Exame Torácico e Dos Pulmões
Exame Torácico e Dos Pulmões
Exame Torácico e Dos Pulmões
(2ºano)
Aluna:Eny Karla N. Santos
INSPEÇÃO
É (1)estática e (2)dinâmica
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Resumo Porto Semiologia IV
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Aluna:Eny Karla N. Santos
-Tórax cariniforme: Saliência em forma de peito de pombo ou quilha de navio. Pode ser congênito
ou adquirido. É frequente em crianças com raquitismo, mas não compromete a função pulmonar.
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-Tórax em sino ou piriforme: A porção inferior torna-se alargada como a boca de um sino,
lembrando um cone de base inferior Está presente nas grandes hepatoesplenomegalias e na ascite
volumosa.
-Tórax cifótico: Encurvamento posterior da coluna torácica, seja por defeito de postura ou por lesão
das vértebras torácicas: Tuberculose, osteomielite, neoplasias ou anomalias congênitas.
-Tórax cifoescoliótico: Alteração cifótica com desvio lateral da coluna vertebral (escoliose). Pode
produzir restrição grave da expansão torácica, causando insuficiência respiratória. Ex: paciente com
tuberculose vertebral (mal de pott).
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-Tórax instável traumático: Ocorre quando tem fraturas em várias costelas, decorrendo movimentos
torácicos paradoxais, ou seja, na inspiração a área desloca-se para dentro; na expiração para fora.
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-Platipneia: Dificuldade de respirar em posição ereta, aliviando na posição deitada. Pode ocorrer
após pneumectomia.
-Trepopneia: O paciente se sente mais confortável de respirar em decúbito lateral. Pode ocorrer na
insuficiência cardíaca congestiva e no derrame pleural.
-Respiração de Biot: Ocorrência de períodos de apnéia que interrompem a sequencia das inscursoes
respiratorias. Nítida variações na amplitude dos movimentos torácicos (arritimia respiratória). É
comum em pacientes com meningite, neoplasias, hematoma extradural; lesão no centro
respiratório, no estado comatoso e nas afecções em que há grave comprometimento do encéfalo.
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-Respiração de Kusmaul (lembra um peixe fora d'água): amplas e rápidas inspirações interrompidas
por curtos períodos de apneia, ocorrendo depois expirações profundas e ruidosas, que por sua vez
são sucedidas por pequenas pausas de apneia. É percebida em casos de cetoacidose diabética,
insuficiência renal com uremia e outras acidoses.
-Respiração suspirosa (falta de ar): Inspiração mais profunda seguida de uma expiração mais
demorada. Interrompe o ritmo respiratório normal. Presente em pacientes com transtorno de
ansiedade.
Frequência:
- Taquipneia: aumento da frequencia respiratoria acima dos normais.
-Bradipneia: diminuição da frequencia respiratoria abaixo dos normais. (lesoes cerebrais com
hipertensao intracraniana)
-Apneia: parada respiratória.
-Eupneia: Respiração com frequencia normal.
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-Pode ser unilateral, Tiragem no hemitórax que pode indicar: oclusão de um brônquio principal
(direito ou esquerdo), por exudato espesso, neoplasia ou corpo estranho.
-Pode ser bilateral, quando a obstrução está acima da bifurcação traqueal: angina diftérica, laringite
estridulosa por corpo estranho ou tumores mediastinais. Asma bronquica e efisema pulmonar.
PALPAÇÃO
(Paciente pode estar sentado ou em pé)
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Deve-se solicitar ao paciente que ele respire mais fundo, observando o movimento de suas mãos. Se
observar diminuição ou ausência desses movimentos deve-se atentar pois é frequente em casos de
pneumonias, pneumotórax e nas pleurites.
-Expansabilidade das bases: Continuar posicionada atrás do paciente, os polegares devem estar
próximos ou juntos na altura das apófises espinhosas da 9ª ou 10ª vértebra torácica, enquanto a
palma da mão e os outros dedos devem abraçar o máximo de área correspondente com a base
pulmonar. Analisa durante a respiração tranquila e durante respirações profundas. A diminuição da
expansibilidade pode ser, unilateral: localização apical, traduzindo processo infeccioso ou cicatricial
do ápice pulmonar; basal ocorre no derrame pleural, nas hepatomegalias e nas esplenomegalias;
difusa no pneumotórax, no hidrotórax, na atelectasia, na pleurodinia e no traumatismo torácico.
Bilateral: localizado no ápice indica processo infeccioso ou cicatricial; basal na gravidez, ascite,
obesidade grave e derrame pleural bilateral; difusa, enfisema pulmonar, esclerodermia e senilidade.
PERCUSSÃO
(análise anterior e lateral, paciente pode estar sentado ou deitado; analise posterior o
paciente deve estar sentado)
Roteiro para percussão do tórax:
-Começar pela face anterior, indo de cima para baixo, golpeando com o dedo médio, de
ambos os lados simetricamente.
-Logo após, fazer o mesmo esquema para a face lateral.
-Por fim, fazer o mesmo processo do lado posterior.
A força do golpe aplicado no dedo deve-se ser avaliado, pois em pessoas magras o som
repercute melhor do que em pessoas musculosas e obesas.
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submaciço:
-Macicez hepática: percurtir o hemitórax direito de cima para baixo, seguindo a linha
hemiclavicular, com o paciente em decúbito dorsal. Na parte mais alta percebe a sonoridade
pulmonar, no 4º espaço intercostal percebe-se o som submaciço. À partir do 5º ou 6º
espaço (depende do biotipo) percebe-se um som maciço (pois não há mais pulmão
interposto).
-Macicez cardíaca: percurtir a face anterior do tórax, de cima para baixo.
-Submacicez esplênica: paciente em decúbito lateral direito e com a mão esquerda na
cabeça, faz a percussão da face lateral esquerda do tórax, de cima para baixo, seguindo as 3
linhas da região axilar. O limite superior da submacicez esplênica encontra-se
habitualmente, ao nível do 11º espaço intercostal.
-Área de projeção de fundo do estômago (área de traube), obtem-se o som timpânico: para
a delimitação desse espaço, percurte-se a face anterior do hemitórax esquerdo, seguindo
linhas paralelas que vão da borda esternal até a linha axilar anterior
-Sonoridade pulmonar ou som claro pulmonar ou som claro atimpânico: Na face anterior e
lateral a sonoridade é mais intensa do que na face posterior. No ápice direito o som é um
pouco mais claro do que no esquerdo; na base é menos intenso do que no restante do
torax.
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Aluna:Eny Karla N. Santos
AUSCULTA
-O paciente deve estar preferencialmente sentado.
-Pedir para o paciente respirar profundamente.
-Quando o paciente está impossibilitado de ficar sentado, pede para que ele fique em
decúbito dorsal e lateral.
A respiração bronquica se assemelha com a respiração traqueal; a diferença das duas está no fato de
que a respiralão bronquica a sua expiração é menos intensa.
Murmurio vesicular: turbulencia do ar circulante contra as saliencias das bifurcaçoes bronquicas, tal
como a passagem do ar do bronquíolo para o alvéolo. Inspiração mais intensa e duradoura e de tom
mais alto em relaçao a expiração
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