END em RODAS FERROVIÁRIAS
END em RODAS FERROVIÁRIAS
END em RODAS FERROVIÁRIAS
6ª Conferência sobre
Tecnologia de Equipamentos
SINOPSE
1. INTRODUÇÃO
Os furos dos padrões são de 1/8” com fundo plano conforme especificação.
2
Sair
6ª Conferência sobre
Tecnologia de Equipamentos
Pela AAR M107 a medição de dureza deve ser feita em Brinell à 25 mm da linha de
tape (diâmetro da pista), e a área deve ser lixada para remover as partes
descarbonetadas, a carga usada é de 3000 Kg e o diâmetro da esfera de 10mm. O
desenho abaixo mostra como a medição de dureza é feita a 25 mm da linha de tape:
2. MÁQUINA DE ULTRA-SOM
Krautkramer
O ensaio é feito segundo método do pulso eco usando cabeçotes de um cristal (emite
e recebe) tendo a água como acoplante.
Os sinais recebidos pelos cabeçotes são processados e analisados pelo sistema VIS
da Krautkramer.
Pista:
4 cabeçotes de imersão tipo ZSG 6 x 30
Freqüência: 5 MHz.
Tamanho do cristal: 6 x 30
Tipo do cristal: normal
Material do cristal: composite
4
Sair
6ª Conferência sobre
Tecnologia de Equipamentos
Aro:
3 cabeçotes de imersão na parte externa do aro e
1 na parte interna tipo ZSG 6 x 30
Freqüência: 5 MHz
Tamanho do cristal: 6 x 30
Tipo do cristal: normal
Material do cristal: composite
Comprimento do foco no aço: 180 mm
Coluna de água: 40 mm
Atenuação do som:
1 cabeçote de imersão tipo Z4N
Freqüência: 4 MHz
Tamanho do cristal: Ø 20 mm
Tipo do Cristal: normal
Material do cristal: ceramics
Comprimento do foco no aço: 60 mm
Coluna de água: 40 mm
Cubo:
1 cabeçote que funciona com contato direto tipo SZ 6 x 27 ND.
Freqüência: cinco MHz
Tamanho do cristal: 6 x 27
Tipo do cristal: T/R (duplo cristal)
Material do cristal: ceramic
Comprimento do foco no aço: 10 mm
Coluna de água: 40 mm
Disco (alma):
2 cabeçotes de imersão um para o lado externo outro para o interno tipo ZSG 6 x 25.
Freqüência: cinco MHz
Tamanho do cristal: 6 x 25
Tipo do cristal: normal
Material do cristal: composite
Comprimento do foco no aço: 120 mm
Coluna de água: 40 mm
O ensaio das rodas é feito em ciclo automático, às rodas entram na máquina de ultra-
som por gravidade (plano inclinado) e são posicionadas na estação principal por um
fim de curso mecânico. Estando a roda posicionada um pistão pneumático entra
dentro do furo da roda suspendendo-a, neste mesmo instante o trilho que a sustentava
na estação principal é recuado fazendo com a roda seja mergulhada na cuba com
5
Sair
6ª Conferência sobre
Tecnologia de Equipamentos
água. Dentro da cuba a roda fica apoiada em dois rolos motorizados que fazem a
rotação da roda para o ensaio.
Durante a rotação a roda é ensaiada pelos cabeçotes de imersão que são controlados
automaticamente via software, de modo que quando um defeito é detectado um jato
de tinta é lançado na roda na direção do defeito, sendo que todos os resultados são
mostrados na tela e arquivados em CD após o término do ensaio.
Os sinais dos ecos da peça ensaiada são mostrados na tela do instrumento situado no
painel de comando. A evolução do ensaio é feita por meio de portões eletrônicos e
linha de limite ajustado para cada canal. O equipamento tem capacidade para operar
com até 12 cabeçotes sendo possível à seleção um a um.
Os dados eletrônicos referentes aos ensaios de cada roda são guardados em arquivos
correspondentes a cada roda ensaiada garantindo a rastreabilidade do produto.
A máquina é totalmente comandada por computador com ajustes digitais (via diálogo
com o operador) e equipada com sistema de ultra som de alta resolução.
IN LET
Fig. 2 Estação de entrada
6
Sair
6ª Conferência sobre
Tecnologia de Equipamentos
A roda é colocada dentro do tanque com água e apoiada em dois rolos motorizados.
Nesta posição o ensaio de ultra som é feito após duas revoluções da roda, uma para
umidificação e pré ajuste e outra para leitura dos cabeçotes. Para segurança do ensaio
a leitura dos cabeçotes é feita em 370 graus (10 graus a mais de 360 para garantir a
superposição).
HUB
PROBE-1
WEB
PROBES - 2
SOUND ATTENUATION
PROBE-1
RIM
PROBES - 4
TREAD
PROBES - 4
7
Sair
6ª Conferência sobre
Tecnologia de Equipamentos
A roda é levantada, o trilho volta para posição original e o cilindro pneumático recua
de dentro do furo da roda ejetando-a para estação de saída.
Krautkramer
Depois de cada ensaio a máquina mostra na tela e/ou imprime gráficos com o
resultado dos 12 cabeçotes. Os gráficos possuem as seguintes cores:
8
Sair
6ª Conferência sobre
Tecnologia de Equipamentos
A máquina de dureza digital foi comprada da para fazer ensaios em Brinell na linha
de inspeção final de rodas ferroviárias. Foi fabricada pela Reicheiter (Áustria) e a
parte eletrônica juntamente com o software foram desenvolvidas pela Mecapress
(Brasil). A máquina faz ensaios de dureza Brinell (carga de 3000 Kg) no aro da rodas
ferroviárias (região termicamente afetada pela têmpera).
3.1 Características
9
Sair
6ª Conferência sobre
Tecnologia de Equipamentos
4. CONCLUSÃO
As novas máquinas de ultra som e dureza adquiridas pela MWL Brasil propiciaram
uma maior confiabilidade nos ensaios com elevado grau de automação, eliminando a
ocorrência de erros oriundas da interferência ou interpretação do operador da
máquina. Os novos equipamentos atendem as mais recentes e apertadas
especificações da área ferroviária em termos de ensaios não destrutivos, o que torna a
MWL Brasil mais competitiva no mercado externo e interno.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
10