Guia de Enfermagem Na Atenção Primária À Saúde PDF
Guia de Enfermagem Na Atenção Primária À Saúde PDF
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ELABORADORES: Bruno Santos de Assis, Daniela Rossi Bonacasata; Lígia Maria Paixão Silva, Gilmar
Antônio Rocha, Simone Alexandra Schwartz, Ludmilla Carolina Duarte Barbosa da Silva e Marluce Hilarino
da Silva
COLABORADORES/AGRADECIMENTOS:
Adelma Leite de Lacerda Sena, Alexandra Gouveia de Oliveira Miranda Moura, Alexandre França Ricciardi,
Aline da Cunha Daniel, Aline Couto Cesar, Alkiria Rodrigues Leite Fogaça, Angela Maria Sacramento,
Ataide Correia de Oliveira, Camila Ribeiro Moura Menezes, Carlos da Costa Dantas, Celina Marcia Passos
de Cerqueira e Silva, Cristiane Resende Silva, Danyelle Lorrane Carneiro Veloso, Denise Leite Ocampos,
Dina Laine Coutinho de Castro Azevedo, Diva Maria Previtera Passos de Souza, Dorineide Dias de Oliveira,
Elineuda Carneiro dos Santos, Elisabete Alves de Sousa da Costa, Fernanda Barros do Nascimento,
Fernanda Camila Lima de Torres, Fernanda Viana, Fernanda Vieira de Souza Canuto, Françoise Vieira
Barbosa, Gilcelia Oliveira da Silva, Gláucio Coelho Grijo, Helen Altoé Duar Bastos, Ildelene Silva, Dantas de
Oliveira, Ivoneide Duarte Cordeiro Giovanetti, Josethe Rose da Silva Gonçalves, Juliana de Vasconcellos
Thomas, Juliana Saboia Fontenele e Silva, Karla Silva Lira, Katia Claro dos Santos Bezerra, Kelly Rodrigues
da Costa Silva, Lauda Baptista Barbosa Bezerra de Melo, Lindivania Brandão Bispo, Lucas Marani Bahia
Duca, Luiz Henrique Mota Ourives, Marcelo Moreira Corgozinho, Marcia Pereira dos Santos, Maria Amélia
Neri Fraga, Maria Aparecida Penso, Maria Auxiliadora Benevides, Maria de Fátima Campelo da Silva,
Marina Biaggini, Marina Costa, Michelle Andreza Falcão Rodrigues, Miriam Oliveira dos Santos, Olga Maíra
Machado Rodrigues, Patrícia De Castro Mendonça Queiroz, Paulo Antonio Dias, Raquel Fernandes
Sampaio, Rayane Silva dos Santos, Ricardo Saraiva Aguiar, Rosemeire Vidal da Silva, Sérgio André D'Avila
da Silva, Silvia Rejane Alves Bezerra, Suraima Maranhão da Silva, Thais Garcia Amancio, Walkíria Warley
Ferreira, Zildene Bitencourt
CPPAS (Marcondes Siqueira Carneiro)
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte
e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e
imagens desta obra é da Subsecretaria.
Elaboração, Distribuição e informações
Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal
Subsecretaria de Atenção Primária à Saúde
Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), Fim da Asa Norte, Bloco B
Antigo Prédio da Câmara Legislativa do Distrito Federal
CEP: 70086-900 – Brasília/DF
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Ficha Catalográfica
APRESENTAÇÃO
Prezados leitores,
ações que devem ser realizadas pelo enfermeiro na APS, como: implementação da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), Processo de Enfermagem,
abordagem familiar e comunitária, entre outras.
Neste contexto a Coordenação de Atenção Primária à Saúde (COAPS) em conjunto
com a Diretoria de Enfermagem/CORIS/SAIS, Associação Brasileira de Enfermagem,
Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal iniciou a elaboração deste “Guia de
Enfermagem da APS” com a descrição dos principais Procedimentos Operacionais Padrão
(POP) e respectivos fluxogramas.
Utilizados como documentos balizadores a Carteira de Serviços da APS/DF – 2ª
Edição; legislações e publicações do Ministério da Saúde e Secretarias Municipais de
Saúde e do Distrito Federal, Protocolos Clínicos da SES-DF bem como as Legislações e
Resoluções de Enfermagem.
O presente guia deverá auxiliar o enfermeiro e equipe de enfermagem nos
processos de coordenação, planejamento e gestão da unidade de saúde, organizando e
equilibrando as atividades de gestão e cuidado, no entanto a publicação desta ferramenta
só fará sentido e trará benefícios aos profissionais e usuários quando estiver efetivamente
sendo discutida e implantada nos serviços das Unidades Básicas de Saúde.
Contudo, faz-se necessário destacar que após todo esforço destinado a
implantação do protocolo em questão, a recompensa de se ter um processo de trabalho
padronizado, organizado e fluido repercutirá não apenas nos usuários, mas também em
todos os profissionais envolvidos na gestão e assistência.
Sumário
APRESENTAÇÃO 5
1. ASSISTÊNCIA À SAÚDE
1.1 ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 27
1.2 VIGILÂNCIA NUTRICIONAL E MONITORAMENTO DO CRESCIMENTO INFANTIL 29
1.3 ACOMPANHAMENTO BIOPSICOSSOCIAL DE ADOLESCENTES 32
1.4 ATENÇÃO À MULHER COM GESTAÇÃO DE RISCO HABITUAL 39
1.5 ATENÇÃO À MULHER NO PUERPÉRIO E PÓS ABORTAMENTO 46
1.6 ESTÍMULO A PATERNIDADE ATIVA 49
1.7 EXTRAÇÃO MANUAL DO LEITE HUMANO 53
1.8 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO MANEJO AO INGURGITAMENTO MAMÁRIO 55
1.9 ASSISTÊNCIA À PUÉRPERA ACOMETIDA DE MASTITE 57
1.10 EXAME CLÍNICO DE MAMAS PARA RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA 61
1.11 AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (PAS) 63
1.12 IDENTIFICAÇÃO DO IDOSO VULNERÁVEL (VES-13) 70
2. ATIVIDADES EDUCATIVAS
2.1 ATIVIDADE EDUCATIVA COLETIVA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA 73
2.2 ROTEIRO PARA ATIVIDADE COLETIVA DE HIPERTENSÃO (HAS) 76
2.3 ROTEIRO PARA ATIVIDADES COLETIVAS DE DIABETES MELLITUS (DM) 78
8
3. URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
3.1 ORGANIZAÇÃO, CONFERÊNCIA E REPOSIÇÃO DO CARRO DE EMERGÊNCIA 80
3.2 REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR 98
3.3 ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS 104
7. VACINAÇÃO
7.1 ROTINA DE ATIVIDADES DA SALA DE VACINAÇÃO 240
7.2 ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS NA CÂMARA REFRIGERADA 258
7.3 AMBIENTAÇÃO DAS BOBINAS REUTILIZÁVEIS PARA USO DIÁRIO 262
7.4 LIMPEZA DO REFRIGERADOR DE ARMAZENAMENTO DE IMUNOBIOLÓGICOS 270
7.5 PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA SALA DE VACINA 274
8. SONDAGENS
8.1 SONDA NASOGÁSTRICA 284
8.2 SONDA VESICAL DE DEMORA 288
8.3 SONDA VESICAL DE ALÍVIO 291
ORGANOGRAMA DIRAPS
(Fonte: GENS/2017)
16
1. Abordagem: “ato ou efeito de abordar”; abordar: “aproximar-se de; tratar de”, (dicionário
informal).
2. Acolhimento: caracteriza-se por uma escuta qualificada às demandas dos usuários e de
suas famílias com a finalidade de identificar necessidades, criar vínculo, encaminhar para
atendimentos de urgência, marcar consultas individuais ou em grupos e fornecer insumos,
vacinas ou outras intervenções quando necessárias. O profissional que acolhe deve ter
clareza das ofertas existentes na UBS e ter possibilidade de diálogo com outros
profissionais. Este ato não está restrito a um espaço ou local, é uma postura ética. Não
pressupõe hora ou um profissional específico para fazê-lo, implica escuta,
compartilhamento de saberes, necessidades, possibilidades, angústias ou formas
alternativas para o enfrentamento dos problemas (DF, 2014).
3. Acompanhamento de Famílias: as famílias e pessoas do território devem ser
acompanhadas por meio da visita domiciliar, na qual se desenvolvem ações de educação
em saúde, entretanto, sua atuação não está restrita ao domicílio, ocorrendo também nos
diversos espaços comunitários como na UBS, escola, associações de moradores, entre
outros equipamentos sociais, (MS, 2009). Considera-se pessoa acompanhada pelo
agente comunitário de saúde (ou outro profissional da equipe) aquela que tiver sua ficha
de cadastro e/ou ficha de agravo preenchida e atualizada (meios físicos e eletrônicos).
Considera-se família acompanhada pelo agente comunitário de saúde (ou outro
profissional de saúde) aquela que tiver todos os seus membros com ficha de cadastro
e/ou ficha de agravo preenchida e atualizada (meios físicos e/ou eletrônicos).
4. Área de abrangência/macroárea: conjunto de microáreas sob a responsabilidade de uma
equipe de saúde.
5. Atenção Primária à Saúde (APS): também conhecida no Brasil como Atenção Básica
(AB), da qual a Estratégia Saúde da Família é a expressão que ganha corpo no Brasil, é
caracterizada pelo desenvolvimento de um conjunto de ações de promoção e proteção da
saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da
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saúde. (MS, 2009). Quando bem estruturada e organizada, a APS resolve a maioria dos
problemas de saúde da população, reduz os danos ou sofrimentos e contribui para uma
melhor qualidade de vida das pessoas acompanhadas. Deve ser orientado pelos
princípios da acessibilidade, vínculo, continuidade do cuidado (longitudinalidade),
responsabilização, humanização, participação social, orientação familiar e comunitária e
coordenação do cuidado, (MS, 2009).
6. Bisel: borda cortada obliquamente de modo a não terminar em aresta viva.
7. Busca ativa: É uma estratégia empregada nas práticas assistenciais com a finalidade de
identificar e localizar os problemas de saúde da população de uma determinada área de
abrangência. Define-se “Busca Ativa” como a ação de rastrear os usuários sintomáticos
identificando precocemente os casos suspeitos, confirmando rapidamente o diagnóstico e
desse modo adotando as medidas adequadas de controle para a inclusão as políticas
públicas e programas de saúde além da busca por demanda espontânea; (Secretaria de
Vigilância em Saúde/MS, 2005). Caso os pacientes não compareçam às consultas ou
vacinas como: gestante, criança ou outros grupos de risco deverá ser realizada busca
ativa; bem como de casos suspeitos e/ou confirmados de doenças de notificação
compulsória (ex. dengue, tuberculose, hanseníase, sarampo, entre outras).
8. Casa fechada: os moradores que foram visitados e não encontrados em sua residência
devem ser justificados e se possível que um morador da residência ou um vizinho assine
à justificativa. Deve-se buscar acionar o morador em horários diversos. Caso a família não
seja incluída no cadastro (por não localização) ela continua pertencendo a ESF da área
de abrangência com direito a ser cadastrada a qualquer tempo, caso haja procura pelo
serviço de saúde.
9. Cateter: tubo ou sonda de materiais diversos, flexível ou rígido, que se introduz em canais
ou cavidades do corpo para explorar órgão ou parte dele, injetar líquidos, esvaziar
cavidades, efetuar investigações.
10. Chek-list: é uma palavra em inglês, considerada um americanismo que significa "lista de
verificações". Esta palavra é a junção de check (verificar) e list (lista).
11. Clampear: selar, fechar, interromper o fluxo.
12. Coordenador de Equipe: considera-se o profissional de nível superior que integre a
Equipe de Saúde da Família com capacidade de planejamento, elaboração,
acompanhamento e avaliação das ações na atenção primária à saúde, além de
organização e qualificação do processo de trabalho bem como liderar e manter um bom
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21. Limpeza: a escolha das técnicas de limpeza e desinfecção está diretamente relacionada
ao tipo de superfície a ser limpa e desinfetada, a quantidade e o tipo de matéria orgânica
presente (SEHULSTER & CHINN, 2003). O uso de desinfetantes limita-se à presença de
matéria orgânica, utilizando-se o tratamento da superfície estabelecido pelo Serviço de
Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).
22. Limpeza concorrente: é o procedimento de limpeza realizado, diariamente, em todas as
unidades dos estabelecimentos de saúde com a finalidade de limpar e organizar o
ambiente, repor os materiais de consumo (sabonete líquido, papel higiênico, papel toalha
e outros) e recolher os resíduos.
23. Limpeza terminal: trata-se de uma limpeza mais completa, incluindo todas as superfícies
horizontais e verticais, internas e externas.
24. Mapa geográfico: este instrumento de planejamento deverá conter a respresentação em
desenho das ruas, quadras, lotes, casas; a identificação do território da UBS com as
áreas por equipe e as microáreas por ACS, é “alimentado” por informações geográficas
obtidas pela territorialização. Deve estar exposto em local acessível ao usuário (dados
públicos).
25. Mapa Inteligente ou Mapa Vivo: é um instrumento para o planejamento que tem como
objetivo melhorar a qualidade no serviço de saúde. Ele define as microáreas de
abrangência da Unidade de Básica de Saúde e/ou Equipe de Saúde da Família e é
“alimentado” por ações de territorialização que coletam informações geográficas e de
saúde obtidas no diagnóstico da comunidade. O mapa é um desenho que representa no
papel o que existe naquela localidade como ruas, casas, escolas, pontes, córregos, áreas
de lixo, abrigos, serviços de saúde, igrejas, postos policiais. Este poderá ser identificado
com símbolos quanto aos grupos prioritários (gestantes, idosos, hipertensos, diabéticos,
pessoas acamadas, crianças, pessoas com deficiência, usuários de drogas, pessoas com
hanseníase, com tuberculose, HIV, entre outros). Este mapa é de uso da equipe e não
deve estar exposto aos usuários (dados confidenciais).
26. Máscara N95: indicada para proteção ao bacilo da tuberculose;
manipulação de hipoclorito e no preparo de quimioterápicos.
27. Microárea: espaço geográfico delimitado onde residem cerca de 400 a 750 pessoas e
corresponde à área de atuação de um agente comunitário. Microárea de risco: espaços
dentro de um território que apresentam condições mais favoráveis ao aparecimento de
doenças e acidentes, por exemplo – área mais propensa à inundação, áreas próximas de
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barreiras ou encostas, áreas com esgoto a céu aberto e sem água tratada, áreas com
maior incidência de crimes, drogadição e acidentes (MS, 2009).
28. Onicofagia: vício de roer as unhas.
29. Petéquias: pequenos hematomas que surgem na pele devido ao dano sofrido por
capilares sanguíneos sob ela.
30. Reterritorialização: constitui-se na construção de uma nova territorialização, que não
necessariamente ocorre na mesma localidade. Isso acontece devido às várias influências
recebidas em um território possibilitando entendê-lo como possuidor de movimento,
fluidez, interconexão (HAESBAERT, 2004).
31. Segmento: é o conjunto de áreas adjacentes (contíguas), que correspondem à
delimitação de uma Região Administrativa.
32. Supervisor do ACS: geralmente é o enfermeiro e na falta deste; outro profissional de nível
superior pertencente à equipe de APS deve assumir esta responsabilidade, (PNAB,
2017).
33. Territorialização: É uma estratégia utilizada pela Atenção Primária à Saúde com o objetivo
de mapear/conhecer um determinado território, em que a equipe de saúde se apropria da
área de abrangência na qual atua de modo a localizar eventos de saúde-doença e
organizar seu processo de trabalho e planejar as ações em saúde.
34. Território: incorpora um espaço geográfico, histórico, cultural, social e econômico ocupado
por um grupo populacional específico. Este território é um espaço vivo - coletivamente
construído e constituído - e de produção da vida, e, portanto, da saúde (CONASEMS,
2005 e artigos).
35. Visita Domiciliar: atividade profissional externa planejada pela equipe; executada por um
ou mais profissionais; segundo objetivos pré-estabelecidos tais como: cadastramento do
domicílio/familiar, busca ativa, consulta, procedimento, rastreamento, acompanhamento
de agravos e vulnerabilidades, entre outras ações/intervenções.
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A. Lista de Siglas/Abreviaturas:
1. Objetivo
Padronizar o procedimento de acompanhamento pela equipe quanto ao desenvolvimento
infantil na atenção primária à saúde (APS).
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro e/ou médico
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
5. Atribuição do Enfermeiro e/ou Médico
Realizar a avaliação do desenvolvimento infantil;
Tomar as condutas necessárias visando o adequado desenvolvimento da criança.
6. Material
Caderneta da Criança, Protocolo Atenção à Saúde da Criança (SES-DF)
7. Descrição do Procedimento
a) Dispor da Caderneta da Criança;
b) Avaliar na Caderneta os marcos do desenvolvimento infantil por faixa etária;
c) Informar ao responsável quanto ao desenvolvimento da criança de acordo com a avaliação;
d) Registrar na Caderneta da Criança o resultado da avaliação (Presente, Ausente e/ou Não
Avaliado).
8. Recomendações/Observações
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1. Objetivo
Orientar a equipe de enfermagem quanto aos procedimentos a serem realizados visando a
vigilância nutricional e o monitoramento do crescimento infantil na Atenção Primária à
Saúde (APS).
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
5. Atribuição do Enfermeiro
Realizar supervisão da equipe de enfermagem;
Orientar quanto a técnica a ser realizada para a verificação das medidas antropométricas
pelo técnico ou auxiliar de enfermagem.
Realizar a avaliação das medidas antropométricas da criança;
6. Atribuição do Técnico/Auxiliar de Enfermagem
Realizar as técnicas adequadas para verificação das medidas antropométricas da criança;
Solicitar avaliação prévia do enfermeiro em situações de dúvida;
Repor materiais necessários, conforme a rotina da unidade;
Anotar na Caderneta da Criança as medidas antropométricas.
7. Materiais
Fita métrica;
Régua antropométrica pediátrica;
Balança pediátrica eletrônica para peso inferior a 16 kg;
Balança antropométrica;
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Maca;
Caderneta da Criança.
8. Descrição da Técnica
8.1 Verificação do peso: Criança até os 2 anos de idade ou com peso menor que 16kg:
a) Zerar a balança;
b) Pesar a criança sem fralda, podendo deixar com uma roupa leve;
c) Colocar a criança no centro da balança pediátrica digital;
d) Orientar a mãe ou responsável a manter-se próximo da criança com o cuidado de não a
tocar;
e) Ler o peso e anotar na Caderneta da Criança.
8.2 Verificação do peso: Criança acima de 2 anos de idade:
a) Zerar a balança;
b) Pesar a criança sem calçado e trajando roupa leve;
c) Colocar a criança no centro da plataforma da balança antropométrica;
d) Ler o peso e anotar na Caderneta da Criança.
8.3 Verificação do comprimento/altura: Criança até os 2 anos de idade:
a) Medir a criança com ela deitada sobre uma maca e com auxílio de uma régua
antropométrica ou fita métrica;
b) Manter a cabeça da criança no mesmo eixo do tronco;
c) Manter os joelhos e pernas da criança estendidos e esticadas;
d) Ler o comprimento e anotar na Caderneta da Criança;
e) Registrar o valor obtido aproximando-o para o centímetro mais próximo (Exemplo: 60,2 cm
aproximar para 60,0 cm; 71,8 cm aproximar para 72,0 cm).
8.4 Verificação do comprimento/altura: Criança acima de 2 anos de idade.
a) Medir a altura da criança com ela em posição ortostática (em pé), descalça e sem adornos
na cabeça;
b) Ler o comprimento e anotar na Caderneta da Criança;
c) Registrar o valor obtido aproximando-o para o centímetro mais próximo (Exemplo: 120,2 cm
aproximar para 120,0 cm; 121,8 cm aproximar para 122,0 cm).
8.5 Cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC):
Aplicar a fórmula: Peso (kg) / Altura (m)2
8.6 Verificação do perímetro cefálico:
a) Posicionar a criança em decúbito dorsal na maca;
b) Ajustar a fita métrica em torno da cabeça, logo acima da sobrancelha, passando sobre a
linha supra auricular até o polo occipital;
c) Obter a medida do perímetro cefálico no ponto de encontro da fita métrica;
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1. Objetivos
• Esclarecimento sobre o crescimento e desenvolvimentos físico, psicossocial e sexual;
• Reforço de mensagens de promoção de saúde (hábitos e alimentação saudáveis) e
prevenção de agravos (imunização etc.);
• Identificação de adolescentes em situação de vulnerabilidades e riscos;
• Desenvolvimento de vínculos que favoreçam um diálogo aberto sobre questões de saúde.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem
4. Local De Aplicação
Unidade Básica de Saúde
5. Materiais
Caderneta do Adolescente
6. Descrição do Procedimento
Deve ser uma consulta biopsicossocial, ou seja, com abordagem não só para as questões
biológicas, mas para as questões psicológicas e sociais. A acolhida deve ser qualificada
porque uma acolhida hostil, que imponha uma série de exigências, pode afastar os
adolescentes, perdendo-se a oportunidade de adesão ao serviço.
Objetivo
Normatizar procedimento padrão no atendimento à mulher com gestação de risco habitual, no
âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), pela equipe de enfermagem.
1. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
2. Responsáveis
Enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem
3. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
4. Descrição do Procedimento
4.1 Atribuição do Enfermeiro
a) Realizar atenção à saúde da gestante na UBS, atividades em grupo e, quando indicado ou
necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, creches,
associações, entre outros);
b) Realizar consulta de enfermagem de pré-natal de risco habitual;
c) Prescrever medicamentos, solicitar exames complementares e encaminhar a outros
serviços de saúde quando necessário, observadas as disposições legais da profissão e as
diretrizes no Protocolo de Pré-Natal de Risco Habitual;
d) Realizar os testes rápidos de gravidez, sífilis e HIV, fornecendo aconselhamento pré e pós-
teste;
e) Avaliar a situação vacinal da gestante;
f) Identificar as gestantes com algum sinal de alarme e/ou identificadas como de alto risco e
encaminhá-las para o serviço de referência;
g) Realizar exame clínico das mamas e coleta para exame citopatológico, conforme
Protocolos de Rastreamento desses dois agravos (Vide POP’s);
h) Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade;
i) Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
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Descrição da Técnica:
a) Na ausência de programas de prontuário eletrônico ou outro aplicativo: Realizar o seguinte
cálculo: somar o número de dias decorridos entre a DUM*(data da última menstruação) e a
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data na qual se quer avaliar essa idade. Dividindo-se esse número por 7, obtém-se a idade
gestacional em semanas. O que sobrar dessa operação, considera-se como dias;
b) Registrar o resultado no Prontuário e na Caderneta da Gestante;
c) Informar a gestante e esclarecer dúvidas;
d) DUM*: para o cálculo acima leva-se em consideração o primeiro dia da última menstruação.
I. Cálculo da data provável do parto (DPP):
Material:
• Caderneta da Gestante
Descrição da Técnica:
a) Realizar o seguinte cálculo: Somar 7 ao dia da DUM e subtrair 3 ao número referente ao
mês em que ela ocorreu;
b) Exemplo: DUM: 10/09: Cálculo para a data: 10+7= 17. Cálculo para o mês: o mês da DUM
é 09: 9-3=6. A DPP é 17 de junho;
c) Exemplo de exceção: DUM 25/12. Cálculo para a data: 25+7= 32, sendo o mês de
dezembro de 31 dias, a DPP será no dia subsequente, ou seja, 1º. Cálculo para o mês:
como o cálculo para o dia ultrapassou o nº normal de dias do mês, nesse caso subtrai-se,
2, ao invés de 3 para achar o mês da DPP. Cálculo para o mês: o mês da DUM é 12: 12-
2=10. A DPP é 1º de outubro;
d) Se a DUM ocorre entre janeiro e março, ao invés de somar 7 e subtrair 3, somar 7 a data
da DUM e somar 9 a ao mês;
e) Sendo ano bissexto, o cálculo altera: acrescenta 6 e subtrai 2;
f) Quando a DUM ocorre entre abril e dezembro, para o cálculo do mês da data provável do
parto, é preciso lembrar que o parto ocorrerá no ano seguinte;
g) Registrar o resultado no Prontuário e na Caderneta da Gestante;
h) Informar a gestante e esclarecer dúvidas.
II. Aferição da Altura Uterina (AU)
Materiais:
• Fita métrica de material não extensível;
• Caneta;
• Caderneta da Gestante.
Descrição da Técnica:
a) Orientar para a gestante esvaziar a bexiga;
b) Orientar para a gestante deitar na maca em decúbito dorsal, com pernas estendidas e
paralelas;
c) Localizar o fundo do útero da gestante;
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d) Estender a fita métrica desde o bordo superior da sínfise púbica até o fundo uterino,
delimitado pela borda cubital da mão esquerda em perpendicular ao fundo do útero (sem
comprimir);
e) Registrar o resultado no Prontuário e na Caderneta da Gestante;
f) Informar a gestante e esclarecer dúvidas.
III. Manobra de Leopold
Descrição da Técnica:
a) Delimitar o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos e reconheça a parte fetal
que o ocupa;
b) Deslizar as mãos do fundo uterino até o polo inferior do útero, procurando sentir o dorso e
as pequenas partes do feto;
c) Explorar a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior pélvico;
d) Determinar a situação fetal, colocando as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando-as em
direção à escava pélvica e abarcando o polo fetal, que se apresenta. As situações que
podem ser encontradas são: longitudinal (apresentação cefálica e pélvica), transversa
(apresentação córmica) e oblíquas.
IV. Avaliação de batimentos cardio-fetais (BCF)
Materiais:
Sonar de doppler, gel, papel toalha, caneta, Caderneta da Gestante
Descrição da Técnica:
a) Orientar a gestante para deitar em decúbito dorsal*;
b) Espalhar o gel no abdome da gestante;
c) Ligar o sonar e proceder a busca do foco;
d) Quando o foco for localizado, contar os BCF durante um minuto;
e) Oferecer papel toalha a gestante e ajudá-la a retirar o gel;
f) Desligar o Sonnar;
g) Registrar no Prontuário e na Caderneta da Gestante;
h) Informar a gestante e esclarecer dúvidas;
i) Recolher e descartar o material utilizado.
Observações
• É considerada normal a variação de BCF entre 120 e 160 bpm;
• Na APS, a avaliação dos BCF pode ser feita - por meio do Sonar Doppler - a partir da 12ª
semana gestacional;
• Quando utilizar o estetoscópio de Pinnard, a avaliação de BCF se dará a partir da 18ª
semana de gestação;
• Para gestantes obesas, pode-se retardar a avaliação;
43
8. Fluxograma
ANEXO - Figura 1
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1. Objetivo
Normatizar procedimento padrão no atendimento à mulher durante o puerpério e em pós
abortamento, no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), pela equipe de enfermagem.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
5. Descrição do Procedimento
5.1- Atribuição do Enfermeiro
Realizar atenção à saúde da puérpera e da mulher em pós abortamento, na UBS e/ou
domicílio;
Acolher a puérpera e a mulher em pós abortamento;
Realizar consulta de enfermagem de puerpério e da mulher em pós abortamento;
Prescrever medicamentos, solicitar exames e encaminhar a outros serviços de saúde
quando necessário, observadas as disposições legais da profissão e as diretrizes no
Protocolo de Atenção à Saúde da Mulher no Pré-Natal de Risco Habitual, Puerpério e
Cuidado ao Recém-nascido;
Avaliar a evolução da puérpera e da mulher, pós abortamento;
Identificar as puérperas e as mulheres em pós abortamento com alguma alteração
relacionada, orientá-las e realizar procedimentos necessários e/ou encaminhá-las para
profissional médico ou serviço de referência;
Orientar as puérperas, a mulher em pós abortamento e a equipe quanto aos sinais de
alerta, possíveis complicações e vulnerabilidades;
Orientar as puérperas e a equipe quanto ao aleitamento materno;
Orientar as puérperas, a mulher pós abortamento e a equipe quanto a atividade sexual e
aos métodos contraceptivos para planejamento reprodutivo;
Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
47
e) Caso haja queixa mamária, avaliar a necessidade de orientação para uso de um “Top” bem
ajustado para inibir a produção láctea e observar sinais e sintomas de ingurgitamento
mamário ou mastite.
f) A mulher e a família em situação de pós abortamento demandam ainda, acolhimento,
escuta qualificada e apoio emocional da equipe de saúde, sem julgamento ou imposição de
valores. Se necessário, encaminhamento para serviço de saúde mental e realização de
grupos comunitários de apoio.
g) Nos casos de abortamento espontâneo, a partir do terceiro episódio, a mulher deve ser
orientada acerca da necessidade de avaliação especializada, pela possibilidade da
existência de uma doença autoimune, genética ou infecciosa.
h) Se a usuária desejar nova gestação, encaminha-la ao serviço de reprodução humana.
i) No caso das puérperas cujo feto foi natimorto ou óbito neonatal, o foco da atenção à
mulher se refere a acompanhar a involução uterina, loquiação, orientar/disponibilizar
insumos para o planejamento reprodutivo e quanto aos cuidados com as mamas; observar
sinais e sintomas de ingurgitamento mamário ou mastite (Vide POP).
j) No caso de puérperas HIV+ e HTLV+, seguir Protocolo SES/DF para DST.
k) Investigar nas consultas de puerpério e da mulher em pós abortamento, e nos registros da
Caderneta da Gestante, a ocorrência de eventos durante a gestação, que indiquem
necessidade de vigilância pela APS no seguimento dessas usuárias: hipertensão arterial,
diabetes, doença exantemática, doença autoimune, violência doméstica, entre outras.
8. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Cadernos de Atenção
Básica, n° 32. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde,
2012. 318 p.
1. Objetivo
Padronizar o procedimento de acolhimento e vinculação do parceiro da mulher ao pré-natal do
parceiro, desde o diagnóstico da gravidez, e integrá-lo às ações realizadas durante o
acompanhamento do pré-natal, parto, puerpério e do crescimento e desenvolvimento (CD)
infantil, favorecendo e estimulando o acesso do parceiro aos serviços de saúde.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
5. Atribuições do Enfermeiro
• Supervisionar as ações de enfermagem;
• Realizar o teste rápido de gravidez;
• Realizar o teste rápido para HIV, sífilis e hepatite;
• Solicitar exames de rotina;
• Atualizar cartão vacinal;
• Incentivar participação do homem nas ações de pré-natal, parto, puerpério e CD.
6. Atribuições do Técnico/Auxiliar de Enfermagem
• Auxiliar o enfermeiro em todas as suas atribuições;
• Realizar teste rápido de gravidez;
• Atualizar cartão vacinal;
• Incentivar a participação do homem nas ações de pré-natal, parto, puerpério e CD;
• Agendar retorno para entrega de exames.
7. Descrição do Procedimento
a) Teste rápido de gravidez da parceira (vide POP Teste Rápido de Gravidez):
• Resultado negativo – vincular o parceiro às ações de saúde da UBS;
50
9. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem:
princípios e diretrizes. Brasília, DF, 2008.
10. Fluxograma
53
1. Objetivo
Padronizar o procedimento de extração manual do leite humano.
2. Finalidade do Procedimento
• Extrair e coletar o leite humano de forma adequada;
• Estimular produção láctea quando o bebê for afastado da mãe;
54
1. Objetivo
Padronizar o procedimento para atendimento à puérpera com quadro de ingurgitamento
mamário.
2. Finalidade do Procedimento
56
Aliviar o desconforto provocado por uma mama muito cheia evitando intercorrências mais
graves.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Sala de procedimentos ou consultório, residência
5. Responsáveis
Enfermeiros e técnicos ou auxiliares de enfermagem
6. Materiais
• Avental;
• Touca;
• Máscara;
• Compressas limpas;
• Vidro para coleta esterilizado.
7. Descrição do Procedimento
a) Massagear delicadamente as mamas, com movimentos circulares, particularmente nas
regiões mais afetadas pelo ingurgitamento (elas fluidificam o leite viscoso acumulado
facilitando sua retirada, e são importantes estímulos do reflexo de ejeção do leite);
b) Ordenhar manualmente a aréola se estiver tensa antes da mamada, para que fique macia
facilitando a pega adequada do bebê;
c) Orientar mamadas frequentes, sem horários pré-estabelecidos (livre demanda);
d) Orientar o uso ininterrupto de sutiã com alças largas e firmes para alívio da dor e
manutenção dos ductos em posição anatômica.
8. Recomendações/Observações
a) A técnica de amamentação adequada, previne o ingurgitamento mamário.
b) O uso de suplementos (para o bebê) durante os intervalos de amamentação (água, chás e
outros tipos de leite) são contraindicados.
9. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os
profissionais de saúde. Brasília, 2011. 4 v.
1. Objetivo
Padronizar o procedimento para atendimento à puérpera com quadro de mastite.
58
2. Finalidade do Procedimento
Normatizar as condutas realizadas pela equipe da UBS, no atendimento voltado a puérperas
acometidas por Mastite, a fim de aliviar o desconforto provocado por uma mama em processo
inflamatório; evitando assim um processo infeccioso e/ou abscesso mamário.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Sala de procedimento ou consultório, residência
5. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem e médico
6. Materiais
Avental;
EPI – Equipamento de Proteção Individual (máscara, gorro, óculos e luvas);
Materiais destinados à aplicação de compressas frias/úmidas: água, gelox, bacia limpa,
compressas de tecido.
7. Descrição do Procedimento
a) Oferecer ambiente reservado;
b) Colocar EPI;
c) Explicar a paciente sobre o procedimento de extração manual e sanar suas dúvidas;
d) Higienizar as mãos;
e) Massagear delicadamente a mama com a ponta dos dedos, em movimentos circulares,
particularmente nas regiões mais afetadas pelo ingurgitamento;
f) Iniciar a massagem da região aureolo-mamilar em direção a área bloqueada;
g) Encorajar a lactente para auxiliar na ejeção láctea;
h) Colocar a criança para amamentar, auxiliando nesse processo e em situações que a mama
estiver tensa, realizar extração manual, para que ela fique macia, facilitando assim, a pega
adequada do bebê;
i) Orientar a lactante a optar por mamadas frequentes, sem horários pré-estabelecidos (livre
demanda), iniciando o aleitamento pela mama não afetada;
j) Informar à lactante que o leite extraído poderá ser utilizado para o próprio filho, se
necessário;
k) Orientar a lactante a realizar crioterapia (aplicação de compressas frias/úmidas) em
intervalos regulares após ou nos intervalos das mamadas:
l) Preparar solução com água e gelo, umidificar compressa nesta solução e aplicar sobre as
mamas. Em situações de maior gravidade, podem ser feitas de duas em duas horas com a
atenção de não ultrapassar 20 minutos de aplicação.
59
8. Recomendações/Observações
a) Se o bebê não sugar, a mama deve ser ordenhada manualmente ou com bomba de
sucção.
b) O uso de bomba está contraindicado no caso de haverem escoriações mamilares.
c) Orientar a lactante a fornecer suporte para as mamas, com o uso ininterrupto de sutiã com
alças largas e firmes, para aliviar a dor e manter os ductos em posição anatômica.
d) Informar a lactante quanto ao uso de analgésicos sistêmicos/anti-inflamatórios, conforme a
prescrição médica.
e) Envolver o parceiro (caso tenha) na extração manual e motivá-lo a ajudá-la nos afazeres
domésticos, para que a mãe tenha um período adequado de descanso.
f) Orientar a mãe quanto à importância do apoio emocional, repouso e hidratação.
g) Orientar a mãe a não utilizar compressa quente em mamas e optar por banho morno e/ou
frio, explicando para a mesma o motivo de tal conduta.
h) Preferencialmente, a mama deve ser esvaziada pelo próprio lactente, pois, apesar da
presença de bactérias no leite materno, quando há mastite, a manutenção da
amamentação está indicada por não oferecer riscos ao recém-nascido a termo sadio.
i) Se não houver regressão dos sintomas após 48 horas do início da antibioticoterapia, deve
ser considerada a possibilidade de abscesso mamário e de encaminhamento para unidade
de referência, para eventual avaliação diagnóstica especializada e revisão da
antibioticoterapia.
j) Diante dessa situação, é importante que o profissional agende retorno da mãe à unidade de
saúde e que a unidade ofereça acesso sob demanda espontânea, para garantir a
continuidade do cuidado.
k) O leite extraído da mama não deverá ser doado ao BLH (Banco de Leite Humano) até que
a mãe finalize o tratamento medicamentoso e obtenha melhora dos sintomas.
9. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº 23- Saúde da Criança,
Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. 2ª edição Brasília – DF- 2015.
1. Objetivo
Padronizar o procedimento de exame clínico de mamas com vistas a identificar grupos de risco
para adoção de estratégias de rastreamento do câncer de mama por detecção precoce, para
redução das taxas de mortalidade, de risco habitual e de risco elevado.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro e médico
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
5. Descrição do Procedimento
5.1 Exame Clínico das mamas:
a) Higienizar as mãos;
b) Encaminhar a (o) paciente para mesa de exames e orientá-la (o) quanto às etapas do
procedimento;
c) Realizar o exame nas etapas seguintes:
I. Inspeção estática: realizada com a (o) paciente sentada (o) com braços paralelos ao
corpo. As mamas devem ser comparadas observando assimetrias, diferenças na cor
da pele, textura e padrão da circulação venosa;
II. Inspeção dinâmica: pedir para que a (o) paciente levante e abaixe os braços
lentamente e contraia os músculos peitorais, comprimir as palmas das mãos uma
contra outra diante do tórax;
III. Palpação: com a (o) paciente ainda sentada (o), deve-se palpar cadeias ganglionares
axilares e supra claviculares. Com a (o) paciente deitada (o) em decúbito dorsal, com
as mãos sob a cabeça, deve-se realizar a palpação das mamas. Realizar movimentos
circulares com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos;
62
8. Fluxograma
1. Objetivo
Padronizar o procedimento para aferição de pressão arterial.
2. Finalidade do Procedimento
64
MALACHIAS, MVB; SOUZA, WKSB; PLAVNIK, FL; RODRIGUES, CIS; BRANDÃO, AA;
NEVES, MFT. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arq. Bras Cardiol 2016;
107(3Supl.3):1-83.
10. Fluxograma
67
68
69
ANEXO - Tabela
Classificação da pressão arterial para adultos maiores de 18 anos
Classificação Pressão sistólica Pressão diastólica (mmHg)
(mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal <130 < 85
Limítrofe 130 - 139 85 - 89
Hipertensão estágio 1 140 - 159 90 - 99
Hipertensão estágio 2 160 - 179 100 - 109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
Fonte: Ministério da Saúde (2013).
70
1. Objetivo
Padronizar a aplicação do protocolo de identificação do idoso vulnerável.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsável
Enfermeiro
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
5. Materiais
Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa;
Formulário de identificação do idoso vulnerável.
6. Descrição do Procedimento
a) Explicar ao idoso sobre a entrevista;
b) Aplicar o formulário de Identificação do Idoso Vulnerável (ANEXO);
c) Somar a pontuação e registrar no instrumento e prontuário;
d) Indicar o ano que o teste foi realizado e registrar no gráfico;
e) Realizar avaliação multidimensional do idoso caso a pontuação seja igual ou maior que três
(03);
f) Traçar projeto terapêutico singular com equipe e usuário e/ou família.
7. Recomendações/Observações
a) Este protocolo deve ser aplicado na avaliação de toda pessoa idosa no âmbito da Atenção
Primária do DF.
b) O Formulário para aplicação do referido protocolo encontra-se na caderneta do idoso.
71
8. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa. 3ª Edição. Brasília/DF,
2016.
MAIA, FOM; DUARTE, YAOD; SECOLI, SR; SANTOS, JLF; LEBRÃO, ML. Adaptação
transcultural do Vulnerable Elders Survey-13 (VES-13): contribuindo para a identificação
de idosos vulneráveis. Rev. Esc. Enfermagem USP. 2012; 46 (Esp.):116-22.
72
Anexo
73
1. Objetivos
Promover compreensão de situações que acometem pessoas e a comunidade segundo as
diretrizes nacionais (puericultura, planejamento familiar, pré-natal, doenças crônicas, entre
outros temas).
Educar e potencializar o autoconhecimento e a gestão do estilo de vida que possibilite o
controle das doenças, a reabilitação e autocuidado.
Possibilitar a mudança de hábitos que favoreçam uma vida saudável.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem, agente comunitário de saúde e outros
membros da equipe (ações não exclusivas da enfermagem)
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde, espaços comunitários
5. Atribuição do Enfermeiro
Planejar, monitorar, e avaliar as atividades de grupo em conjunto com os outros membros
da equipe.
6. Definição de grupo
Conjunto de pessoas movidas por necessidades semelhantes que se reúnem em torno de
uma necessidade.
Atividade educativa, principalmente, sobre ações de promoção e prevenção à saúde,
desenvolvidas na unidade ou na comunidade, onde cada participante tem direito ao
exercício da fala, de sua opinião, de seu ponto de vista e de seu silêncio.
A atividade em grupo pode estimular em seus integrantes a resolução de seus próprios
problemas e a criação de vínculos, a partir da transferência de confiança entre os
membros, podendo experimentar novos hábitos e comportamentos.
74
7. Descrição do Procedimento
7.1 Planejamento
a) Identificar grupo (s) populacional (is) de risco ou com problemas de saúde mais frequentes
de cada território (Ex: grupo de resultado de exames, de gestantes, hipertensos, diabéticos,
entre outros);
b) Identificar os problemas e os riscos;
c) Promover a divulgação da atividade coletiva em grupo;
d) Preparar o conteúdo programático a ser trabalhado com o grupo, dependendo da
especificidade do tema (gestantes, hipertensos, resultado de exames, entre outros);
e) Providenciar os materiais necessários: mobiliário, insumos (mesa, cadeiras, colchonetes,
papel, caneta, folders, entre outros) e recursos tecnológicos possíveis (se necessário);
f) Providenciar espaço físico para o desenvolvimento da atividade educativa em grupo (UBS
ou outros espaços comunitários como: associação de moradores, igreja, escola, entre
outros).
8. Duração e frequência
A duração poderá estar entre 30 e 90 minutos. A frequência, costumeiramente, ocorre uma
vez por semana. Tanto duração como frequência dos encontros dependerão das restrições
clínicas e objetivos terapêuticos do grupo em questão.
9. Tipos de grupo
Esclarecedor, de aprendizado, informativo, terapêutico, de ajuda mútua, de autocuidado,
geradores de renda, motivacionais, de autoajuda, de treinamento.
10. Características desejáveis para conduzir um grupo
Gostar de trabalhar com grupos (evitar desgaste e prejuízos nas tarefas);
Coerência (evitar confusão nos membros do grupo);
Manter o senso ético (sigilo, não emitir próprios valores ou julgamentos);
Respeitar o ritmo de cada membro do grupo (tolerância pelas falhas e limitações de
pessoas do grupo, inibições);
Ser paciente (atitude ativa de esperar que cada integrante ultrapasse os diferentes
momentos do grupo);
Manter linguagem acessível ao conhecimento da população-alvo.
11. Importância da realização da atividade em grupo
Propiciar que o saber esteja nas pessoas e não centrado em um profissional de saúde;
Facilitar a comunicação dos profissionais com os usuários: compreensão do interesse do
usuário e no porquê ele buscou o serviço;
Atingir os objetivos do manejo clínico do paciente no seguimento;
75
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno humaniza SUS. vol.2, Atenção Básica. Brasília,
2010.Acesso em: 04 de abril de 2017.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizasus_atencao_basica.pdf
1. Objetivo
Melhorar e padronizar o processo de trabalho para palestra do hipertenso.
2. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde, espaços comunitários
5. Atribuições da Equipe de Enfermagem
Acolher os usuários DM e HAS novos, com inserção dos mesmos nos grupos assistenciais;
Agendar consultas interdisciplinares dos usuários já pertencentes aos grupos assistenciais;
Inserir os usuários em atividades educativas sistemáticas, conforme programação dos
grupos assistenciais;
Fornecer insumos para monitoramento do estado de saúde, bem como instrução para
manuseá-los;
Aferir pressão arterial (PA);
Registrar todas as atividades de enfermagem em livro próprio, ou sistema de informação
vigente.
6. Descrição do Procedimento
a) Orientar sobre rotinas;
b) Orientar sobre rotina da UBS para realização de exames laboratoriais;
c) Orientar sobre Patologia HAS (fisiopatologia, fatores de risco, sintomatologia, níveis
pressóricos, complicações e tratamento);
d) Orientar sobre alimentação (se houver nutricionista na unidade será reservado esse tema
ao profissional);
e) Orientar sobre realização de atividade física e as que estão disponíveis na unidade;
f) Orientar sobre o controle da PA e seu registro;
77
1. Objetivo
Melhorar e padronizar o processo de trabalho para palestra de diabético.
2. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde, espaços comunitários
5. Atribuições da Equipe de Enfermagem
Acolher os usuários diabéticos/hipertensos novos, com inserção dos mesmos nos grupos
assistenciais;
Agendar as consultas interdisciplinares dos usuários já pertencentes aos grupos
assistenciais;
Realizar atividades educativas sistemáticas para os usuários, conforme programação dos
grupos assistenciais;
Fornecer insumos para monitoramento do estado de saúde, bem como instrução para
manuseá-los;
Aferir pressão arterial;
Registrar todas as atividades de enfermagem em livro próprio, ou sistema de informação
vigente.
6. Descrição do Procedimento
a) Orientar sobre rotinas;
b) Orientar sobre rotina da UBS para realização de exames laboratoriais;
c) Orientar sobre a patologia Diabetes Mellitus (fisiopatologia, fatores de risco, sintomatologia,
níveis glicêmicos, complicações e tratamento);
79
d) Orientar sobre alimentação (se houver nutricionista na unidade será reservado esse tema
ao profissional);
e) Orientar sobre realização de atividade física e as que estão disponíveis na unidade;
f) Orientar sobre o controle da glicemia e seu registro;
g) Orientar sobre a avaliação, cuidado e complicações dos pés;
h) Orientar aos usuários de insulinoterapia (conservação, armazenamento, transporte e
aplicação);
i) Orientar sobre o glicosímetro (limpeza, conservação, modo de usar, registros e calibração);
j) Esclarecer dúvidas orientar familiares.
7. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica:
diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 160 p.: il. (Cadernos de Atenção
Básica, n. 36) ISBN 978-85-334-2059-5 1.
1. Objetivo
Estabelecer procedimento padrão para a organização e conferência, bem como gestão dos
medicamentos e insumos do Carro de Emergência nas Unidades Básicas de Saúde da SES-
DF.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem
4. Localização do Carro de Emergência
Sala de medicação ou espaço reservado para atendimento de urgência/emergência
5. Materiais
Carro de Emergência e materiais padronizados conforme ANEXO I;
Lacres numerados;
Formulários padrão para conferência;
Pilhas reservas;
EPI (Equipamento de Proteção Individual).
6. Descrição do Procedimento
6.1- Atribuição do Enfermeiro
a) Confeccionar e supervisionar a escala semanal da equipe de enfermagem para conferência
e reposição do carro de emergência;
b) Identificar, promover a capacitação e/ou atualização da equipe de enfermagem ao
atendimento de urgência/emergência;
c) Conferir e solicitar a farmácia repor os medicamentos e materiais do carro de emergência;
d) Controlar a validade dos medicamentos e materiais;
e) Encaminhar à farmácia os medicamentos e materiais quando faltar três (03) meses para a
expiração do prazo de validade, para que a farmácia proceda a substituição;
81
Desfibrilador automático:
Oxímetro de pulso.
Kit de laringoscópio;
Kit mascara-válvula-bolsa adulto e pediátrico.
1ª Gaveta:
Cilindro de oxigênio.
Lateral direita:
9. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Despacho n.º 5414/2008. Comissão Técnica de Apoio ao
Processo de Requalificação da Rede de Urgência Geral. Diário da República, 2.ª série, n.º
42, Brasília. Fev. 2008.
MELO, M.C.B.; SILVA, N.L.C. Urgência e Emergência na Atenção Primária à Saúde. Belo
Horizonte: Nescon/UFMG, 2011.
10. Fluxograma
Lâminas retas de 0 a 4;
85
Lâminas curvas de 0 a 5;
1ª GAVETA¹ QUANTIDADE
Mascara laríngea nº 2 01
Mascara laríngea nº 3 01
Mascara laríngea nº 4 01
Sonda de aspiração nº 08 3
Sonda de aspiração nº 10 3
Sonda de aspiração nº 12 3
87
Sonda de aspiração nº 14 3
Cânula de Guedel nº 2 1
Cânula de Guedel nº 4 1
Tubo orotraqueal nº 2 2
Tubo orotraqueal nº 3 2
Tubo orotraqueal nº 4 2
Tubo orotraqueal nº 5 2
Tubo orotraqueal nº 6 2
Tubo orotraqueal nº 7 2
Tubo orotraqueal nº 8 2
Tubo orotraqueal nº 9 2
Sonda Nasogástrica nº 10 1
Sonda Nasogástrica nº 12 1
Sonda Nasogástrica nº 14 1
Sonda Nasogástrica nº 18 1
88
Agulha 40x12 10
Lâmina de bisturi nº 15 2
Lâmina de bisturi nº 20 2
Seringa de 1 ml 3
Máscara descartável 5
Seringa de 10 ml 10
Seringa de 20 ml 10
Seringa de 5 ml 5
Seringa de 3 ml 3
Aparelho glicosímetro 01
ANEXO II – CHECK-LIST
Amiodarona solução 04
injetável 50 mg/ml
ampola 3 ml
Atropina (sulfato) 20
solução injetável 0,25
mg/ml ampola 1 ml
Bicarbonato de sódio 02
solução injetável 8,4%
Diazepam solução 02
injetável 5 mg/ml ampola
91
2 ml
Epinefrina (adrenalina) 10
solução injetável 1 mg/ml
ampola 1 ml
Fenobarbital solução 02
injetável 200 mg ampola
Fentanila solução 02
injetável 0,05 mg/ml
ampola ou frasco ampola
10 ml
Furosemida solução 04
injetável 10 mg/ml
ampola 2 ml
Haloperidol solução 02
injetável 5 mg/ml ampola
1 ml
Hidrocortisona (succinato 02
sódico) pó para solução
injetável 500 mg frasco-
ampola.
Lidocaína (cloridrato) 02
solução injetável 2%
frasco-ampola 20 ml
Midazolam solução 02
92
injetável 15 mg ampola 3
ml
Prometazina (cloridrato) 02
solução injetável 25
mg/ml ampola 2 ml
Sulfato de magnésio 02
solução injetável 50% (4
meq/ml) ampola 10 ml
Suxametonio (Cloridrato) 02
Pó Para Solução Injetável
100 mg (Bloqueador
Neuromuscular)
2ª GAVETA – VIAS AEREAS QUANTIDADE QUANTIDADE VALIDADE OBS
NECESSÁRIA EXISTENTE
Mascara laríngea nº 2 01
Mascara laríngea nº 3 01
Mascara laríngea nº 4 01
Mandril p/intubação 1
infantil/adulto
Lidocaína (cloridrato) 01
geleia 2% bisnaga 30 g
Sonda de aspiração nº 08 3
Sonda de aspiração nº 10 3
Sonda de aspiração nº 12 3
Sonda de aspiração nº 14 3
Cânula de Guedel nº 2 1
Cânula de Guedel nº 4 1
Tubo orotraqueal nº 2 2
Tubo orotraqueal nº 3 2
Tubo orotraqueal nº 4 2
Tubo orotraqueal nº 5 2
Tubo orotraqueal nº 6 2
Tubo orotraqueal nº 7 2
Tubo orotraqueal nº 8 2
Tubo orotraqueal nº 9 2
Sonda Nasogástrica nº 10 1
Sonda Nasogástrica nº 12 1
Sonda Nasogástrica nº 14 1
Sonda Nasogástrica nº 18 1
Agulha 40x12 10
Equipo fotoprotetor 03
microgotas para infusão de
soluções parenterais, tipo
gravitacional, estéril
Equipo intermediário 2 03
vias, 15 cm (+/-2cm),
estéril ou equipo
intermediário 4 vias, 15 cm
(+/-2cm), estéril
Cateter intravenoso 3
periférico 14 G, estéril
95
Cateter intravenoso 3
periférico 16 G, estéril
Cateter intravenoso 3
periférico 18 G, estéril
Cateter intravenoso 3
periférico 20 G, estéril
Cateter intravenoso 3
periférico 22 G, estéril
Lâmina de bisturi nº 15 2
Lâmina de bisturi nº 20 2
Seringa de 1 ml 3
Máscara descartável 5
Seringa de 10 ml 10
Seringa de 20 ml 10
Seringa de 5 ml 5
Seringa de 3 ml 3
Glicose 5% solução 2
injetável bolsa ou
96
Glicose 5% solução 2
injetável bolsa ou
frasco 250 ml sistema
fechado de infusão
Solução de Ringer 2
(Cloretos de NA, K,
CA) Solução injetável
bolsa ou frasco 500
ml sistema fechado
de infusão
Solução de Ringer 2
(Cloretos de NA, K,
CA) + LACTATO
(SODICO) Solução
injetável bolsa ou
frasco 500 ml sistema
fechado de infusão
Aparelho de pressão 01
adulto e pediátrico
Aparelho glicosímetro 01
ml sistema fechado
de infusão
1. Objetivo
Promover reanimação cardiopulmonar (RCP) utilizando manobras de suporte básico e
avançado de vida.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Sala de procedimentos
4. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
5. Materiais
Luva de procedimento;
Óculos de proteção;
Carrinho de emergência;
Material para intubação endotraqueal;
Desfibrilador;
Eletrocardiógrafo;
Biombo;
Prancha para massagem cardíaca;
Ressuscitador pulmonar manual/bolsa-válvula-máscara (BVM);
Máscara, extensão de látex;
Fonte de oxigênio;
Eletrodos;
Monitor cardíaco;
Ventilador mecânico.
6. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
b) Colocar máscara, óculos e luvas de procedimento;
99
h) Caso sejam utilizadas as pás certifique de que seja aplicada uma firme pressão (cerca de
13 Kg) em cada pá;
i) Checar o pulso, se existir um ritmo organizado ao monitor e houver a presença de pulso,
verificar a pressão arterial e outros sinais vitais do paciente e iniciar os cuidados pós-
ressuscitação;
j) Caso exista um ritmo organizado no monitor, mas não haja pulso (AESP), ou se o ritmo for
assistolia, reiniciar a RCP, considerar as possíveis causas da parada e administrar as
medicações e outros cuidados emergenciais.
11. Recomendações/Observações
a) Uma RCP de boa qualidade contempla: fazer compressões fortes (5cm ou 2 polegadas),
permitir que o tórax retorne completamente após cada compressão, minimizar as
interrupções nas compressões torácicas e evitar a hiperventilação.
b) A aplicação de ventilações muito rápidas ou com muita força desloca o ar para o
estômago, causando distensão gástrica. Isto pode gerar complicações graves, como:
vômitos, aspiração e pneumonia.
c) Se não há certeza de que a vítima tem pulso, iniciar os passos de RCP. Uma RCP
desnecessária é menos prejudicial que não realizar a RCP.
d) A hiperventilação pode piorar a evolução da parada cardíaca, reduzindo o retorno venoso
para o coração e diminuindo o fluxo sanguíneo durante a compressão torácica.
e) Em bebês (com menos de 1 ano de idade), é preferível um desfibrilador manual. Se não
houver um desfibrilador manual disponível, aconselha-se um DEA com atenuação de
carga pediátrica.
f) Após aplicação do choque (desfibrilação), a monitorização do ECG pelas pás e eletrodos
de gel pode mostrar uma falsa assistolia com duração de até 3 a 4 minutos, havendo
necessidade de confirmação da assistolia utilizando-se eletrodos de ECG em substituição
as pás.
g) Drogas IV administradas em bollus na parada cardíaca devem ser seguidas de um flush
de 20 ml de SF 0,9%.
h) Há que se envidar esforços para punção de um acesso venoso calibroso, caso o paciente
ainda não o tenha.
i) O soco precordial não deve ser usado em PCR extra-hospitalar não presenciada. Poderá
ser considerado para pacientes com taquicardia ventricular (TV) instável (inclusive TV
sem pulso) presenciada e monitorizada se não houver um desfibrilador imediatamente
pronto para uso. No entanto, ele não deverá retardar a RCP nem a aplicação dos
choques.
102
12. Referências
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Atualização das diretrizes para a RCP. Edição em
português GUIMARÃES, H. P. 2015. Disponível em: https://eccguidelines.heart.org/wp-
content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf
13. Fluxograma
104
1. Objetivos
Padronizar o procedimento utilizado para remover secreção oral, faríngea e traqueia,
através de sucção;
Manter a permeabilidade de vias aéreas;
Reestabelecer as trocas gasosas;
Prevenir infecção.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde, domicilio ou espaço comunitário
4. Responsável
Enfermeiro (vide resolução – bibliografia)
5. Materiais
EPI’s (luva estéril, luvas de procedimento, óculos de proteção, máscara cirúrgica);
Sistema de Aspiração de Secreção a Vácuo;
Sonda aspiração 14 ou 16 (adulto), 8 ou 10 (criança);
Ampola de SF 0,9%, ampola de água destilada;
Gaze estéril.
6. Descrição do Procedimento
6.1 Aspiração de Orofaringe:
a) Reunir os materiais;
b) Higienizar as mãos;
c) Confirmar o nome do paciente, apresentar-se e explicar qual procedimento que será
realizado;
d) Colocar o paciente na posição Fowler (45°) ou semi-Fowler (30º);
e) Conectar a sonda de aspiração ao sistema de aspiração a vácuo, por meio da extensão de
silicone;
105
r) Higienizar as mãos;
s) Realizar anotação de enfermagem: aspecto da secreção (cor, consistência, quantidade e
odor);
t) Registrar o procedimento no sistema de informação vigente;
u) Organizar o ambiente.
7. Recomendações/Observações
a) Durante a aspiração observar aparecimento de alterações do padrão respiratório, agitação
do paciente, quando possível verificar a oximetria de pulso do paciente.
b) Realizar oxigenação do paciente com Kit mascara-válvula-bolsa adulto ou pediátrico; entre
as aspirações quando necessário.
c) Ao constatar sinais de alterações respiratórias, cianose de extremidades, irregularidade no
ritmo cardíaco, interromper o procedimento e acionar o médico e/ou enfermeiro para
avaliação.
d) O enfermeiro deve realizar ausculta pulmonar antes e após o procedimento para avaliação
da necessidade de aspiração.
e) Na presença de secreção muito espessa, rolhas, solicitar avaliação médica para indicação
de nebulização prévia ao procedimento.
f) Deve-se monitorar os parâmetros do ventilador, caso esteja em ventilação mecânica, antes,
durante e após procedimento.
g) Quando o paciente estiver tossindo suspender o procedimento até cessar a tosse.
h) Não recomendado realizar mais do que três aspirações por sessão.
i) Na presença de secreções na parte externa da sonda, realizar limpeza manual com gaze
antes de repetir o procedimento.
j) Antes do procedimento assegurar-se que o aspirador esteja livre de contaminações e
testado.
8. Referências
COFEN/CTLN. PARECER 19/2014 - Legislação Profissional Solicitação do Amparo para ne
equipe de enfermagem realizar aspiração endotraqueal. Brasília, 2004.
9. Fluxogramas
108
109
1. Objetivo
Padronizar o processo de trabalho da sala de medicação da Unidade Básica de Saúde.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem
4. Local de Aplicação
Sala de medicação
5. Rotinas da Sala
a) Realizar a limpeza concorrente no início do turno;
b) Higienizar as mãos;
c) Checar carro de emergência (vide Pop Carro de Emergência) - a reposição e controle de
medicamento do carro de emergência é de responsabilidade do técnico ou auxiliar de
enfermagem escalado na sala de medicação;
d) Repor medicamentos e materiais necessários, conforme a rotina da unidade;
e) Verificar a data de validade dos medicamentos e insumos uma vez por semana (ANEXO I);
f) Encaminhar o paciente para cadastro do cartão SES-DF e SUS caso seja necessário;
g) Perguntar se o paciente possui algum tipo de alergia, caso tenha, solicitar parecer do
prescritor sobre a administração segura;
h) Perguntar se já fez uso da medicação e informar sobre os efeitos colaterais;
i) Higienizar as mãos;
j) Preparar a medicação conforme prescrição; a prescrição deve ser escrita em caligrafia
legível, sem emendas ou rasuras, em duas vias e deverá conter:
• Identificação da unidade de saúde responsável pela emissão da prescrição ao usuário;
• Nome completo do usuário;
• Nome do medicamento, pela Denominação Comum Brasileira (DCB);
• A concentração, a forma farmacêutica, a posologia e a quantidade do medicamento (em
algarismos arábicos) suficiente para o tratamento prescrito;
110
• Duração do tratamento;
• Data da emissão;
• Assinatura manual do prescritor e carimbo contendo nome completo e número de
inscrição no respectivo Conselho Regional de Classe. Na falta do carimbo, este poderá ser
substituído pelo nome legível do profissional por extenso, número de inscrição no Conselho
Regional de Classe e sua assinatura.
k) Administrar a medicação;
l) Descartar o perfuro cortante em recipiente próprio;
m) Higienizar as mãos;
n) Checar a administração do medicamento e realizar as anotações de enfermagem no
prontuário do paciente;
o) A via original da prescrição deve ser checada e devolvida ao paciente e a cópia deve ser
retida para fins de comprovação de movimentação da cautela de medicamentos da sala de
medicação. A equipe responsável pela sala deve solicitar à farmácia a reposição da cautela
mediante a apresentação das receitas conforme definido pela Diretoria de Assistência
Farmacêutica.
p) Realizar a limpeza no balcão, cadeira/maca após cada paciente;
q) Solicitar no final do período solicitar ao profissional da higiene a limpeza e desinfecção da
sala. Na presença de matéria orgânica e balde de lixo cheio solicitar ao profissional da
higiene a limpeza e retira do lixo respeitando as cores para o descarte correto: lixo simples
(saco de lixo preto ou transparente); lixo contaminado (branco leitoso com o símbolo de
infectado).
6. ATENÇÃO ÀS ESPECIFICIDADES
a) Quando se tratar de anticoncepcionais deverá ser verificada na bula as instruções para a
correta aplicação, bem como o intervalo entre as aplicações mensais ou trimestrais. A
prescrição de contraceptivos hormonais terá validade de até 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias, contados a partir da data de emissão, quando a prescrição contiver o termo
“uso contínuo”. Após a aplicação, registrar na própria receita a data de administração e
aprazar a próxima dose. Caso a paciente tenha se apresentado para aplicação em um
intervalo de dias maior que o recomendado, deverá encaminhar ao médico ou enfermeiro
para avaliação quanto possibilidade de gravidez. É importante garantir que não seja
administrado o medicamento em caso de gestação.
b) A Vitamina A deve ser administrada na sala de medicação ou consultório onde está
ocorrendo o atendimento (utilizar ANEXO II).
c) Quando se tratar de antimicrobianos, a primeira dose ou dose única deverá ser
administrada em até 10 (dez) dias a contar da data de sua emissão da receita. Em casos
111
com duração de tratamento superior a receita é válida durante todo o tempo de tratamento
definido. Após a aplicação, registrar na própria receita a data de administração e aprazar a
próxima dose.
d) Quando se tratar de medicamento para uso imediato, deverá ser administrado na data da
prescrição. Caso o paciente compareça à unidade em dia divergente da prescrição este
deverá passar por uma avaliação médica para avaliação da persistência da necessidade de
uso.
e) De acordo com a Portaria Nº 3.161, de 27 de dezembro de 2011 em seu Art. 1º “Fica
determinado que a penicilina seja administrada em todas as unidades de Atenção Básica à
Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), nas situações em que seu uso é
indicado. (...) Em caso de reações anafiláticas, deve-se proceder de acordo com os
protocolos que abordam a atenção às urgências no âmbito da Atenção Básica à Saúde” -
vide Protocolo de Urgência da Atenção Primária e POP de administração de Penicilina.
7. Recomendações/Observações
a) Somente administrar medicação com prescrição - observar a data de vigência.
b) Uso obrigatório em todos os procedimentos de equipamento de proteção individual (EPI’s).
c) Não administrar medicação em caso de identificação de erros ou ilegibilidade.
d) Quando o usuário trouxer o medicamento (adquirido em estabelecimentos privados ou
retirado em outras unidades da SES-DF), deverá ser apresentada a receita e ser solicitado
o preenchimento do Termo de Responsabilidade conforme ANEXO III.
e) Lembrar-se dos 09 CERTOS da administração de medicamentos:
I. Paciente certo
Deve-se perguntar ao paciente seu nome completo antes de administrar o medicamento e
utilizar no mínimo dois identificadores para confirmar o paciente correto.
Nessa etapa, é importante que o profissional faça perguntas abertas e que necessitam de
mais interação paciente-profissional, tal como: “Por favor, diga-me o seu nome completo”.
Além disso, é importante verificar se esse paciente corresponde ao nome identificado na
pulseira; no leito e/ou no prontuário.
______. Secretaria de Estado de Saúde DF. Portaria nº 250, 17/12/2014. Dispõe sobre
normas técnicas e administrativas relacionadas à prescrição e fornecimento de
medicamentos e produtos para a saúde da Assistência Farmacêutica Básica, no âmbito
da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Pág. 15. Seção 01. Diário Oficial do
Distrito Federal (DODF) de 30 de dezembro de 2014.
116
9. Fluxograma
117
___________________________________________, _______/_______/_______
Assinatura/Data
120
1. Objetivo
Padronizar a rotina para administração de medicamentos via ocular.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde e/ou domicilio
4. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
5. Materiais
Prescrição;
Colírio ou pomada oftalmológica;
Gazes.
6. Descrição do Procedimento
6.1 Apresentação Colírio
a) Checar prescrição (data, nome do paciente e dose vide POP Rotina de Atividades da Sala
de Medicação);
b) Reunir o material;
c) Higienizar as mãos;
d) Orientar o paciente quanto ao procedimento, solicitando que incline a cabeça para trás;
e) Afastar a pálpebra inferior com o auxílio da gaze, apoiando a mão na face do paciente;
f) Pedir para o paciente olhar para cima e pingar a medicação no centro da membrana
conjuntiva;
g) Orientar o paciente a fechar a pálpebra;
h) Higienizar as mãos;
i) Anotar data, nome, horário de execução do procedimento;
j) Registrar em prontuário e sistema de informação vigente;
k) Manter ambiente limpo e organizado.
121
1. Objetivo
Administrar medicações com apresentação em cápsulas, suspensão, gotas, comprimidos e
pós, que serão absorvidos pelo trato gastrointestinal.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Sala de medicação, procedimento ou consultório, residência
4. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
5. Materiais
Copos descartáveis;
Esmagador de pílulas ou pilão (opcional);
Conta-gotas;
Papel toalha;
Canudinho (se necessário)
Prescrição do medicamento a ser administrado (eletrônico ou impresso).
6. Descrição do Procedimento
a) Avaliar e conferir a prescrição;
b) Conferir o nome do paciente, do medicamento, a dose e a via conforme os “9 Certos” (POP
sala de medicação);
c) Rever as informações pertinentes à medicação como sua ação, efeito, dose normal e via de
administração, efeitos colaterais, tempo de início e pico de ação e implicações para a
enfermagem;
d) Investigar qualquer contraindicação como incapacidade de engolir, náuseas/vômitos,
inflamação no intestino ou peristaltismo reduzido, cirurgia gastrointestinal recente,
aspiração gástrica e diminuição do nível de consciência;
e) Avaliar o histórico de saúde e de alergias;
123
7. Recomendações/Observações
a) Não dividir o comprimido ao meio pois pode levar a erros de dose administrada.
b) Caso não haja possibilidade de o paciente deglutir cápsulas, não se deve abri-las e
administrar seu conteúdo diluído. Nesse caso, recomenda-se verificar com o médico a
possibilidade de alteração da terapêutica medicamentosa.
8. Referências
DUMPE, M. L. ARCHER, E. Procedimento e protocolos Práxis Enfermagem. Editora:
Guanabara Koogan, 2006, 740 páginas.
1. Objetivo
Corrigir o desequilíbrio hidroeletrolítico pela reidratação oral, prevenir a desidratação e seus
agravos.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
5. Materiais
a) Envelope de Soro de Reidratação Oral (ou sais para reidratação oral) – SRO;
b) Água filtrada ou fervida (fria);
c) Jarra de 1 litro (vidro ou plástica com tampa);
d) Copo descartável;
e) Colher ou espátula;
f) Colher de sopa ou de chá (copinho);
g) Balança adulto e infantil;
h) Prescrição do medicamento a ser administrado (eletrônico ou impresso).
6. Descrição do Procedimento
a) Avaliar e conferir a prescrição;
b) Conferir os 9 Certos (vide POP medicação);
c) Investigar qualquer contraindicação como incapacidade de engolir, náuseas/vômitos e
diminuição do nível de consciência;
d) Avaliar o histórico de saúde e de alergias;
e) Higienizar as mãos;
f) Selecionar o medicamento do estoque;
g) Verificar a data de validade do produto;
125
9. Fluxograma
127
1. Objetivo
Padronizar o procedimento de instalação do cateter tipo óculos e administração de
oxigenoterapia.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde e/ou domicilio
4. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
5. Materiais
Oxigênio canalizado ou em torpedo;
Cateter tipo óculos;
Umidificador de oxigênio;
Água destilada.
6. Descrição do Procedimento
a) Conferir a prescrição;
b) Higienizar as mãos e reunir o material;
c) Apresentar-se e explicar o procedimento ao paciente;
d) Colocar água destilada no copo do umidificador até a marca indicada (2/3 da capacidade);
e) Conectar o umidificador ao fluxômetro de oxigênio e testá-lo;
f) Conectar uma extremidade da extensão de látex/silicone ao umidificador e outra ao cateter
tipo óculos;
g) Introduzir parte central do cateter tipo óculos nas fossas nasais do paciente e ajustá-lo por
trás do pavilhão auricular bilateralmente;
h) Ligar fluxômetro de oxigênio lentamente até atingir o volume de oxigênio prescrito;
128
i) Higienizar as mãos;
j) Registrar em prontuário e sistema de informação vigente;
k) Organizar o ambiente.
7. Recomendações/Observações
a) Registrar o padrão respiratório do paciente antes e depois da oxigenoterapia.
b) A administração de oxigênio deve ser feita com o mesmo cuidado que se dedica a
administração de qualquer medicação.
8. Referências
SMITH – TEMPLE. Guia para Procedimentos de Enfermagem, 3ª Edição, ARTIMED – Porto
Alegre, RS, 2000.
1. Objetivo
Fornecer alívio rápido para problemas respiratórios, umidificar as vias respiratórias e
fluidificar secreções para facilitar sua expulsão e ajudar no tratamento medicamentoso de
doenças pulmonares.
2. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Sala de medicação, procedimento ou consultório, residência
5. Materiais
Máscara e câmara de nebulização (tamanho adulto e pediátrico);
Extensão em silicone específico com conector de rosca para o fluxômetro;
Fluxômetro;
Soro fisiológico a 0,9%;
Papel toalha;
Prescrição (eletrônica ou impressa);
EPI necessário.
6. Descrição do Procedimento
a) Verificar prescrição médica;
b) Conferir o nome do paciente, do medicamento, a dose e a forma de administração (9
certos);
c) Rever as informações pertinentes à medicação como sua ação, efeito, dose, efeitos
colaterais e implicações para a enfermagem;
d) Avaliar o histórico de saúde e de alergias medicamentosas e alimentares do paciente -
listar de forma extremamente clara no prontuário do paciente caso haja algum relato;
130
9. Fluxograma
133
1. Objetivo
Administrar medicamento/supositório.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
4. Local de Aplicação
Sala de procedimento ou consultório, residência
134
5. Materiais
Bandeja;
Supositório ou medicamento prescrito;
Saco plástico;
Luva de procedimento;
Gaze e papel higiênico;
Comadre (se necessário);
Biombo;
Equipamento de Proteção Individual (máscara, óculos de proteção, capote descartável).
6. Descrição do Procedimento
a) Conferir a prescrição e reunir o material;
b) Conferir o nome completo do paciente e explicar o procedimento;
c) Higienizar as mãos;
d) Proporcionar privacidade;
e) Colocar forro impermeável/toalha sob o paciente;
f) Colocar EPI;
g) Colocar o paciente em posição de Sims;
h) Cobrir com lençóis para expor apenas as nádegas;
i) Entregar o supositório ao paciente e orientar a colocá-lo (se houver possibilidade); caso
contrário, levantar a nádega superior do paciente com a mão não dominante e introduzir o
supositório;
j) Utilizar o dedo indicador da mão dominante, inserir o supositório, lubrificado, cerca de
7,5cm até sentir que ele ultrapassou o esfíncter anal interno;
k) Instruir o paciente a realizar várias respirações profundas pela boca;
l) Garantir o conforto do paciente, encorajá-lo a ficar tranquilo e permanecer imóvel a maior
parte do tempo possível e, se necessário, reter o supositório, pressionando o ânus com
uma compressa de gaze;
m) Orientar o paciente a aguardar o máximo de tempo que ele conseguir reter o medicamento;
n) Ajudar o paciente a ir ao banheiro ou colocar comadre;
o) Recolher o material em uma bandeja e encaminhar ao expurgo;
p) Retirar as luvas e higienizar as mãos;
q) Remover óculos, capote, máscara e gorro respectivamente;
r) Checar o procedimento;
s) Realizar anotações de enfermagem no prontuário, anotando aspecto e quantidade de
evacuação.
7. Recomendações/Observações
135
a) O supositório recomendado para aliviar uma constipação intestinal deve ser retido pelo
maior tempo possível (mínimo 20 min) para mostrar-se eficaz.
b) Em caso de pomadas, o aplicador também deverá ser lubrificado.
8. Referências
DUMPE, M. L. ARCHER, E. Procedimento e protocolos Práxis Enfermagem. Editora:
Guanabara Koogan, 2006, 740 páginas.
9. Fluxograma
137
1. Objetivo
Padronizar a administração de soluções com absorção lenta.
2. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Sala de medicação, procedimento ou consultório
5. Materiais
Gaze ou algodão;
Álcool a 70%;
Seringa 1 ml;
Agulha hipodérmica para retirada do medicamento;
Agulha hipodérmica para administração da medicação;
Luvas de procedimento;
Prescrição do medicamento a ser administrado (eletrônico, impresso ou manuscrito).
6. Descrição do Procedimento
a) Verificar prescrição médica;
b) Conferir o nome do paciente, do medicamento, a dose e a via (9 certos);
c) Rever as informações pertinentes à medicação como sua ação, efeito, dose normal e via,
efeitos colaterais, tempo de início e pico de ação e implicações para a enfermagem;
d) Investigar qualquer contraindicação como pouca massa muscular, cicatrizes ou lesões,
locais edemaciados e inflamados;
e) Avaliar o histórico de saúde e de alergias medicamentosas e alimentares do paciente -
listar de forma clara no prontuário do paciente caso haja algum relato;
f) Avaliar o conhecimento do paciente em relação à saúde e ao uso do medicamento;
g) Higienizar as mãos;
138
a) Atentar para complicações por aplicação como: aparecimento de edema, rubor e dor,
abscessos, embolias, lesão de nervos, necrose provocada por injeções repetidas no
mesmo local e formação de tecido fibrótico.
b) Não há necessidade de aspiração ao administrar injeções subcutâneas.
c) Se mais de um tipo de insulina for necessário, poderá misturar dois tipos diferentes em uma
mesma seringa se eles forem compatíveis. Se uma insulina regular e uma de ação
intermediária forem prescritas, prepare primeiramente a regular, para evitar que ela seja
contaminada pela de ação intermediária.
8. Referências
DUMPE, M. L. ARCHER, E. Procedimento e protocolos Práxis Enfermagem. Editora:
Guanabara Koogan, 2006, 740 páginas.
9. Fluxograma
141
Fonte:http://www.diabetes.med.br/como-aplicar-corretamente-insulina-pratique-o-
rodizio-2/
Referência: Mundo do Diabetes – www.mundododiabetes.com.br
1. Objetivo
Padronizar o procedimento para aplicação de insulina.
2. Finalidade do Procedimento
Preparar e administrar o medicamento (insulina) por via subcutânea.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Sala de medicação
5. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
6. Materiais
Bandeja ou cuba rim;
Luvas de procedimento;
Frasco de insulina;
Algodão;
Álcool 70%;
Seringa de insulina de uso profissional;
Frasco de insulina conforme prescrição médica.
7. Descrição do Procedimento
a) Verificar prescrição médica;
b) Higienizar as mãos;
c) Calçar luvas de procedimento;
d) Explicar o procedimento ao paciente;
e) Rolar o frasco de insulina entre as mãos para misturá-la, antes de aspirar seu conteúdo.
f) Aspirar antes a insulina de ação curta (regular) para que o frasco não se contamine com a
insulina de ação intermediária (NPH), em caso de combinação de dois tipos de insulina.
(Vide POP de mistura de preparo de insulinas);
143
10. Fluxograma
Figura 2 – Aspiração
1. Objetivo
Padronizar o procedimento para preparo da mistura das insulinas NPH e Regular, na
mesma seringa.
2. Finalidade do Procedimento
Misturar as insulinas NPH e Regular para administração por via subcutânea.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Sala de medicação
5. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
6. Materiais
Bandeja ou cuba rim;
Luvas de procedimento;
Algodão;
Álcool 70%;
Seringa de insulina;
Frascos de insulina NPH;
Frasco de insulina Regular.
7. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
b) Reunir as insulinas prescritas, seringa com agulhas, algodão e álcool 70%;
c) Calçar luvas de procedimento;
d) Homogeneizar a insulina NPH rolando o frasco entre as mãos, de 10 a 20 vezes antes de
aspirar seu conteúdo;
e) Proceder a desinfecção da borracha do frasco de insulina com algodão embebido em
álcool 70%;
148
9. Referência
149
BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica:
diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
150
1. Objetivo
Obter ação mais rápida do que por via oral.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
4. Local de Aplicação
Sala de medicação, procedimento ou consultório, residência
5. Materiais
Gaze ou algodão;
Álcool a 70%;
Seringa de 2 a 5 ml para adultos;
Seringa de 0,5 a 1 ml para crianças pequenas;
Agulha para aspiração de medicação;
Agulha para administração da medicação;
Diluente se necessário;
Etiqueta/fita adesiva;
Luvas de procedimento;
Prescrição do medicamento a ser administrado (eletrônico, impresso ou manuscrito).
6. Descrição do Procedimento
a) Verificar prescrição;
b) Conferir o nome do paciente, do medicamento, a dose e a via (vide pop sala de medicação
9 CERTOS);
c) Rever as informações pertinentes à medicação como sua ação, efeito, dose normal e via,
efeitos colaterais, tempo de início e pico de ação e implicações para a enfermagem;
d) Investigar qualquer contraindicação como pouca massa muscular, cicatrizes ou lesões,
locais edemaciados e inflamados;
151
9. Fluxograma
ANEXO - Figura 1 – Angulação de inserção da agulha
154
155
1. Objetivo
Padronizar o procedimento de administração de benzilpenicilina benzatina.
2. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Sala de medicação, procedimento
5. Materiais
Bandeja ou cuba rim;
Frasco ampola da benzilpenicilina benzatina;
Água destilada;
Seringa;
Agulha (para diluição);
Agulha (para administração);
Algodão;
Solução antisséptica;
Luvas de procedimento;
Máscara cirúrgica.
6. Descrição do Procedimento
a) Checar prescrição médica (vide POP sala de medicação 9 CERTOS);
b) Perguntar ao paciente e/ou acompanhante se possui algum tipo de alergia ou se já
apresentou alguma reação alérgica relacionada à administração de benzetacil ou outro
medicamento;
c) Reunir todo o material necessário ao procedimento na bandeja ou cuba rim;
d) Checar o rótulo, a dose e validade do medicamento;
e) Promover privacidade ao paciente;
156
f) Explicar o procedimento;
g) Higienizar as mãos;
h) Calçar as luvas de procedimento;
i) Colocar máscara cirúrgica;
j) Realizar a diluição do medicamento no frasco-ampola com água destilada;
k) Aspirar o medicamento com agulha de maior calibre;
l) Trocar a agulha para a aplicação;
m) Posicionar o paciente em decúbito ventral;
n) Eleger o local de administração (quadrante superior externo do glúteo);
o) Realizar a antissepsia do local;
p) Pinçar o músculo entre os dedos indicador e polegar, realizando uma prega,
preferencialmente com a mão não dominante;
q) Introduzir a agulha no centro do quadrante selecionado previamente pinçado, em ângulo de
90° (reto) em relação à pele, com bisel voltado para o lado e com movimento firme, porém
delicado;
r) Soltar a prega realizada na musculatura;
s) Aspirar a seringa para certificar que não há refluxo de sangue, caso haja, desprezar
medicação, preparar outra dose para aplicação;
t) Injetar a medicação de forma lenta e contínua na musculatura;
u) Retirar a agulha e comprimir o local da aplicação com algodão seco a fim de realizar
hemostasia;
v) Solicitar que o paciente aguarde alguns minutos deitado até que se sinta bem para se
levantar e deambular;
w) Reunir o material, descartar o que for necessário em local apropriado;
x) Retirar as luvas e máscara;
y) Higienizar as mãos;
z) Checar a medicação na prescrição médica;
aa) Registrar o procedimento no prontuário do paciente.
7. Recomendações/Observações
a) Após a aplicação da medicação, o paciente deverá aguardar cerca de 30 minutos na UBS a
fim de se observar possíveis reações anafiláticas.
b) Em caso de reações anafiláticas deve-se proceder de acordo com os protocolos que
abordam a atenção às urgências no âmbito da Atenção Primária à Saúde.
c) Para administração da benzetacil na UBS, a unidade deverá possuir todos os
equipamentos e materiais necessários para o atendimento de urgências e emergências,
conforme Parecer COFEN nº 008/2014.
157
9. Fluxograma
159
1. Objetivo
Administração da droga diretamente na veia para se obter ação imediata.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
4. Local De Aplicação
Sala de medicação, procedimento ou consultório
5. Materiais
Gaze ou algodão;
Álcool a 70%;
Seringa;
Agulha para preparo do medicamento;
Cateter venoso periférico (agulhado ou sobre agulha);
Equipo se infusão de grande volume;
Soro fisiológico ou diluente específico;
Etiqueta/fita adesiva;
Esparadrapo/micropore/adesivo hipoalergênico;
Bandeja ou cuba rim;
Luvas de procedimento;
Prescrição do medicamento a ser administrado (eletrônico, impresso ou manuscrito).
6. Descrição do Procedimento
a) Verificar prescrição;
b) Conferir o nome do paciente, do medicamento, a dose e a via;(9 CERTOS)
c) Rever as informações pertinentes à medicação como sua ação, efeito, dose normal e via,
efeitos colaterais, tempo de início e pico de ação e implicações para a enfermagem;
160
9. Fluxograma
Procedimento Operacional Padrão
1. Objetivo
Padronizar o procedimento para a punção venosa periférica com cateter sobre agulha.
163
2. Finalidade do Procedimento
Obter acesso venoso pérvio;
Administrar medicamentos que necessitam de uma ação imediata, que são dolorosos por
outra via ou em grande volume/dose;
Administrar soros.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Sala de medicações
5. Responsáveis
Enfermeiros e técnicos ou auxiliares de enfermagem
6. Materiais
01 bandeja ou cuba rim para apoio;
01 par de luvas de procedimento;
Solução antisséptica;
01 cateter sobre agulha de calibre adequado à rede venosa do paciente;
01 garrote;
Bolas de algodão;
01 frasco de soro (conforme prescrição médica);
01 equipo simples;
Identificação da solução;
Esparadrapo, micropore ou fixação própria de acesso venoso.
7. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
b) Verificar na prescrição médica: nome do paciente, solução a ser infundida, volume, data e
horário;
c) Separar e conferir o a solução, dose, via e prazo de validade;
d) Preencher o rótulo com o nome do paciente, volume da solução, tempo de gotejamento ou
número de gotas e o nome do profissional responsável pelo preparo;
e) Fixar o rótulo preenchido no frasco do lado contrário ao da identificação da solução com fita
adesiva;
f) Datar o equipo com o prazo de validade conforme orientação da CCIH (Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar);
g) Conectar o equipo;
h) Preencher o equipo com a solução para a retirada do ar e pinçar;
164
8. Recomendações/Observações
a) O uso de cateter sobre agulha é indicado nos casos de terapia endovenosa prolongada,
enquanto que o cateter periférico agulhado (scalp) é recomendado para terapia por curto
período em clientes adultos e cooperativos ou para clientes pediátricos ou idosos com
veias frágeis e esclerosadas.
b) Contraindicações para punção venosa relacionadas ao local de punção: mastectomia,
fístula arteriovenosa, linfedema, déficit motor e sensitivo, locais com lesões cutâneas.
c) Caso haja dificuldade de visualização da veia, é indicado retirar o garrote e pedir ao cliente
para abrir e fechar a mão várias vezes com o braço em posição pendente (para baixo) para
aumentar o fluxo venoso, indica-se também, colocar bolsa de água morna sobre a região
de punção para promover vasodilatação e facilitar a visualização das veias.
d) Recomenda-se preferencialmente puncionar o local mais distal do membro para preservar
o vaso.
9. Referências
ANVISA. Orientações para prevenção de infecção primária de corrente sanguínea.
Brasília, 2010.
BORTOLOZO, N.M. et al. Técnicas em enfermagem: passo a passo. Botucatu: EPUB, 2007.
FERNANDES, A. M.O.; DAYER, M.C.; HANGUI, W.Y. (Org.). Manual de normas e rotinas
hospitalares. Goiânia: AB, 2006.
10. Fluxograma
168
ANEXOS
Figura 1. Veias dos membros superiores
Saúde
169
1. Objetivo
Orientar a equipe de enfermagem para coleta do “teste do pezinho” – técnica de punção de
calcâneo.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
5. Descrição do Procedimento
O exame de triagem neonatal biológica é obtido através de amostra de sangue no calcâneo do
recém-nascido, por isso chamado de “teste do pezinho”. Essa tecnologia se destina a triagem
dos seguintes agravos: Fenilcetonúria, Aminoacidopatias, Hipotireoidismo Congênito,
Hiperplasia Adrenal congênita, Galactosemia, Deficiência de Biotinidase, Toxoplasmose
Congênita, Deficiência de G6PD, Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias, Fibrose
Cística, Defeitos dos Ácidos Graxos e Acidemias Orgânicas. O teste do pezinho deve ser
realizado na maternidade, antes da alta do RN. Há três condições para ser realizado na
Unidade Básica de Saúde:
5.1 Caso não tenha sido realizado na maternidade;
5.2 Caso o RN tenha nascido em maternidade privada ou de outro município;
5.3 Caso haja necessidade de recoleta do material.
6. Atribuição do Enfermeiro
a) Realizar supervisão da equipe de enfermagem;
b) Realizar a coleta da amostra;
c) Realizar notificação na vigilância epidemiológica de sua referência em caso de alteração;
170
d) Realizar busca ativa para segunda amostra e tratamento quando solicitado pelo serviço de
referência;
e) Realizar o contato com a família em caso de alteração do exame.
12. Fluxograma
173
Anexo
1. Objetivo
Padronizar o procedimento para coleta de sangue venoso para testes e análises laboratoriais.
2. Finalidade do Procedimento
Obter amostra de sangue venoso para realização de testes e análises laboratoriais para auxílio
diagnóstico.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Sala de procedimentos
5. Responsáveis
Enfermeiros e técnicos ou auxiliares de enfermagem
6. Materiais
Bandeja ou cuba rim;
Um par de luvas de procedimentos;
Etiqueta para identificação da amostra;
Garrote, bolas de algodão, solução antisséptica;
Seringa de 10 ml com agulha 30X7mm;
Frascos para acondicionamento da amostra devidamente identificado.
7. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
b) Reunir o material necessário numa bandeja ou cuba rim;
c) Fazer o rótulo do frasco de coleta;
d) Conferir o nome completo do paciente;
e) Explicar o procedimento ao cliente e/ou acompanhante;
f) Posicionar o cliente de modo a facilitar a localização da veia para punção;
g) Calçar as luvas de procedimento;
h) Expor a região a ser puncionada;
176
8. Referências
BRASIL. Ministério da saúde. Coleta de Sangue: Diagnóstico e monitoramento das DST,
AIDS e Hepatites Virais. Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. Brasília, 2010. 98p.
(série TELELAB).
9. Fluxograma
178
179
ANEXOS
Figura 1. Veias dos membros superiores
Saúde
180
1. Objetivo
Padronizar e melhorar o processo de trabalho na testagem rápida de HIV, Sífilis e Hepatite nas
Unidades Básicas de Saúde da SES-DF.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem
4. Local de Aplicação
Sala de procedimento ou consultório
5. Materiais
EPI (equipamento de Proteção Individual);
Cronômetro ou relógio;
Kit de Teste Rápido para HIV, hepatite e sífilis - individuais, com manual de instruções de
uso;
Planilha para solicitação de testes (entrada e saída);
Ficha de controle de estoque;
Relatórios de não conformidades;
Folha de trabalho de realização dos testes;
Formulários para emissão de laudo diagnóstico;
Fichas de atendimento.
6. Descrição do Procedimento
6.1 No aconselhamento/pré-teste:
Prazo de encerramento
Doença ou agravo CID (Após data de notificação)
Condiloma acuminado A63.0 60 dias
Hepatites virais B19 180 dias
AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida B24 60 dias
Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou Z21 60 dias
puérpera
Criança exposta ao risco de transmissão vertical Z20.6 60 dias
do HIV
HIV - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência B24 60 dias
Humana
Infecção gonocócica do olho A54.3 60 dias
Síndrome da ulcera genital N48.5 60 dias
Síndrome do corrimento cervical N72 60 dias
Síndrome do corrimento uretral R36 60 dias
183
7. Recomendações/Observações
a) Os testes rápidos deverão ser feitos em livre demanda, obedecendo os critérios e
especificidades de cada um, no momento do atendimento.
b) O exame deverá ser realizado por profissional de nível superior ou técnicos ou auxiliares
de enfermagem previamente treinados. Lembrando que o aconselhamento pós teste e o
laudo deve ser reservado ao profissional de nível superior.
c) Em caso de teste de HIV REAGENTE, deverá ser realizado a contraprova pelo profissional
de nível superior com outro KIT de laboratório diferente, conforme protocolo; caso
REAGENTE encaminhar o paciente para o centro de referência da regional ou outra
regional conforme a disponibilidade do paciente.
d) Realizar testagem para HIV somente caso exista na unidade testes para contraprova.
e) Notificar resultados REAGENTE para HIV no SINAN.
f) Notificar resultados REAGENTE para HIV em GESTANTES no SINAN.
g) Ressalta-se às demandas livres de atendimento as gestantes, não queixosas, que estão
fazendo pré-natal nesta UBS. O fluxo acordado deverá contemplar exames de Sífilis no 1º,
2º e 3º trimestre e HIV no 1º e 3º trimestre. Todos os testes deverão ser feitos no momento
do atendimento. Agendamentos devem ocorrer em caráter excepcional.
h) O tratamento será definido conforme protocolos clínicos da SES-DF ou Ministério da
Saúde.
i) Uso obrigatório em todos os procedimentos de equipamento de proteção individual (EPI’s).
j) Fazer desinfecção do mobiliário com hipoclorito a 1%, caso haja respingos de sangue.
k) As folhas de registro devem ser preenchidas e arquivadas na UBS.
l) Os resultados dos testes rápidos também devem ser registrados no prontuário do usuário.
8. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual Técnico para
Diagnóstico da Infecção pelo HIV. Brasília, 2016. Disponível em:
http://www.aids.gov.br/publicacao/2013/manual-tecnico-para-diagnostico-da-infeccao-pelo-hiv
DISTRITO FEDERAL, Secretaria de Saúde. Diário Oficial do Distrito Federal, nº 155. Brasília,
2016. Disponível em
http://www.buriti.df.gov.br/ftp/diariooficial/2016/08_Agosto/DODF%20155%2017-08-
2016/DODF%20155%2017-08-2016%20SECAO1.pdf
185
9. Fluxogramas
186
187
188
1. Objetivo
Padronizar os procedimentos de coleta de material citopatológico com vistas a identificar
grupos de risco e adoção de estratégias de rastreamento do câncer de colo do útero (CaCu) -
por prevenção e detecção precoce - para redução das taxas de mortalidade, de risco habitual e
de risco elevado.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
5. Atribuição do Enfermeiro
Coleta do material para o citopatológico.
6. Atribuições do Técnico/Auxiliar de Enfermagem/Técnico de Laboratório
Apoiar o procedimento de coleta do material para o citopatológico.
7. Materiais
a) Espéculos de tamanhos variados, preferencialmente descartáveis;
b) Lâminas de vidro com extremidade fosca;
c) Espátula de Ayres;
d) Escova endocervical;
e) Luvas descartáveis;
f) Álcool a 70%, preferencialmente;
g) Recipiente para acondicionamento das lâminas, tipo tubete;
h) Formulários de requisição do exame citopatológico do Sistema de Informação do
Câncer (SISCAN);
i) Fita adesiva para a identificação dos frascos;
189
d) Higienizar as mãos;
e) Calçar luvas de procedimento;
f) Observar nos órgãos genitais externos: integridade do clitóris, do meato uretral, dos
grandes e pequenos lábios vaginais e presença de lesões anogenitais;
g) Introduzir o espéculo suavemente, em posição vertical e ligeiramente inclinado de maneira
que o colo do útero fique exposto completamente (não usar lubrificante);
h) Fazer uma rotação deixando-o em posição transversa, de modo que a fenda da abertura do
espéculo fique na posição horizontal;
i) Uma vez introduzido totalmente na vagina, abrir lentamente e com delicadeza e se houver
dificuldade de visualização do colo, solicite que a paciente tussa, não surtindo efeito solicite
ajuda de outro profissional;
j) Após exposição do colo, coletar o material. Se houver grande quantidade de secreção ou
leucorreia, retirar delicadamente o excesso com gaze, sem friccionar o colo;
k) COLETA ECTOCERVICAL: Com espátula de Ayres fazer uma raspagem na mucosa
ectocervical em movimento rotativo de 360°, estender o material na lâmina com suave
pressão;
l) COLETA ENDOCERVICAL: Utilize a escova de coleta endocervical. Recolha o material,
introduzindo a escova delicadamente no canal cervical girando 360° num só sentido,
estender o material no restante da lâmina, rolando a escova;
m) Os materiais devem ser coletados separadamente e colocadas em uma única lâmina;
n) Colocar a lâmina no recipiente tipo tubete, já identificado e contendo álcool;
o) Fechar o especulo e retirá-lo delicadamente, inspecionando a vulva e períneo;
p) Informar e orientar a paciente quanto ao término do procedimento;
q) Enfatizar a importância do retorno para o resultado;
r) Descartar o material utilizado na coleta em recipiente adequado;
s) Retirar as luvas;
t) Higienizar as mãos;
u) Registrar as informações no formulário do SISCAN e prontuário da paciente;
v) Encaminhar material coletado para laboratório da SES-DF.
8.3 Após receber o laudo
a) Cabe à equipe fazer busca ativa e acompanhamento da usuária;
b) Enfermeiro ou Médico: avaliar resultados dos exames solicitados e coletados, e de acordo
com os protocolos e diretrizes clínicas, realizar o encaminhamento para os serviços de
referência em diagnóstico e/ou tratamento do câncer do colo do útero, quando necessário.
191
9. Recomendações/Observações
a) O exame não deve ser feito no período menstrual, aguardar o quinto dia após o término da
menstruação.
b) Há possibilidade de a paciente apresentar colo friável (levemente inflamado e facilmente
irritável). Nesses casos deve-se ter mais cuidado na coleta do material pois há maior risco
de sangramento.
c) O exame preventivo não é específico para diagnóstico de IST.
d) O profissional responsável pela coleta deve zelar pela execução correta da técnica para
evitar a ocorrência de amostra insatisfatória.
e) Deve ser mantida a privacidade da paciente.
f) Gestantes têm o mesmo risco que não gestantes de apresentarem câncer do colo do útero
ou suas lesões precursoras. O rastreamento em gestantes deve seguir as recomendações
de periodicidade e faixa etária como para as demais mulheres, devendo sempre ser
considerada uma oportunidade a procura ao serviço de saúde para realização de pré-natal.
g) Oferecer testagem rápida para HIV, Sífilis e Hepatites, conforme necessidade identificada
pelo profissional.
h) Os tubetes utilizados para realização dos exames podem ser reutilizáveis desde que sejam
lavados e desinfetados corretamente.
i) Aproveitar a oportunidade de coleta do exame de rastreamento do câncer de colo do útero
para realizar exame clínico das mamas (Vide POP Rastreamento Câncer de Mama).
10. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção básica nº 13: Controle dos Cânceres do
Colo do Útero e da Mama, vol. II. Brasília, 2012.
11. Fluxograma
Procedimento Operacional Padrão
1. Objetivos
193
Na rede da SES-DF os testes rápidos de gravidez (TRG) são realizados com amostra
urinária, nas UBS, por médicos, enfermeiros e técnico ou auxiliar de enfermagem e devem
ser ofertados a todas as mulheres que buscarem atendimento com suspeita de gravidez.
6. Materiais
• Recipiente para coleta de urina;
• Etiqueta ou fita para identificação;
• Kit de teste para gravidez ou tira reagente;
• Impresso para laudo;
• Luva de procedimento.
7. Descrição do Procedimento
a) Acolher a mulher com escuta qualificada para sua demanda;
b) Perguntar sobre o período de amenorreia. Não poderá ser realizado com menos de 10 dias
de atraso menstrual;
c) Oferecer o frasco de coleta que deve estar identificado;
d) Orientar a usuária quanto a coleta: desprezar o primeiro jato e coletar dois dedos de urina
do jato seguinte;
e) Orientar a paciente a retornar à sala onde está sendo atendida, levando consigo o
recipiente com a urina a ser testada;
f) Receber o material e proceder à realização do exame conforme as instruções do fabricante;
g) Realizar a interpretação do exame conforme orientação do fabricante;
h) Desprezar a urina e o coletor em local apropriado;
194
i) Higienizar as mãos;
j) Instruir a paciente conforme o resultado obtido;
k) Ofertar testagem rápida de HIV, Sífilis e Hepatites, considerando a janela imunológica para
cada teste;
l) Realizar anotações de enfermagem no sistema de informação vigente e prontuário.
8. Recomendações/Observações
a) Adiar a coleta de urina se a mulher utilizou creme vaginal ou se está com
sangramento/menstruada.
b) Colher preferencialmente a primeira urina do dia ou aguardar um intervalo de 3 (três) horas
entre a micção anterior e a coleta de urina para o exame.
c) Aproveitar a oportunidade para convidar o parceiro da usuária para as testagens rápidas
acima descritas.
d) Basear-se nos princípios do direito à privacidade, sigilo e confidencialidade.
e) Conforme resultado:
Negativo: repetir o teste no prazo de 15 dias e encaminhar para o “planejamento
reprodutivo”.
Positivo: iniciar o pré-natal, conforme protocolo vigente.
9. Referências
SECRETARIA DE SAÚDE DO DF. Plano de Ação da Rede Cegonha no Distrito Federal.
Brasília, 2012.
10. Fluxograma
196
1. Objetivos
Padronizar a realização de eletrocardiograma na Atenção Primária à Saúde.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde e/ou domicilio
4. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
5. Materiais
Prescrição;
Aparelho de ECG;
Gel condutor para ECG;
Pacote de gaze;
Álcool 70%;
01 instrumento para realização de tricotomia, se necessário e etiqueta de identificação.
6. Descrição do Procedimento
a) Conferir a prescrição;
b) Higienizar as mãos;
c) Reunir o material;
d) Conferir o nome do paciente;
e) Apresentar-se e explicar o procedimento;
f) Conectar o aparelho na rede elétrica;
g) Retirar acessórios metálicos do paciente;
h) Posicionar o paciente em decúbito dorsal com a cabeceira reta e membros superiores e
inferiores estendidos ao longo do corpo;
i) Limpar a superfície da pele do paciente com gaze e álcool a 70%;
197
ANEXO
1. Objetivo
Padronizar o procedimento para realização da aferição de glicemia capilar.
2. Finalidade do Procedimento
Identificar o valor da glicemia capilar de portadores de diabetes mellitus (DM) e avaliar
possíveis causas de lipotimia, desmaios e convulsões.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde e/ou domicílio
5. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
6. Materiais
Luvas de procedimento;
Algodão;
Álcool 70%;
Bandeja ou cuba rim;
Glicosímetro;
Fitas reagentes para glicose, compatível com o aparelho utilizado no momento;
Lancetas de uso profissional.
7. Descrição do Procedimento
a) Realizar a desinfecção da bandeja ou cuba rim com álcool à 70%;
b) Separar o material necessário na bandeja ou cuba rim;
c) Orientar o paciente sobre o procedimento e solicitar que higienize as mãos;
d) Higienizar as mãos;
e) Calçar as luvas de procedimento;
f) Inserir a fita reagente no glicosímetro para ligá-lo;
200
g) Fazer uma leve pressão na ponta do dedo escolhido de modo a favorecer o seu
enchimento capilar;
h) Com a outra mão, limpar a área com algodão limpo e seco;
i) Com a lanceta, fazer uma punção na ponta do dedo escolhido, preferencialmente em borda
lateral da polpa digital, onde a dor é minimizada;
j) Retirar a fita do glicosímetro e posicioná-la próxima ao dedo de modo a facilitar a deposição
da gota de sangue no local adequado;
k) Obter uma gota suficiente para preencher o campo reagente da fita;
l) Reinserir a fita reagente no glicosímetro;
m) Pressionar o local da punção com algodão até hemostasia;
n) Informar o resultado obtido ao paciente;
o) Desprezar a fita reagente (no lixo infectante) e a lanceta na caixa específica para material
perfuro cortante;
p) Limpar o glicosímetro com algodão umedecido em álcool 70% (verificar recomendações do
fabricante);
q) Realizar a higienização da bandeja;
r) Retirar as luvas e higienizar as mãos;
s) Registrar o valor obtido no prontuário e cartão de controle do paciente.
8. Recomendações/Observações
a) Verificar a validade da fita reagente.
b) É recomendada a monitorização da glicemia capilar três ou mais vezes ao dia a todas as
pessoas com DM tipo 1 ou tipo 2 em uso de insulina em doses múltiplas.
c) Em pessoas com bom controle pré-prandial, porém com HbA1c (hemoglobina glicada)
elevada, a monitorização da glicemia capilar duas horas após as refeições pode ser útil.
d) Em pessoas com DM tipo 2 em uso de antidiabéticos orais a monitorização da glicemia
capilar não é recomendada rotineiramente.
e) A glicemia capilar não é recomendada para rastreamento ou diagnóstico de DM.
f) Atentar para pacientes em uso de anticoagulantes.
9. Referências
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Standards of Medical Care in Diabetes. Diabetes
Care, Alexandria, v. 36, n. suppl. 1, Jan. 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica:
diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
201
10. Fluxograma
202
ANEXO – Tabela
HbA1C < 7%
1. Objetivo
Padronizar o procedimento de coleta de amostra de escarro para diagnóstico de tuberculose.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde e/ou domicilio
4. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
5. Materiais
Bandeja;
Recipiente transparente, estéril com tampa de rosca e boca larga;
Etiquetas;
Luvas de procedimentos;
Máscara N95;
Saco plástico.
6. Descrição do Procedimento
1ª Amostra: No ato da consulta
a) Higienizar as mãos;
b) Reunir material que será utilizado;
c) Identificar o corpo do recipiente com o nome do paciente e data da coleta;
d) Colocar máscara N95 e calçar luvas de procedimento;
e) Explicar o procedimento ao paciente e orientar para inspirar profundamente, prender a
respiração por um instante, forçar a tosse e escarrar;
204
9. Referências
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Saúde DF. Manual de Procedimentos de
Enfermagem. Brasília, 2013. 228 p.
10. Fluxogramas
207
208
1. Objetivo
Padronizar o procedimento para coleta de urina para urocultura ou análise bioquímica.
2. Finalidade do Procedimento
Obter amostra de urina para realização análises laboratoriais para auxílio diagnóstico.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Sala de procedimentos, residência
5. Responsáveis
Enfermeiros e técnicos ou auxiliares de enfermagem
6. Materiais
Bandeja ou cuba rim;
Etiqueta para identificação da amostra coletada;
Luvas de procedimento;
Bolas de algodão;
Solução antisséptica;
Seringa de 20 ml e agulha 30X7 mm;
Frasco para o condicionamento da amostra devidamente identificado.
7. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
b) Reunir o material necessário em uma bandeja;
c) Identificar o frasco;
d) Conferir o nome do paciente;
209
10. Fluxograma
211
1. Objetivo
Padronizar a avaliação da capacidade física-funcional do idoso, na qual o SPBB avalia o
equilíbrio, a força de membros inferiores (MMII) e a velocidade de marcha. A avaliação da
capacidade física do idoso permite inferir o risco de quedas, e possíveis dificuldades nas
atividades de vida diária (AVD), sendo de grande importância a intervenção precoce e o
trabalho de prevenção nessa população.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsável
Enfermeiro
212
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
O paciente deve conseguir ficar em pé se, utilizar a. Agora vamos começar a avaliação
bengala ou andador. Ele pode ser ajudado a b. Eu gostaria que o (a) tentasse realizar vários movimentos
levantar-se para ficar na posição ortostática. com o corpo.
c. Primeiro eu demonstro e explico como fazer cada
movimento.
d. Depois o (a) tenta fazer o mesmo.
e. Se o (a) Sr. (a) fazer algum movimento, ou sentir-se
inseguro para realizá-lo avise-me e passaremos para o
próximo teste.
f. Vamos deixar bem claro que o (a) não tentará fazer
qualquer movimento se não se sentir seguro.
g. O (a) Sr. (a) tem alguma pergunta antes de começarmos?
1. Demonstre a. Eu gostaria que o (a) Sr. (a) colocasse um dos pés à frente do
outro até ficar com o calcanhar deste pé encostado nos dedos do
outro pé.
b. Fique nesta posição por 10 segundos.
c. O (a) Sr. (a) pode colocar qualquer um dos pés na frente, o que
dor mais confortável.
d. Pode usar os braços, dobrar os joelhos, ou o corpo para manter o
equilíbrio, mas procure não mexer os pés.
e. Tente ficar nesta posição até eu avisar quando parar.
A. PRIMEIRA TENTATIVA
1. Demonstre a caminhada para o paciente Eu caminharei e só depois o (a) Sr. (a) irá caminhar da marca
inicial até ultrapassar completamente a marca final, no seu
passo de costume, como se estivesse andando na rua para ir a
uma loja.
2. Posicione o paciente em pé com a ponta dos a. Caminhe até ultrapassar completamente a marca final e depois
pés tocando a marca inicial. pare.
b. Eu andarei com o (a) Sr. (a, sente-se seguro para fazer isto?
3. Dispare o cronometro assim que o paciente a. Quando eu disser “Já”, o (a) Sr. (a) começa a andar
tirar o pé do chão. b. “Entendeu? ” Assim que o paciente disser que sim diga “Então,
4. Caminhe al lado e logo atrás do participante. prepara, já”
2. Demonstre e explique os procedimentos. Eu vou demonstrar primeiro. Depois o (a) Sr. (a) fará o
mesmo.
a. Primeiro, cruze os braços sobre o peito e sente-se com
os pés no chão.
b. Depois levante-se completamente mantendo os braços
cruzados sobre o peito e sem tirar os pés do chão.
O participante não conseguiu levantar-se as 5 vezes ou completou o teste em tempo maior que 60 seg 0 ponto
Se o tempo do teste for 16,70 segundos ou mais 1 ponto
Se o tempo do teste for de 13,70 a 16,69 segundos 2 pontos
Se o tempo do teste for de 11,20 a 13,69 segundos 3 pontos
Se o tempo do teste for de 11,19 segundos ou menos 4 pontos
O escore total do SPBB é obtido da somatória entre os resultados dos testes de Equilíbrio, Velocidade de Marcha e Força de MMII.
6. Recomendações/Observações
a) Resultado Teste de Equilíbrio: fazer a somatória de A. posição em pé com os pés juntos +
B. posição em pé com um pé parcialmente a frente + C. posição em pé com um pé a frente.
b) Resultado Teste Velocidade Marcha: considerar o menor valor das duas tentativas.
220
c) Resultado Teste Levantar e sentar da cadeira: iniciar com o pré-teste, passar para o teste
somente se o paciente conseguir fazer o pré-teste.
d) PONTUAÇÃO FINAL DO SPBB: somatória do Teste de Equilíbrio + Teste de Velocidade
de marcha + Teste de Levantar e sentar.
e) Este instrumento deve ser aplicado na avaliação de toda pessoa idosa no âmbito da
atenção primária do DF.
7. Referências
MELLO, MJC. Análise da bateria de testes “Short Physical Performance Battery” de
acordo com a classificação de fragilidade em idosos da comunidade – Estudo FIBRA.
Dissertação Mestrado Gerontologia – UNICAMP, Campinas, 2015.
SILVA, TO; FREITAS, RS; MONTEIRO, MR; BORGES, SM. Avaliação da capacidade física
e quedas em idosos ativos e sedentários da comunidade. Rev. Bras. Clin. Med. São
Paulo, 2010 set-out;8(5):392-8.
1. Objetivo
Padronizar o procedimento de realização da prova do laço.
2. Finalidade do Procedimento
Auxiliar no diagnóstico de pacientes com suspeitas de dengue.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde e/ou domicilio
5. Responsáveis
221
9. Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Dengue: manual de enfermagem / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde; Secretaria de Atenção à Saúde. – 2. ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 2013. 64 p.: il.
10. Fluxograma
224
1. Objetivo
Padronizar e melhorar o processo de trabalho na Sala de Procedimentos.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem
4. Local de Aplicação
Sala de procedimentos (curativos, retirada de pontos, sondagens, outros)
5. Atribuições do Enfermeiro
• Realizar supervisão da equipe de enfermagem;
• Avaliar o tipo de procedimento e planejar o plano de cuidado ao paciente;
• Realizar procedimentos privativos;
• Realizar a evolução no prontuário do paciente;
• Lançar os procedimentos nos registros de faturamento e/ou relatório de produção;
• Agendar retorno para avaliação da evolução do tratamento e/ou procedimento.
6. Atribuições do Técnico/Auxiliar de Enfermagem
• Realizar a limpeza concorrente de móveis, utensílios e superfícies com solução adequada
no início de cada plantão;
• Verificar a data de validade do material de consumo;
• Repor materiais necessários, conforme a rotina da unidade;
• Solicitar avaliação do enfermeiro em casos de dúvidas ou identificação de alterações;
• Encaminhar o material utilizado ao expurgo ao término do procedimento, retirar todo o
material perfuro cortante e desprezar em recipiente próprio;
• Realizar a evolução no prontuário;
• Lançar os procedimentos nos registros de faturamento e/ou relatório de produção;
• Realizar a desinfecção no mobiliário a cada troca de paciente;
• Solicitar no final do período ao profissional da higiene a limpeza e desinfecção da sala;
225
9. Fluxograma
227
228
1. Objetivo
Padronizar o processo de trabalho para retirada de pontos de cirurgias básicas.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem
4. Local de Aplicação
Sala de procedimentos
5. Atribuições do Enfermeiro
1- Realizar supervisão da equipe de enfermagem;
2- Avaliar a ferida operatória sempre que necessário;
3- Realizar e/ou delegar a retirada de pontos.
6. Atribuições do Técnico/Auxiliar de Enfermagem
4- Repor materiais necessários, conforme a rotina da unidade;
5- Encaminhar o paciente para cadastro do cartão SES-DF e SUS caso seja necessário;
6- Solicitar avaliação prévia do enfermeiro em situações de dúvida ou intercorrências.
7. Materiais
7- Pacote de retirada de pontos ou curativo;
8- Pacote de gazes;
9- Luvas de procedimento;
10- Soro fisiológico 0,9%;
11- Lâmina de bisturi (se necessário).
8. Descrição do Procedimento
a) Reunir o material;
b) Higienizar as mãos;
c) Explicar o procedimento ao paciente;
d) Promover a privacidade do paciente;
229
11. Fluxograma
231
Objetivo
Padronizar e melhorar o processo de realização de curativo nos pacientes.
Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem
Local de Aplicação
Sala de procedimentos
Materiais Básicos (a depender do tipo de lesão)
• Atadura de crepom;
• Luvas de procedimento;
• Luvas estéreis;
• Solução de limpeza antisséptica;
• Coberturas;
• Gazes estéril;
• Pacote de curativo;
• Lâmina de bisturi;
• Régua (em cm) ou fita métrica para mensuração da lesão;
• Seringa de 20 ml;
• Agulha 40x12;
• Dispositivo para irrigação e lavagem de cavidades e feridas (ex. sonda de nelaton);
• Equipamentos de proteção individual;
• Esparadrapo/fita adesiva microporosa/fita transpore.
Descrição do Procedimento
a) Identificar o paciente;
b) Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante;
c) Conferir o número de registro na SES-DF e SUS ou providenciar confecção deste, caso
não tenha;
d) Higienizar as mãos;
232
b) Trocar as gazes e limpar as regiões laterais da incisão cirúrgica após ter feito a limpeza da
incisão principal;
c) Trocar as gazes e secar a incisão cirúrgica;
d) Ocluir com cobertura indicada.
5.2. Curativos de feridas abertas contaminadas:
Feridas abertas contaminadas e/ou infectadas: apresenta-se com secreção purulenta,
tecido necrosado ou desvitalizado. O curativo deve ser mantido limpo e oclusivo, o número de
trocas está diretamente relacionado a quantidade de drenagem, devendo ser trocado sempre
que houver excesso de exsudato para evitar colonização e maceração das bordas ou
conforme prescrição.
a) Iniciar a limpeza da ferida da parte menos contaminada para a mais contaminada;
b) Se necessário, remover os tecidos desvitalizados, utilizando debridamento com instrumento
de corte (apenas enfermeiros/médicos podem realizar o debridamento mecânico); ou
remoção mecânica com gaze embebecida em SF 0,9%.
Aplicação de solução e/ou oclusão com a cobertura
a) Aplicar a solução prescrita e/ou cobertura adequada a cada tipo de lesão;
b) Fixar o curativo com esparadrapo/fita adesiva microporosa/fita transpore de acordo com a
necessidade e disponibilidade;
c) Nos casos de utilização de ataduras, fazê-lo no sentido da circulação venosa (distal para
proximal), com o membro apoiado, tendo o cuidado de não comprimir em demasia;
d) Identificar o curativo com o tipo de cobertura utilizada, data e nome de quem realizou o
procedimento;
e) Orientar o paciente ou acompanhante quanto aos cuidados com o curativo, sinais/sintomas
de complicações e retorno para avaliação;
f) Reunir materiais que foram utilizados e dar destino adequado a eles, assim como com o
lixo e resíduos provenientes do procedimento;
g) Remover EPI’s e dar destino adequado aos mesmos;
h) Lavar as mãos;
i) Fazer o registro da atividade no prontuário do paciente e/ou boletins de produção e/ou
fichas de evolução de feridas.
Recomendações/Observações
a) Para lesões muito contaminadas e com presença de sujidades em excesso, estas deverão
ser lavadas previamente em local apropriado.
b) Nunca abrir e trocar curativo de ferida limpa ao mesmo tempo em que troca de ferida
contaminada.
c) Se houver mais de uma ferida, iniciar pela de aspecto menos contaminada.
234
Fluxograma
236
1. Objetivo
Padronizar o procedimento para atendimento ao paciente portador de ostomia.
2. Finalidade do Procedimento
Prevenir lesão de pele e promover higiene e conforto ao paciente com ostomia.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Sala de procedimentos, residência
5. Responsáveis
Enfermeiros e técnicos ou auxiliares de enfermagem
6. Materiais
Bandeja ou cuba rim;
Luvas de procedimento e máscara descartável;
Gazes não estéreis;
Água morna (pode ser usado água destilada ou solução fisiológica 0,9% - frasco 250 ml);
Sabonete ou sabão;
Comadre ou saco coletor aberto;
Escala de medição de estoma plástico ou régua;
Kit bolsa de ostomia (saco coletor, presilha).
7. Descrição do Procedimento de troca de bolsa
a) Higienizar as mãos;
b) Reunir o material na bandeja ou cuba rim;
c) Identificar o paciente;
d) Explicar o procedimento ao paciente;
e) Promover a privacidade do paciente;
f) Colocar máscara e luvas de procedimento;
g) Posicionar o paciente em decúbito dorsal;
237
8. Recomendações/Observações
a) A higienização ou troca da bolsa é o primeiro procedimento que o paciente portador de
estomia aprende como parte de seu autocuidado.
b) Use sempre a bolsa adequada ao seu tipo de estoma (intestinal ou urológico), de acordo
com as orientações e indicações.
c) O orifício de abertura da bolsa deve ser igual ou no máximo 3 milímetros maior que o
estoma.
d) A bolsa coletora deve ser esvaziada quando estiverem com pelo menos 1/3 ou no máximo,
metade da sua capacidade preenchida. É necessário esvaziar constantemente para que
ele não pese muito e descole da pele.
e) A bolsa deve ser protegida com um plástico e fitas adesivas durante o banho. Isto vai
garantir maior durabilidade e integridade da pele ao redor do estoma.
f) Remover o sistema de bolsas se o paciente queixar de queimação ou prurido sob ele, ou
se houver drenagem purulenta em volta do estoma.
g) Reservar o clamp/presilha para ser reutilizado após limpeza.
h) O esvaziamento e a higienização regular da bolsa coletora aumentam sua durabilidade, o
conforto e evita o constrangimento ao paciente.
9. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer – INCA. Orientações Sobre
Ostomias. Brasília, 2003.
10. Fluxograma
240
1. Objetivos
Padronizar a organização e o funcionamento da sala de vacinação na atenção primária à
saúde a fim de otimizar o atendimento e o acolhimento aos usuários;
Garantir a qualidade do serviço oferecido com a máxima segurança, prevenindo as
infecções nas crianças, adolescentes, adultos e idosos atendidos, por ação da vacinação;
Manter as condições de higiene e de limpeza específicas para a administração de
imunobiológicos.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Sala de vacinação
4. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
5. Descrição do Procedimento
5.1 -Atribuições do Enfermeiro
Planejaras atividades de vacinação, executar e avaliar o trabalho desenvolvido de forma
integrada ao conjunto das demais ações da unidade básica de saúde;
Avaliar e monitorar a taxa de cobertura vacinal da população de referência, conforme
metas;
Avaliar e notificar os eventos adversos pós-vacinação (EAPV);
Avaliar o paciente de atendimento antirrábico;
Inserir e encerrar a ficha de notificação antirrábica no Sistema de Informação de Agravos
de Notificação (SINAN);
Promover educação permanente para a equipe;
Realizar busca ativa dos pacientes acompanhados na antirrábica;
Acompanhar e supervisionar o trabalho desenvolvido na sala de vacina.
5.2 - Atribuição do Técnico/Auxiliar de Enfermagem
241
11. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário de Vacinação do DF de 2017. Instrução
Normativa do Distrito Federal. Brasília, 2017. Disponível em:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-
secretaria-svs/13600-calendario-nacional-de-vacinacao
12. Fluxogramas
246
247
248
249
ASSINATURA
MOMENTO
MOMENTO
MÁXIMA
MÁXIMA
MINÍMA
MINÍMA
HORA
HORA
DIA
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
250
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
LIMPEZA: ______/____/____
LIMPEZA: ______/____/____
OBSERVAÇÃO:
Doses Aplicadas
Estoque Atual
IMUNOBIOLÓGICOS
Assinatura
1. Objetivo
Evitar perdas de vacinas.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Câmara refrigerada para armazenamento de imunobiológicos e/ou refrigerador de uso
doméstico
4. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
5. Descrição do Procedimento para refrigerador doméstico
a) Colocar bobinas reciclável no evaporador (congelador) na posição vertical;
b) Retirar todas as gavetas plásticas e suportes que existam na parte interna da porta;
c) Colocar garrafas preenchidas com água misturada a um corante (azul de metileno, anil,
violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador, ocupando todo o espaço;
d) Acondicionar os imunobiológicos virais na 2ª prateleira, em bandejas perfuradas ou nas
próprias embalagens;
e) Acondicionar os imunobiológicos virais na 3ª prateleira, em bandejas perfuradas ou nas
próprias embalagens (vide figura I).
6. Recomendações/Observações
a) Não acondicione imunobiológicos na 1ª prateleira nem no compartimento inferior (gaveta)
desses equipamentos.
b) Colocar os imunubiológicos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados
antes dos demais.
c) Permitir a circulação do ar entre os imunobiológicos, e entre as paredes da geladeira.
d) As garrafas com água colorida devem ser dispostas de maneira a permitir a circulação do
ar frio entre elas.
259
______. Ministério da Saúde. Manual de rede de frio / Ministério da Saúde, Fundação Nacional
de Saúde. / Elaboração de Cristina Maria Vieira da Rocha et al. - 3. ed. - Brasília: Ministério da
Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001. 80p. il, página 17
260
8. Fluxograma
261
No congelador (evaporador):
Bobinas reutilizável
3ª prateleira: Imunobiológico
bacteriano.
1. Objetivos
Padronizar e melhorar o processo de ambientação das bombas reutilizáveis.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Sala de vacinação
4. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
5. Materiais
Bobinas reutilizáveis;
Pano/tecido para limpeza, papel toalha.
6. Descrição do Procedimento
a) Retirar as bobinas reutilizáveis do freezer;
b) Colocar as bobinas sobre uma mesa, pia ou bancada, até que desapareça a “névoa” que
normalmente cobre a superfície externa da bobina congelada;
c) Colocar sob uma das bobinas o sensor de um termômetro de cabo extensor, para verificar
a temperatura;
d) Secar as bobinas após o desaparecimento da “névoa” e a confirmação da temperatura
(aproximadamente 1°C), e colocar uma camada no fundo e nas laterais internas da caixa,
figura I (abaixo);
e) Posicionar o sensor do termômetro no centro da caixa térmica;
f) Atentar para não deixar o bulbo do termômetro encostar na bobina;
g) Mensurar a temperatura interna da caixa por meio do termômetro de cabo extensor (entre +
2°C e +8°C, sendo ideal +5°C) antes de colocar as vacinas em seu interior;
h) Organizar os imunobiológicos no centro da caixa em recipientes plásticos para melhor
organização e identificação;
263
7. Recomendações/Observações
a) A ambientação precede o acondicionamento de imunobiológicos em caixas térmicas, cuja
temperatura de conservação está fixada na faixa entre +2°C e +8°C, para o transporte ou
uso nas atividades de vacinação, com temperatura ideal de +5°C.
b) A frequência da climatização das bobinas deverá ser no início de cada plantão e ou no
decorrer do plantão quando necessário.
8. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário de Vacinação do DF de 2017. Instrução Normativa
do Distrito Federal. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-
ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-secretaria-svs/13600-calendario-nacional-de-
vacinacao
9. Fluxogramas
265
266
267
268
ANEXO - Figura I
1. Objetivo
Manter a limpeza do refrigerador e a qualidade dos imunobiológicos, evitando perdas.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Sala de vacinação: refrigerador doméstico, câmaras refrigeradas e freezers para
armazenamento de imunobiológicos
4. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
5. Materiais
Caixas térmicas com as bobinas acondicionadas vide “POP acondicionamento de bobinas
reutilizáveis”;
Pano/tecido para limpeza, papel toalha;
Água e solução de sabão neutro/coco para limpeza;
Equipamento de Proteção Individual.
6. Descrição do Procedimento
Antes de proceder à limpeza propriamente dita, adote as seguintes providências:
a) Preparar as caixas térmicas para acondicionar os imunobiológicos que estão no
refrigerador;
b) Esperar o tempo necessário (mais ou menos 30 minutos) até que o ambiente interno da
caixa térmica esteja na temperatura recomendada, ou seja, entre +2ºC a +8ºC (o ideal é
+5ºC);
c) Transferir os imunobiológicos para a caixa térmica após a ambientação, vedando-a com fita
adesiva larga;
d) Proceder à limpeza do refrigerador.
271
7. Recomendações/Observações
a) A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo do
congelador atingir 0,5 cm.
b) A limpeza realizada deve ser registrada no mapa de temperatura com data e horário.
8. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário de Vacinação do DF de 2017. Instrução Normativa
do Distrito Federal. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-
ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-secretaria-svs/13600-calendario-nacional-de-
vacinacao
9. Fluxograma
274
1. Objetivos
d) Recomendações/Observações
a) A ambientação precede o acondicionamento de imunobiológicos em caixas térmicas, cuja
temperatura de conservação está fixada na faixa entre +2°C e +8°C, para o transporte ou
uso nas atividades de vacinação, com temperatura ideal de +5°C.
b) Quando houver interrupção no fornecimento de energia, o equipamento deve ser mantido
fechado e a temperatura interna deve ser rigorosamente monitorada.
c) Se não houver o restabelecimento da energia ou quando a temperatura estiver próxima a
+7ºC, proceder à ambientação das bobinas reutilizáveis, conforme POP AMBIENTAÇÃO
DAS BOBINAS REUTILIZÁVEIS e realizar imediatamente a transferência dos
imunobiológicos para outro equipamento (refrigerador ou caixa térmica) com a temperatura
recomendada (entre +2ºC e +8°C). O mesmo procedimento deve ser adotado em caso de
falha do equipamento.
d) A ocorrência deve ser comunicada o mais rápido possível a Gerência (ou
responsável designado) responsável pelo território da UBS para melhor orientação
sobre as providências que deverão ser adotadas.
e) Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário de Vacinação do DF de 2017. Instrução Normativa
do Distrito Federal. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-
277
ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-secretaria-svs/13600-calendario-nacional-de-
vacinacao
f) Fluxograma
279
ATENÇÃO
Sr. Vigilante,
____________________________________________
NOME/ASSINATURA/MATRÍCULA
CARGO
284
1. Objetivo
Aplicar ou reposicionar a sonda para drenar conteúdo gástrico para descompressão e ou coleta
de material para exames; realizar lavagem gástrica; administrar medicação e/ou alimentos.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsável
Enfermeiro
4. Local de Aplicação
Sala de procedimentos
5. Materiais
Sonda nasogástrica (tamanho de acordo com a indicação);
Seringa de 20 ml;
Cloridrato de lidocaína geleia;
Estetoscópio;
Luvas de procedimento;
Máscara descartável;
Óculos de acrílico;
Embalagem de gazes;
Cuba rim ou bandeja;
Fita adesiva para fixação;
Lenços de papel;
Espátula;
Caso a sonda nasogástrica seja aberta adicione extensão e saco coletor.
6. Descrição do Procedimento
a) Identificar o paciente;
b) Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante;
285
c) Higienizar as mãos;
d) Verificar a prescrição/indicação da sondagem nasogástrica;
e) Avaliar a permeabilidade das narinas, fazer com que o paciente feche cada narina
alternadamente e respire, examinar permeabilidade e a condição da pele de cada
narina;
f) Verificar reflexo de vômito, colocar espátula na boca do paciente, tocando a úvula para
induzir este reflexo;
g) Revisar na história clínica do paciente a presença de problemas nasais;
h) Revisar na prescrição médica tipo de sonda e finalidade;
i) Auscultar ruídos hidroaéreos;
j) Higienizar as mãos;
k) Reunir e organizar todo o material necessário;
l) Explicar o procedimento ao paciente e como comunicar-se durante o procedimento
levantando a mão para indicar vômito ou desconforto;
m) Ficar do lado da maca em que estiver a narina de inserção e ajudar o paciente a
assumir uma posição Fowler elevada (90%), a menos que contraindicado, colocar um
travesseiro atrás da cabeça e dos ombros;
n) Manter lenços de papel ao alcance;
o) Colocar EPI;
p) Verificar o uso de próteses dentárias móveis, solicitando o paciente a retirá-las;
q) Avaliar obstrução nasal e desvio de septo;
r) Higienizar a narina com solução fisiológica se necessário;
s) Delimitar o comprimento da sonda a ser inserida medindo a distância da ponta do nariz
ao lobo da orelha até a base do processo xifoide do esterno e acrescentar à medida
dois dedos, marcar com esparadrapo;
t) Lubrificar a sonda, utilizando gaze e lidocaína geleia; solicitar ao paciente que flexione
ligeiramente a cabeça;
u) Quando possível, solicitar a colaboração do paciente, pedindo que faca movimentos de
deglutição;
v) Continuar introduzindo a sonda, acompanhando os movimentos de deglutição do
paciente até a marcação;
w) Tomar as medidas para verificar a colocação da sonda: ASPIRAR com a seringa o
conteúdo gástrico pela sonda;
x) Aspirar ar na seringa e em seguida injetar na sonda, de modo a auscultar o ar na
cavidade gástrica com o estetoscópio;
y) Confirmada a localização da sonda, proceder com a fixação;
286
z) Fixar adicionalmente na face, do mesmo lado da narina utilizada, com fita adesiva fina;
aa) Manter sonda fechada ou aberta conforme a indicação da prescrição;
bb) Recolher todo o material, deixando o ambiente em ordem e encaminhar ao expurgo;
cc) Remover as luvas e lavar as mãos;
dd) Inspecionar a narina e a orofaringe quanto a sinais de irritação após a inserção;
ee) Perguntar se o paciente sente-se confortável;
ff) Observar a presença de dificuldades respiratórias, tosse ou ânsia de vômito;
gg) Auscultar os sons pulmonares;
hh) Auxiliar o paciente a ficar em uma posição confortável;
ii) Fazer a higiene das mãos novamente;
jj) Fazer o registro no prontuário do paciente e/ou relatórios de produção.
7. Observação
As sondas não deverão estar geladas ou congeladas.
8. Referências
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. Vol. II. 8º ed.: Rio de Janeiro:
ELSEVIER, 2013.
9. Fluxograma
288
1. Objetivo
Padronizar e melhorar o processo de introdução de um cateter pela uretra até a bexiga para
fins diagnósticos ou tratamento.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsável
Enfermeiro
4. Local de Aplicação
Sala de procedimentos
5. Materiais
• Bandeja de cateterismo vesical;
• Sonda tipo Foley;
• Bolsa coletora sistema fechado;
• Antisséptico (Ex. PVPI tópico);
• Gel hidrossolúvel (tipo Lidocaína);
• Luvas de procedimento e 02 pares de luvas estéreis;
• 2 ampolas de água destilada;
• Seringa 20 ml (2 em caso de masculino);
• Agulha 40x12;
• EPI necessário;
• Fita adesiva hipoalérgica ou esparadrapo.
6. Descrição do Procedimento
a) Conferir prescrição médica;
b) Reunir o material e levá-lo até a sala de procedimentos;
c) Apresentar-se, conferir nome completo, explicar o procedimento;
d) Promover a privacidade do paciente;
e) Higienizar as mãos;
289
f) Posicionar o paciente:
g) Feminino – posição dorsal, supino com joelhos flexionados;
h) Masculino – posição dorsal;
i) Calçar luvas de procedimento e realizar higiene intima rigorosa com água e sabão (em
caso de paciente dependente). Orientar higienização prévia ao paciente independente;
j) Retirar luvas de procedimento e higienizar as mãos;
k) Abrir a bandeja de cateterismo e adicionar os materiais descartáveis (sonda de Foley,
seringas, agulha, gazes estéreis e sistema coletor fechado);
l) Calçar luvas estéril;
m) Adaptar sonda tipo Foley ao coletor de urina sistema fechado;
n) Com auxílio de outro profissional, colocar o gel hidrossolúvel em uma seringa de 20 ml (se
paciente masculino) e colocar água destilada na seringa;
o) Testar o cuff (balonete) com a seringa com água destilada;
p) Realizar a antissepsia do meato uretral:
q) Feminino: com a mão não dominante, retrair os grandes lábios e manter a posição ao longo
do procedimento. Usando a pinça na mão dominante, pegar gazes estéreis saturas em
solução antisséptica e limpar a área do períneo, limpando da frente para trás do clitóris na
direção do ânus. Com uma nova gaze para cada área, limpar ao longo da dobra dos
grandes lábios e diretamente sobre o centro do meato urinário.
r) Masculino: retrair o prepúcio com a mão não dominante, segurar o pênis abaixo da glande.
Manter a mão não dominante na posição ao logo do procedimento. Com a mão dominante,
pegar uma gaze com a pinça e limpar o pênis. Fazer movimento circular do meato uretral
para baixo até a base da glande. Repetir a limpeza três vezes usando uma gaze limpa a
cada vez;
s) Retirar as luvas;
t) Higienizar as mãos;
u) Colocar novo par de luvas estéreis;
v) Posicionar o campo fenestrado sobre genitália;
w) Lubrificar a sonda com o gel hidrossolúvel. No homem poderá ser injetado o gel
diretamente na uretra por meio de seringa de 20 ml;
x) Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de urina.
Quando masculino, levantar o pênis na posição perpendicular ao corpo do pênis;
y) Insuflar o balonete com água destilada, observando volume previsto na própria sonda;
z) Tracionar delicadamente a sonda observando que seu posicionamento fique junto ao colo
vesical e fixar na face interna da coxa em caso de mulher e na área supra púbica no
homem (de modo a não correr o risco de tração);
290
9. Fluxograma
Procedimento Operacional Padrão
1. Objetivo
292
Padronizar e melhorar o processo de introdução de um cateter pela uretra até a bexiga para
fins de esvaziamento vesical ou diagnóstico.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsável
Enfermeiro
4. Local de Aplicação
Sala de procedimentos
5. Materiais
• Bandeja de cateterismo vesical;
• Sonda uretral (tipo nelaton);
• Saco coletor sistema aberto;
• Antisséptico;
• Gel hidrossolúvel (tipo lidocaína);
• Luvas de procedimento e 02 pares de luvas estéreis;
• Seringa 20 ml;
• EPI necessário.
6. Descrição do Procedimento
a) Conferir prescrição médica;
b) Reunir o material e levá-lo até a sala de procedimentos;
c) Apresentar-se, conferir nome completo, explicar o procedimento;
d) Promover a privacidade do paciente;
e) Higienizar as mãos;
f) Posicionar o paciente:
g) Feminino – posição dorsal, supino com joelhos flexionados;
h) Masculino – posição dorsal;
i) Calçar luvas de procedimento e realizar higiene intima rigorosa com água e sabão (em
caso de paciente dependente). Orientar higienização prévia ao paciente independente;
j) Retirar luvas de procedimento e higienizar as mãos;
k) Abrir a bandeja de cateterismo e adicionar os materiais descartáveis (sonda uretral, seringa
de 20 ml, gazes estéreis e sistema coletor aberto);
l) Calçar luvas estéril;
m) Com auxílio de outro profissional, colocar o gel hidrossolúvel em uma seringa de 20 ml (se
paciente masculino);
n) Realizar a antissepsia do meato uretral:
293
o) Feminino: com a mão não dominante, retrair os grandes lábios e manter a posição ao longo
do procedimento. Usando a pinça na mão dominante, pegar gazes estéreis saturas em
solução antissépticas e limpar a área do períneo, limpando da frente para trás do clitóris na
direção do ânus. Com uma nova gaze para cada área, limpar ao longo da dobra dos
grandes lábios e diretamente sobre o centro do meato urinário.
p) Masculino: retrair o prepúcio com a mão não dominante, segurar o pênis abaixo da glande.
Manter a mão não dominante na posição ao logo do procedimento. Com a mão dominante,
pegar uma gaze com a pinça e limpar o pênis. Fazer movimento circular do meato uretral
para baixo até a base da glande. Repetir a limpeza três vezes usando uma gaze limpa a
cada vez.
q) Retirar as luvas;
r) Higienizar as mãos;
s) Colocar novo par de luvas estéreis;
t) Posicionar o campo fenestrado sobre genitália;
u) Lubrificar a sonda com o gel hidrossolúvel. No homem poderá ser injetado o gel
diretamente na uretra por meio de seringa de 20 ml;
v) Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de urina.
Quando masculino, levantar o pênis na posição perpendicular ao corpo do pênis;
w) Ao observar o retorno de urina, clampear a sonda e conectá-la ao sistema coletor aberto,
liberando a drenagem vesical em seguida;
x) Ao término da drenagem vesical, retirar a sonda cuidadosamente;
y) Observar volume drenado para anotação;
z) Reposicionar o prepúcio e remover o excesso de antisséptico da área do meato;
aa) Lavar e secar a área perineal conforme necessário;
bb) Organizar e encaminhar o material utilizado ao expurgo;
cc) Retirar luvas e higienizar as mãos;
dd) Checar e registrar o procedimento no prontuário anotando as características da urina
drenada.
7. Recomendações/Observações
a) As sondas uretrais mais utilizadas para cateterismo vesical de alívio nº 10 ou 12 conforme
a anatomia do meato uretral do paciente adulto, em crianças nº8 ou menor dependendo da
idade e anatomia.
b) Em caso de sangramento ou resistência à introdução da sonda, interromper o
procedimento e comunicar ao médico.
8. Referências
294
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. Vol. II. 8º ed.: Rio de Janeiro:
ELSEVIER, 2013.
9. Fluxograma
Procedimento Operacional Padrão
1. Objetivo
296
b) Informar a equipe de controle vetorial local, para a adoção das medidas necessárias ao
controle vetor;
c) Preencher de forma manuscrita o formulário de notificação do SINAN todos os campos (1 a
30) conforme instrução de preenchimento da ficha de investigação (ANEXO);
d) Registrar a notificação no SINAN online através da ficha de notificação/investigação
específica da dengue. Na ausência do formulário de notificação do SINAN em papel,
realizar a notificação por outros meios de comunicação contendo: 1. Nome do paciente, 2.
Nome do agravo, 3. Endereço de residência do paciente, 4. Nome e contato do notificante,
5. Data da notificação, 6. Data do início dos sintomas;
e) Digitar no SINAN em até 24h os casos de dengue com sinais de alarme ou grave e em até
7 dias os casos de dengue clássica.
8. Recomendações/Observações
a) Coletar oportunamente amostra de sangue, até o 5º dia do início dos sintomas para
diagnóstico virológico (isolamento viral);
b) Coletar oportunamente amostra de sangue, a partir do 6º dia do início dos sintomas para
diagnóstico sorológico (detecção de anticorpos IgM, coleta ideal no 14º dia);
c) Em casos identificados e que houverem necessidade, encaminhar o paciente para
assistência especializada.
d) Encaminhar o paciente suspeito ao laboratório Central de Saúde Pública (LACEN-DF) para
confirmação, quando indicado.
e) Consultar o paciente sobre a existência de outras pessoas com sintomas semelhantes,
vizinhança, trabalho, escola ou outros espaços comunitários.
f) Notificações advindas de representantes institucionais, segundo legislação vigente, devem
ser notificadas e investigadas.
9. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Volume único. 1ª edição
atualização. Brasília – DF. 2016.
1. Objetivos
Padronizar o procedimento de notificação compulsória para detecção precoce dos casos e o
local provável de infecção (LPI) com vistas a reduzir a magnitude de ocorrência de febre de
CHIKV por meio da identificação precoce de áreas com maior probabilidade de ocorrência de
casos, e orientar ações integradas de prevenção, controle e organização dos serviços de
saúde.
Fornecer indicadores entomológicos e epidemiológicos que apoiem a definição de grupos e
áreas prioritárias de intervenção.
2. Definições de caso de CHIKV:
Caso suspeito – Paciente com febre de início súbito, acima de 38,5ºC, e artralgia ou artrite
intensa de início agudo, não explicado por outras condições, sendo residente (ou tendo
visitado) áreas endêmicas ou epidêmicas até duas semanas antes do início dos sintomas,
ou que tenha vínculo epidemiológico com caso confirmado.
Caso confirmado - caso suspeito com um dos seguintes parâmetros laboratoriais nos
testes específicos para diagnóstico de CHIKV:
Isolamento viral positivo;
Detecção de RNA viral por reação da transcriptase reversa (RT-PCR);
Sorologia IgM em uma única amostra de soro (coletada durante a fase aguda ou
convalescente);
PRNT positivo para o CHIKV em uma única amostra de soro (coletada durante a fase
aguda ou convalescente).
Óbito - Investigar todo óbito de caso suspeito ou confirmado de CHIKV, visando identificar
as causas e propor intervenções que evitem novos óbitos. Esta investigação deve ser
iniciada imediatamente após a ocorrência do óbito. Devem ser coletadas todas as
informações do prontuário em todos os serviços de saúde nos quais o paciente foi
atendido. Além disso, deve-se realizar investigação junto aos familiares, para
preenchimento das informações do atendimento prestado ao paciente nos serviços de
301
saúde, bem como do estado de saúde do indivíduo antes do adoecimento por CHIKV. O
objetivo da investigação é identificar possíveis causas associadas à organização dos
serviços de saúde ou a gravidade da doença que levou ao óbito, assim como descartar
outras doenças ou agravos. O óbito por febre de chikungunya é um evento raro e precisa
ser exaustivamente investigado, sendo necessária confirmação laboratorial.
Caso descartado- Todo caso suspeito de febre chikungunya que possui um ou mais dos
critérios a seguir:
Diagnóstico laboratorial específico negativo (dois resultados negativos em amostras
pareadas de IgM) desde que se comprove que as amostras tenham sido coletadas
oportunamente e transportadas adequadamente;
Possuir diagnóstico laboratorial de outra enfermidade;
Seja um caso suspeito sem exame laboratorial, cuja investigação clínica e
epidemiológica seja compatível com outras doenças.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Responsáveis
Profissionais de saúde
5. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
6. Materiais
Ficha de notificação/investigação da dengue/chikungunya (modelo ANEXO);
Caneta esferográfica;
Computador;
Acesso à internet;
Acesso ao programa do SINAN.
7. Descrição do Procedimento
a) Preencher de forma manuscrita o formulário de notificação do SINAN todos os campos (1 a
30) conforme instrução de preenchimento da ficha de investigação (ANEXO);
b) Registrar a notificação no SINAN online através da ficha de notificação/investigação
específica da chikungunya. Na ausência do formulário de notificação do SINAN em papel,
realizar a notificação por outros meios de comunicação contendo: 1. Nome do paciente, 2.
Nome do agravo, 3. Endereço de residência do paciente, 4. Nome e contato do notificante,
5. Data da notificação, 6. Data do início dos sintomas;
c) Investigar no LPI outros casos suspeitos, manifestações atípicas e óbitos;
d) Colher e/ou solicitar amostras dos casos suspeitos encontrados e encaminhar ao
laboratório de referência para confirmação;
302
e) Informar a equipe de controle vetorial local, para a adoção das medidas necessárias ao
controle vetor;
f) Incluir os casos suspeitos encontrados no LPI, no SINAN em até 7 dias e encerrar os casos
em até 60 dias.
7.1 Medidas de prevenção e controle
a) Intensificar as orientações para controle do Aedes aegypti, principalmente a eliminação de
criadouros do vetor nos domicílios, pontos estratégicos e áreas comuns;
b) Participar das campanhas de limpeza urbana para eliminação de depósitos em áreas
específicas em que a coleta de lixo não é regular, entre outras dentro do que compete a
cada profissional.
8. Recomendações/Observações
a) Coletar oportunamente amostra de sangue, até o 5º dia do início dos sintomas para
diagnóstico virológico (isolamento viral).
b) Coletar oportunamente amostra de sangue, a partir do 6º dia do início dos sintomas para
diagnóstico sorológico (detecção de anticorpos IgM, coleta ideal no 14º dia);
c) Em casos identificados e que houverem necessidade, encaminhar o paciente para
assistência especializada.
d) Encaminhar o paciente suspeito ao laboratório Central de Saúde Pública (LACEN/DF) para
confirmação, quando indicado.
e) Levantar informações com o paciente sobre a existência de outras pessoas com sintomas
semelhantes, vizinhança, trabalho, escola ou outros espaços comunitários.
f) Notificações advindas de representantes institucionais, segundo legislação vigente, devem
ser notificadas e investigadas.
9. Referência
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Volume único. 1ª edição
atualização. Brasília – DF. 2016.
303
1 . Objetivos
Padronizar os procedimentos de notificação compulsória para febre amarela para detectar
e tratar precocemente os casos suspeitos, visando:
Analisar a situação epidemiológica da febre amarela periodicamente no Distrito Federal;
Reduzir a incidência da febre amarela silvestre;
Impedir a transmissão urbana;
Monitorar a ocorrência de casos e surtos determinando a sua distribuição espacial e
temporal;
Implementar ações de prevenção e controle da febre amarela destinadas à população,
segundo as peculiaridades de cada contexto;
2. Definição de casos de Febre Amarela
a) Caso suspeito: Indivíduo com quadro febril agudo (até 7 dias), de início súbito,
acompanhado de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas, residente em (ou procedente
de) área de transmissão ou de locais com ocorrência de epizootia (doença que apenas
ocasionalmente e se encontra em uma comunidade animal), confirmada em primatas, não
humanos, ou isolamento de vírus em mosquitos vetores, nos últimos 15 dias, não vacinado
contra febre amarela ou com estado vacinal ignorado.
b) Caso confirmado:
Critério clínico-laboratorial -Todo caso suspeito que apresente pelo menos uma das
seguintes condições:
Isolamento do vírus da febre amarela;
Detecção do genoma viral;
Detecção de anticorpos da classe IgM pela técnica de MAC-ELISA em indivíduos não
vacinados ou com aumento de 4 vezes ou mais nos títulos de anticorpos pela técnica de
inibição da hemaglutinação (IH), em amostras pareadas;
Achados histopatológicos com lesões nos tecidos compatíveis com febre amarela;
305
Critério de vínculo epidemiológico - Todo caso suspeito de febre amarela que evoluiu
para óbito em menos de 10 dias, sem confirmação laboratorial, em período e área
compatíveis com surto ou epidemia em que outros casos já tenham sido confirmados
laboratorialmente.
c) Caso descartado: Caso suspeito com diagnóstico laboratorial negativo, desde que
comprovado que as amostras foram coletadas em tempo oportuno ou caso suspeito com
diagnóstico confirmado de outra doença.
3 . Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4 . Responsáveis
Profissionais de saúde
5 . Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
6 . Materiais
Ficha de notificação/investigação da Febre Amarela (modelo ANEXO);
Caneta esferográfica;
Computador;
Acesso à internet;
Acesso ao programa do SINAN.
7 . Descrição do Procedimento
a) Realizar a notificação compulsória imediata, tanto a ocorrência de casos suspeitos isolados
como a de surtos, para o desencadeamento das ações de vigilância epidemiológica e de
controle. Deve-se assegurar que o fluxo de informação da suspeita alcance todos os níveis
em até 24 horas;
b) Preencher de forma manuscrita o formulário de notificação do SINAN todos os campos (1 a
30) conforme instrução de preenchimento da ficha de notificação;
c) Registrar a notificação no SINAN online através da ficha de notificação/investigação
específica da Febre Amarela;
d) Realizar na ausência do formulário do SINAN em papel, a notificação por qualquer outro
meio de comunicação que propicie no mínimo o registro de: 1. Nome do agravo, 2. Nome
306
1. Objetivo
Padronizar o procedimento de notificação compulsória para LV, com vistas a reduzir as taxas
de letalidade e grau de morbidade através do diagnóstico e tratamento precoce dos casos,
além de diminuir os riscos de transmissão mediante controle da população de reservatórios e
do agente transmissor.
2. Definições de caso de LV:
a) Caso Suspeito: Todo indivíduo proveniente de área com ocorrência de transmissão, com
febre e esplenomegalia ou, todo indivíduo de área sem ocorrência de transmissão, com
febre e esplenomegalia, desde que descartado os diagnósticos diferenciais mais frequentes
na região.
b) Caso Confirmado:
As infecções inaparentes ou assintomáticas são aquelas em que não há evidência de
manifestações clínicas. O diagnóstico é feito através da coleta de sangue para exames
sorológicos (imunofluorescência indireta/IFI ou enzyme linked immmuno sorbentassay/
ELISA), ou através da intradermorreação de Montenegro reativa.
O critério clínico laboratorial deverá preencher no mínimo um dos seguintes critérios:
Encontro do parasita nos exames parasitológicos direto e/ou cultura;
Imunofluorescência reativa com título de 1:80 ou mais, desde que excluídos outros
diagnósticos diferenciais.
O critério clínico epidemiológico: Paciente da área com transmissão de LV, com suspeita
clinica sem confirmação laboratorial, mas com resposta favorável. Todo o indivíduo com
exame sorológico reagente e/ou parasitológico positivo, sem manifestações clínicas não
devem ser notificados e nem tratados.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
308
4. Responsáveis
Profissionais de saúde
5. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
6. Materiais
i) Ficha de notificação/investigação de LV;
j) Caneta esferográfica;
k) Computador;
l) Acesso à internet;
m) Acesso ao programa do SINAN.
7. Descrição do Procedimento
7.1. Notificação
A Leishmaniose visceral humana é uma doença de notificação compulsória, portanto todo
caso suspeito deve ser notificado e investigado pelos serviços de saúde através da ficha
de investigação padronizada pelo Sistema Nacional de Agravos de Notificação – SINAN.
Todos os campos desta ficha devem ser criteriosamente preenchidos, mesmo quando a
informação for negativa. Preencher todos os campos dos itens da ficha do SINAN relativos aos
dados gerais, notificação individual e dados de residência. A detecção de casos de
Leishmaniose Visceral pode ocorrer através de:
n) Demanda espontânea à unidade de saúde;
o) Busca ativa de casos no local de transmissão;
p) Visitas domiciliares dos profissionais do EACS e ESF;
q) Encaminhamento de suspeitos, através da rede básica de saúde.
7.2 - Investigação
Os objetivos da investigação epidemiológica são:
r) Identificar se o caso é autóctone ou importado. Os casos importados devem ser informados
ao serviço de vigilância epidemiológica do município ou estado do local provável de
infecção.
s) Conferir se a área é endêmica ou se é um novo local de transmissão.
t) Conhecer as características epidemiológicas do caso (idade e sexo).
u) Realizar busca ativa de casos novos e caracterizá-los clínico e laboratorialmente.
v) Orientar medidas de controle, conforme a situação epidemiológica e a classificação da
área.
7.2.1 Roteiro de Investigação Epidemiológica
309
1. Objetivos
Padronizar o procedimento de notificação compulsória de malária com vistas a reduzir a
incidência e gravidade da malária por meio do diagnóstico e tratamento precoce dos casos
além de diminuir os riscos de transmissão mediante o controle da população de
reservatório e do vetor biológico.
2. Definições de casos de Malária
a) Caso suspeito: Toda pessoa que seja residente ou tenha se deslocado para área onde
haja transmissão de malária, no período de 8 a 30 dias anterior à data dos primeiros
sintomas, e que apresente: FEBRE com os seguintes sintomas: calafrios, tremores
generalizados, cansaço, mialgia, ou toda pessoa testada para malária durante investigação
epidemiológica.
b) Caso confirmado: O critério clínico laboratorial deverá preencher um dos critérios:
Toda pessoa cuja presença de parasito ou algum de seus componentes, tenha sido
identificada no sangue pelo exame laboratorial. Coloração da lâmina: gota espessa, pelo
método de Walker ou Giemsa; esfregaço, pelos métodos de Giemsa ou Wright.
c) Caso descartado: Caso suspeito com diagnóstico laboratorial negativo para malária (sem
a presença detectada do parasito). Quando houver forte evidência epidemiológica, repetir o
exame em 24 ou 48 horas.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Responsáveis
Profissionais de saúde
5. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
6. Materiais
w) Ficha de notificação/investigação de malária (modelo ANEXO);
x) Caneta esferográfica;
312
y) Computador;
z) Acesso à internet;
aa) Acesso ao programa do SINAN.
7. Descrição do Procedimento
a) Identificar se o paciente apresentou ou não alguns sintomas;
b) Verificar a data dos primeiros sintomas e confirmar a realização do diagnóstico laboratorial;
c) Notificar, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), utilizando-se a
Ficha de Investigação de malária;
d) Realizar na ausência do formulário do SINAN em papel, a notificação por qualquer outro
meio de comunicação que propicie no mínimo o registro de: 1. Nome do agravo, 2. Nome
do paciente, 3. Endereço de residência do paciente, 4. Nome e contato do notificante, 5.
Data da notificação, 6. Data do início dos sintomas;
e) Fazer busca ativa de outros casos, cuja área de delimitação deve ser definida por critérios
entomológicos e epidemiológicos;
f) Identificar a área de transmissão (local provável da infecção) mediante entrevista com o
paciente, familiares responsáveis e/ou pessoas da comunidade. Os dados serão
registrados na ficha de notificação, permitindo identificar o local provável de infecção.
8. Recomendações/Observações
a) Notificações advindas de representantes institucionais, segundo legislação vigente, devem
ser notificadas e investigadas.
b) A investigação epidemiológica de cada caso suspeito e/ou confirmado deverá ser realizada
com base no preenchimento da ficha específica de investigação, visando determinar a
forma e local provável de infecção (LPI), o que irá orientar a adoção de medidas
adequadas de controle.
9. Referência
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Guia prático de tratamento da malária no Brasil. Brasília, 2010. 36 p.: il.
color. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
313
1. Objetivo
Padronizar os procedimentos de notificação compulsória dos casos de hantavirose com vistas
a:
a) Detectar precocemente casos e/ou surtos;
b) Identificar fatores de risco associados à doença;
c) Conhecer a história natural da Síndrome Cardiopulmonar pelo Hantavirose (SCPH) no
Distrito Federal (DF);
d) Identificar os vírus circulantes no DF;
e) Conhecer a distribuição geográfica dos hantavírus no DF;
f) Estudar a tendência da doença;
g) Recomendar medidas de prevenção e controle.
2. Definição de casos de hantavirose
a) Caso suspeito – São considerados:
Paciente com quadro febril (acima de 38°C), mialgia, cefaleia, sinais e sintomas de
insuficiência respiratória aguda de etiologia não determinada, na primeira semana da
doença; ou
Paciente com enfermidade aguda, apresentando quadro de insuficiência respiratória
aguda, com evolução para óbito na primeira semana da doença; ou
Paciente com quadro febril (acima de 38°C), mialgia, cefaleia e que tenha exposição a
uma situação de risco, relacionado ou não a casos confirmados laboratorialmente.
b) Caso confirmado
Critério laboratorial:
Sorologia reagente para anticorpos séricos específicos para hantavírus, ELISA (IgM em
soro ou soro conversão por IgG).
RT-PCR (polimerase com transcrição reversa) detectável para hantavírus.
Imuno-histoquímica de órgãos.
Critério clínico-epidemiológico:
314
a) raio X de tórax com infiltrado intersticial bilateral nos campos pulmonares, com ou sem a
presença de derrame pleural – que pode, quando presente, ser uni ou bilateral;
c) Caso descartado - Todo caso suspeito que, durante a investigação, tenha diagnóstico
confirmado laboratorialmente de outra doença ou que não preencha os critérios de
confirmação acima definidos.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Responsáveis
Profissionais de saúde
5. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
6. Materiais
h) Ficha de notificação/investigação de hantavirose (modelo ANEXO);
i) Caneta esferográfica;
j) Computador;
k) Acesso à internet;
l) Acesso ao programa do SINAN.
7. Descrição do Procedimento
a) Iniciar, o mais precocemente possível a investigação dos casos suspeitos com vista a
identificação do local provável de infecção e dos fatores que propiciaram a infecção;
b) Preencher de forma manuscrita preferencialmente o formulário do SINAN todos os campos
conforme instrução de preenchimento da ficha de notificação;
c) Registrar a notificação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), por
meio do preenchimento e envio da Ficha de Investigação de Hantavirose para Unidade de
Saúde;
d) Notificar, na ausência do formulário do SINAN em papel, por qualquer outro meio de
comunicação que propicie no mínimo o registro de: 1. Nome do paciente, 2. Nome do
agravo, 3. Endereço de residência do paciente, 4. Nome e contato do notificante, 5. Data
da notificação, 6. Data do início dos sintomas;
315
a) Devem ser investigadas situações de risco para infecção por hantavírus nos últimos 60 dias
que precedem o início dos sintomas;
b) Se houve contato direto e/ou viu roedor silvestre vivo ou morto ou seus vestígios (fezes,
urina e/ou cheiro da urina, sangue, saliva, roeduras, pegadas, trilhas, manchas e outros
sinais de roedores);
c) Comunicar à vigilância ambiental local, situações como:
Presença de capim Brachiaria spp.;
Roças abandonadas, faixas de capim não ocupadas;
Mudança no perfil agrícola ou outros fenômenos naturais periódicos que alterem;
Disponibilidade de alimentos (grãos) para os roedores silvestres, como a frutificação de
arvores nativas e a floração das taquaras;
Fatores ambientais que provoquem o deslocamento de roedores para as residências ou
arredores, queimadas, enchentes, alagamentos, entre outros;
Alterações climáticas e fenômenos naturais periódicos com reflexos diretos na população
de roedores;
Atividades ocupacionais realizadas em área rural ou silvestre (aragem, plantio ou colheita
em campo, treinamento militar a campo e outros;
Transporte, armazenagem e moagem de grãos, arrumação ou manuseio de fardos de
capim, lenha ou outros semelhantes;
Limpeza de celeiros ou outras construções (estufas, tulhas, paióis e silos) limpeza de
maquinário agrícola;
Adentramento, repouso, descanso e/ou limpeza de residências ou qualquer tipo de
habitação ocupada ou não, independentemente do período;
Atividades de lazer/turismo em locais rurais ou silvestres como caça, pesca, ecoturismo,
treinamento militar e pesquisas cientificas.
8. Recomendações/Observações
a) Fazer coleta de sangue para sorologia em todos os casos suspeitos.
316
1. Objetivos
Padronizar os procedimentos de notificação compulsória de leptospirose, com vistas à:
a) Conhecer o comportamento epidemiológico da doença;
b) Reduzir a letalidade, mediante o diagnóstico e tratamento precoce;
c) Monitorar a ocorrência de casos e surtos, assim como determinar a sua distribuição
espacial e temporal;
d) Identificar os sorovares (variedade de espécies de bactérias) circulantes em cada área;
e) Implementar ações de prevenção e controle destinados a população, ao meio ambiente e
reservatórios.
2. Definições de casos de Leptospirose
a) Caso suspeito: Indivíduo com febre, cefaleia e mialgia (principalmente na panturrilha), que
apresente pelo menos um dos seguintes critérios:
Critério 1 - Antecedentes epidemiológicos sugestivos (exposição a situações de risco,
vínculo epidemiológico com um caso confirmado por critério laboratorial ou residir/trabalhar
em áreas de risco), nos 30 dias anteriores a data de início dos sintomas. Considera-se como
antecedentes epidemiológicos: exposição a enchentes ou outras coleções hídricas
potencialmente contaminadas como córregos, fossas, lagos e rios; exposição a esgoto, fossa
ou manilhas de esgoto contaminadas com urina de roedores; atividades que envolvam risco
ocupacional como coleta de lixo, limpeza de córregos, trabalho em água ou esgoto,
tratadores de animais, entre outras; presença de animais infectados nos locais frequentados
pelo paciente.
Critério 2 - Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: sufusão conjuntival (hiperemia
dos vasos conjuntivais), sinais de insuficiência renal aguda, icterícia e/ou aumento de
bilirrubinas e fenômeno hemorrágico, e/ou Síndrome de Weil (alterações hepáticas, renais e
vasculares).
318
Se uma amostra tiver sido coletada e apresentar título maior ou igual a 800, confirmar o
caso;
Imuno- histoquímica ou outras análises anátomo-patológicas coradas com tinta de prata
positivas.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Profissionais de saúde
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
5. Materiais
f) Ficha de notificação/investigação de Leptospirose (modelo ANEXO);
g) Caneta esferográfica;
h) Computador;
i) Acesso à internet;
j) Acesso ao programa do SINAN.
6. Descrição do Procedimento
a) Registrar a notificação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN),
utilizando-se a Ficha de Investigação da Leptospirose;
b) Realizar a investigação epidemiológica de cada caso suspeito e/ou confirmado com base
no preenchimento da ficha específica de investigação, visando determinar a forma e local
provável de infecção (LPI), o que irá orientar a adoção de medidas adequadas de controle.
Preencher de forma manuscrita preferencialmente o formulário do SINAN todos os campos
conforme instrução de preenchimento da ficha de notificação;
c) Registrar a notificação no SINAN online através da ficha de notificação/investigação
específica da dengue. Na ausência do formulário de notificação do SINAN em papel,
realizar a notificação por outros meios de comunicação contendo: 1. Nome do paciente, 2.
Nome do agravo, 3. Endereço de residência do paciente, 4. Nome e contato do notificante,
5. Data da notificação, 6. Data do início dos sintomas;
7. Medidas de prevenção
A prevenção da leptospirose pode ser feita por medidas individuais e coletivas especialmente
antes e durante o período de chuvas;
Medidas individuais: evitar ou reduzir a exposição a águas e solos potencialmente
contaminados por leptospiras, assim como evitar o contato com animais potencialmente
contaminados. Em caso de contato com animais potencialmente contaminados realizar o
manuseio utilizando luvas e botas;
320
Medidas coletivas: devem ser direcionadas aos reservatórios, à melhoria das condições de
proteção dos trabalhadores expostos e das condições higiênico sanitárias da população, às
medidas corretivas sobre o meio ambiente, diminuindo sua capacidade de suporte para a
instalação e proliferação de roedores.
8. Recomendações/Observações
a) Notificações advindas de representantes institucionais, segundo legislação vigente, devem
ser notificadas e investigadas.
b) Em caso de suspeita Leptospirose:
Coletar oportunamente sangue para sorologia, preferencialmente antes de tratamento
antibiótico, ideal até o 7º dia do início dos sintomas;
Preencher a ficha de notificação e iniciar rapidamente a investigação do caso;
Verificar os locais de exposição potencial a roedores e a ocorrência de outros casos
associados;
Coletar sangue para sorologia preferencialmente a partir do 7º dia do início dos sintomas
(notificação de caso em situação de elevada gravidade redunda em precipitar o momento
da coleta).
c) Diante da notificação de óbito suspeito de Leptospirose recomendar enfaticamente a
realização de necropsia, incluída a coleta de amostras de tecidos para testes especiais.
d) As investigações de antecedentes epidemiológicos aliada ao diagnóstico clínico são
componentes essenciais que permitem a detecção precoce dos casos suspeitos de
leptospirose pelos serviços de saúde.
9. Referência
BRASIL. Ministério Da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Volume único. 1ª edição
atualização. Brasília – DF, 2016.
321
1. Objetivo
Padronizar os procedimentos para a notificação compulsória de hanseníase com vistas a
aprimorar, uniformizar e qualificar o atendimento integral à pessoa acometida pela hanseníase
no âmbito da atenção básica, ambulatorial e/ou hospitalar.
2. Definição de casos de hanseníase:
a) Caso Suspeito: todo paciente com epidemiologia positiva e/ou que se enquadre no item a
seguir:
Lesão ou lesões de pele com alteração de sensibilidade;
Acometimento de nervo (s) com espessamento neural.
b) Caso confirmado: Considera-se caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais
dos seguintes sinais e que necessita de tratamento com poliquimioterapia (PQT):
Lesão (ões) e/ou área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica e/ou dolorosa
e/ou tátil; ou
Espessamento de nervo periférico, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou
autonômicas; ou
Presença de bacilos M. leprae, confirmada na baciloscopia de esfregaço intradérmico ou
na biopsia de pele.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Responsáveis
Profissionais de saúde
5. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
6. Materiais
a) Ficha de notificação/investigação da Hanseníase (modelo ANEXO);
b) Caneta esferográfica;
c) Computador;
322
d) Acesso à internet;
e) Acesso ao programa do SINAN.
7. Descrição do Procedimento
7.1 Notificação
a) Notificar os casos diagnosticados, utilizando-se a ficha do Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN) por se tratar de uma doença de notificação compulsória e
de investigação obrigatória;
b) Preencher a ficha de investigação (FI) e digitar no SINAN na semana epidemiológica do
diagnóstico;
c) Atualizar mensalmente o Boletim de Acompanhamento da Hanseníase que é um
instrumento de monitoramento, para o acompanhamento e seguimento da evolução clínica
dos doentes nas unidades de saúde.
7.2 Investigação
A realização da investigação deverá ser baseada nos seguintes pressupostos:
a) Atender e acompanhar o paciente diagnosticado;
b) Fazer busca ativa de novos casos;
c) Fazer acompanhamento dos contatos do paciente.
7.3 Considerações importantes acerca dos contatos do paciente
a) O atendimento da demanda espontânea ou a busca ativa de casos compreende o exame
dermatoneurológico de pessoas suspeita de hanseníase, exames de indivíduos com
dermatoses e/ou neuropatias periféricas e dos casos encaminhados por meio de triagem.
b) A vigilância de contatos tem por finalidade a descoberta de casos novos entre aqueles que
convivem ou conviveram, de forma prolongada com o caso novo de hanseníase
diagnosticado (caso índice). Além disso, visa também descobrir suas possíveis fontes de
infecção no domicílio (familiar) ou fora dele (social), independentemente de qual seja a
classificação operacional do doente– paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB).
c) Considera-se contato domiciliar toda pessoa que resida ou tenha residido com o doente.
Contato social é qualquer pessoa que conviva ou tenha convivido em relações familiares ou
não, de forma próxima e prolongada.
d) Os contatos sociais, incluem vizinhos, colegas de trabalho, de escola, entre outros, devem
ser investigados de acordo com o grau e tipo de convivência, ou seja, aqueles que tiveram
contato muito próximo e prolongado com o paciente não tratado. Atenção especial deve ser
dada aos contatos familiares do paciente (pais, irmãos, avós, tios etc.).
e) Sugere-se avaliar anualmente, durante cinco anos, todos os contatos não doentes, quer
sejam familiares ou sociais. Após esse período os contatos devem ser liberados da
vigilância, devendo, entretanto, serem esclarecidos quanto à possibilidade de
aparecimento, no futuro, de sinais e sintomas sugestivos da hanseníase.
323
1. Objetivos
Padronizar os procedimentos de notificação compulsória para febre maculosa com vistas a
detectar e tratar precocemente os casos suspeitos, visando:
Reduzir letalidade;
Investigar e controlar surtos, mediante adoção de medidas de controle;
Conhecer a distribuição da doença, segundo lugar, tempo e pessoa;
Identificar e investigar os locais prováveis de infecção;
Recomendar e adotar medidas de prevenção e controle.
2. Definição de casos de febre maculosa:
a) Caso suspeito - Indivíduo que apresente febre de início súbito, cefaleia, mialgia, seguidas
de aparecimento de exantema máculo-papular, entre o 2º e 5º dias de evolução, e/ou
manifestações hemorrágicas, e que tenha relatado história de picada de carrapatos e/ou
contato com animais domésticos e/ou silvestres e/ou ter frequentado área sabidamente de
transmissão de febre maculosa, nos últimos 15 dias.
b) Caso confirmado - Critério laboratorial - Indivíduo cujos sinais, sintomas e antecedentes
epidemiológicos atendem a definição de caso suspeito e no qual infecção por riquétsias do
grupo febre maculosa tenha sido confirmada laboratorialmente em uma das provas
diagnósticas:
Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) - quando houver soroconversão dos títulos
de RIFI IgG, entendida como primeira amostra de soro (fase aguda) não reagente e segunda
amostra (colhida 14 a 21 dias após) com título maior ou igual 128; ou aumento de, no
mínimo, quatro vezes os títulos obtidos em duas amostras de soro, coletadas no intervalo de
14 a 21 dias.
Imuno-histoquímica reagente para antígenos específicos de Rickettsia sp.
325
1. Objetivos
Padronizar os procedimentos de notificação compulsória dos casos de tuberculose com vistas
a:
Reduzir o número de óbitos e eliminar a tuberculose como problema de saúde pública no
Distrito Federal;
Aprimorar, uniformizar e qualificar o atendimento integral à pessoa acometida pela
tuberculose no âmbito da atenção primária à saúde;
Orientar o planejamento, o monitoramento e a avaliação das ações de prevenção e
controle da tuberculose.
2. Definição de casos de Tuberculose:
Caso suspeito: Pessoa com tosse por tempo igual ou superior a três semanas.
Caso confirmado de tuberculose pulmonar positiva (com confirmação laboratorial) -
Todo indivíduo com:
Duas baciloscopias diretas positivas; ou,
Um teste rápido molecular positivo; ou,
Uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva; ou
Uma baciloscopia direta positiva e imagem radiológica sugestiva de tuberculose; ou,
Duas ou mais baciloscopias diretas negativas e cultura positiva.
Caso confirmado de tuberculose pulmonar negativa: Todo indivíduo com diagnóstico
baseado em dados clínico-epidemiológicos e em resultados de exames complementares.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Responsáveis
Profissionais de saúde da UBS e Vigilância Epidemiológica da Atenção Primária
5. Local de Aplicação
328
7.2. Investigação
Casos Suspeitos
a) Realizar busca ativa de sintomáticos respiratórios - Tem o objetivo de identificar pessoas
com tosse por tempo igual ou superior a três semanas, consideradas com suspeita de
tuberculose, visando à descoberta dos casos bacilíferos. A busca ativa de sintomáticos
respiratórios deve ser realizada permanentemente por todos os serviços de saúde;
b) Registrar no Livro de Sintomático Respiratório e examinado para confirmar o diagnóstico e
iniciar o tratamento todo caso suspeito de tuberculose;
c) Solicitar duas amostras de escarro para baciloscopia ou uma amostra para teste molecular
rápido (TRM) e exame radiológico (vide POP coleta de escarro) para confirmação
laboratorial.
Casos Confirmados
a) Registrar no Livro de Registro de Pacientes e Acompanhamento de Tratamento todo caso
confirmado;
b) Entrevistar o caso índice para identificação e controle dos contatos e acompanha-los por
visita domiciliar;
c) Realizar investigação ampliada com radiografia de tórax, baciloscopia de escarro e/ou
outros exames os pacientes sintomáticos crianças ou adultos;
329
h) Oferecer apoio aos doentes em relação às questões psicossociais e trabalhistas por meio
de articulação com outros setores, procurando remover obstáculos que dificultem a adesão
dos doentes ao tratamento. Portanto, espera-se que a abordagem ao paciente seja integral,
figurando a Atenção Primária à Saúde com foco na Estratégia Saúde da Família como o
grande apoio para realizar essas atividades.
9. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Vigilância em saúde: dengue,
esquistossomose, hanseníase, malária, tracoma e tuberculose. Brasília: Ministério da
Saúde, ed.2, 2008.
1. Objetivo
Promover destruição de microrganismos na forma vegetativa existentes em artigos semicríticos.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Sala de Medicação
4. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem
5. Responsáveis pela Execução
Técnicos ou auxiliares de enfermagem
6. Lavagem de Nebulizadores e Umidificadores
6.1. Materiais
EPI (avental impermeável, máscara e luvas de autoproteção);
Detergente neutro;
Esponja;
Hipoclorito de sódio a 1%;
Balde de plástico com tampa;
Pinça de plástico (não pode ser de inox);
Panos limpos e secos (ex. compressa);
Saco plástico;
Seringa de 20 ml.
6.2. Descrição do procedimento
a) Paramentar com os EPI's;
b) Desconectar as peças e lavar com a esponja, agua e detergente neutro destinados a esse
fim;
336
11. Fluxograma
1. Objetivo
Descontaminação dos materiais e ou equipamentos contaminados recebidos no expurgo e que
não podem passar pelo processo de esterilização mecânica.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem, técnico de higiene bucal
4. Materiais
Recipientes com tampa;
Dosador;
EPI: avental, máscara, óculos, gorro, botas, luvas;
Solução enzimática.
5. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
b) Colocar EPI;
c) Reunir os materiais;
d) Preparar a solução no recipiente com água e detergente enzimático, conforme as
orientações do fabricante;
e) Manter a solução protegida até o recebimento dos materiais contaminados;
f) Retirar EPI e higienizar as mãos.
6. Recomendações/Observações
a) O uso do detergente enzimático deve respeitar as recomendações do fabricante quanto à
temperatura da concentração e tempo de imersão.
b) Todas as superfícies do material a ser processado precisam estar em contato com a
solução, portanto é fundamental a abertura das pinças, desmontagens dos materiais
complexos e preenchimento dos lumens (unidade de medida de fluxo luminoso).
c) A troca da solução enzimática deve ser frequente, idealmente a cada uso, pois a matéria
orgânica dos instrumentos satura a solução diminuindo sua eficácia.
d) Nunca se deve deixar o instrumental imerso na solução acima do tempo previsto, pois pode
favorecer a formação de biofilme.
e) O uso de solução enzimática é contraindicado em instrumentais oftalmológicos, por causar
toxicidade intraocular e caso haja a necessidade de se utilizar, deverá ser realizado
enxague abundante do instrumental.
7. Referências
RDC 15 de 15 de março de 2012 ANVISA.
341
Kazuko Uchikawa Graziano, Arlete Silva, Eliane Molina Psaltikidis. Enfermagem em Centro de
Material e Esterilização/ -1ª Edição Barueri, SP: Manole, 2011. – Série enfermagem.
342
8. Fluxograma
343
1. Objetivo
Padronizar o procedimento de higienização do intermediário da cânula de traqueostomia.
2. Finalidade do Procedimento
Proporcionar conforto ventilatório ao paciente, manter permeabilidade da cânula e evitar
processos infecciosos.
3. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde e/ou domicilio
5. Responsáveis
Enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem
6. Materiais
f) Luvas de procedimento;
g) Máscara descartável;
h) Óculos de proteção;
i) Gazes;
j) Escova para limpeza do intermediário ou haste rígida o suficiente para auxiliar introdução
da gaze na subcânula para sua limpeza.
7. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
b) Reunir o material em uma bandeja ou cuba rim;
c) Orientar o paciente sobre o procedimento;
d) Promover a privacidade do paciente;
e) Colocar o EPI recomendado (luvas, máscara e óculos protetor);
f) Posicionar o paciente em decúbito dorsal com a cabeceira elevada a 30º pelo menos;
g) Destravar o intermediário da cânula e retirá-lo;
344
h) Lavar em água corrente com auxílio de uma escova ou introduzindo gaze no seu interior.
Repita o procedimento quantas vezes forem necessárias até que fique completamente
limpa;
i) Secar o intermediário;
j) Reintroduzir o intermediário na cânula e trave em encaixe apropriado;
k) Deixar o paciente confortável em decúbito à 30º, para reestabelecimento do padrão
respiratório, caso seja necessário;
l) Recolher os materiais utilizados e os encaminhe ao destino apropriado;
m) Retirar EPI e higienize as mãos;
n) Checar o procedimento e realizar as anotações de enfermagem no prontuário.
8. Recomendações/Observações
a) Avaliar a presença de desconforto respiratório do paciente durante o procedimento.
b) Para lavagem do intermediário nunca utilizar detergente.
c) A limpeza da subcânula deve ser realizada diariamente e sempre que necessário.
d) Ao limpar o intermediário verificar se há necessidade de limpar o estoma traqueal no intuito
de remover sujidades de secreção (Passe suavemente uma gaze embebida em água
destilada ou SF 0,9% ao redor, e em seguida passe uma gaze seca).
e) EPI’s devem ser utilizados de acordo com a indicação determinada para cada paciente
conforme as diretrizes preconizadas.
f) A higienização (do intermédio, ou abas da cânula externa) é feita tanto pela equipe de
enfermagem como pelo cuidador treinado.
9. Referências
CARMAGNANI, M.I.S. et al. Manual de Procedimentos Básicos de Enfermagem. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
SMELTZER, S.C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-
cirúrgica.13ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
345
10. Fluxograma
346
1. Objetivos
Remover sujidade de equipamentos por meio de fricção manual;
Prevenir a formação de biofilme e contaminação cruzada.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem, técnico de higiene bucal
4. Materiais
EPI: gorro, óculos, máscara, luva de procedimento, avental impermeável e sapato fechado;
Solução enzimática, diluída de acordo com as recomendações do fabricante;
Escova de cerdas macias e tamanhos variados;
Recipiente com solução enzimática;
Identificação com a data da diluição no recipiente.
5. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
b) Colocar EPI;
c) Separar os materiais delicados, leves dos pesados;
d) Mergulhar os instrumentais em solução enzimática, diluída de acordo com as
recomendações do fabricante, com as articulações abertas (exceto Backaus e Pozzi) e
desmontar os materiais complexos sempre que possível;
e) Preencher o lúmen (unidade de medida de fluxo luminoso) dos instrumentos/equipamentos
com a solução, fazendo uso de seringa e friccionar com escova apropriada;
f) Seguir o tempo de ação indicado pelo fabricante;
g) Retirar do recipiente os instrumentais e realizar fricção com escova apropriada, no corpo,
nas articulações e na cremalheira das pinças seguindo a direção das ranhaduras;
h) Realizar enxágue dos materiais;
347
i) Realizar secagem;
j) Encaminhar para a sala de preparo;
k) Organizar o setor;
l) Retirar EPI;
m) Higienizar as mãos.
6. Recomendações/Observações
a) Solicitar a substituição de instrumentos/equipamentos danificados.
b) Selecionar a embalagem de acordo com cada especificidade.
c) Observar o tempo de imersão nos instrumentais na solução enzimática conforme
orientação do fabricante.
d) Evitar tempo de imersão curto ou prolongado para que não haja remoção de sujidade
inadequada ou danos ao material.
7. Referências
RDC 15 de 15 de março de 2012 ANVISA.
Kazuko Uchikawa Graziano, Arlete Silva, Eliane Molina Psaltikidis. Enfermagem em Centro de
Material e Esterilização/ -1ª Edição Barueri, SP: Manole, 2011. – Série enfermagem.
348
8. Fluxograma
349
1. Objetivos
Manter proteção e segurança do material após o processo de esterilização;
Permitir a abertura dos instrumentos/equipamentos com técnica asséptica.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem, técnico de higiene bucal
4. Materiais
350
7. Referências
SOBECC. Práticas recomendadas: SOBECC. Centro Cirúrgico, Recuperação pós anestésica,
Centro de Material e Esterilização. 6ª edição, São Paulo –SP, 2013.
Kazuko Uchikawa Graziano, Arlete Silva, Eliane Molina Psaltikidis. Enfermagem em Centro de
Material e Esterilização/ -1ª Edição Barueri, SP: Manole, 2011. – Série enfermagem.
353
8. Fluxogramas
354
355
356
1. Objetivo
Consiste na montagem de bandeja com o instrumental usado para realizar o cateterismo
vesical de demora ou de alivio.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem
4. Materiais
a) 01 Bandeja retangular de inox;
b) 01 Cuba redonda de inox;
c) 01 Cuba rim de inox;
d) 01 pinça Cheron;
e) 01 pinça Kelly ou Criller reta;
f) 01 Campo fenestrado 90X90 cm.
5. Descrição do Procedimento
a) Abrir campo externo sobre a mesa em posição diagonal;
b) Colocar a bandeja sobre o campo externo;
c) Forrar o interior da bandeja com campo simples antes de colocar o instrumental;
d) Colocar 01 Cuba redonda de inox, 01 Cuba rim de inox, 01 pinça Cheron, 01 pinça Kelly ou
Criller, 01 Campo fenestrado 90X90 cm e o integrador químico para a avaliação do ciclo no
centro da bandeja;
e) Empacotar fechando bandeja com técnica de envelope (evitar aperto excessivo pois
dificulta a penetração do vapor, ou embalagem folgada e com abertura facilitam
contaminação);
f) Identificar com rotulo contendo, nome da bandeja, data de preparo, data de validade da
mesma e assinatura de quem fez;
g) Colocar fita teste (zebrada);
357
SILVA, Vinicius Pablo da. Sonda Vesical de Demora. Setembro de 2012. Disponível em:
http://aenfermagem.com.br/procedimentos/sonda-vesical acesso em novembro de 2015.
1. Objetivo
Consiste na montagem de bandeja com instrumental usado para inserir o DIU.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem
4. Materiais
a) 01 Bandeja retangular de inox;
b) 01 Cuba redonda de inox;
c) 01 pinça Cheron ou similar para antissepsia;
d) 01 pinça Kelly ou Criller reta grande;
e) 01 Pinça Pozzi;
f) 01 Tesoura reta grande;
g) 01 Histerômetro;
h) 01 Campo fenestrado 90X90 cm.
5. Descrição do Procedimento
a) Abrir campo externo sobre a mesa em posição diagonal;
b) Colocar a bandeja sobre o campo externo;
c) Forrar o interior da bandeja com campo simples antes de colocar o instrumental;
d) Colocar instrumental e o integrador químico para a avaliação do ciclo no centro da bandeja;
e) Empacotar fechando bandeja com técnica de envelope (evitar aperto excessivo pois
dificulta a penetração do vapor, ou embalagem folgada e com abertura facilitam
contaminação);
f) Identificar com rotulo contendo, nome da bandeja, data de preparo, data de validade da
mesma e assinatura de quem fez;
g) Colocar fita teste (zebrada);
359
1. Objetivo
Organizar os pacotes para esterilização permitindo que o vapor penetre em todas as regiões
dos pacotes, sem formar bolhas de ar.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem, técnico de higiene bucal
4. Materiais
i) EPI (luva para proteção térmica, gorro);
j) Autoclave;
k) Material a ser esterilizado.
5. Descrição do Procedimento
a) Lavar as mãos;
b) Colocar EPI’s;
c) Abrir a autoclave;
d) Colocar os pacotes de preferência em cestos para obter melhor distribuição, evitando
contato com as paredes da câmara interna;
e) Carregar a autoclave;
f) Dispor os artigos verticalmente nos racks e não compactá-los;
g) Respeitar a distância de 1 cm entre os pacotes;
h) Posicionar materiais côncavos (bacia, cuba rim) no sentido vertical ou com a concavidade
levemente lateralizada;
i) Colocar os artigos embalados em grau cirúrgico na vertical posicionado o grau em
sequência de papel/papel e filme laminado/filme laminado;
j) Respeitar o volume máximo do preenchimento da câmara (70 a 80% da capacidade).
361
6. Recomendação
Evitar esterilizar materiais têxteis e caixas de instrumentos na mesma carga. Se ocorrer,
colocar os materiais têxteis na parte superior e os instrumentais na parte inferior.
7. Referências
BRASIL. Processamento de Artigos e superfícies em estabelecimento de saúde. Ministério
da Saúde, 1994.
1. Objetivos
a) Oferecer nível de segurança de esterilidade de artigos hospitalares aos usuários e aos
profissionais da saúde, possibilitando a realização de procedimentos invasivos;
b) Comprovar que o artigo foi exposto ao processo de esterilização e distinguir entre artigos
processados e não processados;
c) Detectar bolhas de ar, avaliando a capacidade das autoclaves em reduzir o ar residual da
câmara e detectar falhas no funcionamento da bomba de vácuo;
d) Verificar a eficácia de todos os parâmetros indispensáveis para a esterilização pelo vapor
saturado;
e) Verificar a eficácia do processo de esterilização com o menor tempo possível, para
liberação de artigos com segurança.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem, técnico de higiene bucal
4. Materiais
a) EPI (luva para proteção térmica, gorro);
b) Ficha de Monitorização de Ciclos das Autoclaves;
c) Livro de autoclaves;
d) Fita teste para autoclaves;
e) Teste Bowie-Dick;
f) Integrador químico;
g) Indicador biológico de leitura rápida;
h) Incubadora de leitura rápida.
5. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
363
b) Utilizar fita indicadora de processo (fita teste para autoclave) externamente em todos os
pacotes processados, exceto em pacotes onde for utilizado como embalagem o grau
cirúrgico, pois este já possui fita impressa no próprio papel;
c) Utilizar integrador químico em todos os pacotes contendo instrumentais cirúrgicos;
5.1 TESTE BOWIE-DICK
a) Realizar teste BOWIE-DICK (B-D) antes de utilizar o equipamento e após a manutenção do
equipamento. Em cada autoclave, posicionar um pacote de B-D sobre um cesto de inox na
câmara vazia sobre o dreno no primeiro ciclo do dia;
b) Programar a autoclave para ciclo B-D;
5.2 INDICADOR BIOLÓGICO DE LEITURA RÁPIDA:
a) No primeiro ciclo do dia, após aquecimento e em cada autoclave;
b) Colocar uma (1) ampola de indicador biológico de leitura rápida contendo Geobacillus
Stearothermophillus, identificando com o nome da autoclave, número do ciclo e a data, no
meio da maior carga medindo 30 cm de largura x 30 cm de altura x 18 cm de profundidade,
juntamente com o integrador químico;
c) Posicionar o pacote com o indicador biológico próximo ao dreno, junto com outros pacotes
de materiais que serão processados normalmente, na primeira carga após o B-D;
d) Programar a autoclave para ciclo de instrumental, ou seja, 15 minutos a 134ºC;
e) Aguardar o resfriamento do pacote;
f) Higienizar as mãos;
g) Utilizar os EPI’s para manusear o indicador biológico após o término do ciclo;
h) Retirar a ampola, comprimir a tampa com o rompimento do lacre, quebrar a ampola de
vidro interna de forma adequada no compartimento específico;
i) Segurando pela tampa, golpear o fundo da ampola em superfície dura para umedecer o
filtro branco contendo os bacillus;
j) Incubar a ampola;
k) Colocar simultaneamente uma ampola de indicador biológico que não foi processada
(piloto) na incubadora;
l) Anotar o dia da incubação das ampolas e o resultado do B-D no livro apropriado;
m) Observar a leitura na incubadora de todas as ampolas, inclusive do piloto, após 3 horas de
incubação (leitura definitiva);
n) Colar os rótulos dos indicadores biológicos processados e do piloto na ficha de registro de
controle de testes biológicos;
o) Liberar as cargas somente após resultado de testes satisfatório (leitura em 3 horas);
364
m) Os resultados dos indicadores físicos, químicos e biológicos devem ser arquivados durante
20 (vinte) anos (tempo em que ocorre prescrição legal) com visto do enfermeiro
responsável.
7. Referências
BRASIL. Processamento de Artigos e superfícies em estabelecimento de saúde. Ministério
da Saúde, 1994.
1. Objetivo
Descarregar corretamente sem causar danos às embalagens.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem, técnico de higiene bucal
4. Materiais
a) Autoclave a vapor;
b) EPI’s: luva para proteção térmica, gorro;
c) Campo de tecido para bancada.
5. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
b) Colocar EPI’s;
c) Abrir um pouco a porta da autoclave para saída do vapor úmido e aguardar por alguns
minutos par saída de todo o vapor;
d) Retirar o material e colocar sobre mesa e/ou bancada para resfriar, lembrando que o local
deve ser coberto com tecido para evitar o choque térmico e evitar a condensação de vapor
e contaminação do material;
e) Colocar bandejas, cubas, bacias, jarros e vidros em posição vertical para evitar a
condensação de vapor;
f) Retornar para a área de preparo os materiais com campos manchados, molhados, sujos e
fitas descoradas. Quando houver falha no processo de esterilização, verificar prováveis
problemas na autoclave.
6. Recomendações/Observações
a) Sempre utilizar EPI para a retirada da carga, evitando queimaduras.
367
1. Objetivos
a) Promover a limpeza adequada da câmara das autoclaves e seus anexos de maneira
eficiente e eficaz;
a) Evitar contaminação dos artigos que serão esterilizados.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem, técnico de higiene bucal
4. Frequência
Diariamente e semanalmente
5. Materiais
b) EPI’s (máscara, óculos de proteção, avental impermeável, gorro, propés e luvas de
borracha);
c) Pano limpo;
d) Esponja tipo fibra grossa e fina;
e) Produto para limpeza de autoclaves (detergente antiferrugem).
6. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
b) Usar EPI’s;
c) Realizar a limpeza interna das autoclaves semanalmente;
d) Preparar solução antiferrugem 1 ml para cada 1litro de água quente (conforme
especificação do fabricante) passar em câmara interna das autoclaves;
e) Deixar agir por 10 minutos;
f) Passar escova de fibra esfregando toda superfície para agilizar o processo;
g) Passar pano úmida com água até retirar todo o produto;
h) Secar com pano limpo para finalizar;
i) Retirar os EPI’s;
369
j) Higienizar as mãos;
k) Ligar as autoclaves;
l) Esperar que as mesmas atinjam a temperatura adequada para realização dos testes;
m) Proceder à realização dos testes diários.
7. Recomendações/Observações
a) Os responsáveis pela limpeza das autoclaves serão aqueles profissionais escalados na
sala de esterilização.
b) O produto utilizado para limpeza constitui-se de substância desincrustante destinada a
remover os resíduos provenientes da água, ferrugem, manchas, corrosões e placas de
depósitos alcalinos minerais das superfícies externas e internas de autoclaves e outros
utensílios de aço inox.
c) Não jogar água nas autoclaves para não provocar danos.
8. Referências
BRASIL. Processamento de Artigos e superfícies em estabelecimento de saúde. Ministério
da Saúde, 1994.
1. Objetivo
Remover sujidades para redução da carga microbiana.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem, técnico de higiene bucal
4. Materiais
EPI (Luva de procedimento e mascara descartável);
Água, sabão, álcool a 70% e panos limpos.
5. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
b) Colocar EPI’s;
c) Remover a sujidade com água e sabão;
d) Finalizar desinfecção friccionando pano embebido em álcool a 70% ou outra solução
desinfetante;
e) Retirar os EPI’s;
f) Higienizar as mãos.
6. Referências
RDC 15 de 15 de março de 2012 ANVISA.
Kazuko Uchikawa Graziano, Arlete Silva, Eliane Molina Psaltikidis. Enfermagem em Centro de
Material e Esterilização/ -1ª Edição Barueri, SP: Manole, 2011. – Série enfermagem.
371
7. Fluxogramas
372
373
1. Objetivos
• Garantir a oferta das ações básicas (conforme Política Nacional de Atenção Básica);
• Potencializar a melhoria da qualidade de vida das famílias;
• Contribuir para a sua inclusão social e para rompimento do ciclo de reprodução da pobreza
entre gerações.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem, agente comunitário de saúde.
Observação: estas ações não são exclusivas desses profissionais, podem ser realizadas
também por outros profissionais que possuem esta atribuição em suas carreiras.
4. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde
5. Descrição do Procedimento
O Programa Bolsa-Família (PBF) faz parte do “Plano Brasil sem Miséria”, que tem
como objetivos erradicar a extrema pobreza no Brasil por meio da elevação da renda
familiar per capita, da ampliação do acesso aos serviços públicos e da inclusão produtiva.
Esse contexto potencializa o acompanhamento das condicionalidades de saúde do PBF
como estratégia para efetivar o compromisso do SUS com a erradicação da miséria, bem
como com a garantia do direto à saúde às famílias beneficiárias.
A agenda de saúde do PBF no Sistema Único de Saúde (SUS) compreende a oferta
de serviços para a realização do pré-natal pelas gestantes, o acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento infantil e imunização. Assim, as famílias beneficiárias do
PBF com mulheres com idade entre quatorze (14) e quarenta e quatro (44) anos e crianças
menores de sete (07) anos de idade deverão ser assistidas, e encaminhadas aos serviços
necessários ao cumprimento das ações de responsabilidade da família.
374
a) Pesar e medir a estatura das crianças beneficiárias de até 7 anos de idade (conforme o
POP Crescimento de Desenvolvimento da Criança), anotar dados em formulário específico
conforme figura I;
b) Verificar as vacinas anotadas no cartão e anotar as vacinas em atraso, no formulário
(figura I);
c) Encaminhar à sala de vacina para atualização do calendário vacinal. Anotar a lápis, no
cartão de vacina, as datas das próximas vacinas, de acordo com o preconizado pelo
Programa Nacional de Imunização/Ministério da Saúde;
d) Encaminhar a mãe para participação nas atividades educativas sobre aleitamento
materno e cuidados gerais com a alimentação e saúde da criança entre outras;
375
8. Referências
BRASIL. Lei no 10.836, de 9 de janeiro de 2004. Cria o Programa Bolsa Família, e dá
outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, DOU
de 12.1.2004.
_______. Portaria Interministerial nº 2.509, de 18 de novembro de 2004.Dispõe sobre as
atribuições e normas para a oferta e o monitoramento das ações de saúde relativas às
condicionalidades das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. Diário Oficial da
União II - nº 223. 22 de novembro de 2004.
376
9. Fluxograma
Fonte: ftp://ftp.datasus.gov.br/ftpbolsa/download/mapa_em_branco_2_2013.jpg
378
1. Objetivo
Padronizar e melhorar o processo de trabalho das atividades do enfermeiro em relação aos ACS.
2. Responsáveis
Enfermeiro e agente comunitário de saúde
3. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde, domicílio e/ou espaços comunitários
4. Descrição das atribuições do enfermeiro em relação ao ACS
Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS em conjunto com os outros
membros da equipe;
Orientar quanto à organização da agenda do ACS que atua em atividades em grupo de
Práticas Integrativas em Saúde (PIS);
Acompanhar o registro da produtividade de acordo com os instrumentos e fluxos
padronizados pela SES-DF;
Promover reuniões mensais para o planejamento das atividades;
Organizar, selecionar e encaminhar os ACS para capacitações periódicas;
Apoiar na implantação de PIS, Educação Popular, entre outros;
Disponibilizar espaço na agenda de supervisão para atendimento individual do ACS de
acordo com a demanda das respectivas microáreas;
Programar reuniões semanais com a equipe com pauta definida e registro em livro ata, com
a assinatura de todos os participantes;
Realizar Visita Domiciliar (VD) mensalmente ou quando necessário com intuito de
supervisionar a qualidade das orientações realizadas pelo ACS aos usuários;
Gerenciar os agravos (hipertensos, diabéticos, gestantes, crianças) dos usuários
cadastrados na UBS e acompanhados pelos ACS;
Supervisionar diariamente a programação do trabalho do ACS;
379
7. Recomendações/Observações
a) O registro no Sistema de Informação do Programa Bolsa Família (PBF) deve ser realizado
uma vez a cada Vigência do Programa.
b) Os problemas de saúde detectados nas famílias deverão ser encaminhados para a
Unidade Básica de Saúde e quando necessário, solicitar visita domiciliar por outros
membros da equipe.
c) O cadastramento das famílias é uma atribuição do ACS, mas pode ser realizado pelos
demais membros da equipe de Atenção Primária à Saúde.
d) O Enfermeiro supervisor da equipe de ACS deve avaliar situações que possam oferecer
riscos ao ACS durante a VD.
e) Caso haja recusa do usuário em ser acompanhado pelo ACS o supervisor da equipe
deverá realizar uma visita domiciliar com avaliação desse usuário e, persistindo a recusa, o
usuário deverá preencher o “Termo de Recusa de Visita Domiciliária do ACS”, com a
assinatura de duas testemunhas.
f) São esperados 100% de acompanhamento mensal aos pacientes com (agravos)
hipertensão arterial sistêmica, diabetes Mellitus, tuberculose, hanseníase, recém-nascido
(nos primeiros 07 dias) crianças até dois anos, gestantes e puérperas (uma visita em até 42
dias).
8. Referências
BRASIL. Lei 11.350, de 5 de outubro de 2006. Regulamenta o § 5º do art. 198 da
Constituição Federal, dispõe sobre o aproveitamento de pessoal amparado pelo
parágrafo único do art. 2º da Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, e
dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, Seção
1 - 6/10/2006, Página 1 (Publicação Original).
______. Ministério da Saúde. Guia Prático de Agente Comunitário de Saúde. Brasília, 2009.
384
______. Lei Distrital 5.237, de dezembro de 2013. Dispõe sobre a carreira Vigilância
Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde do Quadro de Pessoal do Distrito Federal e dá
outras providências. Brasília, 2013.
1. Objetivos
a) Padronizar a apresentação pessoal do profissional de saúde e apoio; garantindo desta
forma a proteção individual;
b) Evitar infecção cruzada.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Unidade Básica de Saúde e/ou domicilio
4. Responsáveis
Todos os profissionais de saúde e apoio (conservação e limpeza)
5. Materiais
a) Equipamentos de Proteção Individual;
b) Sabão/sabonete;
c) Solução antisséptica;
d) Uniforme (jaleco).
6. Descrição do Procedimento
a) Manter a higiene pessoal;
b) Manter os cabelos presos com touca quando necessário;
c) Conservar as unhas sempre curtas (preferencialmente);
386
d) Utilizar o uniforme sempre que estiver em seu ambiente de trabalho, porém retirá-lo em
horário de descanso ou almoço;
e) Observar no uniforme a limpeza e ausência de manchas;
f) Utilizar calçado fechado e impermeável;
g) Realizar a lavagem das mãos sempre antes e depois de qualquer procedimento;
h) Utilizar soluções antissépticas antes e depois de qualquer procedimento como álcool gel;
i) Usar luvas quando em contato com fluídos corpóreos, mucosas ou lesão de pele de
qualquer usuário;
j) Usar avental descartável quando houver risco de contaminação do uniforme com fluídos
corpóreos.
k) Usar máscara, touca e óculos quando houver risco de respingos de fluídos corpóreos.
7. Recomendações/Observações
a) A roupa de trabalho deverá ser lavada separadamente da roupa doméstica.
b) Utilizar papel toalha para secagem das mãos.
8. Referências
BRASIL, Ministério do Trabalho. NR, Norma Regulamentadora Ministério do
Trabalho e Emprego. NR-6 - Equipamento de Proteção Individual. Brasília, 2009.
1. Objetivo
Proteger o profissional de riscos à saúde e a segurança no trabalho.
2. Horário de Funcionamento
Rotina de horário conforme estabelecido em normativa vigente.
3. Local de Aplicação
Expurgo
4. Responsáveis
Enfermeiro, técnicos ou auxiliares de enfermagem, técnico de higiene bucal
5. Descrição do Procedimento
a) Higienizar as mãos;
b) Paramentar-se na entrada do expurgo: touca, óculos de proteção, máscara, avental
impermeável, luva de procedimento, luva nitrílica ou butílica de cano longo, conforme a
necessidade.
6. Recomendações/Observações
a) Trocar EPI quando necessário.
b) Realizar limpeza e desinfecção dos EPI’s permanentes, com álcool a 70% ao término do
uso.
c) Usar os EPI’s somente na área física do expurgo.
d) Usar calçados fechados, impermeáveis e antiderrapante.
7. Referências
RDC 15 de 15 de março de 2012 ANVISA.
Kazuko Uchikawa Graziano, Arlete Silva, Eliane Molina Psaltikidis. Enfermagem em Centro
de Material e Esterilização/ -1ª Edição Barueri, SP: Manole, 2011. – Série enfermagem.