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Revisão Prova 2

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3.

(SEFAZ – RS 2019 - adaptada) O contrato social de determinada sociedade


simples é silente quanto aos atos de gestão que seus administradores poderão
praticar. Nesse contexto, no desempenho de suas funções de administradores
dessa empresa, o administrador Carlos, com o auxílio do administrador André,
agiu com excesso, sem o conhecimento de um terceiro, Orlando, que foi
prejudicado pela prática. Orlando poderá responsabilizar os administradores
no caso? Ele também poderá responsabilizar a própria sociedade simples?
Justifique.

Resposta:
Sim, porque Carlos e André agiram de má-fé, pois o excesso equivale à
culpa. O comportamento excessivo deles, seja por negligência, imprudência ou
imperícia, faz com que respondam solidariamente perante terceiro de boa-fé.
Eles foram negligentes quanto ao limite dos seus poderes administrativos,
agindo em excesso. Mesmo que a empresa seja omissa quanto aos seus atos de
gestão, a teoria da aparência sustenta que os atos praticados por uma
sociedade tenham validade, ainda que não estejam previstas em seu estatuto
social.
A teoria da aparência pressupõe que ainda que o ato de gestão
praticado pela sociedade esteja fora da realidade, ou seja, tenha a aparência de
real diante de terceiros, ela responderá por eles como se fossem legítimos
porque a finalidade dessa teoria é proteger o terceiro de boa-fé que depositou
confiança jurídica no negócio.

Sim, agir com excesso equivale a culpa. No CC, o tema chave é o art. 1.016, os
adm respondem por culpa em sentido amplo, negligencia, imprudência e
imperícia. Se o adm agiu com excesso, agiu com culpa porque foi negligente
com relação aos limites dos seus poderes.

Seguir a opinião majoritária do STJ na segunda parte da questão. Teoria da


aparencia, não dos atos ultra vis. A sociedade responde perante terceiros de
boa fé. Parâmetro: Res. 1040.799.

A ma fe é terceiro saber que estava agindo de má fé. Identificar se o adm agiu


com culpa e explicar a teoria da aparência.
4. José, sócio de uma sociedade simples pura, exerceu o recesso, notificando os
demais sócios com 60 dias de antecedência. Ao final dos 60 dias da notificação,
José terá direito de receber alguma coisa? Ele manterá alguma
responsabilidade na sociedade?

Resposta:
O direito de recesso é a faculdade que tem os acionistas minoritários de uma
sociedade de se retirar da companhia caso não concordem com certas deliberações da
assembleia geral, sob as hipóteses legalmente previstas porque esse direito pode
prejudicar financeiramente a companhia.
Preenchidos os requisitos para o recesso, a) informar a companhia do recesso
por escrito no prazo de 30 dias corridos contado da data da assembleia geral; b) fazê-lo
no que se refere às ações que já possuía na data da primeira publicação do edital de
convocação da assembleia gera ou na data de divulgação do fato informando ao
mercado sobre sua posição e o que lhe deu esse direito; e c) ele não tenha votado a
favor do seu direito na assembleia geral; poderá ele se retirar da companhia com a
apuração de haveres, que seria a avaliação do ativo e passivo da empresa para
determinar o valor real do seu patrimônio com o intuito de verificar a participação de
cada sócio.
José terá, nesses termos, direito ao valor do reembolso calculado de acordo
com o que consta no último balanço aprovado pela assembleia geral da companhia
caso não haja regra no estatuto social, a menos que este exista e que estipule um valor
fixo a ser apurado por três peritos especializados, nomeados pela maioria absoluta do
capital social.
O sócio que deixa a sociedade continua responsável pelas dívidas anteriores à
sua saída por um período de dois anos. No caso do recesso, assim como na exclusão,
essa data começa acorrer a partir da averbação da sua saída na junta comercial, no
cartório de registro civil. Importante salientar que ele deixa de ser sócio internamente
com o decurso do prazo, e externamente a partir da dita averbação.

Sobre recesso. Falar das consequências da dissolução parcial, que é o recesso.


Consequências do recesso. Art. 1031 e 1032, CC. NÃO REPETIR O TEXTO DA LEI.
Explicar que situação é essa.
Deixou de ser sócio pela apuração de haveres. Explicar o que é apuração de
haveres dizendo o que é, receber a parte dele no patrimônio líquido da sociedade, que
é o equivalente a suas cotas.
Responsabilidade: quem sai continua responsável pelas dívidas ANTERIORES a
saída pelo prazo de dois anos, a partir de, no caso de recesso ou exclusão, da
averbação na junta comercial, cartório de registro civil. Sempre marcar o termo inicial
quando falar de prazos, e tomar cuidados com duas coisas.
Intermete ele deixa de ser sócio com o decurso do prazo, e externamente a partir da
averbação. Ideia fundamental da questão.

5. Em uma sociedade do tipo simples, constituída por prazo indeterminado,


formada pelos sócios Rita, Antônio e José, o segundo sócio veio a falecer em
decorrência de um acidente. Sabendo-se que o contrato é omisso quanto à
sucessão por morte do sócio. Os herdeiros de José podem ingressar na
sociedade? Quando (1,0)? Não havendo ingresso dos herdeiros na sociedade,
qual será o direito dos herdeiros (1,0)?

Resposta:

Como o contrato é omisso quanto à sucessão, os herdeiros só podem ingressar na


companhia se os demais sócios estivem de acordo com essa decisão. Caso eles se
neguem à entrada, se procederá à apuração de haveres, que seria a avaliação do ativo
e passivo da empresa para determinar o valor real do seu patrimônio com o intuito de
verificar a participação de cada sócio.
Nesses termos, direito ao valor do reembolso será calculado de acordo com o
que consta no último balanço aprovado pela assembleia geral da companhia caso não
haja regra no estatuto social, a menos que este exista e que estabeleça um valor fixo a
ser apurado por três peritos especializados, nomeados pela maioria absoluta do capital
social.

Falecimento de sócio: art. 1028, CC. Organizar os caminhos para a quswtão.


O contrato é omisso quanto a sucessão por morte do sócio, então ele só pode
ingressar por acordo dos demais sócios.
Sempre explicar a apuração de haveres, que é a parte a receber, de acordo com
a resposta anterior.

6. Em uma sociedade do tipo simples pura, constituída por prazo indeterminado,


formada pelos sócios Rita, Antônio e José, o segundo sócio veio a falecer em
decorrência de um acidente. O contrato sócio prevê a continuidade da
sociedade com os herdeiros de qualquer sócio falecido. Os herdeiros do sócio
Antônio podem decidir por não ingressar na sociedade (0,7 pontos)? Neste
caso de não ingresso dos herdeiros, o que ocorrerá (0,7 pontos)? Decidindo
pelo ingresso na sociedade, os sócios remanescentes – Rita e José – podem se
opor a entrada dos herdeiros de Antônio (0,6 pontos)?

Mesmos sócios, só que com clausulas no contrato.


a) SIM, PORQUE O DIREITO É POTESTATIVO. A cláusula contratual é uma
estipulação em favor de terceiros, e que logo não gera uma obrigação, mas somente
direitos. Ou explicar que os herdeiros tem direito protestativo de entrar ou não na
sociedade. Explicar por um dos fundamentos.
b) caso não ingressem na companhia, teria a apuração de haveres, que seria a
avaliação do ativo e passivo da empresa para determinar o valor real do seu
patrimônio com o intuito de verificar a participação de cada sócio.
Nesses termos, direito ao valor do reembolso será calculado de acordo com o
que consta no último balanço aprovado pela assembleia geral da companhia caso não
haja regra no estatuto social, a menos que este exista e que estabeleça um valor fixo a
ser apurado por três peritos especializados, nomeados pela maioria absoluta do capital
social.

c) Os demais sócios não poderiam se opor à entrada dos sucessores porque a


cláusula é contratual. Os sócios remanescentes se vinculam às regras do contrato, não
podendo se opor.
(QUESTAO NA PROVA OBJETIVA)

7. (IESES - 2019 - TJ-SC - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento

– ADAPTADA) Jorge celebra contrato de sociedade simples com seus três


irmãos, Jaime, Jerônimo e Jandira, todos médicos, por prazo indeterminado.
Para tanto, alugam um consultório e contratam uma secretária, passando a
exercer a atividade na área da clínica médica. Cada um subscreve R$ 25.000,00
que corresponde a 25% do capital social. Jorge propõe ceder suas quotas para
João, mas Jandira se opõe. Diante desses fatos, a cessão poderá ocorrer?
Justifique.

Resposta:
A Cessão na sociedade simples é possível, mas vai depender do consentimento dos
demais sócios. como não houve consentimento, a cessão não pode ocorrer.
Lembrando ainda que o cedente responde solidariamente com o cessionário pelas
obrigações que tinha como sócio diante de outras sociedade e terceiros, até dois anos
depois de averbada a modificação do contrato.

Cessão de cotas, transferência para outra pessoa por saída de sócios


8. (IESES - 2019 - TJ-SC - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento
– ADAPTADA) Jorge celebra contrato de sociedade com seus três irmãos,
Jaime, Jerônimo e Jandira, todos médicos, por prazo indeterminado. Para
tanto, alugam um consultório e contratam uma secretária, passando a exercer
a atividade na área da clínica médica. Cada um subscreve R$ 25.000,00 que
corresponde a 25% do capital social. Jorge e Jandira realizam o pagamento do
capital subscrito no prazo previsto no contrato social. Jaime realiza o
pagamento de R$ 15.000,00 enquanto Jerônimo propõe aos irmãos pagar a
sua quota parte mais tarde, ficando acordado que ele pagaria o valor das suas
quotas daqui a um ano em dinheiro. Considerando que se trata de uma
sociedade limitada, responda: Jerônimo já está em mora ou não (0,2)? (diga o
que é necessário para a configuração da mora no caso {0,7}). Estando em
mora, quais opções surgem (0,7)? Quem decide o que deve ser feito (0,4)?
Justifique.

Resposta:
Na sociedade simples e na limitada, para que se constitua a mora é necessária a
notificação do sócio dando a ele trinta dias para efetuar o pagamento da dívida.
Caso contrário ele não está em mora até que tal ato aconteça. Como Jerônimo
está em mora quanto à integralização do capital ao qual se comprometeu,
virando sócio remisso, pode ser excluído da sociedade através deliberação dos
sócios remanescentes.

https://gabriebanjos.jusbrasil.com.br/artigos/391612868/socio-
remisso#:~:text=Aquele%20que%20est%C3%A1%20em%20mora,simples%20altera
%C3%A7%C3%A3o%20do%20contrato%20social.

Discute o dever de contribuição. Se a limitada o sócio que não pagou na data já


esta em mora.
Importante: na limitada e na simples, para a constituição ode mora é preciso a
notificação com 30 dias para pagar. Não está em mora até esse acontecimento
Se assim for, é sócio remisso. Cobrar, reduzir o tamanho dele, excluir. Opções
possíveis após configuração do sócio remisso.
Quem decide qual opção seguir é a maioria dos demais sócios, não os demais.

9. (Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RS Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RS - Titular
de Serviços de Notas e de Registros – Remoção - adaptada) Na sociedade
simples, os atos praticados por administradores com excesso de poderes
vinculam a sociedade? Responda explicando a teoria adotada pela
jurisprudência dominante.

Resposta:
Sim. Porque pela teoria da aparência se pressupõe que ainda que o ato
de gestão praticado pela sociedade esteja fora da realidade, ou seja, tenha a
aparência de real diante de terceiros, ela responderá por eles como se fossem
legítimos. A finalidade dessa teoria é proteger o terceiro de boa-fé que
depositou confiança jurídica no negócio. A jurisprudência entende que a
aplicação dessa teoria se dá em razão da necessidade de reconhecer a eficácia
de situações que aparentam ser reais e que possuem várias exteriorizações que
dispensam investigação pela natureza rápida dos negócios.

Mesma resposta da questão 3. Mesma ideia da teoria da aparência com


responsabilidade perante terceiros de boa fé.
10. (IESES - 2019 - TJ-SC - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção -
adaptada) Alvorada Negócios Imobiliários Ltda tem seu quadro societário
composto por 2 sócios: (i) Alvaro que é titular de quotas correspondentes a
70% do capital social; (ii) Lucas que titulariza quotas correspondentes a 30%.
Lucas, que é administrador da sociedade, realizou vendas de alguns imóveis no
exercício regular de gestão dos negócios. Todavia, ficou provado que as vendas
foram concretizadas por valor bem inferior ao de mercado e que tal conduta
favorecia flagrantemente o adquirente, pessoa jurídica que tem como um dos
seus sócios o cunhado de Lucas. Com fundamento em tal conduta, Alvaro
decide excluí-lo da sociedade, deliberando extrajudicialmente sua exclusão,
chegando a impedir seu acesso à sede da sociedade. Considerando a situação
exposta, a exclusão deliberada é legítima? (0,5) Justifique apresentando todos
os requisitos para a exclusão extrajudicial de um sócio na sociedade limitada
por justa causa (1,5).
Exclusão do sócio. Analisar quais os requisitos para excluir e se estão presentes no caso
(TEMA DE UMA DAS QUESTÕES SUBJETIVAS)

Resposta:
Um sócio pode ser excluído de uma sociedade por justa causa pelos sócios que
possuem mais da metade do capital social, quando estes julgam que a atitude do outro
coloca a empresa em risco em função da gravidade de seus atos. Para a exclusão de
sociedade com dois sócios são necessários três requisitos: a) só pode ser feita por
assembleia convocada com essa finalidade e com a ciência do acusado em tempo
suficiente para que ele exerça seu direito de defesa; b) a medida que motivou a
exclusão deve ser de justa causa, ou seja, ato que prejudica a sociedade ou terceiro; e
c) não mencionada no enunciado, é preciso uma cláusula contratual autorizando a
exclusão extrajudicial do sócio.
Art. 1085, 1030, CC.
Nesse caso: apresentar os requisitos. Para a sociedade de 2 sócios é preciso três
requisitos. É o cuidado de identificar os requisitos em função da quantidade de sócios.
Clausula contratual autorizando a exclusão extrajudicial (não constante no enunciado)
Justa causa e deliberação do capital inicial.
Justa causa: prejudico a sociedade em maioria de terceiro

Existência ou não da clausula avaliando se dois dos requisitos estão presentes.

11. (CESPE - 2018 - PC-MA - Delegado de Polícia Civil – adaptada) Considere que
determinada sociedade limitada constituída por três sócios, sendo um deles o
sócio administrador, ainda não esteja com seu capital social totalmente
integralizado, estando com a seguinte configuração do capital social.
SÓCIO A - B C
administrador
CAPITAL R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00
SUBSCRITO
CAPITAL R$ 20.000,00 R$ 15.000,00 R$ 10.000,00
INTEGRALIZAD
O

Considerando a ausência de patrimônio social e a existência de uma dívida de


R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), não havendo hipótese de desconsideração da
personalidade jurídica, qual a responsabilidade do sócio A pelas dívidas da
sociedade?

(QUESTAO OBJETIVA NA PROVA) NÃOCAI DESCONSIDERAÇÃO NA PROVA!


Resposta:
Na limitada: não aplicar regras específicas. Aplicar sempre a geral, que é:
qualquer sociedade personificada a responsabilidade e subsidiaria. Só posso cobrar
dos sócios na ausência de patrimônio...
Os sócios respondem solidariamente por tudo o que resta pagar. Se o sócio A já pagou
tudo, mas falta 5 a parte do B e 10 do C. somando tudo, 15. O credor pode cobrar os
15 de quem quiser porque há solidariedade da responsabilidade, até do “A” que já
pagou sua parte.
Sempre somar tudo o que falta e cobrar de quem quiser.
Posso cobrar 15 mil do sócio “A” era a resposta da questão no concurso de delegado.

12. Numa sociedade limitada, constituída em 2019, existem quatro sócios JOÃO,
JOSÉ (menor impúbere), MARIA e FÁTIMA. JOÃO e MARIA são casados pela
comunhão universal de bens e são pais de JOSÉ. Cada sócio subscreveu quotas
de R$ 100.000,00 (cem mil reais), sendo que JOSÉ e MARIA já integralizam
totalmente as suas quotas e os demais sócios integralizaram apenas R$
20.000,00. Ao pleitearem o registro na sociedade nesses termos, a junta
comercial apontou a existência de duas irregularidades na constituição dessa
sociedade. Quais são elas?

Um sócio incapaz e dois casados.


Resposta:
a) o casamento. Se os sócios são casados com o regime de comunhão universal de
bens, não podem ser sócios da mesma sociedade.
b) o menor incapaz não pode se sócio. Para o menor é exigido que todo o capital social
esteja integralizado, ou seja, pago. Art. 974, §3, CC. ele não pagou TODO o capital. O
capital do menor é sempre o total.

13. Pedro, Bruno, Claudia e Muriel constituíram uma sociedade em 30/01/18,


escolhendo como tipo societário a Limitada (LTDA) com capital de R$
400.000,00 (quatrocentos mil reais), tendo os sócios subscritos quotas iguais
de 25% cada. Pedro integralizou o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais),
Bruno integralizou o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), Claudia
integralizou o valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais) e Muriel o valor de R$
30.000,00 (trinta mil reais). Diante da ausência de patrimônio da sociedade,
qual a responsabilidade de Pedro por uma dívida de R$ 500.000,00
(quinhentos mil reais)? Responda explicando o tipo de responsabilidade que os
sócios possuem nesse tipo societário e, em caso de haver responsabilidade,
escreva o valor exato que pode ser cobrado do sócio Bruno.

(QUESTÃO DA PROVA, SALVO ENGANO, COMO OBJETIVA)

Resposta:
Os sócios respondem solidariamente por tudo o que resta pagar.
Bruno deve 20 mil, Claudia deve 30 mil e Muriel deve 70 mil. A dívida da sociedade é
de 120 mil, que pode ser cobrado de qualquer um dos sócios, inclusive de bruno
porque a responsabilidade deles é solidária.

Responsabilidade do sócio: mesma conta da outra questão.


Marcar o que falta.
20 + 30 + 70=120 mil a pagar. Este é o máximo que eu posso cobrar de qualquer sócio,
porque há solidariedade dos sócios.

Quanto para Pedro quanto para bruno. Não decorar o valor kkkk

14. (TJMG – Titular de serviços de notas e registros (remoção) 2017 - adaptada)


Carlomíndio quer ser sócio de uma sociedade limitada, que é composta,
atualmente, por outros 2 sócios, com 50% do capital social cada um, sendo
estes Mervivaldo e Adinalberto. O primeiro, Mervivaldo, deseja vender suas
quotas para Carlomíndio e o segundo não quer Carlomíndio como seu novo
sócio. Considerando que não há qualquer cláusula no contrato social que fale
da alienação de quotas da sociedade, o quer ocorrerá?

Resposta:
Ocorrerá cessão de cotas na limitada. Como não há qualquer previsão da questão no
contrato social estipulando o contrário, a cessão da cota será livre para qualquer dos
outros sócios mesmo que parcialmente, a não ser que haja oposição de titulares de
mais de 1/4 do capital social.
Como a oposição de adinalberto é de mais de um quarto, a quota não pode ser cedida
para outro sócio.

Cessão de cotas na limitada. Pode ser tratada no contrato social valendo o que estiver
nele. Art. 1057 se não houver clausula no contrato, dizendo que a cessão é livre para
outro sócio, mas para terceiro não pode ter oposição de mais de ¼ do capital social.

A oposição do adinalberto é de mais de um quato. Logo não pode ceder . (QUESTÃO


DE PROVA COM PERCENTUAIS DIFERENTES)

15. (IESES - 2019 - TJ-SC - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção -


adaptada) Alvorada Negócios Imobiliários Ltda tem seu quadro societário
composto por 4 sócios: (i) Alvaro que é titular de quotas correspondentes a
70% do capital social; (ii) João, Manoel e Lucas que titularizam quotas
correspondentes a 10%, cada um. Lucas, que é administrador da sociedade,
realizou vendas de alguns imóveis no exercício regular de gestão dos negócios.
Todavia, entenderam os demais sócios que as vendas foram concretizadas por
valor bem inferior ao de mercado e que tal conduta favorecia flagrantemente
o adquirente, pessoa jurídica que tem como um dos seus sócios o cunhado de
Lucas. Com fundamento em tal conduta, Alvaro, João e Manoel decidem
excluí-lo da sociedade, deliberando extrajudicialmente sua exclusão, chegando
a impedir seu acesso à sede da sociedade. Considerando a situação exposta, a
exclusão deliberada é legítima? Justifique apresentando todos os requisitos
para a exclusão extrajudicial de um sócio na sociedade limitada por justa
causa.
Resposta:
Um sócio pode ser excluído de uma sociedade por justa causa pelos sócios que
possuem mais da metade do capital social, quando estes julgam que a atitude do outro
coloca a empresa em risco em função da gravidade de seus atos. Para a exclusão de
sociedade com quatro sócios são necessários três requisitos: a) só pode ser feita por
assembleia convocada com essa finalidade e com a ciência do acusado em tempo
suficiente para que ele exerça seu direito de defesa; b) a medida que motivou a
exclusão deve ser de justa causa, ou seja, ato que prejudica a sociedade ou terceiro; e
c) não mencionada no enunciado, é preciso uma cláusula contratual autorizando a
exclusão extrajudicial do sócio.

Igual questão 10, só que com quatro sócios.


Sendo quatro sócios, acrescenta-se mais ampla defesa ou assembleia ou reunião
especifica (clausula contratual, justa causa). Art. 1057, CC.
Lembre-se, na sunjetiva, de analisar se os requisitos estão presentes no caso.
Especificar que tipo de medida vai ser, se judicial ou extra.

16. Considere-se que Tiago, Luana e Caio constituam uma sociedade limitada e
que Luana não disponha do montante necessário à integralização das suas
quotas subscritas para a formação do capital social. Nesse caso, com a
anuência dos demais sócios, a contribuição de Luana foi realizada na forma de
prestação de serviços à sociedade. A junta comercial indeferiu o registro da
sociedade, sob o argumento de descumprimento de determinações do Código
Civil. Identifique, o vício encontrado pela junta comercial.
(QUESTÃO SUBJETIVA NA PROVA)

Resposta:
Nesse caso, a junta comercial indeferiu o pedido porque a contribuição em serviços na
sociedade limitada é proibida.

Basta dizer que a junta indeferiu porque é proibida a contribuição em serviços na


sociedade limitada.

17. (Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: CONSULPLAN - 2018 -
TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registros – Remoção - adaptada) A
sociedade limitada é obrigada a adotar denominação integrada com a palavra
final “limitada” ou “LTDA”, contudo a omissão desta expressão em
determinado contrato acarretará o que (1,5)? Responda explicando a
finalidade da inclusão da expressão LTDA (0,5).

Omissão do ltda: art. 1158, §3, CC.


Resposta:
Os administradores que omitiram a expressão ficam solidaria e ilimitadamente
responsáveis pelo negócio. A palavra Ltda serve para identificar a limitação dos sócios.

Os adm que omitiram ficam solidaria e ilimitadamente responsáveis pelo negócio. O


ltda serve para identificar a limitação dos sócios, e se o adm esqueceu, serão
responsáveis solidaria e ilimitadamente pelo negócio.

18. (Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Transpetro Prova: CESGRANRIO - 2018
- Transpetro - Advogado Júnior – adaptada) Os administradores das sociedades
limitadas QQ Ltda. e RR Ltda. celebraram contrato em janeiro de 2017. No
respectivo instrumento, o administrador da QQ omitiu a palavra “limitada” e a
sua abreviatura. Qual é a consequência dessa omissão? Responda explicando a
finalidade da palavra “limitada” ou sua abreviatura no nome da sociedade.

Resposta:
Os administradores que omitiram a expressão ficam solidaria e ilimitadamente
responsáveis pelo negócio. A palavra Ltda serve para identificar a limitação dos sócios.

Omissão do ltda: art. 1158, §3, CC.


Os adm que omitiram ficam solidaria e ilimitadamente responsáveis pelo negócio. O
ltda serve para identificar a limitação dos sócios, e se o adm esqueceu, serão
responsáveis solidaria e ilimitadamente pelo negócio.

19. (TJDFT 2012 - ADAPTADA – adaptada) Pedro subscreveu boletim de subscrição


para aquisição de ações da ABC S/A. No boletim estava previsto que o prazo
para a integralização era de 30 dias, a contar de sua assinatura. Pedro não
integralizou as ações no prazo previsto. A sociedade precisa notificar Pedro
para constituí-lo em mora? (0,5) Independentemente da resposta do item
anterior, o que deve ser feito pela sociedade diante de Pedro? (0,8) O
acionista Pedro pode chegar a ser excluído? (0,7)

(MESMA QUESTÃO DA PROVA) SÓ TROCOU OS NOMES PEDRO POR PAULO E ABC POR
OTURAS LETRAS

Resposta:
Dever de contribuição na S/A: a diferença é que se não pagar no prazo já esta em
mora. Não é preciso notificar o acionista para que ele fique em mora, não valendo a
regra do art. 1005. Estrando em mora é acionista remisso, arti. 107, Lei das SAs, dá
duas opções para a sociedade, a) a sociedade pode cobrar o remisso ou, b) fazer um
leilão de suas ações, opções essas que não possuem uma ordem preferencial.
O remisso pode ser excluído desde que as duas opções demonstradas sejam
frustradas. Essa alternativa não é imediata, sendo possível somente se as duas
possibilidades acima não se concretizarem.
NÃO INDICAR ARTIGO OU JULGADO NA PROVA.

20. Um funcionário em nível de gerência de uma das empresas adquirentes do


Grupo Ipiranga, adquiriu ações ordinárias de emissão do Grupo Ipiranga antes
do anúncio da venda das companhias que o integram, e as alienou após a
divulgação da operação. Ficou comprovado nos autos que esse funcionário
sabia da aquisição antes da sua divulgação ao mercado. Por envolver
companhias abertas, a CVM puniu o referido funcionário, aplicando-lhe multa
pecuniária de R$1.375.746,00, equivalente a três vezes o montante da
vantagem econômica obtida e determinou o envio de comunicação ao
Ministério Público Federal. O condenado recorreu da decisão, alegando que
por ser apenas funcionário da companhia não integrando sua administração,
não fez nada de errado. Analise o recurso apresentado, respondendo: que
dever está em discussão (0,5 – explique o conteúdo do dever), quem tem esse
dever (0,5) e qual a finalidade do dever (0,5), concluindo pelo acolhimento ou
não do recurso (0,5).

(mesmo tema da ultima questão subjetiva da prova)


Resposta:
É o dever de sigilo, devido somente as sociedades abertas de não divulgar ou usar, ou
de permitir que terceiros usem as informações privilegiadas para afetar o mercado.
Todas as pessoas que venham a te acesso as informações privilegiadas tem o dever de
guardar esse sigilo, sendo a sua finalidade a proteção do o investidor da assimetria de
informações do mercado. A punição para tal ato pode acarretar em condenação
criminal e até a responsabilidade civil.
Que dever é esse de sigilo: é dever só das sociedades abertas, de não divulgar ou usar,
de permitir que terceiros usem as informações privilegiadas, ou seja, aquelas não
conhecidas do público, que podem afetar o mercado.
Quem tem o dever: todas as pessoas que venham a te acesso as informações
privilegiadas. Se estende para todos, isso é importante.
Finalidade: proteger o investidor da assimetria de informações do mercado.
Acolhimento do recurso: todos tem acesso as informações. Por isso pode ser punido.
Tipo de punição: como consequência dessa pratica, pode haver multa, condenação
criminal e até a responsabilidade civil.

21. EIKE FUHRKEN BATISTA, na condição de presidente do Conselho de


Administração da OGX S.A. , teve ciência de que que muitos poços que a
companhia explorava não ervam viáveis comercialmente. Antes da divulgação
de tais informações ao mercado, ele negociou suas ações na OGX, entre 24 de
maio e 10 de junho de 2013. Após a divulgação das informações relevantes, o
preço das ações caiu consideravelmente. EIKE FUHRKEN BATISTA descumpriu
algum dever na condição de Presidente do Conselho de Administração da OGX
S.A? Em caso afirmativo, explique o dever (0,6), qual a sua finalidade (0,6) e
quais as possíveis penalidades para ele (0,8).

Resposta:
É o dever de sigilo, devido somente as sociedades abertas de não divulgar ou usar, ou
de permitir que terceiros usem as informações privilegiadas para afetar o mercado.
Todas as pessoas que venham a te acesso as informações privilegiadas tem o dever de
guardar esse sigilo, sendo a sua finalidade a proteção do o investidor da assimetria de
informações do mercado. A punição para tal ato pode acarretar em condenação
criminal e até a responsabilidade civil.
22. Quando é possível a dissolução parcial em uma sociedade anônima?

(itens da prova objetiva)


Resposta:
Se for anônima de capitais, normal, somente é possível a dissolução no caso do art.
599, CPC. Em ação ajuizada por acionista com pelo menos 5 por cento do capital social
provando que a sociedade não pode mais cumprir mais seu fim, ou seja, distribuir
lucro por três anos seguidos. Se for anônima de pessoas heterotípicas, familiares, o
acionista pode pedir a quebra por falta grave, herdeiros podem... Prevalecem as regras
da sociedades simples.

23. Trata-se, na origem, de ação de responsabilidade civil cumulada com pedido


de reparação de danos ajuizada por IMPORTADORA E EXPORTADORA DE
CEREAIS S.A. contra JOE STRUMMER, pessoa física que, tendo exercido
diversos cargos de direção no período de 2003 a 2012, com poderes de
administração, teria contratado serviços de vigilância para a sua própria
residência e alocado as respectivas despesas nas contas da empresa autora,
causando danos à sociedade, violando a lei e o estatuto. Ao tomar
conhecimento de tais, o novo diretor da companhia ajuizou imediatamente a
ação, em nome da companhia, contra o ex-diretor Joe Strummer, sem bucar
autorização de qualquer outro órgão da companhia, uma vez que suas contas
não estavam aprovadas ainda. Indique quais são os requisitos para o
ajuizamento da ação de responsabilidade e analisa sua presença ou não no
caso concreto.

(a questão da sadia tratatda em aula)

Ação de responsabilidade do adm.


Dois requisitos; adm causou danos a sociedade se agiu com dolo ou culpa.
Precisa passar pela assembleia ou que as contras do adm não estejam aprovadas. Se
estão, que seja anulada a aprovação. A ação só segue nesses moldes.

No caso, o diretor ajuizou ação sem a anuência os demais sócios. Não pode seguir
porque falta o primeiro requisito. O processo será extinto para que se cumpra os
requisitos.

24. Robert Plant como diretor da Companhia Müller de Bebidas firmou contratos
com Luminosidade Marketing & Produções Ltda para que a marca da
companhia - Caninha 51 - figurasse como "patrocinadora master" das edições
Inverno 2005, Verão 2005⁄2006, Inverno 2006 e Verão 2006⁄2007 do evento São Paulo
Fashion Week (SPFW). Ocorre que o valor total dos contratos ultrapassou o
teto estabelecido no estatuto a partir do qual o diretor não detinha poderes
para representar a sociedade individualmente, mas apenas mediante consenso
dos demais acionistas. Tudo evidencia que o patrocínio da "Cachaça 51" à
SPFW é inapropriado e, por isso, a Companhia Müller de Bebidas não quer
pagar o valor pactuado de R$ 4.800.000,00. Procurados pela Companhia
Müller de Bebidas, informe justificadamente se à companhia é obrigada ou
não a arcar com contrato firmado pelo Diretor, com excesso de poder.

Vide Questão 3.

O direito que extrapolou seus poderes agiu com culpa e pode ser
responsabilizado, mas a sociedade é obrigada a honrar o negócio se está
perante um terceiro de boa fé, como no caso da portobelo feito em sala.
Fundamenta a resposta na teoria da aparência e presença ou não de boa fé de
terceiro.

Nas subjetivas é preciso lembrar

Recesso na sociedade limitada: limites de aplicação do art1077, CC.

Nas objetivcas

Assembleia e reunião na limitada


Quórum, que vai aparecer no enunciado da questão.

1 questão sobre as características da s/a:


2 diferenciação entre debentures e ações na s/a:

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