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Manual Módulo I - Definitivo

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MÓDULO 1

Centro de Treinamento
Av. Brasil, 49.700
Distrito Industrial de Palmares
Campo Grande – RJ
Tel: (021) 413-6050
Fax: (021) 413-6220
Índice

Índice

Título Página

 Apresentação 03

 Segurança 04

 Introdução ao Elevador 07

 Operador de Porta QK8 20

 Limitador de Velocidade NR1 26

 Limitador de Velocidade GBP 30

 Freio BS 11 34

 Freio BS 11 com Chave Inversora UA 39

 Freio Binder 42

 Freio de Segurança T3 47

 Freio de Segurança T3 com PT12 49

 Portas para Pavimentos 51

2
Apresentação

Apresentação

A Schindler tem como meta a melhoria contínua da qualidade de seus produtos e serviços
e a busca da excelência no atendimento a clientes. Em função dessa meta, nenhum
esforço é poupado para que a Assistência Técnica de Campo esteja sempre preparada
através dos treinamentos ministrados pela diretoria de Recursos Humanos e Treinamento.

A capacitação e atualização contínua de todo o pessoal que atende ao cliente, direta ou


indiretamente é um somatório, cujo resultado final deverá ser sempre positivo.

O treinamento sempre teve uma participação muito importante na vida dos profissionais,
hoje mais ainda, porque a cada dia a tecnologia avança com muita velocidade exigindo
que os profissionais estejam sempre preparados para enfrentarem os desafios que são
apresentados a cada dia.

Nossa Política da Qualidade:

 fornecemos aos nossos clientes internos e externos produtos e serviços que atendem
a requisitos claramente estabelecidos. Estes requisitos devem garantir a satisfação do
usuário;

 nossa meta é atender às expectativas dos clientes, prestando serviços confiáveis, a


qualquer hora, em todo mundo;

 implementamos procedimentos e treinamos os empregados de forma a evitar desvios


dos requisitos estabelecidos, dando ênfase à prevenção de falhas;

 cada empregado e cada fornecedor da SCHINDLER adotam padrões de desempenho


que permitem “fazer certo da primeira vez, sempre.”

Direitos autorais de propriedade da SCHINDLER DO BRASIL S/A. Proibida a reprodução total ou parcial,
sem prévia autorização

3
Segurança

Segurança

 Colocar etiquetas de elevadores em manutenção em todas as portas de pavimento.


 Caso não seja necessário trabalhar com o equipamento energizado, desligue e faça o
procedimento de bloqueio elétrico.
 Utilizar todos os equipamentos de proteção individual, conforme funções.
 Só execute tarefas com ferramentas manuais e elétricas adequadas e em bom estado.
 Isolar a área de serviço.
 Utilizar escada de marinheiro, ou a escada do condomínio (proibido a utilização de
escadas metálicas), e executar todo o procedimento de acesso ao fundo do poço.
 Mantenha a coluna reta ao levantar um peso, bem como encontrar a melhor posição
para executar os serviços.
 Não “jumpear” contatos de segurança.
 Os trabalhos realizados no topo do carro só poderão ser realizados após o
cumprimento de todo o procedimento de acesso ao carro. Não trabalhar sentado no
pavimento com as pernas voltadas para o poço.
 Somente viajar sobre a cabina, quando em revisão (modo conservação).
 Cuidado com quedas de ferramentas ou objetos em alturas superiores.
 Tome todos os cuidados necessários para a execução de suas tarefas evitando o
contato com o risco de choque elétrico.
 Os treinandos devem estar em bom estado de saúde e com reflexos perfeitos para
executar a parte prática do treinamento.
 As tarefas devem ser feitas com a presença do instrutor.
 Todos os procedimentos descritos acima constam detalhadamente no manual de
segurança, saúde e proteção ao meio ambiente que deverão ser cumpridos
rigorosamente.

4
Segurança

Segurança

 Política de Segurança
O fornecimento aos nossos funcionários de equipamentos de segurança confiáveis e de
acordo com normas nacionais e internacionais, treinando-os adequadamente quanto a
sua utilização.

 Responsabilidades
Cada funcionário é responsável por sua segurança e pela segurança das pessoas ao seu
redor.

 Procedimentos

1) Bloqueio Elétrico

Verificar se o equipamento está desligado, puxe a chave olhando para o lado,


posicionando seu corpo fora da frente da chave.
Em seguida retire os elementos fusíveis e guarde longe da chave.
Coloque a sua etiqueta de bloqueio com seu nome gravado, no quadro principal da chave.
* Tente ligar o equipamento que você bloqueou para ter certeza que está desenergizado.

2) Verificar sempre o estado e as condições de suas ferramentas.

3) Em todos os andares devem ser fixados os alertas de elevador em manutenção.

4) Acesso ao topo do carro


a) Colocar aviso “Elevador em Manutanção” em todas as portas de pavimento.
b) Estando no último pavimento superior, faça uma chamada para 2 ou 3 andares abaixo
deste andar.
c) Após a partida interrompa o seu movimento abrindo a porta com a chave (portas
automáticas) ou retirando a ponte retrátil do contato nas portas manuais.
* Permaneça sempre afastado 40cm da soleira e procure parar a cabina de forma que o
topo do carro fique na altura adequada em relação ao piso de andar (40 cm).
d) Com a porta aberta faça uma chamada no andar. O elevador não deve entrar em
normal.

5
Segurança

Segurança

e) Teste a botoeira de inspeção no topo do carro.


f) Ligue a iluminação e certifique-se que o topo do carro está limpo e sem óleo.
g) Caso não haja guarda-corpo utilize o cinto de segurança preso no cabeçote do
elevador.
* Somente recoloque o elevador em normal após ter desembarcado no pavimento e após
certificar-se que desconectou o cinto de segurança.

5) Acesso ao fundo do poço

a) Colocar aviso em todos os pavimentos.


b) Na 1ª parada, faça uma chamada para a última parada, saia da cabina e feche a porta
de pavimento.
c) Certifique-se que a cabina nivelou no andar marcado, e após a parada da cabina, abra
a porta de andar com a chave de emergência e permaneça afastado 40cm da soleira.
d) Faça uma chamada. O elevador não deve entrar em movimento.
e) Desligue o interruptor de emergência no fundo do poço e depois acenda a luz
verificando suas condições.
f) Feche a porta e faça uma chamada, o elevador não pode se movimentar.
g) Entre no poço utilizando a escada de marinheiro ou utilize uma escada de plástico ou
de madeira.

6) Viagem sobre a cabina

a) Se não houver guarda-corpo no topo do carro, deve ser utilizado cinto de segurança

abdominal e viajar sentado no cabeçote. Com o guarda-corpo pode-se viajar sem cinto

de segurança, porém com o corpo dentro dos limites do mesmo.

6
Introdução ao Elevador

História da Empresa

A Schindler é uma empresa de origem Suíça. Foi fundada em 1874, em Lucerna, uma
cidade da Suíça Central, por uma família que até hoje participa da direção da empresa,
podendo valer-se de uma experiência secular.

Naquela época, a Schindler começou como oficina mecânica, fabricando máquinas


agrícolas e, depois, equipamentos de lavanderia.

Em 1890 passou a fabricar elevadores, chegando, com o passar dos anos, a alcançar o
segundo lugar do mundo entre os fabricantes de elevadores.

Hoje, a Schindler tem a sua fabricação mais diversificada, produzindo elevadores para
cargas, passageiros e especiais; motores, escadas rolantes, esteiras e vagões para trens,
com fábricas em vários países da Europa, América, Ásia, África e Oceania.

No Brasil, a Elevadores Schindler do Brasil S/A, foi fundada em 1937. Inicialmente a


ESDOBRA importava as peças de elevadores da matriz na Suíça e os montava no Brasil.
Em 1952, a ESDOBRA adquiriu uma fábrica em São Cristóvão, no Rio de Janeiro,
passando então a fabricá-los ali.

Seguindo em seu desenvolvimento, a ESDOBRA adquiriu, em 1989, uma grande fábrica


no Distrito Industrial de Palmares, também no Rio de Janeiro.

No Brasil, a Schindler não se limita apenas ao Rio de Janeiro (onde está sua fábrica e
matriz); ela também tem filiais em São Paulo, Santos, Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba,
Brasília, Goiânia, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador, Belém, Recife,
Fortaleza e Vitória.

Os serviços que prestamos aos nossos clientes são:

 vendas de elevadores e escadas rolantes;


 montagem e
 assistência técnica.

7
Introdução ao Elevador

A História do Elevador

O elevador não é uma invenção do nosso tempo. Sua origem ou sua primeira utilização,
não são, claramente, conhecidas. Presume-se que elevadores já eram usados na
construção de templos, torres (Torre da Babel), pirâmides, etc. No entanto, não há como
comprovar.

Na Roma Antiga, no tempo dos imperadores, o uso de elevadores não constituía uma
raridade; existem dados e descrições sobre o elevador, usado pelo imperador Nero,
instalado no palácio imperial.

A cabina do elevador era confeccionada em madeira de sândalo, de odor característico.

A suspensão da cabina era feita por um cabo e havia 4 guias de madeira de lei para
garantir um movimento adequado.

E, é claro que, mesmo nessa época, pensava-se também em segurança contra queda.
Sendo assim, abaixo do quadro inferior da cabina era fixada uma almofada de couro com
espessura de um metro.

No fundo do poço, abaixo da parada final inferior, tinha uma construção em forma de
cunha. No caso de uma eventual ruptura ou soltura do cabo, ou mesmo sabotagem ( o
que naquela época era comum), ocorria um efeito de frenagem que permitia a
sobrevivência dos passageiros, sem grandes conseqüências além do susto. A tração era
manual, executada por escravos. O comando consistia num código por campainha. Para
orientação da posição, faziam-se marcas coloridas no cabo de tração. O percurso deste
elevador era de, aproximadamente, 40 metros.

Na Idade Média, não se conheciam muitas instalações que exigiam tecnologia e,


raramente, apareciam elevadores que podiam ser considerados como meio típico de
transporte.

No início da Era da Tecnologia, em 1830, teve-se notícia do primeiro elevador com


acionamento mecânico, instalado em Derby, na Inglaterra.

Os anos foram passando e os elevadores foram se aperfeiçoando e, hoje, estamos na Era


do Elevador Eletrônico.

Entre as características do elevador, poderíamos citar como as mais importantes:

 a segurança;

 a confiabilidade;

8
Introdução ao Elevador

A História do Elevador

 a facilidade de seu uso por qualquer pessoa;

 o seu conforto;

 a sua longa vida útil, e,

 a economia de consumo de energia.

Como sistema de transporte vertical, poderíamos chamá-lo de perfeito, pois, se bem


cuidado, um mesmo elevador pode atender a mais de uma geração.
Encontramos elevadores com mais de 40 anos com perfeito funcionamento.
É um meio de transporte vertical, considerado como o mais seguro, dentre todos os
existentes no mundo. O nosso produto é muito importante, e sobretudo, de grande
utilidade.

1 Casa de Máquina

3 Cabina

2 Caixa de Corrida (Poço)

• Partes Principais

1- Casa de Máquina
2- Caixa de Corrida (Poço)
3- Cabina

9
Introdução ao Elevador

Partes Principais / Componentes / Funções

É uma espécie de veículo que funciona por eletricidade, movimentando-se na vertical,


sendo utilizado para o transporte de passageiros e carga, em geral de um pavimento para
outro.

• Partes Principais / Componentes / Funções

1. Casa de Máquina.

É o local onde se encontram os comandos do elevador.

Polia de Tração g e Redutor

Chave
f Freio Mecânico a principal da
força e luz

Quadro de
c d Motor de Tração
Comando

Chave de
Limitador de Velocidade h b fim-de-curso

Os componentes da casa de máquinas são os apresentados a seguir.

10
Introdução ao Elevador

Partes Principais / Componentes / Funções

a. Chave principal de força e luz

É a chave responsável pela chegada de energia (alimentação) ao quadro de comando do


elevador, bem como de todos os seus acessórios elétricos. Essa chave recebe alimentação
do quadro elétrico geral do prédio (P.C.)

b. Chave fim-de-curso

É uma chave (JN) acionada, mecanicamente, por uma peça chanfrada (Rampa), sendo
responsável pelo desligamento de todo o quadro de comando e seus acessórios, quando a
cabina ultrapassar o limite inferior ou superior, em 100 (cem) mm. Esta chave foi substituída
pelos contatos JSN1 (descida) e JSN2 (subida) e atualmente há um contato (KNE) localizado
na cabina e duas rampas nos extremos.

c. Quadro de comando

É a parte mais importante do elevador, sendo responsável pelo comando do elevador, tendo
como parte integrante do seu sistema de funcionamento um conjunto de contatores.

d. Motor de tração

É responsável pelo movimento do elevador.

e. Redutor

É o componente responsável pelo controle da velocidade da Polia de Tração.

f. Freio mecânico (motor de freio ou bobina eletromagnética)

É um dispositivo que, faz parar o movimento das máquinas. O acionamento do freio mecânico
é efetuado no momento em que o motor é desenergizado.

g. Polia de tração

É o componente por onde passa o cabo de tração. A polia de tração é acionada quando o
motor de tração entra em funcionamento, provocando o movimento do elevador para cima ou
para baixo, da cabina / contrapeso.

11
Introdução ao Elevador

Partes Principais / Componentes / Funções

h. Limitador de velocidade (regulador)


É um componente de segurança, responsável pelo acionamento do freio de segurança,
caso o elevador exceda sua velocidade nominal ou normal.

2. Caixa de corrida (Poço)

É o espaço destinado à movimentação do elevador.

a Cabo de Tração

Cabina

b Cabo Flexível

Cabo de Tração a
Porta de Andar

Contra Peso c
Guias d d Guias

Amortecedores /
e Molas
Amortecedores / e
Molas

Polia Tensora do Limitador

Os componentes da caixa de corrida são apresentados a seguir.

12
Introdução ao Elevador

Partes Principais / Componentes / Funções

a. Cabo de tração

É um componente que sustenta todo peso da cabina / contrapeso. A espessura


(diâmetro) e a quantidade de cabos variam de acordo com a capacidade do elevador.

b. Cabo flexível

É o componente responsável pela transmissão de informação (energia) entre a cabina


e a casa de máquina.

c. Contrapeso

É o componente responsável pelo equilíbrio da cabina do elevador, compensando o


peso da cabina.

d. Guias

São fixadas na caixa de corrida, para guiar a cabina e o contrapeso.

e. Amortecedores / Molas (pára-choques)

É um componente instalado no fundo do poço, com objetivo de aliviar o impacto da


cabina ou contrapeso, caso o elevador não respeite o fim-de-curso (JSN1 e JSN2).

13
Introdução ao Elevador

Partes Principais / Componentes / Funções

3. Cabina

É o local destinado ao transporte de pessoas, cargas, etc.

f
a Sapatas

Operador de
d Porta

e Sapatas
Armação b

Freio de Segurança c

A cabina é composta pelos elementos a seguir.

a. Sapatas

São componentes que estão fixados na cabina e no contrapeso, para evitar que o
mesmo venha sair da guia.

14
Introdução ao Elevador

Partes Principais / Componentes / Funções

b. Armação (cabeçote e cantoneiras laterais)

São as estruturas que formam a cabina.

c. Freio de segurança

É um componente de segurança, capaz de parar o elevador, instantaneamente,


quando ocorrer excesso de velocidade.

d. Operador de porta

É um dispositivo eletromecânico, responsável pela abertura e fechamento das portas


da cabina e/ou dos andares.

e. Botoeira de cabina

É um componente que comanda a movimentação do elevador, para subida ou para


descida.

f. Botoeira de revisão

É um dispositivo de revisão, utilizado quando o elevador está sob manutenção,


garantindo a segurança do mecânico. É localizado na parte superior da cabina.

• Em cada Andar ou Pavimento

1. Porta do andar ou pavimento

É o componente de acesso à cabina do elevador, sendo utilizada para evitar acidente,


pois as pessoas só terão acesso à cabina, após a parada e destravamento da porta.

2. Botoeira externa

Componente utilizado para realizar a chamada do elevador. A botoeira externa está


localizada nos andares do prédio.

15
Introdução ao Elevador

Tipos de Elevadores

A história da construção de elevadores mostra, claramente, que, já desde os primórdios


dos tempos, havia tentativas de aplicar este meio de transporte. Isto significa que a
produção abrange, do mais minúsculo elevador de monta-pratos, até os elevadores para
grandes cargas.

Os elevadores são classificados, de acordo com sua aplicação.

 Para Passageiros

Devem ser rápidos e confortáveis.

 Para Macas

As cabinas são espaçosas e o conforto é adequado para transporte de enfermos. O


nivelamento deve ser perfeito, para evitar solavancos na entrada e na saída das
macas.

 Monta-Automóveis

As cabinas permitem o transporte de automóveis de passageiros, de várias


dimensões. Os monta-automóveis, normalmente, têm percursos reduzidos, podendo,
portanto, ter baixa velocidade.

 De Carga

Construídos para grandes cargas. Para facilitar o carregamento e descarregamento, a


precisão do nivelamento é condição primordial.

16
Introdução ao Elevador

Tipos de Elevadores

 Monta-Prato

Têm cabinas pequenas, não permitindo o transporte de passageiros. Por esse motivo,
não há botoeira e nem iluminação na cabina.

O controle é feito por botoeiras colocadas junto a cada parada, com botões para
chamar e enviar a cabina.

17
Introdução ao Elevador

Funcionamento

O princípio de funcionamento do elevador elétrico, consiste num movimento circular


(giratório) da polia do motor de tração, que se transforma num movimento linear, isto é, no
sentido vertical sobe-desce.

O motor de tração aciona, através de um redutor, uma polia de tração.

Essa polia de tração é usinada com ranhuras adequadas, onde são colocados os cabos
de tração. Estes, por sua vez, são responsáveis pelo movimento no sentido vertical sobe-
desce.

Numa extremidade do cabo está fixada a cabina do elevador e na outra extremidade está
fixado o contrapeso. Esse contrapeso, normalmente, tem um peso igual ao da cabina
mais a metade da carga nominal, que é a lotação da cabina. Sendo assim, quando a
cabina trafegar com a metade da lotação, haverá um equilíbrio entre os dois lados do
cabo de tração. Nesse caso, o elevador está balanceado.

OBSERVAÇÕES

 O desbalanceamento do elevador ocorre, quando o lado do cabo que corresponde à


cabina é mais pesado. Durante a corrida, na direção de subida, o motor de tração
deverá desenvolver uma potência para elevar um peso igual à metade da lotação
completa da cabina.

 Se ocorrer o contrário, ou seja, quando a cabina trafegar totalmente vazia, o


contrapeso será mais pesado do que a cabina e, conseqüentemente, o motor de
tração deverá desenvolver uma potência para movimentar um peso igual à metade da
lotação da cabina, no sentido de descida da mesma.

 Os dois exemplos acima mencionados mostram, claramente, as condições extremas


do funcionamento de um elevador.

 Sendo assim, teoricamente, a cabina deverá ser contrabalançada por um contrapeso


que corresponda à soma dos pesos da cabina mais a metade da sua carga útil.

18
Introdução ao Elevador

Funcionamento

EXEMPLO:

Quando temos um elevador projetado para conduzir 6 pessoas, fazemos o seguinte


cálculo:

• Peso da cabina vazia = 500 kg (exemplo)


• Peso médio de 6 passageiros = 6 x 70 kg = 420 kg
• Metade do peso da lotação = 210 kg
• Peso que o contrapeso deverá ter = peso da cabina vazia + metade do peso da
lotação = 500 kg + 210 kg = 710 kg

Por isso, não se deve exceder o limite permitido de passageiros na cabina, o


que poderia danificar ou prejudicar o sistema de funcionamento do elevador.

19
Operador de Porta QK8

Operador de Porta QK8

É um dispositivo eletromecânico que comanda, automaticamente, a abertura e o


fechamento das portas da cabina, acionadas por correias e eletricamente por dois
contatores: de fechamento e de abertura. O motor trabalha tensionado por corrente
elétrica, durante o funcionamento da cabina e é desligado, quando o elevador é
paralisado.

• Nomenclatura

Q  Operação automática
K  Porta da cabina
8  Tipo de acionamento

• Componentes

1 – Correias 6 – Rampa Móvel


2 – Mola do tirante horizontal 7 – Tirante vertical
3 – Tirante horizontal 8 – Contato KTC
4 – Articulação 9 – Contato KSKB
5 – Contato KET-O 10 – Motor Elétrico

Motor Elétrico 10
1 Correias
Correias
Articulação 5 Contato KET-O
1
4

Tirante
7
vertical

Contato KTC 8

Mola do
2 tirante
Contato
horizontal
3 KTC
Tirante 8
6 horizontal
Rampa
Móvel

9 
5mm


Contato 
 
KSKB

20
Operador de Porta QK8

Operador de Porta QK8

• Funcionamento

O funcionamento desse operador de porta consiste, então, num tensionamento que


permanece durante todo o percurso do elevador, sendo somente desligado quando
termina o trajeto a ser percorrido pelo elevador, isto é, após a parada da cabina.

• Tipos de Regulagens no Operador de Porta QK8

 Mecânica
 Elétrica

O limite de fechamento do operador de portas QK8 é feito pela mola do tirante horizontal,
que ficará enforcada.
A regulagem mecânica e elétrica incidirá sobre o alinhamento e o tensionamento das
polias com as correias.

21
Operador de Porta QK8

Regulagem Mecânica do Operador de Porta QK8

 ao se substituir algum dispositivo;


É
 no cumprimento de manutenção programada, ou,
necessária:
 pelo uso inadequado do equipamento.

ATENÇÃO

 Desligar o fio Q9 (10) para que a cabina NÃO se movimente, evitando a


alimentação dos contatores de partida.

14
7 12 5

10 6 6
11

3 11

13 6
4 1

9 2

• Componentes :
1 – Painel 8 – Mola do tirante horizontal
2 – Soleira 9 – Sapata inferior
3 – Suspensão 10 – Borneira
4 – Tirante vertical 11 – Contato KTC
5 – Parafuso 12 – Contato KET-O
6 – Braços 13 – Contato KSKB
7 – Polia de acionamento 14 – Motor elétrico

22
Operador de Porta QK8

Regulagem Mecânica do Operador de Porta QK8

1. Aprumar os painéis (1), entre si, e em relação à coluna da cabina. A folga entre os
painéis e as guarnições da entrada deverá ser de 7 a 9 mm, isto é, igual tanto em
cima quanto embaixo.

2. Examinar a folga existente entre a soleira (2) e os painéis. Ela deverá ser de
5mm.

3. Verificar as sapatas inferiores (9), quanto ao seu desgaste.

4. Verificar se as suspensões (3) estão correndo livres, detectando as possíveis


obstruções.

IMPORTANTE

 Para se conseguir um bom funcionamento dos painéis, poderá ser,


eventualmente, necessária uma torção corretiva.

5. Verificar a existência de arruelas dentadas (D-D), nos dois lados das chapas das
suspensões.

6. Soltar o tirante da rampa móvel (4) (vertical).

7. Soltar os parafusos (5) que prendem os braços (6) e a polia de acionamento (7).

8. Girar, manualmente, a polia de acionamento, até que a mola (8) do tirante


horizontal esteja totalmente comprimida.

9. Alinhar os braços, de modo que ultrapassem, cerca de 5 mm, o ponto morto.

IMPORTANTE

 O braço fixado à polia deve passar pelo centro da mesma.

10. Fixar os parafusos da polia de acionamento.

11. Verificar se a folga é de, aproximadamente, 3 mm, entre o painel rápido (parte
dianteira da porta) e o batente da cabina.

23
Operador de Porta QK8

Regulagem Mecânica do Operador de Porta QK8

IMPORTANTE

 Nos operadores antigos, o painel rápido (1) NÃO deve ultrapassar a coluna
da cabina em mais do que 15 mm. Entretanto, em nenhum caso, o painel
rápido deve encostar no batente.

1 2

12. Regular a articulação da rampa móvel, de modo que o ângulo com a rampa
recolhida (1) seja o mesmo com a rampa arriada (2)

13. Fechar a porta totalmente pelo próprio acionamento do motor e fixar o tirante
vertical móvel, deixando uma folga mínima na rampa.

14. Verificar a tensão das correias, que NÃO deve ser excessiva, NEM deve permitir
o deslizamento do motor ou das polias de transmissão.

24
Operador de Porta QK8

Regulagem Mecânica do Operador de Porta QK8

15. Regular o anel do tirante horizontal, de modo que apareça uma folga de 30 mm
(3) entre a arruela de borracha e o batente, quando a mola for totalmente
comprimida (porta fechada).

 quando houver necessidade da substituição de algum


dispositivo;

É realizada  no cumprimento de manutenção programada, ou,

 pelo uso incorreto do equipamento.

16. Ajustar o contato KTC (11) com um sobrecurso de 2 mm.

ATENÇÃO

Verificar o alinhamento dos dois elementos de contato.

17. Ajustar o contato KET-O (12), de maneira que as portas parem rentes com as
colunas da cabina.

18. Observar o desligamento do contato KSKB (13) com um obstáculo, com uma
força de 7kg.

ATENÇÃO

 Verificar a regulagem, apesar de pré-ajustado na fábrica.

19. Religar o fio Q9 (10).

25
Operador de Porta QK8

26
Limitador de Velocidade NR1

Limitador de Velocidade NR1

O limitador de velocidade NR1 é utilizado com freio instantâneo, até 0,75 m/s, ou, 45
m/min, e com amortecedor PT12, acima desta velocidade, até 1,25 m/s.

OBSERVAÇÃO

 O limitador de velocidade é ajustado e lacrado na fábrica.

• Componentes

1. Lacre 5. Cabo de aço


2. Polia 6. Roldanas
3. Molas 7. Graxeira
4. Balanças 8. Ponto de lubrificação (óleo)
Balanças Polia
4 6
Ponto de 8
Lubrificação Molas
3 Polia
2

Lacre 1

7 Graxeira

Cabo de aço 5
8
Ponto de
Balanças 4 Lubrificação

• Funcionamento

O limitador de velocidade NR1 entra em funcionamento nos casos de excesso de


velocidade da cabina, no sentido de descida. A polia gira além da capacidade das molas e
as balanças travam a polia e o cabo, acionando o freio de segurança.

27
Limitador de Velocidade NR1

Limitador de Velocidade NR1

OBSERVAÇÃO

 Este tipo de limitador pode ser aplicado em todos os tipos de elevadores, com
velocidade até 1,25 m/s.
 15% para acionamento (desligamento) do contato.
25% para a atuação do limitador.

ATENÇÃO

 Utilizar o limitador de velocidade GBP, no caso de substituição integral do limitador


de velocidade NR1, tendo em vista que este não é mais fabricado.

28
Limitador de Velocidade NR1

Verificação do Limitador de Velocidade NR1

A verificação do Limitador de Velocidade NR1 consiste em uma avaliação visual, com


periodicidade mensal, para identificar o movimento de cada peça, em especial, a balança,
a polia e o cabo, e detectar defeitos.

Os defeitos mais comumente encontrados são:

 deslocamento da polia para um dos lados do limitador;


 roldanas batendo em função da fraca tensão das molas;
 esgotamento da tração na polia;
 excesso de folga no eixo central da polia;
 rompimento do lacre de segurança;
 travamento do eixo central com a polia do limitador e
 dificuldade no movimento das balanças (grimpamento).

ATENÇÃO

 Substituir integralmente, o limitador de velocidade NR1, pelo GBP, se for detectado


qualquer defeito, durante a vistoria.

29
Limitador de Velocidade NR1

Substituição do Limitador de Velocidade NR1

1. Desligar o elevador um pouco acima da primeira parada.

2. Entrar no poço, calçar o tensor e retirar os cabos de aço.

3. Ir à casa de máquina e executar a troca do limitador de velocidade.

Limpeza Periódica do Limitador de Velocidade NR1

1. Desligar o elevador.

2. Limpar e lubrificar os pontos adequados (graxeiras / óleo).

3. Manter limpa a faixa onde se apoiam as roldanas.

4. Examinar, cuidadosamente, o lacre.

IMPORTANTE

 Realizar a limpeza periódica, se não for detectado nenhum tipo de defeito.

ATENÇÃO

 Substituir o limitador de velocidade, em caso de rompimento do lacre.

5. Religar o elevador.

30
Limitador de Velocidade GBP

Limitador de Velocidade GBP

O limitador GBP pode ser utilizado em elevadores até 1,6 m/s, com os freios de
segurança dos tipos T3 com PT12, RF1, RF2, dentre outros.

Esse limitador de velocidade, em particular, tem duas ranhuras. Uma delas é a ranhura de
operação normal e a outra ranhura, de diâmetro menor, serve para testar a calibragem do
limitador.

• Componentes

1. Contato elétrico
2. Rolo de travamento
3. Pêndulo
Contato elétrico
1 3 Pêndulo

2 Rolo de
travamento

• Funcionamento

O funcionamento do limitador de velocidade GBP é idêntico aos demais limitadores. No


entanto, acima de 1,00 m/s, possui sempre um contato elétrico, que é acionado por
antecipação, cerca de 10% antes do acionamento do freio de segurança.

31
Limitador de Velocidade GBP

Verificação do Limitador de Velocidade GBP

1. Verificar as condições da balança e do seu rolo guarnecido de anéis de borracha,


observando cuidadosamente o movimento de cada peça.

2. Colocar a cabina vazia na última parada.

3. Desligar a chave geral.

4. Limpar o GBP .

ATENÇÃO

 Fazer, periodicamente, a limpeza do GBP.

IMPORTANTE

 NÃO se deve lubrificar as peças do limitador de velocidade GBP.

5. Verificar o lacre, pois o mesmo NÃO poderá estar rompido.

6. Religar o elevador.

• Teste do Limitador de Velocidade GBP

O teste é feito, após a verificação, porém só será executado se o equipamento estiver em


perfeitas condições. São três tipos de teste:

 de simples atuação do limitador GBP;

 de calibragem do limitador GBP, e,

 de acionamento do freio de segurança pelo GBP.

32
Limitador de Velocidade GBP

Testagem do Limitador de Velocidade GBP

• Teste de Simples Atuação do Limitador de Velocidade GBP

1. Colocar a cabina vazia na primeira parada.


2. Desligar a chave geral.
3. Deslocar o cabo do limitador da ranhura de serviço para a ranhura de teste.
4. Religar a chave geral.
5. Registrar a última chamada (superior).
6. Observar o comportamento do pêndulo do limitador, durante o desenvolvimento da
velocidade nominal, observando fortes pancadas do pêndulo, que indicam
funcionamento normal.

IMPORTANTE

 O teste de calibragem do limitador de velocidade GBP, somente é necessário nos


casos em que o primeiro teste de simples atuação, não tiver resultado favorável.

7. Recolocar o cabo na ranhura normal.

• Teste da Calibragem do Limitador de Velocidade GBP


1. Colocar a cabina um pouco abaixo da última parada, numa altura que permita o
acesso na parte superior da cabina.
2. Desligar a chave geral.
3. Retirar a junção da alavanca do freio de segurança

4. Colocar um peso de , aproximadamente, 3 kg no cabo do limitador, logo acima da


junção.

33
Limitador de Velocidade GBP

Testagem do Limitador de Velocidade GBP

5. Movimentar o peso colocado no cabo, para que fique localizado logo abaixo da cabina.
6. Soltar o peso e medir a velocidade desenvolvida. Usar um tacômetro no cabo do
limitador GBP.

ATENÇÃO

 Repetir a medição, algumas vezes, para obter uma informação confiável.

• Teste de Acionamento do Freio de Segurança pelo Limitador de Velocidade GBP

1. Regular o freio de segurança.

2. Colocar o cabo de aço do limitador na ranhura de serviço (normal).

3. Posicionar a cabina vazia na segunda parada, de modo a facilitar o acesso ao teto.

4. Ajustar o tensor para que o seu braço basculante fique na posição horizontal.

5. Curto-circuitar o contato do limitador com uma ponte do material de segurança.

6. Ligar o comando de revisão em cima da cabina.

7. Acionar o botão de descida na botoeira de revisão.

8. Acionar, manualmente, o pêndulo do limitador, logo após a partida.

ATENÇÃO

 Ter cuidado para NÃO machucar a mão.

9. Normalizar o elevador.

34
Freio BS11

Freio BS11

É o conjunto de duas sapatas, (1) uma polia (2) e um motor com enrolamento (3).
O freio BS11 encontra-se instalado em todo tipo de elevadores antigos de uma ou duas
velocidades, tendo por função, para o elevador e manter a cabina nivelada com o andar.

3 Motor

Polia 2 2 Polia

1 Sapata

35
Freio BS11

Funcionamento

 As sapatas são acionadas pelo motor, através da engrenagem, que se apresenta em


forma de leque.

 O motor do freio, ao girar, aciona a engrenagem .

 Conseqüentemente, essa engrenagem irá levantar o arraste e acionar a alavanca do


freio, comprimindo o tirante de compressão, provocando assim a abertura das sapatas
do freio.

 Quando é cortada a energia do motor do freio, a engrenagem volta à posição original,


devido às molas (1) situadas na parte inferior do BS. Conseqüentemente, os tirantes
(2) do freio provocam o fechamento das sapatas.

Tirantes

36
Freio BS11

Regulagem do Freio BS11

1. Colocar a cabina na ultima parada.

2. Desligar a chave geral.

3. Amarrar os garfos (no caso de operador de porta QKS6) e os braços (no caso de
operador de porta QK8 e QKS8), para evitar a abertura das portas dos andares.

4. Abrir as sapatas do freio e apoiar o contrapeso nas molas pára-choque.

5. Verificar se as molas de articulação das sapatas (1) do freio estão mantendo as


sapatas na posição correta em relação ao tambor do freio (2), conforme ilustração a
seguir.

• Componentes:
1 – Sapata
1
2 – Tambor de Freio
3 – Eixo
4 – Estribo
3

IMPORTANTE

 As molas de articulação estão no eixo (3), entre o estribo (4) – que é a parte de fixação
das sapatas – e a sapata (1).

37
Freio BS11

Regulagem do Freio BS11

6. A engrenagem NÃO poderá estar enforcada pelo pinhão do motor (1), que é a
engrenagem responsável pelo movimento do leque para fazer a abertura do freio.

Motor 1

ATENÇÃO

 Colocar ou retirar calços, na base do motor, caso a engrenagem esteja, respectivamente,


enforcada ou com excesso de folga.

 Lubrificar levemente a engrenagem, com graxa, e colocar óleo nos pontos de lubrificação,
com cuidado, para NÃO cair na polia.

7. Verificar se NÃO há lâminas quebradas no feixe de molas, que é um conjunto


composto de nove lâminas e está localizado abaixo da engrenagem principal. O feixe
de molas contém seis lâminas grossas, na parte superior e três lâminas finas, na
parte inferior.

IMPORTANTE

 O objetivo do feixe de molas é limitar o leque de abertura da engrenagem. Por isso,


se houver alguma lâmina quebrada poderá impedir o fechamento normal do freio e
o resultado será a ultrapassagem da cabina no fim do curso superior, ou inferior.

38
Freio BS11

Regulagem do Freio BS11

8. Apertar as molas (1) dos tirantes (2), por igual, para que não haja um deslizamento da
polia no sentido de subida.

5 2 1
• Componentes:
1mm
1 – Molas 3
2 – Tirantes
4 4
3 – Folga
4 – Parafuso de encosto 6 6

5 – Parafuso da alavanca
6 – Encostos

ATENÇÃO

 Evitar o enforcamento das molas e garantir que o tirante de compressão esteja livre.

9. Verificar se há desgastes nas lonas das sapatas do freio, que é a parte acoplada ao
tambor, para realizar a paralisação da máquina.
10. Regular os dois parafusos dos encostos (4), deixando uma folga de 1 (um) mm, entre
o parafuso do encosto e o estribo.
11. Acionar o freio manualmente, para regular e ajustar o parafuso da alavanca (5), até
que os dois estribos toquem levemente nos encostos (6).

ATENÇÃO

 Deixar uma folga igual à espessura de uma folha de papel, entre o encosto e o
estribo (3) do lado oposto ao parafuso de regulagem, com o freio aberto
manualmente.

12. Ligar a chave geral.

13. Religar a chave limite-de-curso para liberar o elevador.

14. Conferir regulagens, com o equipamento em funcionamento

39
Freio BS11 com Chave Inversora UA

Freio BS11 com Chave Inversora UA

É um dispositivo localizado na base KZ da máquina.

A chave inversora UA tem por função, fazer a inversão do sentido de rotação do motor de
tração. É utilizada em elevadores antigos de uma ou duas velocidades. Neste caso temos
o SISTEMA CASCATA (dois motores acoplados).

• Funcionamento

É acionada pelo motor do freio BS11, sendo responsável pela alimentação do motor de
tração, podendo ter duas ou três fases.

• Componentes

A chave inversora UA apresenta contatos abertos em repouso (1) e contatos fechados (2),
alimentando o motor de tração.

2
1

1 – Contatos abertos
2 – Contatos fechados

40
Freio BS11 com Chave Inversora UA

Regulagem da Chave Inversora UA

1. Desligar a chave geral.

2. Amarrar os garfos no caso de operadores de porta QKS6 ou impedir o movimento da


polia de manivela no caso de operadores de porta QKS8.

3. Apoiar o contrapeso nas molas pára-choque.

4. Conferir se a regulagem do freio está correta.

5. Regular os contatos fixos – são aqueles que ficam parados, ou seja, não se
movimentam com a abertura e fechamento do motor do freio, mantendo uma abertura
mínima de 20 mm com freio fechado, que não tem alimentação no motor BS.

6. Controlar a folga de 2,5 mm (1) (mais ou menos 100 gramas de força) dentro do
suporte dos contatos móveis. Os contatos móveis (2) deverão encostar, ao mesmo
tempo, nos contatos fixos (3), obedecendo o sentido de viagem.

3 2

• Componentes:
1 – Folga 1

2 – Contato móvel
3 – Contato fixo

41
Freio BS11 com Chave Inversora UA

Freio BS11 com Chave Inversora UA

ATENÇÃO

 Regular as bielas (1) que estão localizadas dentro da chave UA, se ocorrerem
dificuldades, durante a regulagem dos contatos fixos ou móveis. Afastar os
leques (2) das bielas, para fazer a regulagem dos contatos. O afastamento
máximo (3) dos leques da biela facilita a regulagem dos contatos.

• Componentes:
1 – Bielas 2 2
2 – Leques
3 – Folga

7. Conferir o aperto das “ligações”.

8. Abrir o freio, manualmente, e observar a entrada dos contatos móveis, que deverá
acontecer no momento da liberação do freio (sapatas abertas).

9. Ligar a chave geral.

10. Liberar o funcionamento do elevador.

ATENÇÃO

 Pingar uma gota de óleo fino em cada orifício de lubrificação, durante o


serviço de conservação periódica da CHAVE UA. Eliminar, em seguida, todo
o excesso.

42
Freio Binder

Freio Binder

É um freio eletromagnético, aplicado às máquinas com engrenagem, de modo geral,


excluindo-se elevadores de uma velocidade.

• Componentes

1 – Parafuso B1 4 – Porca
2 – Parafuso B2 5 – Porca D
3 – Arruelas de nylon 6 – Porca D1

Porca D1

Porca D 5 6

2 Parafuso B2

3 Arruelas de nylon
Parafuso B1 1

4 Porca

• Funcionamento

O eletroímã (magnético) colocado entre duas alavancas com sapatas integradas, abre
o freio pela ação expansiva do seu sistema móvel.

43
Freio Binder

Freio Binder

Quando há energização elétrica (alimentação), o magneto atua sobre as alavancas,


comprimindo as molas e provocando abertura das lonas sobre a polia do freio,
liberando-a. Sem a alimentação, o eletroímã retorna à sua posição inicial.

1 – Parafuso B2
2 – Arruelas de nylon
3 – Porca

1 Parafuso B2

2 Arruelas de nylon

3 Porca

44
Freio Binder

Regulagem do Freio Binder

1. Chamar o elevador para a última parada, deixando o contrapeso próximo às molas


pára-choque.

2. Desligar a chave geral.

3. Amarrar os garfos, no caso de operadores de porta QKS6 e, no caso de operadores


de porta QK8 e QKS8, amarrar os braços, para evitar abertura das portas dos
andares.

4. Abrir as sapatas do freio e apoiar o contrapeso nas molas pára-choque.

5. Apertar as molas dos tirantes por igual, para que não haja um deslizamento da
polia. Evitar o enforcamento das molas.

6. Apertar os parafusos de encosto B1 (1) e B2 (2), apenas com a mão, até que
desapareça a folga entra a cabeça do parafuso e a parte externa da alavanca, onde
estão localizadas algumas arruelas (3) de nylon.

5 6

• Componentes:
1 – Parafuso B1
2 – Parafuso B2
2
3 – Arruelas
4 – Porca 1 3

45
Freio Binder

Regulagem do Freio Binder

7. Segurar a porca externa junto à polia de freio e girar duas quinas do parafuso de
encosto, no sentido de afrouxar. Os parafusos de encosto proporcionarão uma
abertura de, aproximadamente, 1mm de cada alavanca.

8. Segurar a cabeça do parafuso do encosto e apertar a porca (4) localizada entre a


aba do suporte “U" e a alavanca do freio. O parafuso deverá estar livre, dentro do
furo de alavanca do freio.

9. Afastar as porcas D (5) e D1 (6) do tirante com olhal da alavanca, o suficiente para
permitir a movimentação do êmbolo do magneto, no seu curso total, entre os
batentes (expandido e retraído).

5 6

• Componentes:
1 – Porca D
2 – Porca D1

10. Puxar o êmbolo, totalmente para fora, até sentir o encosto no batente.

11. Apertar a porca “D”, com a mão, até o êmbolo ficar totalmente encostado na
carcaça do conjunto.

12. Girar a porca “D”, no sentido de afrouxar, dando 2 ou 3 voltas e, verificar sempre,
se o afrouxamento está com uma folga ideal.

46
Freio Binder

Regulagem do Freio Binder

13. Manter a porca “D” fixa nesta posição e apertar definitivamente a porca D1, sem
permitir que o tirante com olhal da bobina ou a porca D se desloquem.

14. Verificar se o tirante (1) com olhal da bobina NÃO está enforcado, girando com a
mão, o volante do motor. O mesmo NÃO deverá se movimentar.

15. Alinhar o pino de referência (2) com a face da cabeça do parafuso. Este
alinhamento proporcionará uma reserva de curso de 1 a 1,5 mm, quando o freio
estiver fechado. O reajuste do freio deverá ser sempre feito, quando esta posição
for atingida.

16. Religar a chave geral.

17. Fazer várias chamadas e verificar a qualidade das paradas.

47
Freio de Segurança T3

Freio de Segurança T3

É o conjunto de articulações, composto de garras, para realizar a paralisação do elevador.

• Funcionamento

O freio de segurança T3 contém uma caixa de cunha para cada guia onde a cabina fica
presa. No caso de excesso de velocidade, o freio de segurança provoca uma parada
instantânea, no sentido de descida da cabina. A alavanca do freio é acionada pelo cabo
do limitador de velocidade e as garras se prendem às guias, suportando todo o peso da
cabina.

• Componentes

1. Alavanca do cabo
2. Cunhas
3. Contato KJ
4. Mola

Alavanca do cabo 1

4 Mola
Cunhas 2

3 Contato KJ

48
Freio de Segurança T3

Regulagem do Freio de Segurança T3

1. Chamar o elevador para a primeira parada, colocando a cabina numa posição, na qual
o mecânico consiga trabalhar em pé, dentro do poço.
2. Desligar os interruptores de emergência e os interruptores de conservação.
3. Verificar a folga (1) existente entre a caixa de cunha (2) e a guia (3). Essa folga deverá
estar na espessura de uma lâmina de serra. Introduzir a lâmina de serra na folga e
conferir.
4. Regular os tirantes, para que as cunhas estejam apoiadas nas arruelas lisas.
5. Manter uma pequena folga de 0,75 mm entre as forquilhas e as porcas.

2
• Componentes:
3
1 – Folga
2 – Caixa de cunha
3 – Guia
1

6. Regular o contato elétrico KJ (ou KF), localizado no freio de segurança, de modo que
haja desligamento elétrico, antes da ação das cunhas, deixando uma folga com a
espessura de uma lâmina de serra, entre o pino de contato e a rampa.
7. Puxar o cabo do limitador, com uma pequena força, e examinar o desligamento
elétrico do contato KJ. Verificar se as duas cunhas estão agarrando ao mesmo tempo.
Se isto não acontecer, verificar a regulagem dos tirantes
Puxar as cunhas, colocando-as na posição normal.

49
Freio de Segurança T3 com PT12

Freio de Segurança T3 com PT12

É o freio de segurança comum, acrescido de um amortecedor PT12, a óleo, ou seja,


amortecedor hidráulico, que tem a função de amenizar o impacto da cabina, no caso de
excesso de velocidade no sentido de descida.
O Freio de Segurança T3 com PT12 é utilizado em elevadores com velocidade até 1.75
m/s.
Cabe acrescentar que a velocidade nominal de 0.75 m/s é chamada de ação instantânea.

• Componentes

1. Amortecedor hidráulico
2. Tirantes verticais
3. Porcas
4. Contato KJ2
5. Contato KJ3
6. Tirantes Horizontais

Contato KJ3 5 2 Tirantes verticais

4 Contato KJ2

3 Porcas

1
6 1 Amortecedor hidráulico

Tirantes Horizontais

50
Freio de Segurança T3 com PT12

Regulagem do Freio de Segurança T3 com Amortecedor PT12

1. Verificar se a distância existente entre os tirantes verticais, que fixam o amortecedor


PT12 à cabina, mantém um mínimo de 350mm, da armação do amortecedor PT12
para a armação da cabina. Caso contrário, deverá ser feita a regulagem, ajustando as
porcas dos tirantes verticais, subindo ou descendo.

2. Verificar a quantidade de óleo do pistão. Se estiver baixo, completar com o óleo SAE
250.

3. Regular o contato KJ2, para que haja uma distância de, aproximadamente, 50mm,
entre a rampa e o contato.

4. Vistoriar o contato KJ3, que tem relação direta com o nível de óleo, que deve ser
reposto, se for necessário.

51
Portas para Pavimentos

Portas para Pavimentos

No campo profissional, as portas para pavimentos são alvo de constante cuidado, pela
segurança da utilização que devem oferecer ao usuário.
É um componente localizado em cada andar, permitindo o acesso à cabina do elevador.

IMPORTANTE

 As portas do elevador estão localizadas em cada andar (pavimento) e servem


para proteger o usuário, evitando-se o seu acesso indevido.

• Tipos de Portas para Pavimentos

As portas para pavimentos podem ser de dois tipos principais:

1. De Acionamento Manual de Eixo Vertical

2. Automática

52
Portas para Pavimentos

Porta Manual de Eixo Vertical (com dobradiças)

É a porta de pavimento, acionada manualmente, cuja movimentação é feita em torno de


um eixo vertical. É similar a uma porta residencial.

• Funcionamento

 As portas de eixo vertical são mantidas travadas por um fecho eletromecânico (1).

 O fecho da porta é destravado por uma rampa móvel (2), localizada na cabina,
quando esta faz uma parada, em atendimento a uma chamada.

 A rampa móvel é recolhida e o fecho trava a porta, no momento da partida da


cabina.

1 – Fecho Eletromecânico
2 – Rampa Móvel

2 1

53
Portas para Pavimentos

Características de Funcionamento da Porta Manual de Eixo Vertical

OBSERVAÇÕES

 Cada fecho é controlado por dois contatos, um para indicar a porta fechada e
outro, para porta travada. Estes dois contatos, por fecho, fazem parte do circuito
de segurança.

 Este tipo de porta é, geralmente, encontrado em elevadores menores, prédios


residenciais, pequenos prédios de escritórios e hotéis pequenos (até médios).

 A porta da cabina é sempre automática.

• Componentes

Os componentes da porta manual de eixo vertical são:

 Mola TS;
 Ditador;
 Fecho da Porta.

54
Portas para Pavimentos

Mola TS

A Mola TS é o componente localizado no interior da porta, com o objetivo de fazer o


fechamento inicial da mesma, com uma pressão que será determinada pelo parafuso de
regulagem (2).

1 2

Ajuste da Mola TS

Quando houver pressão exagerada ou falta de pressão no fechamento da porta do andar,


verificada pelo manuseio faz-se o ajuste da mola TS, afrouxando ou apertando o parafuso
de ajuste, conforme procedimento a seguir:

1. Retirar a mola da porta.

2. Lubrificar a mola.

3. Colocar o contrapino ou cupilha no furo determinado para cada tipo de porta.

IMPORTANTE

 Para porta de 700 mm, colocar cupilha no 7º furo.


 Para porta de 800 mm, colocar cupilha no 8º furo.

4. Recolocar a mola no lugar.

5. Proceder, se necessário, à regulagem no parafuso de tensionamento ou de ajuste.

55
Portas para Pavimentos

Ditador

É um amortecedor hidráulico, localizado na parte superior das portas dos andares. Sua
função é diminuir o impacto do fechamento final da porta, de forma bem suave.

• Componentes

1 Caixa superior
2 Rolo
3 Alavanca
4 Tampa da regulagem

Rolo
2 1 Caixa superior

Alavanca
3 4 Tampa da regulagem

Inserir ou retirar
arruelas lisas para
regulagem de altura
do ditador

56
Portas para Pavimentos

Ajuste do Ditador

Quando a porta fechar, ocorrendo batida exagerada, há necessidade de ajustar o ditador,


conforme passos a seguir:

1. Verificar se o ditador está sujeito a esforços anormais, provocados pela pressão


excessiva da mola TS.

2. Examinar se a alavanca do ditador está encostada no batente, quando a porta for


aberta lentamente.

3. Controlar a folga entre o rolo do ditador e a caixa superior colocada no marco. O rolo
do ditador deverá, no mínimo, tocar de leve na caixa.

IMPORTANTE

 Qualquer diferença excessiva deverá ser compensada com o ajuste da altura.


NÃO pode haver uma folga maior que 0,5 mm (espessura de uma folha de
papel) entre a caixa superior do marco do andar e o rolo do ditador.

4. Apertar o parafuso de regulagem, dentro do orifício. A ação do ditador será mais lenta
e, ao soltar o parafuso, a porta tenderá a bater. Se o resultado não for positivo, o
ditador deverá ser substituído.

57
Portas para Pavimentos

Fecho da Porta Manual de Eixo Vertical

O fecho é o componente da porta, que faz o seu travamento ou destravamento.

• Tipos

A porta de eixo vertical possui vários fechos:

 ZEI
 HEI
 EVR

O mais usado é o fecho eletromecânico, EVR, composto de quatro contatos KVS,


situados dentro de uma caixa de plástico, onde são abertas pelo acionamento do fecho no
destravamento da porta.

OBSERVAÇÃO

 Há um orifício na porta, que permite uma folga de, no máximo, 5 milímetros, quando
trancada pelo ferrolho.

 O ferrolho deve ser limpo periodicamente, só lubrificar se for necessário.

58
Portas para Pavimentos

Ajuste do Fecho da Porta

É realizado quando a porta não abre. Procede-se conforme passos apresentados a


seguir:

1. Passar o elevador para o comando de revisão.

2. Abrir, limpar e lubrificar os fechos de andar.

ATENÇÃO

 Fazer a lubrificação no eixo do rolo da alavanca do fecho, com óleo fino.

3. Nivelar a cabina no andar.

4. Abrir a porta da cabina com a mão e verificar a entrada da rampa móvel no rolo do
fecho.

OBSERVAÇÃO

 O rolo deverá ficar totalmente sobre a rampa móvel.

5. Eliminar excessos de folgas nas sapatas de guia da cabina.

6. Regular a alavanca do fecho, de maneira a proporcionar um faceamento do ferrolho na


face do marco, com a porta da cabina aberta.

7. Fechar a porta da cabina com a mão e verificar se o rolo da alavanca do fecho está
totalmente livre da rampa móvel, e com uma folga de, no mínimo, 5 mm.

8. Passar o elevador para o comando normal.

9. Fazer várias paradas e observar o funcionamento.

59
Portas para Pavimentos

Teste de Funcionamento da Porta Manual de Eixo Vertical

É realizado quando a porta apresenta algum tipo de irregularidade, procedendo-se


conforme passos a seguir:

1. Verificar a folga do orifício na porta, que não poderá ser superior a 5 mm, quando
trancada pelo ferrolho do fecho da porta.

2. Examinar a ação do ditador, abrindo e fechando a porta, verificando o seu


fechamento final.

3. Examinar na partida da cabina, quanto à folga de 5 mm no orifício da porta. O


contato KS, localizado na porta do pavimento, não deverá sofrer interrupções
quando a porta for puxada.

4. Fechar a porta do andar, lentamente, até o ponto no qual se fecha a porta da cabina.
A cabina não partirá, pois o ferrolho não se encaixará no orifício da porta.

5. Soltar, lentamente, a porta. Ela deverá encostar no batente, sem qualquer ajuda. O
travamento da porta ocorrerá, pois, normalmente, o ferrolho entrará produzindo um
estalo característico.

6. Fazer uma chamada, movimentando a cabina até algum pavimento. Pressionar a


porta no sentido de fechar. O ferrolho deverá encaixar na porta. Caso não ocorra,
deverá ser feita a regulagem da porta.

7. Verificar se tem borracha batente nas portas

Regulagem da Porta Manual de Eixo Vertical

1. Desempenar a porta, utilizando ferramentas específicas de acordo com a


necessidade.

2. Suspender ou arriar a porta, colocando ou retirando calços dos pinos da porta.

60
Portas para Pavimentos

Portas Automáticas

São portas comandadas pelos componentes da porta da cabina.

• Componentes

1. Operador;
2. Contatos (KTS e KTC)
3. Arraste

Os componentes das portas automáticas são os seguintes:

• Tipos

Há dois tipos de portas automáticas:

a. de abertura central e
b. de abertura lateral ou telescópica.

a. Porta Automática de Abertura Central

É a porta cuja abertura começa do centro para as laterais.

• Funcionamento

 Antes da partida da cabina, as portas são fechadas por um operador de portas,


colocado em cima da cabina. Este operador possui um dispositivo de acoplamento
(arraste), que aciona o fecho da porta do pavimento, resultando no travamento da
mesma.

 Após o fechamento, é travada a porta do pavimento. Este travamento é controlado por


um contato elétrico (KTS), integrante do circuito de segurança.

 Na porta da cabina, há, também, um contato elétrico (KTC) para controlar o seu
fechamento. Somente após o fechamento de ambas as portas, é fechado todo o
circuito de segurança, provocando o movimento da cabina. Chegando ao destino,
ocorre a abertura simultânea de ambas as portas.

IMPORTANTE

 Os componentes de travamento/destravamento e o contato elétrico KTS são duplos.

61
Portas para Pavimentos

Portas Automáticas

b. Porta Automática de Abertura Lateral ou Telescópica

É a porta cuja abertura começa de uma extremidade para a outra, isto é, ela poderá ser
aberta totalmente para a direita, ou para a esquerda.

• Funcionamento

 Antes da partida da cabina, as portas são fechadas pelo operador de portas,


colocado em cima da cabina. Este possui o dispositivo de acoplamento (arraste), que
aciona o fecho da porta ao pavimento, resultando no travamento da mesma.

 Após o fechamento, é travada a porta do pavimento. Este travamento é controlado


pelo contato elétrico KTS, integrante do circuito de segurança.

 Na porta da cabina, há, também, o contato elétrico KTC, para controlar o seu
fechamento.

• Características de Funcionamento das Portas Automáticas

OBSERVAÇÕES

 As portas de pavimentos, do tipo automática, são acopladas à porta da cabina


e movimentam-se, simultaneamente, na respectiva parada.

 As portas automáticas simultâneas podem ser de abertura lateral ou central, de


dois ou mais painéis, de acordo com o espaço disponível.

 Se o fechamento das portas automáticas for obstruído por pessoas ou objetos,


ocorrerá a reversão do movimento. Os elementos de proteção são barras de
segurança, fotocélulas ou contatos de sobrecarga. Todas as portas são
providas de um dispositivo de abertura de emergência.

62
Portas para Pavimentos

Regulagem das Portas Automáticas de Abertura Central e de Abertura Lateral ou


Telescópica

Quando as portas automáticas estão fora de prumo ou arriadas, deve-se adotar os


procedimentos a seguir.

1. Aprumar e ajustar as portas, de modo que se fechem totalmente alinhadas. Caso isso
não ocorra, ajustar na suspensão.

2. Verificar o fechamento, soltando as portas aos poucos e observando os últimos 30


mm, quando a lingüeta do fecho estiver apoiada na peça fixa do engate. Caso isso não
ocorra, ajustar o contato ou o trinco.

3. Regular o acoplamento do arraste e fechos. A regulagem é feita com o elevador


funcionando em comando de revisão. A medida entre as rampas do arraste e os rolos
do fecho é de 10 a 12 mm do lado fixo, e de 7 mm, do lado móvel.

OBSERVAÇÃO

 O fecho é composto de rolos de nylon que não devem avançar mais de 1


mm, em relação ao arraste, para não bater na soleira.

4. Ligar o elevador para comando normal e fazer paradas em todos os andares,


verificando o funcionamento de cada parte.

5. Diminuir a velocidade da porta da cabina, se necessário. Esta regulagem poderá ser


feita pela lona de freio localizada na polia do motor da porta.

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