Revisão Prova 2
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Resposta:
Sim, porque Carlos e André agiram de má-fé, pois o excesso equivale à
culpa. O comportamento excessivo deles, seja por negligência, imprudência ou
imperícia, faz com que respondam solidariamente perante terceiro de boa-fé.
Eles foram negligentes quanto ao limite dos seus poderes administrativos,
agindo em excesso. Mesmo que a empresa seja omissa quanto aos seus atos de
gestão, a teoria da aparência sustenta que os atos praticados por uma
sociedade tenham validade, ainda que não estejam previstas em seu estatuto
social.
A teoria da aparência pressupõe que ainda que o ato de gestão
praticado pela sociedade esteja fora da realidade, ou seja, tenha a aparência de
real diante de terceiros, ela responderá por eles como se fossem legítimos
porque a finalidade dessa teoria é proteger o terceiro de boa-fé que depositou
confiança jurídica no negócio.
Sim, agir com excesso equivale a culpa. No CC, o tema chave é o art. 1.016, os
adm respondem por culpa em sentido amplo, negligencia, imprudência e
imperícia. Se o adm agiu com excesso, agiu com culpa porque foi negligente
com relação aos limites dos seus poderes.
Resposta:
O direito de recesso é a faculdade que tem os acionistas minoritários de uma
sociedade de se retirar da companhia caso não concordem com certas deliberações da
assembleia geral, sob as hipóteses legalmente previstas porque esse direito pode
prejudicar financeiramente a companhia.
Preenchidos os requisitos para o recesso, a) informar a companhia do recesso
por escrito no prazo de 30 dias corridos contado da data da assembleia geral; b) fazê-lo
no que se refere às ações que já possuía na data da primeira publicação do edital de
convocação da assembleia gera ou na data de divulgação do fato informando ao
mercado sobre sua posição e o que lhe deu esse direito; e c) ele não tenha votado a
favor do seu direito na assembleia geral; poderá ele se retirar da companhia com a
apuração de haveres, que seria a avaliação do ativo e passivo da empresa para
determinar o valor real do seu patrimônio com o intuito de verificar a participação de
cada sócio.
José terá, nesses termos, direito ao valor do reembolso calculado de acordo
com o que consta no último balanço aprovado pela assembleia geral da companhia
caso não haja regra no estatuto social, a menos que este exista e que estipule um valor
fixo a ser apurado por três peritos especializados, nomeados pela maioria absoluta do
capital social.
O sócio que deixa a sociedade continua responsável pelas dívidas anteriores à
sua saída por um período de dois anos. No caso do recesso, assim como na exclusão,
essa data começa acorrer a partir da averbação da sua saída na junta comercial, no
cartório de registro civil. Importante salientar que ele deixa de ser sócio internamente
com o decurso do prazo, e externamente a partir da dita averbação.
Resposta:
Resposta:
A Cessão na sociedade simples é possível, mas vai depender do consentimento dos
demais sócios. como não houve consentimento, a cessão não pode ocorrer.
Lembrando ainda que o cedente responde solidariamente com o cessionário pelas
obrigações que tinha como sócio diante de outras sociedade e terceiros, até dois anos
depois de averbada a modificação do contrato.
Resposta:
Na sociedade simples e na limitada, para que se constitua a mora é necessária a
notificação do sócio dando a ele trinta dias para efetuar o pagamento da dívida.
Caso contrário ele não está em mora até que tal ato aconteça. Como Jerônimo
está em mora quanto à integralização do capital ao qual se comprometeu,
virando sócio remisso, pode ser excluído da sociedade através deliberação dos
sócios remanescentes.
https://gabriebanjos.jusbrasil.com.br/artigos/391612868/socio-
remisso#:~:text=Aquele%20que%20est%C3%A1%20em%20mora,simples%20altera
%C3%A7%C3%A3o%20do%20contrato%20social.
9. (Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RS Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RS - Titular
de Serviços de Notas e de Registros – Remoção - adaptada) Na sociedade
simples, os atos praticados por administradores com excesso de poderes
vinculam a sociedade? Responda explicando a teoria adotada pela
jurisprudência dominante.
Resposta:
Sim. Porque pela teoria da aparência se pressupõe que ainda que o ato
de gestão praticado pela sociedade esteja fora da realidade, ou seja, tenha a
aparência de real diante de terceiros, ela responderá por eles como se fossem
legítimos. A finalidade dessa teoria é proteger o terceiro de boa-fé que
depositou confiança jurídica no negócio. A jurisprudência entende que a
aplicação dessa teoria se dá em razão da necessidade de reconhecer a eficácia
de situações que aparentam ser reais e que possuem várias exteriorizações que
dispensam investigação pela natureza rápida dos negócios.
Resposta:
Um sócio pode ser excluído de uma sociedade por justa causa pelos sócios que
possuem mais da metade do capital social, quando estes julgam que a atitude do outro
coloca a empresa em risco em função da gravidade de seus atos. Para a exclusão de
sociedade com dois sócios são necessários três requisitos: a) só pode ser feita por
assembleia convocada com essa finalidade e com a ciência do acusado em tempo
suficiente para que ele exerça seu direito de defesa; b) a medida que motivou a
exclusão deve ser de justa causa, ou seja, ato que prejudica a sociedade ou terceiro; e
c) não mencionada no enunciado, é preciso uma cláusula contratual autorizando a
exclusão extrajudicial do sócio.
Art. 1085, 1030, CC.
Nesse caso: apresentar os requisitos. Para a sociedade de 2 sócios é preciso três
requisitos. É o cuidado de identificar os requisitos em função da quantidade de sócios.
Clausula contratual autorizando a exclusão extrajudicial (não constante no enunciado)
Justa causa e deliberação do capital inicial.
Justa causa: prejudico a sociedade em maioria de terceiro
11. (CESPE - 2018 - PC-MA - Delegado de Polícia Civil – adaptada) Considere que
determinada sociedade limitada constituída por três sócios, sendo um deles o
sócio administrador, ainda não esteja com seu capital social totalmente
integralizado, estando com a seguinte configuração do capital social.
SÓCIO A - B C
administrador
CAPITAL R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00
SUBSCRITO
CAPITAL R$ 20.000,00 R$ 15.000,00 R$ 10.000,00
INTEGRALIZAD
O
12. Numa sociedade limitada, constituída em 2019, existem quatro sócios JOÃO,
JOSÉ (menor impúbere), MARIA e FÁTIMA. JOÃO e MARIA são casados pela
comunhão universal de bens e são pais de JOSÉ. Cada sócio subscreveu quotas
de R$ 100.000,00 (cem mil reais), sendo que JOSÉ e MARIA já integralizam
totalmente as suas quotas e os demais sócios integralizaram apenas R$
20.000,00. Ao pleitearem o registro na sociedade nesses termos, a junta
comercial apontou a existência de duas irregularidades na constituição dessa
sociedade. Quais são elas?
Resposta:
Os sócios respondem solidariamente por tudo o que resta pagar.
Bruno deve 20 mil, Claudia deve 30 mil e Muriel deve 70 mil. A dívida da sociedade é
de 120 mil, que pode ser cobrado de qualquer um dos sócios, inclusive de bruno
porque a responsabilidade deles é solidária.
Quanto para Pedro quanto para bruno. Não decorar o valor kkkk
Resposta:
Ocorrerá cessão de cotas na limitada. Como não há qualquer previsão da questão no
contrato social estipulando o contrário, a cessão da cota será livre para qualquer dos
outros sócios mesmo que parcialmente, a não ser que haja oposição de titulares de
mais de 1/4 do capital social.
Como a oposição de adinalberto é de mais de um quarto, a quota não pode ser cedida
para outro sócio.
Cessão de cotas na limitada. Pode ser tratada no contrato social valendo o que estiver
nele. Art. 1057 se não houver clausula no contrato, dizendo que a cessão é livre para
outro sócio, mas para terceiro não pode ter oposição de mais de ¼ do capital social.
16. Considere-se que Tiago, Luana e Caio constituam uma sociedade limitada e
que Luana não disponha do montante necessário à integralização das suas
quotas subscritas para a formação do capital social. Nesse caso, com a
anuência dos demais sócios, a contribuição de Luana foi realizada na forma de
prestação de serviços à sociedade. A junta comercial indeferiu o registro da
sociedade, sob o argumento de descumprimento de determinações do Código
Civil. Identifique, o vício encontrado pela junta comercial.
(QUESTÃO SUBJETIVA NA PROVA)
Resposta:
Nesse caso, a junta comercial indeferiu o pedido porque a contribuição em serviços na
sociedade limitada é proibida.
17. (Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: CONSULPLAN - 2018 -
TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registros – Remoção - adaptada) A
sociedade limitada é obrigada a adotar denominação integrada com a palavra
final “limitada” ou “LTDA”, contudo a omissão desta expressão em
determinado contrato acarretará o que (1,5)? Responda explicando a
finalidade da inclusão da expressão LTDA (0,5).
18. (Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Transpetro Prova: CESGRANRIO - 2018
- Transpetro - Advogado Júnior – adaptada) Os administradores das sociedades
limitadas QQ Ltda. e RR Ltda. celebraram contrato em janeiro de 2017. No
respectivo instrumento, o administrador da QQ omitiu a palavra “limitada” e a
sua abreviatura. Qual é a consequência dessa omissão? Responda explicando a
finalidade da palavra “limitada” ou sua abreviatura no nome da sociedade.
Resposta:
Os administradores que omitiram a expressão ficam solidaria e ilimitadamente
responsáveis pelo negócio. A palavra Ltda serve para identificar a limitação dos sócios.
(MESMA QUESTÃO DA PROVA) SÓ TROCOU OS NOMES PEDRO POR PAULO E ABC POR
OTURAS LETRAS
Resposta:
Dever de contribuição na S/A: a diferença é que se não pagar no prazo já esta em
mora. Não é preciso notificar o acionista para que ele fique em mora, não valendo a
regra do art. 1005. Estrando em mora é acionista remisso, arti. 107, Lei das SAs, dá
duas opções para a sociedade, a) a sociedade pode cobrar o remisso ou, b) fazer um
leilão de suas ações, opções essas que não possuem uma ordem preferencial.
O remisso pode ser excluído desde que as duas opções demonstradas sejam
frustradas. Essa alternativa não é imediata, sendo possível somente se as duas
possibilidades acima não se concretizarem.
NÃO INDICAR ARTIGO OU JULGADO NA PROVA.
Resposta:
É o dever de sigilo, devido somente as sociedades abertas de não divulgar ou usar, ou
de permitir que terceiros usem as informações privilegiadas para afetar o mercado.
Todas as pessoas que venham a te acesso as informações privilegiadas tem o dever de
guardar esse sigilo, sendo a sua finalidade a proteção do o investidor da assimetria de
informações do mercado. A punição para tal ato pode acarretar em condenação
criminal e até a responsabilidade civil.
22. Quando é possível a dissolução parcial em uma sociedade anônima?
No caso, o diretor ajuizou ação sem a anuência os demais sócios. Não pode seguir
porque falta o primeiro requisito. O processo será extinto para que se cumpra os
requisitos.
24. Robert Plant como diretor da Companhia Müller de Bebidas firmou contratos
com Luminosidade Marketing & Produções Ltda para que a marca da
companhia - Caninha 51 - figurasse como "patrocinadora master" das edições
Inverno 2005, Verão 2005⁄2006, Inverno 2006 e Verão 2006⁄2007 do evento São Paulo
Fashion Week (SPFW). Ocorre que o valor total dos contratos ultrapassou o
teto estabelecido no estatuto a partir do qual o diretor não detinha poderes
para representar a sociedade individualmente, mas apenas mediante consenso
dos demais acionistas. Tudo evidencia que o patrocínio da "Cachaça 51" à
SPFW é inapropriado e, por isso, a Companhia Müller de Bebidas não quer
pagar o valor pactuado de R$ 4.800.000,00. Procurados pela Companhia
Müller de Bebidas, informe justificadamente se à companhia é obrigada ou
não a arcar com contrato firmado pelo Diretor, com excesso de poder.
Vide Questão 3.
O direito que extrapolou seus poderes agiu com culpa e pode ser
responsabilizado, mas a sociedade é obrigada a honrar o negócio se está
perante um terceiro de boa fé, como no caso da portobelo feito em sala.
Fundamenta a resposta na teoria da aparência e presença ou não de boa fé de
terceiro.
Nas objetivcas