Etapas para Abrir Corretora de Câmbio
Etapas para Abrir Corretora de Câmbio
Etapas para Abrir Corretora de Câmbio
INOVARCÂMBIO PLANEJAMENTO E
INTERMEDIAÇÃO DE NEGÓCIOS
AUTOR: DANIEL DE OLIVEIRA BRAGA
Prezado Investidor,
Para maiores detalhes deste processo, sugerimos que entre em o contato com a
Inovarcâmbio Planejamento e Intermediação de Negócios Ltda, consultoria especialista em
abertura de corretoras de câmbio.
a) bancos múltiplos;
b) bancos comerciais;
c) bancos cooperativos;
d) bancos de investimento;
e) bancos de desenvolvimento;
f) bancos de câmbio;
i) companhias hipotecárias;
j) agências de fomento;
2. As instituições relacionadas nas alíneas “l”, “m” e “n” do item anterior podem ser
constituídas sob a forma de sociedade limitada ou de sociedade anônima. As demais só podem
ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, devendo as agências de fomento ser
constituídas sob a forma de sociedade fechada (Lei 4.595/1964, art. 25, com a redação dada
pela Lei 5.710/1971; Res. 1.120/1986, Regulamento anexo, art. 4º; Res. 1.655/1989,
Regulamento anexo, art. 3º, parágrafo único, com a redação dada pela Res. 3.485/2007; Res.
1.770/1990, Regulamento anexo, art. 2º, parágrafo único; Res. 2.828/2001, art. 1º, § 2º).
3. O funcionamento das instituições de que trata este capítulo pressupõe (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 2º):
f) realização da inspeção;
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
1) Declaração de propósito
i. descrição do negócio;
ii. histórico do grupo pleiteante;
iii. indicação dos serviços a serem prestados e produtos a serem
comercializados;
iv. público-alvo;
v. área de atuação;
vi. local da sede e das eventuais dependências;
vii. metas de curto prazo e objetivos estratégicos de longo prazo;
viii. estrutura de capital e fontes de financiamento;
ix. oportunidades de mercado que justificam o empreendimento;
x. diferenciais competitivos da instituição a ser constituída.
3) Controle societário
a) seja titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria
dos votos nas deliberações da assembleia geral e o poder de eleger a maioria dos
administradores da companhia; e
b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o
funcionamento dos órgãos da companhia.
Os integrantes do grupo de controle das instituições de que trata este capítulo devem (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 4º, V a VII, e parágrafo único, art. 6º, I, IV e V):
a) demonstrar que detêm conhecimento sobre o ramo de negócio e sobre o segmento em que
a instituição pretende operar.
d) publicar declaração de propósito, caso ainda não integrem grupo de controle das instituições
referenciadas neste título, observado o Sisorf 4.3.30.10;
e) estar isentos de restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar a sua
reputação, observado o contido no Sisorf 4.3.30.100;
No caso de controlador que seja residente ou domiciliado no exterior, deve ser observado o
contido no Sisorf 4.3.30.200 no que diz respeito à participação estrangeira no capital da
sociedade.
INTERESSE PÚBLICO
O Banco Central do Brasil poderá, na análise do processo, considerando as circunstâncias de cada caso
concreto e o contexto dos fatos, dispensar, excepcionalmente e diante de interesse público devidamente
justificado, o cumprimento das condições estabelecidas para o ingresso no grupo de controle (Res.
4.122/2012, art. 4º).
Os detentores de participação qualificada devem (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 4º, VI e
VII, art. 6º, V, e art. 9º, III; Circ. 3.649/2013, art. 2º, VI e VII):
II - o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a seu respeito constantes de qualquer
sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e procedimentos judiciais ou
administrativos e inquéritos policiais;
b) estar isentos de restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar sua reputação;
3. Para tanto, devem informar a fonte dos recursos que serão utilizados, tais como: disponibilidades
em bancos ou em seu poder, aplicações financeiras, venda de bens móveis ou imóveis, recebimento de
heranças, doações, prêmios, adiantamento da legítima, obtenção de empréstimos, etc.
5. Quando da submissão à aprovação do Banco Central do Brasil de ato societário em que tenha sido
deliberado o aumento de capital, caso ocorrido, também deverá ser comprovada a origem dos recursos
utilizados no empreendimento por todos os integrantes do grupo de controle e por todos os detentores de
participação qualificada (Circ. 3.649/2013, art. 9º, parágrafo único).
6. São considerados documentos de comprovação, entre outros: extrato e recibo bancário; escritura
de compra e venda de imóvel; declaração de ajuste anual do imposto de renda – pessoa física (ou
documento equivalente, no caso de residente no exterior, que evidencie a renda anual auferida e listagem
dos bens, direitos e ônus da pessoa física, com o respectivo valor); balanço patrimonial auditado;
documentos de herança, doação, prêmios, adiantamento de legítima; contrato de mútuo; contrato de
câmbio e Annual Report, quando se tratar de pessoa com domicílio ou sede no exterior.
8. Tratando-se de pessoa física, a comprovação da origem dos recursos deve ser compatível com as
informações constantes na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda – Pessoa Física do
informante. Na análise efetuada leva-se em conta, ainda, a consistência da evolução patrimonial
verificada nas três últimas declarações (Circ. 3.649/2013, art. 16, II, e Anexo I, 19).
9. No caso de pessoa jurídica, a comprovação da origem dos recursos deve ser compatível com os
balanços patrimoniais auditados. Se a controladora ou a detentora de participação qualificada for
instituição sujeita à supervisão do Banco Central do Brasil, a origem dos recursos deve ser compatível
com as demonstrações financeiras enviadas de acordo com a regulamentação em vigor (Circ.
3.649/2013, art. 16, II, e Anexo I, 18).
10. A exigência de comprovação da origem dos recursos guarda consonância com as políticas do
governo federal relativas às atividades de prevenção da utilização do Sistema Financeiro para ocultação
de bens, direitos e valores (“lavagem de dinheiro”), de que tratam a Lei nº 9.613, de 1998, e a
regulamentação complementar pertinente.
11. Quando os recursos tiverem origem em operações realizadas no exterior, o Banco Central do Brasil
examinará a legalidade das operações relacionadas com o ingresso dos recursos no Brasil.
12. Se os recursos utilizados tiverem por origem a doação de bens e direitos ocorrida no exterior, não
serão exigidas as formalidades ditadas pelo Código Civil brasileiro. Entretanto, com vistas à comprovação
da origem de recursos, devem ser apresentados pelo donatário documentos devidamente legalizados e
traduzidos que evidenciem que a operação foi realizada em consonância com as leis do país em que
originariamente estavam situados os bens e o domicílio do doador, cujos textos legais pertinentes
também devem ser encaminhados ao Banco Central do Brasil.
13. O Banco Central do Brasil pode solicitar a apresentação de quaisquer documentos e informações
adicionais com vistas à comprovação da origem dos recursos (Res. 4.122/2012, art. 3º, I).
14. Se não houver elementos comprobatórios convincentes da origem dos recursos empregados na
constituição da sociedade, o Banco Central do Brasil não aprova a autorização pretendida. Havendo
indícios de crime de “lavagem de dinheiro”, o Banco Central do Brasil comunica o fato ao Conselho de
Controle de Atividades Financeiras – Coaf, para que este o apure. Havendo indícios de crime de
sonegação fiscal, o Banco Central do Brasil comunica o fato à Secretaria da Receita Federal do Brasil, a
quem compete a apuração preliminar. Havendo indícios de crime de ação pública de outra espécie, o
Banco Central do Brasil comunica o fato ao Ministério Público.
CAPITAL MÍNIMO
As instituições de que trata este capítulo devem observar, permanentemente, os seguintes limites
mínimos de capital realizado e patrimônio líquido (Res. 2.099/1994, Regulamento anexo II, art. 1º, com a
redação dada pelas Res. 2.607/1999 e 3.334/2005; Res. 2.828/2001, art. 5º; Res. 3.334/2005, art. 9º;
Res. 3.426/2006, art. 5º):
f) R$1,5 milhão: sociedade corretora de títulos e valores mobiliários e sociedade distribuidora de títulos
e valores mobiliários que sejam habilitadas à realização de operações compromissadas, bem como
realizem operações de garantia firme de subscrição de valores mobiliários para revenda, de conta
margem ou de swap em que haja assunção de quaisquer direitos ou obrigações com as contrapartes;
g) R$550 mil: sociedade corretora de títulos e valores mobiliários e sociedade distribuidora de títulos e
valores mobiliários que exerçam atividades não incluídas na alínea anterior;
2. Com exceção de agência de fomento, os valores mencionados no item anterior devem ser
reduzidos em 30% (trinta por cento) caso a instituição tenha a agência-sede ou a matriz e, no mínimo,
90% (noventa por cento) de suas dependências em funcionamento fora dos estados do Rio de Janeiro
e/ou de São Paulo (Res. 2.099/1994, Regulamento anexo II, art. 1º, § 1º, com a redação dada pela Res.
2.607/1999, art. 1º).
3. Para efeito de cálculo do limite de 90% (noventa por cento) acima referido, são consideradas
apenas as dependências para as quais é exigida capitalização, nos termos regulamentares (Res.
2.099/1994, Regulamento anexo II, art. 1º, § 2º, com a redação dada pela Res. 2.607/1999, art. 1º).
4. Para banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento ou agência de fomento operarem no
mercado de câmbio, é exigida a adição de R$6,5 milhões aos valores de capital realizado e patrimônio
líquido estabelecidos (Res. 2.099/1994, Regulamento anexo II, art. 1º, § 3º, com a redação dada pela
Res. 2.607/1999; Res. 2.828/2001, art. 3º, § 2º, I, com a redação dada pela Res. 3.757/2009).
8. Na instalação de agências, além das dez previstas no item anterior, ao montante dos respectivos
valores de capital realizado e patrimônio líquido, são adicionados 2% (dois por cento), por unidade,
quando a instalação for nos estados do Rio de Janeiro e/ou de São Paulo e 1% (um por cento) nos
demais estados (Res. 2.099/1994, Regulamento anexo II, art. 2º, § 2º, com a redação dada pela Res.
2.607/1999, art. 1º; Res. 4.072/2012).
10. Para a instituição que tenha ou pretenda ter dependência ou participação societária, direta ou
indireta, em instituição financeira ou assemelhada, no exterior, o valor mínimo de seu capital realizado e
patrimônio líquido deve ser acrescido do valor equivalente a 300% (trezentos por cento), equivalente a
R$52,5 milhões, do exigido para a instalação de banco comercial no País (Res. 2.723/2000, art. 2º, III).
11. As instituições mencionadas no parágrafo único do artigo 43 da Circular nº 3.683, de 2013, que
necessitam de autorização do Banco Central do Brasil para prestar serviços de pagamento,
adicionalmente ao capital inicial exigido na regulamentação vigente devem integralizar capital de R$2
milhões para cada uma das modalidades de serviços de pagamento, descritas no Sisorf 4.33.30.20, com
que pretendam operar (Circ. 3.683/2013, art. 38, caput, e art. 51).
13. Para efeito de verificação do atendimento dos limites mínimos estabelecidos na regulamentação em
vigor, devem ser deduzidos do patrimônio líquido das instituições de que trata este título, os valores
correspondentes ao capital realizado e patrimônio líquido mínimos fixados para as instituições da espécie
de que participem, ajustados proporcionalmente ao percentual de cada participação (Res. 2.099/1994,
Regulamento anexo II, art. 3º , com a redação dada pela Res. 2.678/1999).
Todas essas informações são de autoria da Inovarcâmbio Planejamento e Intermediação de Negócios Ltda