Vigilancia Sanitaria PDF
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Vigilância Sanitária
Locais de Atuação
Meio ambiente;
Pós-comercialização;
Projetos de arquitetura;
Locais públicos;
Inspeção sanitária
Inspeção sanitária é uma vistoria feita em locais públicos ou privados onde haja
animal que possa oferecer risco para a população humana, visando avaliar as
condições higiênico-sanitárias, orientar as pessoas do local sobre as medidas a
serem adotadas, bem como definir as ações necessárias para minimizar riscos,
incluindo medidas de controle, manejo e eutanásia de animais, de forma a
obedecer as normatizações vigentes.
As ações de Vigilância Sanitária (VISA) devem promover e proteger a saúde da
população e serem capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e
intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção,
da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
III - pelos demais órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, cujas áreas
de atuação se relacionem com o sistema.
A Agência será dirigida por uma Diretoria Colegiada, devendo contar, também,
com um Procurador, um Corregedor e um Ouvidor, além de unidades
especializadas incumbidas de diferentes funções. Parágrafo único. A Agência
contará, ainda, com um Conselho Consultivo, que deverá ter, no mínimo,
representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, dos
produtores, dos comerciantes, da comunidade científica e dos usuários, na
forma do regulamento. (Redação dada pela MP nº 2.190-34, de 23 de agosto
de 2001)
Seção II
Da Saúde
As gerências de VISA têm como atribuições comuns (cap. XXI, art. 36):
Poder de polícia
Definição Legal
Fundamentos
Âmbito de incidência
Evolução Histórica
A distinção entre polícia e a justiça foi feita logo depois de maneira que a
primeira compreendia normas baixadas pelo príncipe, relativas à
Administração, e eram aplicadas sem possibilidade de apelo dos indivíduos aos
Tribunais; já a segunda compreendia normas que ficavam fora da ação do
príncipe e que eram aplicadas pelos juízes.
De acordo com Garrido Falla, esse direito de policia do príncipe foi sofrendo
restrições em seu conteúdo, deixando de alcançar, paulatinamente, primeiro as
atividades eclesiásticas, depois as militares e financeiras, chegando a um
momento em que se reduzia a normas relativas à atividade interna da
Administração. Houve ainda em seguida um momento em que se passou a
ligar a polícia à ideia de coação, começando então a distinguir atividade de
policia das demais atividades administrativas, hoje chamadas serviço
publico e fomento.
Nos termos, pode-se resumir essa fase, conhecida como Estado de Policia, por
meio da concepção de que o jus politae compreendia uma série de normas
postas pelo príncipe e que se colocavam fora do alcance dos tribunais. Uma
fase em que carece a legalidade e as restrições de competência.
Ainda segunda a autora, foi com o Estado de Direito que se inaugurou uma
nova fase em que já não se aceita mais a ideia da existência de leis a que o
próprio príncipe não se submeta. Isso em decorrência de um dos princípios
básicos do Estado de Direito, qual seja, o principio da legalidade que
estabelece um Estado que se submete às leis por ele mesmo postas.
Classificações
Assim, para Di Pietro, a polícia judiciária rege-se pelo Direito Processual Penal,
incide sobre pessoas e é privativa de corporações especializadas (polícia civil e
militar), geralmente agentes de segurança. Já a polícia administrativa é regida
pelo Direito Administrativo, incide sobre bens, direitos ou atividades e é
executada por diversos órgãos da Administração, de caráter fiscalizador.
Meios de Atuação
Cita o autor (pg. 79; 2017), o artigo 145, II, da Constituição de 1988 e o artigo
78 do CTN, sendo que este último intenta trazer uma definição legal do que
seria o poder de polícia. Com relação ao referido preceito constitucional e ao
artigo 77 do Código Tributário, atenta-se o autor sobre o fato de ser ilícita a
cobrança de tarifa – preço público de natureza contratual ou negocial, como
alertado pelo professor –, ao invés de taxa, que é o tributo autorizado pela
Carta Magna. Ademais, é imperativo que haja indícios de efetivo uso das taxas
cobradas e arrecadadas para o exercício do poder de polícia, que é, como
facilmente se percebe, seu fato gerador. Caso, assim, o emprego adequado
dos recursos levantados seja comprovado como inexistente, poderá, segundo o
autor, haver responsabilização dos agentes públicos relacionados ao caso (pg.
80; 2017).
Características
José dos Santos Carvalho Filho aponta como as sanções de polícia mais
frequentes a multa, a interdição de atividade, o embargo de obras, a cassação
de patentes, dentre outras.
Segundo seus ensinamentos, qualquer que seja a sanção de polícia, ela jamais
pode ser aplicada sem a observância do devido processo legal, previsto no
artigo 5º, inciso LIV da Constituição Federal.
O princípio da legalidade
O princípio da proporcionalidade
Perspicaz lição de Frank Moderne ainda afirma que, como consequência desse
princípio, emerge a exigência de que todas as decisões sejam devidamente
motivadas.
O princípio da culpabilidade
Por fim, esse princípio defende que, como regra, não deve haver punição
administrativa se não houver, no comportamento do infrator, o elemento
subjetivo. Essa culpa a que Marçal se refere é indispensável à aplicação de
sanções de polícia, uma vez que, para ele, não basta a mera ocorrência de um
fato danoso para ensejar a punição. Deve haver, ainda, alguma
responsabilidade pessoal do infrator, seja ela intencional ou por mera
negligência.
O primeiro, por alocar valores expressivos para uma pesquisa sobre os efeitos
de um suposto medicamento, e o segundo, por aprovar ensaios clínicos
protocolares sem comprovação de dados pré-clínicos que o justificassem. Já o
Judiciário, por decisão monocrática de um dos ministros da Suprema Corte,
ordenou a entrega do “medicamento” aos pacientes que o demandavam, sem
qualquer evidência cientifica de eficácia que justificasse tal decisão. Do
Congresso Nacional vieram cenas grotescas de políticos durante as audiências
públicas convocadas para discutir o tema, e aprovação em tempo recorde da
Lei n° 13.269 de 13 de abril de 2016, atualmente revogada por liminar do STF,
até a decisão final desta Corte. Do Executivo, a sanção sem vetos desta lei,
pela Presidente da República, apesar de parecer contrário da Anvisa e do
Ministério da Saúde. O ambiente de conturbação política à época é a
explicação mais plausível para a sanção integral do texto recebido do
Congresso Nacional.
No começo da década de 80, a VISA tomou o rumo que ela é hoje, e com a
participação popular, passou a administrar as atividades concebidas para o
Estado como papel de guardião dos direitos do consumidor e provedor das
condições de saúde da população.
E com o surgimento da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) as
vigilâncias estaduais e municipais vêm se organizando, para cuidar de todas as
áreas que foi atribuído os seus serviços.
Para isso, a Vigilância Sanitária usufrui dos saberes e práticas que se situam
num campo de convergência de várias campos do conhecimento humano, tais
como química, farmacologia, epidemiologia, engenharia civil, administração
pública, planejamento e gerência, biossegurança e bioética.
Notificação Compulsória
- AIDS
- Dengue
- Hepatites virais
- Rubéola
- Sarampo
- Febre Amarela
- Raiva
- Meningite
- Cólera
Desse modo, a vigilância sanitária pode ser vista e analisada sob a perspectiva
de espaço de intervenção do Estado, com a propriedade – por suas funções e
instrumentos – de trabalhar no sentido de adequar o sistema produtivo de bens
e serviços de interesse sanitário, bem como os ambientes, às demandas
sociais de saúde – para os indivíduos e para a coletividade – e às
necessidades do sistema de saúde.
Ter um negócio não é uma tarefa tão fácil e implica em identificar todos os
possíveis cenários que possam representar riscos de insucesso. Quando a
empresa é do ramo de alimentação, estar por dentro das normas da
Vigilância Sanitária é um pré-requisito para o funcionamento legal do
empreendimento. Essas normas apresentam os cuidados que devem ser
tomados no ambiente de trabalho para que ele tenha condições adequadas de
qualidade e higiene.
Todo e qualquer produto de limpeza deve ser mantido isolado dos alimentos.
Água sanitária, detergentes, desinfetantes e sabão, quando consumidos,
podem causar sérias complicações à saúde. Além disso, os estabelecimentos
são obrigados a utilizar produtos de limpeza regularizados junto à Vigilância
Sanitária. No caso de aplicar venenos, é fundamental que seja contratada uma
empresa especializada no assunto.
A água utilizada no estabelecimento deve ser corrente e tratada. No caso de
utilizar poços artesianos, a água deve ser analisada a cada seis meses. A caixa
d’água precisa estar em boas condições, tampada, sem qualquer tipo de
rachaduras, vazamentos, infiltrações e descascamentos, evitando a entrada de
animais e outros potenciais materiais contaminantes. Além disso, ela deve ser
lavada e higienizada de seis em seis meses.
III - pelos demais órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, cujas áreas
de atuação se relacionem com o sistema.
Da Diretoria Colegiada
§ 2º A vedação de que trata o caput deste artigo não se aplica aos casos em
que a atividade profissional decorra de vínculo contratual mantido com
entidades públicas destinadas ao ensino e à pesquisa, inclusive com as de
direito privado a elas vinculadas.
Art. 14. Até um ano após deixar o cargo, é vedado ao ex-dirigente representar
qualquer pessoa ou interesse perante a Agência.
Para que a fiscalização da Vigilância Sanitária seja válida, sempre deve existir
a presença de um profissional de Farmácia junto com o fiscal. É o farmacêutico
quem verificará as condições de armazenamento, exposição e distribuição dos
alimentos, indicando se existe risco microbiológico ou não.
Local de Trabalho
☐ Limpo e Organizado;
☐ Impeça a entrada e o abrigo de mosquitos;
☐ O estabelecimento deve conter rede de esgoto ou fossa séptica;
☐ Manter caixas de gorduras e esgoto longe do local de preparo dos
alimentos;
☐ Boa iluminação e ventilação;
☐ As lâmpadas devem estar protegidas contra quebras;
☐ Conservar mesas e bancadas em boas condições;
☐ Nunca guardar produtos de limpeza junto aos alimentos (usar produtos
regularizados);
☐ Quando necessário aplicar venenos, contratar empresas especializadas;
☐ Na área de preparo, a pia para lavar as mãos não deve ser a mesma para a
lavagem dos vasilhames.
Banheiros
Manipulador de Alimentos
Ingredientes
Preparo de Alimentos
Transportar Alimentos
Na hora de servir
ii) quando autoriza fabricar produtos para exportação no país que obedeçam
exclusivamente às regras do país de destino.