Manfrim ST Me Ilha PDF
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Ao Prof. Dr. Renato Bertolino Júnior que orientou este trabalho até o final.
Gostaria de registrar aqui a maneira delicada, generosa e pertinente de sua
orientação na condução dessa dissertação. Pela contribuição dada a minha
formação acadêmica e profissional, e, sobretudo, pela amizade.
The present work shows the pressures distributions values due the wind action in the
walls and in the roofs on industrial buildings. The pressures distributions in the walls
and in the roofs are determinate by numerical simulation environment, used the
ANSYS 9.0 program, considering the interaction fluid-structure. For the numerical
simulation, the geometry was considering in 3D dimensions, without opening in the
industrial building. The pressures distributions were determined for the industrial
buildings with geometry relations in floor by length and width ratio equal 1.0, 1y .5,
2.0, 4.0. In elevation, for geometric relations by width and height ratio was
considered equal to o.5, 1.0, 1.5, 2.0. The roof slope was considering constant like
15 degrees and the wind incidence like zero degrees, that is, in front of the industrial
building.
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 10
1.1. Justificativa ...................................................................................................... 12
1.2. Objetivo ........................................................................................................... 12
1.3. Estruturação do Trabalho ................................................................................ 13
2. RECENTES PESQUISAS..................................................................................... 14
3. AÇÕES DEVIDAS AO VENTO ............................................................................. 20
3.1. Ações Locais ................................................................................................... 20
3.2. Inclinação do Telhado...................................................................................... 20
3.3. Formas e Proporções da Edificação................................................................ 22
3.4. Pressões Flutuantes ........................................................................................ 23
3.5. Ventos Naturais ............................................................................................... 24
3.6. Velocidade do Vento........................................................................................ 28
4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS BÁSICOS.............................................................. 30
4.1. Teorema da conservação de massa................................................................ 30
4.2. Teorema de Bernoulli ...................................................................................... 31
4.3. Pressão Estática.............................................................................................. 32
4.4. Pressão Total .................................................................................................. 32
4.5. Pressão de Obstrução ..................................................................................... 33
5. EFEITO ESTÁTICO DEVIDO AO VENTO ............................................................ 34
5.1. Coeficientes de Pressão.................................................................................. 34
5.2. Coeficientes de Forma..................................................................................... 36
5.3. Coeficientes de Força...................................................................................... 40
5.4. Coeficientes de Torção.................................................................................... 41
5.5. Coeficientes de Pressão Interna...................................................................... 41
6. DESCRIÇÃO DOS MODELOS NUMÉRICOS ...................................................... 45
7. ENSAIOS NUMÉRICOS ....................................................................................... 50
7.1. Comparação entre Resultados ........................................................................ 59
7.2. Interação Fluido-Estrutura ............................................................................... 77
8. CONCLUSÕES..................................................................................................... 81
9. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 83
ANEXO A – COEFICIENTES S1, S2 E S3 PARA O CÁLCULO DA VELOCIDADE
CARACTERÍSTICA DO VENTO...................................................................... 85
ANEXO B - VELOCIDADE NORNALIZADA S2 E INTERVALO DE TEMPO ............ 92
ANEXO C – MUDANÇA DE RUGOSIDADE DO TERRENO.................................... 97
ANEXO D – FATOR ESTATÍSTICO S3 PARA A PROBABILIDADE P,m E VIDA ÚTIL
DE EDIFICAÇÃO DE m ANOS........................................................................ 99
ANEXO E – GRÁFICO DE ISOPLETAS PARA O ESTADO DE SÃO PAULO E PARA
TODO O TERRITÓRIO NACIONAL ...............................................................100
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Concepção Básicas de um Edifício Industrial.......................................... 10
Figura 2 – Túnel de Vento Prof. Joaquim Blessmann .............................................. 15
Figura 3 – Modelo Reduzido do Edifício no Interior do Túnel de Vento.................... 15
Figura 4 – Modelo Reduzido do Edifício e sua Vizinhança no Interior do Túnel de
Vento ................................................................................................................. 17
Figura 5 – Influencia da Forma do Fluxo nas Pressões ........................................... 21
Figura 6 – Perfis de Pressão ao Longo do Eixo Longitudinal de uma das Águas em
Telhados a Duas Águas. Ensaio no LAC .......................................................... 22
Figura 7 – Forças Tangenciais em Pavilhões Profundos ......................................... 23
Figura 8 – Perfis de Velocidade Média do Vento (Km/h) de Acordo com a
Rugosidade do Terreno, Segundo Davenport (apud Pitta, 2001)...................... 26
Figura 9 – Contorno de um Tubo de Corrente de um Fluido .................................... 30
Figura 10 – Linhas de Fluxo no Entorno de um Objeto ............................................ 34
Figura 11 – Linhas de Fluxo no Entorno de um Objeto não Maciço com Abertura... 35
Figura 12 – Aberturas a Barlavento (a Esquerda) e a Sotavento (a Direita), em uma
Edificação.......................................................................................................... 42
Figura 13 – Geometria da Edificação e angulo de Incidência do Vento ................... 45
Figura 14 – Geometria do elemento ......................................................................... 46
Figura 15 – Discretização do Volume de Controle ................................................... 48
Figura 16 – Condições de Contorno para o volume de controle............................... 49
Figura 17 – Vista da distribuição dos coeficientes de pressão em um plano horizontal
.......................................................................................................................... 50
Figura 18 - Vista da distribuição dos coeficientes de pressão de um plano vertical
longitudinal no eixo da cumeeira ....................................................................... 51
Figura 19 – Vista da distribuição dos coeficientes de pressão em um plano vertical
perpendicular a cumeeira .................................................................................. 51
Figura 20 – Campo de velocidade em um plano perpendicular a cumeeira a 0,5
metros da face de barlavento em m/s ............................................................... 52
Figura 21 – Campo de vetor velocidade em um plano horizontal no meio da
edificação, em m/s ............................................................................................ 53
Figura 22 – Campo de velocidade em um plano longitudinal no eixo da cumeeira em
m/s..................................................................................................................... 53
Figura 23 – Campo de vetor velocidade em um plano longitudinal no eixo da
cumeeira em m/s ............................................................................................... 54
Figura 24 – Campo de pressão em um plano vertical perpendicular a cumeeira no
meio da edificação ............................................................................................ 54
Figura 25 – Campo pressão em um plano vertical perpendicular a cumeeira a 0,5
metros da face de barlavento ............................................................................ 55
Figura 26 – Campo de pressão em um plano longitudinal no eixo da cumeeira ...... 55
Figura 27 – Campo de pressão em um plano horizontal a 5 metros de altura ......... 56
Figura 28 – Diagrama dos coeficientes de pressão na edificação em um plano
longitudinal no eixo da cumeeira ....................................................................... 57
Figura 29 – Diagrama dos coeficientes de pressão na edificação, em um plano
vertical no meio da edificação ........................................................................... 57
Figura 30 – Diagrama dos coeficientes de pressão na edificação em um plano
vertical a 0,5 metros da face da cumeeira......................................................... 58
Figura 31 – Diagrama dos coeficientes de pressão na edificação, em um plano
horizontal........................................................................................................... 58
Figura 32 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (32-a) e pela NBR – 6123: 1988 (32-b) ................................................ 59
Figura 33 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (33-a) e pela NBR – 6123: 1988 (33-b) na região A1 B1 ..................... 59
Figura 34 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (34-a) e pela NBR – 6123: 1988 (34-b) na região A2 B2 ..................... 60
Figura 35 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (35-a) e pela NBR – 6123: 1988 (35-b) ................................................ 60
Figura 36 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (36-a) e pela NBR – 6123: 1988 (36-b) na região A1 B1 ..................... 60
Figura 37 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (37-a) e pela NBR – 6123: 1988 (37-b) na região A2 B2 ..................... 61
Figura 38 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (38-a) e pela NBR – 6123: 1988 (38-b) ................................................ 61
Figura 39 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (39-a) e pela NBR – 6123: 1988 (39-b) na região A1 B1 ..................... 61
Figura 40 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (40-a) e pela NBR – 6123: 1988 (40-b) na região A2 B2 ..................... 62
Figura 41 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (41-a) e pela NBR – 6123: 1988 (41-b) ................................................ 62
Figura 42 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (42-a) e pela NBR – 6123: 1988 (42-b) na região A1 B1 ..................... 62
Figura 43 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (43-a) e pela NBR – 6123: 1988 (43-b) na região A2 B2 ..................... 63
Figura 44 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (44-a) e pela NBR – 6123: 1988 (44-b) ................................................ 63
Figura 45 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (45-a) e pela NBR – 6123: 1988 (45-b) na região A1 B1 ..................... 63
Figura 46 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (46-a) e pela NBR – 6123: 1988 (46-b) na região A2 B2 ..................... 64
Figura 47 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (47-a) e pela NBR – 6123: 1988 (47-b) ................................................ 64
Figura 48 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (48-a) e pela NBR – 6123: 1988 (48-b) na região A1 B1 ..................... 64
Figura 49 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (49-a) e pela NBR – 6123: 1988 (49-b) na região A2 B2 ..................... 65
Figura 50 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (50-a) e pela NBR – 6123: 1988 (50-b) ................................................ 65
Figura 51 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (51-a) e pela NBR – 6123: 1988 (51-b) na região A1 B1 ..................... 65
Figura 52 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (52-a) e pela NBR – 6123: 1988 (52-b) na região A2 B2 ..................... 66
Figura 53 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (53-a) e pela NBR – 6123: 1988 (53-b) ................................................ 66
Figura 54 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (54-a) e pela NBR – 6123: 1988 (54-b) na região A1 B1 ..................... 66
Figura 55 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (55-a) e pela NBR – 6123: 1988 (55-b) na região A2 B2 ..................... 67
Figura 56 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (56-a) e pela NBR – 6123: 1988 (56-b) ................................................ 67
Figura 57 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (57-a) e pela NBR – 6123: 1988 (57-b) na região A1 B1 ..................... 67
Figura 58 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (58-a) e pela NBR – 6123: 1988 (58-b) na região A2 B2 ..................... 68
Figura 59 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (59-a) e pela NBR – 6123: 1988 (59-b) ................................................ 68
Figura 60 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (60-a) e pela NBR – 6123: 1988 (60-b) na região A1 B1 ..................... 68
Figura 61 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (61-a) e pela NBR – 6123: 1988 (61-b) na região A2 B2 ..................... 69
Figura 62 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (62-a) e pela NBR – 6123: 1988 (62-b) ................................................ 69
Figura 63 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (63-a) e pela NBR – 6123: 1988 (63-b) na região A1 B1 ..................... 69
Figura 64 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (64-a) e pela NBR – 6123: 1988 (64-b) na região A2 B2 ..................... 70
Figura 65 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (65-a) e pela NBR – 6123: 1988 (65-b) ................................................ 70
Figura 66 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (66-a) e pela NBR – 6123: 1988 (66-b) na região A1 B1 ..................... 70
Figura 67 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (67-a) e pela NBR – 6123: 1988 (67-b) na região A2 B2 ..................... 71
Figura 68 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (68-a) e pela NBR – 6123: 1988 (68-b) ................................................ 71
Figura 69 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (69-a) e pela NBR – 6123: 1988 (69-b) na região A1 B1 ..................... 71
Figura 70 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (70-a) e pela NBR – 6123: 1988 (70-b) na região A2 B2 ..................... 72
Figura 71 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (71-a) e pela NBR – 6123: 1988 (71-b) ................................................ 72
Figura 72 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (72-a) e pela NBR – 6123: 1988 (72-b) na região A1 B1 ..................... 72
Figura 73 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (73-a) e pela NBR – 6123: 1988 (73-b) na região A2 B2 ..................... 73
Figura 74 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (74-a) e pela NBR – 6123: 1988 (74-b) ................................................ 73
Figura 75 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (75-a) e pela NBR – 6123: 1988 (75-b) na região A1 B1 ..................... 73
Figura 76 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (76-a) e pela NBR – 6123: 1988 (76-b) na região A2 B2 ..................... 74
Figura 77 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (77-a) e pela NBR – 6123: 1988 (77-b) ................................................ 74
Figura 78 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (78-a) e pela NBR – 6123: 1988 (78-b) na região A1 B1 ..................... 74
Figura 79 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa
ANSYS (79-a) e pela NBR – 6123: 1988 (79-b) na região A2 B2 ..................... 75
Figura 80 – Geometria, localização dos nós e o sistema de coordenadas do
elemento............................................................................................................ 77
Figura 81 – Discretização da região fluídica............................................................ 78
Figura 82 – Discretização da Estrutura .................................................................... 79
Figura 83 –Deslocamentos...................................................................................... 80
Figura 84 – Tensão de Von Mises............................................................................ 80
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Escala Beaufort: Velocidade do Vento e seus Efeitos. Fonte: Pitta (2001).
.......................................................................................................................... 25
Tabela 2 – Coeficientes de Pressão e de Forma, Externos, para Paredes de
Edificações de Planta Retangular. Fonte: NBR 6123:1988 ............................... 37
Tabela 3 – Coeficientes de Pressão e de Forma, Externos, para Telhados com Duas
Águas, Simétricos, em Edificações de Planta Retangular. Fonte: NBR
6123:1988 ......................................................................................................... 38
Tabela 4 – Coeficientes de Pressão Interna para Proporções de Área de Todas as
Aberturas na Face de Barlavento e a Área Total das Aberturas ....................... 43
Tabela 5 – Coeficiente de Pressão Interna para Proporção entre a Área da Abertura
Dominante e a Área Total das Outras Aberturas............................................... 44
Tabela 6 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos através do
programa ANSYS e da NBR 6123:1988............................................................ 76
10
1. INTRODUÇÃO
viga do pórtico
pilar
fechamento
lateral
1.1. Justificativa
1.2. Objetivo
Para atingir os objetivos propostos, esta dissertação foi dividida em nove itens
cujos conteúdos são apresentados na seqüência:
Seção 1: Apresenta uma introdução sobre o assunto que é objeto de estudo deste
trabalho de pesquisa, assim como a proposta do presente trabalho;
Seção 2: Relaciona as pesquisas realizadas sobre o tema;
Seção 3: Apresenta pesquisa bibliográfica;
Seção 4: Apresenta os fundamentos teóricos básicos para um bom entendimento
dos efeitos do vento na edificação;
Seção 5: Apresenta os efeitos estáticos devidas à ação do vento;
Secao 6: Apresenta a descrição dos modelos numéricos utilizados para a simulação
numérica do modelo das edificações;
Seção 7: Apresenta os ensaios numéricos, assim como os resultados e a
comparação entre os valores obtidos pelo programa ANSYS e os valores obtidos
pela NBR-6123;
Seção 8: Apresenta as conclusões finais sobre os estudos efetuados e também
algumas propostas para a confecção de trabalhos futuros;
Seção 9: Referências.
14
2. RECENTES PESQUISAS
Figura 4 – Modelo Reduzido do Edifício e sua Vizinhança no Interior do Túnel de Vento Fonte:
Loredo-Souza (2004)
Com o decorrer dos anos, Loredo-Souza et al (2004) adverte que existe uma
tendência de aumento da rugosidade das zonas construídas devido a prováveis
futuras urbanizações, o que poderá causar alguma redução nos esforços estáticos
em algumas zonas da edificação. Por outro lado, possíveis efeitos nocivos de
vizinhanças futuras também podem ocorrer. Ele ainda cita que a presença de
edifícios altos na vizinhança pode aumentar as respostas tanto na direção do vento
como transversalmente a esse, além dos efeitos de torção, em geral em torno de
30% a 40%, podendo, entretanto resultar em aumentos muitíssimo superiores para
certas posições críticas de separação do escoamento, bem como de seu
posicionamento e forma.
Carril et al (2004) apresentou um trabalho sobre o estudo da ação do vento na
cobertura do Centro de Eventos Esportivos e Culturais Pe. Vitor Coelho que está
sendo construído em Aparecida do Norte, São Paulo.
Devido a não existência de coeficientes aerodinâmicos específicos para a
forma dessa edificação em normas de vento, seu ensaio foi realizado no Túnel de
Vento de camada limite do centro de metrologia de fluidos do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT) de São Paulo.
18
também que tanques com telhados cônicos possuem um maior valor de flambagem
do que tanques similares sem telhados, no entanto a redução da carga de
flambagem devido à influência de pequenas imperfeições geométricas é maior em
tanques com telhados cônicos. O telhado de um tanque oferece rigidez adicional
para a estrutura, tal que a capacidade de flambagem do tanque com telhado cônico
é aumentada por um fator de duas vezes em relação a um tanque sem telhado.
Sharma e Richards (2004) investigaram as características das pressões do
vento sobre as áreas do telhado de uma edificação com duas aberturas em
diferentes posições na face de barlavento.
Estudos efetuados em túnel de vento na Universidade de Tecnologia do
Texas foram realizados para um modelo na escala 1:50 na região do canto e da
cumeeira na edificação, próximo as aberturas localizadas no centro e no canto da
parede frontal.
Os coeficientes de pressão máximos e médios, bem como a relação entre a
pressão externa e interna do telhado foram obtidos para uma variação do ângulo de
incidência do vento na edificação de 0 a 360°.
Os resultados mostraram que os coeficientes de pressão máxima e média são
particularmente aumentados em relação aos coeficientes de pressão do telhado
quando da incidência do vento na edificação com ângulo de ± 50°.
20
Convexo: sucção
Côncavo: sobrepressão
Convexo: sucção
Côncavo: sobrepressão
Figura 6 – Perfis de Pressão ao Longo do Eixo Longitudinal de uma das Águas em Telhados a
Duas Águas. Ensaio no LAC. Fonte: Pitta (1991)
Profundidade(l 2 )
Profundeza(Pr) = (1)
Menor dim.da secção transversal(l1ou h)
(1):
(1): zona
zona de
de fluxo
fluxo aderente
aderente (paredes
(paredes e
e telhado)
telhado)
l2
separação
l1
Recolamento
4l1 ou 4h
Figura 7 – Forças Tangenciais em Pavilhões Profundos. Fonte: Pitta (1991)
Tabela 1 – Escala Beaufort: Velocidade do Vento e seus Efeitos. Fonte: Pitta (2001).
Velocidade do Vento
Descrição
Grau Intervalo Média aprox. Efeitos devido ao Vento
do vento
(em m/s) (em km/h)
0 0,0-0,5 1 calmaria
1 0,5-1,7 4 aura, sopro A fumaça sobre praticamente na vertical.
2 1,7-3,3 8 brisa leve Sente-se o vento nas faces
3 3,3-5,2 15 brisa fraca Movem-se as folhas das árvores
brisa Movem-se pequenos ramos. O vento
4 5,2-7,4 20
moderada estende as bandeiras.
5 7,4-9,8 30 brisa vida Movem-se ramos maiores.
6 9,8-12,4 40 brisa forte Movem-se arbustos.
ventania Flexionam-se galhos fortes. O vento é
7 12,4-15,2 50
fraca ouvido em edifícios.
ventania Difícil caminhar. Galhos quebram-se, o
8 15,2-18,2 60
moderada tronco das árvores oscila.
Objetos leves são deslocados, partem-se
9 18,2-21,5 70 ventania arbustos e galhos grossos, avarias em
chaminés.
ventania Árvores são arrancadas, quebram-se os
10 21,5-25,5 80
forte postes telegráficos.
ventania
11 25,5-29 95 Avarias severas.
destrutiva
12 29 e mais 105 furacões Avarias desastrosas, calamidades.
Terrenos com obstáculos grandes e Terrenos uniformes cobertos com Terreno aberto e plano (campo
irregulares (centro das grandes obstáculos de 10 a 15 m de altura aberto com poucas árvores,
cidades, campos protegidos com (subúrbios, cidades pequenas, costas, praias, desertos).
muitos quebra-ventos e árvores matas e cerrados).
altas).
C ⎛H⎞
t= = 6a9⎜ ⎟ (3)
v ⎝v⎠
onde C é o comprimento do turbilhão e H é a altura da edificação.
onde:
Vo ⇒ velocidade básica do vento no local;
S1 ⇒ fator topográfico que considera as variações de relevo de terreno no entorno
da edificação.
29
onde:
A ⇒ área de uma superfície plana;
v ⇒ velocidade média do fluido;
ρ ⇒ massa específica do fluido.
A1v1 = A2 v2 (9)
1
p + ρgz + ρv 2 = constante (10)
2
onde:
p ⇒ pressão estática;
ρ ⇒ massa específica do fluido;
g ⇒ aceleração da gravidade;
32
z ⇒ cota de referência;
v ⇒ velocidade do fluido.
1
p + ρv 2 = constante (11)
2
Essa técnica de medida de pressão total foi realizada em 1732 por Henri Pitot,
utilizando-se um pequeno tubo de vidro com uma curva em ângulo reto e a frente
voltada para barlavento.
Toda ação devida ao vento é dinâmica, pois sua velocidade varia com o
tempo, podendo dividi-la por razões práticas em uma componente constante e uma
de flutuação. Quando o período médio de separação da componente de flutuação é
maior ou igual a cem vezes o período de vibração da estrutura, pode-se considerar o
efeito do vento como sendo estático, Pitta (2001).
Pk
Vk
1 2 1
Pk + v k = Pp + ρv 2p (17)
2 2
No ponto p, a pressão efetiva é dada por:
1 1 v 2p
ΔPp = Pp − Pk = ρ(v 2k − v 2p ) ⇒ ΔPp = ρv 2k (1 − 2 ) (18)
2 2 vk
Substituindo na equação 15:
35
v 2p
ΔPp = q(1 − ) (19)
v 2k
∴ ΔPp = c p q (20)
onde:
⎛ v 2p ⎞
c p = ⎜1 − 2 ⎟ (21)
⎜ v ⎟
⎝ k ⎠
Figura 11 – Linhas de Fluxo no Entorno de um Objeto não Maciço com Abertura. Fonte: Pitta
(1991)
onde :
ΔPe ⇒ Pressão efetiva externa;
sendo:
Fe ⇒ força externa à edificação;
Fi ⇒ força interna à edificação.
F = (c e − c i )qA (27)
onde:
Fe
ce = (coeficientes de forma externos) (28)
qA
Fi
ci = (coeficientes de forma internos) (29)
qA
37
h 1 b
≤
b 2
a 3
1≤ ≤ -0,9 -0,5 0,7 -0,5 0,7 -0,5 -0,9 -0,5 -1,1
b 2
a
3 h
2≤ ≤4 -1,0 -0,5 0,8 -0,3 0,8 -0,6 -1,0 -0,6 -1,2
< ≤6 b
2 b
38
2h ou b/2
(o menor dos 2)
b/3 ou a/4 ( o maior
dos 2, porem ≤ 2h)
a
b
Notas:
Para a/b entre 3/2 e 2, interpolar linearmente;
Para vento a 0°, nas partes A3 e B3 o coeficiente de forma Ce tem os seguintes
valores:
Para a/b = 1: mesmo valor das partes A2 e B2
Para a/b ≥ 2: Ce = -0,2
Para 1< a/b < 2: interpolar linearmente
Para cada uma das duas incidências do vento (0° e 90°) o coeficiente de
pressão médio externo pe aplicada na parte de barlavento das paredes paralelas ao
vento em uma distância igual a 0,2b ou h, considerando-se o menor desses dois
valores.
Tabela 3 – Coeficientes de Pressão e de Forma, Externos, para Telhados com Duas Águas,
Simétricos, em Edificações de Planta Retangular. Fonte: NBR 6123:1988
Valor de Ce para Cpe médio
α = 90°
(A) α = 0°
Altura relativa teta EF GH EG FH
0° -0,8 -0,4 -0,8 -0,4 -2,0 -2,0 -2,0 --
θ Det.1
5° -0,9 -0,4 -0,8 -0,4 -1,4 -1,2 -1,2 -1,0
10° -1,2 -0,4 -0,8 -0,6 -1,4 -1,4 -1,2
b 15° -1,0 -0,4 -0,8 -0,6 -1,4 -1,2 -1,2
h 1 20° -0,4 -0,4 -0,7 -0,6 -1,0 -1,2
≤
b 2
30° 0,0 -0,4 -0,7 -0,6 -0,8 -1,1
45° +0,3 -0,5 -0,7 -0,6 -1,1
60° +0,7 -0,6 -0,7 -0,6 -1,1
39
a≥b
y=h ou 0,15b (o
menor dos 2)
≤0,1b
Detalhe 1
Notas:
O coeficiente de forma Ce na face inferior do beiral é igual ao da parede
correspondente.
Nas zonas em torno de partes de edificações salientes ao telhado (chaminés
reservatórios, torres, etc) deve ser considerado um coeficiente de forma Ce = 1,2 até
uma distância igual à metade da dimensão da diagonal da saliência vista em planta.
40
A força global (Fg) do vento sobre uma edificação ou parte dela, é obtida pela
soma vetorial das forças do vento que aí atuam.
O coeficiente de força global (Cg) é obtido dividindo-se essa força pela
pressão dinâmica e por uma área A referente à edificação.
Fg
Cg = (30)
qA
Segundo Pitta (2001), a força global pode ser decomposta em direções
preestabelecidas. Algumas dessas direções são notáveis e podem definir alguns
coeficientes:
• Coeficiente de arrasto: quando a componente da força global tem a mesma
direção do vento.
Fa
Ca = (31)
qA
• Coeficiente de sustentação: quando a componente global é perpendicular
ao plano do horizonte.
Fs
Cs = (32)
qA
• Coeficiente de força lateral: quando a componente de força global é normal
à direção do vento e está contida no plano do horizonte:
Fl
Cl = (33)
qA
41
Tabela 5 – Coeficiente de Pressão Interna para Proporção entre a Área da Abertura Dominante
e a Área Total das Outras Aberturas
Proporção entre áreas Coeficiente de pressão interna (Cpi)
0,25 - 0,4
0,50 - 0,5
0,75 - 0,6
1,0 - 0,7
1,5 - 0,8
3 ou mais - 0,9
Vento
7. ENSAIOS NUMÉRICOS
O volume de controle utilizado neste estudo foi definido com proporções tais
que a distância entre cada face do volume e a face da edificação seja no mínimo
três vezes o comprimento da edificação na mesma direção, visto que proporções
menores influenciam nas distribuições das pressões.
Nas Figuras 17, 18 e 19 serão ilustrados os três planos de onde se podem
obter os campos de velocidade, pressão e coeficiente de pressão.
Relação 10x10x5
+0,7 +0,7
-0,8 -0,8
-0,5 -0,5
-0,5
-0,5
a) b)
-0,4
-0,3
Figura 32 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
-0,6 -0,6
-0,8 -0,8
a) b)
Figura 33 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
60
a) b)
Figura 34 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 10x10x10
+0,7 +0,7
-0,8 -0,9
-0,5 -0,5
-0,5
-0,4
a) b)
-0,5
-0,4
Figura 35 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
-0,8 -0,8
-0,9 -0,9
a) b)
Figura 36 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
61
a) b)
Figura 37 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 10x10x15
+0,6 +0,7
-0,9 -0,9
-0,5 -0,5
-0,5
-0,4
a) -0,3 b) -0,5
Figura 38 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
-0,9 -0,9
-0,9 -0,9
a) b)
Figura 39 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)) na região A1 B1
62
-0,5
-0,5 -0,5 -0,5
a) b)
Figura 40 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 10x10x20
+0,6 +0,8
-1.0 -1.0
-0,8 -0,6
-0,6
-0,4
a) b)
-0,5 -0,6
Figura 41 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
Figura 42 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
63
Figura 43 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 15x10x5
+0,9 +0,7
-0,7 -0,8
-0,5 -0,5
-0,35
-0,2
a) b)
-0,4
-0,2
Figura 44 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
Figura 45 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
64
a) b)
Figura 46 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 15x10x10
+0,6 +0,7
-0,8 -0,9
-0,5 -0,5
-0,35
-0,3
a) b)
-0,5
-0,3
Figura 47 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
Figura 48 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
65
Figura 49 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 15x10x15
+0,6 +0,7
-0,9 -0,9
-0,5 -0,5
-0,35
-0,3
a) b)
-0,3 -0,5
Figura 50 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
Figura 51 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
66
Figura 52 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 15x10x20
+0,6 +0,8
-1.1 -1.0
-0,6 -0,5
-0,35
-0,3
a) b)
-0,3
-0,3
Figura 53 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
Figura 54 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
67
Figura 55 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 20x10x5
+0,6 +0,7
-0,7 -0,8
-0,5 -0,4
-0,2
-0,2
a) b)
-0,3
-0,2
Figura 56 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
Figura 57 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
68
a) b)
Figura 58 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 20x10x10
+0,7 +0,7
-0,8 -0,9
-0,4 -0,4
-0,2
-0,2
a) b)
-0,3
-0,2
Figura 59 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
a) b)
Figura 60 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
69
-0.4 -0.4
-0,4 -0,4
a) b)
Figura 61 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 20x10x15
+0,7 +0,7
-0,8 -0,9
-0,4 -0,4
-0,2
-0,3
a) b) -0,3
-0,3
Figura 62 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
Figura 63 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
70
a) b)
Figura 64 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 20x10x20
+0,6 +0,8
-0,9 -1.0
-0,5 -0,5
-0,2
-0,2
a) b)
-0,3
-0,2
Figura 65 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
-1.0 -1.0
-0,9 -0,9
a) b)
Figura 66 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
71
Figura 67 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 40x10x5
+0,6 +0,7
-0,8 -0,8
-0,5 -0,4
-0,2
-0,3
a) b)
-0,3
-0,4
Figura 68 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
a) b)
Figura 69 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
72
-0.4 -0.4
-0,5 -0,5
a) b)
Figura 70 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 40x10x10
+0,6 +0,7
-0,8 -0,9
-0,5 -0,4
-0,2
-0,3
a) b)
-0,3
-0,4
Figura 71 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
a) b)
Figura 72 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
73
a) b)
Figura 73 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 40x10x15
+0,6 +0,7
-1.0 -0,9
-0,5 -0,4
-0,2
-0,2
a) b)
-0,3
-0,2
Figura 74 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
a) b)
Figura 75 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
74
a) b)
Figura 76 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Relação 40x10x20
+0,7 +0,8
-0,8 -1.0
-0,7 -0,5
-0,2
-0,3
a) b)
-0,3
-0,3
Figura 77 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b)
a) b)
Figura 78 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A1 B1
75
a) b)
Figura 79 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos pelo Programa ANSYS (a) e
pela NBR 6123 (ABNT, 1988) (b) na região A2 B2
Tabela 6 – Comparação entre os coeficientes de pressão obtidos através do programa ANSYS e da NBR 6123:1988
EG
FH
77
Figura 83 – Deslocamentos
8. CONCLUSÕES
9. REFERÊNCIAS
BLESSMANN, J., Introdução ao estudo das ações dinâmicas do vento. 1 ed. Porto
Alegre (RS): Universidade/UFRS, 1998. 235p.
CHOI, C. K.; YU, W. J. Finite element techniques for wind engineering. Journal of
Wind Engineering and Industrial Aerodynamics, v.81, p. 83-95, 1999.
GAO, Y.; CHOW, W.K. Numerical studies on air flow around a cube. Journal of Wind
Engineering and Industrial Aerodynamics, v93, p. 115-135, 2005.
HO, T. C. E. et al. The UWO contribution to the NIST aerodynamic database for wind
loads on low buildings: Part 1. Archiving format and basic aerodynamic data. Journal
of Wind Engineering and Industrial Aerodynamics. v. 93, p. 1-30, 2005.
LIN, N. et al. Characteristics of wind force acting on tall buildings. Journal of Wind
Engineering and Industrial Aerodynamics, v.93, 217-242, 2005.
NEGM, H. M.; MAALAWI, K.Y. Structural design optimization of wind turbine towers.
Computers and Structures, v.74, p. 649-666, 2000.
PORTELA, G.; GODOY, L. A. Wind pressures and buckling of cylindraical steel tanks
with a conical roof, journal of constructional steel research, v.61 p. 786 – 807, 2004.
- FATOR S1
a) Talude
b) Morro
Figura A1 - Fator Topográfico S1(Z)
Maior confiança pode ser obtida na adoção desse coeficiente, por medidas
anemométricas no próprio local. Em caso de terrenos de relevo mais complexos
recomenda-se o ensaio de modelos topográficos em túnel de vento.
- FATOR S2
a) Rugosidade do Terreno
1
Para mar agitado, o valor do expoente p para uma hora pode chegar a 0,15 em ventos violentos. Em
geral p ≈ 0,12.
87
b) Dimensões da Edificação
Segundo a NBR 6123:1988, foi verificado que o intervalo de tempo mais curto
das medidas usuais (3 segundos) corresponde a rajadas cujas dimensões envolvem
convenientemente obstáculos de até 20 metros na direção do vento médio.
88
p
⎛ z ⎞
S 2 = b.Fr.⎜ ⎟ (5)
⎝ 10 ⎠
onde:
z ⇒ altura acima do nível geral do terreno, limitado a altura gradiente (zg) que define
o contorno superior da camada atmosférica;
Fr ⇒ fator de rajada, correspondente à categoria II, classe A;
b ⇒ parâmetro meteorológico;
p ⇒ função da rugosidade do terreno e do intervalo de tempo.
- FATOR S3
Tabela A3 - Valores Mínimos do Fator Estatístico S3. Fonte: NBR 6123 (ABNT, 1988)
Grupo Descrição S3
1 Edificações cuja ruína total ou parcial pode afetar a segurança ou 1,10
possibilidade de socorro a pessoas após uma tempestade destrutiva
(hospitais, quartéis de bombeiro e de forças de segurança, centrais
de comunicação, etc.)
2 Edificações para hotéis e residências. Edificações para comércio e 1,00
indústria com alto fator de ocupação.
3 Edificações e instalações industriais com baixo fator de ocupação 0,95
(depósitos, silos, construções rurais, etc.)
4 Vedação (telhas, vidros, painéis de vedação, etc.) 0,88
5 Edificações temporárias. Estruturas do Grupo 1 a 3 durante a 0,83
construção.
B-1 Fator S2
Vk ,i = V0 .S1 .S 2 .S 3 (b2)
p
⎛ z ⎞
S 2 = b.Fr , II ⎜ ⎟ (b3)
⎝ 10 ⎠
onde:
L – altura ou largura da superfície frontal da edificação ou parte de edificação em
estudo, adotando-se o maior dos dois valores;
Vt(h) – velocidade média do vento sobre t segundos, no topo da edificação ou da
parte da edificação em estudo -- Vt (h) = S1 .S 2 (h).V0
III 15 0,98 0,96 0,93 0,90 0,87 0,84 0,80 0,78 0,73 0,67 0,64 0,60
20 1,01 0,99 0,96 0,93 0,90 0,87 0,84 0,82 0,77 0,71 0,67 0,63
30 1,05 1,03 1,00 0,98 0,95 0,92 0,89 0,87 0,82 0,76 0,73 0,69
40 1,08 1,06 1,04 1,02 0,99 0,96 0,92 0,91 0,86 0,80 0,77 0,73
50 1,10 1,09 1,06 1,05 1,02 0,99 0,96 0,94 0,89 0,83 0,80 0,76
60 1,12 1,11 1,09 1,07 1,05 1,02 0,98 0,97 0,91 0,86 0,83 0,79
80 1,16 1,14 1,12 1,11 1,09 1,06 1,02 1,01 0,96 0,90 0,87 0,84
100 1,18 1,17 1,15 1,14 1,12 1,09 1,06 1,04 0,99 0,94 0,91 0,88
120 1,20 1,20 1,18 1,17 1,14 1,12 1,08 1,07 1,02 0,97 0,94 0,91
140 1,22 1,22 1,20 1,19 1,17 1,15 1,11 1,10 1,05 0,99 0,97 0,94
160 1,24 1,23 1,22 1,21 1,19 1,17 1,13 1,12 1,07 1,02 0,99 0,96
180 1,26 1,25 1,23 1,23 1,21 1,19 1,15 1,14 1,09 1,04 1,01 0,98
200 1,27 1,26 1,25 1,24 1,22 1,20 1,17 1,16 1,11 1,06 1,03 1,01
250 1,30 1,29 1,28 1,28 1,26 1,24 1,21 1,20 1,15 1,10 1,08 1,05
300 1,32 1,32 1,31 1,31 1,29 1,27 1,24 1,23 1,18 1,14 1,11 1,09
350 1,34 1,34 1,33 1,33 1,31 1,30 1,27 1,26 1,21 1,17 1,15 1,12
≤5 0,79 0,76 0,73 0,70 0,67 0,64 0,60 0,57 0,51 0,45 0,42 0,37
10 0,86 0,83 0,80 0,77 0,74 0,71 0,67 0,65 0,59 0,53 0,49 0,44
15 0,90 0,88 0,84 0,82 0,79 0,76 0,72 0,70 0,63 0,57 0,54 0,49
20 0,93 0,91 0,88 0,85 0,83 0,80 0,76 0,73 0,67 0,61 0,57 0,53
30 0,98 0,96 0,93 0,90 0,88 0,85 0,81 0,79 0,73 0,67 0,63 0,58
40 1,01 0,99 0,96 0,94 0,92 0,89 0,85 0,83 0,77 0,71 0,67 0,62
50 1,04 1,02 0,99 0,97 0,95 0,92 0,88 0,86 0,80 0,74 0,71 0,66
60 1,07 1,04 1,02 1,00 0,98 0,95 0,91 0,89 0,83 0,77 0,74 0,69
80 1,10 1,08 1,06 1,04 1,02 0,99 0,96 0,93 0,88 0,82 0,79 0,74
100 1,13 1,11 1,09 1,08 1,06 1,03 0,99 0,97 0,92 0,86 0,83 0,78
IV
120 1,16 1,14 1,12 1,11 1,08 1,06 1,03 1,00 0,95 0,90 0,87 0,82
140 1,18 1,16 1,14 1,13 1,11 1,09 1,05 1,03 0,98 0,93 0,90 0,85
160 1,20 1,18 1,16 1,15 1,13 1,11 1,08 1,05 1,00 0,95 0,93 0,88
180 1,22 1,20 1,18 1,17 1,15 1,13 1,10 1,07 1,03 0,98 0,95 0,91
200 1,23 1,21 1,20 1,19 1,17 1,15 1,12 1,09 1,05 1,00 0,97 0,93
250 1,27 1,25 1,23 1,23 1,21 1,19 1,16 1,14 1,10 1,05 1,03 0,99
300 1,29 1,27 1,26 1,26 1,24 1,23 1,20 1,17 1,13 1,09 1,07 1,03
350 1,32 1,30 1,29 1,29 1,27 1,26 1,23 1,21 1,17 1,13 1,11 1,07
400 1,34 1,32 1,32 1,32 1,30 1,29 1,26 1,24 1,20 1,16 1,14 1,10
420 1,35 1,33 1,33 1,33 1,31 1,30 1,27 1,25 1,21 1,17 1,16 1,12
≤01 0,74 0,72 0,67 0,65 0,62 0,58 0,54 0,51 0,45 0,38 0,34 0,29
15 0,79 0,76 0,72 0,70 0,67 0,63 0,59 0,56 0,50 0,43 0,39 0,33
96
V 20 0,82 0,80 0,76 0,74 0,71 0,67 0,63 0,60 0,53 0,46 0,43 0,36
30 0,87 0,85 0,82 0,80 0,77 0,73 0,69 0,65 0,59 0,52 0,48 0,42
40 0,91 0,89 0,86 0,84 0,81 0,77 0,73 0,70 0,64 0,57 0,53 0,46
50 0,94 0,93 0,89 0,88 0,84 0,81 0,77 0,74 0,67 0,60 0,57 0,50
60 0,97 0,95 0,92 0,91 0,87 0,84 0,80 0,77 0,71 0,64 0,60 0,54
80 1,01 1,00 0,97 0,96 0,92 0,89 0,85 0,82 0,76 0,69 0,66 0,59
100 1,05 1,03 1,01 1,00 0,96 0,93 0,89 0,86 0,80 0,74 0,70 0,64
120 1,07 1,06 1,04 1,03 1,00 0,97 0,93 0,90 0,84 0,77 0,75 0,68
140 1,10 1,09 1,07 1,06 1,03 1,00 0,96 0,93 0,88 0,81 0,78 0,72
160 1,12 1,11 1,10 1,09 1,05 1,03 0,99 0,96 0,91 0,84 0,81 0,75
180 1,14 1,14 1,12 1,11 1,08 1,05 1,02 0,99 0,93 0,87 0,84 0,79
200 1,16 1,16 1,14 1,13 1,10 1,08 1,04 1,01 0,96 0,90 0,87 0,82
250 1,20 1,20 1,18 1,18 1,15 1,13 1,09 1,07 1,01 0,96 0,94 0,88
300 1,23 1,23 1,22 1,22 1,19 1,17 1,14 1,11 1,06 1,01 0,99 0,94
350 1,26 1,26 1,26 1,26 1,22 1,12 1,18 1,15 1,11 1,05 1,04 0,99
400 1,29 1,29 1,29 1,29 1,25 1,24 1,21 1,19 1,14 1,09 1,08 1,04
450 1,32 1,32 1,32 1,32 1,28 1,27 1,24 1,22 1,18 1,13 1,12 1,08
500 1,34 1,34 1,34 1,34 1,31 1,30 1,27 1,25 1,21 1,17 1,16 1,12
97
0,8
⎛ x ⎞
z x = Az o2 ⎜⎜ ⎟⎟ (c4)
⎝ z o2 ⎠
onde:
⎛z ⎞
A = 0,73 − 0,03ln⎜⎜ o1 ⎟⎟ (c5)
⎝ z o2 ⎠
O perfil de velocidades médias (fatores S2) é assim definido (Figura C-b):
da altura zx para cima são considerados os fatores S2 correspondentes ao terreno
mais afastado da edificação (zo1);
da altura zx para baixo são considerados os fatores S2 correspondentes ao terreno
que circunda a edificação, porem sem ultrapassar o valor de S2 determinado na
altura zx para o terreno de rugosidade zo1 citado anteriormente;
As alturas das camadas limite, zg, nos perfis de velocidade média plenamente
desenvolvidos e os comprimentos de rugosidade são dados na Tabela C1:
+
Seja V0 a velocidade do vento que tem uma probabilidade Pm de ser
V0+ = S 3V0
⎡ ln (1 − p m ) ⎤
−0,157
S3 = 0,54⎢− ⎥ (d1)
⎣ m ⎦
Figura E1 - Gráfico das Isopletas da Velocidade Básica do Vento Em m/s para o Estado de São Paulo
102
Análise das soluções: general postproc/ read results/ last set ou by pick
depois ir em plot results/ contour plot/ nodal solution e clicar na opção que deseja
analisar.
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