja,
pense em quem escova seus dentes algumas vezes, mas não todos os dias. mais do que 1, mas não chega ao degrau 2.
O degrau 1 não seria o mais adequado, pois elas/eles escovam seus dentes Da mesma forma, onde poderiam se encaixar na rubrica as
com mais frequência do que "nunca". No entanto, o degrau 2 seria muito garotas e garotos que escovam seus dentes duas vezes ao dia, mas
1 Este instrumento foi desenvolvido pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) com base em evidências científicas, sendo testado e validado psicometricamente neste formato, incluindo as
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instruções e as rubricas. O IAS não se responsabiliza pelo uso inadequado ou alteração de qualquer de suas partes, que poderá acarretar na perda desta validade psicométrica.
usam fio dental só uma vez ao dia? Neste caso, o degrau 4 seria Agora é sua oportunidade de praticar usando a rubrica! Aqui
muito alto (inclui usar fio dental duas vezes ao dia), mas o degrau 3 está um exemplo de um garoto, Carlos. Assinale abaixo o degrau que
154
seria muito baixo (não inclui nenhum uso de fio dental). Nessa situa- melhor representa a situação de Carlos preenchendo completamente
ção, o que melhor os/as representa é o degrau 3-4, que está entre o espaço compreendido pelo círculo correspondente à sua resposta:
os degraus 3 e 4. a. Carlos escova seus dentes uma vez por dia, mas às vezes ele
Verificando se você entendeu como usar a rubrica. escova duas vezes ou até três vezes.
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
Agora, pode checar sua resposta: que está, não onde você ou outros gostariam que você estivesse. Leia
Degrau 2-3 o degrau 1 novamente e, em seguida, o degrau 4. Depois, leia os
Resposta adequada para Carlos: A resposta cor-
degraus 2 e 3. Desses 4, selecione os dois que você acha que mais
reta, no caso de Carlos, é o degrau 2-3 (entre os degraus 2 e 3), uma
tem a ver com você. Agora decida, você acha que é melhor represen-
vez que ele não chega a escovar seus dentes duas vezes ao dia, mas
tado por um deles (por exemplo, degrau 3), ou pelo nível intermediá-
às vezes o faz.
rio entre eles (como o degrau 3-4, por exemplo)? Assinale abaixo a
Experimente você mesmo.
opção que você escolheu preenchendo completamente o espaço
Agora pense onde VOCÊ se encaixaria na rubrica. É importante
compreendido pelo círculo correspondente à sua resposta:
que você responda de acordo com o degrau em que você considera
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
Agora, se você tiver alguma dúvida sobre como responder as rubricas, pergunte ao aplicador. Se não houver dúvidas, AGUARDE AS
INSTRUÇÕES ANTES DE CONTINUAR RESPONDENDO.
CADERNO DO ALUNO
Imaginação Criativa consiste na facilidade em gerar novas/iné- forma diferente. Com criatividade, você pode explorar e apren-
ditas e interessantes formas de fazer ou pensar sobre coisas. Podemos der a fazer as coisas de maneiras novas e originais, mesmo que
fazer isso de várias maneiras, por meio de "tentativa e erro", ajustes, outras pessoas achem isso estranho ou incomum. Você deixa
aprendendo com as falhas ou tendo uma ideia ou uma visão quando sua imaginação voar e criar coisas novas e emocionantes. O
descobrimos algo que nós não sabíamos ou entendíamos antes. Desta que interessa é pensar fora da caixa!
forma, as coisas podem realmente "existir" apenas em nossa imaginação. 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua Ima-
1. Por que isso é importante? Por ser uma habilidade importan- ginação criativa? Leia a seguir as descrições de cada degrau
te, a imaginação criativa nos ajuda a pensar ou fazer coisas de de desenvolvimento desta habilidade:
CADERNO DE RESPOSTAS
Se tenho inspiração de um
Sinto-me melhor fazendo Eu gosto de brincar e testar
Tento fazer as coisas de amigo ou um exemplo, consigo
coisas "sempre do mesmo até criar algo original.
Entre os degraus forma diferente, mas ao Entre os degraus fazer as coisas de maneiras Entre os degraus
jeito". Não experimento Tenho uma imaginação
1e2 final, geralmente as faço do 2e3 diferentes. Algumas vezes 3e4
novas maneiras de fazer as muito fértil e adoro usá-la
jeito que eu já sei. consigo criar algo novo
coisas. de muitas maneiras.
sozinho(a).
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.
Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
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Tolerância ao estresse. Medo, ansiedade e preocupação livres de preocupação excessiva e somos capazes de resolver nossos
são reações normais que todos nós experimentamos quando temos problemas calmamente.
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de enfrentar situações difíceis ou desafiadoras, como fazer uma prova 1. Por que isso é importante? É uma habilidade importante porque
ou apresentar uma ideia para outras pessoas que podem ser críticas nos ajuda a encontrar o caminho para manter a calma em situa-
e não gostarem dela. Essa habilidade diz respeito a quão efetivamen- ções difíceis. Se ficarmos estressados, podemos nos sentir muito
te podemos administrar nossos sentimentos negativos nessas situa- nervosos e preocupados, perder o controle das nossas emoções e
ções. Em vez de se sentir oprimido ou "entrar em pânico" e simples- até mesmo parar de fazer o que queremos fazer. Tolerância ao
mente fugir daquela situação, precisamos aceitar que estresse e estresse nos ajuda a ficar relaxado quando precisamos!
ansiedade são parte da vida e que realmente não podemos evitar. Em
2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua Tole-
vez disso, podemos aprender maneiras de lidar com ele de forma
rância ao estresse? Leia a seguir as descrições de cada degrau
construtiva e positiva. Quando fazemos isso, vivemos relativamente
de desenvolvimento desta habilidade:
Em uma situação difícil ou Em uma situação difícil ou Em uma situação difícil ou Mesmo em uma situação difícil
estressante, fico muito estressante, fico nervoso(a) e estressante, consigo encontrar ou estressante, consigo ficar
Entre os degraus Entre os degraus Entre os degraus
preocupado(a) e não sei o que estressado(a). Levo bastante uma maneira de não me calmo(a). Consigo lidar bem com
1e2 2e3 3e4
fazer. Acho difícil lidar com meu tempo até conseguir me preocupar muito. Geralmente, o estresse, sem ficar
estresse. Não consigo me acalmar. acalmar. consigo me acalmar. preocupado(a).
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.
Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______
DEGRAU
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1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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CADERNO DO ALUNO
Confiança é a capacidade de desenvolver expectativas po- pensamentos e sentimentos. Sem confiança, viveríamos em
sitivas sobre pessoas importantes na nossa vida. Ela diz respeito a constante medo por não poder confiar em ninguém: não tería-
acreditar que as pessoas próximas são fundamentais para o nosso mos com quem colaborar, nem poderíamos ter relações estrei-
crescimento, quer seja quando podemos confiar em suas boas in- tas com amigos e família. Sem ela, podemos pensar que os
tenções, ou quando precisamos perdoar por terem feito algo erra- outros esconderam suas intenções ou estão mentindo quando
do. Em vez de ser rude e julgar os outros, a confiança nos permite dizem "Sinto muito". Com confiança, você pode acreditar nas
dar outra chance. Não significa ser ingênuo(a), bobo(a), ou fácil de pessoas e lhes dar outra chance de melhorar as coisas. Isso
se tirar proveito; é importante saber em quem se pode confiar. torna a vida muito mais fácil!
1. Por que isso é importante? Ela é importante para desenvol- 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua Con-
vermos proximidade com pessoas importantes na nossa vida. fiança? Leia a seguir as descrições de cada degrau de desen-
CADERNO DE RESPOSTAS
Precisamos delas para nos ajudar, apoiar e compartilhar nossos volvimento desta habilidade:
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.
Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______
DEGRAU
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1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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Persistência é completar tarefas e terminar o que assumi- mos concluir. Sem persistência, podemos não começar a fa-
mos/começamos, ao invés de procrastinar ou desistir quando as zer algo mais complicado ou simplesmente desistir quando
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coisas ficam difíceis ou desconfortáveis. É continuar a trabalhar em as coisas ficam difíceis. No entanto, quando concluímos es-
um problema desafiador, tarefa ou projeto, superando as dificulda- sas coisas, sentimo-nos bem e nos orgulhamos do nosso su-
des até "o trabalho estar feito". cesso!
1. Por que isso é importante? Persistência é uma habilidade 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua Per-
importante porque nos ajuda a superar obstáculos e a conti- sistência? Leia a seguir as descrições de cada degrau de de-
nuar trabalhando em uma atividade ou objetivo que precisa- senvolvimento desta habilidade:
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.
Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______
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1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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CADERNO DO ALUNO
Assertividade é sobre demonstrar coragem: quando a situação importante porque nos ajuda a expressar nossas opiniões, ne-
exige, precisamos ser capazes de fazer-nos ouvir para dar voz aos senti- cessidades e sentimentos para os outros, para que possam ou-
mentos, necessidades, opiniões e de exercer influência social. A capaci- vir e respeitá-las. Sem assertividade, podemos sentir medo ou
dade de afirmar nossas próprias ideias e vontades é muito relevante para vergonha de dizer o que pensamos ou deixar que tomem as
a realização de metas importantes para nós mesmos ou para nosso gru- decisões por nós.
po diante da oposição ou injustiça, tais como tomar uma posição, impri- 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua As-
mir liderança, ou mesmo confrontar os outros se necessário. sertividade? Leia a seguir as descrições de cada degrau de
1. Por que isso é importante? Assertividade é uma habilidade desenvolvimento desta habilidade:
CADERNO DE RESPOSTAS
Mesmo quando me Quando me pedem para Quando me pedem Eu me sinto confortável ao expressar
pedem, raramente digo o expressar minhas opiniões e para expressar minhas minhas opiniões e sentimentos
que penso. Acho difícil sentimentos, tento compartilhá- opiniões e sentimentos, quando é importante ou necessário.
Entre os degraus Entre os degraus Entre os degraus
expressar minhas los. Mas não sou tão bom(boa) falo o que penso. Se os Quando necessário, assumo a
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opiniões e sentimentos, e nisso e geralmente não outros discordam de liderança e ajudo o grupo. Se os
fazer com que os outros participo quando o grupo está mim, tendo a ficar outros discordam de mim, mas
me ouçam. tomando uma decisão. quieto(a) e a desistir. estão errados, tento convencê-los.
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.
Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______
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1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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OBJETIVOS. 5. Agora que você já se autoavaliou e também já melhor, ou com seus objetivos e metas de vida, ou seja, aquelas compe-
conversou com seu(sua) professor(a) e com seus colegas sobre suas com- tências que vocês acham que podem ajudá-los mais a alcançar seus ob-
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petências, assinale abaixo uma ou duas competências escolhidas para jetivos. Lembrem-se de assinalar apenas uma ou duas competências e
serem acompanhadas mais de perto e melhoradas, porque elas têm de revisitar periodicamente, ao longo do período letivo, as suas res-
mais a ver com situações nas quais você gostaria de se sentir ou reagir postas a respeito delas para acompanhar seu desenvolvimento:
Autoconfiança ____________________________________________________________
Entusiasmo ____________________________________________________________
Assertividade ____________________________________________________________
Este instrumento foi desenvolvido pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) com base em evidências científicas, sendo testado e validado psicometricamente neste formato, incluindo as
instruções e as rubricas. O IAS não se responsabiliza pelo uso inadequado ou alteração de qualquer de suas partes, que poderá acarretar na perda desta validade psicométrica.
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SP FAZ ESCOLA
3a SÉRIE − 1o BIMESTRE
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1o BIMESTRE
Secretaria de Educação