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Equilibrio Cromato-Dicromato

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Equilíbrio cromato/dicromato

Experimento cadastrado por Gabriel Vieira em 28/11/2012 Onde encontrar o material?


em laboratórios e lojas especializadas
Classificação ••••• (baseado em 1 avaliações) Quanto custa o material?
entre 10 e 25 reais
Total de exibições: 246 (até 04/02/2013)
Tempo de apresentação
até 10 minutos
Palavras-chave: química, equilíbio químico, cromato,
Dificuldade
dicromato, bário, reação reversível, Le Chatelier
fácil
Segurança
requer cuidados especiais

Introdução

Quando misturamos duas substâncias e ocorre uma reação, se tivermos o bastante dos dois compostos, a reação vai consumir
totalmente os reagentes... não vai? Será que é possível que os produtos de uma reação voltem a formar os reagentes?
Reagentes e produtos podem coexistir num mesmo frasco? Veja neste experimento a resposta a estas perguntas.

Materiais necessários

4 tubos de ensaio
2 provetas de 10 mL
3 conta-gotas
solução de cromato de potássio 0,1 mol/L
solução de dicromato de potássio 0,1 mol/L
solução de nitrato de bário 0,1 mol/L
ácido clorídrico 1,0 mol/L
hidróxido de sódio 1,0 mol/L

Passo 1

Mãos à Obra

CUIDADO! O cromato e o dicromato são substâncias tóxicas e consideradas cancerígenas. Evite o contato direto com essas
substâncias e descarte-as em local apropriado.

CUIDADO! O HCl e o NaOH são corrosivos e podem causar queimaduras na pele. Evite o contatato com essas substâncias.

Identifique dois tubos de ensaio como 1 e 2.


Ao tubo 1, adicione 2 mL de cromato de potássio (K2CrO4) 0,1 mol/L.
Adicione ácido clorídrico (HCl) 1,0 mol/L gota a gota até perceber uma diferença.
Ao tubo 2, adicione 2 mL de dicromato de potássio (K2Cr2O7) 0,1 mo/L.
Adicione hidróxido de sódio (NaOH) 1,0 mol/L gota a gota até perceber uma diferença.

© 2013 pontociência / www.pontociencia.org.br 1


Equilíbrio cromato/dicromato

Passo 2

Mãos à obra

Ao tubo 1, adicione agora NaOH 1,0 mol/L gota a gota. Observe.


Ao tubo 2, adicione agora HCl 1,0 mol/L gota a gota. Observe.

Clique para assistir ao vídeo


http://www.youtube.com/watch?v=Jq0e5j9FTmA

Passo 3

Mãos à obra

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Equilíbrio cromato/dicromato

CUIDADO! O nitrato de bário é tóxico e não deve entrar em contato com a pele nem ser ingerido ou inalado.

Identifique outros dois tubos de ensaio como 3 e 4.


Ao tubo 3, adicione 2 mL de K2CrO4 0,1 mol/L.
Adicione 8 gotas de NaOH 1,0 mol/L.
Adicione algumas gotas de nitrato de bário (Ba(NO3)2) 0,1 mol/L até perceber uma diferença.

Passo 4

Mãos à obra

Ao tubo 4, adicione 2 mL de K2Cr2O7 0,1 mol/L.


Adicione 8 gotas de HCl 1,0 mol/L.
Adicione 40 gotas de Ba(NO3)2 0,1 mol/L.

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Equilíbrio cromato/dicromato

Mãos
Passo
à obra
5

Ao tubo 3, adicione agora HCl 1,0 mol/L gota a gota (agitando o tubo!) até perceber uma diferença.
Ao tubo 4, adicione agora NaOH 1,0 mol/L gota a gota (agitando o tubo!) até perceber uma diferença.

Clique para assistir ao vídeo


http://www.youtube.com/watch?v=CCUEfPvwzXs

Passo 6

O que acontece?

Equilíbrio cromato/dicromato

Quando adicionamos o HCl à solução de K2CrO4, percebemos uma mudança de cor na solução, de amarela para alaranjada. O
contrário foi observado quando adicionamos o NaOH à solução de K2Cr2O7, que mudou de alaranjada para amarela. Isto
aconteceu porque os íons CrO42- e Cr2O72-, quando estão em solução, estabelecem um equilíbrio químico. Neste equilíbrio, o
CrO42-, que é um íon amarelo, se transforma em Cr2O72-, assim como o Cr2O72-, que é alaranjado, se transforma em CrO42-.
Uma diminuição de pH favorece a formação do Cr2O72-, e por isso a adição do HCl tornou a solução alaranjada. Dizemos que
houve um deslocamento no equilíbrio no sentido de formação do Cr2O72-. Por outro lado, um aumento de pH favorece a
formação do CrO42-, e por isso a adição do NaOH tornou a solução amarela. Este equilíbrio pode ser representado pelas
equações 1 e 2 abaixo.

Formação de um precipitado

Quando adicionamos o Ba(NO3)2 às soluções de K2CrO4 e de K2Cr2O7, percebemos, em ambas, a formação de um precipitado.
Porém, na solução amarela de K2CrO4, percebemos a formação de maior quantidade do precipitado do que na solução
alaranjada de K2Cr2O7.

Como vimos anteriormente, a adição de HCl à solução amarela de CrO42- favorece a formação de Cr2O72-. Ao adicionarmos o
ácido à solução com precipitado, vimos que o precipitado foi desaparecendo aos poucos. Isso aconteceu porque quando íons
Ba2+ em solução aquosa entram em contato com íons CrO42-, há a formação de um sólido insolúvel, o cromato de bário
(BaCrO4) (equação 3). Ao favorecermos a formação do Cr2O72-, estamos diminuindo a disponibilidade do CrO42- para formar o
sólido, e por isso o precipitado vai desaparecendo.

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Equilíbrio cromato/dicromato

Mesmo assim, percebemos que nem todo sólido dissolve. Isso acontece porque, mesmo na solução com maior quantidade de
Cr2O72-, ainda assim há a presença de CrO42-, devido ao equilíbrio químico estabelecido entre essas duas espécies. A prova
disso está no fato de que, ao adicionarmos o Ba(NO3)2 à solução de Cr2O72-, ainda assim percebemos a formação do
precipitado. Note que, antes de adicionarmos o Ba(NO3)2, adicionamos HCl, de forma a produzir a maior quantidade de Cr2O72-
possível. A adição de NaOH, posterior à adição de Ba(NO3)2, favorece a formação de CrO42-, e por isso mais precipitado de
BaCrO4 é formado.

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