1) O comerciante Antônio é responsável pelos prejuízos causados à cliente Maria pela divergência de peso em seus produtos, já que seu instrumento de medição estava irregular.
2) Após quitar sua dívida, Marieta deve solicitar diretamente ao órgão de proteção de dados a exclusão de seu nome do cadastro de inadimplentes.
3) No caso de Inês, o CDC se aplica à relação com a instituição financeira, cabendo a inversão do ônus da prova se cumpridos os requisitos legais.
1) O comerciante Antônio é responsável pelos prejuízos causados à cliente Maria pela divergência de peso em seus produtos, já que seu instrumento de medição estava irregular.
2) Após quitar sua dívida, Marieta deve solicitar diretamente ao órgão de proteção de dados a exclusão de seu nome do cadastro de inadimplentes.
3) No caso de Inês, o CDC se aplica à relação com a instituição financeira, cabendo a inversão do ônus da prova se cumpridos os requisitos legais.
1) O comerciante Antônio é responsável pelos prejuízos causados à cliente Maria pela divergência de peso em seus produtos, já que seu instrumento de medição estava irregular.
2) Após quitar sua dívida, Marieta deve solicitar diretamente ao órgão de proteção de dados a exclusão de seu nome do cadastro de inadimplentes.
3) No caso de Inês, o CDC se aplica à relação com a instituição financeira, cabendo a inversão do ônus da prova se cumpridos os requisitos legais.
1) O comerciante Antônio é responsável pelos prejuízos causados à cliente Maria pela divergência de peso em seus produtos, já que seu instrumento de medição estava irregular.
2) Após quitar sua dívida, Marieta deve solicitar diretamente ao órgão de proteção de dados a exclusão de seu nome do cadastro de inadimplentes.
3) No caso de Inês, o CDC se aplica à relação com a instituição financeira, cabendo a inversão do ônus da prova se cumpridos os requisitos legais.
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RELAÇÕES DE CONSUMO
Questões da FGV – Exames da OAB
Prof. João Guilherme de Lima Assafim
1- Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - procuração constituindo advogado, e solicitar a
2016 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XIX - Primeira exclusão da negativação, ônus que compete ao Fase - Direito do Consumidor - Direitos Básicos do consumidor. Consumido, Prevenção e Reparação de Danos, C) Após a quitação do débito, compete à sociedade Qualidade de Produtos e Serviços da Prevenção e da empresária de gêneros alimentícios solicitar a exclusão Reparação de Danos. do nome de Marieta do cadastro negativo, no prazo de Antônio desenvolve há mais de 40 anos atividade de cinco dias a contar do primeiro dia útil seguinte à comércio no ramo de hortifrúti. Seus clientes chegam cedo disponibilização do valor necessário para a quitação do para adquirir verduras frescas entregues pelos produtores débito. rurais da região. Antônio também vende no varejo, com D) Marieta deverá comunicar a quitação diretamente ao pesagem na hora, grãos e cereais adquiridos em sacas de órgão de cadastro negativo e, caso não seja feita a 30 quilos, de uma marca muito conhecida e respeitada no exclusão imediata, a consumidora poderá ingressar em mercado. Determinado dia, a cliente Maria desconfiou da juízo pleiteando indenização apenas, pois a hipótese pesagem e fez a conferência na sua balança caseira, que comporta exclusivamente sanção civil. apontou suposta divergência de peso. Procedeu com a imediata denúncia junto ao Órgão Oficial de Fiscalização, 3- Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - que confirmou que o instrumento de medição do 2016 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XX - Primeira comerciante estava com problemas de calibragem e que Fase (Reaplicação Salvador/BA) - Direito do Consumidor, não estava aferido segundo padrões oficiais, gerando Disposições Gerais do Código de Defesa do prejuízo aos consumidores. A cliente denunciante buscou Consumidor, Fontes, Conceito, Aplicação e Disposições ser ressarcida pelo vício de quantidade dos produtos. Gerais do CDC Com base na hipótese sugerida, assinale a afirmativa Inês, pretendendo fazer pequenos reparos e manutenção correta. em sua residência, contrai empréstimo com essa A) Trata-se de responsabilidade civil solidária, podendo finalidade. Ocorre que, desconfiando dos valores pagos Maria acionar tanto o comerciante quanto os nas prestações, procura orientação jurídica e ingressa com produtores. ação revisional de cédula de crédito bancário, questionando a incidência de juros remuneratórios, ao B) Trata-se de responsabilidade civil subsidiária, pois o argumento de serem mais altos que a média praticada no comerciante só responde se os demais fornecedores mercado. Requereu a inversão do ônus da prova e, ao não forem identificados. final, a procedência do pedido para determinar a C) Trata-se de responsabilidade civil exclusiva do declaração de nulidade da cláusula. comerciante, na qualidade de fornecedor imediato. A respeito desta situação, é correto afirmar que o Código D) Trata-se de responsabilidade civil objetiva, motivo pelo de Defesa do Consumidor. qual inexistem excludentes de responsabilidade. A) não é aplicável na relação jurídica entre Inês e a 2- Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - instituição financeira, motivo pelo qual o 2016 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XX - Primeira questionamento deve seguir a ótica dos direitos Fase - Direito do Consumidor Práticas Comerciais, obrigacionais previstos no Código Civil, o que Direitos Básicos do Consumidor, Informação do inviabiliza a inversão do ônus da prova. Consumidor B) é aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição Marieta firmou contrato com determinada sociedade financeira, cabível a inversão do ônus da prova, se empresária de gêneros alimentícios para o fornecimento de preenchidos os requisitos legais e, em caso de produtos para a festa de 15 anos de sua filha. O pagamento nulidade da cláusula, todo contrato será declarado deveria ter sido feito por meio de boleto, mas a obrigação foi nulo, tendo em vista que prática abusiva é questão de inadimplida e a sociedade empresária fornecedora de ordem pública. alimentos, observando todas as regras positivadas e C) é aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição sumulares cabíveis, procedeu com a anotação legítima e financeira, cabível a inversão do ônus da prova caso a regular do nome de Marieta no cadastro negativo de crédito. consumidora comprove preenchimento dos requisitos Passados alguns dias, Marieta tentou adquirir um produto legais, sendo certo que a declaração de nulidade da numa loja de departamentos mediante financiamento, mas o cláusula não invalida o contrato, salvo se importar em crédito lhe foi negado, motivo pelo qual a devedora ônus excessivo para o consumidor, apesar dos providenciou o imediato pagamento dos valores devidos à esforços de integração. sociedade empresária de gêneros alimentícios. Superada a D) não é aplicável na relação jurídica entre Inês e a condição de inadimplente, Marieta quer saber como deve instituição financeira, motivo pelo qual o questionamento proceder a fim de que seu nome seja excluído do cadastro orienta-se pela norma especial de direito bancário, em negativo. prejuízo da inversão do ônus da prova pleiteado, ainda A respeito do fato apresentado, assinale a afirmativa que formalmente estivessem cumpridos os requisitos correta. legais. A) A consumidora deve enviar notificação à sociedade 4- Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - empresária de gêneros alimentícios informando o 2016 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXI - Primeira pagamento integral do débito e requerer que a mesma Fase - Direito do Consumidor. Práticas Comerciais, providencie a exclusão da negativação, o que deve ser Práticas Abusivas. feito em até vinte e quatro horas. O Banco X enviou um cartão de crédito para Jeremias, B) A consumidora deve se dirigir diretamente ao órgão de com limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para uso em cadastro negativo, o que pode ser feito por meio de território nacional e no exterior, incluindo seguro de vida e acidentes pessoais, bem como seguro contra roubo e furto, condôminos, em litisconsórcio, tendo como objeto no importe total de R$ 5,00 (cinco reais) na fatura mensal, apenas a cobrança de multa contratual e indenização além da anuidade de R$ 400,00 (quatrocentos reais), coletiva. parcelada em cinco vezes. D) Existe relação de consumo entre a condômina e o Jeremias recebeu a correspondência contendo um cartão fornecedor, com base da teoria finalista, podendo bloqueado, o contrato e o informativo de benefícios e ônus. Alvina ingressar individualmente com a ação Ocorre que Jeremias não é cliente do Banco X e sequer indenizatória, já que é destinatária final e quem sofreu solicitou o cartão de crédito. os danos narrados. Sobre a conduta da instituição bancária, considerando a 6 - Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - situação narrada e o entendimento do STJ expresso em 2017 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXII - Primeira Súmula, assinale a afirmativa correta. Fase - Direito do Consumidor. Proteção Contratual do A) Foi abusiva, sujeitando-se à aplicação de multa Consumidor, Direitos Básicos do Consumidor, administrativa, que não se destina ao consumidor, Informação do Consumidor mas não há ilícito civil indenizável, tratando-se de Mário firmou contrato de seguro de vida e acidentes mero aborrecimento, sob pena de se permitir o pessoais, apontando como beneficiários sua esposa e seu enriquecimento ilícito de Jeremias. filho. O negócio foi feito via telemarketing, com áudio B) Foi abusiva, sujeita à advertência e não à multa gravado, recebendo informações superficiais a respeito da administrativa, salvo caso de reincidência, bem como cobertura completa a partir do momento da contratação, não gera ilícito indenizável, por não ter havido dano atendido pequeno prazo de carência em caso de morte ou moral in re ipsa na hipótese, salvo se houvesse invalidez parcial e total, além do envio de brindes em caso extravio do cartão antes de ser entregue a Jeremias. de contratação imediata. Mário contratou o serviço na C) Foi abusiva e constitui ilícito indenizável em favor de mesma oportunidade por via telefônica, com posterior envio Jeremias, mesmo sem prejuízo comprovado, em de contrato escrito para a residência do segurado. Mário razão da configuração de dano moral in re ipsa na veio a óbito noventa dias após a contratação. Os hipótese, que pode ser cumulada com a aplicação de beneficiários de Mário, ao entrarem em contato com a multa administrativa, que não será fixada em favor do seguradora, foram informados de que não poderiam receber consumidor. a indenização securitária contratada, que ainda estaria no D) Não foi abusiva, pois não houve prejuízo ao período de carência, ainda que a operadora de consumidor a justificar multa administrativa e nem telemarketing, que vendeu o seguro para Mário, garantisse a constitui ilícito indenizável, na medida em que o cobertura. Verificando o contrato, os beneficiários destinatário pode desconsiderar a correspondência, perceberam o engano de compreensão da informação, já não desbloquear o cartão e não aderir ao contrato. que estava descrito haver período de carência para o evento morte “nos termos da lei civil”. Com base na hipótese 5- Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - apresentada, assinale a afirmativa correta. 2017 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXII - Primeira Fase -Direito do Consumidor. Elementos da Relação A) A informação foi clara por estar escrita, embora Jurídica de Consumo, Consumidor, Fornecedor mencionada superficialmente pela operadora de telemarketing, e o período de carência é lícito, Alvina, condômina de um edifício residencial, ingressou mesmo nas relações de consumo. com ação para reparação de danos, aduzindo falha na B) A fixação do período de carência é lícita, mesmo nas prestação dos serviços de modernização dos elevadores. relações de consumo. Todavia, a informação Narrou ser moradora do 10º andar e que hospedou prestada quanto ao prazo de carência, embora parentes durante o período dos festejos de fim de ano. descrita no contrato, não foi clara o suficiente, Alegou que o serviço nos elevadores estava previsto para evidenciando, portanto, a vulnerabilidade do ser concluído em duas semanas, mas atrasou mais de seis consumidor. semanas, o que implicou falta de elevadores durante o C) A falta de informação e o equívoco na imposição de período em que recebeu seus hóspedes, fazendo com que prazo de carência não são admitidas nas relações de seus convidados, todos idosos, tivessem que utilizar as consumo, e sim nas relações genuinamente civilistas. escadas, o que gerou transtornos e dificuldades, já que os D) O dever de informação do consumidor foi respeitado, hóspedes deixaram de fazer passeios e outras atividades na medida em que estava descrito no contrato, sendo turísticas diante das dificuldades de acesso. Sentindo-se o período de carência instituto ilícito, por se tratar de constrangida e tendo que alterar todo o planejamento de relação de consumo. atividades para o período, Alvina afirmou ter sofrido danos extrapatrimoniais decorrentes da mora do fornecedor de 7 - Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - serviço, que, ainda que regularmente notificado pelo 2017 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXIV - Primeira condomínio, quedou-se inerte e não apresentou qualquer Fase - Direito do Consumidor. Direitos Básicos do justificativa que impedisse o cumprimento da obrigação de Consumidor, Informação do Consumidor, Prevenção e forma tempestiva. Diante da situação apresentada, Reparação de Danos assinale a afirmativa correta. Os arquitetos Everton e Joana adquiriram pacote de A) Existe relação de consumo apenas entre o viagens para passar a lua de mel na Europa, primeira condomínio e o fornecedor de serviço, não tendo viagem internacional do casal. Ocorre que o trajeto do voo Alvina legitimidade para ingressar com ação previa conexão em um país que exigia visto de trânsito, indenizatória, por estar excluída da cadeia da relação tendo havido impedimento do embarque dos noivos, ainda consumerista. no Brasil, por não terem o visto exigido. O casal B) Inexiste relação consumerista na hipótese, e sim questionou a agência de turismo por não ter dado qualquer relação contratual regida pelo Código Civil, tendo a explicação prévia nesse sentido, e a fornecedora informou multa contratual pelo atraso na execução do serviço que não se responsabilizava pela informação de cunho indenizatório, que deve servir a todos os necessidade de visto para a realização da viagem. condôminos e não a Alvina, individualmente. Diante do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. C) Existe relação de consumo, mas não cabe ação individual, e sim a perpetrada por todos os A) Cabe ação de reparação por danos extrapatrimoniais, cobertura de alguns desses fármacos e do exame de em razão da insuficiência de informação clara e imagem, pelo fato de o plano de Elisa ainda estar no período precisa, que deveria ter sido prestada pela agência de carência, obrigando a consumidora a custear parcela dos de turismo, no tocante à necessidade de visto de medicamentos e o valor integral do exame de imagem. trânsito para a conexão internacional prevista no Nesse caso, à luz do Código de Defesa do Consumidor trajeto. (CDC) e da Lei nº 9.656/98, que dispõe sobre os planos e B) Não houve danos materiais a serem ressarcidos, já seguros privados de assistência à saúde, assinale a que os consumidores sequer embarcaram, situação afirmativa correta. muito diferente de terem de retornar, às próprias expensas, diretamente do país de conexão, A) As cláusulas que limitam os direitos da consumidora interrompendo a viagem durante o percurso. são nulas de pleno direito, sendo qualquer período de C) Não ocorreram danos extrapatrimoniais por se tratar carência imposto por contrato de adesão reversível de pessoas que tinham capacidade de leitura e pela via judiciária, por caracterizar-se como cláusula compreensão do contrato, sendo culpa exclusiva das abusiva. próprias vítimas a interrupção da viagem por B) As cláusulas que limitam os direitos da consumidora, desconhecerem a necessidade de visto de trânsito como a que fixou a carência do plano de saúde em para realizarem a conexão internacional. relação ao uso de medicamentos e exame de D) Houve culpa exclusiva da empresa aérea que emitiu imagem, são lícitas, e devem ser observadas no caso os bilhetes de viagem, não podendo a agência de de Elisa, em respeito ao equilíbrio da relação viagem ser culpabilizada, por ser o comerciante contratual. responsável subsidiariamente e não responder C) As cláusulas que preveem o período de carência diretamente pelo fato do serviço. estão previstas em norma especial que contradiz o disposto no CDC, uma vez que não podem excetuar 8 - Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - a proteção integral e presunção de vulnerabilidade 2017 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXIV - Primeira existente na relação jurídica de consumo. Fase - Direito do Consumidor. Proteção Contratual do D) O plano de saúde deve cobrir integralmente o Consumidor, Direitos Básicos do Consumidor, atendimento de Elisa, por se tratar de situação de Prevenção e Reparação de Danos emergência e por, pelo tempo de contratação do Osvaldo adquiriu um veículo zero quilômetro e, ao chegar plano, não poder haver carência para esse tipo de a casa, verificou que, no painel do veículo, foi acionada a atendimento, ainda que lícitas as cláusulas que indicação de problema no nível de óleo. Ao abrir o capô, limitem o direito da consumidora. constatou sujeira de óleo em toda a área. Osvaldo voltou imediatamente à concessionária, que realizou uma 10 - Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - rigorosa avaliação do veículo e constatou que havia uma 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVI - Primeira rachadura na estrutura do motor, que, por isso, deveria ser Fase - trocado. Oswaldo solicitou um novo veículo, aduzindo que Direito do Consumidor. Qualidade de Produtos e optou pela aquisição de um zero quilômetro por buscar um Serviços da Prevenção e da Reparação de Danos, carro que tivesse toda a sua estrutura “de fábrica”. Responsabilidade Civil pelo Fato do Produto. A concessionária se negou a efetuar a troca ou devolver o Dora levou seu cavalo de raça para banho, escovação e dinheiro, alegando que isso não descaracterizaria o veículo cuidados específicos nos cascos, a ser realizado pelos como novo e que o custo financeiro de faturamento e outras profissionais da Hípica X. Algumas horas depois de o medidas administrativas eram altas, não justificando, por animal ter sido deixado no local, a fornecedora do serviço aquele motivo, o desfazimento do negócio. entrou em contato com Dora para informar-lhe que, No mesmo dia, Osvaldo procura você, como advogado, para durante o tratamento, o cavalo apresentou sinais de orientá-lo. Assinale a opção que apresenta a orientação doença cardíaca. Já era sabido por Dora que os dada. equipamentos utilizados poderiam causar estresse no animal. Foi chamado o médico veterinário da própria A) Cuida-se de vício do produto, e a concessionária Hípica X, mas o cavalo faleceu no dia seguinte. Dora, que dispõe de até trinta dias para providenciar o reparo, conhecia a pré-existência da doença do animal, ingressou fase que, ordinariamente, deve preceder o direito do com ação judicial em face da Hípica X pleiteando consumidor de pleitear a troca do veículo. reparação pelos danos morais suportados, em decorrência B) Trata-se de fato do produto, e o consumidor sempre do ocorrido durante o tratamento de higiene. pode exigir a imediata restituição da quantia paga, sem prejuízo de pleitear perdas e danos em juízo. Nesse caso, à luz do Código de Defesa do Consumidor C) Há evidente vício do produto, sendo subsidiária a (CDC), é correto afirmar que a Hípica X responsabilidade da concessionária, devendo o A) não poderá ser responsabilizada se provar que a consumidor ajuizar a ação de indenização por danos conduta no procedimento de higiene foi adequada, materiais em face do fabricante. seguindo padrões fixados pelos órgão competentes, e D) Trata-se de fato do produto, e o consumidor não tem que a doença do animal que o levou a óbito era pré- interesse de agir, pois está no curso do prazo para o existente ao procedimento de higienização do animal. fornecedor sanar o defeito. B) poderá ser responsabilizada em razão de o evento deflagrador da identificação da doença do animal ter 9 - Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - ocorrido durante a sua higienização, ainda que se 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVII - Primeira comprove ser pré-existente a doença e que tenham Fase - Direito do Consumidor. Proteção Contratual do sido seguidos os padrões fixados por órgãos Consumidor, Cláusulas Abusivas competentes para o procedimento de higienização, Dias atrás, Elisa, portadora de doença grave e sob risco pois o nexo causal resta presumido na hipótese. imediato de morte, foi levada para atendimento na C) não poderá ser responsabilizada somente se provar emergência do hospital X, onde necessitou realizar exame que prestou os primeiros socorros, pois a pré- de imagem e fazer uso de medicamentos. Ocorre que o seu existência da doença não inibiria a responsabilidade plano de saúde, contratado dois meses antes, negou a civil objetiva dos fornecedores do serviço; somente a conduta de chamar atendimento médico foi capaz de desconstruir o nexo causal entre o procedimento de higiene e o evento do óbito. D) poderá ser responsabilizada em solidariedade com o profissional veterinário, pois os serviços foram prestados por ambos os fornecedores, em responsabilidade objetiva, mesmo que Dora comprove que o procedimento de higienização do cavalo tenha potencializado o evento que levou ao óbito do animal, ainda que seguidos os padrões estipulados pelos órgãos competentes.