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Pilha de Daniell

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Lúcio Marinel Chemane

Ndaykeje Jean de Dieu

Orlísio Orlando Massingue

A Pilha de Daniell

Curso de Licenciatura em Engenharia de Construção Civil

2º Ano – Período Laboral

Universidade Pedagógica

Maputo

2018
Índice
Introdução .................................................................................................................................. 3

Pilha De Daniell ......................................................................................................................... 4

Constituição ............................................................................................................................... 4

Ponte Salina ............................................................................................................................ 4

Polos da Pilha............................................................................................................................. 6

Polo Positivo .......................................................................................................................... 6

Polo Negativo ......................................................................................................................... 6

Cátodo e Ânodo ......................................................................................................................... 6

Ânodo ..................................................................................................................................... 6

Cátodo .................................................................................................................................... 6

Conclusão................................................................................................................................... 8

Propostas Bibliográficas ............................................................................................................ 9

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Introdução

O primeiro dispositivo que aproveitou a energia de oxirredução para gerar electricidade foi a
pilha de Alessandro Volta. Ela foi feita em 1800 e era formada por discos de metais
diferentes, como zinco e cobre, intercalados e conectados por um fio condutor, além de um
disco humedecido em salmoura. Em 1836, o químico inglês John Friedric Daniell (1790 –
1845) aperfeiçoou a pilha de Volta, tornando-a menos arriscada. Essa nova pilha passou a ser
conhecida como Pilha de Daniell, também chamadas Pilhas Electroquímicas ou ainda
Célula de Daniell.

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Pilha De Daniell

São sistemas que produzem corrente contínua e baseiam-se nas diferentes tendências para
ceder e receber electrões das espécies químicas. Nestas pilhas ocorrem as famosas Reacções
Redox.

Constituição

A pilha de Daniell é constituída de uma placa de Zinco (Zn) em uma solução de ZnSO4 e
uma placa de Cobre (Cu) em uma solução de CuSO4. As duas soluções são ligadas por
uma ponte salina, ou por uma parede porosa.

Ponte Salina
A parede porosa (de porcelana, por exemplo) tem por função manter constante a
concentração de iões positivos e negativos, durante o funcionamento da pilha. Ela permite a
passagem de catiões em excesso em direcção ao cátodo e também a passagem dos aniões em
direcção ao ânodo. Atravessando a parede porosa, os iões em constante migração estabelecem
o circuito interno da pilha.

Fig1 – Constituição da pilha de Daniell.

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Fig2 – funcionamento da pilha de Daniell.

Como vimos na Figura 2 anterior:


 Um dos eléctrodos era formado por uma placa de Zinco metálica e mergulhada em
uma solução de catiões de Zinco (Zn+2 (aq)), como solução de sulfato de zinco (ZnSO4
(aq));
 Como meio ‘ligante’ temos um fio condutor, e por se tratar de uma pilha, esta conduz
corrente então para que o circuito fique fechado, temos uma ponte salina;
 Quanto ao segundo eléctrodo, era formado por uma placa de Cobre metálico e
mergulhada em uma solução de catiões de cobre.

 Esses dois eléctrodos eram interligados por um circuito externo, com uma
lâmpada que quando acesa, indicaria o fluxo da corrente eléctrica.
Além da lâmpada acender, com o passar do tempo o sistema sofre algumas mudanças no
sistema, que foram:
 A placa de Zinco foi corroída, perdendo desta forma a massa;
 A placa de Cobre aumentou a massa;
 A solução de sulfato de cobre que era azul inicialmente vai gradativamente ficando
mais descorada.

Fig3 – Mudança de sistemas na pilha de Daniell

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Com a corrosão da placa de zinco e aumento da placa de cobre, e ainda o fluxo da
corrente eléctrica, podemos dizer que há circulação de electrões, havendo circulação dos
mesmos esta tem de ter um sentido:

Sentido dos Electrões: os electrões circulam do eléctrodo de maior potencial de oxidação


(Ânodo) para o de menor (Cátodo). No caso da Pilha de Daniell os electrões fluem do Zinco
para o Cobre.

Polos da Pilha
 Polo Positivo: é o de menor potencial de oxidação (Cu), ou seja, o polo para onde
fluem os electrões;

 Polo Negativo: é o de maior potencial de oxidação (Zn), ou seja, o polo de onde


fluem os electrões.

Cátodo e Ânodo

 Ânodo: placa de maior potencial (Zn) diminui pois com o passar do tempo, ela
transfere os seus eletrões para o catião cobre e deste modo, o zinco metálico sofre
oxidação, reduzindo assim a massa;
Semirreação do ânodo: Zn (s) ↔ Zn2+ (aq) + 2 e-

 Cátodo: placa de menor potencial (Cu) aumenta pois com o passar do tempo, ela
recebe os electrões que do cátodo foram transferidos transformando-se em cobre
metálico, aumentando assim a massa;
Semirreação do cátodo: Cu2+ (aq) + 2 e- ↔ Cu (s).

Anteriormente vimos que a solução de sulfato de cobre vai ficando cada vez mais descorada.
A cor azul da solução era ocasionada devido aos catiões de cobre dispersos na mesma, porém
com o tempo esses catiões vão sendo consumidos (transformados em cobre metálico),
descorando assim a solução e aumentando o volume da placa de Cobre.
Deste modo a reacção global da reacção da pilha de Daniell pode ser dada por:

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Semi-reacção do ânodo: Zn (s) ↔ Zn2+ (aq) + 2 e-
Semi-reacção do cátodo: Cu2+ (aq) + 2 e- ↔ Cu (s) _______ ____________
Reacção Global da Pilha: Cu2+ (aq) + Zn (aq) ↔ Zn2+ (aq) + Cu (s)

Seguindo a notação química, a representação da pilha de Daniell é dada por:

Zn / Zn2+// Cu2+ / Cu

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Conclusão
A pilha de Daniell foi uma grande melhoria em relação à tecnologia existente usada nos
primeiros dias de desenvolvimento da bateria, pois, havia uma grande problemática das
baterias antigas que eram instáveis e com uma fonte de corrente muito fraca. Para este feito,
John Daniell surgiu com a ideia do uso da Ponte Salina, onde ele adicionou um segundo
electrólito para consumir o hidrogénio produzido pelo primeiro, tornando as baterias mais
estáveis.

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Propostas Bibliográficas

 LUZ, L. Molina - Pilha de Daniell (Pilha Eletroquímica) – Disponível em


https://www.infoescola.com/quimica/pilja-de-daniell-pilha-eletroquimica/ Acessado
em 9 de Maio de 2018.
 FOGAÇA, J. Rocha Vargas – Fisico - Quimica (Pilhas Eletroquimicas), Disponível
em https://manualdequimica.uol.com.br/fisico-quimica/pilha-daniell.htm Acesso em 9
de Maio de 2018.
 FOGAÇA, J. Rocha Vargas - Pilha de Daniell – Principio de Quimica. Disponível em
http://www.m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/pilha-daniell.htm Acessado em
5 de Maio de 2018.

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