Norma Dormente
Norma Dormente
Norma Dormente
Primeira edição
17.12.2018
Número de referência
ABNT NBR 16691:2018
30 páginas
© ABNT 2018
Impresso por: RS - Taís Cristina dos Santos Machado - (ADM.)
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI-RS
© ABNT 2018
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
Introdução............................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos............................................................................................................................3
4.1 Geral.....................................................................................................................................3
4.2 Material.................................................................................................................................5
Exemplar para uso exclusivo - SENAI DN - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAIDN - 33.564.543/0001-90
4.3 Produto.................................................................................................................................5
4.4 Armazenagem, manuseio e estocagem............................................................................6
5 Inspeção no recebimento...................................................................................................6
5.1 Amostragem........................................................................................................................6
5.2 Verificação dimensional.....................................................................................................6
5.3 Defeitos................................................................................................................................6
5.4 Rejeição................................................................................................................................6
6 Identificação e marcação....................................................................................................6
7 Ensaio de homologação.....................................................................................................7
Anexo A (normativo) Cálculo das cargas de ensaio...........................................................................8
A.1 Geral.....................................................................................................................................8
A.2 Condições da via.................................................................................................................8
A.3 Carga vertical quase estática da roda...............................................................................8
A.4 Fator de impacto.................................................................................................................9
A.5 Carga vertical quase estática no apoio do trilho...........................................................10
A.6 Carga lateral quase estática no apoio do trilho............................................................. 11
A.7 Carga lateral quase estática no apoio do trilho.............................................................12
Anexo B (informativo) Análise estrutural..........................................................................................13
B.1 Geral...................................................................................................................................13
B.2 Tensão à flexão de projeto...............................................................................................13
B.3 Método empírico................................................................................................................13
B.3.1 Pressão de contato do lastro...........................................................................................13
B.3.2 Cálculo do momento fletor pelo método empírico........................................................14
B.4 Método da viga em apoio elástico (BOEF)......................................................................16
B.4.1 Geral...................................................................................................................................16
B.4.2 Máxima pressão de contato dormente-lastro.................................................................16
B.4.3 Deflexão e rigidez do dormente.......................................................................................17
B.4.4 Momento fletor..................................................................................................................17
Anexo C (normativo) Ensaio de arrancamento do inserto..............................................................19
C.1 Princípio.............................................................................................................................19
C.2 Equipamentos....................................................................................................................19
C.3 Procedimento...................................................................................................................19
C.4 Dados no relatório.............................................................................................................20
Figuras
Figura 1 – Dimensões e zona de fixação de trilho............................................................................3
Figura 2 – Posicionamento dos conjuntos de fixação dos trilhos..................................................5
Figura 3 – Empilhamento dos dormentes..........................................................................................6
Figura A.1 – Relação L/V versus relação bitola/raio da curva.......................................................12
Figura B.1 – Distribuição da pressão de contato............................................................................15
Figura B.2 – Esquema do método BOEF para cálculo dos momentos e deflexões do
dormente............................................................................................................................16
Figura C.1 – Ensaio de resistência ao arrancamento normal........................................................20
Figura E.1 – Esquema de montagem do ensaio dinâmico do dormente......................................23
Figura G.1 – Gráfico deslocamento lateral × força aplicada..........................................................26
Figura H.1 – Esquema de montagem do ensaio dinâmico do dormente......................................28
Figura H.2 – Desenho esquemático com a localização dos extensômetros................................28
Tabelas
Tabela 1 – Características da via permanente...................................................................................4
Tabela 2 – Requisitos físicos e mecânicos mínimos........................................................................4
Tabela 3 – Propriedades mecânicas do aço......................................................................................5
Tabela 4 – Ensaios de homologação em dormentes de aço............................................................7
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
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de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 16691 foi elaborada no Comitê Brasileiro Metroferroviário (ABNT/CB-006), pela Comissão
de Estudo de Dormentes e Lastros (CE-006:100.001). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 05, de 07.05.2018 a 05.07.2018. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 11, de 12.11.2018 a 11.12.2018
Scope
This Standard establishes the minimum requirements and test methods for steel sleppers for railway
track with ballast.
This Standard applies to steel sleepers made from hot rolled steel sections of inverted “U” shaped
cross section.
Introdução
A elaboração desta Norma foi baseada em ensaios feitos em ferrovias brasileiras, bem como em
Normas Internacionais. A utilização do dormente de aço e o seu desempenho podem ser avaliados,
para verificar-se a necessidade de atualização desta Norma.
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1 Escopo
Esta Norma estabele os requisitos mínimos e métodos de ensaio para o fornecimento de dormentes
de aço, destinados à via férrea lastreada.
Esta Norma se aplica aos dormentes de aço produzudos a partir de perfis de aço laminados a quente,
de seção transversal em forma de “U” invertido.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 5564, Via férrea – Lastro ferroviário – Requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR 12240, Materiais metálicos – Calibração de dispositivos para medição de torque estático
ABNT NBR ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração e verificação de máquinas de ensaio estático
uniaxial – Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/ compressão – Calibração e verificação do sistema
de medição da força
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
altura
a
distância entre a face superior e a borda inferior de dormente (ver Figura 1)
3.2
bigode
sleeper toe
borda de reforço inferior da face lateral (ver Figura 1)
3.3
comprimento
l
distância entre as maiores dimensões do dormente (ver Figura 1)
3.4
curvatura
deformação que o dormente pode sofrer pela curvatura de seus eixos longitudinais, transversais ou
ambos, de acordo com a especificação do projeto (ver Figura 1)
3.5
defeito
qualquer irregularidade física e/ou mecânica do dormente, que afete seu aspecto, resistência ou
durabilidade, limitando o seu uso
3.6
dobra
extremidade dobrada do perfil, no sentido transversal, para retenção do lastro
3.7
dormente
peça da superestrutura da via férrea, que transmite ao lastro os esforços recebidos das rodas dos
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veículos, pelas fiadas de trilhos, opondo-se ao deslocamento longitudinal delas, mantendo a bitola da
via e a inclinação das fiadas dos trilhos
3.8
dormente de aço
dormente industrializado, tendo como matéria-prima o perfil de aço laminado
3.9
durabilidade
propriedade do dormente de resistir à deterioração natural sob a ação de agentes físicos, químicos
e biológicos, em condições de uso
3.10
eixo longitudinal
linha reta imaginária ao longo do comprimento, paralela à face superior do dormente e que passa pelo
centro de peça
3.11
empenamento
deformação em relação à forma geométrica incial do dormente
3.12
empilhamento
colocação dos dormentes, segundo arranjo especial, para estocagem e carregamento
3.13
face
cada uma das superfícies do dormente
3.14
face inferior
face que se apoia no lastro
3.15
face lateral
face inclinada em relação à face superior
3.16
face superior
face na qual se fixam as fiadas de trilhos
3.17
largura
b
distância entre as faces laterais do dormente, com seção perpendicular ao comprimento (ver Figura 1)
3.18
soldagem
zona de fixação
zona de furação
seção da face superior do dormente destinada à fixação das fiadas de trilhos (ver Figura 1)
Eixo longitudinal
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b
Face superior
Zona de fixação1
a
Face lateral
Bigode
Face inferior l
Legenda
a altura
b largura
l comprimento
1 Para bitola mista, devem existir três zonas de fixação de trilho
4 Requisitos
4.1 Geral
4.1.1 O dormente deve ser produzido a partir do dobramento do perfil de aço, conforme projeto
específico para cada ferrovia, em uma peça inteiriça, que retém o lastro em seu interior, formando um
bloco único, que resulta na ancoragem longitudinal e transversal da via férrea.
4.1.2 O dormente de aço pode ser aplicado em vias férreas com bitola de 1,000 m, 1,435 m, 1,600 m
e bitola mista (1,000 m e 1,600 m). Seu projeto deve considerar as características e os valores
especificados na Tabela 1, além da inclinação do trilho especificada pelo comprador.
Velocidade máxima
70 70 70 70
km/h
a A profundidade do lastro é considerada a partir da face inferior do dormente, medida no eixo da zona de
fixação do trilho.
b Caso a bitola de 1,000 m seja a comandante, utilizar os parâmetros constantes na coluna desta bitola.
Em casos específicos, admitem-se valores diferentes dos determinados na Tabela 1, a serem calcu-
lados, de acordo com as características especificadas pelo comprador e com a análise estrutural do
dormente de aço, verificada conforme o Anexo B.
4.1.3 O dormente de aço deve apoiar as cargas transmitidas pelos trilhos e transferir as cargas para
a seção de lastro e camadas subjacentes da via.
4.1.4 O dormente de aço deve proporcionar estabilidade lateral e longitudinal, mantendo o alinha-
mento da linha, o assentamento do trilho e a bitola ferroviária.
4.1.5 O dormente de aço não pode ser instalado de forma intercalada com o dormente de concreto.
4.1.6 A dobra para formar a altura deve seguir a orientação do projeto.
4.1.7 Os apoios para fixação dos trilhos em dormentes de aço devem assegurar o assentamento fixo
e permanente e ser capazes de aceitar a variedade de padrões de fixação, com isolamento elétrico,
quando requerido.
4.1.8 O dormente de aço para bitola larga ou mista deve ter orifícios que permitam a inspeção visual
do lastro sob o dormente.
4.1.9 O perfil utilizado na fabricação do dormente de aço deve atender aos requisitos físicos e
mecânicos mínimos estabelecidos na Tabela 2.
4.2 Material
4.2.1 O aço para a fabricação dos dormentes, excluídas as ombreiras, deve atender às propriedades
mecânicas determinadas na Tabela 3.
4.2.2 O perfil utilizado para a fabricação do dormente de aço deve ser identificado para fins de rastre-
abilidade, em alto-relevo, em uma face lateral, com a identificação do fabricante (nome ou logomarca),
ano de fabricação com dois dígitos e norma de fabricação.
4.3 Produto
4.3.1 O dormente de aço deve ser fabricado com dimensões de comprimento, curvatura e altura,
conforme a característica da bitola da via de aplicação, em comum acordo entre o fabricante e o
comprador. O dormente de aço deve ter altura mínima de 200 mm, admitindo-se alturas diferentes,
desde que o dormente de aço atenda aos demais requisitos desta Norma.
4.3.2 Em função do sistema de fixação escolhido para o trilho, o dormente pode ser furado, ter
ombreiras soldadas ou outro tipo de apoio para a fixação. A bitola determina a distância entre os
conjuntos de fixação dos trilhos, conforme a Figura 2. Em caso de bitola mista, deve haver três
conjuntos de fixação de trilhos.
Bitola
4.3.3 A dobra do perfil para formação do dormente deve ser feita a frio, de forma a obter a altura
mínima necessária ao atendimento do projeto acordado entre o fabricante e o comprador. Esta
dobragem a frio não pode causar trincas ou rupturas em qualquer das faces do dormente ou defeito
superficial na face externa.
4.3.4 Todos os dormentes devem estar livres de defeitos superficiais, como intervalos e dobras,
falhas e rachaduras, provenientes da laminação do perfil.
4.3.6 O dormente de aço deve assegurar a resistência mínima de 800 kgf a um deslocamento lateral
máximo de 11 mm. Outros valores são admitidos, desde que atendam ao gráfico contido no Anexo G.
4.4.1 Todos os dormentes devem ser empilhados com a calha para baixo, podendo ser paletizados.
Deve ser feita amarração em cada zona de fixação e no centro do dormente, conforme a Figura 3.
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4.4.2 O acondicionamento deve ser resistente à movimentação e estocagem, de tal forma que não
cause defeitos no produto ou instabilidade ao empilhamento. A fita para amarração deve ser confec-
cionada em material de alta resistência mecânica e contra a corrosão. O detalhamento da embalagem
e as condições de armazenagem dos dormentes devem ser definidos em acordo prévio entre o forne-
cedor e o comprador.
5 Inspeção no recebimento
5.1 Amostragem
Devem ser inspecionados 10 % dos dormentes de aço recebidos ou conforme acordo entre o compra-
dor e o fornecedor.
Deve ser realizada utilizando-se gabarito específico, fornecido pelo fabricante, conforme o projeto do
dormente de aço.
5.3 Defeitos
5.4 Rejeição
Deve ser rejeitado o dormente de aço que não atender aos requisitos desta Norma.
6 Identificação e marcação
Os critérios de identificação e marcação do dormente de aço devem ser objeto de acordo prévio
entre o fornecedor e o comprador, e devem conter no mínimo as seguintes informações: fabricante,
comprador, ano de fabricação e identificação do perfil do trilho a que se destina.
7 Ensaio de homologação
Para os ensaios de homologação recomenda-se a quantidade e a sequência de ensaio descritas na
Tabela 4.
Os valores da carga a serem utilizados no ensaio de carregamento repetido devem ser fornecidos pelo
comprador. Caso não sejam, estes valores devem ser determinados conforme o Anexo A.
Anexo A
(normativo)
A.1 Geral
Medições de campo devem ser utilizadas para determinação das cargas para ensaios e análise
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estrutural, exceto nos casos onde não seja possível realizar medições. Em A.2 a A.7, são apresentados
cálculos teóricos para a obtenção das cargas laterais e verticais.
Uma vez calculadas, estas cargas devem ser utilizadas para ensaios de integridade estrutural.
Cargas quase estáticas levam em conta o efeito da rugosidade geométrica na resposta do veículo na
via e o efeito de superelevação não compensada. Dormentes de aço não são normalmente projetados
para os efeitos de cargas dinâmicas de altas frequências.
Para dormentes de aço instalados sob juntas de trilhos, o efeito dinâmico deve ser considerado.
onde
PdV é a carga vertical quase estática da roda, expressa em quilonewtons (kN);
∅ é o fator de impacto quase estático;
Q é a máxima carga estática da roda, expressa em quilonewtons (kN).
A carga dinâmica máxima da roda deve ser utilizada para projetos estruturais do dormente, quando
houver múltiplos tipos de tráfego.
∅ = 1 + (δ ⋅ η ⋅ tc ) (A.2)
onde
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tc é o limite de confiança.
A equação acima representa uma distribuição normal do carregamento em torno da carga média, em
que o termo “δ⋅η” representa o desvio-padrão do carregamento e “tc” representa o número requerido
de desvios-padrão que a carga de projeto se encontra acima da carga estática média. Fatores de
impacto calculados usando esta equação não incluem o efeito do desgaste da roda, juntas de trilhos
e outras irregularidades significantes. Os fatores da equação anterior podem ser:
a) fator de condição da via (δ) – O fator de condição da via (δ) deve ser selecionado de acordo com
as seguintes condições, determinadas pelo comprador:
b) fator dependente da velocidade (η) – O fator dependente da velocidade e deve ser selecionado
de acordo com as seguintes condições:
c) limite de confiança (tc) – Para efeito de projeto, um fator de impacto que resulte em uma carga
de projeto dentro de três desvios-padrão acima da carga média (tc = 3) representa uma carga de
projeto dentro de 99,9 % a ser utilizada.
Rv = s ⋅ U ⋅ y máx (A.3)
e
n
y máx = ∑ yi (A.4)
i =1
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onde
ymáx é a máxima deflexão do dormente resultada de múltiplas rodas, expressa em metros (m);
yi é a deflexão vertical da via devido à carga da roda em uma distância “xl” do ponto sob
consideração, expressa em metros (m).
NOTA O módulo da via pode ser escolhido para se adequar à aplicação na qual os dormentes são
utilizados, incluindo os que estão intercalados com outros tipos de dormentes.
A deflexão vertical da via, utilizando a análise BOEF, é dada pela seguinte equação:
P β
y i = dV e − β xl (cos β xl − senβ xl ) (A.5)
2U
onde
xl é a distância (absoluta) entre a carga de origem e o ponto de análise, expressa em metros (m);
U
β é o parâmetro de rigidez da via, em m−1 = ⋅ 103
( 4EI xx )0,25
onde
Ixx é o momento de inércia em relação à linha neutra horizontal do trilho, expresso em quilogramas
vezes metro ao quadrado (kg⋅m2).
A aplicação desta equação permite que a deflexão da via seja calculada imediamente embaixo da
roda (xl = 0) e na roda adjacente. Deste modo, o efeito da interação das rodas na deflexão total (y)
pode ser calculado.
Se não for possível calcular a interação das rodas, a carga de projeto no apoio do trilho pode ser
calculada pela seguinte equação:
Rv = 0, 5 ⋅ F1 ⋅ PdV ⋅ s ⋅ β (A.6)
onde
Para este caso, um valor nominal de 1,25 para F1 pode ser adotado com base na típica combinação
do módulo da via e distribuição das rodas. Esta suposição é válida onde o módulo da via é maior do
que 20 MPa e trens com truque de dois eixos são utilizados, havendo uma distância mínima entre os
eixos de não menos que 1,75 m e entre os eixos do carro adjacente de não menos do que 2,30 m.
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Onde trilhos menores que 68 kg/m, ou módulo da via maior que 20 MPa são utilizados em combinação
com estes espaçamentos de rodas, o valor de 1,25 é conservador. Inversamente, um módulo da via
menor do que 20 MPa ou um espaçamento próximo entre as rodas pode indicar F1 maior que 1,25,
e uma análise completa da interação das rodas é requerida.
b) calculado pela carga vertical quase estática da roda (PdV) e ajustado pelo efeito do raio da curva
por meio da relação L/V, conforme a Figura A.1 e a Equação A.7, dada por:
L
PdL = PdV A.7
V
Onde a relação L/V deve ser determinada como a seguir:
onde
0,9
0,7
a vertical no boleto (L/v)
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
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0,1
0
0 1 2 4 6 8 10
Relação da bitola com o raio x 1 000
NOTA 1 Para raios menores que 200 m, são recomendadas medições em campo.
RL = F3⋅PDl A.8
onde
NOTA O fator F3 pode ser selecionado diretamente de medições em campo ou pelo modelo por elementos
finitos. Caso a medição e o modelo não sejam possíveis, o valor de 0,75 pode ser utilizado.
Anexo B
(informativo)
Análise estrutural
B.1 Geral
Este Anexo apresenta os métodos para determinação das tensões à flexão, momento fletor no
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dormente (Md) e pressão de contato dormente-lastro. Este Anexo não inclui os métodos para análise
de dormentes afetados por fadiga ou concentração localizada de tensões. Os dois métodos aqui
apresentados são o método empírico (ver B.3) e o método da viga em apoio elástico (BOEF) (ver B.4).
Outros métodos de análise podem ser utilizados, desde que sejam iguais ou mais restritivos do que
os aqui apresentados.
Wtoe é o módulo de resistência elástico do sleeper toe em relação ao eixo horizontal, expresso em
milímetros cúbicos (mm3).
A pressão média de contato dormente-lastro deve ser calculada pelas seguintes equações:
R
pab = F2 B.2
w 10 −3 (l − g)
onde
g é a distância entre centros dos trilhos medidos no boleto, expressa em metros (m);
a) momento no apoio do trilho – O máximo momento fletor no apoio do trilho (MR) e a condição de
apoio do lastro devem ser calculados como a seguir:
a = l – g B.4
MR = R (l - g) / 8 B.5
onde
g é a distância entre os centros dos trilhos medidos no boleto, expressa em metros (m).
MR = R (l – g) / 6,4 B.7
b) momento positivo no centro do dormente – O máximo momento fletor positivo no centro do
dormente (MC+) deve ser baseado na distribuição de pressão abaixo de cada apoio do tilho,
conforme apresentado na Figura B.1-a), e deve ser calculado como a seguir:
c) momento negativo no centro do dormente – O máximo momento fletor negativo de projeto
no centro do dormente (MC-) pode ser baseado na distribuição de pressão sob o dormente
para condições onde a região central está parcialmente ou totalmente vinculada, conforme a
Figura B.1-b), e deve ser calculado pelas Equações B.12 a B.14.
W (2 ⋅ g − l )2 B.12
MC − = 0, 5 R ⋅ g − W ⋅ g ( l − g ) −
8
onde
R (2g − l ) B.13
MC − =
4
MC − = MR B.14
R R
g
a a
W
2
l−g l−g
B.4.1 Geral
Os cálculos nesta subseção resultam nos coeficientes do momento fletor e deflexões do dormente
para determinação dos momentos e pressão de contato dormente-lastro. Os cálculos são baseados
no método BOEF. A Figura B.2 apresenta esquematicamente o caso considerado.
R R
X
A B
O
C D
n 2c n
NOTA A total derivação representa o caso de uma viga finita carregada por duas forças concentradas
iguais, posicionadas simetricamente (no centro de dois apoios de trilho) – ver Bibliografia [8].
Figura B.2 – Esquema do método BOEF para cálculo dos momentos e deflexões do dormente
onde
NOTA No caso da palmilha ser muito mole, a deflexão da via descrita como o módulo da via excede a
deflexão do dormente.
A rigidez do dormente pode ser calculada pela resolução da seguinte equação iterativamente, igualando
a máxima deflexão do dormente à máxima deflexão da via, utilizando as Equações A.3 e A.4:
Rλ
y máx =
B.16 2 cosh2 λ n (cos 2λ c + cosh λ l ) + 2 cos2 λ n (cosh2λ c + cosλ l ) +
2U (senhλ l + senλ l )
senh2λ n (sen 2λ c − senhλ l ) − sen 2λ n (senh2λc − sen λ l )]
onde
NOTA Valores típicos para o módulo de apoio do dormente (Us) estão entre 10 MPa e 40 MPa.
onde
São utilizadas duas equações, descritas nas alíneas a seguir, para a derivação dos coeficientes do
momento fletor máximo no dormente (CBM). Uma cobre a região do field side da carga de origem
(região A-C da Figura 5) e é utilizada para determinar o coeficiente do momento fletor adjacente ao
patim (CBM(x)). A outra cobre o ponto médio do dormente (localização 0) e é utilizada para determinar
o momento fletor no centro do dormente (CBM(0)). Embora maiores momentos fletores sejam encon-
trados imediatamente embaixo da carga de origem (devido à suposição de uma carga pontual), estes
valores, na prática, são reduzidos, devido à distribuição da carga pelo patim do trilho.
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O valor de CBM(máx) a ser utilizado no cálculo de Md deve ser o maior entre CBM(0) e CBM(n), devendo
ser calculado como a seguir:
onde
CBM(x) é o coeficiente do momento fletor do dormente no trecho do field side do apoio do trilho,
expresso em metros (m);
CBM(0) é o coeficiente do momento fletor no ponto central do dormente, expresso em metros (m);
Anexo C
(normativo)
C.1 Princípio
Este método de ensaio em laboratório consiste no arrancamento dos insertos do dormente.
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C.2 Equipamentos
Célula de carga para medição da força de tração, conforme a ABNT NBR ISO 7500-1, classe 1.
C.3 Procedimento
Este ensaio deve ser executado para cada um dos insertos do dormente, utilizando-se um arranjo de
ensaio similar ao mostrado na Figura A.1.
Sempre que possível, os suportes B mostrados na Figura C.1 devem ser posicionados em uma
distância ds = 200 mm em relação ao eixo do inserto ensaiado. A distância ds pode ser aumentada,
ou diminuída, conforme necessário, para possibilitar a montagem do dispositivo de ensaio, em função
das dimensões da cabeceira do dormente e da geometria da mesa de apoio do trilho.
Com o dormente apoiado e carregado conforme mostrado na Figura C.1, a carga Pj deve ser progres-
sivamente aumentada (em uma taxa não superior a 50 kN/min) até que seja alcançada a carga P7.
Esta carga deve ser mantida pelo período de 3 min a 5 min, tempo durante o qual o dormente deve
ser inspecionado quanto à ocorrência de quaisquer escorregamentos do inserto ou trincas. Qualquer
destas ocorrências caracteriza uma falha neste ensaio.
Por outro lado, a incapacidade do inserto propriamente dito de resistir à carga P7 sem apresentar
deformação permanente também deve ser considerada uma falha.
onde
tg(β) é o valor numérico da razão entre a carga lateral (PL) e a carga vertical (PV);
NOTA A não ser que outro valor seja especificado pelo comprador, adota-se, para o cálculo de
P7, tg(β) = 1,0.
Em caso de falta de mais informações para o cálculo da carga, adotar P7 = 53,4 kN.
Pj
C
D
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B B
ds ds A
Legenda
A insertos
B suporte de madeira, aço ou outro material apropriado, com comprimento mínimo igual à largura do dormente,
e largura e altura tais que permitam posicionar a viga C na direção perpendicular ao eixo da haste D
C barra ou viga de aço destinada a suportar a reação da carga Pj
D haste de aplicação da carga Pj, com ponteira adaptada à rosca do inserto, ou cavidade de encaixe ou ainda
olhal da ombreira soldada, de maneira a possibilitar que o arrancamento seja exercido na direção do eixo
do inserto
ds distância entre os suportes
b) identificação do item ensaiado, com a designação e descrição do conjunto de fixação, incluindo
os componentes individuais;
d) para cada ensaio, ao menos uma fotografia do arranjo com o protótipo em situação de ensaio;
Anexo D
(normativo)
D.1 Princípio
Este método de ensaio em laboratório consiste na determinação do torque nos insertos do dormente.
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D.2 Equipamento
Célula de carga para medição da força, conforme a ABNT NBR ISO 7500-1, classe 1.
D.3 Procedimento
Após a execução do ensaio de arrancamento dos insertos, o ensaio de torque deve ser executado
sobre cada um dos insertos do dormente. Um torque T7 = 340 N.m deve ser aplicado em torno do eixo
longitudinal do inserto, por intermédio de um torquímetro calibrado com um dispositivo apropriado de
engate no inserto. Este torque deve ser mantido pelo período de 3 min a 5 min.
Na maioria dos casos, o eixo de aplicação do torque normalmente tem direção normal ao plano da
mesa de apoio do trilho. Alguns tipos de fixações utilizam insertos inclinados em relação ao plano da
mesa, sendo que, nestes casos, o torque deve ser aplicado coaxialmente ao eixo inclinado do inserto.
Se todos os insertos ensaiados resistirem ao torque T7 pelo período especificado sem apresentar
rotação ou deformação permanente, os requisitos deste ensaio são atendidos.
b) identificação do item ensaiado, com a designação e descrição do conjunto de fixação, incluindo
os componentes individuais;
d) para cada ensaio, ao menos uma fotografia do arranjo com o protótipo em situação de ensaio;
Anexo E
(normativo)
E.1 Princípio
Este método de ensaio consiste na aplicação de cargas cíclicas, repetidas, simulando o tráfego em
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vias ferroviárias.
E.2 Equipamentos
E.2.1 Célula de carga para medição da força de ensaio, conforme a ABNT NBR ISO 7500-1, classe 1.
α α
2
3 5 5
4
6
7
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Legenda
1 carga = 2PV
2 articulações na viga e outro ponto de articulação acima ou abaixo do atuador hidráulico
3 segmento de trilho com a seção requerida
4 fixação de trilho com a palmilha apropriada
5 braço da tesoura permitindo a livre rotação do trilho sob carregamento
6 plano da superfície de rolamento do trilho
7 dormente de aço
8 manta elastomérica (ver Anexo F)
9 bloco de apoio do arranjo de ensaio
α ângulo de aplicação da carga Pv proveniente da relação L/V
E.4 Procedimento
Inspecionar as soldas dos insertos e apoios do trilho com a utilização da técnica de líquido penetrante
ou partícula magnética para a detecção de trincas. Em seguida, aplicar cargas cíclicas senoidais no
boleto do trilho, a uma frequência de 3 Hz a 5 Hz, variando de 2.Pvmáx a 2x0,1Pvmáx (Pvmáx a 0,1Pvmáx
para cada apoio), até completar 3×106 de ciclos.
Após o término do ensaio, deve ser utilizada a técnica de líquido penetrante ou partícula magnética
para detecção de trincas.
As amostras são consideradas aprovadas quando, após três milhões de ciclos, não houver ocorrência
de trincas ou fraturas no dormente.
NOTA Em caso de aquecimento das palmilhas entre o trilho e o dormente ou da manta elastomérica,
reduzir a frequência de ensaio ou paralisá-lo por alguns instantes. Ventiladores posicionados diretamente no
dormente também podem ser utilizados para resfriamento.
b) identificação do item ensaiado, com a designação e descrição do conjunto de fixação, incluindo
os componentes individuais;
e) para cada ensaio, ao menos uma fotografia do arranjo com o protótipo em situação de ensaio;
Anexo F
(normativo)
Manta elastomérica
a) contato entre o dormente e o bloco de apoio do ensaio somente pela manta elastomérica;
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d) largura nominal igual ou maior que a largura da face inferior do dormente;
Para verificar se a rigidez da manta elastomérica está correta, quatro transdutores de deslocamento
ou LVDT devem ser posicionados no patim do trilho, próximos aos cantos da placa da fixação, para
medir a deflexão do dormente em relação ao bloco de apoio do arranjo de ensaio. A carga máxima
de ensaio deve ser 2.Pv. Para o cálculo de rigidez estática da manta em cada apoio, deve-se utilizar
a seguinte equação:
P − Pvmín
kqs = vmáx
dmáx − dmín
onde
Anexo G
(normativo)
1 800
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600 3 3
2:
500 45
400
Aba lateral do dormente
300
200
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Deslocamento, em milímetros (mm)
Anexo H
(normativo)
H.1 Princípio
Procedimento de teste em laboratório para aplicação de cargas cíclica repetidas, simulando o tráfego
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em vias ferroviárias.
H.2 Equipamentos
a) Célula de carga para medição da força de ensaio, conforme a ABNT NBR ISO 7500-1, classe 1.
α α
2 2
5 55
3
4 6
7 8
300 mm
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Legenda
1 carga = 2PV
2 articulações na viga e outro ponto de articulação acima ou abaixo do atuador hidráulico
3 segmento de trilho com a seção requerida
4 fixação de trilho com a palmilha apropriada
5 braço da tesoura permitindo a livre rotação do trilho sob carregamento
6 plano da superfície de rolamento do trilho
7 dormente de aço
8 caixa de lastro
α ângulo de aplicação da carga Pv proveniente da relação L/V
ε ε ε ε ε
Legenda
Ɛ extensômetro
H.4 Procedimento
H.4.1 Inspecionar as soldas dos insertos e apoios do trilho com a utilização da técnica de líquido
penetrante ou partícula magnética para a detecção de trincas.
H.4.2 Aplicar cargas cíclicas senoidais no boleto do trilho, a uma frequência de 3 Hz a 5 Hz, variando
de 2.Pvmáx a 2 x0,1Pvmáx (Pvmáx à 0,1Pvmáx para cada apoio) até completar 3 × 106 de ciclos.
H.4.3 Os deslocamentos e deformações devem ser registrados pelo menos a cada 1 000 000 de ciclos.
H.4.4 Após o término do ensaio, deve ser utilizada a técnica de líquido penetrante ou partícula
magnética para detecção de trincas.
H.4.5 As amostras são consideradas aprovadas quando após três milhões de ciclos não houver
ocorrência de trincas ou fraturas no dormente.
NOTA Em caso de aquecimento das palmilhas entre o trilho e o dormente ou da manta elastomérica,
reduzir a frequência de ensaio ou paralisá-lo por alguns instantes. Ventiladores posicionados diretamente no
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b) identificação do item ensaiado, com a designação e descrição do conjunto de fixação, incluindo
os componentes individuais;
e) para cada ensaio, ao menos uma fotografia do arranjo com o protótipo em situação de ensaio;
Bibliografia
[2] UIC 865-1, Technical specification for the supply of steel sleepers
[5] EN 13481-4:2012, Railway applications track performance requirements for fastening systems
Part 4: Fastening systems for steel sleepers
[6] ISO 6305-3, Railway components – Technical delivery requirements – Part 3: Steel sleepers
[8] HETENYI, M – Beams on elastic foundation. The University of Michigan Press; Ann Arbor, 1967