NR 02 PL PDF
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KAT
Eu não imploro.
Eu não choro.
E eu não dou uma segunda chance.
Eu o odeio.
Até que...
REAM
O sexo é feio. É usar alguém para seu próprio prazer narcisista. Eu
fiz isso, mas odiei — até ela. Ela era inacreditável. Então eu tive que
destruir nosso começo com meu passado de asneira.
Eu não a mereço, mas sou egoísta e vou levá-la de qualquer
maneira. Este é quem eu sou e é tarde demais para me mudar.
Aviso contém violência, conteúdo sexual e linguagem vulgar. Algumas cenas podem ser
constrangedores. Público adulto 18 anos.
Um romance contemporâneo com muito drama.
O som do esmagamento do osso estalava por todo o quarto.
Ele a destruiu.
— Baby.
Gemi.
Gemi.
Pergunte-me gentilmente.
— Me solta.
— O quê?
Fui tentando sair debaixo dela, mas ela achou minha mão que
tinha um aperto de morte no lençol. Seus dedos lentamente abriram
meu punho, e então ela entrelaçou-os com os meus e apertou.
Eu não podia. Não assim. Ela já tinha muito de mim. Que se foda.
Dane-se tudo. Empurrei-a de mim e sua mão escorregou do meu pau
quando ela caiu para o lado.
— Ream?
— Jesus. Não quero transar com você, Kat. - Eu sabia que era
mentira, porque queria muito transar com essa garota má.
Não havia dúvida que Kat era quente – pernas longas, loura, lindos
olhos azuis brilhantes e ela tinha o queixo em um ângulo que a fazia
parecer difíceis e intensos, mas Kat era... Divertida. Apesar da
preocupação emocional que sentimos pelos nossos amigos, Kat não
estava histérica e nem soluçando de chorar. Merda, eu nunca a vi
derramar uma lágrima.
Mas Kat trouxe de volta a minha escuridão interna que ela nem
sabia que existia. Ela manteve-se longe. Isso até o momento dela ter ido
para baixo em mim e então tudo voltou à merda de novo.
Porra fui eu quem acordou essa manhã com meu braço envolta de
sua cintura. O choque que bateu em mim me fez fazer a única coisa que
podia para me livrar dela... Eu a rolei montei-a e afundei meu pau duro
e abruptamente.
Eu sabia que ela não iria gosta desse comentário. Não havia
nenhuma questão de nós nos chocarmos; Sua confiança e boca
atrevida, minha necessidade de controlar todas as situações, algo que
eu não tinha quando era criança e agora tinha que ter em cada parte da
minha vida. É por isso que a banda confiava em mim para cuidar das
negociações. Nada passava por mim, eu deixava as minhas emoções de
fora do negócio e nunca tinha medo de ir embora se não conseguisse o
que eu queria.
— Pegar ou largar isso. - Rigoroso, mas tinha que ser desse jeito. É
melhor ela saber disso agora.
Eu me inclinei para frente até que minha boca estava tão perto
dela que se eu respirasse profundamente a tocaria. O peito dela parou
de subir.
O hálito dela era como uma brisa morna, que aquecia a minha
pele. Inclinei minha cabeça para o lado, deixando a barba crescida de
dois dias raspando levemente sobre sua pela. Resmunguei quando ouvi
o som... De sua nítida inalação de ar e em seguida o tremor de seu
corpo.
Ok, mais uma vez e então eu iria deixa-la. Ela estava ciente de que
não era nada mais do que satisfazer ambas as nossas necessidades. Ela
estaria bem com isso. A pergunta que empurrou contra mim como se
fosse um touro empurrando era – eu era? Eu enterrei duro e rápido,
como fazia com meu pau entre as pernas de uma mulher.
— Oh, baby, resposta errada. - As minhas mãos foram para os
seus pulsos e puxei seus braços acima da sua cabeça, prendendo-os lá
antes mesmo que ela pudesse protestar. Não podia fazê-la implorar,
porque merda, não tinha tempo para isso, mas poderia fazê-la gemer e
contorcer-se debaixo de mim.
— Implore.
— Vou deixar você ir, mas nova regra não me toque. -Esperei por
seu assentimento então soltei seus pulsos. Suspeitei que ela tivesse
hematomas e senti uma onda de culpa. Eu não queria machuca-la, mas
perdia meu controle com Kat e eu precisava voltar. Esta era a única
maneira para mim.
Os demônios ainda existiam, mas com ela... Era mais do que uma
mulher gostosa que eu estava fodendo para tentar apagar o passado.
Pela primeira vez pareceu real para mim, não uma máquina de lixar
para provar para ela que era isso o que eu queria.
— Baby?
Sim, imaginei que ela diria algo assim. Apesar da maneira que ela
falou, ela estava distante.
Quando a puxei para trás, seus olhos cintilaram com desejo. Ela
me queria – muito, e eu fodidamente adorei que pudesse fazer isso com
ela. Chupei o seu mamilo e depois beijei o caminho pelo seu corpo,
hesitando sobre seu piercing na barriga, agitando o pequeno diamante
na minha língua. Eu olhei para cima, para ela, que estava com os olhos
fechados, músculos tensos com a antecipação de sentir minha língua
em seu clitóris. E não podia esperar para prova-la novamente, ter o
poder sobre ela, fazê-la gritar com êxtase. Raramente eu tinha feito isso
em uma mulher, levava muito tempo, mas com Kat já tinha lhe provado
por duas vezes e assistia seu corpo contorcer-se debaixo da minha
língua.
Eu endureci.
— Tira as mãos.
— Ream?
Cristo, eu amei como ela disse meu nome. Era como se o tom baixo
dela vibrasse de seu peito. Eu suspirei sentindo a tensão sair do meu
corpo. — Sim, querida?
— Ream... Possua-me.
Ela sorriu e a língua dela deslizou mais uma vez seu lábio
superior.
Foi fofo. Merda, Kat era bonita. Não na aparência, não, ela seria
classificada como magnífica, não bonita. Mas a personalidade dela era
bonita. Ela tinha esta honestidade sobre ela, sem se preocupar se ela
andava com maquiagem ou estava coberta de sujeira. Embora, a noite
que a conheci no Avalanche ela estava vestida a rigor, sensual como
inferno com seu glamoroso vestido curto, olhos esfumaçados sexys e
lábios cheios vermelhos.
Quando ela se mudou para a fazenda, eu fui para verificar ela por
que... Bem, sua melhor amiga estava sumida e a vida dela tinha sido
desenraizada pelo vocalista da minha banda. Eu devia isso a Logan,
ajudar, mas tornou-se muito mais do que isso. Acabei por ficar para
ajudar, não por causa de Logan, mas por Kat.
Estrondo.
— Cancele. - Tinha que ter ela mais uma vez. Então poderíamos
pegar caminhos separados.
Meu pau endureceu com a visão dela deitada, seu cabelo loiro
bagunçado, lábios brilhantes com gloss rosa.
— Remarque.
— Você e eu, não acabamos Kat. - Merda, não. Eu não queria essa
sensação dormente de foder uma garota e não dar a mínima para que
se foda.
Ela congelou.
— Ream, não.
Fiquei surpreso pelo fogo que vi em seus olhos. Por que diabos era
ela estava puta comigo? Ela estava com o problema. Puta louca, só
pode.
Então parei. Corri meu dedo sobre a tinta no meu braço direito, a
borboleta. É por isso que eu tinha que sair. Drogas. Foda-se. A dor em
meu peito estava agonizante, como um aperto ao redor do meu coração,
que ia explodir a qualquer momento. Eu precisava de ar, e rápido. Eu
estava me afogando nas memórias de Haven, e se eu não saísse daqui
iria vomitar.
Não. Foda-se.
Meu controle estava escorregando de mim, e eu tive que sair rápido
daquele local. Não conseguia respirar. Eu estava me sufocando. Não
tinha controle e isso acabaria me matando. Eu não consegui parar as
emoções dentro de mim. Eu sabia que ia dar merda, mas naquele
momento eu soube que Kat não tinha sido somente uma foda de
quarenta e oito horas.
Sem falar nada, porque a coisa era tão fodida para dizer qualquer
coisa, e saí.
Meus quadris balançavam ao ritmo da música, minhas mãos
acima da minha cabeça, e um par de mãos seguravam firmes a minha
cintura. Fazia dois dias desde que eu tinha visto Ream pela última vez,
e eu ainda me sentia enjoada. Pensei que indo ao Avalanche e dançar
me ajudaria a esquecê-lo... Em vez disso, me ajudou a lembrá-lo mais
ainda, então eu me mediquei com várias doses de vodca.
Cada gole que eu dava, era como se estivesse com uma maçã
entalada na minha garganta. Cada respiração que eu dava me arrastava
mais ainda, até que a vodca tornou-se minha fonte de dor.
Agora me arrependi.
Por Ream me arrependi. Por que antes não existia um cara que me
importava o suficiente para me machucar como ele fez. Era para ser
uma transa rápida, mas algo mais foi construído entre pelo tempo que
ficamos juntos na fazenda. Não tinha sido sexo e eu acho que é por esse
motivo que doía ainda mais. Nós nos tornamos amigos e agora ele se foi.
— Kat.
Oh Deus. Sua voz era real. Eu parei e olhei por cima do ombro do
homem que estava dançando comigo, para olhar para o motivo de eu ter
um pouco mais de comprimidos na cabeceira da minha cama do que eu
normalmente teria.
— Você teve sua chance, idiota. E uma segunda chance não existe
no meu mundo. - Eu agarrei a mão do meu parceiro de dança e puxei
para o meio da multidão em direção ao bar.
Peguei minha cerveja e bebi um longo gole, e depois bati para baixo
no bar. A espuma vazou pela boca e transbordou.
Ream continuou:
— Quem é o cara?
Dei de ombros.
Silêncio. Eu não precisava olhar para Ream para saber que ele
estava furioso. O ar era tão espesso que eu lutava para manter o fôlego
para mim.
Talvez eu tivesse, mas não era da conta dele e eu com certeza como
inferno que não ia a lugar nenhum com ele.
— Não há nada para falar. - Não, ele não tornou nada claro, nada
mais do que isso. — Nós transamos. Isso é tudo o que era. Agora me
deixe ir.
— Sim, eu vou. Assim como eu transei com você. Agora fique bem
longe de mim, Ream.
E naquela noite eu tinha sido derrotada por ele. Eu não tinha mais
nada. Eu acho que ele reconheceu quando ele olhou para mim do outro
lado da mesa. A raiva habitual persistente nas profundezas dos seus
olhos tinha sido substituída por... Preocupação. Eu não conseguia
entender o porquê, considerando que ele nunca tinha me visitado no
hospital. Não, o babaca sumiu no momento em que o médico tinha dito
que eu estava fora de perigo.
Mas eu tinha dito. Talvez fosse melhor descobrir que ele era um
idiota antes do que eu chegar a algo mais profundo com ele. Oh, mas
profundo para Ream poderia ter sido mais uma noite com ele, e em
seguida, ele teria terminado comigo de qualquer jeito.
Ele tentou falar comigo novamente na noite, quando cheguei do
hospital. Bem, era como se eu fosse uma criança e ignorei-o
completamente, fingia que ele não existia e Ream não levou isso muito
bem, ser ignorado, e me encurralou contra a geladeira quando todos os
outros estavam jogando baralho. Talvez eu não tivesse sido derrotada
completamente por ele, porque eu consegui me livrar um pouco e dei
uma tapa em seu rosto.
— Então, Bolo de Banana, você decidiu o que você vai fazer sobre
Ream? - Georgie deu uma mordida na maçã e o suco deslizou pelo
canto da boca. Sua língua saiu e lambeu os restos, então ela piscou
para mim. — Existe uma tensão seria entre vocês, e agora com Lance...
Eu voto sentar-se em seu rosto e o fazer lambe-la até que ele esteja
implorando por misericórdia e acabar com essa merda entre vocês.
Eu atirei um olhar de cadela desagradável. Ela sabia muito bem
que mencionar Ream lambendo qualquer parte de mim iria despertar o
desejo adormecido que eu tinha enterrado durante os últimos dois anos
e oito meses, desde que tínhamos dormido juntos. Bem, tentei enterrar.
Eu não tinha sido capaz de passar das preliminares com um único
indivíduo desde Ream. Patético. Graças a Deus que Ream não sabia
disso, e eu tinha certeza que ele pensava o contrário. Eu não iria ser
vista como um pintinho fraco, vulnerável que ele colocou seu pau.
Eu repliquei:
— Não precisa gostar de um cara para poder sair com ele. Você vê
o que está entre as pernas?
— Na verdade, não.
— Por causa de Deck não seria divertido. Ele é mantido por regras.
Aposto que ele tem regras até da forma de foder... Sim, não obrigada.
Missionária não é a minha praia. Eu vou ficar com a minha fantasia de
Deck.
Eu não tinha certeza sobre isso. Deck parecia ser intenso, calmo,
controlado e misterioso. Eu tinha certeza que o cara era da mesma
forma na cama, e que ele era quente. Ream era assim. Ele era tudo isso
e muito mais.
Merda, eu tinha lido tanta coisa sobre ele, e eu sabia que era
melhor. Eu nunca deveria ter dormido com ele. Sendo um guitarrista de
uma banda de rock, isso seria um sinal de alerta fluorescente. Mas eu
pensei que poderia apenas fazer sexo e voltar a sermos amigos. E isso
poderia ter funcionado se aquilo tudo não tivesse explodido na minha
cara.
Eu rejeitei sair com ele por meses, mas não tinha sido fácil. O cara
era persistente e ainda por cima irritante. Eu finalmente aceitei e parte
de mim, a que eu mantinha adormecida, estava fazendo isso para
quando Ream retornasse Lance me impedisse de saltar por um caminho
que eu prometi nunca mais voltar.
Deus, ela parecia feliz. Eu nunca tinha visto os olhos de Emily tão
brilhantes e cheio de vida em bem, desde sempre, e nós tínhamos sido
apegadas uma na outra desde que eu tinha dez anos de idade. Nós nos
aproximamos no momento em que ela perdeu o pai para o câncer e eu e
meu irmão Matt perdemos os nossos pais em um acidente por meu pai
ser estúpido o suficiente para dirigir bêbado.
— Sculpt - Eu sabia que ele estava revirando os olhos sem ter que
olhar para ele. Seus fãs o chamavam assim. Bem, era tudo o que
sabíamos antes de descobrimos seu verdadeiro nome. Eu continuei a
chamá-lo de Sculpt porque sabia que o irritava agora que éramos
amigos. Ele tinha mudado muito desde que tinha conseguido ter Emily
de volta, e a única coisa que ele insistia era que se seus amigos o
chamassem de Logan. Ele mantinha Sculpt para o palco. Mas quando
eu era corajosa ou estúpida o suficiente, o que for, gostava de provocá-
lo apenas para obter uma reação. Ainda que Logan ficasse carrancudo,
receber o seu sorriso ou risada era muito mágico.
— Deus, Emily, senti sua falta. Havoc também. Esse cavalo ficou
ansiando por você como um cachorrinho de grandes dimensões. Juro
que seus cascos são gastos por arrastar os pés durante os últimos oito
meses.
Emily riu.
— Senti sua falta também. Estou feliz por estar de volta. Logan me
prometeu não viajar por um ano. - Ela baixou a voz sussurrando em
meu ouvido: — E se ele renegar, você deve ouvir o que eu teria que fazer
com ele.
Merda.
Eu estava com medo de olhar para cima, por que eu sabia que no
segundo que eu fizesse, eu ficaria cara-a-cara com Ream e eu não sabia
se eu estava preparada para isso. Eu esperava que ele passasse por
mim e fosse para a casa.
Em vez disso, quando puxei Emily de volta, não havia nada para
bloquear meu ponto de vista dele. Sua mão repousava sobre o teto do
carro, dirigindo seus olhos para mim, e ele não estava sorrindo ou
parecendo que estava feliz por estar de volta. Ou feliz em me ver. Ou
realmente feliz por qualquer coisa. Ele estava apenas olhando por um
período infeliz. Mas tentar ler alguma coisa em Ream seria como colocar
um quebra-cabeça sem todas as peças, impossível. Talvez um momento
cheguei a pensar que eu o conhecia, mas agora...
Emily estava falando sobre a turnê e como foi uma loucura, e sobre
os fãs... Eu realmente não ouvi muito por que Ream havia se movido, e
tinha sido em direção a mim. E eu virei uma bagunça. Argh... Eu odiava
bagunça. Acima de tudo odiava sentimentalismos por caras.
— Kat.
De repente me atingiu por que ele parecia diferente desta vez... Não
havia raiva nele. A barragem constante que argumentávamos de que
nós tínhamos feito era por que nós dois estávamos segurando alguns
problemas sérios, e que gerou a mudança. Eu não tinha nada para
lutar ou usar como argumento agora.
Dei de ombros.
— Não.
— E se eu não?
— Não vá lá.
Eu gritei:
— Ele quer dizer que ele vai bloquear os dois num armário até que
se acertem ou mate um ao outro, docinho. - Os cantos de meus lábios
enrolaram quando eu ouvi a voz familiar. — Ele já está chateado pelo
cenário Ream, ele acha que irá dar merda na casa, e ele odeia qualquer
coisa que possa perturbar a ratinha. Agora, onde está esse doce traseiro
que eu perdi por oito meses?
Crisis perguntou:
— Kat. - Ele chamou e piscou. Kite era como o resto dos caras,
mais de dois metros, sexy, quente, e ainda a sua personalidade era
completamente diferente. O baterista tatuado, com piercing era um
amor, um cavalheiro e raramente parecia chateado ou bravo com
alguém. Ele é meio que o equilíbrio da banda com sua doçura. — Eu
iria lavar sua boca com água sanitária depois de deixar aquele idiota
beijá-la.
— Bruto.
Ela beijou Logan então sussurrou algo para ele e se afastou. Ele
agarrou a mão dela antes que ela conseguir se mover, puxou-a para
trás, enganchou seu braço em volta de sua cintura, e beijou-a
novamente. Não havia dúvida de que o cara estava apaixonado. Eu
realmente nunca tive dúvidas, mas mesmo depois de oito meses ele
ainda parecia completamente obcecado... E... E possessivo no amor.
Emily e eu fomos até o quarto do Logan e sentamos no chão, as
costas contra o pé da cama, tocando os ombros, com os tornozelos
cruzados.
Ele disse que possuía duas galerias em Nova York, embora ele
sabia pouco sobre a arte na minha opinião. Ele era um artista marcial,
encantador, um cavalheiro, e eu gostava dele. Matt estava em cima do
muro sobre ele, e Georgie pensou que ele tinha um picles no rabo, mas
desde que ele era quente, que tirasse o picles... a menos que ele me
chupasse na cama. — Você disse para o Logan.
— Eu gosto dele. Quero dizer que ele tem o potencial para ser
Haagen Dazs, tem qualidade para isso, e ele é muito agradável.
Eu suspirei.
— Isso é porque ele sabe que eu iria cortar as bolas dele se ele
fizesse. - Ele pode ter salvado Emily de Raul, mas isso não o fez imune a
minha ira se ele machucasse minha melhor amiga.
— Ah, sim. Não foi bonito. Eu estava do outro lado da sala e estava
preocupada que ele pudesse escapar das cordas com a maneira que ele
puxou-as. Quando ele parou e ficou calmo... Bem que me assustou
muito. - Sua voz baixou e eu vi suas pálpebras se enchem de lágrimas.
Emily passou a me dizer o que aconteceu com o Logan. Fiquei chocada
e enojada, e no final nos abraçamos quando ela sufocou os soluços.
Emily era boa em ser forte quando ela precisava ser e poderia
perfeitamente dobrar suas emoções longe dentro de um pacote
embrulhado para presente. Ela abria, eventualmente, no entanto, eu
não sou assim. Eu escondo o presente e tudo o que estava dentro ficaria
enterrado... Exceto a raiva. Eu gostava de rasgar o presente antes de
ser aberto.
Uau.
— Sim, em chamas.
— Não, em estilhaços.
— Olha, eu não sei o que ele estava fazendo, mas eu não acho que
ele estava fora tendo relações sexuais com garotas aleatórias. - Emily
suspirou. — Você parece que não dormiu e perdeu peso. É Ream, não
é? Eu devia ter chegado ao fundo do lixo entre vocês dois antes de eu
sair. Eu pensei que seria mais uma vez agora que você está vendo
Lance, mas não é... para nenhum de vocês. O que está acontecendo? O
que aconteceu, Kat?
Ele resmungou.
Ele olhou para mim e eu fui à única que teve que desviar o olhar
primeiro, e eu não gostei. Por que ele me faz sentir tão incerta de mim
mesmo? Eu odiava que ele sabia sobre o meu problema. Isso me fez
sentir delicada, e eu odiava me sentir delicada.
Sua mão deslizou pelo meu braço e meu estômago embrulhou. Ele
interligou os nossos dedos.
— Então me responde.
O som do apelido que ele criou para mim, saindo de seus lábios me
enviou tremores na espinha.
— O quê?
— O quê?
Deus, por que diabos ele tem que ir e dizer essas merdas? Eu
estava bem. Eu poderia lidar com ele empurrando e me empurrando
para trás, mas isso... Isso era inquietante, e eu não me dou bem com
coisas inquietante.
Malditamente inacreditável.
— Você sabe que eu não consigo entender. Você está aqui tentando
me fazer ouvi-lo depois que você fez algo tão incrivelmente insensível
como trazer uma garota no meu regresso para casa. No dia em que eu
voltei do hospital depois de ser baleada. - Eu empurrei em seu peito e
tentei faze-lo se afastar, mas não consegui. — Não, esqueça, eu não me
importo com a desculpa que você tenha. E isso não muda sua
consistência.
Ele suspirou.
— Isso tem que parar Kat. Os combates.
— Isso não vai acontecer, Kat. E você precisa parar de pensar isso,
então eu vou lhe dizer uma coisa. Algo que ninguém sabe, nem mesmo
Crisis. Eu queria dizer a você naquela noite no bar, mas a merda que
você saiu com outro cara... - Eu mordi o canto do meu lábio. Ele viu
isso e eu imediatamente o deixei ir. — Eu juro que se Matt não tivesse
ligado ao segurança e me tirasse de lá... - O quê? Merda, Matt nutria
seriamente um ódio por ele. — Eu teria matado o cara. - Ele respirou
fundo como se estivesse tentando aliviar a raiva sobre a memória. — O
que eu sinto não é normal, Kat. É fodido, porque eu estou fodido. Eu
certamente não te mereço. Mas eu tentei esquecer você, e isso não está
acontecendo. Então, vamos fazer isso de outra maneira. Você precisa
saber por que eu sou como sou e por que eu deixei você como eu fiz.
Eu balancei a cabeça. Não sei por que, talvez porque eu não tinha
sido a mesma, e eu estava procurando algo para agarrar. Foi uma
trégua possível para nós?
Eu evitava enfrentar merdas assim. Mas isso... Isso era algo que eu
precisava falar com ele sobre o porquê é o que nos trouxe até onde
estávamos agora.
— Você estava transando com outro cara, dois dias depois que
estávamos juntos, - ele gritou.
— Haven.
— E seus pais?
— Não sei quem é meu pai e minha mãe está morta para mim.
— Ream...
— Não.
Eu bufei.
— Você não pode forçar isso, Ream.
— Oh, baby, eu não vou precisar de força. - Ele beijou minha testa.
— Vamos ver quanto tempo dura.
Ele me cortou.
— Você.
— Livre-se dele.
— Vamos ver.
Foda-se.
Sua voz suave sussurrou-me: — Vamos ficar aqui, Ream?.
— Sim.
Crisis veio atrás dela e foi direto para mim, colocando as mãos em
cada lado da minha cintura, palmas descansando em meus quadris. —
Você perdeu peso, sexy. Você estava ansiando por mim?
Crisis riu, mas não me deixou ir. Nós tínhamos passado por isso
antes. Ream geralmente fazia seu teatro, nós argumentávamos então ele
ia fazer sua tempestade em outro lugar. Desta vez, ele estava olhando
como se estivesse indo para remover Crisis de perto de mim, se ele não
me deixasse ir.
— O que funcionou?
Ele moveu-se até que o peito estava contra o meu e então... Ele
estendeu a mão e sobre a minha cabeça no armário e pegou outro
prato. — Esqueci um. - Ele hesitou a sensação de suas coisas duras
pressionando em mim. Ele recuou dolorosamente lento, e eu fechei os
olhos com ele. Ele piscou e eu juro que meu estômago bateu no chão.
Eu estava com medo deste Ream. Aterrorizada. Porque o meu
atrevimento sarcástico não poderia vencê-lo. Eu sabia que ele tinha
percebido isso, e era assustador para a minha decisão.
Dei um suspiro pesado quando ele desapareceu de volta para a
sala de jantar. Oh, meu Deus. Eu era patética. O que diabos eu estava
fazendo? Eu estava muito melhor preparada para lidar com Ream
quando argumentava. Isso... Isso estava causando estragos em minhas
emoções, e eu estava perdendo a batalha.
— O quê?
— Sim. Eu sei que isso pode não ser prático no início. Eu ainda
estarei aqui todos os dias para ajudar com os cavalos, mas
encontramos um lugar apenas vinte minutos de distância e é lindo.
Bem, parece lindo nas fotos que o agente imobiliário enviou. Vamos ver
amanhã. - Ela estendeu a mão atrás dela e Logan se aproximou e
tomou-a na sua.
— Ah. - Fiquei feliz por ela, mas ao mesmo tempo eu não queria
que ela fosse embora.
— Logan... - Emily fez uma pausa e olhou para ele e meus olhos
foram para o seu quando ela olhou para o consentimento. Ele deu um
aceno sutil e um sorriso raro. — Logan queria dizer a sua mãe,
primeiro, mas... Ele pediu-me para casar com ele.
Ela riu e afastou-se. — Ele pediu-me uma semana atrás. Ele queria
perguntar-me enquanto estava no palco, no final de seu show. Acho que
foi por isso que cada único indivíduo poderia saber que ele estava
fazendo-me sua legalmente. Embora, eu acho que a maioria deles sabe
melhor do que tentar me roubar de um lutador ex-underground. De
qualquer forma, ele não me pediu no palco, porque eu o teria matado e
em vez disso foi...
Sua coxa estava tão perto da minha que eu podia sentir o calor
irradiando dele. Toda vez que ele movia-se em seu assento, uma tocha
acesa dentro de mim antecipando o toque dele, mas ele nunca o fez,
mesmo quando ele chegou à minha frente para pegar a pimenta. Seu
corpo inclinou-se sobre a linha invisível do espaço pessoal, mas apenas
os finos cabelos de meus braços sentiram o toque de sua pele.
Eu não tinha que olhar para trás para saber quem era; havia um
ritmo confiante no passo que eu reconheceria em qualquer lugar. Fechei
os olhos por um breve segundo, enquanto eu continuava a caminhar
em direção aos estábulos.
Seu braço roçou contra mim, e eu puxei meu braço mais próximo
do meu lado. — Com o que você está brincando, Ream?
Celeiro. Sozinha. Com Ream. Merda. Ele pensou que poderia jogar
este jogo melhor do que eu, e destaquei-me em flertar. Bem, eu fiz até
que ele estragou tudo também. Agora, não foi nada divertido.
Cheguei à porta do celeiro e suas palavras sussurradas varreram
minha pele. — Eu senti sua falta.
— O quê?
Ele hesitou e eu sorri. Era bonito. Esse cara quente, sexy, que era
todos músculos, tatuagens e confiante estava nervoso por causa de um
grupo de cavalos que estavam provavelmente com mais medo dele após
o abuso que tinham passado. Ok, exceto Clifford. Ele queria atenção e
não tinha medo de exigir. Ha... Ele e Ream deveriam conviver
perfeitamente.
Joguei feno para os outros quatro cavalos antes mesmo que ele
conseguisse o seu único. Ele ficou de frente para Clifford, que estava
esticando o pescoço como uma girafa e tentando pegar o feno das mãos
de Ream. Clifford estava ficando puto e chutando a porta do Box mais
duramente. Parecia que Ream estava pensando como ia chegar perto o
suficiente para lançar o feno no cavalo sem ser atacado. O engraçado foi
que Clifford sofreu o inferno e voltou, e ele ainda não tinha um osso
médio em seu corpo.
Eu estava prestes a desistir e levar o feno de Ream antes de
Clifford chutar um buraco através de sua porta quando Ream levantou
o feno sobre a sua cabeça e atirou-o como uma bola de basquete para o
aro. Clifford recuou a tempo, e o feno desapareceu na sua tenda. Ele
bufou e começou a comer.
Ele resmungou. — Você não gosta de bom, Kat. Não faz nada para
a sua atitude petulante. Você vai ficar entediada com o seu bom, mas
tente... e saiba quando seu bom não fizer nada por você... Eu estarei
esperando. - Ele baixou a voz: — Mas, baby, eu sei o que te deixa
molhada e não é o bom.
Eu bufei.
Eu não tinha ideia do que eu ia fazer vivendo sob o mesmo teto que
Ream e com ele a agir como ele estava. Ele jogou-me fora de equilíbrio e
em completo caos. Eu não podia deixá-lo voltar, ele pode ter mantido o
meu segredo, mas eu não confiava nele para não me machucar de novo.
— Sim, tanto faz. - Ele acenou com a mão no ar, como se ele não
acreditasse em mim.
— Ele acha que tem. Você deveria vê-lo jogar os jogos de luta, -
disse Kite e então riu.
Eu não tinha notado isso antes, mas a risada de Kite estava
quente. O tipo que afundava em seus ossos, um som áspero, rouco...
Hein. Olhei para Kite de novo, perguntando por que diabos ele não
tinha uma menina. Ele estava quente, coberto de tinta, e era um bom
rapaz. Ok, ele tinha muitos piercings, mas eu imaginei que o que estava
em sua língua poderia sentir-se muito, muito quente em determinados
lugares. Quando olhei para trás, vi Ream assistindo-me e assistindo
Kite e ele estava carrancudo.
Eu ri.
Levantei-me e caminhei até ele. Esse foi meu primeiro erro, porque
estar em seu espaço significava que eu podia sentir o cheiro dele, e foi
bom que meu corpo lembrava-se de ser bom. Peguei o controlador então
franzi a testa, segurando-o na minha frente com dois dedos. — Você
quer me pegar um pano ou algo assim? Essa coisa está toda suada e
nojenta.
Dei de ombros.
Merda.
— Montão?
Kite apontou para uma gota de tinta na parte de trás da minha
mão, em seguida, acenou para a TV. — Escolha o seu carro, linda. -
Kite tinha um sotaque irlandês fraco, mas acentuou-se com a palavra
linda. Ele chegou a sugerir que carro seria melhor para mim e depois
me deu algumas dicas. Em pouco tempo estávamos correndo.
— Mãos fora, cara. - Eu olhei para ele e ele colocou as mãos, mas
eu vi o brilho de um sorriso puxando os cantos de seus lábios. Ele
queria fazer-me perder... trapaceiro. — Não toque nos jogadores. Vou
ligar para distração.
— Kat. Vai. Vai. Vai. Você ainda pode bater este maricas.
Eu ri.
Ream riu. — Eu vou pegar leve com ela. Eu amo que você pegou
minha pista favorita, baby. - Ele inclinou-se mais perto e eu levantei a
minha mão.
— Oh, eu não preciso de você para ter calma comigo, linda. Todo
mundo já sabe que eu sou o rei do off Road. Você vê o placar? - Ele
clicou algumas vezes e até chegou à pontuação para a pista. O nome de
Ream estava todo sobre ele. Ele abaixou sua voz. — Eu posso até deixar
você ter seu nome em cima da placa, se você me deixar te beijar.
Ream era bom... Não, ele era ótimo no off-road, mas eu cresci com
um irmão mais velho e eu omiti um pouco da verdade. Games de
fantasia eram os meus favoritos, mas eu destaquei-me em corridas de
carro. Propositadamente perdendo o último jogo com Kite tinha sido
divertido, batendo Ream era melhor.
— Nós estamos indo almoçar. - Ream pegou minha mão antes que
eu pudesse protestar e começou a caminhar para a porta. Ele agarrou
as chaves do gancho na parede. — Mais tarde, meninos, - ele gritou.
— Então. Nós somos amigos que vão sair para pegar comida. - Ele
parou no carro, abriu a porta do passageiro. — Suba. - Suas
sobrancelhas subiram diante da minha hesitação. — Estou começando
a pensar que você discute comigo de propósito, porque isso te excita.
Meu sorriso falso era bom, quero dizer que eu poderia obtê-lo
passando Matt e Emily sem ser detectada como uma mentira, mas meu
sorriso vacilou quando ele fez uma careta para mim. — Nada.
— Não minta. Você está pensando em algo e isso não é bom. - Ele
estendeu a mão sobre a mesa e entrelaçou os dedos com os meus.
Passou do limite da amizade, mas eu não me afastei porque eu gostei,
muito. Seu polegar acariciou da frente e para trás, e era íntimo. Muito
íntimo. Pensei em Lance e rapidamente puxei de volta. O que eu estava
fazendo? Cristo, eu sei que Lance e eu estávamos namorando, mas de
mãos dadas foi passar a regra da amizade. — Você vai me dizer ou eu
vou ter que te envergonhar?
Eu falhei.
— Constrangimento será.
Era uma música lenta e nos mudamos sem pressa e sedutor, sua
voz me pedindo enquanto ele teceu uma teia em volta de mim e me
manteve em cativeiro. Mesmo com os olhos fechados, eu podia senti-lo
me olhando e eu sabia que se eu os abrisse, seu olhar aquecido faria
meus joelhos tremerem e eu cairia. Quando a voz dele se afastou, eu
parei e olhei para ele. Sua mão repousava sobre a guitarra, o seu corpo
rígido, e não havia essa intensidade escura de volta em seus olhos.
Ele riu.
Uma segunda chance era algo que eu não daria às pessoas porque
a vida era muito curta para desperdiçá-la com um cara que ficou com
medo no momento que viu minhas drogas. Ele mesmo admitiu que o
lembrou de sua irmã e do hospital e seu passado de merda. Ele provou
isso para mim duas vezes. Ele pode ter ficado no hospital até que eu
estava fora do estado crítico depois de ter sido baleada, mas ele ainda
me deixou. Amigos não fazem isso. Ele disse que se importava, mas as
ações falavam mais alto que palavras e suas ações deixaram
lembranças amargas.
Eu bloqueei suas palavras suaves me dizendo que estaria tudo bem. Isso
não seria tão ruim.
Eu queria bater a cabeça no vaso sanitário. Ela não tinha ideia do que eu
enfrentei, semana após semana.
Eu aguentei.
Não era escuro até que eu ouvi o grito alto de Crisis e percebi que
tinha estado perdida para o arco-íris de cores durante todo o dia.
O carro de Ream tinha ido embora e Crisis reclamou que "o meu
namorado" não estava respondendo a seus textos. Eu bati em Crisis
duro no ombro com a piada de namorado e fiquei silenciosamente feliz
que Ream sumiu. Álcool... Emoções oscilando em uma corda bamba e
uma história volátil... Bem, era mais seguro que Ream não estava se
juntando a nós.
Parei para conversar com Molly, uma das garçonetes que tinham
estado no Avalanche por três meses. Menina bonita com cabelo
vermelho brilhante, obviamente tingido desde que ela tinha raízes
negras. Ela tinha a pele pálida, com sardas salpicadas através da ponte
de seu nariz e olhos brilhantes, muito azul brilhante. Eu suspeitava que
ela usasse lentes de contato. Ninguém tinha olhos azuis assim.
— Ei, amorzinho.
— Crisis. - Eu repreendi.
Talvez Molly mudaria isso? Sorri para mim mesma, então fiz o meu
caminho através da pista de dança em direção a nossa mesa.
Eu parei.
— Kat? - Emily veio ao meu lado. Ela olhou para Ream então de
volta para mim. — Isso sempre acontece. As meninas em torno deles.
Você se acostuma com isso.
Liguei o meu cabelo sobre meu ombro e puxei meus ombros para
trás.
— Ele pode ter qualquer garota que ele queira. Não há nada entre
nós. Estou namorando Lance, Eme.
— Ei, amigo.
Ream acenou para ele e disse algo que eu não entendi. Crisis deu
um breve aceno de cabeça, e eu peguei o rápido olhar para mim antes
que ele jogou o braço ao redor da loira e levou-a para longe. Meus olhos
foram para as armas tatuadas de Ream que agora estavam flexionadas
com a tensão em seguida, viajou de volta para seu rosto. Ele estava
observando-me.
Matt era magro, mais de dois metros, com ombros largos e olhos
azuis escuros que eram apenas como os de nossa mãe. Ele teria sido
uma estrela quarterback se ele não tivesse que ficar comigo quando
nossos pais morreram. Sendo oito anos mais velho do que eu, dezoito
anos na época, ele desistiu de sua bolsa de estudos na Universidade
Western, a fim de levantar-me. Eu tinha apenas dez anos quando ele
me contou o que tinha acontecido com nossos pais. Eu poderia
lembrar-me de mim implorando uma e outra vez para ver minha mãe
enquanto Matt me embalou em seus braços. Mas não importa o quanto
eu implorei, eu nunca mais a vi.
Ele ainda não parecia satisfeito com a maneira como seus lábios
contraíram juntos. Ele puxou-me um pouco mais longe do grupo.
— Você está muito magra, maninha. Você quer tentar comer algo
mais saudável, vamos ver um nutricionista.
Merda. Ok, eu poderia fazer mais uma música. Bem, eu pensei que
eu poderia fazer mais uma música antes dos formigamentos tornassem-
se dormência.
Eu estava errada.
— Mas...
— Kat.
— Eu estou namorando...
— Baby.
— Cala a boca.
— Eu quero me sentar.
— O quê? - Eu tentei afastar seus braços, mas ele era como o bar
trancado em uma montanha russa. — Ream, - eu chamei por entre os
dentes.
— Se você tentar caminhar de volta para a mesa, você vai cair. Seu
novo namorado deveria estar sentindo-se endividado comigo por ter
certeza que você está sendo cuidada. Então relaxe. Vamos esperar até
que suas pernas fiquem melhores.
Fechei os olhos.
Então minha cabeça caiu para trás sobre seu ombro enquanto eu
estremeci. Eu não poderia controlá-lo. Ream estava em mim. Não
importa o quanto lutamos ou ferimos um ao outro, era sempre o mesmo
quando ele me tocava. Era um desejo tão poderoso que agarrou as
bordas da minha sanidade e me fez louca com a necessidade. Talvez
seja por isso que tentamos machucar um ao outro? Porque nós dois
estávamos lutando tanto para odiar quando sentimos exatamente o
oposto.
— Deixe-me ir.
— Você está deixando tudo confuso entre nós. Chame o cara esta
noite. Diga-lhe que você está comigo.
— O quê? Eu não posso fazer isso. - Eu não fiz bem com qualquer
cara me dizendo como seria.
— Os dois.
— Você sentiu isso? - Ele não esperou por uma resposta. — Ele
não tocou outra menina de merda desde que esteve profundamente
dentro de você. - Seus dedos apertados em meu pescoço. — Você sabe
por quê? Porque ele não quer mais ninguém. Eu não quero mais
ninguém. Nós começamos algo e isso foi bom. Não, foi uma porra
grande. Eu nunca tive isso, baby. Nunca pensei que eu pudesse.
Puta merda. Ele não tinha dormido com ninguém desde mim?
Tentei pensar em algo para dizer. Eu era boa em observações
pejorativas. Merda, eu tinha chamado o pau dele para derreter o gelo,
mas ele me jogou o meu jogo e levou um minuto para eu me recompor e
encontrar a minha voz.
— Quando você levou um tiro foi o segundo pior dia da minha vida.
E eu tive alguns malditos dias ruins. Passei oito meses desejando que
eu não estivesse em turnê para que eu pudesse estar com você. Agora,
estou de volta e a única maneira que eu estou correndo de novo é para
você. - Ele baixou a voz, e o grave, tom profundo martelado em meu
peito. — Lute comigo por tudo que você quer Kat. Eu vou continuar
vindo.
— Mostra que você não dá a mínima para mim. A pior coisa para
mim é ficar estressada e você é a causa.
— Oh, baby. Essa desculpa não vai funcionar comigo. Você vê, eu
sei como você treme sob o meu toque. Como a sua respiração acelera.
Eu sei que você está toda molhada agora. Você está colocando o
estresse em si mesma, negando-nos.
Eu não sabia que Ream morou com Crisis. Mas eu realmente não
queria falar sobre Ream mais esta noite. O que eu queria eram mais
algumas doses para adormecer a merda que aconteceu na pista de
dança, e Brett estava servindo.
Crisis riu.
— Sim. O idiota não gosta que eu toque sua linda bunda, mas,
doçura, só para você saber, eu adoro tocar em seu rabo. BALANÇA
porra. E é uma merda que eu não posso mais fazer isso. - Sorri. — Não
sei o que aconteceu entre vocês dois, mas eu ouvi as merdas que vocês
disseram um para o outro. Se ele não se importasse com você, ele teria
te tratado como qualquer outra garota. - Ele acenou para a pista de
dança. — Ele estava praticamente transando com você por trás lá fora.
— E ele estava errado. Eu estou saindo com outra pessoa.
— Vamos.
Eu titubeei.
— O quê?
— Ei, Kat, - Brett gritou. — Molly diz que este é o seu. - Eu puxei
minha mão fora de seu alcance e caminhei até o bar. Brett empurrou
um copo de líquido claro para mim. — Você e Ream tem algo agora?
— Diga a seu novo cara. Talvez ele consiga que Ream a deixe
sozinha.
— Não seja bobo. - Ok, talvez isso fosse bom. Ream veria que
tínhamos acabado e eu estava vendo Lance agora. — Mas você precisa
entender que a banda está estreita. Somo amigos há muito tempo. E eu
costumava sair... Bem mais ou menos sair com Ream, e ele não vai
gostar de você por isso, não se ofenda.
Lance riu.
— Eu posso cuidar de mim mesmo, amor. E eu já sei o que você
está tentando me avisar sobre porque eu vejo seus olhos sobre nós
agora.
Eu endureci, então olhei para trás por cima do ombro para a nossa
mesa. Ream estava de pé ao lado de Kite e a mão de Kite em seu ombro.
Não foi um gesto amigável; isto foi para segurar Ream. A fúria nele fez o
meu estômago rolar, e eu não gostei de ver isso. Em vez disso, eu tive o
instinto de acalma-lo. O que havia de errado comigo? Sério, eu tenho
problemas. Eu sempre fui forte, a menina que sabia exatamente o que
ela queria e foi buscar. Agora, de repente, Ream me tirou o equilíbrio e
eu estava debatendo. Eu odiava debater.
Oh Deus.
— Kat?
— Então, você pode fazer uma garota vir várias vezes? Minha
menina aqui precisa saber no que está se metendo.
Dei de ombros.
Não houve aviso no que ele iria fazer até que a dor me atingiu
quando ele arrastou a faca no meu rosto. Eu gritei e ele me calou
lançando-me no chão, me inclinou nas costelas, em seguida, veio para
cima de mim. Sua mão se fechou sobre a minha boca.
— Abre-as.
Eu pisei meus pés no chão tão duro quanto eu podia, uma e outra
vez, esperando que o vizinho fosse ouvir abaixo e chamar a segurança.
— Você está fazendo isso pior do que tem que ser. - Sua mão
deslizou pelo meu corpo, massageando meus seios e depois beliscando
meus mamilos. Meus olhos se arregalaram com a dor insuportável e ele
riu e, em seguida, fez-se mais difícil.
Então...
— Kat?
— Não. Não me deixe. - Eu peguei para ele e ele pegou minha mão
e apertou.
— Condomínio.
— E o seu nome?
Neville riu.
— Ok, sua cuca não pode ter sido ferida, que mal se você se
lembrar disso.
— Meu... Rosto.
— Baby.
Oh Deus. Ream. O alívio foi tão grande que eu queria chorar, para
finalmente deixar as lágrimas escapar de sua prisão e chorar em seus
braços. Mas elas foram presas, e a chave já não cabe na fechadura para
abrir a porta.
— A polícia quer falar com você. Quando você estiver pronta para
isso.
Para mim, era fundamental ter um cara que ia ficar por mim e
estar lá quando eu preciso dele. E Ream, obviamente, não era capaz
disso.
— O que é isso?
— Acalme-se. Está tudo bem. Eles só querem falar com ele, porque
ele tinha que enlouquecer no bar.
A porta se abriu.
Ele estava pálido, com círculos pretos sob os olhos e linhas duras
estragando seu rosto. Ele parecia assustador. Realmente assustador e
ainda assim, eu achava que ele era a melhor visão que eu já tinha visto.
— Baby.
Emily gemeu.
— Lance.
— Lá embaixo na sala de espera. Ele diz que não vai sair até que
ele te veja.
Eu balancei a cabeça.
— Tudo bem.
Sim, porque Ream foi um pouco louco. Mas eu percebi que não
importa o quanto eu tentei impedi-lo ou negá-lo, ele iria manter-se,
como ele prometeu.
Eu balancei a cabeça, sem saber o que ele quis dizer com contatos,
mas muito preocupada com Ream encontrar Lance aqui e em pânico. A
última coisa que eu queria era uma luta entre os dois, especialmente
quando Lance era faixa preta e mestre Ream não daria à mínima.
Sábado à noite.
Esta noite foi uma jovem mulher e ela era bonita, como eu queria ter a
aparência de minha mãe.
A mulher era boa para mim. Não doeu. Ela me fez sentir bem.
"Antecipação. Fazê-la esperar." Sua voz era doce e doce. "Controle. Isso é
o que você quer. Pegue-o."
Eu não gostaria disso, mas eu fiz. Eu gostava dela. Eu gostei do que ela
me deu.
Controle.
Ream não deixou minha cama novamente até que saí do hospital
no dia seguinte, que era um pouco de um problema com o meu irmão.
Na verdade, um grande problema, porque Matt não o queria por perto.
Ele cedeu, pois bem, Ream não ia a lugar nenhum a não ser que ele
fosse "removido à força," suas palavras. Eu sabia sobre sua irmã e como
estar em um hospital trouxe de volta lembranças para ele, por isso foi
um grande negócio que ele estava aqui comigo. Eu notei que ele
desapareceu no banheiro várias vezes e quando voltou os fios de cabelo
em torno da borda de seu rosto era todo úmido.
Nós não falamos sobre nós; na verdade, nós quase não falamos
nada e foi... Foi reconfortante. Eu estava feliz que ele nunca me pediu
os detalhes do que o cara fez para mim, embora eu suspeite que ele
conseguisse tudo, desde o médico. Eu, principalmente, dormi e ele
segurou minha mão, a menos que a enfermeira ou o médico lhe pediu
para sair da sala. Seu descontentamento foi manifestado com seus
resmungos sobre como ele já tinha visto tudo. Eu escondi meu sorriso
porque a enfermeira não tinha medo dele ou a sua atitude e empurrou-
o para fora da porta.
A primeira coisa que fiz quando cheguei em casa era injetar a mim
mesmo. Depois fui para o banheiro e olhei para o meu rosto. Não era
uma visão bonita, na verdade Foi horrível ver todos os pontos em toda a
minha testa e no meu rosto. Estremeci quando eu toquei meu dedo
para os hematomas ao redor dos meus ferimentos. Eu sempre fui
confiante com minha aparência, mas isso foi muito confuso e eu me
senti desconfortável com este novo eu. Parecia que o meu exterior
estava agora indo para combinar com o meu interior.
Eu bufei.
— Eu estou bem, Ream. Não foi culpa sua. - Eu sabia que Ream
tinha demônios interiores, provavelmente a partir de não proteger a sua
irmã, então foi como ele se culpar por isso.
— Você está bem, Kat? Ele tocou...
Eu o interrompi.
— Isso significa que, você precisa de mim, eu estou aqui. Mas por
outro lado eu estou recuando para dar o que você acha que precisa. Na
próxima semana, isso muda.
Mas ele não o fez. Em vez disso, sua mão caiu de meu queixo e ele
saiu.
Eu dormi por dois dias seguidos e eu sabia que Ream tinha vindo
para o check-in em mim, porque a nota que ele me deu no hospital
estava agora no meu criado-mudo. Eu pensei que as enfermeiras
tinham jogado fora. A terceira noite eu sonhei que ele me segurou
enquanto ele acariciava meu cabelo. Quando acordei vi o travessão no
colchão e sabia que não tinha sido um sonho.
Noite após noite eu tentei ficar acordada para ver se ele viria, mas
eu estava grogue dos remédios e eu sempre adormeci. Eu suspeitava
que ele dormisse ao meu lado todas as noites, mas ele nunca ficou, e
quando eu perguntei a ele sobre isso, ele apenas deu de ombros e foi
embora. Ele ficou em silêncio ao redor de mim e foi tão diferente de
Ream, e ainda assim era o que eu precisava dele agora. À distância. O
tempo necessário para curar interiormente como fisicamente. Eu ainda
ouvia o estalo da borracha, mas estava ficando cada vez menos.
Nos últimos dias, Ream e a banda foram embora durante o dia
para o estúdio de gravação, Emily estava ensinando uma clínica de
cavalo, e eu passei cada pintura momento de vigília. Ele sempre tinha
sido a minha maneira de lidar com as emoções. Eu era tão boa em
evitá-los, e minha saída era pintar. Dessa forma, eu poderia permanecer
escondida atrás de um véu de equilíbrio no resto do tempo.
E roubou o meu fôlego. Ele estava tão relaxado e ainda assim cheio
de intensidade. Fui até ele com um balanço sensual e suas
sobrancelhas subiram quando ele me olhou de cima a baixo e, em
seguida, no canto de sua boca se curvou o que me fez sorrir porque
testemunhando o sorriso de Ream era como ser entregue ao sol.
Ele não tinha tentado me beijar desde o ataque. Mas não foi isso;
foi que Ream não fez beijo suave. Ele era apaixonado, duro e insistente.
Ele estava tentando ser gentil enquanto seus lábios percorriam meu
doce e quente, mas eu precisava que ele fosse duro e implacável. Eu
precisava de Ream ser Ream.
— Ream? Kat?
Ream não me deixou ir, mas deixou-me deslizar para baixo de seu
corpo até que meus pés tocarem o chão. Ele meio que se virou para o
meu irmão como um muro de proteção de músculo. Eu abaixei debaixo
do braço e ia afastar Matt, que parecia pronto para começar uma luta,
mas Ream agarrou minha mão e me puxou de volta.
— Diz o cara que não disse a sua irmã sobre Lana. Foda-se o
homem, por que diabos você não diria nada? Você sabia que sua irmã
pensava.
— Ele aparece no meu bar. Você está bêbada como o inferno com
outro cara e esse idiota está dizendo nada sobre a necessidade de
tempo. Eu vi vocês dois saírem juntos duas noites antes disso. Eu não
sou estúpido, - Merda, Brett deve ter ouvido. — Então, ele perde a
merda e eu preciso ter o seu rabo jogado para fora do meu bar. Não,
Kat. Você não precisa de um cara como ele em sua vida. Sem stress
lembra-se?
— Matt, pare.
— Muito bem ter merda nenhuma para ter dizer. - Matt parou bem
na nossa frente e como Emily e eu diria que ele era sobre o queimador.
— Você teve sua chance. Você errou. Você não está recebendo isso de
novo. E eu não me importo que você aparecesse no hospital neste
momento. Eu deixei acontecer porque Kat, por alguma razão, queria
você lá. Mas se juntar com você de novo é um erro e eu não vou deixá-la
fazer isso duas vezes.
— Matt. Deixe-me...
— Qual é o problema, Kat? Pensei que você estivesse feita com ele.
Ele não merece você.
— Ele sabe?
Eu balancei a cabeça.
Ream apertou seus braços em volta da minha cintura e expressão
de Matt mudou instantaneamente de fúria para preocupação. Eu não
podia culpá-lo; ele me levantou, passou por todos os testes, e sentou-se
comigo enquanto o neurologista me deu a má notícia que eu tinha
esclerose múltipla. Lembro-me dele chegando a todo o espaço entre nós
e pegando a minha mão. Foi o gesto mais reconfortante que ele poderia
ter feito. Sem palavras. Sem raiva para o que eu tinha sido tratada.
Apenas apoiar. Eu sempre me lembro daquele momento. Eu tinha
dezesseis anos e com medo, sem entender o que isso significava para o
resto da minha vida. Mas eu sabia que tinha Matt e que fez tudo muito
menos assustador.
— Oh merda, - eu murmurei.
— Entre, linda.
— Você ainda tem uma ideia do que é EM1? Meu palpite é que você
não e...
— Ela não pode ir a qualquer lugar. Ela está doente e sua doença
está acabando com a mielina em seus nervos. Você ainda tem uma ideia
do que a mielina é? Bem, eu porra faço, e ela nunca vai sair em turnê
com você, que você acha disso? O seguro de saúde não cobrirá seus EM
para fora do país. Aposto que você nunca pensou muito à frente, não é?
Eu me pergunto por quê? Porque você é um louco, idiota fodido é por
isso. Você vai usá-la, em seguida, empurrá-la de lado quando as coisas
1
Esclerose Múltipla.
ficarem difíceis para ela. Meu conselho... Vá embora agora, antes que
eu tenha que chutar o seu traseiro quando você machucá-la de novo,
porra.
Ele entendeu.
Ele conseguiu.
— Oh, não estava pensando nisso, linda. Mas é bom saber que
você está.
Gah.
Soltou o braço e os dedos espalhados sobre meu abdômen e, em
seguida, com um ligeiro toque de penas ele acariciou minha pele. Foi
quando eu caí no sono, envolta em seus braços, quentes e incomodados
e com Ream me acariciando.
Eu gemia e puxei o travesseiro debaixo da minha bochecha, em
seguida, lentamente abri meus olhos. Fui recebida com o sol ardente de
feixes de luz através da sala. Eu trancada na posição vertical e atenta
para qualquer barulho. Sem Ream. Foi tranquilo. Tranquilo... Foi lindo.
Não dormi tanto tempo desde... Bem, desde sempre.
A fazenda pode ser calma e serena quando os caras não estavam
lá, mas havia sempre coisas para fazer, cavalos para cuidar, pinturas
para terminar. Esta manhã eu não tinha nada a fazer.
Exceto acordar com Ream.
E como não havia nenhum sinal dele, pulei da cama, joguei a
camisa no final da cama e rapidamente fui para o banheiro para
refrescar-me. Eu congelei quando meu olhar bateu no copo na pia.
Minha escova de dente cor-de-rosa ficou ao lado de sua escova de dente
azul.
Eu não gostei. De modo algum. Fez senti-lo... Bem, é real. E isso
me assustou, porque apesar de querer isto, eu não estava preparada.
Tive que me preparar para o pior, porque o pior sempre bateu a minha
porta. Eu saberia como lidar com isso se mantivesse minhas emoções
escondidas. O problema era Ream duro, e com Ream temia que ele me
partisse bem no meio. Ele estava certo, isto não é sobre sexo.
Nenhum som veio da cozinha, então sai pela porta de tela e olhei
para baixo na doca. Ream sentou-se com os pés na água, uma caneca
ao lado dele. Ele não me viu ainda, então eu fiquei e vi como ele moveu
seus pés para trás e para frente, inclinando-se em volta dos cotovelos, o
rosto virado para o sol.
Uau. Não havia nada do homem que conheci lá em baixo. Mesmo
quando tínhamos as duas semanas na fazenda, ele tinha uma
vantagem para ele. Isto foi uma parte de Ream que eu nunca tinha
testemunhado. Ele parecia completamente relaxado e satisfeito, e eu
suspeitava que se fosse mais perto, eu não seria capaz de testemunhar
a tensão de seu rosto.
Foi por isso que ele me trouxe aqui? Para poder ver esse lado dele?
Por que ele parecia assim... Em paz?
Voltei para dentro, cuidadosamente em silêncio, fechei a porta para
que ele não soubesse que eu estava acordada e, em seguida, fui à busca
de meu celular. Tinha que estar aqui em algum lugar.
Fui então à cômoda no quarto, dentro das gavetas da cozinha e
armários, bagunçando todas as pilhas de roupas limpas que ele tinha
colocado lá ontem à noite. Então olhei debaixo da cama, nas mesinhas
de cabeceira, então procurei nos bolsos dele e na geladeira, que
surpreendentemente estava cheia de comida. Ele tinha alguém que
renovou o estoque do lugar antes de chegarmos? Quanto tempo ele
tinha planejado em trazer-me aqui?
— Encontrou o que você está procurando?
Eu me levantei rapidamente, pois estava olhando na gaveta de
baixo do forno e bati minha cabeça no canto de um armário que eu
tinha deixado aberto.
— Oww. Merda. - Eu esfreguei o local e depois fechei a porta do
armário que xinguei. — Cadê meu celular? Preciso ligar para, Emily.
— Eu já fiz isso. Próxima.
Eu toquei meu queixo e olhei furiosamente.
— Eu preciso saber a hora. Não tem um relógio neste lugar.
— Onde vai que você precisa saber a hora?
Eu não tinha nenhuma resposta. Só queria saber.
E Jesus, eu realmente gostaria que ele colocasse uma camisa.
Ream me assistiu os cantos de seus lábios curvados. Eu franzi meus
lábios e olhei em volta. Ele sabia exatamente o que estava fazendo.
— Eu preciso chamar Matt.
— Matt sabe que fomos embora.
— Sim, mas ele precisa saber onde estamos.
— Quer dizer que você precisa saber onde estamos.
Merda.
— Baby, pegue tudo que você pode precisar e se vista e desça para
a doca. - Ele caminhou para a cafeteira e serviu duas xícaras. Suas
tatuagens brilhavam com o suor, e aqueles ombros expandidos quando
ele pegou as canecas. — E pare de pensar em todos os outros, para
variar. - Ele fez uma pausa, em seguida, adicionou, — exceto eu. Você
pode pensar em mim enterrado dentro de você a qualquer momento. -
Ele hesitou e eu vi uma cintilação de desconforto nos olhos dele no
modo como ele disse, — ou você gostaria de me chupar de novo?
— Você tem que estar brincando.
Ele virou-se e inclinou-se contra o balcão, fumegante de café na
mão, peito, olhando para mim como um farol para os meus dedos para
trilha sobre os contornos de vales e colinas. Ele levantou sua caneca e
tomou um gole, seus olhos nunca me deixaram.
— Acho que é um não?
— Sim, é um não. É sua regra estúpida sobre o não sexo.
Ele encolheu os ombros.
— Você nunca quebrou as regras? - Ele fez uma pausa, então ele
fez o mais sexy revirar de olhos intensos e ardentes, ligeiramente
preguiçosos. Ele passou seu olhar das pontas dos meus dedos até
minha boca lentamente, hesitou, então parou em meus olhos. — Hum,
você está certa. Nós não podemos quebrar as regras. Conheço-a melhor
do que isso, baby.
Notei que meus dedos estavam beliscando meus braços, e eu
rapidamente deixei-os cair para os meus lados quando ele casualmente
parou sua leitura sexual óbvia do meu corpo. Cristo, eu precisava de
um banho frio. Eu cruzei meus braços sobre os meus seios onde eu
sabia que meus mamilos estavam eretos com tremores escorrendo pela
minha pele.
— Não quero colocar meu maiô.
— Você quer descobrir o que acontece se você não colocar? - O tom
lúdico tinha ido embora e o assustador, dominante idiota retornou.
Merda, eu não conseguia descobrir o que me excitava mais.
Eu olhei e encontrei-o com sua expressão irritantemente quente e
sexy de um homem pensativo.
— Se você não estiver vestida em cinco minutos, eu vou voltar
aqui. - Ele caminhou para a porta de correr e abriu com o pé. — Vista o
vermelho.
Eu olhei pasma. Um maiô vermelho? Eu não possuo um maiô
vermelho.
Usei o meu biquíni branco e ouro que foi embalado junto com um
vermelho que eu nunca tinha visto antes. Joguei-o no lixo do banheiro e
então comecei a dizer-me que isto era uma boa ideia. Então enrolei meu
xale branco e macio em torno de mim e fiz o meu caminho até a água.
Ream ficou à beira da doca, sua forma magra e alta, uma imagem
da perfeição. De repente, ele jogou os braços para frente e mergulhou.
Parei mortificada, minha respiração presa na minha garganta enquanto
eu o assisti voltar à superfície e balançar a cabeça, as gotas de água
dispersas no ar. Ele correu a mão pelo seu rosto, e de lado podia ver
que a tensão normal na boca dele tinha desaparecido.
E eu gostei. O que eu estava fazendo? O que estávamos fazendo? O
que precisávamos era foder e tirar de ambos os nossos sistemas. Essa
ideia ridícula de não sexo era apenas isso — ridículo.
Ream desapareceu sob a superfície novamente e reapareceu vários
pés mais para fora. Então ele começou a nadar, seus braços
musculosos ritmicamente, puxando-o na água facilmente.
Eu comecei a andar de novo, sentei e coloquei meus pés na água
fresca, uma vez que cheguei à beira do cais. Inclinei-me sob os
cotovelos como eu tinha visto Ream fazer e fechei os olhos, deixando o
sol filtrar para minha pele e tirar o ligeiro frio da brisa fora de mim. O
sol é o melhor remédio para EM, sobrecarga de vitamina D. Levei cinco
vezes a quantidade que uma pessoa normal levaria em uma vitamina
por dia, juntamente com ômega 3 e injeções B12 mensalmente, além
disso minha injeção diária para tentar e manter os ataques fora. Os
comprimidos que tomei na ocasião foram para acalmar meus nervos,
quando eles estavam agindo.
Fui diagnosticada quando tinha dezesseis anos após um episódio
onde me deitei e perdi a sensibilidade nos meus braços. Foi muito
aterrorizante acordar e não ser capaz de sentir os meus braços. Era
como se eles pesassem mil quilos. Levou vários meses e três
ressonâncias magnéticas, mas finalmente fizeram um diagnóstico que
tive EM após a confirmação de lesões no meu cérebro. Eu tive que
dormir sentada em uma cadeira por um par de meses. Mesmo lavando
meu cabelo tinha sido uma tarefa; mantendo as mãos acima dos
ombros, causando-lhes para ficarem dormentes. Eventualmente o
sintoma se desvaneceu, e me senti normal novamente.
Quando eu fiz dezoito eu podia começar as injeções diárias. Não foi
uma cura, mas foi tentar manter os ataques longe.
O sol aquecia minha pele e eu suspirei quando eu relaxei. Tinha
sido um tempo desde que eu tinha feito algo assim. Depois que meus
pais morreram, passaram anos até eu e o Matt colocar nossas vidas em
ordem novamente. Então, quando nós finalmente nos sentimos
confortáveis, eu fui diagnosticada e começaram a fazer exames e a
incerteza no que ia acontecer comigo surgiu.
Eu suspirei quando a nuvem se mudou e o sol atingiu meu rosto
novamente.
A mão fria no meu tornozelo tirou-me da minha quietude, e então
gritei quando a água correu pela minha pele. Meu grito foi engolido
rapidamente quando minha cabeça passou por baixo da superfície.
Comecei a voltar e a ouvir Ream rindo.
— Idiota. - Eu fui para acertá-lo, mas ele foi mais rápido e
mergulhou longe de mim fazendo um respingo enorme.
— Cuidado, Kat.
— O que vai fazer? Afogar-me?
Ele riu os olhos cintilantes com divertimento.
— Oh, querida, você não viu nada ainda.
Meus olhos se estreitaram enquanto eu subia e descia. Eu não
estava longe o suficiente para flutuar na água como Ream.
— Você não está a fim, então que chicotadas e merda você quer? -
O pensamento era um pouco emocionante, mas eu sabia que meu corpo
não lida bem com qualquer tipo de abuso físico, sexualmente
relacionado ou não.
— Não, - respondeu Ream, chegando mais perto de mim. — Um
tipo diferente de abuso.
Eu não gosto do som disso. Então, por que meu estômago pulou?
Nervos. Definitivamente os nervos.
— Sim, bem, não gosto de nenhum tipo de abuso.
— Ah você vai gostar. Confie em mim.
— Esse é o problema, Ream. Eu não confio em você.
— Você vai aprender.
— Isso se ganha, não se aprende, idiota.
Ele encolheu os ombros.
— Semântica, - ele disse, copiando as minhas palavras.
— Vou dar um mergulho agora e ficar toda molhada.
Assim que as palavras saíram da minha boca eu me arrependi
delas. Os olhos dele brilhavam e seus lábios se separaram. Ele veio em
minha direção e eu comecei a nadar de volta.
— Molhada para mim, Kat?
— Você sabe o que quero dizer. - Expulsei minhas pernas quando
flutuei nas minhas costas, tentando escapar quando ele nadou através
da água.
— Você está mentindo de novo. Tudo bem, eu vou verificar por
mim mesmo.
— Não ouse. - Eu chutei minhas pernas mais rápidas então virei
de costas e comecei a nadar.
Eu estava completamente envergonhada quando um grito histérico
escapou de minha boca quando ele agarrou meu tornozelo e puxou.
Mergulhei e em seguida cuspi e tossi quando voltei.
— Fique quieta.
— Foda-se.
— Você vai discutir comigo?
— Não estou discutindo.
— Você está discutindo. - Foi uma declaração.
— Nós estamos tendo uma discussão, - eu corrigi, e ele
imediatamente riu e eu não gostei porque, realmente, sua risada foi tão
quente e eu me senti suspirando, nadando em seus braços e
implorando... Não, não, não, implorar nunca.
— Pare de lutar, Kat. - Ele parecia realmente sério agora. —
Apenas relaxe e deixe-me cuidar de você durante dois dias. Não é
muito, é?
Claro que é. Lutei por tanto tempo para não ter ninguém tomando
conta de mim, que perdendo meu controle era como se eu estivesse
perdendo uma parte de mim.
— Fora da água. Eu quero tentar alguma coisa.
Eu não gosto do som disso. Ok, talvez houvesse uma molécula
nadando por aí querendo saber, mas era uma de trilhões. Eu nadei por
cima da escada e pulei. Ream seguiu e não pude deixar de olhar sobre
sua pele molhada de gotejamento quando ele se aproximou.
Ele inclinou-se e pegou uma toalha e depois sacudiu para fora e
colocou-a na doca.
— Deite-se. - Ele acenou com a toalha.
Não sabia que ele tinha planejado, mas desde que não haveria sexo
e chicotes, não podia ser assim tão mau. Deitei de costas e ele estendeu
a mão para o lado do cais e depois veio e se ajoelhou ao meu lado, uma
corda grossa e branca na mão. Fixei-me na posição vertical.
— Foda-se não. - Mas ele foi rápido e envolveu-o em torno de meu
pulso tão rápido que eu ainda não consegui pegar meus joelhos antes
que ele tivesse terminado.
— Eu te disse que eu não sou disso, - Ream tranquilizou. — Ok,
talvez um pouco de escravidão se você estiver sendo rebelde, mas não é
disso que se trata. É só para você parar de me tocar.
— O que faz pensar que eu quero tocar você?
Levantou suas sobrancelhas. Ah... Foi assim tão óbvio?
— Deite-se, - falou suavemente, e eu fiz, apesar de meu pânico de
não ser capaz de mover meus pulsos separados fez minha respiração
disparar. — Baby. - Ele alisou sua mão sobre a minha cabeça. —
Respire fundo. Você está surtando. A última coisa que quero fazer é
aumentar os seus sintomas. - Eu estava achando que Ream sabia mais
sobre minha EM do que se tivesse lido um resumo sobre isso on-line.
Ele sentou-se sob seus pés e assistiu-me durante vários minutos
enquanto me concentrava.
— Então me deixe ir.
— Eu quero que se sinta.
— Eu me sinto. O tempo todo. Eu estou me sentindo chateada com
você agora para me obrigar a fazer isso.
Ream deu um meio sorriso.
— Não. Esqueça todo o resto e apenas sinta.
— Eu senti você. Durante anos, que eu senti a dor do que
aconteceu naquele dia.
Os olhos dele escureceram e ele franziu a testa.
— Nunca pensa antes de falar, Kat? Porque realmente está me
irritando. Há algum tempo agora. Você tem merda na cabeça para a
qual eu me desculpei e expliquei por que eu saí e precisava de um
tempo para processar essa merda. Eu não estou me repetindo.
Machuquei-me demais, Kat. Não pense que estava sozinha nisso.
Transando com outro cara dois dias depois de mim... Você acha que
não me machucou?
Ele montou-me e as gotas de água de seu corpo escorreram e
pousaram na minha pele. Minhas mãos atadas acima da cabeça, o calor
do sol, nós estávamos molhados e Ream inclinou-se sobre mim, mas
não me tocou em um único ponto no meu corpo, era enlouquecedor. Eu
queria dizer foda-se tudo isso e cair sob o seu feitiço magnético.
— Você quer me perdoar e aceitar o que eu disse, ou não?
Eu odiava que ele estava certo.
— Não dormi com ele, - eu sussurrei.
Ele congelou.
Deus, apenas o olhar em seu rosto me fez cavar e contar a verdade.
— Eu nunca planejei isso. Eu só... Machucou que você fugiu.
Pensei que você estava enojado comigo e eu... Eu estava tentando
encontrar uma maneira de voltar a minha dignidade. Para que... Isso
parecia que não importava.
— Kat. - Sua voz era tranquila. — Você é importante. Somos
importantes. Sempre fomos. Mas não vamos mais ferir um ao outro. Eu
quero ouvir você dizer as palavras.
— Ream. - Eu levei em uma grande inspiração de ar. — EU... Não
quero machucar mais você.
— Eu também não, querida.
Mãos de cada lado da minha cabeça, joelhos abrangendo minha
pélvis, polegadas de peito de meus seios e tudo o que podia fazer era
ficar imóvel, minha respiração irregular e meus lábios secos e doloridos.
Merda, poderiam lábios doerem para serem beijados? Porque os meus
estavam... E se eu me mudei, queria tocá-lo... E eu queria
desesperadamente. — Os mamilos estão doendo para eu tocá-los. - Ele
levantou sua mão logo acima do meu seio direito e parou de respirar.
— Você me quer também?
Meu orgulho gritou não, mas meu corpo gritava "Sim." Eu arqueei
minhas costas e ele mudou a mão dele. Eu fiz um rosnado baixo com
frustração.
— Ream? Que jogo é esse?
— Não estou... Jogando. - Ele se inclinou mais perto, seus lábios
pairando por cima do meu. Gotas de água caíram em seus fios de
cabelo e aspergiu o meu rosto. — Você não seguiu as instruções.
— O quê?
Ele olhou brevemente para meus seios.
— O biquíni vermelho. O que você fez? Teve uma cena e o jogou
fora?
Eu evitei seus olhos.
— Sim, bem eu não sigo as instruções muito bem.
— Oh, linda, sei disso. E nós vamos levar uns dois dias para se
certificar de que você faz.
— Eu não sou um cão, Ream.
Ele riu e eu sentia as vibrações penetrarem no meu corpo.
— Vamos ter problemas?
Eu olhei.
— Sim. Vejo que nós vamos. - De repente levantou-se e agarrou a
toalha ao meu lado e envolveu-a em torno de sua cintura. Então se
inclinou para baixo, desatou a corda e começou a caminhar de volta
para a cabana. — Vamos comer.
O que? Ele estava indo embora? Ele me amarra, atravessa-me, me
atiça e então ele casualmente se levanta e vai embora?
Eu estava tão furiosa e se transformou ao mesmo tempo em que eu
não poderia mesmo começar a entender as emoções jogando estragos
no meu corpo. Eu queria que ele me agarrasse e beijasse, em seguida,
afundasse o pau em mim tão duro e rápido. Jesus, não acredito que ele
teve a coragem de ir embora. Só porque eu não coloquei o biquíni
vermelho que ele me comprou?
Eu me esforcei para levantar e mergulhei na água. Antes de eu ir
abaixo da superfície, eu o ouvi rir.
Quando voltei para a cabana, o aroma de bacon frito e ovos
inundaram o ar. Eu hesitei na porta de tela, espiando, vendo Ream com
sua camisa, omoplatas, refletindo a cada movimento quando ele
quebrou os ovos na frigideira.
Como se me sentindo vê-lo, ele olhou por cima do ombro.
— Os ovos estão quase prontos. Fritei o bacon. Coloco um pouco
mais?
Eu deslizei a porta de tela aberta, entrei e, em seguida, coloquei as
canecas no balcão. Se eu chegasse alguns passos mais perto, meu
corpo contraria ele¸ minhas mãos capazes de afagar cada contorno de
suas costas. Olhei e rapidamente me afastei.
O arranhão da espátula na panela de alumínio lembrou-me de
unhas patinando embaixo da pele — a pele de Ream. Eu não podia
fazer isso. Eu estava pegando fogo e eu ia entrar em combustão
espontânea. Como ele podia estar ali calmamente preparando ovos
quando há dez minutos ele tinha estado em cima de mim com as mãos
atadas?
Eu empurrei quando ele deslizou a panela fora do queimador
depois se virou.
— Torradas?
— Sim. - Deslizei por ele e peguei o saco de pão e tirei quatro
peças, que eu coloquei na torradeira. Eu pressionei a alavanca para
baixo e fiquei olhando para ele, palmas das mãos no balcão.
Eu pulei quando senti suas mãos na minha cintura. Eu podia
sentir a ponta dos dedos através de minha pele nua. De repente eu
desejei que eu tivesse colocado algo mais grosso... Como um casaco de
neve. Mudou-se mais perto e seu peito nu pressionou as minhas costas.
Oh Jesus. Minha garganta estava seca e eu juro que qualquer força
de vontade que eu pensei que eu tinha acabou metralhada e jazia em
uma poça de sangue no chão da cozinha.
Suas mãos deslizaram até os meus lados e depois de volta para
baixo, e senti que ele deixou um rastro de eletricidade para trás. Eu
fechei meus olhos, meu estômago caiu e um rastro de desejo
estabeleceu-se dentro de mim. Eu não podia fazer isso.
Ele ganhou. Eu admito. Minha teimosa determinação foi espalhada
em toda a frigideira aquecida e eu iria deixá-lo ganhar.
Eu me virei tão rápido que eu acho que eu o assustei, e ele recuou
um passo. Eu agarrei-o em ambos os lados de sua cabeça e puxei-o —
forte.
O beijo foi implacável, cruel e sem piedade. Negando a necessidade
sexual nos levou um frenesi selvagem. O braço envolto em torno de mim
me prendendo contra ele, o pau pressionando meu abdômen, enquanto
a outra mão agarrou meu cabelo e inclinei a cabeça para lhe dar melhor
acesso à minha boca.
Eu gemia quando ele me prendeu no balcão. Tudo o que conseguia
pensar era ele dentro de mim, a dor entre as pernas de um prazer-dor
latejante que tinha sido privado por anos.
— Baby, você tem um gosto tão bom. - Ream puxou minha cabeça
para trás e doeu, mas eu não me importava. Eu queria que doesse. Eu
queria que Ream me levasse duro. Eu iria descobrir as outras merdas
mais tarde, mas por agora, queria ele.
Ele beijou meu pescoço, rodando a língua onde ele me mordeu. Eu
recuei então gemi.
— Ream. - Pressionei minha mão para baixo entre nós a sentir seu
pau pulsando que queria se libertar e empurrar para dentro de mim. —
Agora.
O cheiro de queimado penetrou minhas narinas.
— Foda-se. - Ream afastou-se em seguida, chegou ao meu lado e
pressionado a alavanca acima da torradeira.
Eu estava inclinada a volta no balcão, meu corpo traindo cada
pingo de negação, eu tinha Ream... Ream estava parecendo como se ele
tivesse total controle, nem respirando com dificuldade.
— Isso é tudo que você tem? Da próxima vez, não jogue fora o maiô
que eu compro para você. - Cutucou a ponta do meu nariz com o dedo e
depois foi e pegou os pratos do armário e prosseguiu com os ovos e
fatias de bacon. — Abra a porta para mim, linda.
Merda. Eu ainda estava completamente surpresa com o que
aconteceu, e ele estava na porta de tela, segurando ambos os nossos
pratos sem sequer fazer esforço.
Puta merda. Como diabos eu ia sobreviver mais uma noite? Por
que ele era tão insistente em não fazer sexo? Mas eu sabia. Ele queria
provar para mim que éramos mais do que apenas sexo. Que toda a
briga foi só nós tentando encontrar o caminho de volta para o começo.
Comemos no deck em baixa qualidade, cadeiras laranja listrado e
uma mesa que parecia que tinha sujeira permanente incorporada nela.
Comi os ovos e evitei o bacon, embora eu estivesse morrendo de vontade
de comê-lo. Havia algo sobre o cheiro de bacon que me dava água na
boca, embora eu suspeitasse que minha boca estivesse regando mais do
espécime masculino frustrante sentado à minha frente.
— É vegetariana agora? - Ream acenou com a cabeça para o bacon
não consumido.
— Não. Bem, não por escolha. - Mudei meu prato ao redor e ele
pegou a dica e agarrou as três fatias.
— O que é que significa isso? - Ele mordeu o bacon e eu assisti,
desejando que fosse eu que ele estivesse mordendo.
Então eu peguei meu orgulho derretido que ainda estava espalhado
no chão da cozinha e tentei pegar minha autoestima de volta sentando
ereta e conhecendo seu intenso e direcionado o olhar.
— Estou tentando uma nova dieta. Que não permite carne para o
primeiro ano.
Ele jogou o meio comido pedaço de bacon no prato dele, suas
sobrancelhas arqueadas.
— Você não está em uma maldita dieta. Você já está muito mais
magra do que quando finalmente tive você em meus braços.
— Não é como se eu tivesse uma escolha, Ream. É para minha EM.
Ele suspirou e deslocou o bacon ao redor em seu prato.
— Eu sei sobre a dieta. Falei com alguns neurologistas sobre isso.
Quanto tempo esteve nela?
— Falou com neurologistas?
— Querida, você acha que eu esqueci você? - Tipo que sim achei.
— Muitos médicos especialistas têm ideias diferentes sobre o
tratamento da EM, Kat. Alguns acreditam nesta coisa sem gordura,
outros não. Faz muito sentido para mim, mas não se está perdendo
peso. Agora, quanto tempo esteve nele?
— Quando?
— Quando o que?
— Quando você falou com neurologistas?
— Quando eu estava em turnê. Marquei algumas consultas nas
cidades antes de sair.
Meu Deus. O desaparecimento de todo o tempo. Ele não tinha feito
sexo com mulheres, ele tinha se encontrado com neurologistas. Fiquei
sem palavras, emoções, girando através de mim, produzindo.
— Quanto tempo?
Eu puxei meus pensamentos.
— Hum, sim, algumas semanas talvez.
Ele resmungou.
— Nós vamos arranjar outra solução. Consulte uma nutricionista.
Não pode continuar fazendo como você está. Foda-se.
— Ream...
Ele empurrou o prato à parte.
— Não há argumentos. Se você perder mais peso... Esta doença
leva o resto de você. Não vai acontecer.
Eu não estou acostumada que contestem o que eu faço com o meu
corpo. Quer dizer, Matt tentou, mas ele cedeu ao meu julgamento.
Depois que levei um tiro, Matt tornou-se um pouco mais persistente em
me perguntar sobre meus sintomas, mas ele não interfere em como eu
passo o dia-a-dia.
— Não é sua decisão, - disse, em voz baixa. E eu realmente tinha
que sair daqui antes que as minhas emoções assumiram
completamente. Eu podia sentir as paredes desmoronando como
rachado o gesso.
Peguei meu prato e fui para a porta, mas virei novamente ao som
das pernas da cadeira raspando sobre o deck de madeira. Ele estava ali,
a expressão dele escura e assustadora novamente. Ele agarrou meu
prato, jogou-o sobre a mesa e o alto estrondo ecoou através do lago.
Opa.
— Eu pesquisei esta doença desde o dia que você me disse o que
estava acontecendo com você. Eu não sou médico, mas eu sei quando
minha garota é magra demais sob minhas mãos. - Ele tocou meu queixo
e me forçou a olhar diretamente nos olhos. — Você e eu estamos
fazendo algo sobre isto. Estamos trabalhando e podemos lutar contra
essa doença juntos.
Eu me afastei.
— Disseram-lhe o que pode acontecer comigo? Você percebe que
posso ter problemas na fala, ficar cega ou acabar em uma cadeira de
rodas? Você está esquecendo alguma parte? Porque essa é a realidade
desta doença, Ream.
Ream chutou a cadeira e ele virou de lado.
— Claro que eu sei porra. Não me ouviu? E eu sei que você pode
ficar bem demais, que pode não piorar.
— Então você está bem com essa parte.
— Jesus. Você acha que todo mundo vai te deixar se você ficar
pior, não é? É essa besteira que está causando estragos com sua
cabeça, Kat? É por isso que você se recusa a contar a alguém? Você tem
medo que eles vão foder com você? Que não querem ajudar? Cuidar de
você?
Eu achava isso. Seria um fardo, e eu nunca quis isso. Ele lutava
com tudo o que tinha.
— Você está lutando contra nós porque não confia em mim ou
porque você tem medo que você vai arruinar minha vida? Porque isso é
o que está parecendo aqui, Kat. - Ele me agarrou por trás. — Cristo.
Você me dá muito mais do que eu jamais poderia lhe dar. Se você
soubesse... Baby, você esta me arruinando por não estar comigo.
Eu engoli de volta as lágrimas. Eu não iria chorar. Eu nunca
chorei. Eu tentei correr para dentro, mas Ream se recusou a me deixar.
— Não. - Ele me puxou de volta. — Você já me empurrou longe o
suficiente. Desta vez não pode fazê-lo. Você não está correndo, Kat, eu e
você, temos que parar.
— Eu não vou fugir. Eu estou tentando fugir de sua superproteção.
Ele suspirou.
— Você está correndo.
Senti a queima em meus olhos e sabia que se eu não escapasse, eu
ficaria uma bagunça de lágrimas. Eu puxei contra seu domínio. Mas ele
me puxou mais perto, até que eu estava confortável contra o peito, meu
rosto no ombro dele, como ele acariciou meu cabelo.
— Baby, pare de afastar-me e deixe-me entrar.
Eu queria. Deus, eu queria dar a ele tudo de mim. Tudo o que ele
disse era verdade e eu estava correndo porque tive medo de ouvi-lo.
— Jesus, Kat, - Ream murmurou enquanto ele abraçou-me com
ele, suas palavras sussurradas vibrando contra o topo da minha
cabeça. — Não vai levar o controle de você. Permita-se chorar. Ter
medo. Pare de fugir de si mesma. Deixe que os outros se preocupem
com você.
Lentamente parei de lutar com ele — era uma batalha inútil de
qualquer forma — e cedi contra ele. Minhas mãos enroladas no peito
dele, quando ele me segurou, sua boca descansando na minha cabeça,
os braços ao meu redor.
Havia um bloqueio em torno de minhas emoções e não tinha a
chave, ou se eu fiz em algum lugar, ficaram muito danificadas para
caber mais. A realidade era... Eu tinha pavor do que estava reservado
para o meu futuro, e não queria que ninguém soubesse. Se eu deixar
isso, nunca poderei voltar a ser forte novamente.
Ele suspirou e lentamente retirou a mão, em seguida inclinou-se e
me beijou. Então ele me soltou, saiu e pegou os pratos.
— Vá se trocar. Vamos correr. E desta vez eu vou ganhar.
Quando ele disse corrida eu não esperava karts. Eu pensei que ele
tinha embalado um videogame, para conseguir uma revanche. Isso foi
muito melhor. A gravidade se foi e eu estava grata por Ream deixar a
conversa ir e ele voltar a ser o brincalhão que eu gostava.
Tive que morder meus lábios para parar de rir quando ele dobrou
seu corpo no pequeno carrinho com listras de corrida vermelha. Então
eu ri quando ele teve problemas, colocando a outra perna no pequeno
espaço.
— Você não vai rir quando eu chutar o seu traseiro bonito. - Ele
levantou suas sobrancelhas. — Sugestões para uma aposta?
Eu nunca poderia resistir uma aposta, e eu tinha corrido de kart
inúmeras vezes. Meus pais costumavam levar Matt e eu quando éramos
pequenos e eu sentava-me na frente do meu pai até ter idade suficiente
para dirigir um sozinha. Eu me considerava um natural, então eu não
tinha dúvida que eu poderia chutar sua bunda.
— Certamente. Que tal se eu ganhar, vamos para casa. - E então
sua pequena nenhuma regra sexo teria acabado. Embora tivesse que
admitir, eu gostei de estar aqui com Ream mesmo que fosse
sexualmente frustrante.
Ele riu a cabeça jogada para trás, os olhos brilhando. Deus, ele
ficava quente quando ria. Eu me perguntei por que raramente o fazia.
Era como se ele estivesse com medo de se deixar apreciar, mas agora
ele estava tão relaxado... Sim, era lindo. Ele era lindo. Eu vi isso ainda
mais que agora depois do que ele disse no café da manhã.
Seu rosto ficou sério e notei esse escudo escuro sobre sua
expressão, contradizendo suas próximas palavras.
— Que tal um boquete? Não é sexo.
Eu ri.
— Você é um porco. - Mas a ideia de ir para baixo de Ream é
realmente tentador. Eu nunca tinha tido a chance de terminar antes de
ele me parar.
— Anal? - Eu sabia que suas palavras foram feitas para ser
provocação, mas houve ainda a sugestão de... Desconforto.
— Ah, - eu lati, tentando alegrar perturbando-o, e o sorriso por
Ream estava de volta.
— Bem, eu vou dar um beijo. Em qualquer lugar. A qualquer
momento para o resto do dia. Não me afaste.
Eu pensei sobre isso. Eu queria que ele me beijasse e conhecendo
Ream, ele levaria independentemente se eu concordasse ou não com a
aposta, então eu estava melhor em dizer sim e definir os termos.
— Está bem. E terei meu telefone de volta. - Pelo menos assim
poderia chamar Emily e obter algum feedback de menina.
— Não.
— Por que não?
— Porque eu quero você só para mim. Vou te dar uma ligação.
Ah. Bem, eu não esperava essa resposta. Dei de ombros.
— Depois de um beijo.
As mãos do Ream apertaram no volante.
— Tudo bem. Você consegue seu telefone para a noite, se você
ganhar. Se eu ganhar, eu recebo muitos beijos quando e como eu quiser
sem nenhuma queixa.
Foi uma aposta estúpida da parte dele. Porque ele poderia beijar-
me a qualquer hora que ele queria e de qualquer forma. Ok, acho que a
coisa não queixosa foi algo porque eu iria reclamar e não porque eu não
quero seu beijo, mas porque eu queria mais.
— Pronto, - proclamou o atendente quando se aproximou com o
meu kart. Assim que ouvi o salpicando do motor, eu sorri para Ream.
— E eu não quero trapaça. - Eu pressionei sobre o gás e fui
embora antes que o empregado tivesse a chance de Ream começar.
Não consegui ouvir os palavrões, mas eu sabia que ele disse, e
mais provável é que estava de cara feia e eu ri quando fui à velocidade
máxima. Matt e eu corremos muitas vezes quando crianças, e ele me
ensinou a tirar os cantinhos sem sair da pista.
Olhei de relance em volta por cima do ombro após a quinta curva,
freando antes da curva, em seguida, em alta velocidade.
— Merda. - Ream estava na minha bunda.
Eu desviei para o lado de fora quando ele tentou me levar e nossos
karts colidiram. Nós olhamos um para o outro e eu joguei sujo por
que... Bem, eu gostava de ganhar... Então sim, eu tirei minha mão do
volante, lambi meu dedo, então corri ao redor do meu mamilo.
Com a boca aberta, olhos vidrados, e então ele caiu direto em uma
pilha de pneus. Eu ri pra caramba a volta seguinte toda como eu
passeei o curso, Ream muito atrás de mim. Pelo final da corrida, ele
estava atrás de mim novamente, e desta vez quando ele veio ao meu
lado sobre a linha reta, ele nem olhou para mim.
Um canto nítido estava chegando e eu abrandei.
Então ele fez isso.
Meu kart ricocheteou os pneus no interior da pista quando eu
tentei manter minha liderança e eu derrapei quando vim para o canto.
Isso deu a Ream suficiente vantagem de chegar pela minha direita
quando nós aceleramos. Os motores estavam em alta velocidade, e eu
tinha certeza de que nenhum de nós iria desistir na última curva. Era
tudo ou nada, e eu não era de perder.
De repente, Ream caiu atrás de mim e eu olhei por cima do meu
ombro.
Erro.
Ele veio por dentro e me empurrou para o canto, tomando a
liderança quando nós aceleramos.
Ele estava me esperando quando eu parei meu kart, e apesar de
perder, ainda sorri. Ream saiu de seu kart e jogou o capacete para o
atendente então caminhou para mim e soltou a correia sob o queixo.
Ele puxou-a, jogou no kart, em seguida, passou o braço na minha
cintura e eu tropecei em seus braços.
— Boa corrida, Kitkat. Mas nenhuma chance que eu estava
desistindo disso. - Ele inclinou sua cabeça e afirmou minha boca. E ele
estava reivindicando. Não havia nenhuma outra maneira de explicar
como era. Quando Ream me beijou, ele fez e eu desmoronei. Talvez isso
fosse parte da questão. Com Ream, senti que perdi a minha força.
Tornei-me dele.
Minha barriga rodou com borboletas, e meus joelhos
enfraqueceram quando seus lábios se fundiram com a minha língua
com gosto de doce.
— Amigo, - disse o atendente.
Ream mordeu meu lábio inferior e uma sacudida passou por meu
corpo. Ele apertou minha bunda depois se afastou, mas não me deixou
ir como ele agarrou minha mão. Ream enfiou a mão no bolso jeans,
retirou algumas notas e apertou a mão do atendente.
Olhei para o rapaz e ele piscou para mim, enfiou o dinheiro no seu
bolso e caminhou para fora. Ream me guiou em direção a seu carro...
Como minha cabeça fisgada com memórias de kart com Matt e meu pai.
Eu era muito jovem e posso ter esquecido, mas nunca vi meu pai dando
o atendente um trocado. Nem o Matt quando tínhamos ido algumas
vezes.
Ream puxou fora do estacionamento, os pneus derrapando no
cascalho. Ele parecia satisfeito consigo mesmo — muito satisfeito.
— Você comprou o cara?
Mão da Ream parou de bater no volante.
— Sim. Bom cara.
Silêncio. Ele tocou as músicas de Avici. Virei para baixo.
— Por quê?
— Por quê?
— Por que esse cara conseguiu uma ponta e nenhum dos outros
caras?
— Porque ele nos deu os karts, querida.
Eu vi a contração em sua bochecha e o reforço da sua boca. Não
havia nenhuma raiva também; Ele estava tentando segurar um sorriso.
— Idiota! - Dei um murro no ombro. — Você roubou. Você pagou-
lhe um kart mais rápido, - Eu gritei. — Você desgraçado. - Merda, ele
tocou para mim totalmente. Sabia que, normalmente, ele nunca seria
capaz de me pegar com a vantagem que eu tinha e então novamente
depois ele bateu seu kart. Eles tinham limites de velocidade — exceto se
o kart do atendente fosse um turbinado. — Merda.
Ream sorriu e esfregou o braço onde bati nele.
— Não trapaceando Kitkat. Não por uma chance para esses lábios.
— Mmm, - eu resmunguei, e ainda por dentro eu estava um pouco
tonta porque Ream tinha acesso ilimitado aos meus lábios e eu gostava
disso.
Aumentei a música e comecei a cantar o refrão. Está bem, me
diverti. Não me lembrava de rir tanto como eu fiz quando eu vi Ream
bater os pneus de seu kart. O olhar dele antes de ele cair... Impagável.
— O que está rindo?
— Eu não estou rindo. Só homem sorriso.
— Bobagem. Você ri. Vi várias vezes, embora não com frequência
suficiente.
— Oh, como quando?
— A primeira vez que te vi do palco. A noite que Emily foi
sequestrada.
— O quê? - Eu tinha visto por vinte segundos, quando ele entrou
no palco e eu estava sorrindo escancaradamente.
— Querida, eu te vi. Você foi em pé com sua cerveja e olhando bem
para mim toda vadia e cheia de si. Você estava usando um vestido preto
muito curto que mostrava cada merda da curva de seu corpo. Você
também sabia. Você sabia que eu te vi e você sorriu.
Merda.
— Tudo bem. Eu posso ter levemente sorrido para você.
— Você me queria. E se essa merda não tivesse ido para baixo com
a Emily e o Logan, estaria em cima de mim.
— Bah. - Eu zombava. — Eu posso flertar e não tenho qualquer
timidez sobre mostrar meu corpo, mas eu vou te dizer agora, o que a
maioria teria de mim era a chance de me comprar bebida.
Ream estacionou o carro na frente da casa de campo e colocou no
estacionamento.
— Então do que você estava sorrindo?
Pensei que estávamos.
— Só seu rosto.
Ele olhou no espelho retrovisor, e eu ri.
— Não. Seu rosto quando você caiu.
— Você pensou que era engraçado, não é? - Ele jogou a carteira e
telefone no painel então desfez o cinto de segurança e sem dizer uma
palavra saiu do carro. Ele foi ao redor e abriu a porta.
Eu sorri enquanto ele soltou o meu cinto. Isso parou rápido,
quando ele chegou, me agarrou e me jogou por cima do ombro.
— Ream! - Bati meus punhos nas costas dele. — Ream. O que é
que está fazendo? Me larga!
Ele ignorou minhas súplicas e continuou andando. Ele teceu seu
caminho através do mato, até uma colina íngreme, para uma pequena
clareira onde ele finalmente me abaixou. Então ele começou a me beijar
e eu esqueci tudo exceto a boca e as mãos descendo os meus lados.
Ele quebrou afastado gemendo.
— Jesus, eu que não pensei neste fim de semana o suficiente. -
Antes de eu ter a chance de responder e o que eu iria sugerir era
estragar sua regra idiota de sem sexo, ele estendeu a mão e pegou uma
corda amarela que parecia desgastada e de cem anos de idade.
— Não ouse. - Eu tentei dizer, mas ele colocou o braço na minha
cintura e me levantou. — Ream!
— Espere linda. - E sem qualquer aviso mais ele foi correndo para
a beira do abismo e estávamos suspensos no ar, então ele saltou.
Meu estômago caiu quando nós caímos, mergulhando nas
profundezas do Lago legal. Ream ainda tinha o braço em volta de mim
quando submergimos, e desta vez ele estava rindo e minha boca
abrindo cuspindo água.
Ele tirou o cabelo da frente dos meus olhos com a ponta do seu
dedo. Ele parecia tão sério quando ele olhou para mim, lábios
ligeiramente separados.
— Porra, eu amo você molhada. - Ream não me deu a chance de
nada além de pegar metade do fôlego antes de ele me beijar de novo.
Ele era um grande beijador, ele era duro e então doce e macio, eu
estava mole em seus braços.
— Cama, - eu consegui a resmungar debaixo de sua boca.
— Não.
— Ream, vamos lá. - Eu nunca iria implorar, mas eu poderia fazer
doce. Mordi o lábio inferior e depois beijei o pescoço, minhas mãos por
baixo da água, correndo até o peito e seus mamilos.
Ele tocou em concha meu queixo, seu polegar acariciando meu
lábio inferior.
— Meu pau afunda dentro de você novamente... Será só comigo.
Nenhuma outra torneira. Não há outros lábios. O flerte para, Kat.
— Deus, Ream. É só sexo.
A expressão dele ficou escura e eu vi a raiva fervendo sob a
superfície.
— Eu odeio que seja só sexo. Abomino apenas sexo. - Então, não
era uma coisa a dizer. O que ele estava dizendo? Lembrei-me como ele
tentou sair depois que eu fui dele, como ele me empurrou de lado, do
jeito que seu corpo era duro e frio. Na época, não pensei muito nisso,
mas com estas palavras, eu sabia que algo estava errado. — Então,
não... isto não é só sexo, Kat. Com você... É outra coisa. Isso não
acontecerá desse jeito.
Lembro-me de Crisis dizendo que mulheres eram apenas objetos a
Ream. Ele nunca teve um relacionamento? Ele nunca se importou ou
amou uma mulher?
— E se eu disser que não? - Eu não estava dizendo. Eu sabia
disso.
— Então eu vou lá dentro me masturbar no chuveiro.
Droga, eu estava ficando latejando só de pensar na minha mão
segurando o pau dele e empurrando para cima e para baixo.
Seus dedos apertados no meu queixo e seus olhos brilharam
escuro. Sim, ele estava provocando então eu não ia tolerar isso.
— Está me dizendo que vai continuar o flerte, Kat?
— Eu gosto de flertar.
— Não. - Ele se inclinou mais perto. — Mas eu vou deixar você
flertar comigo.
Eu gostei dessa ideia.
— Eu gostaria de vê-lo se masturbar. Então, e se eu disser não só
para conseguir isso?
O braço dele apertou ao meu redor.
— Oh querida, podes ver-me masturbando qualquer dia. Tudo que
você precisa fazer é pedir. Sem essa. Quando chegarmos ao cais, você
precisa me dizer que você vai se dar toda para mim. Só então voltamos
ao sexo. - Ele começou a nadar e segui pensando o tempo todo que
Ream ia estar dentro de mim em menos de cinco minutos. Houve sexo e
depois houve sexo com Ream, e eu queria sexo com Ream — muito.
Porque a verdade era... Eu queria Ream.
Enquanto eu nadava, o familiar formigamento começou em minhas
pernas. Eu abrandei o ritmo e fiquei atrás de Ream. Eu não nadava
desde o novo sintoma após o tiroteio, e o movimento era obviamente
muito para as minhas pernas.
Jesus. Agora primeiro que adorava dançar e nadar. Até agora o
cavalo tinha ficado bem, na verdade minhas pernas estavam melhores
depois de andar. Os nervos trabalharam extraordinariamente de forma
complexa.
Quando cheguei à doca, minhas pernas estavam cheias de
eletricidade e entusiasmo. Não dormente, mas cada movimento enviou
uma faísca através de mim. Era como um fio em um curto-circuito no
meu corpo.
Ream agarrou meu braço e me puxou para a escada.
— O que esta acontecendo?
— Nada. - Só precisava de um minuto para descansar e então
estaria bem.
— Bobagem. Vejo isso em seus olhos. Tem algo errado. - Realização
de sucesso e ele franziu a testa. — Muita natação. Foda-se. Eu devia
saber. É como a dança.
— Ream, sério, por que diabos você deveria saber? Eu não sabia.
Foi só muito longe. Nadei esta manhã e estava tudo bem.
Ele correu a mão sobre a cabeça e, em seguida, pelo seu rosto.
— Jesus, Kat. Você tem que me contar esta merda. - Ele bateu com
o punho para a água. — Fizemos também muito hoje. Foda-se.
— Ream...
— Fora. - Ele ajudou-me a ir para a escada e foi atrás de mim, um
braço envolvendo em torno de minha cintura. — Vamos deitar.
Eu pisei no deck e tentei virar para dizer-lhe que estava bem,
quando ele me pegou em seus braços.
— Ream!
— Cala a boca. Você é tão fodidamente teimosa, Kat. Se eu não
notei, você devia ter tentado subir para a cabana. Como você continuou
dançando quando você deveria ter se sentado. Isto acaba agora. Eu
quero a divulgação completa.
— Divulgação completa? - Eu queria rir e ao invés, dele ficar bravo.
Rir porque ele estava olhando assustado e rindo da sua cara não
ajudaria a minha causa.
— Sim. - Eu tinha meus braços ligados ao pescoço como ele levou-
me o caminho. Seu rosto era severo, implacável. Ele estava
completamente sério. — Espere, - ele avisou quando ele segurou-me
com um braço e abriu a porta de tela, em seguida, passou para o
quarto.
Ele me sentou na cama.
— Dá-me um segundo. - Ele entrou no banheiro e voltou com uma
toalha. — Tire a roupa.
Eu hesitei porque eu estava em choque. Ream estava realmente
sério e eu percebi que não importa o quanto eu lutei contra outros
cuidando de mim, Ream faria isso de qualquer maneira e... Era doce e
senti como se eu não estava sozinha nessa. Suas sobrancelhas
levantaram-se quando eu falhei em me mover e ele chegou para mim.
Eu fiz um guincho, para meu horror absoluto, e então ele levantou
minha blusa molhada sobre minha cabeça e arremessou para o
banheiro.
— Sutiã.
Ream foi meu final de massa de biscoito Haagen Dazs, e eu queria
provar-lhe novamente. Ele estava mais preocupado com minha saúde,
agora que estava me beijando e eu precisava mudar isso. Mordendo
meu lábio inferior e inclinando a cabeça ligeiramente para o lado,
deixando meus molhados fios do cabelo cair para frente como eu
cheguei nas minhas costas para mexer com meu sutiã. Já faz um tempo
para mim. Muito tempo e eu podia sentir os olhos do Ream em mim. Eu
não precisava olhar para saber que seus olhos arderam.
— Importa-se? - Eu pedi e metade virou. — Está toda molhada e eu
não consigo.
Não ousei olhar para ele, porque eu estaria arrancando meu sutiã
tão rápido, que eu provavelmente iria me machucar.
No momento em que os dedos tocaram minha pele fria, tremores
passaram por mim em um efeito dominó. Fechei os olhos quando os
seus dedos, deslizando abaixo em minhas costas para meu sutiã. Então
em um movimento ele tinha desfeito as cintas e elas estavam
escorregando pelos meus ombros enquanto caía.
Os dedos dele se perdiam na espinha e sobre os meus ombros.
Lentamente empurrou as correias inferiores até que eles pegaram nos
cotovelos. Parei de respirar.
Ele não se moveu. Mãos repousando sobre o canto dos meus
braços, tiras entre os dedos e meu sutiã já não cobrindo qualquer coisa
enquanto ele pendurava logo abaixo dos meus seios.
Eu fechei meus olhos enquanto eu inalava finalmente um sopro
trêmulo, as bordas do meu controle, começando a derreter quando ele
fez uma pausa.
E então... Oh Deus. Ele inclinou-se e seus lábios tocaram minha
nuca. Foi um golpe de veludo e umidade apegou-se a minha pele.
— Ream, - eu sussurrei.
Beijou do lado do meu pescoço, minha orelha e depois levou o lobo
em sua boca e chupou. Foi longo e lento, um gosto definhava. Os dentes
dele passaram de raspão e enviaram tremores na espinha. Então ele
mordia e eu ofeguei em dor. Ele lambeu o ponto sensível e eu suspirei
expondo minha garganta e inclinando-me de volta para ele.
— Isto é uma má ideia. - Ele foi se afastar e entrei em pânico,
girando ao redor, alcançando e agarrando a cabeça em ambos os lados.
— Não. Não me deixe assim.
— Eu não vou deixar você. Eu nunca vou te deixar, Kitkat.
Oh Deus. Meu coração estava rachado assim como minha voz,
quando eu disse;
— Você não quer dizer desse jeito.
Ele virou e olhou para cima. Ele estava me encarando como se
avaliando a situação. Ream era cauteloso, eu sabia disso. Ele não
saltou até que ele sabia onde ele iria pousar.
Mas suas habilidades de enfrentamento se foram. Havia uma boa
chance de que eu seria hospitalizada em algum momento. Ream tinha
um passado com agulhas, com hospitais, então alguém que amou e
tentou proteger morreu e ele se culpava. Depois houve a incerteza que
vi muitas vezes nele, uma escuridão pairando sobre ele. Tudo estava
virado contra nós para esta relação. Mas eu queria. Eu tinha esperança
que podia.
Ele mostrou um lado de si mesmo que não esperava trazer-me para
a cabana. Ele era espontâneo e eu tomava que era uma parte de si
mesmo que raramente mostrou os outros a menos que ele... A menos
que confiasse neles. Ele falou com os médicos sobre minha EM, foi algo
que eu nunca esperava. Ele mostrou que ele gostava de mim e sabia
exatamente no que estava se metendo.
Ele estava apreensivo e imaginei que ele estava calculando se era a
decisão certa para me foder ou não. Não sabia por que.
— Ream. - Eu agarrei a frente da camisa molhada e coloquei
minha outra mão sobre o seu jeans. Ele gemeu. Sorri e depois
lentamente desabotoei sua calça.
Ele segurou minhas mãos.
— Quando sairmos daqui, você é minha.
— Ream...
Em um movimento brusco, ele tinha-me na cama e montou-me,
minhas mãos trancadas em acima de nossas cabeças.
— Ream, a cama. Você deixou tudo molhado. - Quem estava
brincando? Eu estava mais feliz do que ele estava em cima de mim.
Havia algo sobre a sensação de um cara em cima que me senti tão
dominante e quente. Era seu poder e controle e que era todo Ream.
— Voltamos... Estamos juntos — inteiramente. Nós mudamos meu
quarto, você volta para seu estúdio de arte e eu durmo na sua cama. -
Antes da banda se mudar para a fazenda, meu estúdio de arte tinha
sido o quarto de Ream. Eu fui abrir minha boca quando ele disse, —
Ainda não acabou. - Eu desliguei porque eu realmente queria acabar
logo com isso então ele iria me beijar. — Crisis... Ele agarrando sua
bunda... Isso não vai acontecer. - Ele se inclinou mais perto, sua boca
tão perto que se eu avançasse minha língua eu tocaria o lábio inferior.
— Dançando com outros caras... Não vai acontecer. - O peso dele se
inclinou para mim, e eu senti seu pau pressionar em minha pelve. O
que ele disse algo sobre a dança? Só queria que ele calasse a boca e me
beijasse. — Eu tive uma mulher para cuidar na minha vida e eu
estraguei tudo. Que não volte a acontecer. Eu não cometo o mesmo erro
duas vezes — agora. Isso significa certificar que você esteja segura.
Isso chamou minha atenção.
— Não preciso de cuidado. - Jesus, eu não quero ter uma babá. A
dor entre as minhas pernas tem um difícil chute e caiu fora da borda da
insensatez para as profundezas da fria realidade.
— Kat, eu diria a mesma coisa se você não tivesse com EM. Estar
com você significa que eu vou estar lá para você. Protegê-la. Gosto de
você porque você é minha. Espero que você faça o mesmo por mim.
Exceto para proteger. Não quero coisas perigosas em qualquer lugar
perto. Isso é o meu trabalho para nós dois.
Ok, talvez eu possa fazer isso.
— Nenhuma besteira desta vez, Kat. Sou possessivo e não arrisco
com sua segurança. Verificar todos os ângulos antes de tomar uma
decisão. Sabe aquela primeira mão. - Ele pegou meu queixo e obrigou-
me a olhar para ele. — Meu passado... Estragou-me. Quando entrar,
não vou soltar. Não posso. É quem eu sou e é tarde demais para mudar.
Você tem que conseguir. Eu preciso de você para obter isso, Kat. Então,
você precisa ter a certeza.
Eu queria gritar Sim. Mas Ream era sério e havia algo nos olhos
dele que achei que parecia... Mal-estar. Não falei nada em primeiro
lugar, porque esta foi à segunda vez que ele mencionou seu passado
fazendo asneira. Eu estava começando a juntar as peças e eu não gosto
de onde eles se conectavam. Algo aconteceu a ele e a irmã dele. Ela
tinha morrido de uma overdose de drogas, eles não têm um pai e a mãe
dele que dissesse que ela morreu por causa dele. O que aconteceu com
Ream? Por que ele era responsável por cuidar de sua irmã? Como ela
conseguiu em drogas?
Eu sabia que Ream tinha um temperamento e que ele era
arrogante e precisava de controle. Faz com que todos derivam que ele
passou quando era criança?
A coisa era eu senti como se eu o equilibrasse. Eu não quebro a
sua atitude arrogante. Eu segurei minha própria e ele segurou sua
própria contra minhas besteiras.
Ream afastou-me então subiu na cama e passou a sua mão e para
trás por cima da cabeça dele. Sentei-me como ele despiu-se da camisa e
então da calça molhada. Ele não tinha nenhum escrúpulo em me deixar
ver seu pau duro e pronto.
Eu mordi meu lábio inferior quando meu olhar correu o
comprimento dele.
— Ream. - Minha palavra sussurrada estava ofegante enquanto eu
olhava, querendo, precisando e talvez finalmente acreditando que este
homem que estava na minha frente ficaria por mim não importa o que
acontecesse.
De repente, ele virou-se e caminhou até o banheiro e fechou a
porta.
Sentei-me atordoada quando ouvi o chuveiro ligar, em seguida, a
cortina de chuveiro nos aros de metal. O que aconteceu?
Eu desci da cama e invadi o banheiro, agradecendo a Deus que ele
não travado quando eu bati na porta.
Eu abri a cortina de lado e então tudo estava pronto para jorrar em
uma espiral pelo ralo como olhei para Ream nu e reluzente, a mão no
seu pau, seu rosto apertado com tensão, quase como se ele estivesse
com dor.
Seus olhos piscaram abertos e fechados com o meu.
— Eu preciso de você para ter certeza, Kat. Eu não posso ter uma
vez depois perder de novo.
Sim. Qualquer tecla danificada que ele usou Ream já estava dentro
de mim e ele se encaixa. Nós encaixamos.
Balancei a cabeça.
— Sim. Tenho certeza.
Ele agarrou-me sob os braços e puxou-me para a banheira, em
seguida, me apoiou na parede em azulejo. As palmas das mãos bateram
contra as telhas fazendo uma pancada forte.
— Diga-me que você confia em mim. Que você vai ser minha.
— Eu faço. Eu sou. - Como eu disse as palavras, eu senti uma
onda de alívio cair sobre mim, porque eu fiz e eu estava. Ele me deu
isso.
Então ele me beijou.
Era cru e corajoso, algo transbordando com tanto abandono
emocional que eu juro que era quase dolorosa a maneira que a boca
dele pegou a minha. Estávamos descontrolados, como muitas vezes
estivemos juntos, nossa paixão aquecida fervente sobre uma zona de
perigo que deveria ter sido suspeita, mas em vez disso, eu queria
abraçá-lo.
Ele desbloqueou tudo.
Suas mãos estavam ásperas quando ele amassou o meu peito, em
seguida, beliscou meu mamilo. Eu arqueei nele e gemi o desejo tão
frenético que eu tinha medo que viria antes de ele chegar dentro de
mim.
— Jeans baby.
Merda. Direito. Eu ainda tinha na minha calça jeans. Com uma
mão que ele a abriu e então os puxou para baixo e o tirou.
— Foda-se você é bonita. - Ele atropelou as mãos no meu abdômen
então entre minhas pernas, seu dedo escorregou entre as dobras, em
seguida, hesitando na abertura. — E molhada.
Eu corri minha mão do peito para o ombro, em seguida, enrolado
meus dedos no seu cabelo. Lembro que não podia fazer isso antes; Ele
era muito curto. Eu gostei mais ainda.
A boca dele bateu na minha de novo e foi tão forte que minha
cabeça bateu na parede de azulejos. Houve um pedido de desculpas
resmunguei, mas não me importei. Eu quis este homem por quase três
anos. Eu sabia onde estava me metendo, Ream era louco possessivo e
talvez essa merda derive de tudo o que aconteceu com sua irmã. Nós
íamos sofrer, eu sabia disso e suspeitei que ele também, mas nós
enfrentaremos juntos e isso foi tudo o que importava. E agora, tudo o
que penso sobre a doçura dele enchia-me novamente.
— Preservativos, - eu murmurei sob sua boca.
— Merda. - Ele gemeu. — Não trouxe nenhum.
Ah. Meu... Deus. — O quê?
O calor de sua mão entre minhas pernas, e eu ofeguei quando ele
escorregou dois dedos dentro de mim.
— O plano era sem sexo neste fim de semana, então não trouxe
nenhum.
Eu fechei os olhos e gemi parcialmente de grande desilusão de não
pegar o pau dele e também do puro prazer de seus dedos dentro de
mim.
— Você toma pílula?
Foda-se.
— Não. - Raios te partam. Realmente? E eu estava à meio do ciclo,
mas talvez se ele puxasse ou então...
Ele sabia que eu estava pensando.
— Não. Não tem essa chance, Kat. Nós — que somos muito
importantes para estragar tudo por uma coisa que nenhum de nós quer
agora. Além disso, não quero dividi-la por um longo tempo. - Ele me
beijou novamente, longo e duro, até que eu estava gemendo abaixo de
sua boca. — Eu os teria com você, linda. Nunca me preocupei antes.
Mas com você... Gostaria se é algo que você queira. Mas só se for
seguro. Nós não vamos correr riscos com sua saúde.
Crianças? Ele estava falando de crianças? Que loucura era essa? O
médico disse que eu poderia ter filhos. Estudos mostraram que a
gravidez é diferente para alguém com EM do que alguém sem. A questão
estaria nos perseguindo após dois anos.
Ele colocou o braço dele sob minha perna e trouxe em seu quadril.
O dedo começou a acariciar lentamente o meu clitóris em círculos. A
festa no meu sexo tornou-se um motim de calor e frio na barriga e
Jesus, eu ia vir... E isso era muito rápido. E eu quero que isto dure
para sempre. — Ream, - eu sussurrei.
— É isso aí, querida. - Ele beijou-me novamente e o turbilhão que
estava construindo começou a bater na borda.
— Deus, Ream. Mais duro.
Pararam os seus movimentos.
Inalei agudamente, os meus olhos abertos a voar. Ele estava tão
quieto, seus olhos abertos, mas ele não estava olhando para mim. Era
como se ele estivesse em outro lugar.
— Ream? - Ele não se mexeu, e eu senti a mudança através de seu
corpo. — Ream? - Eu disse mais alto.
— Kat? - Ele de repente balançou a cabeça como se ele limpasse de
qualquer lugar que ele tinha ido, e então era como se nada tivesse
acontecido e nadou para o desejo nos olhos dele.
— Baby, onde...
— Agarra o meu pau. - Seu maxilar estava cerrado e seu tom era
ríspido, como se ele estivesse com dor.
— Ream...
— Agora, Kat. - Ele me cortou novamente enquanto estiver a tomar
a minha mão. Ele envolveu-o em torno do seu pau e apertou. Eu vi as
ranhuras profundas entre os olhos dele como se ele estivesse lutando
com algo. — Nós vamos juntos.
Meus dedos segurando seu comprimento e o calor latejante dele
bateu uma.
— Foda-se. É isso. - Ele gemeu quando eu aumentei o meu aperto
e então movi para cima e para baixo antes de parar e acariciar mais
longe as bolas, em seguida, repetir novamente.
Ele empurrou dois dedos dentro de mim outra vez e eu esqueci
tudo sobre o olhar no rosto.
Bombeou e depois acariciou até sentir a tensão subir.
— Cristo, - ele disse que ele começou a acariciar-me com o polegar
dele novamente. — Oh Deus. Você está pronta, baby?
Concordei porque sinceramente as palavras não estavam em meu
reino da capacidade agora.
— Mais rápido, - ordenou.
Eu fiz e ele fez pouco antes eu me senti tão doce na minha barriga
e, em seguida, o aperto de uma onda passou por cima de mim como
uma parede de calor. O pau dele estremeceu na minha mão, empurrou,
então senti calor líquido derramar sobre minha pele, apenas para ser
rapidamente lavados pela água.
Eu ainda estava formigando e sensível quando ele puxou os dedos
de dentro de mim e volta a decepcionar o meu slide de perna. Inclinei-
me contra a parede, olhos fechados, respirei fundo, quando eu peguei o
que aconteceu.
Ele beijou-me novamente, desta vez devagar e suave, o toque de
veludo luxuoso de seus lábios contra o meu, a língua explorando. Ele
me segurou nos dois lados da minha cabeça, quando ele fez isso era
doce, não é algo que eu esperava de Ream. Ele estava todo intenso
quando ele discutiu comigo, com seus beijos, com tudo. Mas eu tinha
visto muito mais com ele este fim de semana. Eu vi o lado dele que eu
tinha esquecido quando nós havíamos nos conhecido.
Não disse nada quando ele suavemente lavou-me em todos os
lugares, as mãos acariciando meu corpo como se fosse uma joia
preciosa, que ele estava com medo de quebrar. Um completo contraste
com o que tínhamos feito há cinco minutos.
Quando fui lavá-lo, ele endureceu e se afastou. Ream desligou a
água e me ajudou a sair da banheira.
Ele me enrolou em uma toalha, em seguida, começou a secar-me
com outra. Mesmo dentro de cada pé e entre os dedos dos pés. Foi
bobagem, mas agradeci a Deus que coloquei esmalte vermelho chique,
com arabescos prata no meu dedão. Ele agradou meu cabelo com a
toalha, depois jogou no balcão antes de pegar-me em seus braços.
— Meu sorvete foi bom o suficiente para você, querida.
Comecei a rir e depois ele me sufocou com sua alma doce, me
pegando com um beijo.
Ream e eu passamos as próximas horas fazendo o jantar e
bebendo vinho, sentados na varanda vendo o sol se pôr. Era calmo e
tranquilo sobre a água, e não me sentia tão descontraída com Ream —
desde sempre. Ainda havia a tensão sexual, mas os pequenos toques e
beijos de Ream eram doces e eu me embriagava com eles.
Quando ele tirou seu telefone do bolso e deslizou através da mesa
para mim, fiquei surpresa, porque tinha perdido a aposta. Além disso,
não tinha nem pensado se ligava para Emily ou Matt.
Ele ficou parado.
— Você pode ligar três vezes. Eu vou fazer o jantar.
Peguei a mão dele e a familiar faísca eletrizante passou através de
mim quando nossos dedos se tocaram.
— Obrigada. - Apertei a mão dele. — Por me trazer aqui.
Ele assentiu com a cabeça e depois pegou nossos pratos e entrou
em casa.
Liguei para Emily e não foi surpresa quando ouvi a voz do Logan
em vez disso, uma vez que era o telefone de Ream que eu estava
usando.
— Onde está? Você perdeu a gravação. - Logan ignorou qualquer
sutileza e foi direto ao ponto.
— Sou eu.
Ele resmungou e, em seguida, houve silêncio e então a voz de
Emily na outra extremidade.
— Kat. Que diabos? Onde você está? Matt disse que Ream fugiu
com você. Então eu recebo uma mensagem de Ream que está com ele,
mas ele não disse onde. Você está bem?
— Sim, nós estamos...
— Quando vai voltar? Ele está sendo...
— Emily. Estou bem. Estamos bem.
— Você está? - Eu ouvi suas palavras abafadas ao Logan, de
discutir, e depois ouvi Crisis gritando algo no fundo que eu pensei que
era. — Eu avisei.
— Sim. Estamos bem. Ream e eu tínhamos coisas para resolver...
como você sabe. Diga a Logan que está acabando. - Ouvi-a dizer-lhe e,
em seguida, sua resposta rude, — sobre o tempo.
— Iremos jantar e nós estaremos de volta amanhã.
— Você vai jantar?
— Bem, sim. - Olhei por cima do ombro para me certificar que
Ream ainda estava lá dentro e então sussurrei, — e, Eme, nunca te
disse isso antes, mas... Ele fez a barba. E é difícil.
— O quê? - Em seguida. — Oh meu Deus.
Eu ri.
— Escute, pode chamar Matt e deixá-lo saber que estou bem.
— Hum, sim, claro. Mas Kat... - Eu ouvi a hesitação quando ela
limpou sua garganta. — Tem certeza que isso é o que você quer? O que
você decidir, estou lá para você cem por cento. Só estou perguntando
porque você... Bem, você estava muito chateada com ele.
Eu tinha certeza. Eu não tinha ideia se isso era certo ou errado, ou
se houvesse tal coisa como certo ou errado quando se tratava de...
Amor?
— Baby. - A mão de Ream desceu nos meus ombros e eu olhei para
ele. Eu amava este homem? É por isso que tudo que houve tinha
magoado tanto, porque eu o amava?
— É ele? - Emily pediu. — Logan quer falar com ele.
Antes que eu tivesse a chance de dizer sim ou não, a voz do Logan
veio:
— Dê a ele o telefone, Kat.
Segurei o telefone até Ream.
— Logan quer falar com você, e ele parece assustador.
Os cantos dos lábios de Ream levantaram antes que ele pegasse o
telefone, em seguida, saiu. Eu assisti enquanto ele escutava a tudo o
que Logan cuspiu, e só podia imaginar que não era bom. Embora, Ream
parecesse muito relaxado sobre isso. Ele disse algumas palavras curtas
e a única frase que ele disse foi:
— Eu vou estar lá. - Eu estava adivinhando que se tratava da
banda.
Ele não disse adeus, apenas colocou o telefone no bolso de trás e
foi direto para mim. Peguei meu copo de vinho tinto e molhei meus
lábios quando engoli, porque assistir Ream ficar sob o luar vestindo
uma confortável camiseta preta e jeans desgastado... Era como deixá-lo
entrar e provavelmente, eu o amava. Não, não, provavelmente, eu
amava. Não foi algo novo. Sabia disso há algum tempo. Machucava
tanto porque eu o amava.
Ele chegou a mim, inclinou-se e colocou suas mãos sob meus
braços, prendendo-me.
— Pronta.
— Para quê? Mais sexo sem o sexo em si porque alguém não trouxe
camisinha?
Ele abriu um sorriso e merda, foi adorável. Você acha que alguém
como Ream não poderia ser adorável, mas quando ele fez aquele sorriso
bonito onde os cantos de sua boca parcialmente curvam acima com
aqueles olhos brilhantes... Bem, estava super quente e eu apostava que
ele sabia disso. Senti que me entregaram uma parte de Ream que
poucos já experimentaram.
Ele pegou meu copo e me ajudou a levantar.
— Aonde vamos?
— Eu tenho isto. - Ele soltou minha mão quando ele pegou a
garrafa de vinho. — Pode-se dizer que é um vício.
— Bem, eu sei que não são drogas.
Ele riu e eu estava feliz que nós poderíamos rir disso agora.
— Monopólio.
— Huh?
Eu abri a porta de tela e parei. Ream não tinha apenas feito os
pratos, ele colocou velas e a mesa de café tinha sido deixada de lado e
em vez de uma pilha de travesseiros foram estabelecidas. No centro
deles sentou-se um jogo de tabuleiro.
Olhei para ele e depois andei.
— Monopólio? Gosta de monopólio?
Ele trouxe o vinho e colocou-o em uma mesa lateral.
— Eu amo o monopólio. Você já jogou?
— Bem, sim, claro. Mas eu não sou muito boa nisso.
— Assim como você não é muito bom no kart? E no jogo? - Ream
pediu, subindo as sobrancelhas.
Ok, talvez não fosse enganá-lo desta vez. Matt, Emily e eu jogamos
muito quando éramos adolescentes. Eu era mais uma "gastar tudo e
comprar qualquer coisa que você pudesse" enquanto Matt era cauteloso
e guardava o dinheiro para as grandes propriedades. Emily poderia ir de
qualquer maneira, um coringa. Ela também nunca venceu.
Sentei-me numa almofada e Ream passou-me meu vinho.
— Eu vou chutar seu traseiro. E desta vez se eu ganhar as apostas
são altas. - Eu sorri lentamente e ele franziu a testa imediatamente,
desconfiado. — Vou te dar um boquete. - Fiz isso por duas razões, eu
queria dar-lhe uma e porque eu queria ver como ele reagiria.
Ream estudou-me por alguns segundos antes de murmurar,
— Foda-se.
E talvez eu tenha lido muito com isso. Ream tinha desejo
rodopiando no fundo dos seus olhos. Bem, agora ele só teria que decidir
o que era mais importante, ganhar ou um boquete. De qualquer forma,
eu ganhava, e ele teria que sentar lá pensando em mim chupando o pau
para as próximas duas horas.
Ream afundou nos travesseiros parecendo bastante derrotado, e
peguei os dados entrelacei-os.
— Pronto? Eu tenho um pressentimento que este vai ser um jogo
muito longo.
Ream amaldiçoou. Ri muito. Embora, eu estava começando a
achar que ele não era o único que iria ser torturado para as próximas
horas.
Eu podia ver o conflito no seu rosto. Ele não gosta de perder.
Lançou seu último dólar para o centro do tabuleiro, os olhos em
mim. Contorci-me um pouco porque, realmente, estar sob o olhar de
um cara como Ream enviou um desfile de emoções através de mim. Foi
como o choque de um pandeiro, aquele barulho de bateria baixo e o
traço suave de uma guitarra, tudo ao mesmo tempo. Meu corpo não
sabia como sentir.
Eu olhei de relance para sua virilha então voltei.
Ele não estava sorrindo. Nem um pouco. Ele era assim tão mau
perdedor? Tipo meio que me desanimou. Ok, não realmente, mas fiquei
decepcionada. Achei que ele aceitaria melhor.
— Kat. - Sua voz era áspera.
— Ream.
— Bom jogo.
— Você perdeu de propósito?
Ele hesitou.
— Acha que perdi de propósito a fim de conseguir um boquete?
Eu ri.
— Homens.
Ele permaneceu quieto.
Eu continuei.
— Mas você... - Suspeitei que Ream faria o que fosse necessário
para vencer o seu jogo, independentemente de que perder trouxesse um
resultado desejável para ele. Ele era o homem mais teimoso que já
conheci. Ele superou o Logan e o cara era um texugo, quando ele se
recusou a desistir de Emily. Eu também pensei que sexo não era tão
importante para Ream como foi com a maioria dos caras. — Nunca.
Os olhos do Ream alargaram como se surpreendesse por minhas
palavras. Talvez eu tenha colocado Ream em uma categoria de bastardo
estrela do rock depois do que aconteceu entre nós, mas agora... Agora
eu sabia que havia muito mais a ele do que qualquer um de nós sabia.
E também uma parte que ainda não conhecia. Eu esperava que ele
tivesse se abrindo para mim agora que eu estava me abrindo a ele. Com
Ream, era sobre movimentos táticos e se eu empurrasse como ele me
empurrava, eu não ganharia nada. Talvez não fosse nada. Não, ele disse
inúmeras vezes que seu passado foi uma loucura.
Eu fiquei em minhas mãos e joelhos e rastejei em direção a ele. Ele
esperou até que eu estava prestes a colocar minha mão sobre a
braguilha quando ele disse, — a aposta foi um golpe de mestre.
Sentei-me atrás no meu encalço.
— E isso é o que estou prestes a fazer. - Tanto para a sensualidade
e o fascínio de engatinhar em direção a ele. Porra, eu pensei que se
destacou no ser tentador.
— Mas você não especificou a quem.
— O que? Sim, eu fiz. Eu disse que daria um boquete se ganhasse.
- Eu reconheci a lúdica expressão no rosto. Foi o mesmo, antes que
corremos, em seguida, novamente antes de saltarmos do penhasco.
— Semântica... - Ele fez se jogou em mim, me mandando para trás,
em seguida, agarrou as pernas para fora debaixo de mim.
— Ream! - Eu gritava quando ele caiu em cima de mim, mãos,
pulsos me segurando no chão, de pernas bem abertas. — O que faz?
— Um trabalho de sopro.
— Mas eu quero dar a você. - Estava me perguntando se ele queria
me dar um ou ele o estava evitando. Mas que cara não queria uma
mulher para ir para baixo nele?
— Querida, eu tenho sonhado com degustar você novamente por
merda dois anos, oito meses, três semanas e um dia. Não vou esperar
mais um minuto. Você tem algum problema com isso?
Merda. Eu raramente ficava muda, mas Ream falando de me
chupar... Bem, fui às nuvens e assim transformado que é um choque
qualquer argumento sobre quem estava ganhando e recebendo o sexo
oral. Discutir com Ream quando ele estava por cima, seu pau
pressionado na minha coxa, sua boca a centímetros da minha e a sua
expressão implacável... Sim, foi de calar.
— Eu vejo como eu vou ganhar argumentos com você.
Merda. Eu gostava de ganhar tanto quanto ele, mas para isto... Só
poderia perder um argumento.
Demoraram segundos para ele tirar minha calça jeans. Então seus
dedos engancharam na parte superior da minha tanga de renda cor de
rosa e arrastaram-se lentamente para baixo. As pontas dos dedos
seguiram o material até a minhas panturrilhas e depois nos meus pés.
Meus olhos nunca desviaram dele quando ele pegou no meu corpo com
um olhar que me fez doer em lugares que eu nunca soube que podiam
doer.
— Linda. - Ele abriu minhas pernas e passou o dedo entre meus
seios para meu piercing no umbigo, em seguida, seguiu para baixo mais
longe até arquear e gemi para ele chegar ao calor do meu centro.
Eu coloquei minhas mãos no seu cabelo, e no segundo que eu fiz,
eu senti a mudança nele. Lentamente soltei-o.
Ele olhou para mim, seus olhos, uma mistura de desejo e uma
mancha de tormento.
— Sem tocar. Deixe-me cuidar de você.
Balancei a cabeça. Eu sabia que algo aconteceu com Ream e não
foi bom. Assustou-me de pensar porque ele tem aquele olhar vidrado, às
vezes.
— É minha agora. - Ele baixou a cabeça e a língua dele tocou
minha barriga e piercing então ele mordiscou e sugou.
Abri mais as minhas pernas e ele brincou mais embaixo. Eu
ofeguei com uma onda de calor me cercando e então um tremor
começou em minhas pernas. Ele segurou minhas coxas para firmá-las
ou ter a certeza de que elas ficariam tão abertas quanto ele queria. Eu
não sei ou tanto faz.
Estremeci quando sua língua raspou levemente em mim várias
vezes. Então ele sugou e só o som quase me fez vir. Eu arqueei nele e
relaxei, deixando os sentimentos passarem através de mim como a
doçura do xarope aquecido.
De repente, seus dedos mergulharam dentro de mim e eu gemia
em choque, cada músculo enrijecendo em torno dele e dando para o
assalto a ser substituído por puro prazer.
A pressão dentro de mim construiu e subiu até que não achava
que eu poderia aguentar mais. Ream se recusou a dar, mesmo o menor
espaço, em vez disso ele finalmente me fez me dar, gritando seu nome,
tensão em cada músculo, cada molécula latejante. Eu tremia e
estremeci quando onda após onda atingiu o meu corpo.
Eu estava ofegante e passou completamente. Mas ele não estava
pronto quando ele brincou com meu sexo sensível com uma leve
pressão na boca enquanto seu dedo arqueava dentro de mim.
— Ream?
Foi uma sensação estranha, depois de já vir, mas ele continuou a
jogar e eu senti a urgência se construir novamente. Oh Deus. Ele deve
ter sentido, porque o dedo no meu sexo mudou-se mais rápido e, em
seguida, ele empurrou três dedos dentro de mim e foi só isso.
Forte gritei quando vim novamente, meu corpo repuxando e
estremecendo quando onda após onda bateu em mim ainda mais forte
que o anterior. Puta merda. Eu nunca iria... Jesus, eu nunca tive isso
antes. Eu pensei que era conversa, e eu sempre fui muito sensível após
o primeiro orgasmo que acho que não fosse possível para mim.
— Baby. - Mudou-se em meu corpo até que seus lábios
conheceram o meu e eu podia sentir-me nele e foi bom. Não, estava
quente e eu queria que durasse para sempre.
Ele caiu para o lado, encostou um travesseiro, assim ele poderia
sustentar a cabeça, então me agarrou e me enrolou em seus braços,
então estava de costas contra seu peito.
Ele beijou minha testa e alcançou o controle remoto sobre a mesa
de café atrás dele e ligou a TV. Ele surfou através de canais, até que
encontrou um filme então me puxou mais perto para que nós
estivéssemos colados, o calor do seu corpo me rodeando.
— E você? - Eu queria dar-lhe prazer, para fazê-lo gemer.
Seu corpo estava tenso quando ele disse:
— Eu tive você. Isso é tudo que preciso querida.
— Mas eu quero.
— Não.
Ele tinha um tom que não estava me permitindo e isso me
incomodou — muito. Porque Ream me cercou. Ele fazia parte de mim, e
se eu nunca soltar novamente, iria cair e nunca encontrar o meu
caminho de volta.
Acordei com um telefone tocando, e não era meu. Eu ainda não
tinha visto o meu desde que chegamos. Eu estava começando a me
perguntar se ele tinha o jogado no lago.
Eu estava na cama, aconchegando-me do lado dele, meu braço
deitado em sua cintura e minha cabeça aninhada em seu peito. Um
braço estava atrás de mim, me trancando contra ele, enquanto sua mão
descansou em cima da minha, nossos dedos entrelaçados.
Não sei por que, mas havia algo sobre dedos entrelaçados que era
incrivelmente íntimo. Foi como o elo da cadeia fundido juntos, incapaz
de ser separados por nada. Foi como me senti — fundidos junto.
O telefone de Ream continuava a tocar, e eu ouvi-o gemer. Deixei a
minha mão e eu pensei que ele ia responder, mas em vez disso, ele
segurou meu queixo, inclinou-se perto e me beijou. Foi um beijo suave e
preguiçoso que me deixou querendo mais. Mas não tive mais quando ele
chegou sobre a mesinha de cabeceira para seu telefone.
Sem sequer olhar para quem estava ligando ele disse:
— É melhor ser muito bom.
Ele escutou durante um minuto, enrijeceu e balançou as pernas
para o lado da cama.
— Vai para merda real? Não, você não vai fazer isso, - ele gritou.
Ele fez uma pausa por um segundo e sua aderência ao telefone apertou.
— Eu nunca a trairia. Quem diabos... - ele parou abruptamente, em
seguida, atirou o telefone do outro lado da sala e bateu contra a parede.
Rastejei para cima atrás dele, colocando meus braços ao redor de
sua cintura e depois abaixando minha cabeça e beijando o lado do
pescoço ao longo da tatuagem. Eu continuei a ir quando ele não me
obrigou a parar como costumava fazer. Beijei mais abaixo, amando o
sabor de sua pele salgada na ponta da minha língua. Eu acariciava
seus ombros então corri minhas mãos para baixo nos braços enquanto
pressionava meus seios contra ele.
A tensão lentamente deixou seus músculos enquanto explorava
seu corpo por trás, levando o meu tempo. Esta foi a primeira vez que ele
me deixava fazer isso e eu queria cuidar dele como ele fez comigo. Estas
duas noites, eles eram mais do que apenas Ream voltando pra mim. Foi
encontrar uma parte de mim que eu tinha perdido. Ele tinha visto isso.
Ele reconheceu que estava escondida de mim mesma, como eu era dele
e de todos os outros. Sempre pensei que era mais forte enfrentando
essa doença sem ninguém saber. Mas eu estava mais forte com Ream.
Eu seria mais forte ainda quando eu dissesse a Emily. Força veio de
acreditar em si mesmo, não me escondendo de si mesmo.
Ream colocou seu braço em volta do meu pescoço e me arrastou
para seu colo, onde ele começou a me beijar. Era o tipo de beijo que me
deixou orgulhosa de ser dele, quero que ele cuide de mim. Não porque
eu era fraca, ou não podia fazer isso sozinha, mas porque ele se
preocupava comigo.
— Você não vai me perguntar?
Sim, eu queria saber quem era no telefone. Tive que morder minha
língua para impedir-me de perguntar, mas eu confiava nele. E ele
precisava de mim.
— Não.
Ele assentiu com a cabeça e ficou em silêncio enquanto eu me
sentei com as pernas nele, escarranchando a mão tecendo através dos
fios do meu cabelo. Era reconfortante e doce e mesmo que tivéssemos
tanta intensidade entre nós, neste momento foi justamente o contrário e
me diverti em ser capaz de compartilhar com ele.
— Quando estou com você, parece que me deram uma segunda
chance na vida. Nunca pensei que conseguiria. - Ele baixou a cabeça
por um breve segundo, os dedos espalhados sobre mim acariciando com
o mais leve toque. — Posso respirar facilmente com você. Quando
estávamos separados... - Seu dedo deslizou sobre meu lábio inferior e
para trás. — Você já sentiu como se seu corpo estivesse gritando
silenciosamente? Como você está constantemente perdendo algo, mas
você não consegue descobrir o que? - Sim, o tempo todo, mas nunca
admitiria isso para ninguém. — Por quase três anos, senti o mesmo.
Não sabia no começo, mas depois quando eu descobri o que eu estava
perdendo o tempo todo, Jesus, queria gritar, - ele parou, — Kat. E
tornou-se tranquila e bonita.
— Você acha que eu te trouxe aqui por você? Eu não sou tão bom,
Kat. Trouxe você aqui por mim. Então eu poderia colar você de volta
para mim. - Ele inclinou-se e beijou-me então sussurrou contra meus
lábios, — a cola permanente, baby.
Puta merda. Não sabia o que dizer. Meu coração batia tão rápido
com meus lábios que se separaram, minha respiração estava hesitante
e descontrolada.
— Eu vou fazer de tudo para mantê-la. Você tem que entender Kat.
Não consigo parar sua EM ou controla-la, mas eu vou tentar porra. Não
mereço você, Cristo, sei que não mereço, mas vou leva-la de qualquer
maneira e quando voltarmos, estou garantindo que todo mundo saiba
disso.
Uau.
Ele segurou meu queixo e me fez olhar para ele. — Nós já não
estamos terminados.
— Você sabe que parece loucura, Ream. Relacionamentos não
funcionam dessa maneira.
— Eles fazem comigo. - Ele beijou a ponta do meu nariz.
Fiquei em silêncio. O que ele dizia era o que eu já sabia. Em algum
lugar eu sabia que o que aconteceu com sua irmã o deixou assim. Ele
avisou-me. Eu sabia onde estava me metendo com Ream, mas também
sabia que ele fisicamente nunca me machucaria. Ele me protegeria com
tudo o que ele tinha e eu queria isso. Eu queria todas as partes de
Ream.
— Kat. - Seu tom era áspero e com uma pitada de aviso frustrado.
Escorreguei meus braços em volta do pescoço e o beijei. Ele gemeu
e senti o sorriso na minha boca, que dei a ele o que ele precisava:
minha aceitação que ele tornou-se meu homem.
— Vou mover-me para a sua cama.
Isto não foi uma pergunta. Foi uma declaração e eu rolei meus
olhos.
— Então você vai comprar uma cama maior.
Foi uma risada apertada, mas ainda uma risada. Eu desejava cada
parte deste homem, seu sorriso, sua risada, como ele me olhou e me fez
sentir... Ele me fez sentir toda.
— Temos que voltar. - Então ele me beijou e fez minhas entranhas
toda piegas e desejando que ele tivesse trazido camisinhas. Ele
acariciava o lado do meu rosto, e notei a tensão em sua expressão. — O
telefonema foi Lance.
— O que? Por que diabos ele chamaria seu telefone?
— Porque você não está respondendo o seu.
— Merda. É um idiota. - Estúpido. Lance não consultou a mesa
tombada no bar ou esqueceu que Ream tentou lhe bater no hospital? —
O que ele queria?
— Saber onde você está.
Se não tivesse olhado Ream tão sério eu teria rido na estupidez do
Lance, mas eu sóbria quando pensei que a Ream tinha dito ao telefone.
— Por que você disse trapaceiro? O que ele pediu para você?
— Não foi nada, querida. Ele estava dizendo merda para me irritar.
- Ream tem a seus pés, trazendo-me com ele, as mãos agora na minha
bunda. — Beija-me. - Ele pediu.
E eu fiz. Porque não importa o quanto eu queria pensar que eu era
forte, não fui forte o suficiente para negar Ream e eu não queria.
Eu era dele.
Não fomos à fazenda, ao menos não imediatamente. O fiz parar na
farmácia e comprar preservativos. Ream pensou que eram para mais
tarde. Eu quis dizer que era agora... E que não estava esperando.
Ream puxou para fora do estacionamento e voltou para a estrada.
Eu aumentei o volume da música e pulei para ficar junto a ele. Ele
tentou diminiuir o volume. Mas bati em sua mão e depois desfiz do meu
cinto de segurança.
— O que você esta... - ele franziu a testa que era bonita porque
estreitavam os seus olhos e vi o desejo aquecido enquanto balançava
para fora da minha calça jeans.
O carro desacelerou. Suas mãos apertaram o volante e ele tinha
dificuldade em manter seus olhos na estrada. Um tambor vibrou
através de mim, e cheguei mais perto dele, tirei a minha camisa,
deixando apenas o sutiã rosa que combinava com a calcinha.
Coloquei meus dedos sob as bordas da minha calcinha e agarrei o
elástico.
— Jesus, Kat. Eu estou dirigindo.
Levantei minhas sobrancelhas e lambi meu lábio inferior, enquanto
me arrastava até o meu assento inclinando sobre o cambio da marcha.
— Ei, querido? - Sussurrei em sua orelha, assim a minha
respiração aquecida batia no ponto logo abaixo. — Posso montar em
você enquanto dirige? - Em seguida, abaixo colocando a minha mão no
seu pau duro.
— Caralho. - Ream olha por cima do ombro, em seguida,
ultrapassa um carro desviando para a rampa de saída fazendo uma
curva acentuada à direita, em seguida, outra até que parou o carro no
acostamento.
Peguei uma camisinha que já tinha ela desembrulhado antes
mesmo que ele estacionasse o carro no parque. Puxei para baixo o seu
zíper, tirando o seu pau colocando nele.
Ele me agarrou pela cintura arrastando-me por cima dele, o
volante pressionava rígidamente nas minhas costas.
— Eu preciso de você.
— Não me diga. - Ele enfiou os dedos em torno do elástico da
minha calcinha e com um puxão rápido arrancou do meu corpo. Não sei
onde elas foram parar; Tudo o que sabia era que tinha o seu pau na
minha mão e estava deslizando ele através de minha umidade então
afundando-o em mim.
— Oh Deus! - Eu chorei quando o dirigi até o fundo. Então suspirei
quando senti o conforto familiar dele... Estável dentro de mim onde ele
pertencia.
Ele estava dando tudo de si como eu estou dando tudo de mim.
Eu o beijei com urgência, com as minhas mãos em ambos os lados
da sua cabeça, e os dedos enrolados em seu cabelo, quando pressionei
os meus joelhos no banco de couro e ele escorregou lentamente para
fora de mim até chegar na ponta. Quando senti os seus quadris
arqueando para acima, empurrei para baixo afundando ele dentro de
mim novamente.
Mais e mais.
Eu coloquei as minhas mãos sobre o encosto de cabeça, sob a
pressão dos dedos cavados no couro ondularam sob a pressão no
material. Ele encontrou o ritmo dos meus golpes com a mesma
urgência, e eu gemia jogando minha cabeça para trás. Empurrando.
Esticando. Necessitando.
Seu dedo acariciou a dobra sensível enrugada da minha bunda, e
enviou ondas de desejo para outro nível. Ele se afastou... Fiquei
decepcionada.
— Não, eu quero você. - Eu agarrei o seu pulso puxando de volta
para minha bunda.
Ele hesitou, e então trilhou o seu dedo pela a minha umidade para
volta a circular o ponto novamente. Ele começou a empurrar devagar,
mas insistentemente contra a tensão nervosa.
— Empurre para fora, baby. Deixe-me entrar.
Eu fechei meus olhos e então fiz o que ele pediu. Minhas costas
arquearam com a sensação estranhamente erótica quando o seu dedo
entrou na minha bunda virgem. Estava incrivelmente quente e queria
mais. Quando abri os olhos, ele estava me observando e não estava se
mexendo. Seus olhos estavam vidrados e era como... Como se ele não
estivesse ali comigo — novamente.
Acariciei a sua bochecha, inclinado para frente e o beijei.
— Volte para mim, querido. - No primeiro momento ele não reagiu.
De repente ele gemeu me beijando inflexívelmente forte. Seu dedo
escorregou para dentro e fora da minha bunda se hamornizando com
meu ritmo, quando eu me movia para cima e para baixo nele.
Eu não sabia exatamente o que aconteceu depois. Foi como se nós
dois estivéssemos trancados um no outro, com o seu dedo em meu
ânus, seu pau profundamente dentro de mim, a música martelando
através dos alto-falantes, os nossos corpos interligados. Eu o guio com
um abandono selvagem. Subindo e descendo tão forte e rápido quanto
pude com o volante esfregando nas minhas costas e seus olhos me
observando, até que nós dois colidimos, caindo, e vindo junto. Eu
gritava e ele gemia ao mesmo tempo, nossos corpos enrijeceram-se e
seguramos um no outro, como se estivéssemos com medo de nós
libertamos.
Eu desmoronei, a minha cabeça caiu sobre os seus ombros, a
respiração ficou rouca e o coração martelando. Comecei a ouvir o
barulho das buzinas dos carros em alta velocidade que passavam pela
estrada e percebi que qualquer um poderia me ver sentada em cima
dele vestida apenas com o meu sutiã.
E eu não me importava.
Ele segurou o meu queixo com a palma da mão e trouxe a minha
boca perto dele onde me beijou todo doce e gentil.
— Isso foi quente. - Ele beijou meu ombro e meu pescoço e até os
meus lábios novamente.
— Você me deixou por alguns minutos. Onde você foi? - Isso foi
sem emoção, quase frio, a expressão que ele teve durante alguns
segundos.
— Com meu pau dentro de você?
Eu dei a ele um olhar duh2, com os olhos arregalados e as
sobrancelhas erguidas com os meus lábios fazendo beicinho.
— Meu dedo na sua bunda?
— Sim, Ream.
— Então eu não estava em qualquer lugar, mas sim em você.
Bem, ele não queria falar sobre isso, e eu não estava indo arruinar
o ótimo sexo no carro o pressionando a falar.
— Você me deve uma calcinha nova. - Escorreguei para fora dele e
cai de volta no meu lugar vestindo a minha roupa, menos a calcinha. —
E eu gosto das mais caras.
2
Uma expressão usada para designar uma coisa estúpida, como "você está sendo estúpido" ou
escondendo algo.
— Vou comprar a loja inteira, linda.
Eu percebi que realmente gostava quando ele me chamava de
linda. As cicatrizes que eu tinha... Eles sempre estariam ali olhando
para mim no espelho. Agora faziam parte da minha história.
Assim era a minha EM.
E já foi o tempo da minha história ser contada.
3
Vibrador
Só podia imaginar o que ele fez. Logan sempre teve essa expressão
sem emoção que era super assustadora. Eu posso provocá-lo, mas não
era estúpida o suficiente para sacanear com essa expressão. Meu
palpite era que Robert iria descobrir isso se ele olhasse para Emily de
modo errado.
Pintei o resto do dia, trabalhando em abstrato de Clifford de uma
das fotos que eu tinha tomado dele rolando, com as quatro patas para o
ar, o sol irradiando em seu pelo vermelho e branco. Eu tinha decidido
fazer outra série desde que o meu Havoc não fez tão bem, como este de
Clifford. Seria mais abstrato e divertido do que o caos de cores que seria
o tema se os vinculá-los juntos.
Eu não me esqueci do telefonema de Lance e a menção de que
haveria traição. Isso também me incomodou após o súbito
desprendimento de Ream durante o sexo e a sua resistência em se
deitar comigo. Esses pensamentos eram como um pouco de moscas
irritantes que eu guardei e que me golpeavam de lado.
Ouvi a porta, em seguida, os passos. Emily andava pela marquise
vestindo as suas calças pretas apertadas e a sua camisa de gola V
branca, com o cabelo amarrado em um rabo de cavalo bagunçado.
— Detalhes. O que aconteceu entre vocês dois? Logan estava tão
chateado com Ream. Ele estava preocupado com você e até mesmo
chamou Matt para descobrir o que estava acontecendo. Então ele ficou
furioso porque Ream é supostamente o chefe dos negócios da banda e
eles tinham uma nova canção para gravar neste fim de semana. Eu não
sei quantas vezes eu ouvi dizer que ele era irresponsável. - Opaaaaa.
Fazer o lado ruim de Logan vir à tona nunca foi uma boa ideia. — Não
se preocupe, eu o acalmei com a doçura da minha boca. - Nós rimos e
eu coloquei o meu pincel dentro do frasco de água escura. — Eu quero
saber tudo.
— Bem, não direi tudo.
— O que? Você sempre conta.
— Isso é diferente.
Emily levanta as suas sobrancelhas.
— É mesmo? Como assim diferente?
— Ele quer se mudar para o meu quarto.
Emily riu.
— Quer ou vai?
Funguei.
— Sim, você entendeu. - Então lhe disse sobre pular do penhasco,
sobre a corrida de mini kart e o Monopoly.
— Jesus, Ream sabe se divertir. Ele é sempre tão sério ou
desvairadamente louco. Bem, ele estava lunaticamente louco quando
viu Crisis flertando com você. Então você nunca vai me dizer o que
levou a irritá-lo de modo tão ruim com esse cara no bar? Confie em
mim, eu o começo a não quero compartilhar essa parte, mas eu estou
aqui, Kat. Não há julgamentos. Você sabe disso, né?
Eu assenti. Eu comecei. Emily era o tipo de namorada que você
queria ao seu lado na quadra. Ela tinha essa força sutil sobre ela,
resoluta, honesta e inabalável. Mas partilhar esta parte de mim que
nunca tinha falado com ela, que tinha sido sobre mim e como eu me vi.
— Precisamos de uma garrafa de vinho. Talvez duas... Ou três.
Porque estava na hora de deixá-la entrar.
Era meia-noite. Estávamos bêbadas depois da terceira garrafa de
vinho e eu virei uma calha de água pelas lágrimas de sua parte depois
que eu contei a ela. No início, ela ficou chocada e um pouco chateada
que mantive algo tão sério escondido dela, mas Emily era Emily. Ela
entendeu. Ela compreendeu o porquê eu não quero que ninguém saiba.
Então ela me disse... Depois da segunda garrafa... O que aconteceu
no México. Alfonzo, a simulação de afogamento, o sexo em público com
Logan. Ela chorou e nós seguramos uma na outra e um novo capítulo
nasceu entre nós. Nós duas vimos à força na outra e pelo o que
havíamos passado exceto o meu... Bem, o meu ainda era desconhecido.
Ninguém sabia o que iria acontecer. Mas não era mais tão assustador
de repente. Eu nunca pensei que diria isso, mas eu me sentia mais forte
com o seu conhecimento. Ream estava certo; escondê-lo estava fazendo
o oposto do que eu pensei que estava fazendo.
Nós acabamos detonando na música e na dança. Eu tive que parar
algumas vezes quando as minhas pernas começaram a sentir como se
alfinetes e agulhas estivessem entrando na minha pele, mas eu nunca
desistir de algo que eu amava. Eu pensei que se pudesse me mover
lentamente à parte superior do meu corpo, em vez da minha parte
inferior assim poderia gerenciar a dança. Era sexy como o inferno, pelo
menos é o que Emily disse.
Estávamos dançando lento e sedutor com Joshua Radin quando os
rapazes chegaram em casa. Foram deslizando as minhas mãos aos
meus lados e Emily tinha as mãos no cabelo, movendo os quadris
quando girava.
Quando os percebemos eles, os quatro estavam em uma linha no
canto da sala de estar. Crisis sorria de orelha a orelha enquanto Kite
tentou esconder o seu sorriso olhando para os seus pés, porque Logan
olhava para ambos, carrancudo.
— Nossa é tarde. - Kite olhou para seu relógio inexistente e
desapareceu.
— Oh doce, parece que as meninas precisam da companhia de um
homem. - Crisis não era tão inteligente e começou a caminhar em nossa
direção. Ream agarrou seu braço e eu vi Crisis piscar para mim antes
que retirasse as mãos dele. — Eu entendo. Nenhum toque.
— Desaparece, - disse Logan, e Crisis riu saindo à esquerda. Sim,
sempre uma merda perturbadora. - "Para cima." Era tudo o que Logan
tinha dito a Emily, que estava rindo quando ele a espreitava para o
quarto.
Então nós duas dissemos ao mesmo tempo:
— Sexo bêbado.
Emily estava andando, ou melhor, tentou andar, mais tropeçou
sobre o Ream e parou. Ele olhou para ela franzindo a testa. Então ela
ficou na ponta do pé dela e beijou a sua bochecha.
— Eu entendi agora. Cuide dela.
Seus olhos se arregalaram por um segundo. Então ele olhou para
mim e Emily tinha ido embora.
— Você disse a ela?
Balancei a cabeça. Ele estava ali me olhando como se quisesse
devorar cada centímetro do meu corpo... Esse frio na barriga era bom e
eu estava latejando, bêbada e precisava que ele andasse na minha
direção para me beijar.
Então ele fez.
E foi tão quente. Confiante, sexy e fodão porque Ream estava com
aquela escuridão em seus olhos que dava o ar misterioso. Você nunca
estava realmente certa do que ele estava fazendo, e isso era uma virada
total. Ele fazia eu me sentir tão feminina e desejada, que o meu corpo
gritava com ele para chegar até mim mais rápido.
Não havia nenhuma hesitação quando ele me alcançou. A mão
formava uma concha atrás do meu pescoço, e com um puxão, estava
contra ele quando olhava para mim.
— Você está bêbada demais para o sexo preguiçosamente lento, -
Ream falou lentamente, e eu senti seus dedos enrolando no meu cabelo,
fazendo com que o frio na barriga existente corresse pela minha
espinha, correndo mais rápido como se quisesse que todos os seus
amigos se juntasse com eles até que o meu corpo estivesse coberto por
eles.
Eu dei um meio sorriso.
— Sim. - Pois, eu estaria dormindo ou desmaiada antes que ele
começasse a me degustar antes mesmo onde eu queria chegar rápido.
A outra mão de Ream estava nas minhas costas, me pressionando
contra ele.
— Você vai se lembrar disso na parte da manhã?
Esmagado os meus lábios, pensei nisso e balancei a minha cabeça.
— Então eu vou esperar até de manhã para lhe dizer o quanto eu
te amo. - Ele não esperou por uma resposta quando pegava a minha
mão e começava a caminhada pela casa comigo tropeçando logo trás.
Chocada com suas palavras, levo alguns segundos, provavelmente
mais do que isso porque a minha mente estava nadando no vinho tinto,
para compreender que Ream havia falado que me amava. E ele iria falar
isso mais uma vez na manhã quando ele teria a certeza de que eu iria
lembrar.
Mas, na verdade apenas chegamos à cozinha e, em seguida, ele
parou. Eu bati nas costas dele e ele grunhiu antes de me pegar entre
seus braços carregando pelo o resto do caminho.
Ele não estava sorrindo, mas eu não tinha certeza se era porque
não haveria sexo lento e preguiçoso hoje à noite, ou se era porque eu
não conseguia andar em linha reta, ou se era apenas Ream.
Ele chutou a minha porta com a sola do pé, em seguida, caminhou
até a cama jogando-me sobre ela. Eu saltei duas vezes, em seguida,
estabeleci levantando sobre os cotovelos enquanto observava Ream ficar
nu. Era metódico e conciso e nunca tirou os olhos de mim.
Ele dobrou suas roupas colocando-as em cima da cômoda, e então
a minha expectativa foi elevada tão alto que eu estava com medo de que
apenas com um toque dele eu viria, mas eu o desejava dentro de mim.
Eu queria me apertar em torno de seu pau e ter o seu dedo na minha
bunda.
— Ream? - Eu estava respirando tão duro só de pensar nisso no
momento em que ele ficou nu, seu corpo montou sobre o meu, eu
estava hiperconsciente de tudo. Nada era nebuloso ou insensível. Ter
um homem como Ream em cima de você trazia o lado ébrio para um
nível totalmente novo.
Ele esperava por minha confirmação, com os dedos enganchados
na minha calça de yoga negra.
— Eu vou me lembrar.
Ele ainda não sorriu. Em vez disso, ele deu um aceno sutil.
— Bom. Mas eu vou dizer isso outra vez amanhã de qualquer
maneira.
— Ok. Agora, pare de brincar e tire a minha calça.
Isso faz com que ele desse um leve sorriso, e então puxou a minha
calça e a minha calcinha juntas. E não havia ruga nas minhas roupas.
Não, Ream as jogou no chão e então me beijou.
Emily estava certa, sexo bêbado era quente.
Acordei com o toque aveludado de sua língua circulando meu
mamilo e arquei as costas gemendo. Os dentes de Ream rasparam o
meu ponto sensível. Então ele rodou a língua em torno dele novamente
antes de levar na boca amamentando longo e duramente.
— Oh Deus. - Eu estava totalmente acordada agora, e Ream
pairava sobre mim. E tudo que eu podia ver era o topo de sua cabeça.
Eu enrolei os meus dedos no seu cabelo quando ele moveu para o outro
mamilo chupando e me surpreendendo com mordidas. Gritei de dor e
depois gemi quando ele suavemente me agradou com a língua aquecida
novamente. — Lento, preguiçoso, sexy?
— Sim, Baby, - ele murmurou sobre o meu mamilo, que ainda
estava em sua boca, e a vibração da voz dele me deixou trêmula por
toda a superfície da minha pele.
Ele fez uma trilha de beijos entre os meus seios, em seguida, para
o meu piercing onde a língua brincava com a prata.
— Isso é quente. Eu amo isso. - Ele permaneceu ali por um longo
tempo, então se moveu para a minha tatuagem. — E esta é quente. -
Ele beijou a tinta e desceu mais distante. — E isso... - Ele olhou para
mim e eu prendi a respiração, porque ele estava parado tão perto e
ainda não me tocando onde eu precisava dele. Ele me observava quando
o seu dedo deslizou a partir da base das minhas costelas para o meu
umbigo, hesitando, então deslizou para a minha umidade.
Acentuadamente respirei. — Isso... - A ponta de seu polegar pressionou
meu clitóris e eu me contorcia. — Fique quieta. - Sua voz estava rouca e
exigente, e imediatamente parei de me mover, o meu desejo se
intensificou. — Boa menina.
Jesus. Estava ardendo e pronta para vir apenas com as suas
palavras. A pressão em meu clitóris era estável, e eu desejava que ele
movesse o dedo para frente e para trás. Eu estava doidinha que ele
fizesse isso, mas ele não fez. Ele manteve a pressão lá enquanto dois
dedos entravam em um círculo na minha abertura. — Isso... é lindo.
Agora você pertence a mim. Não nunca mais irá se sentir como a outra.
O polegar dele faz um leve movimento e uma sacudida de prazer
bateu sobre mim. Eu precisava de mais. Eu tinha que ter mais. Era
muito lento. Eu não gostava disso. Estava impaciente e queria o seu
pau dentro de mim agora.
— Ream.
Ele empurrou os dois dedos dentro mim e enrijeci arqueando em
direção a ele, ofegante. Ele estava completamente parado e quando abri
os olhos novamente, eu vi seu rosto magnético. Ele olhou para mim
abertamente. Não estava escondido atrás daqueles olhos escuros, sem
carranca, sem sorriso, apenas a pura e crua honestidade em sua
expressão.
Passei meus dedos pela a sua mandíbula relaxada, apesar do
anseio furioso que pulsava através de mim, eu queria que este momento
durasse para sempre.
— Eu pertenço a você. Eu pertenço a você. E eu te amo. - As
palavras facilmente escorregam da minha boca, e eu vi o brilho de
descrença no seu rosto; então logo em seguida ficou confiante e seguro
de si novamente.
— Não importa o que aconteça. - Ele era exigente, como se ele
precisasse da confirmação de que não importa o quê eu sempre iria
amá-lo. Eu não acredito que o amor poderia ser parado. Você pode fugir
e se esconder ou tentar encobri-lo com outras emoções, mas o amor não
te dava uma escolha.
Ele puxa os dedos para fora empurrando novamente para dentro.
— Não importa o que aconteça, Kat.
Eu sorri. Então fiz o que ele sempre fazia comigo e segurei o seu
queixo como uma a concha em minha mão.
— Sim, Ream. Isso é o que o amor é. Incondicional.
O seu olhar foi de alívio, e de repente parecia tão vulnerável. Eu
nunca tinha o visto assim antes. Ele sempre foi forte e confiante,
sabendo o que ele queria para conquistar. Mas estava ali, escondido
atrás de seus olhos escuros, um Ream exposto que confiou em mim
para dar as palavras que acabei de falar.
Eu tracei os seus lábios com a ponta do meu dedo.
— Ream. Amor não vem com amarras. É assim. - Seus dedos
ainda estavam dentro de mim, ligados a mim. — Nós vamos discordar.
Vamos lutar e discutir e então nós vamos fazer um excepcional sexo de
reconciliação. - Consegui um aumento significante de suas
sobrancelhas. Mas ele estava tão sério... E eu não entendo o por que.
Era como se ele tivesse medo de que fosse de repente desaparecer. —
Somos nós. E eu nos amo juntos. Você me empurra e faz com que eu
enfrente meus medos que tento esconder. Confio em você para me dar
isso, porque é o que eu preciso. Querido, eu te amo pelo o que você é. E
eu amo quem eu sou com você.
Ele me encarou por alguns segundos e depois se abaixou beijando
o meu abdômen.
— Eu não te mereço. - Suas palavras soaram tranquilas quando
ele continuava a distribuir pequenos beijos na minha pele. — Mas eu
sou demasiadamente egoísta para deixá-la solta.
— Então não faça. - Eu sussurrei.
Não havia mais nenhuma palavra a ser dita quando o polegar dele
começou a se mover para frente e para trás, pois não conseguia falar
nada mesmo que quisesse. Ele beijou e amamentou com a sua língua
de cetim provando cada centímetro de mim enquanto eu estava no
limite, Ream não permitiu que eu quebrasse. Levando-me a altura e
então lentamente me trazendo para baixo novamente.
Quando ele colocava a camisinha, eu estava ofegante e tão ligada
que tinha medo de vir no segundo que me penetrasse.
Mas ele levou o seu tempo, sua boca estava contra a minha,
preguiçosamente doce, enquanto eu pegava a minha respiração e
desceu novamente. Ele chupava a minha língua ao mesmo tempo em
que entrava em meu corpo e eu ofeguei em baixo dele, enrijecendo com
a sensação da súbita plenitude. Seu quadril empurrava para frente e ele
afundou ainda mais profundo enquanto gemia contra minha boca.
Sua mão estava segurando os meus pulsos juntos acima de nossas
cabeças, enquanto a outra brincava beliscando o meu mamilo, em
seguida, lento e suavemente estava cima apenas para beliscar
novamente enviando um prazer dolorosamente agudo ao meu mamilo
direto enquanto se movia dentro de mim, devagar e profundamente.
Ele me beijou, fez amor comigo, me manteve necessitando de mais,
até que nós dois não conseguíamos durar mais tempo. Então ele
segurou a minha coxa em sua cintura como ele bombeava em mim.
Suas costas estavam arqueadas e seus dedos cravaram em minha
perna enquanto as minhas mãos, agora livres, foram capazes de tocar
as montanhas e vales rígidos de seu corpo.
— Não toque, - ele rosnou.
— Mas...
— Por favor.
Eu vi o tormento nos olhos dele e eu queria tirá-lo dali, então eu
coloquei meus braços acima da minha cabeça novamente e fechei os
olhos. Ele empurrou em mim, cada vez mais duro. Eu gemia segurando
o travesseiro apertadamente em minhas mãos, sentindo o redemoinho
de prazer e em seguida mergulhar sobre uma piscina em dia de calor.
Ream gemeu enrijecendo o seu corpo empurrando mais duas vezes
em mim.
Seus olhos se abriram e nossos olhares se encontraram. Assim
como se fôssemos. Nós... Já não havia uma separação; Nós
pertencemos a tudo o que aconteceu, não havia nenhuma chave. Nosso
bloqueio foi quebrado, assim como nós éramos. A questão era eu ainda
não sabia o porquê ele estava quebrado.
Levou a metade do dia para saímos da cama. Quando finalmente
fizemos foi para ir para o chuveiro e nós estávamos juntos fazendo amor
contra a parede de azulejos molhado. Ream me levou de volta para a
cama, onde ele me provou tudo de novo. Notei que ele tinha aquele
olhar vidrado, muitas vezes, e uma vez quando toquei em sua bunda,
ele empurrou a minha mão tão violentamente que fiquei chocada.
Eu perguntei sobre isso, mas ele evitou a pergunta novamente e
rapidamente fez pensar sobre outras coisas. Isso me incomodou, pois
parecia que ele não confiava em mim o suficiente para falar sobre isso.
Foi Logan que nos expulsou do nosso quarto.
— Ream. Não vou chamá-lo outra vez. - Tinha sido a quarta vez
que ele tinha batido na porta mandando ele se levantar. Agora, ele
bateu na porta com o seu vozeirão tinha feito que eu jogasse as
cobertas sobre a minha cabeça tentando sufocar a minha risada. Um
Logan puto escutando eu rindo dele não era uma boa ideia, mesmo que
eu tivesse Ream aqui para me proteger. E eu não tinha dúvida que
teria. Ele nunca deixaria ninguém me machucar e acho que foi por isso
que o vi naquele momento de vulnerabilidade nele. Porque ele sabia que
nunca seria capaz de me proteger da minha doença. Era algo fora de
seu controle, e não importa de que ângulo ele tentava olhar... Não havia
cura.
— Traga a sua bunda aqui e agora, Ream. Partimos para o estúdio
em cinco minutos. - A voz do Logan era dura e implacável, mas depois o
ouvi o som da risada de Emily. Ok, ele não estava louco.
Crisis gritou ao fundo.
— Você não está satisfeito até agora, amigo? Jesus, o ouvi durante
toda a noite. Embora não tenha escutado ela. Acho que você não é tão
bom assim depois de tudo.
Isso obteve uma reação de Ream que pulou para fora da cama
saindo pela porta, despreocupado com a sua nudez, quando ele
caminhava até Crisis. Eu ouvi um foda e uma porta batendo e depois
Logan rindo.
Ream voltou para o quarto e fechou a porta na cara do Logan. A
linguagem corporal dele estava toda sua tensão e raiva, mas os cantos
de seus lábios estavam curvados e seus olhos dançados com
jovialidade.
Ele foi direto para a cama, me agarrando pela cintura puxando
para a borda para que as minhas pernas ficassem em ambos os lados
dele. Ele segurou a minha nuca, inclinando a cabeça, e então ele me
beijou que não havia nada de preguiçoso ou doce. Foi um daqueles
beijos épicos que você não quer que acabe.
— Tenho que ir, Baby. - Ele me soltou e caí de volta na cama, com
o lençol como turbilhão em minha volta, preso entre minhas coxas.
Puxei o material para longe então houve tensão no meu sexo.
Então comecei a gemer alto.
Não sabia o que Ream estava fazendo porque os meus olhos
estavam fechados, mas estava enrolada na cama, o lençol entre as
minhas pernas quando eu gemia mais alto e mais alto. — Oh Deus,
Ream. - Gritei tão alto quanto eu podia enquanto ainda soando sem
fôlego. — Sim. Oh Deus. Sim. É isso ai.
Eu dei um longo grito tremulo e então parei, sustentando-me em
meus cotovelos e sorrindo.
Ele balançou a cabeça, sorridente, com as calças na mão. Eu
pisquei e olhei para ele e seu jeans quando jogava sua calça de lado e
mergulhava para a cama.
Em poucos minutos eu estava gritando... De verdade.
4
Escapar de um problema ou livrar a pessoa de uma situação conflituosa.
apenas roça o meu ombro. — Vejo você lá. - Gesticulou para porta
batendo em seu rosto atordoado.
Antes que conseguisse escapar da casa, Ream me pega.
— Fez isso para mim ou para o vestido?
Merda, não podia mentir.
— Você. - Porque adorava a ideia que Ream sabia que eu estava
nua em baixo do vestido.
Ream me beijou e eu fiquei aquecida, mas de modo suavemente
quente que fez com que me transformasse em uma poça de gosma a
seus pés. Acho que ele também percebeu isso, por que ele piscou os
olhos e então deu em mim um tapa na bunda então disse para dirigir
com cuidado.
Cheguei à Galeria com duas horas antes da abertura da exposição.
Tenho a certeza de que tudo estava pronto, o fornecedor, o vinho. A
empregada foi até Molly da Avalanche, que Lance tinha sugerido para
servir, e eu pensei que era uma ótima ideia. Molly precisava de dinheiro
e Lance disse que ia pagar bem a ela.
Eu manipulava os meus quadros, certificando de que eles foram
pendurados perfeitamente, e então quando acabei me servi com uma
taça de vinho. Molly chegou cedo demais e nós conversamos por um
tempo. Ou melhor, eu conversei; Molly escutou com a cabeça baixa,
sempre olhando para os seus pés. Eu precisava tirá-la de sua concha
ou apresentá-la a Georgie essa noite.
Alguns dos mais proeminentes homens e mulheres da cidade
estavam na Galeria, graças a Lance, Emily e Brett. Emily compartilhou
os convites na Comunidade Equestre e Brett devido as suas conexões
com os imóveis. Realmente não sabia quais eram as conexões de Lance,
mas estava emocionada com participação de todos. Um jovem e a sua
esposa, que tinha uma fazenda de criação de Gypsy Vanner5,
compraram um conjunto de pinturas de Havoc, que me colocava em
uma situação boa pelo resto do ano e ajudava no pagamento da minha
própria casa.
Sendo que a maior parte do meu trabalho era sobre os cavalos,
uma boa dose da comunidade dos jóqueis6 estavam lá, incluindo
Richard, Emily atualmente estava falando com o seu desenvolvedor. Ela
foi esperta em conversar com ele agora, antes da chegada do Logan.
5 Cavalos ciganos
6 profissionais que montam cavalos de corridas.
Georgie estava atualmente no braço de um homem misterioso, que
usava um terno e que não parecia ser alguém que saia com mulheres
que vestia rosa, que tinha uma boca espertinha e bebia demais. Ela
tinha sussurrado a mim mais cedo que ele a beijou com uma calda doce
e tinha a mordida de uma maçã doce. E eu estou supondo que isso
significava que ele beijava muito bem.
Logan e Ream planejavam chegar após a reunião com o seu
gerente. Crisis e Kite apareceram por alguns minutos para mostrar o
seu apoio, mas misturar-se com este tipo de público sufocante não era
uma coisa deles. Dentro de meia hora eles inventaram uma desculpa e
foram para o Avalanche.
Engoli o que restava do meu champanhe e estava tecendo o meu
caminho até Emily quando senti um toque no meu quadril. Eu sorri,
assumindo que era Ream, já que ele sempre tocava os meus quadris.
Mas, quando virei me encontrei olhando para o Lance.
Ele pegou a minha mão e levou até a boca beijando-a.
— Linda. Parabéns. Um grande público.
Eu puxei a minha mão. Eu sei que ele estava sendo educado, mas
me deixava desconfortável quando ele a segurava mais tempo do que
necessário. Também não gostava dele me chamando de linda, o que era
geralmente o que Ream falava e de repente eu me perguntava o que eu
tinha visto nesse cara.
— Lance. Obrigada por isto. Foi uma grande participação do
público e isso é incrível.
— Isso é tudo pelo o que você é. Tudo o que fiz foi enviar convites.
Seu trabalho foi o que os trouxeram aqui. - Ele olhou brevemente ao
redor. — Onde está o seu guarda-costas?
Meu sorriso ficou apertado com a referência a Ream.
— Ele deve estar chegando. Ele está em uma reunião com o seu
agente.
— Ah, sim, a estrela do rock. - Eu vacilei e estava prestes e pedi
licença quando ele passou um dedo pela cicatriz na minha bochecha. —
Meus homens não conseguiram nada ainda. Parece que foi um assalto
aleatório que deu errado.
Eu levantei as minhas sobrancelhas.
— Na verdade, a polícia não acha que foi algo aleatório e quem fez
sabia exatamente como evitar as câmeras de segurança do condomínio.
- Eu atraio um olhar da Emily, e ela entende a dica e começou a passar
pela multidão indo a minha direção. — Ouça Lance, é melhor ir me
misturar...
Lance pegou a minha mão antes que eu pudesse escapar guiando-
me até a parte de trás da galeria. Não queria fazer uma cena, então
forcei um sorriso e segui com o meu traseiro duro e meus dentes
rangendo. Ele me levou até a um quarto onde tinha minha maior
pintura de Havoc pendurado.
— Lance eu tenho que ir...
Ele parou em frente da tela de 1,80m de Havoc empinando para o
alto, com a poeira rodando em torno da sua pele e desvanecendo em
seus cascos. — Sua melhor peça. Eu percebo que foi esse o cavalo que
levou um tiro.
— Sim. Havoc. Mas acho que...
Ele me cortou de novo e eu senti cada vez mais desconfortável e
coloquei a minha mão em seu peito para empurrá-lo para longe quando
ele disse:
— Um sobrevivente. Como você.
Meus olhos atirando para o dele, não gostando nada dessa
referência sobre mim.
Ele riu, e o som resoou profundamente enviando arrepios através
de mim, e eram calafrios nervosos.
— Sim. Eu sei tudo sobre você, Kat.
Eu certamente não gosto do som disso.
— Eu vou mover as minhas peças para outro lugar amanhã de
manhã.
Ele não parecia muito surpreso ou preocupado. Em vez disso, ele
caminhou em minha direção e eu aumentei a distância até que choquei
com a parede.
Eu empurrei seu peitoral rígido, sem me importar se alguns dos
clientes iriam ver o que estava fazendo, e em seguida, deslizei para fora
de onde ele tentou me prender. Sua mão serpenteou fora e agarrou meu
braço.
— Você sabe tudo sobre o seu namorado? Porque eu acho que não.
Eu acho que ele não lhe disse uma única coisa sobre o que ele foi. - Eu
fico de boca aberta para ele então puxo meus braços com mais força,
mas ele continuava falando. — Tenho dificuldade em acreditar como
uma mulher tão bonita como você ficaria com alguém tão... Sujo quanto
ele.
Engoli em seco, chocada com o seu insulto, e depois a raiva entrou
em erupção. Não me importava se eu nunca fosse vender outra obra de
arte e que ele fosse me colocar na lista negra. Esse desgraçado não
tinha o direito de falar o que ele falou. Eu levantei a minha mão e bati
forte em seu rosto. A picada na palma da minha mão me fez senti muito
bem, e queria fazê-lo novamente quando o meu ataque não conseguiu
tirar o sorriso malicioso da face dele.
— Bastardo. - Eu levantei o meu braço, mas ele agarrou meu
pulso.
Não precisava olhar para saber que ele estava lá. Isso é tão distinto
era como se todas as moléculas do meu corpo despertassem com a sua
presença. E fiquei feliz. Queria que Ream descesse a porrada nele.
A voz de Ream estava baixa com uma raiva contida.
— Obtenha a porra da sua mão fora dela. - Lance solta colocando
as mãos no ar, sorrindo. Ream me puxou para trás dele onde Emily
estava olhando nervosa. Logan veio para o lado dele. Ambos devem ter
me visto bater em Lance, e suspeitava pelos rostos deles que tinha
ouvido exatamente o que Lance disse.
— Porra, eu nunca gostei de você. E certamente não gostei de
entrar aqui para vê-lo segurando a minha garota quando fala merda
sobre mim. - A voz dele era assustadoramente controlada. — E
especialmente não gostei de ver que ela teve que dar um tapa para obter
sua mão fora dela. - Ele ficou de igual para igual com Lance7. — Você
nunca a mereceu nem por uma porra de segundo. Sua arte deixa a sua
galeria hoje à noite.
Lance não parecia nada afetado pelo o meu namorado assustador e
sorriu. Mas não era o seu sorriso habitualmente afável e encantador.
Ele estava infectado.
— Merecer? Interessante você usar essa palavra.
Logan entrou entre os dois e agarrou o ombro de Ream.
— Aqui não. Deixe isso para lá. Esta é a exposição da sua garota.
Não estrague isso para ela.
Eu me intrometo:
— Oh, eu não dou a mínima sobre a minha exposição. Eu só quero
acabar com a cara desse bastardo...
— Kat, esse não é o lugar, - Emily sussurra no meu ouvido.
7
A autora usa a expressão 'toe-to-toe', que geralmente descrever uma situação de
extrema tensão a ponto de romper em discussão mais acalorada.
Sim, ela estava certa. Isso não era apenas sobre mim; seus clientes
estavam aqui, bem como os de Brett.
Ream gira de repente, agarrando a minha mão, entrelaçando os
dedos começando a me puxar entre os clientes. Ele para.
— Banheiro?
Apontando para a direita e eu não disse nada quando dirigíamos
pelo o corredor.
Olhei por cima do ombro e um arrepio frio passou por mim quando
peguei Lance nos observando. E não era um olhar amigável. E então eu
vi Molly olhando para nós com uma bandeja de champanhe nas mãos
dela. O rosto dela não estava escondido pelo cabelo, e eu vi seus olhos
se estreitarem e os lábios bem apertados. Ela obviamente tinha ouvido
ou visto o intercambio entre mim e Lance. Talvez aquela garota tivesse
alguma força de caráter afinal.
Tropecei no meu salto alto e Ream estabilizou-me colocando uma
mão na minha cintura, mas ele não parou até que a porta do banheiro
estivesse trancada.
Ele me apoiou na parede, agarrando o meu queixo em um aperto
que deixaria marcas de contusões, então antes que eu pudesse tomar
outro fôlego, ele me beija. Não, não foi um beijo; era uma possessão que
ficou fora de controle. E Deus era quente. Ele gemeu quando agarrava o
meu cabelo e inclinando a cabeça para trás para aprofundar o beijo.
Com o seu corpo empurrando o meu contra a parede e ofeguei com
a sua aspereza, mas englobando a mim em um choque de prazer.
Levantei a minha perna para começar a me esfregar contra a sua coxa,
e ele pegou a minha bunda levantando-me para que eu pudesse
envolver ambas as pernas em torno dele. Podia sentir a minha saia
esticar criando uma ponte entre nós e tudo o que eu queria era
arrancá-la e ter Ream afundando dentro de mim.
— Baby, - rosnou contra minha boca, causando uma doce
vibração.
— Você quase explodiu.
— Não.
— Mas eu desejei isso.
Ele parou de me beijar e pegou o meu queixo, fechando os olhos.
— Você fez?
— Sim. Eu queria ver aquela bunda idiota no chão.
— Foda-se, Kat. Case comigo. - Eu fiquei boquiaberta. — Não
precisa ser agora, mas promete a mim que um dia você vai se casar
comigo.
Foi a minha vez de congelar e era como se a cauda de uma baleia
tivesse batido sobre o meu peito e se eu não estivesse de contra a
parede teria cambaleado de volta. Ele queria se casar comigo?
— Não fique tão chocada. - Eu chorei quando ele mordeu
duramente o meu pescoço, em seguida, com ternura lambeu e chupou.
Isso deixaria uma marca e o meu palpite é que isso era o que ele
pretendia. — Para onde você acha que isso estava caminhando? Quero
que seja a minha esposa mais do que tudo. Eu estava à espera para lhe
perguntar quando eu tivesse a certeza de que você iria dizer sim.
Eu levantei as minhas sobrancelhas.
— Agora você está certo de que eu vou responder com um sim?
— Claro que sim. Você me defendeu, em seguida deu um tapa na
cara desse ser desprezível. Foi a visão mais incrível que já tive. Mesmo
que eu esteja chateado para caralho que você teve que fazer isso, eu
fiquei tão excitado e orgulhoso de você, tudo isso ao mesmo tempo. - Ele
me beijou novamente e desta vez foi tão carinhoso que fez os meus
joelhos ficarem fracos. — Mal posso esperar em fazer de você minha
esposa, e sim, eu estou confiante que você vai dizer que sim. - Ele fez
uma pausa e se certificou que eu estava olhando para ele antes que
continuasse. — Eu sou um fodido, Baby. Meu passado é uma merda... e
mesmo que você não saiba de tudo isso, você me entende. Eu estava
morto por todos esses anos e você rachou a minha concha. Não posso
nunca mais voltar para aquela escuridão.
— É aonde você vai às vezes?
Ele vacilou e eu esperei.
— Sim.
— Você vai me contar algum dia?
— Sim, Baby.
— Está bem. - Era o suficiente no momento. Pelo menos ele
admitiu que tivesse alguma coisa escondida.
Então foi a minha vez de beijá-lo e gemer ao sentir as emoções que
me preenchia. Era profundamente real e crua.
— Éramos nós.
Deixei minhas pernas deslizarem para baixo até que os meus pés
tocaram o chão. Então, ele puxou o meu vestido até a cintura quando
eu desfazia de suas calças tirando um preservativo do bolso e colocando
nele. Então, ele me levantou de novo, com as mãos apertando a minha
bunda, quando mergulhava com um impulso.
Eu gemia em um prazer dolorosamente com a súbita intrusão. Em
seguida, ele movia para dentro de mim e eu o beijava, esquecendo tudo
o que aconteceu com o Lance, com a galeria e todos os convidados do
lado de fora.
Ele estava rápido e quente quando Ream torna o meu
conhecimento de que eu era dele, mas ele não precisa mais me provar
nada. Eu era dele. Ele era um pouco deformado8, mas eu também era,
e ele era meu.
Nenhum de nós falou quando ele endireitou o meu vestido, e eu
fechei a suas as calças. Então eu sorri, encontrando os seus olhos que
ainda queimando com o desejo.
— Sim.
Ele riu abertamente.
— Foda-se, sim.
Então eu fiz o que ele queria, enquanto ele segurava a minha cabeça
certificando-se de que eu não iria me afastar.
9
BlowJob: Giria para sexo oral ou boquete;
cabeça. Molly estava aqui, por isso não era como se ele estivesse
transando com ela, nem nada. Mas ele tinha? Se ela apenas tinha
arrastado para fora da cama com ele? Ela olhava culpada e Crisis pediu
para eu ficar na sala.
— Eu vou juntar aquele merda e vamos encontrá-la no carro. -
Crisis não usava muitas vezes energético, mas seu tom de voz era
agudo e severo, e ele não estava levando um não como resposta.
— Não. Porra nenhuma. - Eu empurrei as suas mãos da minha
cintura e tentei levá-lo a me deixar ir. — Eu preciso ver. Deixe-me ver.
— Não, Kat. Eu não posso deixar você fazer isso, pelo bem de
vocês.
O que diabos isso queria dizer? Oh Deus. Isso não era bom. Pelo o
bem de nós? Ream e eu? Ele me chamou de Kat, não de doçura. Ele
estava sendo insistente. Era ruim. O que estava por trás da porta era
ruim e eu não podia deixar isso ir.
Lutei para fugir.
— Pô, me deixe ver.
Ele me tirou do chão e começou a me levar para longe da porta.
Molly estava no topo da escada, com os olhos arregalados e seu punho
na boca enquanto ela observava.
— Ponha-me no chão. - Chutei com as duas pernas e ouvi seu
grunhido. Meus nervos dispararam como foguetes e os alfinetes e
agulhas fincaram como dominós nas minhas pernas. Eu sabia que em
poucos minutos se eu não abrandasse ou me acalmasse, elas ficam
dormentes.
Mas eu tinha que saber. Se eu não visse por mim mesmo, eu
sempre me perguntaria por que Crisis não me deixou entrar por aquela
porta. Em algum lugar dentro de mim eu já sabia o que eu ia ver. A
perturbação emocional estava rasgando as minhas entranhas com uma
faca irregularmente enferrujada. Porque eu sabia. Eu sabia que Ream
estava na cama com outra mulher. Eu senti isso. Crisis não seria tão
inflexível quanto a isso se não fosse me deixar tão devastada.
E eu tinha que ter certeza. Eu tinha que ver com os meus próprios
olhos. Porque eu não podia acreditar que Ream iria fazer isso comigo.
Ele não faria isso.
Ele não pode nos destruir.
Oh Deus, Ream.
Não acabe com nós.
Enfiei o meu cotovelo no rosto de Crisis, e ele amaldiçoou quando o
seu braço me liberou. Eu tropecei de volta para o quarto, com a minha
mão no corrimão de apoio. Ele gritou para eu parar quando ele veio
correndo atrás de mim.
Eu abri a porta.
Era como se eu estivesse assistindo a uma cena em câmera lenta e
eu estava nele. Uma longa respiração pregada com um anzol de peixe
engasgado na minha garganta. Um gancho que tinha perfurado o meio
do meu coração e fui lentamente sendo arrastada do meu corpo.
Eu estava sendo sufocada.
Incapaz de respirar.
Incapaz de se mover.
A agonia me rasgava, e tudo que eu podia fazer era ficar lá e olhar
para ele.
Ream não apenas nos destruiu.
Ream nos executou.
Meu meio soluço, meio grito era como um gato torturado na calada
da noite.
Ream estava deitado de bruços, com o rosto virado para longe de
mim. Em seu braço direito eu vi a tatuagem de borboleta e talvez se eu
não a conhecesse eu teria tentado encontrar uma maneira de acreditar
que era outro homem deitado nu com uma mulher ao seu lado.
Mas esse era Ream, e a menina estava enrolada nele, com a mão
em seu cabelo enquanto ela se inclinou em seu cotovelo me observando.
Olhei congelada, incapaz de me mover, quando eu encontrei seus olhos
verdes brilhantes que foram preenchidos com um arrogante brilho de
reconhecimento.
Os gritantes lençóis brancos foram deixados de lado, e o cara com
o corpo magro, corpo rígido deitado do outro lado de Ream. Engasguei
com o meu suspiro, quando eu vi a mão do jovem rapaz em sua bunda,
acariciando gentilmente. Ele chamou minha atenção e então apertou e
passou o dedo para baixo da fenda.
Não. Oh Deus, não.
O cara riu e a garota loira magra mudou, aconchegando-se a ele
ainda mais, com a cabeça baixa. Era óbvio que ela estava beijando ele,
embora Ream nunca se mexesse, mesmo quando o cara começou a
rastejar em cima de Ream.
Eu coloquei a minha mão sobre a minha boca e cambaleei para
trás, a minha espinha bateu no parapeito, os olhos arregalados e cheios
de horror. Eu estava tremendo tão ruim que eu não aguentava mais e
entrei em colapso. Crisis agarrou-me antes que eu caísse e gentilmente
me abaixou para o chão, onde ele me segurou em seus braços.
— Não. - Eu repeti as palavras mais e mais na minha cabeça como
um disco quebrado. Meu estômago contorceu e resvalou, e eu era
incapaz de manter o café que tomei, inclinando-me vomito no tapete. —
Por quê? - Eu senti a umidade das lágrimas no meu rosto. Eles eram
reais e eu não poderia impedi-las de ficar com a imagem real do que
estava atrás da porta que me bateu uma e outra vez.
— Jesus. - Crisis segurou o meu cabelo longe do meu rosto e
acariciou as minhas costas. — Vamos tirar você daqui.
Minhas pernas estavam dormentes e a devastação era tão
avassaladora que eu não podia me mover. Eu queria quebrar o quarto e
rasgar ele em pedaços. Eu queria gritar e gritar e lutar contra ele com
toda força que eu tinha. Mas nada disso poderia acontecer com meus
nervos reagindo e deflagrando. Eu estava caindo aos pedaços. Sentia os
pedaços de mim desmoronando no chão e, como poeira, se
desintegrando.
As lágrimas arrastaram pelo meu rosto e eu chorava tanto que eu
estava tendo problemas para respirar. Eu não conseguia tirar a imagem
da minha cabeça. Eu não iria sobreviver a isso. Eu tinha dado tudo de
mim, cada pedaço, e eu não tinha mais nada.
Não havia mais uma chave. Nós tínhamos sido presos juntos e
agora... Agora eu não tinha nenhuma maneira de obter de volta depois
disso.
— Por favor, Kat. Você precisa respirar. Respire bem fundo. Tenho
certeza de que isso não é o que parece.
Suas palavras me fez estalar.
— Ele estava nu na cama com um cara tocando a sua bunda e
uma mulher deitada ao lado dele. Não é o que parece? - Eu gritei e não
conseguindo parar. — De que outra forma você quer que eu leve isso,
Crisis? Diga-me. - Eu bati os meus punhos em seu peito. — Diga-me,
porra. Eu preciso saber. Porque se você não me disser, eu vou me
afogar aqui. - Eu comecei a dar pancadas e socos até que ele me
envolveu em seus braços me dobrando como uma boneca mole em sua
camisa.
— Oh, doçura, eu não sei. Jesus, porra eu não sei.
Eu não tinha mais nada. Ream teve tudo de mim nele, e agora ele
destruiu tudo.
— Ele era o meu santuário. A minha casa. Eu o amava. - Eu nem
sequer reconheço a minha própria voz com as palavras sufocadas que
caiam de meus lábios. — Ele queimou até o chão. - E tudo o que restou
foram cinzas de um ser desmembrado e explodido em diferentes
direções.
Ream me desintegrou.
Crisis me pegou em seus braços e me levou para o carro.
As lágrimas desconhecidas tornaram-se familiar novamente
quando eles mantiveram derramando pelo meu rosto como uma chuva
torrencial. Eu não tinha a energia para enxugá-la por mais tempo
quando eu estava enrolada em uma bola na minha cama, na escuridão.
As cortinas estavam fechadas, a porta trancada, e a insistente Emily
batendo e indo embora por diversas vezes e por várias horas.
Palavras tinham sido estranguladas na minha garganta. Eu estava
me desfazendo. Um fragmento de papel levantado na brisa e então
empurrado ao redor sem saber onde eu pousar. Deus era confuso e... A
dor foi tão grande nas minhas entranhas que transformaram em
pequenos pedaços compactados.
A pior parte... A parte mais terrível, angustiante era que eu queria
Ream para me segurar e levar isso tudo embora. Isso era ainda mais
fodido... O conforto de seus braços... Mas depois que doeu mais porque
eu sabia que ele tinha tomado essa distância e eu nunca iria recuperá-
lo.
Minha mente gritou uma e outra vez 'por que'. Por que ele faria
isso para mim... Com nós? Ele queria se casar comigo.
Mas por quê? Por que lutar por mim e então jogá-lo fora?
Ouvi passos correndo e um grande estrondo e então um tumulto
como se lutassem.
— Você não ousaria seu merda, - Crisis gritou. — Deixe-a.
— Saia do caminho. - A voz de Ream estava misturada com um
som rouco, como se ele tivesse gritando muito e tivesse seca e rasgada.
— Ream, por favor. Dê um tempo. Ela não quer vê-lo agora, - disse
Emily, e eu podia ouvir o tom rangendo. Ela estava chorando como se
ela nunca tivesse saído dali, sentada ao lado de fora da minha porta por
horas.
Eu ouvi uma briga e envolveu como uma lamina em torno de mim
e corri para o banheiro trancando a porta. Entrei na banheira, fechando
a cortina do chuveiro, e sentando com o lençol em cima da minha
cabeça.
Isto... Tudo o que eu era e sou neste momento... Era isso o que
tinha escondido de mim toda a minha vida. A sensação de controle. De
ser fraca e vulnerável. Impotente para controlar a dor.
Eu me escondi atrás da minha paquera, dos meus sorrisos, da
minha esquiva e de não dizer a ninguém sobre a minha doença para
que eu nunca tivesse que me sentir assim.
Agora que tudo tinha sido rasgado e desfiado em pedaços... Eu me
tornei essa pessoa que eu odiava e nunca quis ser. Tornei-me uma fraca
e impotente para as emoções.
— Kat! - A voz de Ream não era fraca ou vulnerável. Não, ele era
implacável quando gritou o meu nome mais e mais. — Kat. Abra a
merda da porta.
Eu me arrepiei quando as batidas na porta começaram. Eram
batidas duras e altas, e eu sabia que ele estava tentando chutar a
porta.
— Kat - uma confusão seguiu. — Solte-me, idiota. Eu tenho que
falar com ela. - Eu ouvi mais uma luta e então a porta bateu
novamente.
E mais uma vez.
E mais uma vez.
Ouvi o segundo que ela cedeu à pressão, dividindo a madeira e a
porta bateu de encontro à parede oposta. Então os passos.
Eu pulei quando começou a bater na porta do banheiro, mas ele
não estava batendo forte e contundente. Era suave e gentil o que fez
pior.
— Baby. Por favor. Fale comigo. - Sua voz era baixa e ainda rouca
de tensão. — Eu juro. O que você viu... Jesus, Baby, não era real. - Eu
ouvi uma maldição baixa e o seu punho bateu na porta. — Ele era real,
mas que não era eu. Deixe-me explicar.
Eu ouvi um ligeiro baque que era ou a sua testa contra a porta ou
a palma da mão. Eu segurei os meus joelhos mais apertados contra o
meu peito, querendo mais do que tudo ir embora. Implorar não era a
verdade, assim como eu tinha feito quando eu tinha dez anos de idade.
Mas tinha sido verdade. Assim como era agora.
Ream me traiu. Ele mentiu para mim, ele lutou para que eu me
abrisse, e quando eu fiz foi belo. E então ele dilacerou o belo e fez o feio.
— Cristo. Eu te amo. Eu não posso te perder. Por favor. Precisamos
conversar sobre isso. Eu vou te contar tudo, baby.
Suas palavras me atingiram. Era como se ele estivesse bem na
frente de mim e me dado um tapa no rosto. Eu joguei o meu lençol de
lado e levantei para os meus pés. Fúria tomou conta. O amor não era
mentiras e as promessas foram quebradas. Não quando estava se
abrindo para alguém que levou o seu coração e então rasgou ele fora.
A raiva queimou tão profundamente que quando abri a porta e
olhei para ele, ele estava cercado em uma névoa vermelha de lágrimas
borradas. Eu enrolei minha mão em um punho então o atingi tão
duramente quanto eu podia a sua mandíbula. A sua cabeça inclinou
para trás com a força, mas ele não se mexeu. Suas mãos estavam
apoiadas em ambos os lados da moldura da porta e eu pude ver Emily e
Crisis alguns metros atrás dele.
— Você transou com Molly também?
Ele se encolheu, em seguida, estendeu a mão para mim. Ouvi o
movimento de Crisis em nossa direção e, em seguida, Ream passou pela
moldura batendo a porta, bloqueando Crisis e Emily. Fechando-a.
— Ream. Abra a maldita porta, amigo, ou eu vou acabar com isso.
— Crisis, dê há mim cinco minutos. Cinco malditos minutos. Você
sabe que eu nunca iria machucá-la, - Ream gritou de volta.
A batida na porta.
— Docinho? Você está bem com isso? Se não, eu vou quebrar essa
porta.
Eu estava? Não realmente, mas Ream estava em pé na minha
frente, olhando a esmo, com os olhos selvagens, e... Sim, havia o medo
lá. Eu precisava ouvir isso, não para encontrar uma desculpa para
perdoá-lo, mas para encontrar mais motivos para odiá-lo.
— Cinco minutos. - Ouvi Crisis ir embora, mas ele jurou que
voltaria o tempo todo.
Ream aproximou-se de mim e eu estendi a minha mão.
— Não se atreva a me tocar.
Ele balançou a cabeça, em seguida, deu um passo atrás, até que
ele foi contra a porta. Seus olhos estavam vidrados e vermelhos, ele
cheirava a álcool, e sua camiseta estava ao avesso. O olhar em seu rosto
atormentado... Culpa. Bem, ele poderia apodrecer na culpa pelo o resto
de sua vida.
Ele esfregou a mão para trás e para frente em cima da sua cabeça
como sempre fazia quando estava agitado.
— Baby...
— Me chame novamente assim e essa conversa acaba agora.
Seu rosto se contorceu como se ele tivesse acabado de ser açoitado
por minhas palavras. Então ele endireitou os ombros e encontrou meus
olhos. Havia uma dureza súbita lá e estava escuro e frio, e isso me fez
querer fugir.
— Quando eu era adolescente... Eu me prostitui.
Suas palavras me bateram como se eu tivesse levado um soco no
estômago com um aríete, e eu caí para trás até que eu bati na parede,
meus olhos estavam arregalados com o choque. A onda de alfinetes e
agulhas que já atormentavam meu corpo triplicou, e deslizei pela
parede até minha bunda batendo no chão. Era isso ou eu entrava em
colapso.
Oh Deus, o quê? Como? Por quê? Ele me traiu por dinheiro? Ele
nos arruinou para o dinheiro? Não. Não. Isso não faz sentido. Ream não
precisava do dinheiro. Por que ele faria isso? Como ele poderia esconder
algo tão... Tão totalmente fodido?
— Bab-Kat, foi um longo tempo atrás, quando eu era uma criança.
Jesus... - Ele exalou um longo suspiro de ar. — Foi para pagar uma
dívida. Eu não... Cristo, Kat, eu não me orgulho do que fiz.
— Então, o quê? Você está fazendo isso de novo? - Deus, eu não
conseguia nem falar sobre isso. O que ele tinha feito no passado não me
fez mal; foi que ele estava fazendo com isso agora. Que... Que ele
escondeu isso de mim depois que eu o deixei entrar. Pegando a pequena
lata de lixo de aço inoxidável e joguei em cima dele. Ele desfiou, mas fez
um estrondo, uma vez que atingiu a parede. — Pooooraa. Eu o deixei
entrar! Eu te dei tudo de mim!
Ele colocou as mãos em cada lado de sua cabeça e fechou os dedos
ao redor das camadas curtas antes de lentamente deslizar para baixo
da porta, até que ele se sentou no chão do banheiro, com os joelhos
dobrados e com a cabeça entre as mãos. — Não. Porra não. Ontem à
noite... - Ele olhou para mim e houve confusão e perplexidade em seus
olhos, como se estivesse perdido em um pesadelo de memórias. Como
eu. — Eu não sei o que aconteceu ontem à noite. Não me lembro de
nada. Eu deixei o bar mais cedo do que os rapazes. Eu queria voltar
para você. Eu planejava tomar um taxi de volta para a fazenda e, em
seguida, eu vi Molly lá fora e nós compartilhamos um táxi. Seu lugar
ficava no caminho, mas depois... - Ele fechou os olhos, baixou as
sobrancelhas, como se estivesse pensando. — Ela estava chorando
sobre o seu ex-namorado de estar de volta, e ela estava com medo dele
em sua casa. Então eu fui para dentro para ter certeza que ele não
estava lá. - Ele olhou para mim. — Kat, eu não consigo me lembrar de
nada depois disso. Eu juro. Podemos ter tido uma bebida juntos, porra.
- Ele bateu a cabeça com a palma da sua mão. — Talvez eu dissesse
que iria ficar um tempo porque ela estava com medo.
— Então, você estava bêbado demais para saber que você estava
fazendo transando com outro cara e uma mulher?
— Eles eram seus colegas de quarto, Kat. Eu não sei nada. Eu não
posso lembrar-me dessa fodida merda. Acordei uma hora atrás e Molly
me disse que você e Crisis tinham estado lá.
Uma mão gelada apertou o meu peito e arrancando duramente.
Mentiras. Para salvar a si mesmo depois que ele me arruinou.
— Mentira. Comeu a Molly primeiro? Quem mais, Ream? Quantos
outros homens e mulheres que você comeu desde que estivemos juntos?
Você estava mentindo quando você me disse que não tinha tirado a
virgindade de ninguém antes? Beber muito para fazer isso. E você diz
que você costumava fazer isso por dinheiro? Bem, isso não te dá a porra
de um passe para me enganar agora. Obrigada, por me foder com
camisinha porque você é um pedaço podre de merda e eu não quero
nada de você dentro de mim. Nunca mais.
Ele não disse nada por um longo tempo e eu estava encolhida com
meus joelhos no meu peito, com medo de olhar para ele, não querendo
uma única lembrança de quem ele era. Eu queria apagá-lo de mim.
— Sim. Eu sou.
Com as suas palavras ligeiramente roucas me fez olhar para cima,
o que foi um erro. Eu testemunhei lágrima oscilar na borda de sua
pálpebra direita, em seguida, em câmera lenta, ele caiu sobre sua
bochecha. A dor debilitante caiu no meu peito rasgou um grito da
minha garganta, e eu me levantei.
Eu precisava sair daqui. Eu tinha que sair daqui agora.
— Deixe-me sair. Eu quero sair.
Ream lentamente se levantou e a devastação era clara no seu
rosto, os lábios estavam franzidos, os olhos caídos, as suas mãos
tremiam quando ele levantou o braço para correr a mão pelo cabelo.
Movi para o lado e me aproximei, cansada de ter medo que ele me
tocasse. Porque eu não poderia lidar com ele me tocando novamente, os
últimos pedaços de mim que timidamente uni iriam acabar de rachar.
Quem eu estava enganando? Eu já tinha rachado.
Virei à maçaneta da porta e suas palavras sussurradas me
bateram.
— Você sempre mereceu coisa melhor do que eu, linda.
Eu não sei por que as suas palavras me bateram tão forte, porque
eu merecia algo melhor do que um cara que me traiu. Mas era mais do
que isso. Ele sempre falou isso. Ele nunca pensou que era bom o
suficiente para mim e agora eu sabia o porquê.
Se ele não tivesse me traído, se ele tivesse me contado sobre o seu
passado... Eu sabia com todo o meu coração que eu continuaria
amando ele. Eu teria aceitado aquela parte dele porque o fez ser quem
ele era hoje. Eu entendia os motivos para ele contar que as mulheres
sempre foram apenas objetos para ele. Fazia sentido. Ele costumava
usá-las; isso tinha sido um trabalho. Tinha? Não, não era.
Fui direto para os braços de Emily, e ela me envolveu com o seu
calor quando ela me levou para longe. Eu não sabia para onde nós
fomos só que ela me segurou por muito tempo até que eu finalmente
adormeci.
Os dias passavam numa névoa de tristeza cheia de dor. Matt
permaneceu na fazenda nos primeiros dias, deixando o bar aos
cuidados de Brett. Entre ele, Emily e os caras, fui forçada a sair da
cama todos os dias e funcionar. Até Georgie veio e dormiu comigo na
minha cama por duas noites, segurando-me em seus braços e nunca
dizendo nada, tão incomum dela. De alguma forma, ela sabia que o
silêncio era o que eu precisava.
Ream desapareceu. Ele até deixou o seu telefone novo no balcão
da cozinha. Todos sabiam o que tinha acontecido que ele havia me
traído, mas eu não mencionei o que o Ream me disse sobre o seu
passado. Talvez fosse porque eu estava em dívida com ele por manter o
meu segredo.
Os meus sintomas estão a piorar, as alfinetadas e as picadas de
agulhas afetam as minhas mãos e espalham-se pelo meu estômago,
bem como pelas minhas pernas. Acordo todas as manhãs sem saber se
serei capaz de lavar o cabelo, porque eu deixei de sentir os meus braços
se os segurar por muito tempo acima do meu coração.
Eu tomava os comprimidos que estava na minha mesinha de
cabeceira, o valium para ajudar a acalmar meus nervos. Algumas
pessoas usavam maconha para ajudar a acalmar os sintomas, mas as
poucas vezes que eu tentei, o meu coração começou a correr como louco
e eu não gostei. A pequena quantidade de valium era suficiente para
acalmar o frio na barriga e relaxar os nervos que estavam em choque.
Depois de uma semana, o Logan me perguntou se eu sabia onde
Ream estava. Eu respondi se ele tinha perguntado isso à Molly. Foi uma
observação atrevida e Logan não ficou impressionado, embora ele
tivesse deixado à mesma passar. Acho que ele percebeu o que eu estava
passando, porque ele acabou me puxando para os seus braços e me
abraçou.
Eu estava sofrendo, e sabia que estaria por um bom tempo. A
única razão por eu ficar e não me mudar para o condomínio de Matt,
para fugir de todos, era por causa de Clifford. Ele era o único com quem
eu podia conversar, e muitas vezes à noite eu saia da cama e ia para o
estábulo, sentava e chorava onde ninguém me ouviria. Não havia
nenhum julgamento. Clifford cutucava-me com o nariz ou levantava e
mastigava tranquilamente o seu feno.
Passaram três semanas e ainda ninguém tinha noticias de Ream,
e até eu estava ficando preocupada. Eu o odeio pelo o que fez, mas o
amor não morre de repente. Meu amor era forte demais para
simplesmente desaparecer.
Ouvi o rangido da porta do celeiro e, em seguida, os passos suaves
sobre os paralelepípedos vindo na minha direção. Eu não precisava
olhar para saber que era a Emily.
— Kat, já faz três semanas. - Emily colocou a mão no ombro de
Clifford e ele curvou seu pescoço para poder mordiscar sua camisa. —
Ninguém ouviu falar dele. Por favor, se você tem alguma ideia de onde
ele possa estar...
Eu continuei a escovar a parte traseira de Clifford, e em seguida,
mudei-me para a sua garupa malhada de vermelho. Emily ganiu e eu
sabia que Clifford tinha beliscado ela. Meu cavalo bateu com a pata no
chão, quando ela empurrou o seu focinho.
— Não te pediria se não fosse importante, mas... Se ele está com
problemas, precisamos ajudá-lo. Ele é um idiota. Um merdinha pelo
que ele fez, mas ele saiu daqui todo fodido e... Kat estamos
preocupados.
Preocupados com ele? Eu estava ficando louca sem ele. Insana.
Magoada. Eu queria encontrá-lo para poder bater nele de novo. Eu
queria encontrá-lo então eu poderia olhar para ele e saber, sem sombra
de dúvida, que eu o odiava. Que fiz a coisa certa. Dói todos os dias abrir
os olhos e encarar mais um dia sem ele. Sabendo o que ele fez para nos
destruir... Para que? Por uma foda sem sentimento?
— Eu lhe dei tudo de mim. Ele pegou e eu não consigo recuperar.
Você sabe como é isso? Acordar todas as manhãs e ser confrontada com
o ódio pelo homem que jurei amar para o resto da minha vida. - Eu
inclinei a minha testa no flanco de Clifford, e os seus lados tremiam
como as asas de uma borboleta contra a minha pele.
Emily descansou a mão no meu braço.
— Sim, Kat, eu sei.
Eu olhei para ela, e vi as lágrimas em seus olhos. Sim, ela sabia.
Ela sabia exatamente o que eu estava sentindo agora, porque ela já
tinha odiado Logan.
— O que ele fez foi errado. Eu odeio o que ele fez com você, Kat.
Cristo, eu quero que ele volte só para poder lhe bater. Mas Crisis é o
melhor amigo dele, e ele disse que ele nunca saiu desta maneira antes.
Já faz muito tempo, Kat.
— Por que você acha que eu saberia onde ele está? - Mas eu
suspeitava. Não era como se eu soubesse exatamente onde ele estava,
mas a cabana era o único lugar que eu poderia pensar que ele iria.
— Você sabe, não sabe?
Escondi meu rosto no ombro do Clifford e assenti com a cabeça.
— Ele estava em mim, Eme. Agora... Deus. Sinto-me... Sinto tão
vazia e sozinha. Ele me fez fraca, e eu odeio que ele fez isso comigo.
— Oh, querida. - Emily puxou-me para o seu abraço, suas mãos
acariciando minhas costas. — Você nunca está sozinha. E você é a
mulher mais forte que eu conheço. Você perdeu seus pais e, em
seguida, por causa desta doença, vivendo cada dia sem saber o que vai
acontecer com você... Você nunca reclamou. Nunca sentiu pena de si
mesma. Kat, só porque você está sofrendo pelo que o Ream te fez isso
não te faz fraca, te faz humana.
Eu me tornei dele. Eu era dele, e sim, uma parte de mim sempre
seria dele. Mas eu me queria de volta. Ele não conseguiria manter uma
parte de mim.
Passos entraram no celeiro, eu me afastei de Emily e subi a minha
parede de proteção de novo.
Emily apertou o meu braço, então eu a ouvi sussurrar,
— Desculpa Georgie o chamou.
Antes que eu tivesse a chance de responder, ela escapou. Quando
me virei, vi o Deck caminhando na minha direção. Acho que ele estava
de volta. E ele parecia uma merda.
Emily fechou a porta do celeiro.
Ele parou em frente de Clifford e inclinou-se contra a porta do
estábulo, braços cruzados e a sua postura... Sim, impenetrável. Merda.
Seus olhos estavam cansados e com círculos pretos por baixo. Suas
roupas estavam amassadas e sua usual cabeça raspada não existia
mais. Ele tinha pêlos no rosto de pelo menos uma semana de
crescimento, e ele ainda parecia quente com o seu corpo magro
musculoso e as tatuagens espreitando das mangas da camisa. Ele era
todo escuridão, sobrancelhas, olhos e personalidade. Eu estava
acostumada ao seu ar assustador, mas hoje... Deck parecia um
assassino.
— O que se passa Deck? - Eu tentei agir como sempre fiz, e pus as
mãos na minha cintura, mas não me senti bem sob o seu olhar direto,
então me afastei dele e peguei uma escova e comecei a escovar Clifford
com ela. — Como está Georgie? Carregou ela para fora de algum bar
recentemente?
— Vim direto do aeroporto pra cá. E você sabe exatamente porque
eu tive que vir direto para cá, então para com essa porcaria. Eu tenho
mais merda agora do que eu consigo tratar.
Eu me atrapalhei com a escova e ela caiu com um baque nos
paralelepípedos. Merda, ele estava muito irritado e essa raiva era
dirigida a mim.
— Ream?
— Isso deveria ser uma declaração, não uma pergunta, Kat. -
Deus, ele estava de mau humor. Geralmente, Deck tinha uma pitada de
simpatia nele, mas ele não tinha nenhuma para mim. Bem, não quero a
piedade dele de qualquer forma. Só queria que ele desaparecesse. —
Agora deixe essa atitude. Tenho quarenta e oito horas para voltar para
os meus homens.
— Então, acho melhor parar de falar comigo e ir fazer o que quer
que Georgie te chamou aqui para fazer. - Sim, eu sabia que o Deck não
voltaria apenas por causa do Ream; Ele voltou porque Georgie lhe pediu
isso.
Deck não se mexeu e, do canto do meu olho, eu o olhei com
cautela. Eu sabia que ele matou pessoas, e eu sabia que ele poderia
isso com facilidade sem hesitar em acabar com uma vida.
— Já viu o seu melhor amigo explodir bem na sua frente? - A
escova caiu da minha mão. — Isso não é muito bonito. Estar muito
longe para fazer qualquer coisa. Ter que correr para se proteger, em vez
de correr na direção do seu amigo para ver se existe a menor
possibilidade de salvá-lo. Mas você não pode, por que as balas são como
chuva em todas as direções e tem sete outros homens que precisam de
você. - Eu estabilizei as minhas mãos em Clifford, e o cavalo deve ter
sentido meu nervosismo, porque ele começou a transferir o seu peso. —
Então, quando você consegue voltar, o seu corpo está irreconhecível.
Cinzas. Nem mesmo medalhas de identificação para levar de volta para
sua família. - Eu olhei para ele, os dedos enrolados na Juba do Clifford.
Eu sabia de quem ele estava falando — Riot - irmão de Georgie e seu
melhor amigo. Ele me olhou, seu olhar firme.
— Por quê? Porque está me dizendo isso? - Eu tentei me segurar,
mas a minha garganta estava apertada, e eu tremia só de pensar que
isso aconteceu. De ver o amigo explodir bem na sua frente, e não ser
possível pará-lo. Jesus, agora a minha merda parecia tão trivial.
— Porque eu estava lá. Eu vi com os meus próprios olhos. Eu até
ouvi o estalido quando a granada bateu no metal da parte de trás do
jipe em que ele estava. Eu assisti ele explodir. Eu pensei que vi o meu
amigo arder como uma batata frita.
Eu funguei e me mexi, enquanto as suas palavras ressoaram em
mim.
Ele sabia que eu o ouvi bem e ele assentiu com a cabeça.
— Sim, eu pensei. Aconteceu diante dos meus olhos, e ainda
assim eu estava errado.
Eu engasguei meus olhos se alargando.
— O quê?
— E agora você está errada.
Oh Deus.
— Você acha que viu algo, era real aos seus olhos, mas, às vezes,
o que você vê nem sempre é a verdade.
Eu engoli.
— Está... Riot está vivo?
Ele encolheu os ombros.
— Não sei isso ainda. Mas ele não morreu naquela explosão.
Oh Georgie. Esperança. Depois de todos esses anos, havia
esperança de que o irmão dela estava lá fora em algum lugar.
Esperança que foi esmagada quando Deck disse:
— Deve estar morto agora, mas estou trabalhando em descobrir
isso. Entende o que estou te dizendo, Kat?
Eu assenti com a cabeça. Que ver Ream na cama com outro
homem e mulher pode não ser o que eu realmente vi. Que talvez...
Talvez houvesse uma chance que eu não tivesse visto a verdade.
— Eu conheço Ream. Estou perto dele desde que os pais de Crisis
o adotaram. Dez anos atrás, para ser exato. Sei a história dele também.
Ele não sabe que eu sei, mas sempre procuro saber a história de todos.
Mesmo a sua.
Eu senti a cor a escorrer do meu rosto.
— Não foi difícil descobrir quando você tem dois mil dólares sendo
tirado todo o mês da sua poupança para uma empresa farmacêutica.
Alguns telefonemas depois, e eu tinha o nome do seu neurologista.
— Deck...
Ele balançou a cabeça.
— Não é da minha conta. Não é por isso que estou aqui. Estou aqui
porque o passado do Ream é obscuro e fodido. Ele te disse?
A agitação no meu estômago piorou quando as palavras do Deck
me rasgaram como um triturador, enquanto pensava no que Ream me
disse.
— Que ele fez sexo por dinheiro?
As sobrancelhas de Deck se elevaram.
— Isso é tudo o que ele te disse?
— Sim, Deck. Vi-o com outro homem e mulher. Eu não estava
com vontade de ouvir muito.
— Você viu. - Foi uma declaração.
Como eu poderia estar errada? Crisis também viu. Não havia nada
mais claro do que a tatuagem de borboleta de Ream no braço, a
tatuagem nas costas. Era ele. Ele admitiu que era ele.
— Ream nunca trairia você.
— Eu o vi. Um cara estava nu com ele. Ele estava nu e... - A
minha voz se elevou com o flash de cena se repetindo e me senti doente.
— Ouvi isso da Georgie. Duvido que seja a verdade.
Deck afastou-se do estábulo e veio na minha direção. Clifford
olhou para Deck, seus lábios oscilantes e prontos para mordiscar.
Então, ele bufou e abaixou a cabeça. Cavalo esperto.
Deck era realmente intimidante. Ream e Logan também eram, mas
Deck superava-os de longe. Era como se ele não se importasse se ferisse
os seus sentimentos ou se você morresse aos seus pés. Estava firme,
calmo e sutil, e isso era muito assustador.
— Ele sumiu há três semanas. - Outra afirmação. — E eu suspeito
que você saiba onde ele está.
— Por que eu... - Fechei minha boca porque Deck ficou tenso e
então concordei. — Talvez.
— Onde?
— Você parece saber sobre tudo, então por que não...
— Não tenho tempo para esta merda, Kat!
Eu olhei pra ele.
— Não posso dizer. - Sua carranca se aprofundou e eu me
preocupei. — Quando dirigimos até lá estava escuro, e quando saímos
só lembro que a estrada Stephenson cortava a Hwy 11. Foi uma viagem
de cerca de duas horas e meia. - Pensei nos vinte minutos que paramos
para transar, e meu estômago se agitou com uma combinação de tudo.
— Talvez mais para duas horas.
A expressão dele nunca vacilou enquanto ele continuou:
— Vamos.
— O quê? Eu não posso. - Eu não podia. Eu me senti mal do
estômago só de pensar em ver Ream. Não sobrou mais nada para lhe
dar.
— Você o ama?
Agora, isso era uma pergunta surpreendente vinda do Deck. Não
acho que ele soubesse sobre esse sentimento.
— Ele me traiu.
— Severo para uma garota que escondeu de sua melhor amiga, a
verdade por sete anos.
— O quê? - Clifford começou deslocando os pés dele e puxando os
dormentes. — Que diabos, Deck. Isso não é problema meu. Não prometi
amar alguém, cuidar dessa pessoa, protegê-la, e então enganá-la. Não
fui eu. Ele fez isso. Não ouse me culpar. - Dane-se sua cara assustadora
e a maneira como a sua mandíbula travou. Dane-se tudo isso. Fui
passar ao lado dele, mas ele agarrou meu braço e me puxou para trás.
— Não contei essa história só por contar. Ninguém conhece essa
história. Ninguém, exceto você agora. Ele não traiu você. - Eu fiz uma
careta, mas isso apenas o deixou mais irritado e ele apertou ainda mais
o meu braço enquanto ele repetiu, — Ele não traiu você.
— Eu vi...
— Não me interessa merda nenhuma o que você viu. Ream nunca
te trairia. Não é a sua maneira de ser.
— Bem, talvez, Deck... Você pensa um pouco alto demais bem de
si mesmo para saber realmente qual é a verdade desta vez.
— Provavelmente penso, mas mesmo que nós apostássemos nesse
ponto que existe 1% de chance de eu estar errado, você deve isso a ele.
Sabe por quê? Porque ele te deu mais do que ele já deu a alguém, e
depois do seu passado fodido, foi difícil demais para ele fazer. Agora
você vai salvá-lo, porque não tenho dúvidas que ele precisa ser salvo
agora. Ele deveria ter-se desintegrado por um caminho muito ruim há
muito tempo, mas não o fez. Por alguma razão, ele saiu daquela merda
e te encontrou. Eu não estou errado, ele nunca iria estragar isso.
— Você não sabe.
— Tenho certeza que sim. - A sua voz áspera me bateu duro. —
Vamos lá.
— Agora?
— Eu tenho homens no maldito deserto me esperando voltar para
que possamos ir e matar um filho da puta que tortura mulheres e
crianças inocentes. Então, sim. Agora. Carro em cinco minutos.
Ele caminhou para fora do celeiro.
Merda.
Fizemos algumas voltas erradas, tentando encontrar a estrada
lateral, mas nós finalmente viramos numa estrada que pensei
reconhecer. Deck dirigiu em marcha lenta, enquanto eu tentava lembrar
qual entrada era. Eu sabia que não podia ver a cabana da estrada e que
não era uma calçada, mais como um caminho de grama.
— Lá. - Eu apontei para a direita, e Deck virou.
Meu coração estava a bombear tão rápido, que eu tinha medo de
começar a hiperventilar. Minhas emoções estavam todas misturadas,
como se fossem as pequenas bolas numeradas sendo giradas ao redor,
na máquina de loteria. Eu não sabia qual emoção iria ser escolhida
quando eu o visse novamente. O que eu sabia era que os meus nervos
estavam enlouquecendo, e eu sentia agulhas picando minhas pernas.
O carro de Ream estava na frente da casa de campo.
Deck parou e desligou o motor. Sentamos por um minuto. Nada
foi dito... E fiquei agradecida por ter me dado alguns minutos para me
recompor. Realmente, não acho que qualquer quantidade de tempo
ajudaria, mas agradeci de qualquer forma.
Ele abriu a sua porta, e era como se ele tivesse partido uma parte
de mim, porque tudo o que eu tinha conseguido segurar até aqui estava
a entrar rapidamente em decomposição.
Deck começou a andar para a cabana. Eu saí do carro, e Deck
deve ter me ouvido porque ele fez uma pausa na escada e esperou. Eu
estava um pouco lenta, porque os meus nervos da perna estavam em
guerra, e eu estava com medo de perder o equilíbrio.
Então, Deck fez uma coisa muito pouco típica dele. Ele pôs a sua
mão em concha no meu queixo, e correu o polegar sobre a cicatriz na
minha bochecha. Era gentil, e mesmo assim tudo em seus olhos
transmitia irritação, como se fosse culpa dele que meu rosto agora
estivesse danificado.
Então, pensei em como Ream beijou minhas cicatrizes, seus lábios
gentis enquanto ele me fez sentir como a mulher mais bonita do mundo
— cicatrizes, doenças, se enrolaram dentro de mim tão apertadas que
eu não podia chorar mais.
Antes que ele me rasgasse.
A mão do Deck caiu do meu rosto, e ele se virou para a maçaneta
e abriu a porta. No segundo que abriu, fui atingida com o cheiro de
álcool, e coloquei a minha mão sobre minha boca e o nariz. Deck, como
era de esperar, entrou direto, hesitando enquanto ele analisava o lugar,
como se estivesse a fazer o reconhecimento, e depois avançou pela sala
de estar até à porta fechada do quarto.
Sem bater, ele a empurrou. Ficou parado como uma rocha. Não
consegui ver através dele, mas todo o corpo do Deck se enrijeceu, e
depois ele se virou para olhar para mim.
— Faça café. - Ele entrou no quarto, e eu o vi agachar-se.
Eu ignorei a sua ordem e caminhei para o quarto, e o que eu vi
destruiu toda a raiva e a substituiu por medo. Eu odiava Ream pelo o
que ele fez comigo, mas eu ainda me preocupava com ele. Deck devia
saber disso.
— Ream, - eu sussurrei num grito rouco.
Ele estava deitado no chão nu e tremendo, seus punhos
sangrando e uma garrafa quebrada de whisky ao lado dele. Eu corri
para ele, caindo de joelhos, pânico me invadindo enquanto eu olhava
para ver se havia respiração. Deck tinha sua mão no meu braço, mas
nem reparei enquanto esperava que o seu peito se movesse para dizer
que ele ainda estava vivo. Toda a sensibilidade desapareceu enquanto
tudo caia em torno de mim; a chave virou e libertou as lágrimas como
uma cachoeira de sangue.
— Vai fazer café, Kat.
Eu olhei para ele brevemente, ouvindo as suas palavras, mas sem
realmente as compreender. Café. Ele estava vivo, se ele queria que
fizesse café. A umidade caiu das minhas bochechas enquanto segurei a
mão da Ream fria, sem vida.
— Eu preciso levá-lo para um banho quente. Não quer fazer café,
então vai ligar o chuveiro.
Eu engasguei com outro soluço.
— Ele vai sobreviver... -Oh Deus, eu não podia dizer isso.
— Sim, está gelado. Desidratado como a merda. Provavelmente
está bêbado há três semanas seguidas. Chuveiro, Kat.
Concordei, subindo e correndo para o banheiro, e liguei a água.
Deck entrou com Ream por cima do ombro.
— Pegue meu telefone e a carteira no bolso de trás.
Rapidamente, fiz o que ele pediu então Deck empurrou a cortina do
chuveiro e entrou na água quente. Fiquei olhando, por dentro me
sentindo como se estivesse sendo rasgada para fora de mim, pisoteada,
então empurrada de volta junto com os destroços.
Deck apoiou Ream contra a parede do fundo, em seguida,
direcionou o chuveiro nele. Ele olhou para mim.
— Agora, você vai fazer café?
Encarei lágrimas escorrendo pelo meu rosto, rezando para que
Ream abrisse os olhos, que eu iria ouvir sua voz. Ele parecia tão... Não
Ream. Como se ele tivesse sido drenado de suas forças, e tudo o que
restava era uma casca de um corpo.
Olhei para Deck novamente, completamente molhado, sua calça
cargo verde-oliva agora verde escuro, seu rosto pingando água. Eu
finalmente concordei e sai do banheiro, meus nervos a um nível ferrado
totalmente diferente. Voltei a engolir as lágrimas, tentando encaixar a
chave de volta e prender as emoções novamente, mas ela não cabia.
Derrubei a lata de café na pia e pó de café se derramou por todo o
lugar. Com as mãos tremendo, enchi a cafeteira com água e coloquei
um filtro e limpei o pó.
Havia garrafas vazias em todo o lugar. Sem pratos, o que
significava que ele não tinha comido. Como a cafeteira ligada, percebi o
estado da cabana: sofá virado, mesa de café esmagada, o tabuleiro de
jogo... Oh Deus, foi feito em pedaços, com o dinheiro jogado por todo o
lado.
Não podia lidar com tudo isso. Se o fizesse, iria desmoronar. Eu
sabia que Ream tinha problemas. Ele me disse que ele estava fodido,
mas pensei que isso era por causa da sua irmã gêmea. Foi muito mais
do que isso. Ele se prostituiu por dinheiro. Por quê? O que o empurrou
para fazer isso?
Por que ele me trairia se ele sabia que isso ia nos destruir? Por
que se colocar nessa posição? Ream pensava em tudo antes de fazer
qualquer coisa. Ele deve ter pensado nas consequências se eu
descobrisse. Ele poderia estar tão bêbado que não fazia ideia do que ele
estava fazendo? Eu estava tentando desesperadamente encontrar
qualquer desculpa para algo que era imperdoável?
Eu me afundei para baixo até o chão, os joelhos no meu peito, os
braços ao redor deles, lágrimas frescas mancharam as minhas
bochechas. Parecia estranho estar chorando, como se eu fosse aquela
menina de novo, sozinha e com medo. Eu odiava a sensação, eu odiava
que Ream me fez sentir assim de novo, e me trouxe a este ponto de
agonia emocional.
Eu chorei tanto que meu peito doía; minha garganta ficou áspera
e seca. Não sei quanto tempo fiquei ali, antes de ouvir o chuveiro
desligar. Eu levantei e caminhei de volta para o banheiro.
Parei na porta, as mãos segurando um lado desta para suporte,
quando vi Ream parado ali, uma toalha enrolada na cintura, as mãos
segurando cada lado da cabeça. Sim, eu estava supondo que doía como
o inferno.
Deck pegou uma toalha da prateleira e, em seguida sem dizer uma
palavra, saiu. Ouvi a porta da frente abrir e fechar.
— Por que você está aqui? - Bem, não eram as primeiras palavras
que eu esperava sair da boca do Ream depois da última vez que nos
vimos. Ele olhou para baixo. — Por que você veio Kat?
Eu não tive dúvida em dizer a verdade.
— Deck me obrigou.
Ele se virou, descansando as mãos na borda da pia, os ombros
caíram e tudo nele emanava derrota. Não combinava com ele. Vê-lo
desta forma, o homem que nunca desistiu de nós, que me trouxe aqui
para me ganhar de volta, que se sentou comigo no hospital, que jurou
me amar, não importa o que acontecesse com a minha doença.
Eu nunca esperei estar aqui olhando pra ele e me perguntando
quem ele era. Quem era este homem por quem me apaixonei. Um
homem que eu não podia perdoar pelo que ele fez. Eu queria meu Deus,
eu queria correr para os braços dele e ter ele me segurando e levando
embora toda a dor que eu estava sentindo. Eu queria que Deck
estivesse certo e a verdade não fosse o que eu vi.
— Por que você fez isso, Ream?
Ele ficou em silêncio por um longo tempo, não olhando para mim,
cabeça baixa, mãos apertando a pia. Quando ele levantou a cabeça, foi
para encontrar meus olhos no reflexo do espelho.
— Acho que caí de volta nos velhos hábitos. Sexo não tem
importância para mim. Eu te disse isso.
Graças a Deus estava segurando o batente da porta para suporte,
porque eu poderia ter caído. Suas palavras me esfaquearam. Não
porque elas me machucaram, mas porque eu ouvi a frieza em sua voz.
Tinha vergonha, humilhação, dor. Eu vi tudo isso me encarando em seu
olhar no espelho. Era o que ele pensava de si mesmo.
— Não com a gente. - Eu sabia que não era. Significou algo para
nós dois, e ele podia ficar lá e dizer que o sexo não significava nada para
ele, mas nunca acreditaria que não foi nada, quando estávamos juntos.
Ele me disse que era sem importância até eu chegar.
Ele virou e depois passou por mim para o quarto. Eu ouvi o
sussurro de roupa. Até então já estava corajosa o suficiente para me
virar, Ream estava vestido e encostado na cômoda. Parecia que ele
estava esperando que eu dissesse algo ou saísse. Eu não fiz nenhum
dos dois.
— Vá para casa, Kat.
Eu balancei minha cabeça. Não sabia por que, mas eu precisava
de mais. Isto não era apenas por termos terminado porque ele me traiu.
Ream era uma pessoa diferente. Ele estava frio e insensível. Quando ele
olhou para mim, olhou através de mim. Havia mais alguma coisa
acontecendo aqui.
— Se você está esperando por respostas por que fiz isso, bem, não
vai ter porque nem eu sei o que aconteceu. - Ele encolheu os ombros. —
Não importa mesmo. Estamos melhores separados.
— Ream.
Ele chutou uma garrafa de vidro, e ela deslizou debaixo da cama.
— Quando eu disse que não te merecia, eu quis dizer isso.
— Isso não é verdade.
— É! - Ele gritou tão alto, que pareceu que o quarto tinha vibrado.
Então a raiva morreu, e ele estava me olhando, mas parecia que
ele não estava me vendo.
— Eu fui pago para dormir com mulheres... Homens. - Oh Deus. —
Isso me deu um teto sobre a minha cabeça e manteve a minha irmã a
salvo disso. Isso é quem eu sou, Kat. E isso não mudou apenas porque
não faço mais isso. - Ele suspirou. — Ou talvez eu faça.
— O que você quer dizer? Por quê?
— Não importa. Nada disso importa mais. E eu quero que saia.
— Você me deve! - Eu gritei. — Você me diga merda. Você me deve
isso, porra.
A expressão dele nunca mudou, mesmo quando eu gritei.
Apavorava-me porque nada do Ream que eu adorei estava diante de
mim.
— Diga-me.
Então ele baixou os olhos dos meus e se deslocou, mas foi um
movimento muito pequeno.
— Depois, você vai embora?
Minha respiração engasgou. Ele queria que eu saísse e isso me
machucou mais, porque deveria ser eu a querer ir embora. Concordei, e
foi como se estivesse dizendo sim a minha própria morte.
Passaram vários minutos antes de ele voltar a falar, e quando ele o
fez, seu tom era desinteressado.
— Era uma questão de sobrevivência. Um modo de vida. Eu
superei ficando insensível pelo que eu fazia. Tornou-se fácil depois de
um tempo. Eu quis dizer fácil porque conseguia fazê-lo sem vomitar
mais. Os homens... Isso nunca foi fácil.
Oh Deus, Ream. Eu não podia sequer imaginar Ream,
submetendo-se a isso. Ele era tão forte e confiante, como se nada
pudesse tocá-lo.
— Eu tinha 14 anos. Idade suficiente para saber o que estava
fazendo, e jovem o suficiente para ser desejado pelos bastardos doentes.
Havia um em particular... - A voz dele se perdeu e depois parou. Eu
coloquei a minha mão sobre a minha boca enquanto o meu estômago se
agitava violentamente. — Não era tão ruim. Minha irmã e eu éramos
cuidados. Alimentados, vestidos, íamos à escola. Era apenas nas noites
de sexta-feira e sábado que eu ia ao porão. Ele disse que era eu ou a
minha irmã.
— Sua mãe?
Ele bufou e chutou a garrafa de cerveja vazia, e eu pulei quando
acertou a trave de cama e fez um estalo alto quando se quebrou.
— Como você acha que acabamos lá? Minha mãe devia ao cara
pelas drogas que tomava. Você sabe do que minha irmã Haven foi
chamada depois? Com certeza não foi em homenagem a um Haven
(santuário...)―Haven Dust Cocaine‖ (Santuário Sagrado de cocaína)." -
Ele balançou a cabeça fazendo um suspiro com a sua respiração. — Nós
éramos o seu pagamento. - Ream encolheu os ombros. — No entanto,
ele manteve a sua palavra. Minha irmã nunca teve de se prostituir... e
paguei a dívida da nossa mãe. Dois anos depois, parou. Não tive que
fazê-lo mais, mas o Lenny, o cafetão, nos deixou ficar lá mesmo assim.
Vivemos com ele e com a sua filha. Comíamos juntos como uma porra
de uma família normal, pelo menos, tão normal quanto poderia ser com
um traficante de drogas vagabundo. Pensei que ia ficar tudo bem, que
talvez não fosse tão ruim afinal de contas.
— Você foi obrigado a fazer sexo com homens e mulheres, Ream.
— Não. Coagido. Não forçado.
— Mesma coisa, - eu murmurei. Uma súbita compreensão
aconteceu. — É por isso que você teve que parar. Porque você congelou
quando fazíamos sexo? Porque você... Você não gosta da minha boca em
você?
Ele assentiu.
— Às vezes as vozes... Eu ainda as consigo ouvir. É pior quando
não tenho controle e uma mulher perto do meu pau...
— Tem o controle, - eu terminei.
Ele assentiu.
— Muitas vezes, não conseguia superar com o sexo... Sempre foi
feio para mim. Mas com você... Você poderia detê-las. Cristo, você fez.
Disse-te desde o início que você mudou alguma coisa em mim. Nunca
gostei de fazer sexo até você.
Eu estava me afogando em confusão. Eu queria envolvê-lo em
meus braços e segurar o garoto que tinha sofrido em circunstâncias
terríveis, para trazer o Ream que eu conhecia de volta da escuridão fria
em que ele agora estava vivendo.
— Foi quando Lenny morreu que as coisas ficaram feias e eu sabia
que tínhamos que sair dali. Mas nós não tínhamos lugar para ir e
estávamos sem dinheiro. O amigo de Lenny, Olaf, foi morar com a gente
e não confiei que ele não... Eu temia que ele fosse fazer a Haven e eu
descer no porão... E eu não podia mais fazer isso.
— E Haven, Cristo, tínhamos 16 anos e ela era muito bonita,
merda. Havia um cara que costumava vir e comprar drogas de Lenny, o
tempo todo. Ele a olhava era realmente assustador, mas ele nunca fez
nada exceto olhá-la. - Meu coração começou a bater mais rápido e
calafrios correram pela minha espinha. — Mas quando Lenny morreu...
ele deixou de olhar. Ele a estuprou. Não soube disso por meses. Merda,
eu sabia que algo estava errado com ela. Ela estava em seu quarto o
tempo todo, quase não comia, mas ela nunca me disse até que um dia
vi as marcas no seu braço. Eu enlouqueci. Ela me contou o que
aconteceu, foda-se, o que ainda estava acontecendo. O cara veio ao
quarto dela durante meses e eu nunca soube. Eu nunca soube porra.
Ele lhe deu drogas. Ele a fodeu até ela ficar tão mal que... Eu fui atrás
dele. O matei com uma estátua de mármore na sua cabeça.
Eu ofeguei e meu corpo estava gritando para ir até ele, enquanto
ouvia o horror.
— Senti-me bem. E eu o faria novamente num segundo. O bati e
bati repetidamente até que o crânio foi esmagado e seu rosto estava
irreconhecível. E até hoje... Não me arrependo. Esse é o tipo de homem
que eu sou.
Minha garganta estava tão apertada que a deglutição era dolorosa.
Haven. Sua irmã gêmea. Estuprada repetidamente. As drogas. Por isso
ele tinha passado sobre Brett me observar. A minha dor por Ream me
trair agora parecia tão inconsequente.
— Eu sabia que tínhamos que ir embora. Fugir antes que alguém
visse o corpo. Bem, a sua filha viu o que eu fiz, mas eu não me importei
com ela. Nós corremos e vivíamos nas ruas, com um medo enorme de
sermos encontrados e mortos. Todos se conheciam nas ruas. Uma velha
nos encontrou dormindo no seu abrigo em uma manhã em que
dormimos demais. Sempre partíamos antes de o sol nascer; era mais
seguro assim. Mas Urma nos viu quando ela estava pegando suas
ferramentas de jardinagem, e ela apenas sorriu e perguntou se
estávamos com fome. Ficamos alguns meses no galpão. Não sei por que
ela nunca chamou o serviço social, mas ela não fez. Ela até ofereceu um
lugar na casa dela, mas eu estava com medo que Urma se envolvesse
nas nossas vidas ela ficasse em perigo também. Haven... Sim, Haven
nunca superou o que aconteceu com ela. Eu vi isso no seu rosto
assustado cada maldito dia. Ela achava as drogas, não importando o
quanto eu tentasse impedi-la. Ela estava desesperada para consegui-las
e faria qualquer coisa para obtê-las. As drogas eram uma forma de ela
escapar da realidade, eu acho, e ela continuou a ficar mal. Cinco vezes
eu a levei para o hospital por ter uma overdose. Eu tinha que tirá-la de
lá, assim que ela estivesse bem o suficiente, antes dos serviços sociais
nos pegarem. A última vez... Eu estava na sala de espera a uma hora
até o médico vir e me dizer que ela tinha morrido. Eu não acreditei nele.
Ela não estava tão ruim assim. Ela tinha ficado em pior estado antes.
Por que é que ela morreu dessa vez? Entrei em pânico. Eles tiveram que
me sedar, e quando acordei estava sob os cuidados de auxílio infantil.
— Não houve funeral para Haven. Eu tentei descobrir onde ela foi
enterrada, mas eles não tinham nenhum registro dela. Só mais uma
criança morta perdida no sistema. Poucos meses depois, tive sorte de
ser adotado pelos pais de Crisis. - Ream olhou para mim, seus olhos
ainda sem emoção, como se ele tivesse que ser assim para me dizer
tudo isso. — Você vê Kat, eu sou um pedaço de merda, e fez bem em
sair enquanto você pode.
— Ream, eu estava com raiva. Eu não... Ream, não quis dizer o
que eu disse.
Ele suspirou.
— Claro que sim, linda. Eu só precisava ouvir para me lembrar.
— Ream, não. - Oh Deus. Não. Não importa o que eu vi, o que nos
separou, ele não era indigno. Ele protegeu a irmã dele, deixou o seu
corpo ser usado em vez do dela. Ele tentou tirá-la daquela vida. Eu
entendi por que ele era muito protetor comigo. Possessivo. Talvez eu
tivesse entendido isso sobre ele desde o início. Eu o aceitei, sem ao
menos conhecer esta parte dele. Eu não precisava conhecer porque o
amava mesmo assim.
— As mulheres nunca significaram nada para mim. Mesmo
quando eu escapei dessa vida, estar com uma mulher me fazia doente.
Sentia-me sujo e desgostoso pela maneira como elas caiam em cima de
mim. Até agora, estando na banda... As mulheres me tratam como um
objeto, algo para se gabar para suas amigas.
Eu estava desesperada para dizer que não, mas era verdade. Para
elas, ele era um objeto, uma estrela do rock. Eu queria segurá-lo em
meus braços, mas eu fiquei parada em silêncio, ouvindo suas palavras
assombrosas.
— Até você.
Eu olhei nos seus olhos e tive de desviar o olhar ou sabia que iria
fraquejar.
— Você nunca me fez sentir que eu estava sendo usado ou me
humilhou. - Ele suspirou e baixou a cabeça. — A primeira mulher com
que dormi que me fez querer ficar de conchinha e acordar ao lado dela
de manhã.
Eu engasguei de volta o soluço que entupiu a minha garganta.
Não conseguia ouvi-lo mais. Não queria ouvir isso. Para onde a raiva
foi? Eu a queria de volta. Eu precisava trancar as lágrimas novamente e
ser forte. Eu tinha que lembrar que apesar da sua história horrível, ele
ainda me traiu.
— Nenhuma criança deveria ter de viver o que você e sua irmã
viveram. Quem me dera... - O quê? Que eu pudesse apagar isso dele?
Talvez a dor e o sofrimento, mas não o que isso fez a ele. Mas o pior foi
que eu não poderia perdoá-lo não importasse o quanto eu o queria
perdoar. — Não posso te perdoar, Ream.
Sua voz era dura quando disse:
— Nunca te pedi isso.
Eu vacilei e comecei a sair para a porta do quarto. Eu precisava ir
embora antes que eu fizesse algo estúpido como cair nos seus braços.
— Você me amou?
A cabeça do Ream inclinou-se na minha direção e seu rosto
endureceu.
— Acabou, Kat. E não quero nunca sua piedade.
Balancei a cabeça.
— Sim. - Eu entendia isso melhor que ninguém. E então eu saí.
Eu estava entorpecido para isso agora. Meu corpo separado da minha
mente.
Eu tinha que agradá-lo, ou seria pior. Ele sempre podia piorar as coisas.
Eu era um brinquedo.
E quebrado.
Ele estava com raiva de novo. Fiz ele ficar com raiva porque eu tentei
fugir.
— Por favor, tio Ben. Eu não queria. - Eu nunca tive um tio. Nem sei se eu
tinha algum parente. Ben insistiu que o chamasse assim. Ele gostava.
Eu fechei os meus olhos e levei a minha mente para um lugar legal como
o parque onde Haven e eu fomos no outro dia depois da aula. Foi
divertido. Eu ri, assim como a Haven.
— Elas estão bem, não fiz muito esforço deitada em uma cama por
quase dois dias. - Eu tentei olhar para ele, mas o corpo de Ream
endureceu e seus braços se apertaram ao meu redor. — Quem é... Era
ele? - Eu sabia, sem a menor sombra de dúvida de que Ben estava
morto.
Ele riu.
— Bem, ela pode ter sido sexy cinquenta anos atrás. Lembre-se de
que lhe falei Urma?
— A velha mulher que o deixou e Haven ficar em seu galpão?
Ele acenou com a cabeça.
— Ela morreu alguns anos atrás. Ela deve ter visto alguma coisa a
ver com a banda e me reconheceu porque seu advogado entrou em
contato comigo depois que ela faleceu. Urma deixou a casa para mim e
Haven. O vizinho do lado, ela fica de olho nele por mim. Ela também o
estoca quando eu trago minhas mulheres sequestradas aqui. - Eu ri e
ele sorriu. Ream pode ter chamado Haven de seu anjinho, mas soou
como Urma tinha sido o anjo deles. — Eu vim aqui depois que você foi
baleada. Eu não sei... Ela sempre teve esse efeito calmante sobre
mim. Como Urma fazia. Este lugar se parece como ela, simples e
acolhedora... Segura. Sua... Que... Galpão que era seguro. Não sabia
seu tempo, mas ela era como uma mãe, eu acho. Como uma mãe deve
ser. Ela se importava. - Ele acariciou o lado do meu rosto com o
polegar. — Mas agora eu tenho você. Você é o meu seguro, Kat.
Liguei os dedos juntos e, em seguida, puxei a mão à boca e beijei
cada dedo.
— Não há nada seguro sobre mim, Ream. -Não, eu ainda tinha
uma batalha para lutar, que duraria o resto da minha vida, por mais
longa que fosse. Mas eu não estava sozinha. Eu não tive que lutar
contra isso por mim, o que tornou muito mais fácil de aceitar.
Ream apertou minha mão. — Baby, você é o lugar mais seguro que
eu já estive. Você é o único lugar que eu sempre vou pertencer. - Ele
beijou meu pescoço. — E você pertence a mim.
Este livro é dedicado a todos aqueles que sofrem com a esclerose
múltipla. É uma doença complexa que afeta o CNS (Sistema Nervoso
Central). É imprevisível e os sintomas podem variar imensamente com
cada indivíduo. Estima-se que 100 mil pessoas são afetadas por esta
doença sozinha e mais de 2,3 milhões em todo o mundo no
Canadá. Esta doença é geralmente diagnosticada entre as idades de
quinze e quarenta anos, mas as crianças também têm sido afetadas
pelo EM. Muitas pessoas com EM podem fazer e viver uma vida
produtiva.
Não há cura.
http://www.overcomingmultiplesclerosis.org/
http://mssociety.ca
http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/multiple-
sclerosis/basics/definition/con-20026689
Hey vocês,
Muito obrigada por ler "Oprimido por Você". Espero que tenham
gostado de Kat e a história de Ream. Se você não se importaria de me
ajudar e deixar um comentário no site onde comprou Oprimido por
Você seria muito apreciada. Obrigada!
Felicidades,
Nash xx
Eu gostaria de poder nomear cada indivíduo que eu tive o prazer
de conversar no FB ou através de e-mail ou no GR. Eu não estaria aqui
sem vocês. Seu apoio incrível, palavras amáveis, comentários e os
comentários incríveis que você tomam o tempo para escrever... Eu
realmente não posso agradecer o suficiente. Eu adoro conversar com
você e mesmo que eu não conheci a maioria de vocês, pessoalmente,
sinto-me como se eu tivesse feito alguns grandes amigos.
Para Sarah, meu leitor beta emergência e meu saco de
pancadas. Quando eu estou enlouquecendo sobre algo que você
calmamente colocar tudo de volta em perspectiva... Obrigada.
Para meus editores Kristin, o editor romântico e Max, The
PolishedPen ...este livro respira por causa de vocês dois.
Kari de capa a capa projetos, obrigadq por colocar-se com os meus
e-mails constantes quando estamos trabalhando em uma capa. Você vê
minha visão e sempre me deu uma cobertura kick ass. Amo você.
Stacey, minha maravilhosa formatadora e Debra, O Livro
Entusiasta Promoções tanto "trazê-lo" cada vez!
Meu leitor beta Paula-WOW. Eu espero que você perceba que você
pertence a mim agora!
Melissa, meu leitor pré-beta e minha a menina quando eu tenho
problemas de enredo ou apenas... Questões, lol. Te amo mocinha. Aos
meus rockin leitores beta de SMI livro clube Yaya... Meu perseguidor
pessoal... eMidiã, vocês garotas via as coisas quando eu não... Eu te
amo!
Tia, nada eu sou tão sortuda por ter encontrado você. Sua joia é
impressionante e eu adoro que os personagens podem ganhar vida com
os seus pedaços. Você é uma mulher notável!
Para os blogueiros que eu considero amigos: G & J Totalmente
Reservado; Jessica & Sarah encantadores Books; Kayla o Bibliophile e
Sassy Sara. Obrigado por todo o seu amor e apoio
Para os autores incríveis que eu tive o prazer de conversar com as
estrelas e que são verdadeiramente com as suas palavras e os seus
corações... Penelope Ward, Pimenta Winters, Nicola Hakin, Carmen
Jenner, Lili St. Germain.
WOW... Os blogueiros. Você meninas são outra coisa e estou
admirado com o que você faz. Obrigado por seu apoio constante, e por
trazer livros para a ribalta com a sua devoção incrível.
Elaine e Susan... Caramba, eu tenho muita sorte de ter encontrado
belas mulheres quentes, como vocês duas.
Para todos na arrancada de Você Book Club e meus admins
Michelle, Sarah e Jessica. Cada um de vocês me fizeram rir e trouxe
muita alegria a este longo processo de fazer o meu livro ganharem vida,
obrigado.
E para o meu agente Mark Gottlieb no Trident Media Group,
obrigado por todo seu apoio e sua confiança em mim. Estou animada
para fazer essa nova jornada com você.
Claro que, como sempre, para os meus amigos peludos que me dão
amor incondicional mesmo quando estou na minha escrita caverna. E,
para minha família sempre solidária, eu te amo.