Como É A Serpente Peçonhenta
Como É A Serpente Peçonhenta
Como É A Serpente Peçonhenta
(Folhinha, 20/04/2002)
Há no mundo aproximadamente 2.700 espécies de serpentes conhecidas, que estão espalhadas pelos
cinco continentes, ilhas e mares, desde a linha do equador até próximo dos círculos polares. Nas regiões
tropicais, o número de espécies aumenta.
No Brasil há cerca de 260 espécies, distribuídas por todo o território. elas estão agrupadas em nove
famílias, e só duas são peçonhentas.
Peçonhentos são os animais que produzem substância tóxica, veneno, e apresentam um aparato
especializado para injetá-lo. Não-peçonhentos são os animais que, apesar de produzirem substância tóxica
(veneno), não apresentam esse aparato.
A identificação de serpentes peçonhentas e não-peçonhentas é feita pela presença da fosseta loreal
(orifício entre os olhos e a narina), associada ao tipo de dentição.
De modo geral, toda serpente com fosseta loreal e colorido vermelho, preto e branco (ou amarelado)
na forma de anéis no corpo e com presas na parte anterior da boca é peçonhenta, com exceção das falsas
corais que, apesar do colorido vermelho, não são peçonhentas.
5. Segundo o texto, a principal diferença entre cobras peçonhentas e não peçonhentas é que:
(A) As peçonhentas possuem um aparato para injetar veneno e as não peçonhentas não têm.
(B) As peçonhentas são ferozes e as não peçonhentas são mansas.
(C) As peçonhentas e as não peçonhentas têm fosseta loreal.
(D) As peçonhentas não têm veneno e as não peçonhentas têm veneno.
6 - Segundo o texto, como se pode diferenciar uma cobra peçonhenta de uma não peçonhenta?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Havia chovido muito na floresta, naquela manhã. A terra estava molhada e as folhas ainda
conservavam os respingos. O cheiro de terra úmida purificava o ar. O sol voltava a brilhar, deixando a mata
com clima de alegria. Os pássaros voavam felizes e os bichos saiam de suas tocas.
O macaco Zimba passeava sobre as árvores, olhando de um lado para o outro, cumprimentando
cada bicho que via.
De repente, um barulho vindo dos ares aumentava gradativamente: Zuuuuuuuuu...
Todos ficaram em suspense, pois ninguém sabia o que era.
__ São as abelhas vindo recolher o néctar das flores! __ disse a coruja.
__ Não! As abelhas, nesta hora, estão trabalhando em suas colmeias. Elas costumam sair mais
tarde __ disse o gambá.
O macaco Zimbá, que estava num galho mais alto, viu aquela nuvem se aproximando e falou:
__ Chi! É uma invasão perigosa! Ë uma grande nuvem escura de insetos que se aproxima!
Os bichos, amedrontados, tomaram cada um o seu rumo. Esconderam-se o mais depressa possível.
O jacaré mergulhou nas águas do riacho, a tartaruga esconde-se em seu casco, a capivara saiu de fininho,
dizendo que tinha de cuidar dos seus filhotes, a girafa, com seu pescoço comprido, tentava ver o que se
aproximava e, ao mesmo tempo, corria para se esconder entre os arbustos.
Só Simão, o macaco, não se assustou. Ficou ali parado no galho alto, vendo aquilo se aproximando.
O barulho ia aumentado cada vez mais, até que surgiu uma nuvem de formigas tanajuras, que deu várias
voltas ao redor de Simão e voou para outro lado. Parecia que estavam felizes com o aparecimento do sol,
que clareou a floresta.
Após cessar o barulho, cada bicho saiu de seu esconderijo, com grande desapontamento, olhando
para Simão. Ele se manteve quieto e calado, deixando todos curiosos em saber do que se passava ali,
minutos atrás.
( Graça Batituci)
(A ) agitado e tagarela.
(B ) pensativo e medroso.
(C ) calmo, sem dizer nada.
(D) nenhuma das alternativas.
5 - A história se passa numa:
(A ) lagoa. (C ) casa.
(B ) floresta. (D ) praia
“ FEITIÇOS “
Transmitidos de bruxa a bruxa através dos séculos, os feitiços são fórmulas mágicas que devem
ser cantaroladas enquanto certos ingredientes são misturados num caldeirão e seu aroma ( ou cheiro
fétido) inicia a magia. A maioria dos versos explica claramente o feitiço. Mas alguns deles foram sendo
alterados com o tempo e agora já não fazem sentido.
As bruxas desta página quiseram ficar anônimas porque não são muito boas em poesia e têm medo
de parecer ridículas na hora de recitar os versos. Além disso, se o feitiço der errado, ninguém poderá
identificá-las e responsabilizá-las pelo fracasso.
1 - maioria dos versos explica claramente o feitiço , mas alguns deles foram sendo alterados com o tempo
e agora já não fazem sentido.
Vênus
Depois de Mercúrio, é o planeta mais perto do Sol. Seu ano dura 225 dias. Vênus tem duas coisas curiosas.
A primeira é que gira no mesmo sentido que os ponteiros de relógio. Apenas ele e Urano fazem isso. Os
outros planetas giram no sentido anti-horário. Além disso, o dia de Vênus é muito comprido: em vez de 24
horas, dura 5.800 horas! Os cientistas acham que Vênus pode ter dado uma batida monumental com algum
asteroide, há milhões de anos. Por isso, ele anda de ré em volta do Sol e quase não gira em torno de si
mesmo. Vênus é também muito quente. A temperatura no planeta é de cerca de 500 graus centígrados,
calor suficiente para derreter uma barra de chumbo, por exemplo.
2 - Quais os fatores que levam os cientistas a pensarem que Vênus pode ter dado uma batida em algum
asteroide?
Hoje de manhã, enquanto levava meu filho para a escola, assisti a diversas cenas de desperdício.
Rua após rua, homens e mulheres usavam mangueiras para lavar calçadas e carros com jorros e jorros de
água potável.
Nos primeiros casos cheguei a diminuir a velocidade do meu carro para sinalizar aos dissipadores
que não deveriam estar fazendo aquilo. Mas eles olhavam, sem entender o que eu queria passar com os
gestos... e continuavam com as torneiras abertas.
Nos casos seguintes, desisti. Só olhava, desolado, toda aquela água preciosa escorrendo pela
calçada, pelas sarjetas...Se voltar a percorrer o bairro nesta bela manhã de abril provavelmente vou
surpreender mais dissipadores em ação. Talvez já lavando carros, mais pátios e calçadas. E vou, de novo,
ficar triste com o desperdício escancarado, explícito, irresponsável.
O que fazer para que nós, nossos filhos e os filhos de nossos filhos tenham água de boa qualidade
e em quantidade no futuro?
Acho que, para começar, falar com as crianças. Se os adultos dão lições de desperdício, as crianças podem,
no tempo, reverter o processo.
Enquanto crianças, podem entender melhor a necessidade de preservamos nossos recursos
naturais. Água, inclusive. Quando crescerem, vão substituir os adultos insensatos de hoje já com atitudes
corretas no cuidado com o meio ambiente.
Longe de mim a ideia de transformar quem quer que seja em vigilante, patrulheiro, inspetor de recursos
naturais.
Também seria insensato. Em alguns casos até perigoso. Tem gente que não aceita críticas. Mas se
cada um de nós pudesse passar aos filhos, às crianças, em geral, propostas, ideias e conselhos para
buscarem a economia, a racionalização do uso da água, teríamos um início de caminho já sinalizado. E
enquanto crianças e jovens vão se conscientizando, vamos pensando, num modo de chegarmos até os
dissipadores adultos com orientação e informações.
Pra começar, à volta da escola, já vou falando sobre o assunto com meu filho. De novo, porque lá
em casa o assunto já é velho e conhecido. Mas bons conselhos podem ser repetidos... e acumulados. E
cuidados com nossos recursos naturais deveriam merecer até mesmo algum tipo de saudação.
Assim, como dizemos bom dia, boa noite, até logo, poderíamos começar a dizer: Salvou água, hoje?
Apagou a luz que não está usando? Salvou uma árvore?
Pensou nas crianças que não têm água para beber?...Pode parecer meio dramático.
Mas antes um dramático falado do que sentido. Enquanto é tempo.
a) Se não houver melhor eficiência no uso da água, em um futuro próximo a carência desse líquido valioso
será sentida e percebida abertamente aos nossos olhos.
b) Os esbanjadores de água agem como dementes e nos deixam muito tristes com sua atitude
irresponsável.
c) Á água que corre pela valeta daquela rua vem de uma casa em que a dona deixou a
mangueira jorrando água e dedica-se a conversar com a vizinha.
d) É preciso voltar a situação, adotando políticas públicas sérias que tratem do uso consciente e
responsável da água.
3) Que elementos comprovam que o texto “A ÀGUA NOSSA DE CADA DIA” é uma crônica? Comente.
( ) Os dissipadores de água são os que mais a defendem e lutam por sua preservação.
( ) O cronista questiona o que pode ser feito para se resolver o grave problema da água.
6) O que você faz ou pode fazer para evitar o desperdício da água em seu dia-a-dia?
7) Escreva um texto como se você fosse a ÁGUA deixando um recado aos habitantes da cidade que você
mora.
O leão e o rato
Estava um rato prestes a ser devorado por um gato faminto quando um leão que passava por perto,
comovido com seu desespero, espantou o gato pra longe. Refeito do susto, o ratinho agradeceu:
– Muito obrigado por salvar minha vida, majestade. O senhor é o rei da floresta e não precisaria se
incomodar com um ser tão insignificante como eu. Mas um dia eu hei de lhe retribuir este favor.
O leão, que não havia feito aquilo pensando em recompensa, seguiu o seu caminho:
– Pobre ratinho, como poderia ele retribuir um favor ao rei dos animais?
No dia seguinte, o leão estava andando distraído quando pisou numa rede estendida para aprisioná-
lo. Assim que pôs a pata na armadilha, a rede se fechou sobre o seu corpo.
– Ai de mim. Ficarei aqui a noite inteira até que cheguem os caçadores e me matem sem dó nem
piedade.
Eis que pela estrada vem passando o ratinho seu amigo. Ao ver o leão naquela situação, prontificou-se no
mesmo instante:
– É já que vou retribuir o favor que você me fez.
E pôs-se a roer as cordas até livrar o leão da rede dos caçadores.
Fábulas de Esopo. Adapt. de Ivana Arruda Leite. São Paulo: Escala Educacional. 2004.
6 - O trecho “[...] quando pisou numa rede estendida para aprisioná-lo” comprova que os caçadores
pretendiam:
(A) prestes.
(B) retribuir.
(C) comovido.
(D) prontificou-se.
O cão e a carne
Era uma vez um cão, que ia atravessando um rio. Levava na boca um suculento pedaço de carne.
Porém, viu na água do rio a sombra da carne, que era muito maior.
Prontamente ele largou seu pedaço de carne e mergulhou no rio para pegar o maior.
Nadou, nadou e não achou nada, e ainda perdeu o pedaço que levava.
Moral da história: Nunca deixes o certo pelo duvidoso. De todas as fraquezas humanas, a cobiça é
a mais comum, e é todavia a mais castigada.
Fábula de Esopo
(A) porém.
(B) era uma vez.
(C) todavia.
(D) prontamente.
(A) presente.
(B) passado.
(C) futuro.
(D) nenhuma das alternativas.
4 – Que motivo levou o cão a deixar seu pedaço de carne e se jogar na água em busca de outro pedaço?
5 – Não deixes o certo pelo duvidoso.” Que outro ditado popular poderia substituir o da história? Assinale a
alternativa correta.
7– “... Nadou, nadou e não achou nada, e ainda perdeu o pedaço que levava...” Esse trecho do texto
expressa:
(A) desânimo.
(B) alegria.
(C) fracasso.
(D) As alternativas A e C estão corretas.
8 – “Cobiça” significa:
(A) desejar.
(B) mentir.
(C) enganar.
(D) respeitar.
O LOBO E O BURRO
Um burro estava comendo quando viu um lobo escondido espiando tudo o que ele fazia.
Percebendo que estava em perigo, o burro imaginou um plano para salvar a pele. Fingiu que era aleijado e
saiu mancando com a maior dificuldade. Quando o lobo apareceu, o burro, todo choroso, contou que tinha
pisado num espinho pontudo.
- Ai, ai, ai! Por favor, tire o espinho de minha pata! – implorou – Se você não tirar, ele vai espetar sua
garganta quando você me engolir.
O lobo não queria se engasgar na hora de comer seu almoço, por isso quando o burro levantou a
pata ele começou a procurar o espinho com todo o cuidado. Nesse momento o burro deu o maior coice de
sua vida e acabou com a alegria do lobo. Enquanto o lobo se levantava todo dolorido, o burro galopava
satisfeito para longe dali.
Fonte: ‘Fábulas de Esopo’ Compilação Russell Ash e Bernard Higton - Cia das Letrinhas.
1 - Escolha abaixo a frase que melhor resume a história:
(A ) O burro aleijado.
(B ) A amizade dos animais.
(C ) A esperteza do burro.
(D ) O lobo faminto.
(A ) assustá-lo.
(B ) comê-lo.
(C ) conhecê-lo.
(D ) machucá-lo.
‘Ai, ai, ai! Por favor, tire o espinho de minha pata! – implorou - Se você não tirar, ele vai espetar sua
garganta quando você me engolir’.
(A ) pediu.
(B ) falou.
(C ) sorriu.
(D ) pensou.
6- “Se você não tirar, ele vai espetar sua garganta quando você me engolir”.
Nesse trecho a palavra ele se refere:
( A ) ao lobo.
( B ) ao burro.
( C ) ao coice.
( D ) ao espinho.
7- Releia o trecho:
(A ) o burro.
(B ) uma pata de mula.
(C ) uma carne.
(D ) um espinho.
8 - O lobo se levantou todo dolorido porque:
Torta de limão
:
INGREDIENTES: UTENSÍLIOS
1 xícara (chá) de farinha de trigo 1 tigela
¼ xícara (chá) de manteiga sem sal gelada 1 colher
e em cubos 1 forma com fundo removível
1 gema batedeira
2 colheres (sopa) de água
1 lata de leite condensado
suco de 2 limões
3 claras
5 colheres (sopa) de açúcar
raspas da casca de 1 limão
Fonte: Revista Receitas e Delícias Extra. Ano 3. no. 8
PREPARO:
Em uma tigela, coloque a farinha de trigo e a manteiga. Misture até obter uma farofa. Faça um buraco no
meio, adicione a gema e a água. Amasse com as mãos até obter uma massa homogênea. Forre o fundo
removível com a mistura, apertando bem com as pontas dos dedos. Leve ao forno, pré-aquecido por 15
minutos ou até dourar. Na batedeira, bata o leite condensado, o suco de limão e despeje sobre a massa
assada. Reserve. Para o suspiro, bata as claras em neve. Junte o açúcar aos poucos, batendo até formar
picos firmes. Despeje sobre a mistura de leite condensado. Volte ao forno até começar a dourar. Decore
com as raspas de limão e sirva.
1 - Enumere as ações a seguir de acordo com a ordem em que elas devem acontecer no preparo da
receita:
Agora responda:
O preço de um cheiro
Um camponês foi à cidade vender seus produtos. Ao regressar, parou em uma pousada para
descansar.
— O que deseja? — perguntou o dono, solícito.
— Um pouco de pão e vinho, por favor.
Enquanto o dono atendia ao seu pedido, o camponês passou a observar o local. Havia no fogo uma
carne que exalava um aroma irresistível. Ele ficou com vontade de saborear o assado, mas não tinha tanto
dinheiro...
Depois de um momento o dono da pousada voltou para trazer-lhe o pão e o vinho. O camponês
bebeu o vinho, mas seus olhos não desgrudavam da carne suculenta. De repente, ele teve uma ideia: colocar
o pão no vapor que subia do assado, para umedecê-lo. No momento em que ia experimentar o pão, foi
interrompido por um grito:
— Você se acha muito esperto, não é? — disse o dono, zangado. — Terá de me pagar por isso
também!
— Eu não lhe devo nada além do pão e do vinho — disse o camponês surpreso.
— E o cheiro da carne, não custa? — retrucou o dono, zangado.
— O cheiro da carne? — repetiu o camponês, espantado.
— Mas isso não custa nada!
— Como não custa nada? Tudo o que existe aqui é meu, inclusive o cheiro do assado!
A discussão chamou a tenção de um freguês.
— Quanto você quer pelo cheiro do assado?
— Cinco moedas! — disse o dono, satisfeito.
—Tenha dó! — exclamou o camponês, tirando o dinheiro do bolso. — Isso é tudo que eu ganhei por
um dia de trabalho...
O freguês pegou as moedas do camponês e sacudiu-as diante de todos.
— Ouviu isso? Pronto! Já está pago.
— Como assim, já está pago? — admirou-se o dono.
— Por acaso este pobre camponês comeu a carne? Não! Apenas sentiu o cheiro do assado. Para
pagar pelo cheiro do assado basta o som moedas!
Diante da risada geral, o dono da pousada ficou sem razão e concordou em não cobrar nada do
camponês. E pior: ainda fez papel de bobo!
( ) áspero ( ) educado
( ) rude ( ) grosseiro
3) Releia o texto e numere os fatos na ordem em que aconteceram.
( ) O freguês explica que o camponês pode pagar o cheiro com o barulho das moedas.
( ) O dono da pousada cobra pelo cheiro da carne e o camponês se recusa a pagá-lo.
( ) O camponês coloca seu pão no vapor que sobe da carne.
( ) Um freguês ouve a conversa entre os dois homens e sacode as moedas do camponês.
( ) O camponês sente cheiro de carne assada.