Mecanismo de Sinapses
Mecanismo de Sinapses
Mecanismo de Sinapses
No interior da célula pré-sináptica, os íons Ca++ interagem com seus receptores, existentes na
face interna da membrana pré-sináptica, atraindo quimicamente as vesículas sinápticas. As
vesículas sinápticas fundem-se com a membrana pré-sináptica, liberando por exocitose os
neurotransmissores para a fenda sináptica.
Após passar a mensagem para a célula pós-sináptica, uma parte dos neurotransmissores são
degradados por enzimas específicas e outros são recaptados pela membrana pré-sináptica para
serem usados em uma nova sinapse.
Sabemos agora que a transmissão sináptica pode ser tanto elétrica quanto
química - em alguns casos ambas na mesma sinapse!
A transmissão química é mais comum, e mais complicada, que a transmissão
elétrica. Então, vamos dar uma olhada primeiro na transmissão química.
Visão geral da transmissão em sinapses químicas
Por outro lado, se um PIPS ocorre juntamente com os dois PEPS, ele pode
não deixar que o potencial de membrana alcance o limiar e faz com que o
neurônio não dispare um potencial de ação. Esses são exemplos de somatório
espacial.
E sobre o somatório temporal? Um ponto chave é que os potenciais pós-
sinápticos não são instantâneos: em vez disso, eles duram por um pouco mais
antes de se dissiparem. Se um neurônio pré-sináptico dispara rapidamente
duas vezes seguidas, causando dois PEPS, o segundo PEPS pode chegar antes
do primeiro ter se dissipado, deixando o potencial de membrana acima do
limiar. Esse é um exemplo de somatório temporal.
Término de sinais
Qualquer coisa que interfira no processo que encerram o sinal sináptico pode
ter efeitos fisiológicos significantes. Por exemplo, alguns inseticidas matam
insetos por inibir uma enzima que quebra o neurotransmissor acetilcolina. Em
um exemplo mais positivo, drogas que interferem com a recaptação do
neurotransmissor serotonina no cérebro humano são usados como
antidepressivos, por exemplo, Prozac.^11start superscript, 1, end superscript
Sinapses químicas são flexíveis