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Modelo de Artigo Final CABEAMENTO ESTRUTURADO

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Artigo Científico do Curso de Engenharia Elétrica

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Cabeamento estruturado e suas aplicações 1


Cleber Jonathas Rodrigues da Silva2
Michel Mussoline3
Gustavo Vinicius Dagostim da silva4
RESUMO

À medida que a tecnologia se encontra no caminho da evolução, faz-se necessário o


desenvolvimento de uma rede local que suporte um alto tráfego de informações,
proveniente da disponibilização dos serviços da área de informática e áreas afins, como
telefonia, multimídia, entre outras, dentro de uma mesma estrutura de rede.
Um sistema de cabeamento estruturado tem uma infra-estrutura amplamente flexível, ao
mesmo tempo em que permite o tráfego de qualquer tipo de sinal elétrico de áudio, vídeo,
controles ambientais e de segurança, dados e telefonia, convencional ou não, de baixa
intensidade. Tal sistema consiste de um conjunto de produtos de conectividade
empregados de acordo com regras específicas de engenharia cujas características
principais são: arquitetura aberta, meio de transmissão e disposição física padronizados,
aderência a padrões internacionais, projeto e instalação sistematizados

Palavras-Chave: Cabeamento Estruturado; benefícios; Segurança.


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INTRODUÇÃO

O artigo tem como objetivo apresentar o cabeamento estruturado demonstrando


suas características e seus benefícios, mas para isto também são apresentados
conceitos sobre redes de computadores, conhecimentos importantes para a
compreensão do funcionamento básico de uma rede, alguns dispositivos que são
necessários para que a rede funcione corretamente proporcionando segurança e
qualidade para seus usuários.

1 Acadêmico do VII Período do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Comunitária União das
Américas – UNIAMÉRICA, Foz do Iguaçu-PR. E-mail: cleber.rdg@outlook.com
2 Acadêmico do VII Período do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Comunitária União das

Américas – UNIAMÉRICA, Foz do Iguaçu-PR. E-mail: mussolinemichel@gmail.com


2 Acadêmico do VII Período do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Comunitária União das

Américas – UNIAMÉRICA, Foz do Iguaçu-PR. E-mail: gustavoe_vinicius@hotmail.com


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Artigo produzido no Componente Curricular Metodologia Científica no I Semestre de 2018 da
Faculdade União das Américas – UNIAMÉRICA.

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Com a crescente utilização das redes de computadores e também dos sistemas


de telecomunicação e automação, apresentou-se a necessidade da construção de uma
infraestrutura que pudesse suprir as necessidades, e levar segurança para quem utiliza
destes recursos.

Hoje se pode dizer que o cabeamento estruturado é a melhor infraestrutura para oferecer
um bom funcionamento do sistema com segurança, pois, em seu projeto que além de
contemplar as aplicações que serão utilizadas no início do projeto, também se preocupa
com as futuras expansões que possam ocorrer e movimentações dos pontos de rede na
infraestrutura física que estão espalhadas pela edificação.

Será apresentado também redes de computadores o que são e seus objetivos, tipos de
rede como rede lan, man e wan. Cabeamento com suas topologias como anel, barramento
e estrela.

Tipos de cabos utilizados no cabeamento estruturado, como o par trançado, coaxial e a


fibra óptica.

1. HISTÓRICO DO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Em 1984, antes da quebra do monopólio do Sistema Bell, nos Estados Unidos, os edifícios
eram projetados ignorando os serviços de comunicações que seriam instalados dentro
deles. Embora as companhias telefônicas pudessem instalar os cabeamentos de voz ainda
na etapa de construção, os profissionais de TI podiam instalar seus cabeamentos somente
após a ocupação do espaço o que, na maioria das vezes, era implementado às custas do
usuário final.

Nesse período, o cabeamento de voz tinha estrutura mínima. Uma instalação típica
de um edifício comercial era composta de cabeamentos de pares trançados, e não
blindados (UTP, Unshielded Twisted Pair) para voz em topologia estrela. O comprimento
máximo do cabeamento e o número de cross-connects eram determinados pelo prestador
de serviço ou pelo fabricante do equipamento.

Em 1960, os modelos mais antigos de cabeamentos para transferência de dados


em conexões ponta a ponta de computadores host para terminais de dados era composta

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principalmente por pares trançados de baixa capacidade com transmissão de sinal


desbalanceado.

Durante 1970, com a chegada de Mainframes, computadores de grande porte e


dedicados ao processamento de grandes volumes de informações, eram utilizados cabos
coaxiais. Logo após, a introdução do BALUN (BALance/UNbalance – termo derivado de
balanceado/desbalanceado) permitiu a conversão de um sinal balanceado para
desbalanceado para sua transmissão por cabos de pares trançados, permitindo que
equipamentos baseados em cabos coaxiais pudessem utilizar o mesmo cabeamento de
pares trançados utilizados para voz.

Em 1980, com a evolução da tecnologia Ethernet, a então 10BASE-T, que operava


a 10Mb/s, passou a ser implementada em cabeamentos Categoria 3/Classe C.

Em 1985, a EIA (Electronics Industries Alliance) e a TIA (Telecommunications


Industry Association) organizaram comitês técnicos para desenvolver um conjunto de
normas e padrões para cabeamentos de telecomunicações para edifícios comerciais, entre
elas: Normas para cabeamento, Infraestrutura predial para cabeamento, gerenciamento e
aterramento.

Os comitês organizadores em sistemas de cabeamento estruturado estão sendo


bastante atuantes. Várias normas tem sido publicadas, como a brasileira NBR-14565:2007,
a internacional ISO/IEC 1 1801:2002 2ª edição, o novo conjunto de normas americanas
ANSI/TIA-568-C (C.0, C.1 e C.3), a europeia EM 501173:2002, entre outras.

2. CONCEITO DO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Cabeamento Estruturado é um sistema, conforme definido em normas, que envolve


cabos, conectores e acessórios para conexão entre equipamentos. Consiste,
principalmente, em métodos de instalação, organização e administração de todos os
componentes de TI e telecomunicações em edifícios comerciais.

Um sistema de cabeamento estruturado deve ser projetado de modo que todo


serviço de TI e telecomunicações possam ser entregues a qualquer área de trabalho do

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edifício, podendo ser utilizados por qualquer um dos usuários da rede. Em um sistema de
cabeamento estruturado não há tomadas específicas para voz e para dados, cada tomada
instalada em uma determinada área de trabalho é uma tomada de telecomunicações e
pode ser utilizada para qualquer aplicação disponível da rede indistintamente. Uma tomada
utilizada para voz, por exemplo, pode ser facilmente remanejada para um serviço de
transferência de dados, e vice-versa.

Esse conceito é muitas vezes mal interpretado pelos profissionais de cabeamento


no Brasil e muitas instalações nada mais são que sistemas isolados e independentes cujos
terminais de uso coincidem em uma mesma estação de trabalho.

O sistema de cabeamento deveria ser projetado e instalado sem um conhecimento


prévio das aplicações, bastando escolher uma categoria de desempenho capaz de atender
as aplicações atualmente em uso nesse subsistema, oferecendo ainda, alguma
capacidade de implementação em aplicações mais exigentes.

Foi desenvolvido o artigo com ênfase em empresas que estudam efetuar o


cabeamento estruturado em seu estabelecimento, baseado nas normas técnicas NBR
5474 e NBR 14565 para seguir um protocolo, mostrar e orientar a empresa a efetuar o
cabeamento estruturado corretamente.

3. REDES DE COMPUTADORES

As redes de computadores tiveram seu início com criação da ARPANETde1969 a


1972, iniciando com a interligação de quatro nós com computadores de arquiteturas
diferentes, que ficavam no Stanford Research Institute, na Universidade da Califórnia, na
Universidade de Santa Barbara e na Universidade de Utah, nos EUA. Tudo interligado
através de links de 50 kbps, que na época era uma velocidade muito boa, podia enviar até
845 caracteres de texto por minuto, criados usando linhas telefônicas dedicadas,
adaptadas para o uso como link de dados (MORIMOTO, 2008).

As redes de computadores têm como objetivo de melhorar e solucionar problemas


de comunicação gradativamente conforme a tecnologia está evoluindo, no início era muito
restrito, poucos tinham o privilégio de acessar a Ethernet e hoje todos tem acesso a internet

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tanto para o lazer quanto para a área empresarial, que a utiliza para efetuar as tarefas do
seu negócio.

Com a liberação do acesso à internet na década de 1990, o crescimento da


utilização de redes como forma de compartilhamento de dados cresceu de uma forma
muito rápida, e com isto perceberam que utilizando uma rede local seria a forma mais fácil
e mais barata de fornecer acesso a todos os computadores da rede à internet
(TANENBAUM, 2003). Redes de computadores se tornaram essencial para qualquer
estrutura, seja ela comercial ou doméstica.

3.1 TIPOS DE REDES

Nesse tópico, citamos os tipos de redes existentes hoje, passando pelos tipos a
seguir.

3.1.1 REDES LAN

Uma rede LAN, é uma rede local, onde todos os hosts da empresa ou residência se
comunicam entre si.

As redes LAN (Local Area Network) são uma rede de área local cobre apenas uma
área limita e utilizada para interligar equipamentos em casas, escolas, empresas, de um
edifício para o outros desde que próximos (TANENBAUM, 2003).

Kurose e Keith (2006), afirma que LAN é uma rede de computadores concentrada
em uma área geográfica, tal como um prédio ou um campus universitário, e quando um
usuário acessa a internet quase sempre é feito por meio de uma LAN.

3.1.2 REDES WAN

Na rede MAN, é uma extensão e uma ligação de várias LAN existentes na mesma
corporação. As redes MAN (Metropolitan Area Network), são redes de área metropolitana,
ou seja, a rede faz a cobertura de região metropolitana ou cidade, uma MAN normalmente
interliga várias LAN, com a MAN uma empresa matriz pode se comunicar com sua filial
como se estivesse na mesma LAN (FOROUZAN, 2006).

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A rede WAN é extremamente presente nas corporações e nas residências,


basicamente é a internet, que cobre grades distâncias entre cada equipamento. As redes
WAN (Wide Area Network) são uma rede de longa distância onde faz a cobertura da área
de um país ou continente, permitindo a comunicação de equipamentos em grande distância
(TANENBAUM, 2003).

4. TOPOLOGIAS

Topologia é a maneira com que as redes são interligadas. Morimoto, (2008)


Topologia física e topologia lógica são os dois tipos de topologias de rede a primeira é
topologia física que é a maneira como os cabos conectam fisicamente os micros. Enquanto
a segunda é a topologia lógica que é a maneira como os sinais trafegam através dos cabos
e placas de rede.
A topologia física é maneira com que a rede é feita, como são ligado os cabos nos
dispositivos de rede, é o layout da rede como os nós1 estão ligados entre si. Forouzan
(2006).
Dois ou mais dispositivos que formam um link e dois ou mais links geram uma
topologia de rede. Existem várias topologias diferentes, podemos citar algumas como:
Barramento, Estrela e Anel.

4.1 TOPOLOGIAS DE REDES

Neste tópico encontram-se as topologias de redes, como cada uma se comporta e


como funcionam.

4.1.1 TOPOLOGIAS BARRAMENTO

A topologia de barramento segue o padrão de conexão que, se houver o


rompimento em algum lugar do cabo, todos os hosts para frente desse rompimento serão
desconectados.
Este tipo de topologia é representado por uma linha única de transmissão, usa como
sistema de difusão de dados o broadcast2, e finalizada por dois terminais. Neste tipo de
topologia não existe um dispositivo central, todos trabalham de maneira igual onde o
mesmo que envia a mensagem para todos pode também receber de todos. Uma

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desvantagem é por serem barramento, todos dados que são transmitidos passam pelo
mesmo lugar, e cada um deve obedecer a sua vez, com isso, se existir um tráfego grande
de informações sendo transmitidas pode causar lentidão na rede. Um fator positivo é que
possui um baixo custo em comparação com as outras topologias, é utilizado mais em redes
locais, onde possui poucos dispositivos ligados à rede. (FOROUZAN, 2006).

4.1.2 TOPOLOGIA ESTRELA

A topologia estrela faz a ligação muitas das vezes por meio de um switch onde
todos os hosts se comunicam não havendo sempre um broadcast.
Este tipo de topologia possui um dispositivo central onde todos os nós da rede são
conectado nele, e este dispositivo faz o roteamento do sinal para o destino final da
informação com isto todos os dados enviados devem obrigatoriamente passar por este
dispositivo central antes de chegar a seu destino final. A vantagem é que pode ser unicast3,
as informações são direcionadas exatamente para seu receptor, as outras máquinas na
rede não recebem mensagens de outro receptor, com isto melhora o tráfego da rede.
(Forouzan, 2006).

4.1.3 TOPOLOGIA ANEL

Na topologia anel, vemos que temos repetidores fazendo com que as maquinas não
sejam ligadas diretamente na rede e seu sistema é o broadcast.
Este tipo de rede é constituído por um circuito fechado, em que cada máquina
possui um repetidor de sinal, com isso as máquinas não são ligadas diretamente na rede.
Cada máquina está ligada a um repetidor de sinal e este por sua vez está ligado à
rede, seu sistema de difusão é o broadcast e se o anel for interrompido toda a rede para
de funcionar, pois as informações trafegam em uma só direção (FOROUZAN, 2006).

5. CABEAMENTOS DE REDES

Nesse capítulo temos um pouco do que é um cabeamento de rede e seus


tipos de cabos O cabo é o meio mais utilizado para a conexão em rede de

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computadores e também continua sendo o melhor meio de transmissão de


dados. (SHIMONSKI, 2006).

5.1 TOPOS DE CABOS

Temos hoje no mercado diversos tipos de cabos para a transmissão de dados e


com isso iremos citar alguns dos mais utilizados.

5.1.1 CABO COAXIAL

O Cabo coaxial não é apenas utilizado para interligar redes de computadores,


também é muito usado, por exemplo: na transmissão de sinal de TV, em circuitos fechados
de TV (muito utilizado monitoração e segurança de locais) e outros (PINHEIRO, 2003).
Este tipo de cabo é constituído por um fio de cobre condutor revestido por um
material isolante e rodeado de uma blindagem.
Todos os seus elementos constituintes (núcleo interno, isolador, escudo, exterior e
cobertura) estão dispostos em camadas concêntricas de condutores e isolantes que
compartilham o mesmo eixo (axis) geométrico. Cabos coaxiais possuem alguns padrões
como o número do RG (Radio Government), onde cada número de RG gera um conjunto
de especificações técnicas que são vitais no momento de fazer um projeto onde será
utilizado este tipo de cabo, podendo desta forma escolher o tipo certo para cada
desenvolvimento. (Forouzan2006)

5.1.2 CABOS PAR TRANÇADO

O cabeamento por par trançado é um tipo de cabo que possui pares de fios
entrelaçados um ao redor do outro para evitar interferências eletromagnéticas entre cabos
que estejam em sua volta. A matéria-prima fundamental utilizada para a fabricação destes
cabos é o cobre, por oferecer ótima condutividade e baixo custo, portanto deve-se analisar
com bastante cuidado a segurança contra descargas elétricas. Um acidente com descarga
elétrica em qualquer ponto da rede pode comprometer toda a rede local.
São quatro pares de fio entrelaçados entre si. O trançado dos fios é feito porque
dois fios paralelos formam uma antena simples. Quando os fios são trançados, as ondas
de diferentes partes dos fios se cancelam, o que significa menor interferência
(TANENBAUM, 2003).
Nos cabos de par trançado temos categorias de cabos desde a categoria um até a
categoria sete A
A tabela 01 descreve cada categoria dos cabos par trançado

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Tabela 1 - Representação dos cabos par traçados (Fonte:Autoria Própria).

TIPOS DE CABOS TAXA DE VELOCIDADE


CAT 1 E CAT 2 Abaixo de 4 Mbps
CAT 3 Até 16 Mbps
CAT 4 Até 20 Mbps
CAT 5 Até 100 Mbps
CAT 5E Até 1 Gbps
CAT 6 Até 1 Gbps
CAT 6ª Até 10 Gbps
CAT 7 Até 40 Gbps
CAT 7ª Até 100 Gbps

Existem cabos de par trançado com blindagem, para não ocorrer interferências no
sinal percorrido pelo cabo, isso visando sempre o melhor desempenho.

5.1.3 FIBRA ÓPTICA

Segundo Forouzan (2006) a fibra ótica é feita de vidro ou de plástico e transmite


sinais na forma de pulsos e luz. Na mesma linha de pensamento Kurose e Keith (2006),
afirma que a fibra ótica é um meio que conduz luz, e cada um destes pulsos representa um
bit e que uma única fibra ótica pode suportar taxas de transmissão elevadíssimas de
dezenas ou até centenas de gigabits por segundo.
O cabo de fibra óptica é formado por um núcleo fino de vidro, ou mesmo de um tipo
especial de plástico em seguida uma nova cobertura de fibra de vidro, bem mais grossa,
que envolve e protege o núcleo. Em seguida há uma camada de plástico protetor cladding
e finalmente uma capa externa chamada bainha.

6. BENEFÍCIOS E VANTAGENS

Flexibilidade: Permite alterações de layout e aplicações, sem necessidade de


alterar todo o sistema de cabeamento.

Facilidade de administração: As alterações de aplicações, manutenção e aumento


são feitas por simples substituições de patch-cords (um cabo com 2 conectores RJ-45) ou
pequenas modificações com a instalação de poucos equipamentos adicionais.

Vida útil: Possui uma utilização em torno de 10 a 15 anos, sendo considerado um


prazo de vida longo, o que torna o cabeamento estruturado muito vantajoso.

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Controle de falhas: Falhas em determinados pontos da rede, não atingem o restante


da instalação (sistema não integrado e proprietário).

Custo e retorno sobre o investimento: O cabeamento estruturado possui por sua


vez, cerca de 2% a 5% do investimento total de projeto de uma rede. Facilidade de
gerenciamento e manutenção.

7. CABEAMENTO NÃO ESTRUTURADO

Geralmente executado sem planejamento prévio

Seu projeto em planta não leva em consideração possíveis aumentos futuros na rede (são
necessárias grandes modificações para pequenas mudanças na rede)

Utiliza cabos destinados para tipos específicos de propósito: Cabos para dados, cabos
para voz, cabos de sistema de controle, etc.

Vários padrões, topologia, conectores, ligações, etc. Que sofrem modificações em cada
alteração de layout.

Instalação relativamente fácil, pois não há observação sobre quaisquer requisitos e


normas.

Soluções emergenciais, muitas vezes utilizadas para “tapar buracos”.

7.1 BENEFÍCIOS E VANTAGNES

Custo inicial relativamente baixo e tempo pequeno para a implantação quando comparado
com o cabeamento estruturado

O ambiente não estruturado dificilmente sofre modificações em seu layout físico

A rede cresce de forma lenta, quando nos referimos à instalação de novos pontos.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos estudos e análises de desempenho realizadas ao longo deste


trabalho, ressalta-se a importância de um cabeamento estruturado já nos dias atuais. Não
só pelo ganho de desempenho, mas também pelos outros inúmeros benefícios gerados
por ele. Além do ganho de performance, obtido sobre a rede atual, foram obtidas também
outras vantagens como a organização de todo o cabeamento; a possibilidade de
expansões futuras, já que a estruturação foi criada; a disponibilização de pontos de rede
nas salas de aula; facilidades de manutenção, devido à organização, entre outros
benefícios. Mas de qualquer forma, um cabeamento que durará pelos próximos 15 anos
sem haver necessidade de grandes alterações.

Um cabeamento bem estruturado em uma infraestrutura de redes permite ao


administrador, além de um escalonamento organizado do cabeamento prevendo um
crescimento da rede, também uma fácil administração do mesmo no sentido de
organização. Foi possível verificar ainda que diante de todas as vantagens abordadas, não
vale a pena para uma empresa economizar custos com o cabeamento, uma vez que o
mesmo não passa de uma porcentagem mínima do custo total da infraestrutura de rede do
ambiente.
Com a evolução contínua dos meios de telecomunicação, uma estrutura de rede
sólida, segura, flexível e veloz, será cada vez mais uma necessidade do que uma
comodidade. As redes de alta velocidade somente poderão ter sucesso se suportadas pela
tecnologia de Cabeamento Estruturado.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5474: Eletrotécnica e


eletrônica – Conector elétrico. Rio de Janeiro, 1986.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14565: Cabeamento de


telecomunicações para edifícios comerciais. 2. ed., Rio de Janeiro, 2007.

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Thomson Learning, 2002.

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FOROUZAN, B. A. .Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 3. 104 ed. Porto


Alegre: Bookman, 2006.

KUROSE, J. F.; KEITH, W. R. .Redes de computadores e a Internet: uma abordagem


top-down. - 3. ed. - São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2006.

MACHADO, C. S. .Cabling 96: Cabeamento Estruturado e Projeto para redes Locais.


8. ed. Brasília: Comunicação Digital Ltda, 1996.

MARIN, P. S. . Cabeamento Estruturado: Desvendando cada passo do projeto à


instalação. 3. ed. São Paulo: Érica, 2011.

MORIMOTO, C. E. Guia Completo de Redes. São Paulo: GDH Press e Sul Editores, 2008.

PINHEIRO, M. J. S. Guia Completo de Cabeamento de Redes. Rio de Janeiro: Elsevier,


2003.

RUSCHEL, A. G. . Do Cabeamento ao Servidor: Instale, Configure e use Redes com


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