FIchamento, Hegel - Introdução À História Da Filosofia
FIchamento, Hegel - Introdução À História Da Filosofia
FIchamento, Hegel - Introdução À História Da Filosofia
2)Colocar o título.
3)Resumir o título com a questão do parágrafo.
A
CONCEITO DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA
§1. A contradição quando se fala em objeto da história da filosofia
Filosofia trata das verdades eternas. Se história trata de formas que se passam e
deixaram de ser, o objeto da filosofia não tem história “porque verdade não é
coisa que se passa.
Questão proposta por Hegel no parágrafo: “Por que motivo a filosofia, que é
doutrina da verdade absoluta, aparece limitada a um número relativamente exíguo de
personalidade e só em determinados povos e em particulares períodos de tempo”?
§4. A História da Filosofia tem como objeto a verdade absoluta, isso não
significa que ela possui essa verdade de maneira fixa e que pela história você
consegue extrai-la: O objeto da filosofia possui uma peculiaridade com relação ao
objeto das outras ciências.
4.1.: Cristianismo
4.1.1 No que diz respeito ao seu conteúdo: não possui história.
Porque:
“O conteúdo do cristianismo, que é verdade enquanto tal, permaneceu invariado, e por
esse motivo não tem história ou a sua história se reduz ao mínimo”
Isso significa que: O cristianismo está ausente da contradição acima delineada
de ciências que buscam a verdade absoluta e imutável, mas que este conteúdo
possui uma história, dando a ele um caráter contingente, perdendo seu caráter de
absoluto.
4.1.2: O que de história possui, é referente a sua história exterior desvios e acréscimos
sucessivos dotados de caráter contingente, e que por isso mesmo são simplesmente
históricos.
4.2: As demais ciências
4.2.1: No que consiste aos seus conteúdos possuem história
Porque:
- Porque sofreu alteração de conteúdo, “o abandono de certas teses que aprincípio
haviam sido consideradas de bom quilate”.
4.3: Matemática
4.3.1: No que consiste aos seu conteúdo, a história “não visa senão a registrar
acréscimos”
§5.
História da Filosofia
- “Pelo contrário, a história da filosofia não ostenta nem a persistência dum conteúdo
simples e completo, nem o processo pacífico aumento dos novos tesouros aos anteriores
conquistados”;
Hegel critica esta posição: pois nada acrescenta à filosofia como ciência. Vira
uma atividade erudita de meras curiosidades.
- Adendo: o valor de se conhecer esta “galeria de opiniões estaria em que “este
exercício estimula a energia da mente, sugere alguma boa ideia, e do choque das
várias opiniões faz nascer uma nova opinião: pois que a ciência consistiria
precisamente neste evoluir duma opinião para outra”.
§9. Filosofia não trata de opiniões: Filosofia trata da verdade, e opinião é oposta da
verdade. Opinião é coisa subjetiva, verdade é coisa objetiva.
Opinião: uma representação subjetiva;
“um pensamento qualquer, uma fantasia que eu posso ter dum modo e outros de
outro; uma opinião é coisa minha, nunca uma ideia universal que exista em si e
por si.”.
Filosofia: “é a ciência objetiva da verdade, é a ciência da sua necessidade: é conhecer
por conceitos, não é opinar nem deduzir uma opinião de outra.”.
Questão para o Hegel: criticar a visão de quem pensa a filosofia como exposição
de opinião, contraponto opinião de verdade.
§10.
§11.
§12.
a) O conceito de desenvolvimento
3. .
4. Diferença entre “ser em si” e “ser por si”.
- Ser em si: Disposição ou capacidade. Potentia. Potência ou possibilidade.
Ter algo “em potência, em germe”. “O homem é, por natureza, racional”: ele
tem razão em potência,
- Ser por si: Ato. Quando o homem torna explícito aquilo que é em si, ou está
em potência.
Quando o homem tem atualidade daquilo que estava em germe.
Quando o que é em-si torna-se consciente para o homem.
Hegel aponta para o fato de que o que é em si e o que é por si, são o mesmo. A
questão é que quando torna-se por si este ser torna-se consciente. E isso ocorre
em seu desdobramento.
5. ,
6. A ideia de desenvolvimento
- Fica explícito neste parágrafo o que Hegel está dizendo com desenvolvimento:
é o desdobra-se do espírito para o por si(para si), ou seja, é quando o espírito
toma consciência, quando o germe multiplica.
Desenvolvimento: graus de passagem do em si para o para si.
Ser livre em si é ter a liberdade em potência. Ser livre por si, é dar-se conta
da liberdade que se tem.
“Todo o conhecimento e cultura, a ciência e a própria ação não visam a outro
escopo senão a exprimir de si o que é em si, e deste modo a se converter em
objeto para si mesmo”.
7. Dois pontos principais deste parágrafo: necessidade da identidade para
transformação e o impulso do espírito de se desenvolver, porém sem se
diferenciar de si mesmo.
- Mesmo que algo venha a ser e se transforme, precisa ser o mesmo para que o
mesmo seja visto como algo que se transformou, senão vira outra coisa.
- A razão pelo qual o espírito é movimento, é uma dinâmica de desenvolver-se,
porque é contradição. Desde de seu início o espírito é ele e o seu contrário. É o
espírito e o objeto. Que se impulsiona, mas com retorno a si. Este retorno é de
consciência de si mesmo. Ele precisa do outro para encontrar-se.
8. Explicitação do conceito de Desenvolvimento
- Desenvolvimento do espírito consiste: “Por conseguinte, o desenvolvimento do
espírito consiste em que o seu extrinsecar-se e o seu cindir-se é simultaneamente o vir a
si mesmo”, “que o espírito se conheça a si próprio, se faça a si mesmo objeto, se
encontre, devenha por si mesmo, se recolha em si próprio; desdobrou-se, alienou-se,
mas somente para se poder encontrar e para poder voltar a si próprio”
- Ser livre e o elogio à liberdade que só o pensamento tem: “aquilo que se não refere
a outro nem de outros depende”
Desenvolvimento não é uma progressão ao mais alto, e sim, um retorno ao
início. É o movimento de tomada de si.
b) O conceito do concreto
9. Concreto
- A unidade dos distintos: ser em si(sujeito da atividade, quem começa) e o por si(a
atividade).
O que é concreto?
- O ato(a compreensão do em si e para si, consciência de si, o retorno a si
mesmo).
- O em si(o sujeito da atividade, aquilo que começa[o germe])
- O para si(atividade)
Ou seja, todo o movimento é concreto. Por que? Porque tudo isso é espírito, e
espírito é concreto.
O que forma o conteúdo?
- O ato que tem por fim atividade, determina o caráter geral do conteúdo.
10.
Verdade -> Concreto
Se for abstrato não é verdadeiro.
Por que?
- Porque a verdade é determinação do espírito, e o espírito é concreto.
Obs: toda vez que Hegel falar de contradição, significa que ambos são diferentes mas
agem em unidade.
Cit: “O concreto deve devir por si mesmo; como em si ou possibilidade, é somente
distinto em si, não ainda posto como distinto, mas ainda na unidade. Portanto, o
concreto é simples e, ao mesmo tempo, diverso. Esta interna contradição, que é
precisamente o que provoca o desenvolvimento, leva as diferenças à existência”[Pag.
343/344].
Por que a contradição provoca o desenvolvimento, ou seja, o movimento de
saída de si para o encontro com o originário. Ou, o reconhecimento do em si(da
portência) ao para si(ao ato), quando o espírito encontra consigo mesmo?
- Porque a contradição consiste justamente em movimento, do que está em
potencia(em si), para seu reconhecimento(para si), fazendo um retorno ao ponto
inicial.
11. Sobre as coisas que suportam a coexistência de coisas contrárias: o sensível
suporta.
- Uma folha suporta em unidade uma multiplicidade, que são as qualidades da folha:
odor, cor, sabor;