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Código Deontológico Resumo

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Índice:

1. Introdução:................................................................................................................................................ 1
2. Código Deontológico e De Ética ................................................................................................................ 1
2.1 Do Carácter Educativo......................................................................................................................... 2
2.1.1 Artigo 1. Princípios Gerais........................................................................................................... 2
2.1.2 Artigo 2. Obrigações Éticas e Deontológicas .............................................................................. 2
2.1.3 Artigo 3. Compromissos com a Sociedade .................................................................................. 3
2.1.4 Artigo 4. Compromissos com a Geoética .................................................................................... 3
2.1.5 Artigo 6. Actividade Professional ................................................................................................ 4
2.1.6 Artigo 7. Relações entre Geocientistas e outros Profissionais ..................................................... 4
2.1.7 Artigo 10. Disposição Final ......................................................................................................... 5
3. Conclusão: ................................................................................................................................................. 5
4. Referências Bibliográficas: ........................................................................................................................ 5
1. Introdução: Ildo

No presente trabalho, iremos falar de um instrumento regulador das áreas de mineração, que foi
criado para regular; orientar e monitorar as actividades desta área, em virtude de se verificar uma
tendência crescente no nosso país. No início das actividades de mineração, quando muitas
empresas começaram a investir em Moçambique, não tínhamos um código que fosse a quilo que
são as ambições e inspirações da maioria dos Moçambicanos. Vínhamos sempre trabalhando
com leis e regulamentos de outros países, na sua maioria, dos mesmos investidores que
facilmente manipulavam tudo ao seu favor.

É neste âmbito que o nosso governo através da ordem dos engenheiros de Moçambique, viu-se
obrigado a produzir um documento que deve servir para guiar e normalizar todas as actividades
ligadas ao ramo das geociências.

2. Código Deontológico e De Ética

O desenvolvimento das ciências de engenharia de minas e do conhecimento do engenheiro de


minas do País, aliado ao número crescente de profissionais da área e à falta de uma referência de
normas de conduta para os profissionais do sector, impõe a criação de um instrumento orientador
que eleve os padrões éticos e profissionais, bem assim previna a ocorrência de comportamentos e
situações não aconselháveis. É inquestionável que as Geociências têm um papel social
fundamental, pois aos seus profissionais requer-se que tenham conhecimentos científicos e
técnicos, experiência e capacidade de julgamento que sirvam não só o sector público como o
privado. Esse papel social exige que se estabeleçam normas deontológicas que ajudem a definir
com clareza a conduta ética desejável para os seus profissionais.

Além do mais, a sua actividade pode ter um grande impacto na sociedade, no meio ambiente e no
ordenamento do território. Por isso, ele é obrigado a assegurar que as suas recomendações,
análises e pareceres sejam norteados pelo rigor técnico-científico e estejam de acordo com o
interesse geral, o dos seus clientes e com tudo quanto se refere à segurança, saúde, geoética e
sustentabilidade. Cabe à Associação dos Engenheiro de Mineira de Moçambique a definição das
normas deontológicas a serem observadas no exercício.

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Nestes termos, é adoptado o Código Deontológico e de Ética para os Engenheiros de mina
Moçambicanos nos termos que se seguem, a sua divulgação e a elevação e protecção do bom
nome de engenheiro nacional e daquele que, não sendo nacional, opere em território nacional.

2.1 Do Carácter Educativo Pereira

Não se pretende que o Código seja punitivo, mas sim preventivo, através de directrizes de
conduta profissional para aproximar o engenheiro o conceito de excelência e da verdadeira
função social que a profissão exige. Não obstante o seu carácter educativo, os comportamentos
profissionais desviantes poderão ser objecto de procedimentos legais em vigor na República de
Moçambique.

2.1.1 Artigo 1. Princípios Gerais


1. A deontologia de engenheiro de mina é um conjunto de princípios e normas éticas que
devem inspirar a conduta profissional do engenheiro de mina.
2. O engenheiro de mina é moralmente obrigado a seguir o presente código deontológico e de
ética, quer seja ou não membro da organização.
3. Todos os profissionais submetidos ao presente código devem, no exercício da sua profissão,
inspirar-se nos critérios e no espírito
das disposições seguintes, a fim de não trazerem prejuízo à dignidade profissional.
4. O privilégio de exercer qualquer das profissões das ciências da terra exige os mais altos padrões
de honestidade, moral, consciência
profissional e responsabilidade moral profissional.

2.1.2 Artigo 2. Obrigações Éticas e Deontológicas Selmira


1. O engenheiro minas exerce a sua conduta profissional de acordo com os princípios éticos
básicos de responsabilidade social,
integridade e independência profissional, dignidade profissional, verdade, lealdade e diligência.
2. O engenheiro de mina deve ter sempre em conta a função social que desempenha.
3. O engenheiro de mina usa os seus conhecimentos e habilidades para a melhoria do bem-estar
colectivo dos cidadãos e para a protecção do

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meio ambiente, guiados pelo interesse geral.
4. O engenheiro de mina deve desempenhar a sua actividade nas áreas da sua competência.
5. O engenheiro de mina deve sempre actuar de acordo com a ordem jurídica instituída e com
as normas que regem a sua profissão.

2.1.3 Artigo 3. Compromissos com a Sociedade Erquilidio


1. O engenheiro de mina procura sempre preservar e proteger a segurança, o bem-estar da
sociedade e os direitos fundamentais dos cidadãos,
em áreas de actividade relacionadas com os trabalhos a serem desenvolvidos.
2. O engenheiro de mina leva a cabo a sua missão tendo em conta as normas básicas sobre
ambiente, segurança e saúde no trabalho,
fundamentando as suas decisões com critérios técnicos, de acordo com o estado de arte da
Ciência.

2.1.4 Artigo 4. Compromissos com a Geoética Nurman


1. A Geoética é uma disciplina-chave no campo das Geociências, que tem em conta diversos
aspectos de carácter científico,
tecnológico, metodológico e sócio-cultural. Para o cumprimento dos princípios geoéticos e da
mineração, o engenheiro de mina deve agir com integridade científica, boas práticas e protocolos
adequados, mantendo as atitudes adequadas que permitam uma relação equilibrada entre a
prática das Geociências e os componentes do mundo abiótico.
2. O engenheiro de mina está obrigado a zelar por um desenvolvimento económico e social que
satisfaça as necessidades do presente sem pôr
em perigo a capacidade de desenvolvimento das gerações futuras, procurando manter uma visão
global e integral na solução dos problemas que afectam o planeta. Para isso, deve ter em conta o
aproveitamento racional dos recursos naturais e as exigências da sociedade em matéria de
ambiente, evitando a transferência de produtos indesejáveis ao meio natural e tendo sempre
presente os princípios da sustentabilidade e da prudência.
3. O engenheiro de mina deve ter em conta as necessidades éticas de protecção da
geodiversidade e do património geológico. Para isso, durante as

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suas actividades de trabalho de campo, procura preservar rochas, minerais, fósseis, afloramentos,
vestígios arqueológicos e outros objectos que possam constituir um registo único dos processos
naturais.

2.1.5 Artigo 6. Actividade Professional Filipe


1. O engenheiro de mina deve comportar-se com honestidade e diligência em toda a sua
actividade profissional. Procura prevenir os possíveis
riscos para a saúde, as pessoas, os bens e o meio ambiente, e leva a cabo os seus trabalhos com a
devida competência e qualidade, segundo o estado da ciência e da tecnologia.
2. O engenheiro de mina tem o direito e o dever de uma independência total de critério e
imparcialidade na sua actividade profissional, face a
possíveis ingerências, interesses próprios ou alheios, pressões, exigências ou complacências,
evitando qualquer situação que possa condicionar a sua objectividade.
3. O engenheiro de mina deve actuar com espírito de colaboração e participação nas atribuições
que possam ser compartilhadas, contribuindo
Agostinho
com os seus conhecimentos e experiência para o intercâmbio de informação técnica e científica
com outros profissionais que possam intervir no seu trabalho, com o objectivo de obter a todo o
momento a eficácia e eficiência máximas dum trabalho conjunto.
4. Nas peritagens/inquéritos/auditorias, o geólogo deve manter o mais absoluto respeito pessoal
para com o companheiro da parte contrária ou autor do trabalho profissional em análise, evitando
qualquer tipo de desqualificação subjectiva, e cingindo-se aos aspectos técnicos da questão em
causa. Deve limitar-se a emitir pareceres meramente técnicos.

2.1.6 Artigo 7. Relações entre Geocientistas e outros Profissionais Gelde


1. O engenheiro de mina, na sua actividade profissional, reconhece e respeita os direitos de
propriedade intelectual e industrial. Tem direito a
que lhe reconheçam a autoria dos seus trabalhos, sem que ninguém se possa atribuir a si próprio
a sua autoria.
2. Os princípios referidos nestes parágrafos aplicam-se às relações com todas as outras
profissões.
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2.1.7 Artigo 10. Disposição Final Stelvio
O presente Código Deontológico e de Ética entra em vigor um mês após a sua aprovação em
Assembleia Geral dos engenheiro de mina, e dele se dará imediato conhecimento a toda a
comunidade de geocientistas, através de diversos meios de comunicação, designadamente
informáticos e publicação nos jornais de maior circulação nacional.

3. Conclusão:

Como resultado da produção destes dispositivos legais, esperamos ter encontrado um mecanismo
perfeito que irá congregar profissionais, instituições e a sociedade em geral, em um instrumento
cujo objectivo é ver o nosso país caminhar em um rumo promissor e que as economias crescentes
não sejam sinónimo de uma desgraça para as futuras gerações.

4. Referências Bibliográficas:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Codigo de conduta
http://codigo-de-etica.info/mos/view/Funnção do código de tica
http://www.icog.es/iageth/index.php/home/

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