PMKB Aca 056
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Fabiana Elian
Gustavo Pimentel
Lucas Carvalho
Marcela Corrêa
Marcus Cândido
Sérgio Porto
CERVEJARIA ARTESANAL
GLOBAL CRAFT BEVERAGE
Estudo de Viabilidade e Projeto Conceitual para implantação da Cervejaria Artesanal – GCB
na cidade de Belo Horizonte – MG
Belo Horizonte
Agosto - 2015
Autor(es)
CERVEJARIA ARTESANAL
GLOBAL CRAFT BEVERAGE
Estudo de Viabilidade e Projeto Conceitual para implantação da Cervejaria Artesanal – GCB
na cidade de Belo Horizonte – MG
Trabalho de conclusão de
aperfeiçoamento apresentado ao Curso
de Engenharia de Planejamento do
Instituto de Educação Tecnológica,
turma GPENT10, como requisito parcial à
obtenção do título de Aperfeiçoamento em
Engenharia de Planejamento.
Belo Horizonte
2015
APRESENTAÇÃO DOS ALUNOS
Figura 3: Ranking das variações de preço da cerveja para beber em casa (%)...................... 14
Figura 7: (a) Terreno da GCB visto por cima. (b) Dimensões do terreno. ................................ 20
Figura 8: Terreno da GCB indicado por seta. Bairro Olhos D`água à frente (parte inferior da
figura) e vista para outras regiões de Belo Horizonte. ................................................................. 21
Figura 9: Terreno da GCB no bairro Olhos D`água e rodovias federais BR-040 e BR-356
próximas. Os números 1 e 2 indicam as vias coletoras no bairro. ............................................. 21
Figura 10: Localização do terreno da GCB e outras referências ao entorno. Fonte: Google
Maps. 2015. ......................................................................................................................................... 24
A produção e o consumo de bebidas alcoólicas são uma das atividades mais antigas
desenvolvidas pelo homem, a produção de cerveja deve ter sido iniciada por volta de
8.000 a.C. A bebida foi sendo desenvolvida paralelamente aos processos de
fermentação de cereais. Há registros sobre a utilização de bebida fermentada entre
os povos da Suméria, Babilônia, Egito e também entre Gregos e Romanos. Dentre
os povos Bárbaros, que ocupavam a Europa durante o Império Romano, os de
origem Germânica destacaram-se na arte de fabricar cerveja, foram os primeiros a
empregar lúpulo na cerveja. O lúpulo começou a ser utilizado na cerveja não só para
proporcionar aroma e sabor, mas também como agente antibacteriano. A partir do
século XIX os cervejeiros passaram a ter, cada vez mais, a assistência técnica para
aperfeiçoar equipamentos e processos produtivos. Daí o aperfeiçoamento das
cervejas não parou mais, surgindo os principais tipos de cervejas das escolas
Tcheca, Alemã e Inglesa.
De forma geral pode-se afirmar que existem duas grandes famílias de cerveja: a
“Ale” e as “Larger”. As primeiras são produzidas com leveduras de alta fermentação,
sendo que os mais tradicionais tipos de cervejas Inglesas se enquadram nesse
grupo. Os principais tipos de “Ale” são: “Pale Ale”, “Brown Ale”, “Mild”, “Bitter”,
“Stout”, “Porter” e “Barley Wine”. As segundas são fabricadas utilizando-se leveduras
de baixa fermentação e normalmente maturadas a baixa temperatura. As “Larger”
estão associadas às tradições Tcheca e Alemã de produzir cerveja. Os tipos mais
representativos de “Larger” são: “Pilsen”, “Munchen”, “Bock”, “Export” e
“Marzenbier”.
Desde 2003 os brasileiros batem recordes de consumo de cerveja ano após ano.
Em 2010, cada brasileiro consumiu em média 64 litros de bebida, 10% a mais que
em 2009. Embora crescente, comparando a outros países, o volume ainda é
pequeno. Na Alemanha e República Tcheca, por exemplo, os índices anuais por
habitante chegam a 108 litros e a 160 litros, respectivamente. Mas assim como os
europeus os apreciadores de cerveja nacional começam a exigir cervejas de maior
qualidade. O sinal mais evidente dessa mudança está no aumento das vendas dos
produtos super premium, como são classificadas as cervejas que custam, pelo
menos, 50% mais que as populares. Nesta faixa estão marcas importadas e
principalmente as fabricadas artesanalmente por cervejarias brasileiras. Entre 2008
e fim de 2011, as vendas aumentaram 79%. Em 2011, o faturamento com produtos
super premium ultrapassou pela primeira vez a marca de 1 bilhão de reais.
Não é preciso ser nenhum expert para prever que o mercado de cerveja artesanal,
felizmente, vai continuar crescendo em 2015. Mas muito mais do que isso, alguns
especialistas conseguem prever tendências em geral que podem ser dados
preciosíssimos para quem atua no mercado.
De modo geral, o consumidor brasileiro gosta da sua cerveja leve e gelada, beirando
o congelamento. O consumo está associado a clima festivo, descontraído,
remetendo diretamente ao carnaval. Essas características gerais do mercado são
referência ao tipo mais comum de cerveja consumido no país: A pilsen.
O aumento é justificado pela melhor distribuição de renda, além da maior oferta por
parte dos estabelecimentos usuais, como bares e restaurantes. Conforme
observamos um aumento e melhor distribuição de renda no Brasil, população pode
aumentar seu padrão de consumo, haja vista o aumento mencionado o consumo per
capita. Ao mesmo tempo, alguns consumidores mais exigentes, passam a dispor de
recursos para elevar a qualidade do seu consumo, não necessariamente aumentá-
lo, e nesse caso procuram produtos de maior valor agregado e encontram as
cervejas artesanais. Pesquisa da FGV e Celetem apontam crescimento expressivo
das classes A e B na última década. A FGV aponta que em 2000 e 2008 houve
evolução de 8% para 16% da população total brasileira. A pesquisa da Celetem usa
outro período, porém os números também mostram evolução: entre 2005 e 2010 as
classes A e B passaram de 15% para 21%.
O setor, que emprega mais de 150 mil pessoas, entre postos diretos e indiretos, não
para de investir. Nos últimos cinco anos, as indústrias cervejeiras investiram mais de
R$ 3 bilhões, com 10 novas plantas industriais entrando em operação, além de
ampliações e modernizações em fábricas já existentes.
Elas atuam com políticas próprias de avaliação do mercado global, do Market share
de suas marcas e do desempenho de suas concorrentes, razão pela qual não
existem estatísticas ou dados oficiais sobre a produção e o consumo total de cerveja
no Brasil. Além disso, o mercado está fortemente sujeito à sazonalidade, com picos
acentuados de consumo nos meses de dezembro e janeiro e quedas os meses de
junho e julho e esse desequilíbrio pode provocar distorções no volume estimado com
base na arrecadação mensal do imposto dobre Produtos Industrializados (IPI)
incidente na cerveja.
Nos últimos 12 meses, ou seja, de julho de 2011 a junho de 2012, segundo os dados
mais recentes divulgados pelo IBGE, os preços da cerveja consumida em casa
subiram 11,28% e da cerveja fora de casa, 10,76%. No mesmo período, os preços
de produtos em geral aumentaram, em média, 4,92%.
A maior parte do aumento ocorreu no último semestre do ano de 2011. Já nos seis
primeiros seis meses de 2012, o resultado foi o seguinte:
Figura 2: Inflação da Cerveja
O IBGE coleta os dados para este índice nas regiões metropolitanas de Belém, no
Pará; Fortaleza, no Ceará; Recife, em Pernambuco, Belo Horizonte, em Minas
Gerais; Rio de Janeiro; São Paulo, nos estados de mesmo nome; Curitiba, no
Paraná; e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Confira as variações:
Figura 3: Ranking das variações de preço da cerveja para beber em casa (%)
E de que maneira o IBGE sabe a diferença entre o que é para beber em casa e o
que é para beber fora? Pelo local da coleta dos dados. São consideradas cervejas
para beber em casa as compradas em supermercados e padarias (onde existe
algum consumo dentro da loja, mas baixo), e, para beber fora, as compradas em
bares e restaurantes. Os por quês das variações regionais são muito difíceis de
identificar com precisão, até para os técnicos responsáveis pela pesquisa e analistas
de mercado. Em breve, esperamos contar com um conjunto de dados ainda maior e
a colaboração de outros especialistas, que nos permitirão fazer suposições bem
embasadas.
Mas de modo geral, os especialistas lembram que, nesse período, o setor cervejeiro
foi abatido por um anúncio de alta de imposto sobre produtos industrializados (IPI).
Apesar de usarem muitos insumos estrangeiros, alta do dólar não preocupa as
grandes cervejarias, normalmente protegidas das variações cambiais por
negociações específicas (hedge) nas bolsas de valores. As empresas já deram
demonstrações claras de que não vão sacrificar margem de lucro em prol do
consumidor.
Quem pensa que as melhores cervejas estão apenas na região Sul do Brasil pelo
fato da colonização alemã local que preserva a cultura de seus antecedentes, muito
se engana. Um grande exemplo disto é Minas Gerais, considerada a Bélgica
brasileira. A fama é tanta que o estado possui reconhecimento a nível internacional.
No Brasil, a Nielsen divulgou um crescimento de 3,5% no segmento de cervejas da
categoria Premium nos últimos cinco anos. Esse fenômeno é capaz de movimentar
cerca de R$ 1,4 bilhão ao ano. Neste parâmetro, Minas Gerais possui em torno de
30 fábricas de cerveja, das quais 24 são micro cervejarias. Somam-se a elas, mais
aproximadamente 180 produtores caseiros, aglutinados na associação Acerva
Mineira. Considerando apenas as microcervejarias, hoje, são produzidos cerca de
um milhão de litros de cervejas especiais, a maioria na Grande BH.
Um grande diferencial das cervejas encontradas no estado é que, hoje, elas pararam
de seguir ao pé da letra a tendência alemã. Um exemplo disso é que algumas já
estão inserindo ingredientes brasileiros em sua fórmula com receitas criativas e
originais. Dentre eles estão itens como o chocolate, açúcar mascavo, coentro,
gengibre, raspas de laranja da terra e capim-limão. Algumas também são maturadas
em barris de umburana, aqueles usados no envelhecimento de cachaça, para dar
um aroma especial à bebida.
Não restam dúvidas de que a cerveja encontrou em Belo Horizonte um cenário ideal
para sua expansão, dada a cultura do boteco da cidade. Mas as possibilidades não
se encerram por aí. A difusão da cultura cervejeira demanda que as fábricas tenham
estrutura para recebimento de visitantes e a cidade já oferece roteiros estruturados
de visitação turística às cervejarias.
Há dois anos, Rodrigo Lemos faz roteiros mensais e visita as principais cervejarias
de Belo Horizonte e região como forma de atender a essa demanda, que vem
crescendo à medida que o mercado de cervejas artesanais se aquece.
A Global Craft Beverage (GCB) é uma Holding de empresa com sede em Portugal,
cujo negócio principal é a fabricação de azeitonas especiais. A Holding possui vários
negócios voltados para o ramo de alimentação e bebidas.
A SIXPLAN é uma empresa de engenharia que possui seu core business voltado
para a consultoria, planejamento e gestão de projetos industriais.
Fundada no ano de 2012, é composta em sua sociedade por um diretor, uma equipe
de 60 engenheiros especialistas com formações distintas sudvididos entre as áreas
técnicas e gerenciais, e ainda com um corpo administrativo e de suporte de 30
colabores. A SIXPLAN atua em elaboração e gestão de projetos desde a fase de
viabilidade até projetos tipo EPCM.
Em seu breve currículo, a SIXPLAN possui projetos como Projeto básico e detalhado
da Duplicação BR116 Norte Lote 3 – BA; EPCM Implantação Industrial Mina Bauxita
Paragominas, Viabilidade e Conceitual para implantação da fábrica de sapatos em
Passo Fundo/RS, entre outros.
O terreno possui área total igual a 1440 m² e dimensões conforme figuras abaixo. No
terreno vizinho do lado esquerdo existe uma empresa de aluguel de andaimes, mas
no terreno vizinho do lado direito não há nenhuma instalação em funcionamento.
Figura 7: (a) Terreno da GCB visto por cima. (b) Dimensões do terreno.
Fonte: Google Maps. 2015.
Figura 8: Terreno da GCB indicado por seta. Bairro Olhos D`água à frente
(parte inferior da figura) e vista para outras regiões de Belo Horizonte.
O público alvo que se almeja atingir com a cerveja artesanal que será produzida na
nova instalação da Global Craft Beverages (GCB) pertence às classes A e B,
embora seja previsto ampliar no longo prazo o consumo inclusive para as outras
classes.
Por ser artesanal, produzida em menor escala, a cerveja da GCB é uma cerveja
premium e busca um público disposto a pagar mais caro por um produto de maior
qualidade e exclusividade.
1.1.8.4 O produto
A cerveja artesanal a ser fabricada é do tipo Larger, estilo Pilsen, de teor alcoólico
igual a 4,7%, baixa fermentação, moderadamente amarga e levemente encorpada.
De coloração clara, o produto contém como matérias-primas água, malte de cevada,
levedura, lúpulo amargor e aromático, e será comercializado em garrafas tipo
longneck de 355 mL de design e rótulo originais. O preço do produto estará dentro
da média praticada pelo mercado de cervejas artesanais premium (ver APÊNDICE
D)
1.1.8.5 Promoção
Diretor
Qualidade
Controle de Documentos
Engenharia Econômica
Gerente do
Projeto
Engenheiro de
Planejamento
Analisando as premissas do projeto foi identificado dois riscos que podem afetar os
custos do projeto.
Portando a GCB não está disposta a tolerar que 40% desses riscos ocorra durante o
projeto pois dessa forma o projeto pode gerar prejuízos.
1.3 Questões Ambientais e de Saúde e Segurança no Trabalho
1.3.1 Resíduos gerados no processo e suas utilizações
Desta forma, pode-se dizer que os principais pontos de atenção em relação aos
impactos ambientais do setor cervejeiro são oriundos destas características, como a
geração de resíduos sólidos de etapas de filtração antes e depois da fermentação,
odores, geração de efluentes dos sistemas de refrigeração, etc.
a. Resíduos Sólidos
No processo cervejeiro, os resíduos sólidos são gerados principalmente nas etapas
de filtragem, envase e efluentes líquidos. Os principais resíduos gerados são:
b. Efluentes líquidos
Limpeza de caldeiras;
Limpeza de tubulações;
Limpeza de filtros;
Limpeza de trocadores de calor;
Limpeza de tanque leveduras;
Limpeza de garrafas de vidro;
Limpeza de pisos.
c. Emissões atmosféricas
A ISO 14.000 é a melhor opção e serve como espelho para as empresas que
querem adotar em sua estrutura organizacional o modelo de empresa sustentáveis e
ambientalmente envolvidas. A SIXPLAN indica para a GBC a organização e o
acompanhamento de forma legal aos procedimentos e meios ligados a gestão
ambiental com a utilização da metodologia de Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
para garantia deste certificado. Com isso, espera-se que a empresa trabalhe de
forma mais organizada e correta no manejo dos recursos ambientais.
A questão ambiental é um assunto atual que vem sendo muito discutido no mercado
nacional e internacional. Por motivo da necessidade de escassez de recurso
naturais e por pressões de ecologistas, da sociedade e do próprio governo as
empresas vêm adotando de forma obrigatória a questão ambiental que passou a ser
um grande diferencial dentro do mercado competitivo.
Para se obter a ISO 14000 as organizações precisam passar por uma rigorosa
inspeção para sua instalação, e, além disso, há também uma fiscalização periódica
para que não se saia do padrão e a empresa mantenha a sua certificação.
Excelente custo-benefício;
Foco no segmento de atuação;
Destino legal e ambientalmente correto.
Considerando que o escopo do projeto está bem definido por parte da GCB, a
SIXPLAN sugere dois tipos de contratos que melhor podem atender a GCB nas
próximas etapas do projeto.
São os modelos Preço Global (Lump sum) para contratação da engenharia básica e
Engineering Procurement Construction (EPC) para a engenharia detalhada e
implantação do projeto.
Embora a SIXPLAN entenda que esses modelos de contrato são os mais indicados
para as próximas etapas do projeto a decisão de escolha fica a critério da GCB.
a. Matérias-primas
i. Água
iii. Levedura
iv. Lúpulo
v. Outros insumos
b. Utilidades
i. Energia
No que diz respeito ao consumo de energia na forma de calor, tem-se que uma
cervejaria trabalhando de modo otimizado consome cerca de 150- 200 MJ/ hl
cerveja.
Preparação do mosto;
Fervura do mosto (etapa de maior consumo);
Limpeza (CIP) e desinfecção;
Lavagem de garrafas e barris; e
Pasteurização.
Envase;
Instalações de refrigeração;
Planta de ar comprimido;
ETE; e
Equipamentos de ar condicionado.
ii. Água
Primeira etapa de fabricação, a mostura dura entre 2 a 5 horas para extração dos
açucares fermentáveis, entre outros do malte. O malte é moído e misturado com
água quente que fica em uma temperatura de 65ºC. Após esta etapa, é retirada a
água rica em açucares, e o malte moído é lavado, resultando em um líquido
chamado de mosto.
b. Fervura
c. Fermentação
d. Maturação
e. Envase e pasteurização
1.6.1.2 Máquinas
1.6.2 Orçamento
SIX PLAN
CLIENTE: GCB - GLOBAL CRAFT BEVERAGES
OBJETO: PROJETO MICROCERVEJARIA
MÊS DE REFERÊNCIA : JULHO/2015
ORÇAMENTO PARA IMPLANTAÇÃO
PREÇO
QUANTIDADE
ITEM DESCRIÇÃO Unid. Unit.(R$) Total (R$)
1 Máquinas e Equipamentos de Produção R$ 1,074,750.00
1.1 Microcervejaria completa 40.000 lts. unid. 1 720,750.00 R$ 720,750.00
1.2 Filtro de cerveja unid. 2 57,000.00 R$ 114,000.00
1.3 Enchedor de garrafa automático 6 bicos unid. 2 87,000.00 R$ 174,000.00
1.4 Pasteurizador de cerveja unid. 2 33,000.00 R$ 66,000.00
Com todos os custos, preço e demanda estimados é possível fazer uma previsão de
fluxo de caixa e estabelecer exatamente qual será mês em que o caixa necessitará
de maior cobertura, sendo que este valor será a necessidade de capital de giro que
vai compor o investimento. Desta forma o investimento inicial será de R$
750.000,00, a ser pago com carência de 12 meses só os juros e a partir de então
juros + amortização em 24 x com taxas baseada na Selic atual de 14,25% a.a,
A análise do valor do VPL calculado indica viabilidade para o projeto pois seu valor
positivo foi de R$ 4.181.530,75 para TMA indicada como SELIC de 14,25% aa. ou
1,19% a.m.
A taxa interna de retorno é a taxa que tornaria o VPL igual a zero, se fosse a
taxa mínima de atratividade. A TIR calculada foi de 10% a.m. Esta taxa interna de
retorno está bem acima da Taxa de atratividade estipulada, que era de 1,19 %a.m.,
o que torna o negócio viável com ampla margem. Além disso, 10% a.m é uma taxa
bem acima das usualmente encontradas no mercado, tornando- se uma grande
oportunidade de negócio.
1.6.4 CPU
1.6.5 BDI
Para BDI sobre custo e sobre faturamento ver APÊNDICE E, abaixo o BDI resumo.
Figura 17: Planilha de BDI.
Após a emissão final com atendimento a comentários feitos pela GCB a aprovação
não deve ultrapassar 10 (dez) dias. Após esse prazo os documentos serão
considerados liberados para faturamento.
Engenheiro de Planejamento
Engenheiro de Sistemas
Coordenador disciplica
Controle Documentos
Engenheiro Mecânico
Engenheiro Químico
Engenheiro Elétrico
Gerente de Projeto
Responsável pela (A)provação
Engenheiro Civil
Arquiteto
Qualidade
(C)onsultado
(I)nformado
ID Tarefa
1 Termo de Abertura do Projeto C/A R/C I I I I I I I I I
2 Normas de Coordenação C/A R I
3 Elaboração do cronograma A R C C C C C I C C C
4 Lista de documentos A R C C C C C I C C C
5 Critérios de Projeto de Processo A R C I I I C I C C I
6 Fluxograma de Processos A I R I I I C I I C I
7 Fluxograma de Engenharia A
8 Balanço de Massa A I R I I I I I I C I
9 E.T de equipamentos do processo A I C R I C C I I C I
10 F.D de equipamentos do processo A I C R I C C I I C I
11 Relatório Tecnico Final
12 Diagrama Unifilar A I I C I R I I I I I
13 Estudo de Cargas e Demanda
14 Lista de equipamentos tecnicos A I C R C C C I I C I
15 Critérios de Projeto A R C C C C C I I I I
16 Fluxograma de Engenharia (ar e agua) A I C R I I I I I C I
17 Balanço de agua e ar
18 Rotas basicas de tubulação A I I R C I C I I I I
19 Lista preliminar de materias de tubulação A I C R I I I I I I I
20 E.T de materiais de tubulação A I C R I I I I I I I
21 E.T de equipamentos (bombas e compressores) A I C R C C C I I C I
22 F.D de equipamentos (bombas e compressores) A I C R C C C I I C I
23 Arranjo mecânico A I C R C C C I I I I
24 Lista de equipamentos mecânicos A I I R C C I I I C I
25 Planilha de Quantidades (Concreto, Infra, Estruturas metalicas, Arquitetura) A I C C R C C I I C R
26 Análise Econômica A R C C C C C I I C C
27 Desenvolvimento do relatório tecnico e econômico
2.4.1.1 Timesheet
2.4.1.2 AutoCAD
Cada VIP possui uma abordagem específica para o ganho de real de valor e deve
ser utilizada de acordo com o tipo e natureza do empreendimento. Assim, é preciso
fazer uma escolha entre as várias VIPs disponíveis para saber qual ou quais devem
ser aplicadas em cada empreendimento, já que, em termos práticos, é preciso
priorizar e optar pelas VIPs que mais agregam valor. É obrigação das partes
interessadas fazer essa escolha, uma vez que tais escolhas estão diretamente
relacionadas aos objetivos estratégicos das empresas e do empreendimento.
Para o Projeto “Beer Project - Global Craft Beverage”, caracterizado por estudos de
viabilidade e projeto conceitual, foram utilizadas as 7 VIPs listadas abaixo:
Os conceitos de cada VIP e a forma como elas se aplicam a este Projeto para a
cervejaria da GCB estão descritos separadamente a seguir.
Essa VIP visa garantir que todas as alternativas tecnológicas disponíveis para o
empreendimento foram consideradas e que a alternativa selecionada é a melhor
dentro dos critérios predefinidos. Trata-se de uma busca sistemática, organizada e
fundamentada por alternativas dentro ou fora da organização, podendo essas
estarem prontas para o uso ou ainda em desenvolvimento, serem caras ou baratas,
e equivalentes ou superiores aquelas já em uso.
Esta VIP permitiu definir critérios de confiabilidade para os tanques, filtros e demais
equipamentos principais, critérios para os processos automatizados acerca de sua
facilidade de manutenção, limpeza e vida útil.
Essa VIP tem como objetivo analisar todo o processo com o objetivo de reduzir e/ou
eliminar resíduos de um processo específico, possibilitando a minimização do custo
de proteção ao meio ambiente durante a vida útil do projeto.
Essa VIP foi aplicada após a definição dos critérios de projeto, para evitar erros de
dimensionamento ou mesmo o superdimensionamento do sistema de produção de
cerveja e equipamentos, com capacidades e dimensões exageradas, o que oneraria
o projeto e poderia resultar, inclusive, em problemas de operabilidade.
API Standard 650. Welded Steel Tanks for Oil Storage. Downstream Segment. ed.
11. 2007.
ASME Boiler and Pressure Vessel Code. Rules for Construction of Pressure Vessels.
Capítulo 8, Divisão 1. 2010.
LIMA. Flávio Luís de Souza. Apostila. Como Montar Uma Microcervejaria. SEBRAE.
2008.
SCHEFFER, Rayane Carla; DIAS, Edimar Nunes; LEMES, Bruno Kissik; LEMOS,
Afonso José. Processo produtivo da cerveja tipo Pilsen. UNESPAR/FECILCAM.
2013.
APÊNDICE A – KOM
APÊNDICE B – TAP
APENDICE C -
Matriz alvo stakeholders - SIXPLAN_R1.xlsx
APENDICE D - CPU
R1.xlsx
APÊNDICE E – BDI
APENDICE E - BDI
DETALHADO R1.xlsx
APENDICE F - Fluxo
de caixa R1.xlsx
APÊNDICE G – Cronograma
APENDICE J - Plano
de Comunicação - SIXPLAN_R0.xlsx
APÊNDICE N -
Vendor List - SIXPLAN.xls
APENDICE P -
Orçamento Cervejaria.xlsx
2015
AUTORIZAÇÃO DE PUBLICAÇÃO
Engenharia de Planejamento
CURSO:
2º/2015 TURMA: 10
SEMESTRE/ANO: