Manual Módulo I - Definitivo
Manual Módulo I - Definitivo
Manual Módulo I - Definitivo
Centro de Treinamento
Av. Brasil, 49.700
Distrito Industrial de Palmares
Campo Grande – RJ
Tel: (021) 413-6050
Fax: (021) 413-6220
Índice
Índice
Título Página
Apresentação 03
Segurança 04
Introdução ao Elevador 07
Freio BS 11 34
Freio Binder 42
Freio de Segurança T3 47
2
Apresentação
Apresentação
A Schindler tem como meta a melhoria contínua da qualidade de seus produtos e serviços
e a busca da excelência no atendimento a clientes. Em função dessa meta, nenhum
esforço é poupado para que a Assistência Técnica de Campo esteja sempre preparada
através dos treinamentos ministrados pela diretoria de Recursos Humanos e Treinamento.
O treinamento sempre teve uma participação muito importante na vida dos profissionais,
hoje mais ainda, porque a cada dia a tecnologia avança com muita velocidade exigindo
que os profissionais estejam sempre preparados para enfrentarem os desafios que são
apresentados a cada dia.
fornecemos aos nossos clientes internos e externos produtos e serviços que atendem
a requisitos claramente estabelecidos. Estes requisitos devem garantir a satisfação do
usuário;
Direitos autorais de propriedade da SCHINDLER DO BRASIL S/A. Proibida a reprodução total ou parcial,
sem prévia autorização
3
Segurança
Segurança
4
Segurança
Segurança
Política de Segurança
O fornecimento aos nossos funcionários de equipamentos de segurança confiáveis e de
acordo com normas nacionais e internacionais, treinando-os adequadamente quanto a
sua utilização.
Responsabilidades
Cada funcionário é responsável por sua segurança e pela segurança das pessoas ao seu
redor.
Procedimentos
1) Bloqueio Elétrico
5
Segurança
Segurança
a) Se não houver guarda-corpo no topo do carro, deve ser utilizado cinto de segurança
abdominal e viajar sentado no cabeçote. Com o guarda-corpo pode-se viajar sem cinto
6
Introdução ao Elevador
História da Empresa
A Schindler é uma empresa de origem Suíça. Foi fundada em 1874, em Lucerna, uma
cidade da Suíça Central, por uma família que até hoje participa da direção da empresa,
podendo valer-se de uma experiência secular.
Em 1890 passou a fabricar elevadores, chegando, com o passar dos anos, a alcançar o
segundo lugar do mundo entre os fabricantes de elevadores.
Hoje, a Schindler tem a sua fabricação mais diversificada, produzindo elevadores para
cargas, passageiros e especiais; motores, escadas rolantes, esteiras e vagões para trens,
com fábricas em vários países da Europa, América, Ásia, África e Oceania.
No Brasil, a Schindler não se limita apenas ao Rio de Janeiro (onde está sua fábrica e
matriz); ela também tem filiais em São Paulo, Santos, Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba,
Brasília, Goiânia, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador, Belém, Recife,
Fortaleza e Vitória.
7
Introdução ao Elevador
A História do Elevador
O elevador não é uma invenção do nosso tempo. Sua origem ou sua primeira utilização,
não são, claramente, conhecidas. Presume-se que elevadores já eram usados na
construção de templos, torres (Torre da Babel), pirâmides, etc. No entanto, não há como
comprovar.
Na Roma Antiga, no tempo dos imperadores, o uso de elevadores não constituía uma
raridade; existem dados e descrições sobre o elevador, usado pelo imperador Nero,
instalado no palácio imperial.
A suspensão da cabina era feita por um cabo e havia 4 guias de madeira de lei para
garantir um movimento adequado.
E, é claro que, mesmo nessa época, pensava-se também em segurança contra queda.
Sendo assim, abaixo do quadro inferior da cabina era fixada uma almofada de couro com
espessura de um metro.
No fundo do poço, abaixo da parada final inferior, tinha uma construção em forma de
cunha. No caso de uma eventual ruptura ou soltura do cabo, ou mesmo sabotagem ( o
que naquela época era comum), ocorria um efeito de frenagem que permitia a
sobrevivência dos passageiros, sem grandes conseqüências além do susto. A tração era
manual, executada por escravos. O comando consistia num código por campainha. Para
orientação da posição, faziam-se marcas coloridas no cabo de tração. O percurso deste
elevador era de, aproximadamente, 40 metros.
a segurança;
a confiabilidade;
8
Introdução ao Elevador
A História do Elevador
o seu conforto;
1 Casa de Máquina
3 Cabina
• Partes Principais
1- Casa de Máquina
2- Caixa de Corrida (Poço)
3- Cabina
9
Introdução ao Elevador
1. Casa de Máquina.
Chave
f Freio Mecânico a principal da
força e luz
Quadro de
c d Motor de Tração
Comando
Chave de
Limitador de Velocidade h b fim-de-curso
10
Introdução ao Elevador
b. Chave fim-de-curso
É uma chave (JN) acionada, mecanicamente, por uma peça chanfrada (Rampa), sendo
responsável pelo desligamento de todo o quadro de comando e seus acessórios, quando a
cabina ultrapassar o limite inferior ou superior, em 100 (cem) mm. Esta chave foi substituída
pelos contatos JSN1 (descida) e JSN2 (subida) e atualmente há um contato (KNE) localizado
na cabina e duas rampas nos extremos.
c. Quadro de comando
É a parte mais importante do elevador, sendo responsável pelo comando do elevador, tendo
como parte integrante do seu sistema de funcionamento um conjunto de contatores.
d. Motor de tração
e. Redutor
É um dispositivo que, faz parar o movimento das máquinas. O acionamento do freio mecânico
é efetuado no momento em que o motor é desenergizado.
g. Polia de tração
É o componente por onde passa o cabo de tração. A polia de tração é acionada quando o
motor de tração entra em funcionamento, provocando o movimento do elevador para cima ou
para baixo, da cabina / contrapeso.
11
Introdução ao Elevador
a Cabo de Tração
Cabina
b Cabo Flexível
Cabo de Tração a
Porta de Andar
Contra Peso c
Guias d d Guias
Amortecedores /
e Molas
Amortecedores / e
Molas
12
Introdução ao Elevador
a. Cabo de tração
b. Cabo flexível
c. Contrapeso
d. Guias
13
Introdução ao Elevador
3. Cabina
f
a Sapatas
Operador de
d Porta
e Sapatas
Armação b
Freio de Segurança c
a. Sapatas
São componentes que estão fixados na cabina e no contrapeso, para evitar que o
mesmo venha sair da guia.
14
Introdução ao Elevador
c. Freio de segurança
d. Operador de porta
e. Botoeira de cabina
f. Botoeira de revisão
2. Botoeira externa
15
Introdução ao Elevador
Tipos de Elevadores
Para Passageiros
Para Macas
Monta-Automóveis
De Carga
16
Introdução ao Elevador
Tipos de Elevadores
Monta-Prato
Têm cabinas pequenas, não permitindo o transporte de passageiros. Por esse motivo,
não há botoeira e nem iluminação na cabina.
O controle é feito por botoeiras colocadas junto a cada parada, com botões para
chamar e enviar a cabina.
17
Introdução ao Elevador
Funcionamento
Essa polia de tração é usinada com ranhuras adequadas, onde são colocados os cabos
de tração. Estes, por sua vez, são responsáveis pelo movimento no sentido vertical sobe-
desce.
Numa extremidade do cabo está fixada a cabina do elevador e na outra extremidade está
fixado o contrapeso. Esse contrapeso, normalmente, tem um peso igual ao da cabina
mais a metade da carga nominal, que é a lotação da cabina. Sendo assim, quando a
cabina trafegar com a metade da lotação, haverá um equilíbrio entre os dois lados do
cabo de tração. Nesse caso, o elevador está balanceado.
OBSERVAÇÕES
18
Introdução ao Elevador
Funcionamento
EXEMPLO:
19
Operador de Porta QK8
• Nomenclatura
Q Operação automática
K Porta da cabina
8 Tipo de acionamento
• Componentes
Motor Elétrico 10
1 Correias
Correias
Articulação 5 Contato KET-O
1
4
Tirante
7
vertical
Contato KTC 8
Mola do
2 tirante
Contato
horizontal
3 KTC
Tirante 8
6 horizontal
Rampa
Móvel
9
5mm
Contato
KSKB
20
Operador de Porta QK8
• Funcionamento
Mecânica
Elétrica
O limite de fechamento do operador de portas QK8 é feito pela mola do tirante horizontal,
que ficará enforcada.
A regulagem mecânica e elétrica incidirá sobre o alinhamento e o tensionamento das
polias com as correias.
21
Operador de Porta QK8
ATENÇÃO
14
7 12 5
10 6 6
11
3 11
13 6
4 1
9 2
• Componentes :
1 – Painel 8 – Mola do tirante horizontal
2 – Soleira 9 – Sapata inferior
3 – Suspensão 10 – Borneira
4 – Tirante vertical 11 – Contato KTC
5 – Parafuso 12 – Contato KET-O
6 – Braços 13 – Contato KSKB
7 – Polia de acionamento 14 – Motor elétrico
22
Operador de Porta QK8
1. Aprumar os painéis (1), entre si, e em relação à coluna da cabina. A folga entre os
painéis e as guarnições da entrada deverá ser de 7 a 9 mm, isto é, igual tanto em
cima quanto embaixo.
2. Examinar a folga existente entre a soleira (2) e os painéis. Ela deverá ser de
5mm.
IMPORTANTE
5. Verificar a existência de arruelas dentadas (D-D), nos dois lados das chapas das
suspensões.
7. Soltar os parafusos (5) que prendem os braços (6) e a polia de acionamento (7).
IMPORTANTE
11. Verificar se a folga é de, aproximadamente, 3 mm, entre o painel rápido (parte
dianteira da porta) e o batente da cabina.
23
Operador de Porta QK8
IMPORTANTE
Nos operadores antigos, o painel rápido (1) NÃO deve ultrapassar a coluna
da cabina em mais do que 15 mm. Entretanto, em nenhum caso, o painel
rápido deve encostar no batente.
1 2
12. Regular a articulação da rampa móvel, de modo que o ângulo com a rampa
recolhida (1) seja o mesmo com a rampa arriada (2)
13. Fechar a porta totalmente pelo próprio acionamento do motor e fixar o tirante
vertical móvel, deixando uma folga mínima na rampa.
14. Verificar a tensão das correias, que NÃO deve ser excessiva, NEM deve permitir
o deslizamento do motor ou das polias de transmissão.
24
Operador de Porta QK8
15. Regular o anel do tirante horizontal, de modo que apareça uma folga de 30 mm
(3) entre a arruela de borracha e o batente, quando a mola for totalmente
comprimida (porta fechada).
ATENÇÃO
17. Ajustar o contato KET-O (12), de maneira que as portas parem rentes com as
colunas da cabina.
18. Observar o desligamento do contato KSKB (13) com um obstáculo, com uma
força de 7kg.
ATENÇÃO
25
Operador de Porta QK8
26
Limitador de Velocidade NR1
O limitador de velocidade NR1 é utilizado com freio instantâneo, até 0,75 m/s, ou, 45
m/min, e com amortecedor PT12, acima desta velocidade, até 1,25 m/s.
OBSERVAÇÃO
• Componentes
Lacre 1
7 Graxeira
Cabo de aço 5
8
Ponto de
Balanças 4 Lubrificação
• Funcionamento
27
Limitador de Velocidade NR1
OBSERVAÇÃO
Este tipo de limitador pode ser aplicado em todos os tipos de elevadores, com
velocidade até 1,25 m/s.
15% para acionamento (desligamento) do contato.
25% para a atuação do limitador.
ATENÇÃO
28
Limitador de Velocidade NR1
ATENÇÃO
29
Limitador de Velocidade NR1
1. Desligar o elevador.
IMPORTANTE
ATENÇÃO
5. Religar o elevador.
30
Limitador de Velocidade GBP
O limitador GBP pode ser utilizado em elevadores até 1,6 m/s, com os freios de
segurança dos tipos T3 com PT12, RF1, RF2, dentre outros.
Esse limitador de velocidade, em particular, tem duas ranhuras. Uma delas é a ranhura de
operação normal e a outra ranhura, de diâmetro menor, serve para testar a calibragem do
limitador.
• Componentes
1. Contato elétrico
2. Rolo de travamento
3. Pêndulo
Contato elétrico
1 3 Pêndulo
2 Rolo de
travamento
• Funcionamento
31
Limitador de Velocidade GBP
4. Limpar o GBP .
ATENÇÃO
IMPORTANTE
6. Religar o elevador.
32
Limitador de Velocidade GBP
IMPORTANTE
33
Limitador de Velocidade GBP
5. Movimentar o peso colocado no cabo, para que fique localizado logo abaixo da cabina.
6. Soltar o peso e medir a velocidade desenvolvida. Usar um tacômetro no cabo do
limitador GBP.
ATENÇÃO
4. Ajustar o tensor para que o seu braço basculante fique na posição horizontal.
ATENÇÃO
9. Normalizar o elevador.
34
Freio BS11
Freio BS11
É o conjunto de duas sapatas, (1) uma polia (2) e um motor com enrolamento (3).
O freio BS11 encontra-se instalado em todo tipo de elevadores antigos de uma ou duas
velocidades, tendo por função, para o elevador e manter a cabina nivelada com o andar.
3 Motor
Polia 2 2 Polia
1 Sapata
35
Freio BS11
Funcionamento
Tirantes
36
Freio BS11
3. Amarrar os garfos (no caso de operador de porta QKS6) e os braços (no caso de
operador de porta QK8 e QKS8), para evitar a abertura das portas dos andares.
• Componentes:
1 – Sapata
1
2 – Tambor de Freio
3 – Eixo
4 – Estribo
3
IMPORTANTE
As molas de articulação estão no eixo (3), entre o estribo (4) – que é a parte de fixação
das sapatas – e a sapata (1).
37
Freio BS11
6. A engrenagem NÃO poderá estar enforcada pelo pinhão do motor (1), que é a
engrenagem responsável pelo movimento do leque para fazer a abertura do freio.
Motor 1
ATENÇÃO
Lubrificar levemente a engrenagem, com graxa, e colocar óleo nos pontos de lubrificação,
com cuidado, para NÃO cair na polia.
IMPORTANTE
38
Freio BS11
8. Apertar as molas (1) dos tirantes (2), por igual, para que não haja um deslizamento da
polia no sentido de subida.
5 2 1
• Componentes:
1mm
1 – Molas 3
2 – Tirantes
4 4
3 – Folga
4 – Parafuso de encosto 6 6
5 – Parafuso da alavanca
6 – Encostos
ATENÇÃO
Evitar o enforcamento das molas e garantir que o tirante de compressão esteja livre.
9. Verificar se há desgastes nas lonas das sapatas do freio, que é a parte acoplada ao
tambor, para realizar a paralisação da máquina.
10. Regular os dois parafusos dos encostos (4), deixando uma folga de 1 (um) mm, entre
o parafuso do encosto e o estribo.
11. Acionar o freio manualmente, para regular e ajustar o parafuso da alavanca (5), até
que os dois estribos toquem levemente nos encostos (6).
ATENÇÃO
Deixar uma folga igual à espessura de uma folha de papel, entre o encosto e o
estribo (3) do lado oposto ao parafuso de regulagem, com o freio aberto
manualmente.
39
Freio BS11 com Chave Inversora UA
A chave inversora UA tem por função, fazer a inversão do sentido de rotação do motor de
tração. É utilizada em elevadores antigos de uma ou duas velocidades. Neste caso temos
o SISTEMA CASCATA (dois motores acoplados).
• Funcionamento
É acionada pelo motor do freio BS11, sendo responsável pela alimentação do motor de
tração, podendo ter duas ou três fases.
• Componentes
A chave inversora UA apresenta contatos abertos em repouso (1) e contatos fechados (2),
alimentando o motor de tração.
2
1
1 – Contatos abertos
2 – Contatos fechados
40
Freio BS11 com Chave Inversora UA
5. Regular os contatos fixos – são aqueles que ficam parados, ou seja, não se
movimentam com a abertura e fechamento do motor do freio, mantendo uma abertura
mínima de 20 mm com freio fechado, que não tem alimentação no motor BS.
6. Controlar a folga de 2,5 mm (1) (mais ou menos 100 gramas de força) dentro do
suporte dos contatos móveis. Os contatos móveis (2) deverão encostar, ao mesmo
tempo, nos contatos fixos (3), obedecendo o sentido de viagem.
3 2
• Componentes:
1 – Folga 1
2 – Contato móvel
3 – Contato fixo
41
Freio BS11 com Chave Inversora UA
ATENÇÃO
Regular as bielas (1) que estão localizadas dentro da chave UA, se ocorrerem
dificuldades, durante a regulagem dos contatos fixos ou móveis. Afastar os
leques (2) das bielas, para fazer a regulagem dos contatos. O afastamento
máximo (3) dos leques da biela facilita a regulagem dos contatos.
• Componentes:
1 – Bielas 2 2
2 – Leques
3 – Folga
8. Abrir o freio, manualmente, e observar a entrada dos contatos móveis, que deverá
acontecer no momento da liberação do freio (sapatas abertas).
ATENÇÃO
42
Freio Binder
Freio Binder
• Componentes
1 – Parafuso B1 4 – Porca
2 – Parafuso B2 5 – Porca D
3 – Arruelas de nylon 6 – Porca D1
Porca D1
Porca D 5 6
2 Parafuso B2
3 Arruelas de nylon
Parafuso B1 1
4 Porca
• Funcionamento
O eletroímã (magnético) colocado entre duas alavancas com sapatas integradas, abre
o freio pela ação expansiva do seu sistema móvel.
43
Freio Binder
Freio Binder
1 – Parafuso B2
2 – Arruelas de nylon
3 – Porca
1 Parafuso B2
2 Arruelas de nylon
3 Porca
44
Freio Binder
5. Apertar as molas dos tirantes por igual, para que não haja um deslizamento da
polia. Evitar o enforcamento das molas.
6. Apertar os parafusos de encosto B1 (1) e B2 (2), apenas com a mão, até que
desapareça a folga entra a cabeça do parafuso e a parte externa da alavanca, onde
estão localizadas algumas arruelas (3) de nylon.
5 6
• Componentes:
1 – Parafuso B1
2 – Parafuso B2
2
3 – Arruelas
4 – Porca 1 3
45
Freio Binder
7. Segurar a porca externa junto à polia de freio e girar duas quinas do parafuso de
encosto, no sentido de afrouxar. Os parafusos de encosto proporcionarão uma
abertura de, aproximadamente, 1mm de cada alavanca.
9. Afastar as porcas D (5) e D1 (6) do tirante com olhal da alavanca, o suficiente para
permitir a movimentação do êmbolo do magneto, no seu curso total, entre os
batentes (expandido e retraído).
5 6
• Componentes:
1 – Porca D
2 – Porca D1
10. Puxar o êmbolo, totalmente para fora, até sentir o encosto no batente.
11. Apertar a porca “D”, com a mão, até o êmbolo ficar totalmente encostado na
carcaça do conjunto.
12. Girar a porca “D”, no sentido de afrouxar, dando 2 ou 3 voltas e, verificar sempre,
se o afrouxamento está com uma folga ideal.
46
Freio Binder
13. Manter a porca “D” fixa nesta posição e apertar definitivamente a porca D1, sem
permitir que o tirante com olhal da bobina ou a porca D se desloquem.
14. Verificar se o tirante (1) com olhal da bobina NÃO está enforcado, girando com a
mão, o volante do motor. O mesmo NÃO deverá se movimentar.
15. Alinhar o pino de referência (2) com a face da cabeça do parafuso. Este
alinhamento proporcionará uma reserva de curso de 1 a 1,5 mm, quando o freio
estiver fechado. O reajuste do freio deverá ser sempre feito, quando esta posição
for atingida.
47
Freio de Segurança T3
Freio de Segurança T3
• Funcionamento
O freio de segurança T3 contém uma caixa de cunha para cada guia onde a cabina fica
presa. No caso de excesso de velocidade, o freio de segurança provoca uma parada
instantânea, no sentido de descida da cabina. A alavanca do freio é acionada pelo cabo
do limitador de velocidade e as garras se prendem às guias, suportando todo o peso da
cabina.
• Componentes
1. Alavanca do cabo
2. Cunhas
3. Contato KJ
4. Mola
Alavanca do cabo 1
4 Mola
Cunhas 2
3 Contato KJ
48
Freio de Segurança T3
1. Chamar o elevador para a primeira parada, colocando a cabina numa posição, na qual
o mecânico consiga trabalhar em pé, dentro do poço.
2. Desligar os interruptores de emergência e os interruptores de conservação.
3. Verificar a folga (1) existente entre a caixa de cunha (2) e a guia (3). Essa folga deverá
estar na espessura de uma lâmina de serra. Introduzir a lâmina de serra na folga e
conferir.
4. Regular os tirantes, para que as cunhas estejam apoiadas nas arruelas lisas.
5. Manter uma pequena folga de 0,75 mm entre as forquilhas e as porcas.
2
• Componentes:
3
1 – Folga
2 – Caixa de cunha
3 – Guia
1
6. Regular o contato elétrico KJ (ou KF), localizado no freio de segurança, de modo que
haja desligamento elétrico, antes da ação das cunhas, deixando uma folga com a
espessura de uma lâmina de serra, entre o pino de contato e a rampa.
7. Puxar o cabo do limitador, com uma pequena força, e examinar o desligamento
elétrico do contato KJ. Verificar se as duas cunhas estão agarrando ao mesmo tempo.
Se isto não acontecer, verificar a regulagem dos tirantes
Puxar as cunhas, colocando-as na posição normal.
49
Freio de Segurança T3 com PT12
• Componentes
1. Amortecedor hidráulico
2. Tirantes verticais
3. Porcas
4. Contato KJ2
5. Contato KJ3
6. Tirantes Horizontais
4 Contato KJ2
3 Porcas
1
6 1 Amortecedor hidráulico
Tirantes Horizontais
50
Freio de Segurança T3 com PT12
2. Verificar a quantidade de óleo do pistão. Se estiver baixo, completar com o óleo SAE
250.
3. Regular o contato KJ2, para que haja uma distância de, aproximadamente, 50mm,
entre a rampa e o contato.
4. Vistoriar o contato KJ3, que tem relação direta com o nível de óleo, que deve ser
reposto, se for necessário.
51
Portas para Pavimentos
No campo profissional, as portas para pavimentos são alvo de constante cuidado, pela
segurança da utilização que devem oferecer ao usuário.
É um componente localizado em cada andar, permitindo o acesso à cabina do elevador.
IMPORTANTE
2. Automática
52
Portas para Pavimentos
• Funcionamento
As portas de eixo vertical são mantidas travadas por um fecho eletromecânico (1).
O fecho da porta é destravado por uma rampa móvel (2), localizada na cabina,
quando esta faz uma parada, em atendimento a uma chamada.
1 – Fecho Eletromecânico
2 – Rampa Móvel
2 1
53
Portas para Pavimentos
OBSERVAÇÕES
Cada fecho é controlado por dois contatos, um para indicar a porta fechada e
outro, para porta travada. Estes dois contatos, por fecho, fazem parte do circuito
de segurança.
• Componentes
Mola TS;
Ditador;
Fecho da Porta.
54
Portas para Pavimentos
Mola TS
1 2
Ajuste da Mola TS
2. Lubrificar a mola.
IMPORTANTE
55
Portas para Pavimentos
Ditador
É um amortecedor hidráulico, localizado na parte superior das portas dos andares. Sua
função é diminuir o impacto do fechamento final da porta, de forma bem suave.
• Componentes
1 Caixa superior
2 Rolo
3 Alavanca
4 Tampa da regulagem
Rolo
2 1 Caixa superior
Alavanca
3 4 Tampa da regulagem
Inserir ou retirar
arruelas lisas para
regulagem de altura
do ditador
56
Portas para Pavimentos
Ajuste do Ditador
3. Controlar a folga entre o rolo do ditador e a caixa superior colocada no marco. O rolo
do ditador deverá, no mínimo, tocar de leve na caixa.
IMPORTANTE
4. Apertar o parafuso de regulagem, dentro do orifício. A ação do ditador será mais lenta
e, ao soltar o parafuso, a porta tenderá a bater. Se o resultado não for positivo, o
ditador deverá ser substituído.
57
Portas para Pavimentos
• Tipos
ZEI
HEI
EVR
OBSERVAÇÃO
Há um orifício na porta, que permite uma folga de, no máximo, 5 milímetros, quando
trancada pelo ferrolho.
58
Portas para Pavimentos
ATENÇÃO
4. Abrir a porta da cabina com a mão e verificar a entrada da rampa móvel no rolo do
fecho.
OBSERVAÇÃO
7. Fechar a porta da cabina com a mão e verificar se o rolo da alavanca do fecho está
totalmente livre da rampa móvel, e com uma folga de, no mínimo, 5 mm.
59
Portas para Pavimentos
1. Verificar a folga do orifício na porta, que não poderá ser superior a 5 mm, quando
trancada pelo ferrolho do fecho da porta.
4. Fechar a porta do andar, lentamente, até o ponto no qual se fecha a porta da cabina.
A cabina não partirá, pois o ferrolho não se encaixará no orifício da porta.
5. Soltar, lentamente, a porta. Ela deverá encostar no batente, sem qualquer ajuda. O
travamento da porta ocorrerá, pois, normalmente, o ferrolho entrará produzindo um
estalo característico.
60
Portas para Pavimentos
Portas Automáticas
• Componentes
1. Operador;
2. Contatos (KTS e KTC)
3. Arraste
• Tipos
a. de abertura central e
b. de abertura lateral ou telescópica.
• Funcionamento
Na porta da cabina, há, também, um contato elétrico (KTC) para controlar o seu
fechamento. Somente após o fechamento de ambas as portas, é fechado todo o
circuito de segurança, provocando o movimento da cabina. Chegando ao destino,
ocorre a abertura simultânea de ambas as portas.
IMPORTANTE
61
Portas para Pavimentos
Portas Automáticas
É a porta cuja abertura começa de uma extremidade para a outra, isto é, ela poderá ser
aberta totalmente para a direita, ou para a esquerda.
• Funcionamento
Na porta da cabina, há, também, o contato elétrico KTC, para controlar o seu
fechamento.
OBSERVAÇÕES
62
Portas para Pavimentos
1. Aprumar e ajustar as portas, de modo que se fechem totalmente alinhadas. Caso isso
não ocorra, ajustar na suspensão.
OBSERVAÇÃO
63