7 Áreas Rurais Exames Nacionais PDF
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O quadro da figura 3 mostra, em 1999, o número e a dimensão média das explorações agrícolas
por região agrária, em Portugal.
2. As três regiões agrárias com menor dimensão média das explorações agrícolas eram…
(A) Beira Interior, Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes.
(B) Entre Douro e Minho, Beira Litoral e Madeira.
(C) Algarve, Ribatejo e Oeste e Açores.
(D) Beira Interior, Ribatejo e Oeste e Trás-os-Montes.
3. A dimensão das explorações nas regiões de Entre Douro e Minho e Beira Litoral está associada
à…
(A) prática de um sistema intensivo, com policultura e aproveitamento contínuo e quase total da
superfície agrícola.
(B) existência de uma sociedade muito contrastada na qual, de um lado, estão os proprietários da
terra e, de outro lado, a mão de obra assalariada.
(C) prática de um sistema extensivo, como monocultura de cereais de sequeiro, afolhamento e
rotação de culturas.
(D) existência de um clima com um verão muito seco e com uma grande variação intra e
interanual da precipitação.
Exercícios de exames nacionais – Geografia A 1/36
Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
4. O desenvolvimento sustentado de uma região agrária com as características do Alentejo deve
implicar um conjunto de medidas tais como a…
(A) concessão de subsídios compensatórios para o aumento da área deixada em pousio, com
redução do volume de produção e da população agrícola.
(B) extensificação das atividades agrícolas de produção vegetal e de produção animal, com
abandono de terras e aumento dos incultos.
(C) intensificação de práticas agrícolas ligadas ao cultivo de produtos deficitários na União
Europeia, com uso indiferenciado de técnicas agrícolas modernas.
(D) valorização das dinâmicas locais, com aproveitamento da tradição industrial de produtos
como os de salsicharia, o vinho, o queijo e o “turismo verde”.
2. A análise da figura 3 permite-nos concluir que 97% da produção mundial de azeite está
concentrada na bacia do Mediterrâneo. Este facto explica-se pela existência, nessa região, de...
(A) extensas áreas com solos profundos e muito férteis.
(B) aquíferos que permitem a utilização de sofisticados sistemas de rega.
(C) formas de relevo aplanadas sem grandes declives.
(D) climas com invernos amenos e verões quentes e secos.
4. O facto de, no quadro da figura 4, os valores da área ocupada pelo olival serem iguais em
Portugal e no Continente explica-se por as Regiões Autónomas...
(A) não serem contabilizadas nas estatísticas agrícolas.
(B) serem, apenas, constituídas por ilhas.
(C) terem explorações agrícolas de pequena dimensão.
(D) não terem um clima adequado à olivicultura.
2. A partir da comparação dos dados da figura 3, relativos às regiões agrárias da Beira Litoral e de
Entre Douro e Minho, conclui-se que
(A) na região agrária de Entre Douro e Minho, a área coberta por floresta é maior do que na
região agrária da Beira Litoral.
(B) na região agrária de Entre Douro e Minho, há menos explorações agrícolas com criação de
gado do que na região agrária da Beira Litoral.
(C) na região agrária da Beira Litoral, as explorações agrícolas com SAU têm maior número de
blocos do que na região agrária de Entre Douro e Minho.
(D) na região agrária da Beira Litoral, as explorações agrícolas com SAU são de menor dimensão
do que na região agrária de Entre Douro e Minho.
4. Sob o ponto de vista agrícola, a SAU da região agrária do Ribatejo e Oeste é uma das que mais
se valorizaram porque
(A) a modernização das explorações e a proximidade de Lisboa induziram o aumento do
rendimento das culturas.
(B) a modernização das explorações e a abundância de mão-de-obra induziram o aumento do
rendimento das culturas.
(C) a fraca mecanização e a abundância de mão-de-obra diminuíram a produtividade do trabalho.
(D) a fraca mecanização e a proximidade de Lisboa diminuíram a produtividade do trabalho.
2. A União Europeia, de acordo com os dados representados no gráfico da figura 3, não foi
autossuficiente em...
(A) cereais entre 1983 e 1985, em açúcar a partir de 2002 e em carne de bovino em 2000.
(B) manteiga em 1974 e 1975, em carne de bovino em 2003 e 2004 e em cereais em 2003.
(C) carne de bovino entre 1981 e 1983, em açúcar entre 2001 e 2003 e em manteiga em 1985.
(D) manteiga em 1988 e 1989, em cereais entre 1983 e 1985 e em açúcar em 1982.
2. Muitos produtores agrícolas, tal como se pode deduzir da análise da figura 3, exercem, além da
atividade agrícola, uma outra atividade exterior à exploração. Este facto deve-se à...
(A) necessidade de diversificar as fontes de rendimento.
(B) crescente valorização dos salários dos trabalhadores agrícolas.
(C) subida dos preços no mercado dos produtos agrícolas.
(D) desvalorização das atividades ligadas à silvicultura.
4. No Continente, a região agrária Entre Douro e Minho é aquela que apresenta a maior
percentagem de mulheres produtoras agrícolas singulares. Isto resulta, entre outros fatores, do...
(A) elevado nível de instrução das mulheres produtoras agrícolas.
(B) grande número de emigrantes na última metade do século XX.
(C) padrão difuso da indústria de componentes elétricos.
(D) predomínio de indústrias de capital intensivo.
5. O êxodo rural, que ocorreu na década de 60, teve implicações na paisagem rural, porque...
(A) diminuiu a área cultivada. (C) diminuiu a área de baldios.
(B) aumentou a área de paisagem protegida. (D) aumentou a área de culturas intensivas.
A figura 7A representa parte da área a norte da aldeia histórica de Castelo Rodrigo. A figura 7B é
uma imagem aérea dessa aldeia histórica. Na figura 7A está indicada a localização do vale do rio
Douro.
5. A cultura da vinha, ao nível da União Europeia, tem sido limitada, entre outros aspetos, com o
objetivo de...
(A) aumentar a importação extracomunitária de vinhos.
(B) substituir as castas locais por outras menos resistentes.
(C) contribuir para a diversificação da produção.
(D) melhorar a qualidade dos vinhos europeus.
A imagem da figura 3 representa parte da albufeira da barragem do Vilar, no rio Távora, afluente
da margem esquerda do rio Douro, e a sua área envolvente.
1. A construção da barragem do Vilar, como sucede com a maioria das barragens do rio Douro,
além de regularizar o caudal do rio, teve como principal objetivo
(A) produzir energia hidroelétrica. (C) alargar a área de regadio.
(B) garantir o abastecimento público. (D) fornecer água à indústria.
2. A vertente assinalada com a letra X na figura 3 não reúne, localmente, as melhores condições
para a prática da atividade agrícola porque
(A) o seu declive impede a utilização de máquinas agrícolas.
(B) no inverno essa vertente é a mais facilmente inundável.
(C) existem áreas mais planas em redor da albufeira.
(D) a sua distancia até à albufeira torna mais difícil o acesso à água.
A figura 3 representa o rio Tejo e a área circundante, a montante de Abrantes. Na figura é visível a
central do Pego.
3. Centrais termoelétricas que ainda funcionam a carvão, como a central do Pego, visível na figura
3, provocam
(A) a eutrofização das águas do rio Tejo, por serem enriquecidas em CO2.
(B) o aquecimento das águas superficiais em redor da central, devido às chuvas ácidas.
(C) o aumento da poluição atmosférica, devido à emissão, sobretudo, de CO2.
(D) a salinização das águas do rio Tejo, por serem utilizadas no arrefecimento da central.
2. A maior dimensão média das explorações agrícolas com olival, segundo a informação constante
do quadro da Figura 3, em 1999, registava-se na região agrária
(A) da Beira Litoral. (C) da Beira Interior.
(B) de Trás-os-Montes. (D) do Alentejo.
5. A intensificação do olival tem grandes vantagens económicas, mas, se não forem tomadas
medidas adequadas, pode ter consequências ambientais negativas, como, por exemplo,
(A) o aumento da erosão dos solos e a diversificação dos ecossistemas.
(B) a concentração de sais minerais nos solos e a diminuição da biodiversidade.
(C) o enriquecimento dos solos e o aumento das espécies migratórias.
(D) a drenagem dos solos e o aumento da evapotranspiração.
2. O aumento, de 1999 a 2009, da dimensão média da SAU das explorações agrícolas com 50 e
mais hectares verificou-se, sobretudo, nas regiões agrárias
(A) de Trás-os-Montes e da Beira Interior. (C) do Ribatejo e Oeste e da Beira Interior.
(B) do Ribatejo e Oeste e do Alentejo. (D) de Trás-os-Montes e do Alentejo.
3. De entre as razões que explicam que Portugal tenha perdido cerca de 111 000 explorações
agrícolas, entre 1999 e 2009, pode referir-se
(A) o incentivo à utilização da rotação de culturas, com recurso ao pousio.
(B) o apoio ao modo de produção biológico através de fundos comunitários.
(C) a obrigatoriedade da aplicação de set-aside nas explorações de maior dimensão.
(D) a fraca competitividade do setor agrícola português face ao espanhol.
4. A agricultura portuguesa, além das deficiências estruturais que o gráfico da Figura 3 evidencia,
caracteriza‑se
(A) pela feminização do setor agrícola e pela elevada percentagem de mão de obra agrícola a
tempo completo.
(B) pela elevada qualificação profissional dos produtores agrícolas e pelo custo elevado dos
fatores de produção.
Exercícios de exames nacionais – Geografia A 17/36
Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
(C) pela predominância de mão de obra familiar e pelo envelhecimento dos produtores agrícolas.
(D) pela reduzida dimensão económica das explorações e pelo elevado número de sociedades
agrícolas.
O mapa da Figura 5 representa a distribuição das culturas hortícolas em Portugal continental, por
região agrária.
1. A taxa de crescimento mais elevada da área em modo de produção biológico, segundo os dados
da Figura 3, verificou-se no período de
(A) 1999 a 2000. (B) 2001 a 2002. (C) 2003 a 2004. (D) 2006 a 2007.
5. A reforma da PAC, em 2003, ajudou ao incremento da agricultura biológica nos países da União
Europeia, porque
(A) incentivou o sistema de pousio e aumentou as quotas de produção de hortofrutícolas.
(B) promoveu a qualidade dos alimentos e condicionou as ajudas ao respeito pelas normas
ambientais.
(C) estabilizou os preços na produção e garantiu o rendimento dos agricultores.
(D) favoreceu os processos de reconversão agrícola e aumentou as ajudas à produção.
1. A maior parte da SAU, em Portugal, em 2009, de acordo com o Quadro 1, está ocupada por
(A) pastagens permanentes e culturas permanentes.
(B) culturas permanentes e pousio.
(C) pastagens permanentes e culturas temporárias.
(D) culturas temporárias e pousio.
2. O pousio é uma prática agrícola utilizada, sobretudo, nas regiões agrárias portuguesas onde
(A) os solos são férteis, os verões são amenos e se pratica a rotação de culturas.
(B) os solos são pobres, os verões são secos e predomina o sistema de monocultura.
(C) os solos são profundos, os verões são curtos e se recorre ao afolhamento trienal.
(D) os solos são delgados, os verões são prolongados e domina o sistema de policultura.
4. O predomínio das pastagens permanentes na SAU da Região Autónoma dos Açores explica-se,
fundamentalmente, pela
(A) relevância das indústrias de transformação de carne na economia da região.
(B) forte humidade associada ao clima temperado marítimo.
(C) elevada fertilidade que apresentam os solos de origem vulcânica.
(D) necessidade de atingir as quotas de leite atribuídas a Portugal.
A Companhia das Lezírias está ocupada por culturas permanentes, como a vinha e o olival, e
por culturas temporárias, como o arroz, em modo de produção integrada, e as forragens em
produção biológica. Tem, ainda, um património florestal de montado de sobro e povoamento de
pinheiro e de eucalipto com impacte na conservação de habitats.
Fonte: Relatório Sustentabilidade 2010, Companhia das Lezírias, S.A. (adaptado)
in www.cl.pt/Relatorio_Sustentabilidade_2010.pdf (consultado em novembro de 2013)
5. Duas das medidas agroambientais promovidas pela reforma da PAC de 2003 que contribuíram
para o desenvolvimento rural no interior do país foram
(A) a defesa dos produtos tradicionais nacionais e a certificação da qualidade dos produtos.
(B) o controlo das pragas através de pesticidas e o apoio à indústria agroalimentar.
(C) a ajuda à comercialização dos produtos biológicos e o apoio aos grandes sistemas de irrigação.
(D) o apoio técnico à produção integrada e a ajuda direta ao turismo patrimonial.
A Figura 3 representa a distribuição espacial da cultura da vinha, por regiões agrárias, em Portugal,
em 2009.
2. Os vinhos com origem nas vinhas DOP, identificadas na Figura 3, são classificados como um
produto DOP se, para além das características naturais e humanas do meio geográfico,
(A) a produção, a transformação e a elaboração do vinho ocorrerem em áreas geograficamente
delimitadas.
(B) a produção, a transformação ou a comercialização do vinho ocorrerem em áreas
geograficamente delimitadas.
(C) a mão de obra, as tecnologias e a comercialização forem exclusivas de áreas geograficamente
demarcadas.
(D) a mão de obra, as tecnologias ou a elaboração forem exclusivas de áreas geograficamente
demarcadas.
3. A concentração de vinha para uva de mesa na região do Ribatejo e Oeste, observada na Figura
3, deve‑se, entre outros fatores,
(A) à presença de humidade e de solos xistosos, que se adequam às castas selecionadas.
(B) à produção frutícola da região, que se especializou na conservação e no transporte de
produtos frescos.
(C) à proximidade do mercado de Lisboa, que é essencial para o escoamento dos produtos não
perecíveis.
(D) à abundância de mão de obra jovem, que se especializou nas técnicas de produção de
primores.
4. O Alentejo é uma das regiões agrárias que, nos últimos dez anos, aumentaram a sua superfície
vitivinícola, o que se deve, sobretudo,
(A) à utilização de castas selecionadas e à adoção de sistemas de cultura intensivos em mão de
obra.
(B) à tradição da região na cultura vitivinícola e às características acidentadas do relevo.
(C) à recuperação das vinhas antigas e à estrutura fragmentada das explorações.
(D) à plantação de vinhas novas e à irrigação com recurso à albufeira do Alqueva.
O olival constitui uma das principais culturas agrícolas em Portugal continental, apresentando
contrastes na sua distribuição por região agrária, de acordo com a densidade de plantação.
2. As regiões agrárias onde, de acordo com os mapas da Figura 3, o olival ocupa menor área de
plantação são
(A) Ribatejo e Oeste, Beira Interior e Trás-os-Montes.
(B) Entre Douro e Minho, Beira Litoral e Algarve.
(C) Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes e Algarve.
(D) Beira Litoral, Ribatejo e Oeste e Beira Interior.
1. Identifique duas características comuns aos sistemas de cultura ilustrados nas paisagens
agrárias das Fotografias A e B da Figura 6.
2. Apresente duas medidas que contribuam para a preservação de paisagens culturais como as
ilustradas na Figura 6.
3. Explique de que forma a Política Agrícola Comum (PAC) contribui para a valorização das áreas
rurais, tendo em consideração os seguintes tópicos de orientação:
• dinamização da economia local;
• gestão dos recursos naturais.
Apresente dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação
1. Identifique dois fatores naturais que justificam os valores da produção de cortiça no Alentejo,
registados na Figura 6.
2. Apresente duas características do sistema de cultura associado ao montado.
3. Explique de que forma uma gestão sustentável da floresta pode contribuir para o
desenvolvimento estratégico das áreas rurais em Portugal, considerando os seguintes tópicos de
orientação:
• conservação das paisagens agrárias;
• competitividade das áreas rurais.
Apresente dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
A floresta é um recurso renovável de grande importância estratégica para Portugal, pois pode
contribuir para o desenvolvimento sustentável do espaço rural.
2. «O sobreiro e a azinheira são espécies florestais com valor económico e, de acordo com a Figura
3, têm mantido uma área total relativamente estável.» Esta afirmação é
(A) falsa, pois, apesar de a azinheira não ter valor económico, a área total de cada espécie
manteve-se constante desde 1995.
(B) verdadeira, pois a sua madeira é essencial para a produção de pasta de papel, e a área total
de cada espécie tem-se mantido constante desde 1995.
(C) falsa, pois, apesar de ambas as espécies terem valor económico, a área total de cada espécie
tem diminuído progressivamente desde 1995.
(D) verdadeira, pois são espécies importantes na produção de cortiça e de lenha, e a área total de
cada espécie variou muito pouco desde 1995.
4. Para potenciar o rendimento do sector florestal português, devem ser adotadas medidas como
(A) a privatização da floresta pública e o cultivo exclusivo de espécies endémicas.
(B) o emparcelamento das áreas florestais e a certificação de produtos do sistema florestal.
(C) o parcelamento das áreas florestais e a diversificação das espécies plantadas.
(D) a nacionalização da floresta privada e o cultivo preferencial de espécies de crescimento
rápido.
6. A reforma da Política Agrícola Comum de 2013 introduziu alterações que visam, entre outros
objetivos,
(A) diminuir o preço dos produtos no consumidor e promover a prática do pousio forçado.
(B) fomentar uma agricultura sustentável e reforçar a competitividade do sector agrícola.
(C) promover um estilo de vida mais urbano e incentivar o cultivo de espécies transgénicas.
(D) apoiar a criação de atividades inovadoras e regular os preços dos produtos agrícolas.
A vitivinicultura, enquanto atividade produtiva, tem uma importância cada vez maior na economia
portuguesa. Na Figura 3, está representada a distribuição dos vinhos de Denominação de Origem
Controlada (DOC) por região agrária, em Portugal continental.