Exportação N° 069 - 2019 - Siscomex
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Exportação n° 069/2019
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Incorreções em operações de exportação
Tendo em vista a constatação de recorrentes casos de incorreções nas operações de exportação e que muitas
vezes levam à seleção da declaração para scalização e penalidades por descumprimento da legislação
vigente, faz-se os seguintes alertas e orientações:
– Valor da Mercadoria na Condição de Venda e taxa de câmbio: deve-se ter cuidado para emitir corretamente
a nota scal de exportação, pois o valor total do item da nota scal em reais deve corresponder ao valor da
mercadoria na condição de venda na moeda negociada pelo exportador e constante no item de DU-E
respectivo. Essa conversão deve ser feita com base na taxa de câmbio correspondente ao caso a que se re ra,
sendo, em regra, utilizada a taxa de câmbio xada pelo Banco Central do Brasil, para compra, correspondente
ao dia anterior ao da emissão da nota scal . As declarações de exportação já registradas e nas quais não se
procedeu dessa maneira deverão ser reti cadas e feitas as devidas correções.
– Rateio de frete, seguro e/ou outras despesas e Taxa de Câmbio : Na hipótese de serem informados na nota
scal valores relativos a frete ou seguro, estes devem ser rateados por todos os itens das notas scais
correspondentes à exportação realizada, proporcionalmente ao peso líquido de cada item, no caso do frete, e
proporcionalmente ao valor de cada item, no caso do seguro, com base no disposto nos arts. 78 e 235 do
Regulamento Aduaneiro.
– Quantidade na unidade tributável: na nota scal eletrônica são informados dois tipos de “unidades”, a
comercial e a tributável, e suas respectivas quantidades. Na DU-E, a unidade tributável da NF-e corresponde à
unidade de medida estatística. O campo “unidade comercial” é de livre escolha do exportador. Já o campo
“unidade tributável (Utrib)” deve estar de acordo com a NCM da mercadoria, conforme tabela disponível no
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Portal da NF-e, na seção “Documentos” >> “Diversos”. Assim, os emitentes de notas scais de exportação, notas
scais de remessa para formação de lote de exportação, notas scais de remessa com m especí co de
exportação e qualquer outra nota utilizada no processo de exportação devem car atentos ao informarem a
unidade tributável e, em especial, a quantidade tributável que, por óbvio, deve estar coerente com a Utrib
adotada.
– CFOP: sempre que a operação de exportação se referir a mercadorias recebidas com m especí co de
exportação (CFOP 5501, 5502, 6501 ou 6502), a nota scal de exportação deve usar o CFOP 7501, ainda que a
operação envolva drawback e/ou notas scais de formação de lote de exportação. Da mesma forma, uma DU-
E com base em nota de exportação de mercadorias recebidas com m especí co de exportação (CFOP 7501)
deve necessariamente referenciar notas de remessa com m especí co de exportação (CFOP 5501, 5502, 6501
ou 6502).
– Dúvidas sobre o correto preenchimento de notas scais: além do disposto acima, quaisquer dúvidas sobre
a emissão de notas scais de exportação ou quaisquer outras utilizadas no processo de exportação devem ser
dirimidas junto à secretaria de fazenda do estado ou do DF onde esteja estabelecido o emissor da nota.
– Moeda de negociação: o declarante da DU-E deve atentar para correta informação da moeda de
negociação. Moeda informada incorretamente resulta em inconsistência na relação entre o valor em R$ e o
Valor da Mercadoria na Condição de Venda (VMCV) dos Itens de DU-E, além de di culdades no fechamento do
contrato de câmbio relativo à operação.
– Descrição da mercadoria: é crucial que a descrição do produto constante da nota scal permita sua perfeita
identi cação, atendendo assim ao disposto na alínea “b”, do inciso IV, do Art. 413 do Decreto Nº 7.212/2010, e
também ao disposto no inciso III, do § 2º, do Art. 69 da Lei 10.833/2003. Caso o tamanho do campo da NF-e não
seja su ciente para descrever de forma completa a mercadoria, o declarante deve utilizar o campo “descrição
complementar da mercadoria” da DU-E.
– Descrição complementar da mercadoria: este campo da DU-E não se presta para que nele sejam repetidos
a descrição e/ou o código do produto que já constam da NF-e (e que migram para a DU-E), mas sim para
prestar informações adicionais necessárias à adequada identi cação e classi cação scal da mercadoria.
– Quantidade associada da nota scal referenciada: nas DU-E que envolvem notas scais referenciadas, o
declarante deve informar as respectivas quantidades que se está associando ao(s) Item(ns) de DU-E em
questão. Mas é preciso atentar para o fato de que a quantidade a ser informada é a quantidade na unidade
estatística (tributável) e não a quantidade na unidade comercial. A informação incorreta pode prejudicar a
comprovação da exportação por parte do vendedor/produtor.
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