Análise Térmica
Análise Térmica
Análise Térmica
de Materiais
1
Métodos de Análise Térmica
Objetivo
•Programa de temperatura
•Controle de atmosfera
2
As propriedades físicas podem ser monitoradas de diferentes formas:
Nomenclatura
3
Componentes básicos de Instrumentos de Análise Térmica
Ø Unidade de medida
Ø Unidade de controle de temperatura
Ø Unidade de monitoramento e registro
atmosfera
Saída do sinal
Saída do sinal da
temperatura
Sensor da propriedade
Programador
amostra
termopar
Breve Histórico.....
Metais Vidro
• Extração Cerâmicas
• Purificação
Obtenção
4
Temperatura
5
Mortiner Contribuição: Termômetros utilizando metais.
Princípio: expansão térmica.
Termopar
Seebeck (1822)
O contato entre pontas de metais diferentes gera uma diferença de potencial.
T 1 = T2 ⇒ V = 0 T1 ≠ T2 ⇒ V ≠ 0
Junção AB T2 C Junção AB C
A A
T1 V T1 V
T2 A
B B C
C
V V T2 = 0 oC
Junção Junção AB
adicional Banho de gelo
6
TIPO POSITIVO NEGATIVO Máximo de µ v/Oc
aplicação
Calor
1761 - Joseph Black Contribuição: Calor latente.
“A fusão e a ebulição da água absorve muito
calor, porém não há alteração de temperatura”.
7
Clausius Contribuição: noções de entropia e entalpia.
1964 - DSC
Massa
Mudanças de dimensões
Wedgwood Expansão Térmica de porcelanas
século XVIII
8
Métodos de Análise Térmica Modernos
RMN
TG CG IV
massa
DSC/DTA
Termogravimetria
I. Princípio
• Isotérmico ou estático
Modos de aplicação: • Quase-estático
• Dinâmico
dm/dt ou dm/dt
Massa (g/%)
Temperatura Temperatura
ou tempo ou tempo
9
Utilização: em todos os estudos onde há variação de massa
Sublimação
Vaporização sólido → gás
Absorção sólido 1→ gás + sólido2
Desorção gás + sólido 1→ sólido2
Adsorção sólido 1 + sólido2→ gás + sólido3
CaC2O4.H2O
CaC2O4
dm/dt (µg/min)
Masssa (%)
CaCO3
CaO
10
II. Instrumentação
Instrumento: termobalança
Mecanismo
de pesagem
massa
forno
amostra
Programador de tara
temperatura
gás gás
11
II.1 Forno
Características:
4 Geralmente cilíndrico.
4 Sistema de aquecimento: resistência elétrica ou radiação infravermelho.
4 No caso de resitência elétrica:
a) Duas “bobinas” são enroladas em torno do forno e a corrente é passada
em sentido oposto para anular o campo magnético.
b) As “bobinas” devem estar mais próximas do tubo de aquecimento nas
extremidades, para compensar as perdas de calor pela extremidade.
4 Devem apresentar uma “zona quente” com dimensões suficientes para
abranger a amostra.
isolante elétrico
corrente condutor térmico
Resistências
Resistências
platina 1400
ródio 1800
tungstênio 2800
12
Configurações possíveis para o forno
Horizontal
Vertical
II.2 Balança
ï Precisão e exatidão
ï Sensibilidade (~0,01 mg)
ï Resistência à corrosão
ï Estabilidade mecânica e eletrônica frente à mudanças de temperatura
ï Resposta rápida a mudanças de massa
Compensação
13
Deflexão
fotocélula
fenda
bobina amplificador
imã
registrador
14
II.3 Porta amostra
Materiais usados:
• Alumina
• Platina
• Platina-10% ródio
• Alumínio
• Quartzo
• Vidro
• Níquel
• Tungstênio
II.4 Termopar
Tipos de termopares:
• baratos
F Termopares a base de metais • devem ser descartados quando
contaminados ou desgaste
• resposta linear com a temperatura
• faixa de trabalho: até 1000oC
• Exemplo: cromo/alumínio (1100 oC
em atmosfera inerte)
15
Localização:
Calibração da temperatura
Padrões:
• materiais que apresentam perda de massa a temperaturas definidas
• materias que tenham transições de fase bem definidas
• materias com propriedades ferromagnéticas
Características necessárias:
• transição aguda
• baixa energia envolvida na transição
• transição não pode ser afetada pela atmosfera
• transição reversível
• transição não é afetada pela presença de outros padrões
• transição deve ser observável para uma massa comparável às análises
16
Calibração segundo a norma ASTM E 1582
Material Tf ( oC)
Material Temperatura Curie (oC)
Índio 156,6
Alumel 163
Estanho 132,0
Permanorm 3 259
Chumbo 327,5
Níquel 354
Zinco 419,6
Mumetal 381
Alumínio 660,4
Permanorm 5 454
Prata 961,9
Perkalloy 596
Ouro 1064,4
Trafoperm 750
Cobre 1084,5
Ferro 780
Níquel 1455
Hisat-50 1000
Paládio 1554
Cobalto 1120
Platina 1769
Temperatura (oC)
amostra
Massa (%)
zinco
Temperatura (oC)
17
Termperatura Curie
Ferromagnético ∆ Paramagnético
ferromagnético
paramagnético
T
Temperatura Curie
Alumel 160 oC
Massa aparente
massa
Níquel 360 oC
Ferro 780 oC
Hisat 50 960 oC
Temperatura (oC)
Temperatura (oC)
18
III. Fatôres que interferem na análise termogravimetrica
Curva ideal
1. Fatôres Instrumentais
massa
• taxa de aquecimento
• atmosfera
• geometria do forno e porta amostra
Curva real
massa
2. Características da Amostra
• quantidade
• solubilidade dos gases na amostra
dm/dT
• tamanho de partícula
• natureza da amostra
• condutividade térmica
temperatura
v1 < v2 v1 < v2
v1
massa
massa
v2 v1
v2
temperatura temperatura
19
Solução: termogravimetria de alta resolução
CuSO4 . 5 H2 O
Temperatura inicial 20 oC/min
25oC
Massa %
rampa de aquecimento
40 oC/min até 1000 oC
=0 Temperatura (o C)
∆m
CuSO4 . 5 H2 O
≥ 1% Alta resolução
isoterma Massa %
≥ 1% =0
∆m
Temperatura (o C)
ar
Temperatura (oC)
Ganho aparente de massa, mg
Balança de Cahn
Fluxo de nitrogênio, cc/min
Temperatura (oC)
20
III.3 Efeito da atmosfera no forno
CaCO3 (s)→
→ CaO (s) + CO2 (g)
CaC2O4.H2O (s) →
→ CaC2O4 (s) + H20 (g)
ar CO2
CaC2O4 (s) →
→ CaCO3 (s) + CO (g) Vácuo:
2 x10-5 atm
CaCO3 (s) →
→ CaO (s) + CO2 (g)
--- O2 seco
— N2 seco
153,8 mg / N2
Mn(CH3 COO)2 . 4 H2 O
Fração de massa restante
Mn(CH3 COO)2
102,6 mg / ar
MnO
Temperatura (oC)
150 oC/h
21
III.5 Efeito da massa da amostra
CuSO4 . 5 H2 O CaC2O4.H2O
126 mg
— 0,426 mg
---18,00 mg
Massa (%)
250 mg
Massa
CuSO4 . 3 H2 O
500 mg
filme
Pó compactado
Pó fino
Temperatura
22
III.7 Efeito da natureza da transformação
CaC2O4 (s) →
→ CaCO3 (s) + CO (g)
CaCO3 (s) →
→ CaO (s) + CO2(g)
300 oC/h
N2 a 400 ml/min 15 oC/min
Temperatura (oC)
Processo endotérmico N2
ar
massa
Processo exotérmico
Temperatura da amostra (o C)
Tempo (h)
Balança de Cahn
23
Amostras e porta-amostras.......
IV. Aplicações
24
IV.1 Análise de Composicão
Objetivo:
Determinação de umidade, teor de matéria de alta, média e baixa volatibilidade e teor
de cinzas
óleo
Massa (mg)
polímero
Negro de fumo
cinzas N2 ar
Temperatura (o C)
CaC2O4 . D2 O
CaC2O4 . H2 O
ganho
dm/dT
massa
perda
aquecimento resfriamento
aquecimento resfriamento
T (o C)
T (o C)
25
Desidratação e redução de
Fe2O3.H2O em atmosfera de H2 Determinação de carbono e titânio
Massa (%) em TiC
T (o C)
dm/dT
∆
TiC (sólido) → TiCl3 (gás)
Cl2
T (o C)
Análise de argilas
Caolita
(8,9% de perda de massa)
Massa (%)
Curvas termogravimétricas:
mistura caolita-hectorita. Caolita pura
(12,4% de perda de massa) Hectorita
Atmosfera inerte (6,3 de perda de massa)
Hectorita pura
(20,6 % de perda de massa)
T (o C)
Determinação do teor de
enxofre em NiS2
Massa (%)
NiS2 → NiO → Ni
Resfriamento
H2
aquecimento
T (o C)
26
Determinação de Oxigênio em diversos compostos
Rendimento cerâmico
∆
Precursores de SiC → SiC
Sigla Composição
27
Avaliação de supercondutores
1o Aquecimento O2 2o Aquecimento
2o Aquecimento/
Resfriamento
Massa (%)
1o Aquecimento/
Resfriamento
Tempo (min)
Desidratação de β -ciclodextrina
107,8 6,79 %
23,4o C
99,2o C 8,27 %
mg
145,1o C 4,07 %
86,2
200 T ( C)
o
0 100
Evaporação de água:
não ligada: até 100 oC
ligada: acima de 100 oC
28
Análise de carvão betuminoso
Massa %
T (o C)
isoterma 10 min
Atmosfera: ar
950-1000: 20 oC/min
Estabilidade
Térmica de
Polímeros
Temperatura (o C)
Massa (mg)
50C/min
atmosfera: N2
Temperatura (o C)
29
Composição de copolímeros de Polímeros
P(S-co-αMS)
P(S-co-αMS) aléatório
bloco
Massa (%)
Massa (%)
P-αMS
PS
Temperatura (o C) Temperatura (o C)
100C/min 6 0C/min
atmosfera: N2 2 mmHg
100C/min
atmosfera: N2
Temperatura (o C)
30
Cura de termofixos
Cura a:
140 oC
Massa (%)
160 oC
180 oC
200 oC
220 oC
240 oC
260 oC
Tempo (min)
Temperatura ótima de cura
Temperatura de Cura(o C)
perda
Tempo (min)
Polietileno
Temperatura (o C)
Atmosfera: ar
Temperatura: 220o C
800C/min
atmosfera:ar (m ) sem antioxidante ; (l ) com antioxidante
31
V. Avaliação da Cinética de um Processo por Termogravimetria
• Físicos
Cinética de Processos:
• Químicos
Método isotérmico
Método dinâmico
32
V.3 Definições
A → B + gás
m(%)
α
100
1
mr
• 100
mo
0 0
Tempo ou temperatura Tempo ou temperatura
mo = massa inicial
α = conversão α = mV
mr = massa residual mo
mV = mo - mr = massa volatilizada
1 − α = mr
mV = massa do gás mo
− Ea t
Arrhenius: k = Ae RT (2)
− Eat
= − Ae RT [mr ]n
dmr
• Para um experimento isotérmico: v= (3)
dt
dmr dmr dt dmr 1
• Para um experimento dinâmico: = • = • (4)
dT dt dT dt β
− Eat
• = − Ae RT [m r ]
dm r 1
v=
n
Substituindo (4) em (3): (5)
dt β
33
Em termos de conversão:
d (1 − α ) − Eat
Equação (3): v= = − Ae RT [1 − α ]n (3’)
dt
d (1 − α) − Eat
Para n =1: = − Ae RT dt
(1 − α)
− Eat
ln (1 −α ) = − Ae RT t (6)
1
Para n ≠1: − 1 = kt (7)
(1 − α )n
d (1 − α) 1 − Eat
Equação (5): v= • = − Ae RT (1 − α)
n
(5’)
dt β
Exemplos:
A. Experimento isotérmico:
− Eat
A.1 Cinética de 1a ordem ln (1 −α ) = − Ae RT t (6)
lnk
Isotermas a várias
ln(1-α )
temperaturas
-k -Eat /R
− E at
k = Ae RT
t T
34
A.2 Cinética de ordem n
1
− 1 = kt (7) Método: ajuste de curva
(1 − α )n
B. Experimento dinâmico:
d (1 − α ) − Eat
v= = − Ae RT [1 − α ]n (3’)
dt
Linearizando
d (1 − α )
= − ln A + at − n ln (1 − α )
E Derivando com respeito
ln a ln(1-α )
dt RT
d (1 − α )
d ln
dt E at d T n
1
= −
d ln (1 − α ) R d ln (1 − α )
d (1 − α)
d ln
dt = Eat d T − n
1 ∆ ln dmr
=
( )
dt Eat ∆ 1T
−n
(8)
d ln (1 − α) R d ln (1 − α)
∆ ln mr R ∆ ln m r
Eat = 36 kcal/mol
lnmr n~0
lnmr
∆lnmr
∆ log(dmr / dt)
dT ∆ log mr
dt
T1 T2 T Tempo
d ln mr
dt
∆
d ln m r
dt
∆(1 / T ) 3
× 10
∆ log mr
Determinação de n e Eat para
1/T2 1/T1 1/T CaCO3 (¡) grãos; (∆) pó
35
B.2 Método para determinação da energia de ativação
d (1 − α ) d (1 − α )
= − k [1 − α ]n (3’) Aproximação: = kf (1 − α )
dt dt
d (1 − α )
= kdt
f (1 − α )
integrando
F (1 − α) = kt
ln[F (1 − α )] = ln A − Eat RT + ln t
Usando Arrhenius
e linearizando
ol
ol
m
m
m
/
kJ /
kJ/
kJ
(b)
αx
9
,0
6.4
1,
85
11
ol
10
m
log t
/
kJ
7
11
(a)
ol
m
t1 t2 t3 t4 t
/
kJ
1
12
T1
1/T x 10-3 (K- 1 )
T2
T3
T4 Dados da decomposição dinâmica do poli(α-metil-
estireno) para diferentes conversões: (a) 12,5; (b)
t1 t2 t3 t4 t 25,0; (c) 37,5; (d) 50,0; (e) 62,5 %.
36
Aplicação da equação (9) para o cálculo de Eat
ol
ol
ol
m
m
m
/
kJ /
kJ/
kJ
(b)
αx
9
,0
6.4
1,
85
11
ol
10
m
log t
/
kJ
7
11
(a)
ol
m
t1 t2 t3 t4 t
/
kJ
1
12
T
T1
1/T x 10-3 (K- 1 )
T2
T3
T4 Dados da decomposição dinâmica do poli(α-metil-
estireno) para diferentes conversões: (a) 12,5; (b)
t1 t2 t3 t4 t 25,0; (c) 37,5; (d) 50,0; (e) 62,5 %.
d (1 − α) 1 − Eat
v= • = − Ae RT (1 − α) (5’)
n
dT β
d (1 − α )
+ ln A + n ln (1 − α ) − ln β = at
E (10)
Linearizando....... ln
dT RT
0,5 %
Massa (%)
2 ,5%
10 %
90
10oC/min
2
1,0
5oC/min
2oC/min 20 %
%
1oC/min
1
80 20 %
1,4 1,5 1,6
200 300 400 500 T (o C)
1000/T (K-1 )
37
T (o C)
α (%) Eat (kJ/mol) 260 280 300 320 340 360
1,0x106 1 século
0,5 170
1,0 245 1,0x105 1 década
Estimativa de vida
2,5 246
5,0 244 1,0x104 1 ano
10,0 211
Microsoft Equation 3.0
1,0x102 1 semana
Toop encontrou para isolantes :
1,0x101 1 dia
TG IV
absorbância
Massa %
315 o C
benzeno
T (o C) cm -1
absorbância
370 o C
Degradação do PVC
Absorbância Total
EGA HCl
t (min)
cm -1
mg/min
515 o C
absorbância
hidrocarbonetos
t (s)
mg/ o C
T (o C) cm -1
38
Cura e decomposição de resina fenólica
cura decomposição
Abundância relativa
Íons positivos
Massa %
T (o C)
Íons negativos
Abundância relativa
I. Princípio
T/t T/t
39
Utilizações: em todos os processos envolvendo troca de calor
Fenômenos Processo
endotérmico exotérmico
Físicos
cristalização x
fusão x
sublimação x
adsorção x
desorção x
transição vítrea mudança na linha de base
capacidade calorífica mudança na inclinação da linha de base
Químicos
quimiosorção x
desidratação x
combustão x
reação no estado sólido x x
polimerização x
II. Equipamento Ta -T r
DTA
Ta Tr
Ti Ti
Ta
Ta-T r
exotérmico Ti Ti
Ta
Tempo Tempo
endotérmico
Ta Ti
Tempo Ti
Ta-T r
Ti Tf
Tempo Tempo
40
DSC
Compensação de Calor
A R
Tmédia
Aquecedores Individuais
tempo
Controle de temperatura
média
Potência
Potência
média
média
Tmédia
Wa - Wr
Ta Tr
leitura
potência
potência
Controle da diferença
de temperatura Tmédia
Fluxo de calor
Gás de purga
Tmédia
Disco
termoelétrico:
referência amostra Constantan
alumel
tempo
Fluxo de Calor
Bloco de Chromel
aquecimento
Parâmetro medido: ∆T
∆T≈ diferença de calor
Tmédia
41
Comparação entre os princípios do DTA e dos DSC
dqa/ dt dqr/ dt
dqa’/ dt
Th dqr’/ dt
Ra Rr
R’a R’r
Cr
Ca Tr
Ta
Tma Tmr
C ma C mr
dq 1
Para Ca > Cr, o fluxo de calor é governado pela lei de Newton: = ⋅ ∆T
dt R
F O calor que flui da fonte para a amostra ou para a referência aquece tanto
a amostra e porta amostra ou referência e porta-amostra, como também
a estação de monitoramento:
Amostra Referência
= Cma ma + Ca a = Cmr mr + Cr r
dqa dT dT dqr dT dT
dt dt dt dt dt dt
dq 'a dT dq 'r dT
= Ca a = Cr r
dt dt dt dt
dT dq' = Cmr mr + r
dqa dqr dT dq'
= Cma ma + a (1) (3)
dt dt dt dt dt dt
42
De (2) e (4):
Para o DTA....
dq 'a 1 dq'r 1
Ta = Tma = ( T − T ) = ( T − T )
dt R' ma a dt R ' mr r
Condições de contorno: Tr = Tmr
dq'r dq'a
R’ = 0 = =0 (5)
dt dt
= Cr r = (Th − Tr ) = Ca a = (Th − Ta )
dqr dT 1 dqa dT 1
e
dt dt R dt dt R
dT
dT
Ca R
dT
= Cr R
+ Tr − Ta
R ⋅ (Ca − Cr ) = Tr − Ta = ∆T
dt
dt dt
sinal do DTA: dT
R ⋅ (Ca − Cr ) = Tr − Ta = ∆T
dt
∆ = ⋅ (Ca − Cr )
dq dT
dt
dt
43
II.1 Forno
DTA
porta amostra
Suporte para amostra
termopar
platina 1400
ródio 1800
Molibidenio 2200
tungstênio 2800
44
DSC (faixa de operação: -150oC a 725oC)
A R
Gás de purga
Aquecedores Individuais
Disco
termoelétrico:
Forno: referência amostr Constantan
Constituído de platina-irídio a
sensor e sistema de aquecimento: platina
α-alumina: isolamento
Bloco de prata alumel
Bloco de Chromel
aquecimento
45
II.3 Porta- amostras
Aplicaçã
Volume
Tipo Forma máximo Material
Módulo T eoP Uso
máximos
T > 600oC,
Pt não pode ser
usada
DSC
Determinação de OIT
Volume grande de
amostra
Filmes
herméticamente
Soluções
Porta-amostra
usados
Soluções
Materiais reativos
Sistema
fechado Amostras voláteis
II.4 Termopares
II.5 Calibração
46
Padrões para calibração de DSC e DTA
Material T (oC) ∆H
(J/g)
Cicloexano -83,1 -
Curva típica de calibração
Dicloroetano -32 -
Mercúrio -38,83 11,5
Ácido Benzóico 123 148 Zn
Pb
KNO3 127,7 50,48 Sn
In
Índio 156,6 28,42
Estanho 132,0 231,93
Chumbo 327,5 23,16
Zinco 419,6 112,0
K2SO4 583 48,49
Alumínio 660,3 400,1 150 260 370
Prata 961,8 104,7 T (oC)
Ouro 1064,2 63,7
Cobre 1084,6 205,4
sólido → líquido sólido1 → sólido2
Área pico ∝ ∆H
Área normalizada (oC 2/J)
l metal (fusão)
n sal ( transi ção sólido-sólido)
Equação Speil-Kerr-Kulp:
m∆ H t 2
= ∫ ∆TdT
gk t1 T (oC)
47
DSC Compensação de Calor
Informações obtidas:
Tp
è Temperatura inicial
medido
Sinal
è Temperatura final
Linha de Linha de
base inicial base final
è Intervalo de temperatura
è Entalpia, temperatura
Ti Tf
Temperatur
a
Tg è Temperatura final
Linha de è Intervalo de
base inicial temperatura
Ti Tf è Tg e ∆Cp
Temperatura
48
Hemminger, W.F., Sarge, S.M., J. Therm. Anal. 37, 1455-1477 (1991)
Diferentes formas de traçar a linha de base
Erro numérico
relativo
Erro analítico
relativo
representação
2. Características da Amostra
1. Fatôres Instrumentais
• quantidade
• taxa de aquecimento
• capacidade calorífica
• atmosfera
• tamanho de partícula
• geometria do forno e porta
• natureza da amostra
amostra
• condutividade térmica
49
III.1 Taxa de Aquecimento
2,5 oC/min
20 oC/min
5 oC/min
10 oC/min 30 oC/min
Exo →
Exo →
T (o C)
T (o C)
Propionato de colesterol
o
C/min
5
10
Exo →
20
0,2
0,4
1
2
50
80 100
80 100 120
Temperatura (oC)
50
III.2 Posição do termopar e empacotamento da amostra
∆T
Temperatura
O2
Exo →
CO2
sólido1 → só lido2
51
III.5 Efeito da Massa da Referência
Exo →
sem
referência
T2
Cp
Entropia: S=∫ dT
T1
T
∂H ∂U
Cp = Cv = ∆G = − RT ln k p
∂T p ∂T v
52
V. Transições de fase
cristalina
sólido
vítreo
líquido
líquido
gasoso gasoso
Transição
vítrea
Transição
vítrea
53
Características da transição vítrea:
Processo em
equilíbrio
Líquido de
Tempos de
baixa massa
relaxação ≈ 10- 10
molar s Estado vítreo
Tempos de
Líquido de alta relaxação ≈ 10- 6 a
10-1 s
massa molar
Processo
fora do
equilíbrio
Densidade de Energia
Energias de interação
interação ()
temperatur
a
54
Classificação das transições de fase segundo Ehrenfest
Transição de 1 a ordem
( )
temperatura:
∂G ∂G ∂ G
∂T = - S ∂P = V T
P T
( )
∂ 1
T P
=H
Transição de 2 a ordem
G, V, S, H = função contínua da temperatura
Derivadas segunda parcial com respeito a T e P são funções descontínuas da
temperatura:
∂2 G ∂S C ∂2 G ∂V
− 2 = = p
∂T P ∂T P T ∂P2 = ∂P = - κV
T T
∂
∂ G
( )
T ∂H ∂ ∂G ∂V
∂T ∂ 1
T
( ) P P
= = Cp
∂T P ∂T ∂P = ∂T = αV
T P P
Transição
1a 2a vítrea
ordem ordem
G fundid G Deosordenado G
o
cristal ordenad
cristal o
fundid
Totr Ttr Ttr
V, H, S
V, H, S
V, H, S
α, Cp, κ
55
Transição vítrea: fenômeno cinético ou termodinâmico?
Tg
VI. Aplicações
porta-amostra + amostra
h
h ∝ cp
amostra
porta-amostra vazio
padrão
y
x + y ∝ cp
padrão
dq/dt
amostra
x
porta-amostra vazio x ∝ cp
amostra
Cp líquido x cp
Cp sólido amostra
56
safira Padrões para
determinação de
Endo →
capacidade calorífica
diamante
Material Faixa de
temperatura (oC)
poliestireno 10 a 35
polietileno 5 a 360
linha de base safira -180 a 2250
57
Determinação da condutividade térmica
Ti Ti - constante
T1 d (∆T ) dq
Ts -varia com o tempo ∝
dt dt
∆T ∆T = Ti - Ts
Ts
Para corpos de prova com dimensões iguais:
Estado
estacionário
To dqa dqp
∝ λa e ∝ λp
dt dt
Tempo
d (∆Tp )
λp
d (∆Ta ) = λ a
dt
dt
58
Aplicação a compostos orgânicos
Composto
orgânico
DTA e DSC
Cinética de reação
Pureza
Diagrama de fases
Composto
inorgânico
DTA e DSC
Estabilidade Entalpia de
térmica Polimorfismo transição de fase Reações a
altas
temperaturas
Entalpia de
dissociação
Cinética de reação
59
Aplicação a polímeros
Polímero
DTA e DSC
Diagrama de fases
Determinação de pureza
DSC
Equação de van’t Hoff
RTo2 x2
To − T f =
Ácido benzóico ∆H f
composto puro
Endo
98,6%
• Tf = temperatura de fusão do
composto impuro
97,2%
• ∆Hf = entalpia de de fusão do
composto puro
Temperatura (o C)
• x2 = fração molar da impureza
60
Determinação de pureza de testosterona
DSC
temperatura T:
Endo
To − T f To − Tf
f = T = To −
To − T f
RT 2x 1
T = To − o 2 ⋅
∆H f f
C)
(o
Inclinação= 0,227
T
x2 = 0,0042
1/f
DSC
Lemal, D.M., Dunlap, L.H.Jr., J. Amer. Chem. Soc. 94, 6562 (1972)
61
Transições sólido-sólido
DSC
→
→
Endo
monoclínica
Endo
romboédrica
cúbica líquida
Sólido-sólido
Sólido-líquido
Temperatura (o C)
Temperatura (o C)
DSC
∆H = 78,7 J/g
→
Endo
∆H = 2,3 J/g
cristalino esmético
Cristal ∆H = 1,9 J/g
Temperatura (o C)
Miristato de colesterila
nemático líquido
62
Construção de diagrama de fases
2o componente
Temperatura
1o componente
→
B Fração molar A
Endo
∆H
Temperatura →
diminuindo
Fração molar
DSC
Ácido benzóico
10% naftaleno
Temperatura (o C)
Exc
→
enz
óic leno
o afta
de n
sso
Exce
Eutético
70% naftaleno
% Naftaleno
naftaleno
Temperatura (o C)
63
Determinação da temperatura e entalpia de ebulição
DSC
Tebulição
→
∆H v=530 cal/g
Temperatura (o C)
Endo
Porta-amostra
Tempo
Determinação de entalpia de
desidratação DSC versus DTA
DSC
DSC
Endo
→
Temperatura
Endo
da amostra
Tempo
DTA
Endo
Temperatura (o C)
←
CuSO4.5H2O Temperatura
da amostra
Tempo
64
Determinação de CaSO4.2H2O em cimento
Curva de calibração
0
1 2 3
% em massa
Análise de alimentos
DTA
-24o C
--14o C
-14o C
30o C
→
∆T →
manteiga
Endo
-12o C
39o C
-27o C
margarina
Temperatura (o C)
65
Aplicação a Polímeros
Degradação
Transição
vítrea Cristalização
Endo →
Fusão
Temperatura
TRANSIÇÃO VÍTREA
Linha de
base final Polímero ∆ Cp
(experimental)
Endo →
(J/g.K)
Tg ∆∆W
polietileno 0,60
polipropileno 0,48
Linha de
base inicial poli(isobutileno) 0,40
poli(cloreto de vinila) 0,30
Ti Tf
poli(acetato de vinila) 0,41
Temperatura
poli(metacrilato de metila) 0,30
poliestireno 0,34
∆c p,v = ∆W/m.v
poli(α-metilestireno) 0,34
m = massa policarbonato 0,24
v = taxa de aquecimento poli(tereftalato de etileno) 0,33
66
“Anomalias” da Transição vítrea
T (K)
Capacidade calorífica versus temperatura para PMMA tratado isotermicamente
a diferentes tempos e temperaturas. Ensaio realizado a 40oC /min.
Temperatura (o C)
67
OLIGÔMERO MACROMOLÉCULA
resfriamento
Exo →
aquecimento
temperatura
Temperatura de fusão (oC)
Borracha natural
68
( Cristalização a partir do estado fundido: cristais
lamelares
Espessura da lamela - L
(nm)
Temperatura
( oC)
a)
b)
T (oC)
69
Fusão em sistemas fora do equilíbrio termodinâmico
100oC/mi
n
60oC/min
20oC/min
Endo
5oC/min
←
1oC/min
T (o C)
Annealing
Reorganização: otimização f
e
Recristalização: fusão de
d
cristais meta-estáveis seguida c
de cristalização b
a
Annealing: processo de
otimização da fase cristalina T (o C)
por tratamento isotérmico a Fusão de polietileno cristalizado a 128 oC
T < Tm. por diferentes tempos: (a) 5 min; (b) 10
min; (c) 15 min; (d) 20 min; (e) 30 min e
(f) 69 min.
70
Recristalização
5oC/min
10oC/min
Endo
Endo
50oC/min
100oC/min
←
←
T (o C)
oC/min
71
Identificação de Polímeros
DSC e DTA
PA-6
PEBD POM PA-6,6
Endo →
PEAD
PP PTFE
Temperatura ( oC)
Degradação termo-
OIT oxidativa de polipropileno
1
200 oC 2
∆T
← Exo
3
Endo →
+ estabilizantes
Polietileno
4
Temperatura
N2 → O2
ASTM D3895
Temperatura ( oC)
72
Cura de termofixos Avaliação da eficiência
de retardantes de
chama
∆H = -17,6 cal/g 1
Endo →
1o aquecimento
Fluxo de
calor
2
2o aquecimento
Temperatura ( oC)
Temperatura ( oC)
• Físicos (Cristalização)
Cinética de Processos:
• Químicos (polimerização, degradação)
73
VII.3 Sinal do DSC
Conversão
→
w
∆HT/t
Endo
∆H total ∝ α100
∆H T / t
= αT / t
∆HT /t ∝ αT / t ∆H total
T/t
Temperatura/tempo
Experimento dinâmico 1
[A ] = w. C
pico
o Apico
β = ∆H ( J ) α
(β = taxa de aquecimento)
Experimento isotérmico 0
[A ] = w.s = J
pico
Temperatura/tempo
Isotermas
Cura de resina epoxi
Conversão (%)
Exo →
Tempo (min)
Curvas Iso-conversionais
Tempo de Conversão (min)
Temperatura (oC)
Temperatura (oC)
74
VII.4 Cinética de Reações Químicas
Lei de velocidade
d [A]
v= = −k [A]n
dt α = conversão
(1) k = constante de velocidade
dα
= k (1 − α )n n = ordem de reação
dt
− Ea t
Arrhenius: k = Ae RT (2)
dα − Eat
• Para um experimento isotérmico: v= = Ae RT (1 −α )n (3)
dt
dα dα dt dα 1
• Para um experimento dinâmico: = • = • (4)
dT dt dT dt β
dα 1 − Eat
v= • = Ae RT (1 − α)
n
Substituindo (4) em (3): (5)
dt β
A. Experimento isotérmico:
Válido para:
ü Reações autocatalíticas
ü Reações de ordem “n”
Controle difusional
75
A. Experimento isotérmico:
Válido para:
ü Reações autocatalíticas
ü Reações de ordem “n”
Exo →
Exo →
Controle difusional
d (1− α ) − E at
= Ae RT dt
(1 −α )
− Eat
ln (1 −α ) = Ae RT t
lnk
Isotermas a várias
ln(1-α )
temperaturas
k -Eat /R
− E at
k = Ae RT
t T
76
A.2 Cinética de ordem “n” A.3 Cinética de reação autocatalítica
dα
= kαm (1 − α)n (1’)
dα
= k (1 − α )n (1) dt
Linearizando
dt
d α
= log k + logα (1 − α)
n
log m
Linearizando dt
dα dα
= log k + n logα n (1 − α)
m
dα
log
dα dt
log n
dt
n
log k
log k
(1 − α)
m
logα n
B. Experimento dinâmico:
- Decomposição química
Conversão (%)
d (α) d α 1 − Eat
v= = • = Ae RT [1 − α] (5)
n
dt dT β
Linearizando
temperatura
dα
= ln A − at + n ln (1 −α ) (8)
E Solução: Regressão linear múltipla
ln
dt RT Y= a +bx+cy
77
B.2 ASTM E-698
Exo →
temperatura
dα − Eat
O método é baseado na equação: = Ae RT • f (α ) (9)
dt
dα − Eat
= Ae RT dt
f (α)
αp t
dα p
− Eat
∫ f (α )
= A ∫ e RT dt
0 t
αp T
dα A p − Eat αp
dα AEat E
∫ = ∫ e RT dT
f (α ) β T ∫ f (α ) = βR
• P at (10)
0 0 RTp
Linearizando
αp = conversão no pico
To, to = início da reação E AE
logβ = logP at + log at − logF(α) (11)
Tp ,tp = tempo correspondente ao máximo do pico RTp R
β= taxa de aquecimento α
1
p
78
Segundo Doyle, para 20 < Eat < 60, vale:
E E
log P at = −0,4567 at − 2 ,315 (13)
RT RTp
E AE
logβ = −0,4567 at − 2,315+ log at − logF(α) (14)
RT R
p
AEat E
Rearranjando (10): β= • P at (15)
RF (α) RTp
log β
1/Tp
VII.5.I.
CRISTALIZAÇÃO
CRISTALIZAÇÃO
ESFERULITO
ESTADO S
LAMELAS
FUNDID
O DENDRITO
S
79
REDE CRISTALINA LAMELAS
1Å 100 Å
ESFERULITO
1 mm
CARACTERÍSTICAS DA CRISTALIZAÇÃO:
E FINALMENTE RETARDAMENTO
Grau de cristalinidade
cristalização
secundária
cristalizaçã
o principal
80
A CRISTALIZAÇÃO ENVOLVE DUAS ETAPAS:
FORMAÇÃO
NUCLEAÇÃO
CRESCIMENTO
∆ G*
∆G
81
NUCLEAÇÃO
A) FORMAÇÃO DE NÚCLEOS
∆G = V∆Gu + Sσ
ONDE:
∆ G É A ENERGIA LIVRE DE FORMAÇÃO DO NÚCLEO;
∆ Gu É A ENERGIA LIVRE DE CRISTALIZAÇÃO POR UNIDADE DE
VOLUME;
S É A ÁREA SUPERFICIAL DO NÚCLEO E
σ É A ENERGIA LIVRE INTERFACIAL.
∆G* =
( )
16πσ3 Tm0
2 ONDE:
*T m o É TEMPERATURA DE FUSÃO NO
3(∆Hu ) (∆T )
2 2
EQUILÍBRIO
* ∆
∆ T = T C - T mo
∆G*
N * = NTc exp −
kT
82
A cinética de cristalização pode ser investigada por dois caminhos:
tempo
tempo
− ∆G* + ∆GD
I = NTc exp
ENTÃO A TAXA DE NUCLEAÇÃO “I” É DADA POR:
kT
superesfriado
Zona metaestável
Tg Temperatura Tm
83
CRESCIMENTO
I, v
Zona metaestável
Temperatura
CARACTERÍSTICAS DA CRISTALIZAÇÃO:
DIMINUIÇÃO DA TEMPERATURA
( E, ENTÃO, DECRESCE
Taxa de cristalização
TC ( oC) TC ( oC)
BORRACHA
PET
NATURAL
84
EQUAÇÃO DE AVRAMI
[
x =1− exp(−k t)
n
]
• k É A CONSTANTE DE VELOCIDADE
FORMA DE CRESCIMENTO
• t É O TEMPO
AVRAMI
Log[ln(1-x)]
log t
EQUAÇÃO DE AVRAMI:
85
CONSTANTE DE AVRAMI PARA DIFERENTES
FORMAS DE CRISTALIZAÇÃO
Esfera diâmetro 4
3
comprimento 3
2
PRINCÍPIO
• FÍSICOS (CRISTALIZAÇÃO)
PROCESSOS:
86
METODOLOGIA PARA AVALIAR A CINÉTICA DE UM PROCESSO
SINAL DO DSC
→
w
Endo
T/t
Temperatura/tempo
[A ] = w. C
pico
o Apico
β
= ∆H (J ) [A ] = w.s = J
pico
β = taxa de aquecimento)
(β
87
TRATAMENTO DE DADOS
α“
CONVERSÃO - ”α ∆Htotal ∝ α100 ∆HT / t
= αT / t
OU GRAU DE CRISTALIZAÇÃO “x” ∆H total
∆HT / t ∝ αT /t
1
→
α
α
Endo
∆∆HT/t
0
T/t
Temperatura/tempo Temperatura/tempo
A. EXPERIMENTO ISOTÉRMICO
∆H t
=α t
∆Htotal
1
α
Endo →
0
Tempo Tempo
α”
APLICAÇÃO DIRETA DA EQUAÇÃO DE AVRAMI, COM x = CONVERSÃO “α
88
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
∆Ht
=αt
∆Htotal
α(t)
tempo tempo
TEMP0 (s)
Tc1 T c2 Tc3 Tc4
1 CONVERSÃO Tc (oC)
α Tc 1 Tc 2 Tc 3 Tc
4
α1 t1 t2 t3 t4
α1 α2 ... ... ... ...
0
α3 ... ... ... ...
89
PET CRISTALIZADO ISOTERMICAMENTE
B. EXPERIMENTO DINÂMICO
MÉTODO DE OZAWA
PRINCÍPIO:
ADAPTAÇÃO DA EQUAÇÃO DE AVRAMI PARA EXPERIMENTOS DINÂMICOS
AVRAMI OZAWA
χ c (T )
[
x = 1− exp (− kt)n ] − ln(1 − x ) =
φn
linearizando
[
− ln(1− x) = exp ( − kt)n ]
log[− ln(1 − x) ] = log χc (T ) − n log φ
φ= taxa de aquecimento
90
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
∆HT
= αT
∆Htotal
1 2 3 4 OC/min 1 1 2 3 4 OC/min
Exo →
α(T)
temperatura temperatura
TEMPERATURA (oC)
1 1 2 3 4 OC/min
β (oC/min) CONVERSÃO
α T1 T2 T3 T4
1 α 11 α 12 α 13 α 14
2 α 21 α 22 α 23 α 24
0 3 α 31 α 32 α 33 α 34
4 α 41 α 42 α 43 α 44
T1 T3 T
T1
91
CRISTALIZAÇÃO DINÂMICA DO PTFE
0,9 o C/min
4,5 o C/min
x
log [-ln(1-x)]
2,9 o C/min
T (oC)
log β
n = 1,0
MDSC
DSC Modulada
MT-DSC
TM-DSC
92
DSC convencional
300
dT/dt = 5
oC/min
250
T = To ±
(dT/dt).t 200
Temperatura ( o C)
150
100
50
0 10 20 30 40 50 60
Tempo (min)
MDSC
Combinação de uma modulação de temperatura e uma rampa linear
Modulação de temperatura ω t)
T = A sen(ω
6
A = amplitude de modulação
4 ω = frequência de modulação
2 6
Temperatura (o C)
4
0
2
Temperatura ( o C)
-2 0
-2
-4
-4
-6
-6
0 10 20 30 40 50 60 0 2 4 6 8 10
Tempo (min) Tempo (min)
93
Combinação de uma modulação de temperatura e uma rampa linear
6 350
300
300
4
250
250
2
200
Temperatura (o C)
Temperatura ( C)
Temperatura (o C)
200
150 0
150
100
-2
o
100
50
50
-4
0 0
-6
0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60
Tempo (min) Tempo (min)
“Aquecimento modulado”
Patente da TA Instruments
140
Temperatura (o C)
Outros equipamentos:
20 22 24 26 28 30
Tempo (min)
94
Modulação de temperatura em um MDSC “fluxo de calor”
dT
Gás de purga
Tbloco(t) = To + t + A T sen(ωt) (1)
dt
dT dT C a
Disco Ta (t ) = To + t− + A T sen(ωt − ε )(2)
termoelétrico: dt dt K
referência amostra Constantan
dT dT C r
Tr (t) = To + t− + A T sen(ω t − ϕ )(3)
dt dt K
alumel
To = temperatura inicial
Bloco de dT/dt = taxa de aquecimento
Chromel
aquecimento
ω= 2πp = frequência
A T = amplitude de modulação de
temperatura
ε e ϕ= ângulo de fase da temperatura da amostra e da
referência
C a e C r são as capacidades caloríficas da amostra e referência
K = constante da lei de Ohm (Js-1 K -1)
dQ dT
Fluxo de calor: =− C + f (t , T ) (4)
dt dt a
dT/dt = taxa de
aquecimento
f(t, T) = componente
cinética do fluxo de calor
Temperatura ( oC)
95
Fluxo de calor modulado (Wg- 1)
Parâmetros obtidos:
Temperatura (oC)
2. Capacidade calorífica (Ca)
Kc = constante de calibração
A FC = amplitude do fluxo de calor modulado
A T = amplitude da temperatura modulada
Temperatura (oC)
Capacidade calorífica (Jg- 1 oC -1)
FCrev (Wg-1 )
dT
FC rev = − Ca / mW (6)
dt
Temperatura (oC)
FCrev (Wg-1 )
dT total
FC irrev = FC − C a / mW (7)
dt
reversível
Temperatura (oC)
96
MDSC
Parâmetros obtidos
• Capacidade calorífica
97
Verificando a adequação dos parâmetros experimentais:
Amplitude de modulação
da temperatura ( oC) Amplitude ± 1,5 oC
Amplitude ± 3,5 oC
Amplitude ± 5,0 oC
Temperatura ( oC)
1,0
Modulação da temperatura
0,5
ε=0
sen (ωt+ ε)
0,0
-0,5
-1,0
1,0
Modulação da temperatura
0,5
ε = π /8
sen(ωt+ ε)
0,0
-0,5
-1,0
Tempo
-1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0
sen ωt
98
1,0
ε = π /4
Modulação de temperatura
sen(ωt+ ε)
0,0
-0,5
-1,0
1,0
Modulação da temperatura
ε = π /2
sen(ωt+ ε)
0,0
-0,5
-1,0
Exemplos
0,12 0,4
D
0,08
Modulação do fluxo de calor
0,2
0,04
0,00
0,0
-0,04
-0,08 -0,2
-0,12
-0,9 -0,6 -0,3 0,0 0,3 0,6 0,9
-0,4
Modulação da temperatura -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
Modulação da temperatura
0,4 0,4
Modulação do fluxo de calor
0,2 0,2
0,0 0,0
-0,2 -0,2
-0,4 -0,4
-3 -2 -1 0 1 2 3 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
Modulação da temperatura Modulação da temperatura
99
Aplicações
Determinação de cristalinidade inicial
Temperatura o C Temperatura o C
Poliuretana
Fluxo de calor reversível (W/g)
Fluxo de calor irreversível (W/g)
Fluxo de calor (W/g)
Amplitude = ±± 0,5 oC
Período = 60s
dT/dt = 3 oC/min
Gás: hélio
Temperatura ( oC)
100
Composto farmacéutico semi-cristalino
Amplitude = ±± 0,15
o
C
Período = 60s
dT/dt = 1 oC/min
Gás: nitrogênio
Temperatura ( oC)
Poliestireno pigmentado
Fluxo de calor irreversível (W/g)
Amplitude = ±± 1,0
o
C
Relaxação
Período = 60s
entálpica
dT/dt = 1,5 oC/min
Gás: nitrogênio
Temperatura ( oC)
101
Lactose
Transição vítrea
Amplitude = ±± 0,5
o
C
Período = 60s
dT/dt = 2 oC/min
Gás: nitrogênio
Evaporaçã Relaxação
o
entálpica
de água
Temperatura ( oC)
Tempo
(min)
102
Determinação de Temperatura Curie
Níquel
Massa (%)
Temperatura ( oC)
DSC
Fluxo de calor (W/g)
Nitrato de sódio
Temperatura ( oC)
Capacidade calorífica (J g- 1 oC- 1 )
MDSC
Temperatura ( oC)
103
Análise Termomecânica - TMA
I. Princípio
F Monitorar mudanças de dimensões em função do tempo ou da temperatura
Duas modalidades:
1. Monitoramento de dimensões (comprimento, volume, área)
sem a aplicação de cargas:
Termodilatometria
2. Monitoramento de dimensões com a aplicação de cargas
Análise Termomecânica
T T
Aplicações Gerais
Dilatometria:
Ø Avaliação de propriedades dimensionais
Ø Determinação de coeficiente de expansão térmica
Ø Avaliação da anisotropia
Ø Determinação de transições de fase
Ø Avaliação de qualquer processos físicos ou químicos que envolvam
alterações nas
dimensões do material: reações de cura, contração ....
Análise Termomecânica:
Ø Avaliação do comportamento mecânico de um material sujeito a uma
carga, em
função da temperatura
Ø Compressibilidade
Ø Flexibilidade
Ø Fluência
Ø Relaxação de Tensão
104
II. Equipamento
Termodilatador
Normalmente mede-se o comprimento de uma amostra em uma determinada direção
forno
Amostra
Medida relativa
(diferencial)
Referência
Analisador Termomecânico
Esquema
sonda
forno amostra
suporte
Ajuste
de
posição
Seleção
de carga
LVDT
105
II.1 Forno
II.2 Sondas
Utilização:
q Ensaios de fluência
q Ensaios de tensão-deformação
106
Sonda para ensaio de compressão ou para dilatometria
Dilatometria :
Análise Termomecânica:
q Ensaios de tensão-deformação
q Ensaios de fluência
Utilização:
q Ensaios de fluência
amostra
q Ensaios de resistência à flexão
q Ensaios de tensão-deformação
107
Sonda para indentação
Utilização:
q Ponto de amolecimento
ü Sensibilidade: 100 nm
ü Faixa de deslocamento: ± 2,5 mm
ü Linearidade: ± 0,5 %
ü Carga: 0,001 a 1,0 N
108
II.4 Termopar
Calibração de temperatura
Padrões:
• Materiais que apresentam transições definidas em faixas estreitas de temperatura
• Normalmente são metais
Material T (oC)
Índio 156,6
Estanho 132,0
Chumbo 327,5
Zinco 419,6
Alumínio 660,3
Prata 961,8
Ouro 1064,2
Cobre 1084,6
109
Exemplo de calibração de temperatura
5,0
padrões
-45,0
Padrão: Indio
2,5 oC/min
0
156.6°C
INDIUM
Variação nas dimensões (µm)
-200
231.1°C
-400 TIN
-600
419.8°C
-800 ZINC
-1000
100 150 200 250 300 350 400 450 500
Temperatura (°C)
110
TMA: Sinais medidos
l Deformação
l Taxa de deformação
l dL/dt = Fluência
l Temperatura
l Tempo
l Padrão
Þ(8mm de comprimento; faixa de temperatura
100°C; α >5µm/m°C)
ÞCobre, alumínio
111
TMA: Calibração da Constante da Célula
Padrão: alumínio
40
Calib. Const: 1.0167
Mudança de Dimensões ( µ m)
α(ref) =24.9µ m/m°C 200.0°
C
30
20
10
50.0°
C
0
0 50 100 150 200 250
Temperatura
(°C)
Vidro Pyrex®
20 20
Mudança de dimensões (µ m)
15 15
10 10
5 5
0 0
0 50 100 150 200 250 300 350
Temperatura (°C)
112
Vidro Borosilicato (NIST)
6
Mudança de dimensões (mm)
100.00°C
2 α = 4.94mm/m°C
0 20.00°
C
-
2
- 0 2 4 6 8 10 12 14
20 0 0 0
Temperatura 0
(°C) 0 0 0
Referências:
1. Corning Europe
2. N.I.S.T. Standard Reference Material 731
113
1.
0.
8
Fibra de Carbono 0.
6
0.
4
0.
2
0.
0
0 5 10 15 20 25 30
0 0 0 0 0 0
Temperatura (°C)
60
40
Laminado – placa de a= 160mm/m°C
circuito impresso 30
20
T
a = 40.7mm/m°C g
10
128.92°C
0
-
10
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Temperatura (°C)
Eixo
KTiOAsO4 b
Pt (um cristal!)
Eixo
∆L/Lo (x10- 3)
∆L/Lo (%)
a
Al2 O
3
Eixo
c
Silica
T (K) T (K)
114
B. Sinterização
BaTiO3
1 oC/min
4 oC/min
16 oC/min
DTMA (%/min)
TMA (%/min)
1 oC/min
4 oC/min
16 oC/min
T (o C)
T (o C)
t (min) t (min)
Densidade (% de Th)
T (o C) +100
t (min) t (min)
Huckabee, M.L.; Palomour, H.; Am. Ceram. Soc. Bull. 51, 574-578 (1972)
115
Copy2Cl2 Desidratração de caolim
Perda de
água Cristalização
∆L/Lo (x10- 3)
estrutural
∆L/Lo (x10- 3)
T (o C) T (o C)
Wendlandt,W.W.; Analytica Chim. Acta. 1965, 33,98 Fisher Scientific Co., Bulletin 156, p. 4
l Compressão
t Expansão
t Indentação
t Flexão
l Tração
t Filmes e Fibras
116
IV.1 Arranjo experimental para realização de ensaios mecânicos
tração
compressão cisalhamento
F S
A F
flexão
F F
F
metal ∆
∆l
deformação
borracha ∆ deformação
∆l
deformação
∆l
gás
∆
117
IV.3 Comportamento mecânico de materiais
σ σ σ
0 0 0
t t t
ε ε ε
t t t
Elástic Viscoso Viscoelástic
o o
a) Relaxação de Tensão
ε σ
0
t
σ
t
ε = constante σ = f (T,t)
Módulo E = σ(t) / Log t
ε
118
b) Fluência
σ
0 ε
t
σ= ε = f (T,t)
constante
Compliança J = ε (t) / Log t
σ
c) Ensaio tensão-deformação
tensão
deformação
tensão
ou
tempo
deformação
Deformação
tensão
• duro e quebradiço
ou
• duro e tenaz
• mole e tenaz
• mole e fraco
deformação
119
IV.5 Aplicações
Indentação
Não curada
Deslocamento
Ts -44°C Tg 40°C
Deslocamento
Indentação 10
Carga: 5 g
µm
Ts 39°C 7,5 µm
41°C
90µm/m°C
Indentação
200µm/m°C
Expansão prog.: 5°C/min Curada 3
Carga: 0
µm
Tg -43°C
4000
1.0
3000
Variação do comprimentoµm)
0.8
(
2000
Força (N)
0.6 1000
0
0.4
-1000
0.2
-2000
0.0
-3000
20 40 60 80 100
0 50 100 150 200
200 250 300
TemperaturaoC)
( TemperaturaoC)
(
Deformação constante de 0,05%. Taxa de Força constante de 1 N. Taxa de
aquecimento 5oC/min. (m) direção paralela aquecimento 5oC/min. (m) direção paralela
(o) direção perpendicular ao comprimento da (o) direção perpendicular ao comprimento
garrafa. da garrafa
120
Resinas dentárias curadas por UV
Modo flexão
0
1.0
0.6
-400
0.4
0.2 -600
0.0
-800
-300 -250 -200 -150 -100 -50 0 50 0 50 100 150
o
TemperaturaC)
(
Mudanças de dimensãoµm)
(
Gelatina
Modo
compressão
Histerese da gelatina a 10oc: (m) 1%; (m) 2%; (m) 3%; (m) 4,5% de
gelatina
121
Força 0,1 n; 2oc/min. (m) 1%; (m) 2%; (m) 3%; (m) 4,5% de gelatina
Deformação de 0,5%; 2oc/min. (m) 1%; (m) 2%; (m) 3%; (m) 4,5% de
gelatina
122
Curva de DSC: 10oc/min. (m) 1%; (m) 2%; (m) 3%; (m) 4,5% de gelatina
Relaxação de Tensão
22 oC
60 oC
70 oC
tensão
80 oC
90 oC
120 oC
170 oC140 o C
o
200 C
FEP:
Poli(propileno-etileno fluorado)
0 5 10 15 20
Tempo (min)
123
Fluência
40 oC
-30
Mudança de dimensão (µ m)
70 oC 90 oC
-40 130 oC
-50 150 oC
Compósito de carbono
0 20 40 60
Tempo (min)
Análise Dinâmico-
Dinâmico -Mecânica DMA
DMTA
I. Princípio
Região
Vítrea Região de
"
Transição
E (G ) e"
Platô Região
Espectro de elástico terminal
relaxação típico
' log E (G )
Temperatura
124
O que é a análise dinâmico-mecânica?
Como?
II. Equipamento
Esquema
Forno
Amostra
Sensor de deslocamento
125
II.1 Forno
II.2 Geometrias
Flexão
Cantiléver:
Amostra
126
Três pontas
Amostra
Moldura fixa
Moldura Force
móvel
Tração Cisalhamento
Amostra
Modura fixa
Amostra
(filme, fibra)
Moldura móvel
127
Módulo de Flexão Módulo de Tração Módulo de Compressão
12
Módulo de Cisalhamento
ε
ε
0 o
o
-
ε
o
ε tempo
+ o
128
Comportamento Elástico
Deformação
tempo
0
δ= 0
Tensão
tempo
Comportamento Viscoso
Deformação
tempo
o
δ = 90
Tensão
tempo
129
Comportamento Viscoelástico
ε
ε = εο sen (ω
ω t)
tempo
130
Parâmetros Dinâmico-Mecânicos
Módulo de armazenamento: E’ ou G’
ε = ε o sen (ω t)
E'= σo cosδ ε
o
σ = σο .cosδ. senω t +
σο .senδ. cosω t
131
Módulo de perda: E”ou G”
ε = ε o sen (ω t)
E"= σo senδ ε
o
σ = σο .cosδ. senω t +
σο .senδ. cosω t
E”
δ
E’
132
Armazenamento e dissipação de energia mecânica
tempo
133
III. Comportamento Viscoelático
σ σ σ
0 0 0
t t t
ε ε ε
t t t
III.1 Relaxações em
Polímeros
Mudanças conformacionais e
Relaxações
rotações de grupos pendentes
134
Relaxações.....
τ
O recíproco de W é denominado W
tempo de relaxação:
τ = τo e Eat/RT
T
← Frequência
E’/G’
E”/G”
Tan δ
Temperatura →
135
Comparação entre as propriedades mecânicas a
25 o C para diferentes materiais
Material E (GPa) G
(GPa)
Aço 220 85,9
Cobre 120 44,4
Vidro 60 24,4
Granito 30 15,5
Poliestireno 34 12,8
Polietileno 24 8,7
Borracha Natural 0,02
0,0067
Cowie, J.M.G., Polymers: Chemistry & Physics of Modern Materials, 2a Edition,
Blackie Academic & Professional, Glasgow, 1991p. 275
l A resposta do material é
monitorada em função
do tempo a frequência,
temperatura e amplitude
Tempo
constantes.
l Aplicações:
å Estudos de cura
å Degradação
å Fadiga
136
IV.1.2 Variação da amplitude
Deformação
lA resposta do material é
medida em função da
amplitude da deformação,
mantendo constante a
Tempo
frequência e a temperatura.
l Aplicações:
å Identificação da região de comportamento
linear
å Resiliência
Região linear:
Módulo não depende Região de comportamento não-
da deformação linear:
Modulo é uma função da
deformação
E' or G'
Tensão
gc = deformação crítica
Deformação (amplitude)
137
IV.1.2 Variação da Frequência
l Aplicações:
å Propriedades viscoelásticas.
å Processamento de polímeros no estado fundido
Região de
Platô Transição
Região elastoméric
g" )
Terminal o
E (G
Região Vítrea
E
l " o)
' (G
138
)C
IV.1.3 Variação de Temperatura
T e m p e r a t( u r a °
l Monitoramento de m = taxa
propriedades dinâmico- (°C/min)
mecâncias a frequência e
)
amplitude constantes
tempo (min)
C
sob taxa de aquecimento
linear ou do tipo
T e m p e r a t( u r a °
“degrau”.
l Aplicações:
å Transições de fase
å Estabilidade dimensional
Tempo (min)
Região
Vítrea Região de
Transição
Platô Região
elástico terminal
e' " (G )
log E (G )' " E
Temperatura
139
Comparação entre a resposta obtida em um experimento
de varredura de frequência e de varredura de temperatura
"
"
"
"
E' (G )'
E' (G )'
e )
e )
E (G
E (G
l
l
g o
g o
log Frequência Temperatura
moldura fixa
A A2 A3 A
4
1
Torção de pêndulo
140
V. Dependência do comportamento dinâmico-mecânico com o tempo
T1 ⇔ τ 1 = 1/2π ω 1
T2 ⇔ τ 2 = 1/2π ω 2
τ = τ οο e Eat /RT
E’ ω1 ω2
1/ ω = 1/ ω o e Eat /RT
ω = ln 1/ω
ln 1/ω ω o + Eat/RT
ln 1/ω
ω1 ω2
E”
temperatura
1/T
141
Princípio de Superposição Tempo-Temperatura
A equivalência tempo-
temperatura implica que o
comportamento viscoelástico a
uma dada temperatura pode ser
relacionado para uma outra
Log J” (cm 2 /dina )
deslocamento na escala de
tempo:
To T
compliança
Log aT
Log Frequência (Hz)
142
Dependência do fator de
Curva mestra para o deslocamento a T com a
Log J p (cm2 /dina) poli(metacrilato de n-octila) temperatura
Log aT
Log w.a T Temperatura (oC)
Tr = 100oC
C1 (T - Tr)
log aT =
C2 + (T - Tr )
VI. Aplicações
l l l
l
l l 119.44°C
l l
ª
0.15
l
ª ª
[ l ] Storage Modulus (MPa)
1000 1000
[ p] Loss Modulus (MPa)
l
[ ª ] Tan Delta
ª
ª
l
ª 0.10
l
ª
p
p p
p
100 p ª 100
p p p
-55.49°C p 0.05
p ª
ª p p
ª
ª p
ª ª
ª ª ª
10 10
-150 -100 -50 0 50 100 150 200 250
Temperature (°C) Universal V2.5D TA Instruments
143
Transições de fase em PET
1
1x10 PET
9x10
0
0
9x10
0
8x10
0
8x10
log E'
0
7x10
0
7x10
0
6x10
0
6x10
0 0
5x10 5x10
-100 0 100 200 300 -100 0 100 200 300
o
Temperatura ( C) Temperatura ( oC )
Exemplos: relaxação β do
PVC, relaxação γ do PC, etc..
144
Nomenclatura de relaxações secundárias
Polímeros amorfos:
Polímeros cristalinos e cristalizáveis:
• relaxação α está associada ao
movimento de maior amplitude para • relaxação α associada à fase
a cadeia. cristalina.
• Relaxação α = transição v ítrea • Relaxação α = fusão
Estado amorfo
ou mecânica
módulo
Polímero semi-cristalino
tan δ
T (K)
Temperatura reduzida T/Tm
A) Poli(cloreto de vinila)
Cl Cl Cl
C C C
C C
tan δ
H H H
n
Tg ≈ 82 oC
T β ≈ - 26 oC
T (oC)
145
G’ (dina/cm2)
tan δ
T (oC)
H H
C C C
B) Poliestireno C C
146
O
C) Poli(metacrilato de metila) C
CH3
C
(R.N. Haward, R.J.Young, eds, “The Physics of Glassy
C
Polymers, 2a ed., Chapman & Hall, Londres, 1997)
O OC H
3
n
tan δ
T (oC)
(R.N. Haward, R.J.Young, eds, “The Physics of Glassy
(J. Heijboer, Brit. Polym. 1, 3-14, Polymers, 2a ed., Chapman & Hall, Londres, 1997)
1969)
147
D) Policarbonato (A.A. Jones,, Macromolecules 18, 902-906, 1985)
8, 8,
0 0
-0,6
7, 7,
0
log E’
0
Exo →
tan δ
log E”
6, - 6,
0 1,0 0
5, 5,
0 0 50 100 15 200 25 0 0 50 100 15 200 25
0 0 0 0
Temperatura ( oC) Temperatura ( oC)
148
VI.4 Caracterização da fase cristalina
Poli(etileno-co-1-hexeno) Poli(etileno-co-1-octeno)
0,7
0,35
0,6 c
0,30
b
0,5 b 0,25
a
0,4
c 0,20
tan δ
tan δ
0,3 a 0,15
0,2 0,10
0,1 0,05
0,0 0,00
-150 -100 -50 0 50 100 150 -150 -100 -50 0 50 100 150
0 0
Temperature ( C) Temperature ( C)
Silvana Navarro Cassu, Maria Isabel Felisberti, “Poly(vinyl alcohol) and Poly(vinylpirrolidone) Blends:
Miscibility, Microheterogeneity and Free Volune Change”, Polymer 38, 3907-3911 (1997) e “Poly(vinyl
alcohol) and poly(vinylpirrolidone) blends: Study of relaxations by Dynamic Mechanical Analysis”, Polymer,
40, 4845-4851 (1999).
149
Blendas de poliestireno e poli(éter metilvinílico)
100 0 % PVME
100 0 % PVME
M.I. Felisberti, L.L.L.Freitas, R. Stadler,"Mechanical Relaxation in Miscible Polymer Systems - The Glass Transition
Regime in Polyvinylmethylether (PVME) -cross- Polystyrene (PS) Semi-interpenetrating Networks“, Polymer 31,
1441-1448 (1990).
Maria Isabel Felisberti, Gunther Müller, Reimund Stadler , "Controlled mechanical damping in (partially)
miscible PVME-cross-PS semi- IPN's“, Polym. Mat. Sci. Eng. 62, 659-664 (1990).
150
Semi-IPN’s de poliestireno e poli(éter metilvinílico)
Composição 1:1. Diferentes teores de reticulante: -∇- 1%, -m- 2%, -n- 3% e -
s- 4%
Maria Isabel Felisberti, Gunther Müller, Reimund Stadler , "Controlled mechanical damping in (partially)
miscible PVME-cross-PS semi- IPN's“, Polym. Mat. Sci. Eng. 62, 659-664 (1990).
Poli(epicloridrina-co-óxido de etileno) e
poliamida 6
S.C.G. da Costa, M.C. Gonçalves, M.I. Felisberti, “Blends of Polyamide 6 and Epichlorohydrin Elastomers
– I. Graft copolymerization in the melt blending”, J. Appl. Polym. Sci., 72, 1827-1833 (1999).
S.C.G. da Costa, M.I. Felisberti, “Blends of Polyamide 6 and Epichlorohydrin Elastomers – II. Thermal,
Dynamic Mechanical and Mechanical Properties ”, J. Appl . Polym. Sci., 72, 1835-1841 (1999).
151