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BDSM

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Nomenclatura MaleDom

Dom: Foca-se em práticas de dominação como imposição de regras,


dominação psicológica, estruturamente de um dia a dia e afins. Um dominador
não necessariamente gosta de amarrações, práticas sádicas e afins.

Sádico: Foca-se em práticas onde haja dor e/ou sofrimento, o sádico sente
prazer em infringir dor ao seu Bottom, exemplos de práticas puramente SM
são; Agulhas, cortes, tortura genital, tapas e formas que infrinjam dor sem
necessitar da dominação ou imobilização para isso. Sádicos também utilizam
do sofrimento e sadismo psicológico, onde há prazer em ofender e humilhar o
Bottom

Rei: Top que interpreta um cargo da alta nobreza "BDSM", um rei pode ser o
líder de uma casa, clã e age como uma pessoa que realmente faz parte da
nobreza, sempre se destacando pelo seu vocabulário e "poder de presença",
um rei pode ser dominador, sádico,mentor, enfim, esta é uma nomenclatura
que não define práticas, mas sim cargo e postura. Esta nomenclatura também
é utilizada em roleplays.

Lorde: Pode ser o "sub líder" de um clã ou casa,logo abaixo do "rei", porém
assim como ele, o lorde se destaca pelo seu vocabulário e postura, um lorde
pode ser dominador, sádico,mentor, enfim, esta é uma nomenclatura que não
define práticas, mas sim cargo e postura. Esta nomenclatura também é
utilizada em roleplays. ²

ProDom: Dominador profissional, com conhecimento e estrutura adequada o


bastante para criar workshop's e cobrar por suas sessões, que são de cunho
profissional. "ProDom" é uma nomenclatura que vem sido desvirtuada aos
poucos, pois muitos dizem-se ProDoms e chegam a cobrar tarifas, porém não
entendem das práticas necessárias para isso e nem possuem estrutura
adequada.

Mentor(Top, Bottom, SW): Mentor é a pessoa responsável por ensinar uma ou


mais pessoas. O mentor possui papel importantíssimo dentro do BDSM, pois
ele é a pessoa que toma para si a responsabilidade de ensinar na teoria ou na
prática pessoas que o busquem ou são selecionadas pelo mesmo.Infelizmente
esta é uma nomenclatua que não deveria ter sido desvirtuada, mas muitos
desvirtuaram, utilizam o termo para ter fácil acesso aos bottoms novatos e
enganá-los dizendo ser mentor para encoleirá-los. O pupilo é apenas aluno do
mentor, não propriodade dele e ele também não interfere nas escolhas do
mentorado.

Shibarista: Pessoa ativa durante as sessões de shibari(amarrações),não sendo


aplicada somente durante a prática, a pessoa não deixa de ser shibarista
quando deixa a sessão, são tops com conhecimento e domínio na arte das
amarrações.

Protetor: Top que protege uma Bottom de outros tops, ameaças e possíveis
"falsos tops", é comum o protetor negociar pela Bottom caso esta dê a
liberdade para ele fazê-lo. A pessoa protegida não é bottom do protetor, não o
pertence, ele apenas assume o papel de proteger a pessoa até que esta
arrume um bom top.

Adestrador: Top que age na parte BD(Bondage e Disciplina) do BDSM, o


adestrador age de forma a moldar o Bottom,treinar os limites do Bottom e
ensiná-lo a se portar e comportar em ambientes específicos. Adestradores
também estão ligados àparte do petplay, onde ele ensina a pessoa a se
comportar como um pet humano ou interpretar algm animal da forma correta.

DaddyDom: Top dentro do Ageplay, o Daddydom ainda é um dom ou mestre,


porém é mais brincalhão, amoroso, carinhoso e afins, para que possa se
encaixar dentro do AgePlay.

Dono: Nome utilizado para top's que possuem pet's, geralmente pets utilizam
esta nomenclatura para definir seus detentores, é comum pet's utilizarem o
termo "dono" ao falarem de seus tops, mas ao todo são tops que possuem
posse.

Senhor: Forma hieraárquica que bottoms chamam tops, ou seja, Bottoms


litúrgics, que seguem a hierarquia e vão aos encontros, festas e bares,chamam
tops de senhor, até mesmo na internet é comum ver Bottoms tratando tops por
"senhor".
Mestre: Top conhecedor profundo da teoria e prática, mestres são pessoas que
chegaram ao nível de maestria dentro de alguma prática ou sobre o
conhecimento do BDSM.Exemplos a ser usados em caso de práticas "mestre
shibarista", "mestre de cerimônias" entre tantos outros
Manifesto

O CLAN tem como principal objetivo resgatar conceitos e valores que


aparecem hoje na comunidade deturpados, esquecidos e interpretados
descaracterizando o próprio BDSM..

Dentre nossas intenções viver um BDSM em sua essência hierárquica,


respeitando os protocolos naturais desta condição e de conhecimento dos
membros participantes desta confraria. Comprometidos com códigos de
conduta para Tops e bottoms, sob a ética da tradição BDSM desejamos criar
um ambiente mais harmonioso com a comunidade como um todo.

Nosso desejo é compartilhar histórias, experiências; divulgar nossa


compreensão a quem interessa praticar a linha que propomos; disseminar
nosso conhecimento aos que começam e ampliar o nosso. Queremos ética na
conduta, respeito a todas as práticas e praticantes e o fortalecimento desses
valores tradicionais na comunidade. Da mesma forma esperamos respeito pela
nossa proposta e forma de vivenciar o BDSM.

Respeito é uma ferramenta de mão dupla e precisamos fortalecer essa


consciência no meio BDSM.

Existe muita reclamação e uma visão negativa, interna e externa, do meio


sobre os rumos atuais da comunidade brasileira de BDSM. Nossa proposta
parte deste princípio: parar de reclamar e começar a trabalhar para fazer uma
comunidade mais forte e respeitada dentro e fora de nossas fronteiras.

Nossa missão é atuar dentro da esfera BDSM da cidade de São Paulo,


inicialmente, disseminando o conhecimento de práticas, liturgias e questões de
segurança e cuidados inerentes ao BDSM responsável, por meio de encontros
e workshops, palestras, entre outros meios. Prover assistência às vítimas de
praticantes descomprometidos com a segurança e integridade de seus
parceiros fornecendo o melhor suporte possível, seja ele pessoal, de cuidado
ou legal, que estiver ao alcance no momento.

O legado que desejamos deixar é uma comunidade mais coesa e participante,


unida em prol de uma melhoria total do meio, comprometidos com a essência
do BDSM: uma prática prazerosa que zele pela integridade física e mental de
seus praticantes. Para tanto nos comprometemos a ser mais participativos,
compartilhar conteúdos e conhecimentos de qualidade e ajudar a quem
necessite de ajuda para encontrar satisfação na comunidade ou buscar outros
caminhos mais apropriados à sua essência.
Etica Valores e Moral no BDSM

“A verdade não se torna mais verdadeira pelo fato de todo mundo acreditar
nela, tampouco pelo fato de todo mundo discordar dela.”

(Maimônides – Moreh Nevuchim 2:15)

Pretendemos aqui abordar o tema “moral” e associa-lo com o BDSM – embora


saibamos que o termo “associar” não seria o mais adequado, tendo em vista o
que moral e BDSM representam. Não vamos partir do princípio de que o
conceito de moral e suas variações na sociedade sejam perfeitamente
conhecidas e entendidas, embora todos já tenham ouvido falar nisso em algum
momento de suas vidas. Também não pretendemos esgotar o assunto porque
ele é inesgotável e ricamente diversificável. Entretanto acreditamos que aqui
estamos fornecendo alguns subsídios para a flexibilização do tema e para que
as pessoas possam conduzir suas relações BDSM (ou não) da melhor forma
possível dentro do SSC.

“A comunidade SM, seja nacional ou internacional, vem se expandindo e com


isso surge a necessidade de estarmos orientando a todos, principalmente para
que os novatos conduzam suas relações BDSM de uma forma segura e
consensual, a fim de que a sua forma de expressão do prazer sexual seja
preservada de forma saudável.”

(Delmônica, BDSM e suas afinidades com o jogo)

Situada dentro do aspecto sócio-cultural das sociedades, mais especificamente


no campo da antropologia social, as práticas BDSM são uma das formas
através das quais o indivíduo expressa sua sexualidade. A sexualidade
aparece no ser humano desde muito cedo e suas primeiras manifestações não
tem caráter genital, mas trata-se mais da organização do impulso libidinal que,
mais tarde, será fundamental na busca do prazer sexual. Justamente por isso,
o termo “sexualidade” é bastante amplo, não resumindo apenas a atividade
sexual.

Desde que vive em sociedade o homem invariavelmente esbarra em problemas


de relacionamentos (afetivos ou não), ligados ou não a sua sexualidade. E
esses problemas sempre trazem a questão do conhecimento sobre outra
pessoa. Sobre esperarmos que alguém seja assim e comprovarmos, mais
tarde, que ela é “assado”. Não raro é nos encontrarmos perplexos diante das
atitudes de algumas pessoas, amigos, colegas, conhecidos, entes mais
próximos e nos perguntarmos, internamente, o que poderia ter levado aquela
pessoa a fazer o que fez. Não que o que ela tenha feito seja certo ou errado,
mas sim porque o que ela fez não era o que “nós” esperávamos que fizesse ou
simplesmente porque o que fez nos causou espanto. A moral pode ser um dos
principais aspectos que se possa observar em alguém para que possamos
qualificar aquele alguém como um possível parceiro ou parceira para o nosso
convívio, nossa amizade, nossa prática BDSM.

“As pessoas não vêm com nenhuma espécie de ‘painel’ onde apresentam um
‘detector’ de caráter, um ‘medidor’ de intenções, um ‘localizador’ de objetivos
ou, ainda, um ‘indicador’ de equilíbrio mental.”

(Delmônica, BDSM x Comportamento – 2a parte)

E é por essas palavras transcritas acima, de Delmônica, que temos que ser
perspicazes e abertos para nos conhecermos e buscarmos de forma prazerosa
a nossa satisfação através do BDSM e devemos ter muito cuidado e atenção
ao escolhermos os nossos parceiros nesse jogo. Embora isso não seja uma
tarefa simples, não é, contudo, impossível de se fazer de forma um pouco mais
segura.

Entretanto, cabe aqui ressaltar, antes de entrarmos no assunto propriamente


dito, que não pretendemos “ensinar” nada a ninguém, nem “criar uma moral” e
muito menos fazer apologia sobre o que é certo ou errado. Cada um, dentro do
seu contexto, é que melhor sabe, sempre, o que é ou não adequado para si.

Reiteramos que os conceitos e definições aqui expostos são, antes de tudo, um


estudo fundamentado sobre o tema proposto, estando citados no final do artigo
toda bibliografia utilizada. Entendemos que o leitor, leigo ou não, poderá e
deverá buscar sempre maiores informações, outras fontes sobre o assunto e
inclusive contribuir com idéias e sugestões – desde que não sejam meros
“achismos” sem sentido e que não se desvinculem da realidade que ora
vivemos.

Há bilhões de anos atrás o homem primitivo relaciona-se com outros de sua


espécie e interage com a natureza buscando submetê-la. A própria fraqueza de
suas forças diante do mundo que o rodeia determina que, para enfrentá-lo e
tentar domina-lo, reúnam todos seus esforços com o objetivo de multiplicar o
seu poder. A fragilidade de seus filhotes, que exigem um período de cuidados
mais prolongado do que outras espécies, leva o homem primitivo a permanecer
mais tempo junto a fêmea e assim, garantir a perpetuação da espécie. Dessa
forma, agrupam-se em tribos, clãs, num arranjo semelhante ao que
entendemos hoje por família, onde passam a conviver.
Notamos aqui que a “família” não surge de uma imposição externa ao homem,
mas de uma necessidade natural por ele internalizada de manter-se, de viver
mais, de impor-se sobre o mundo hostil daquela época e assim perpetuar a
espécie. E dessa “vida social” em tribos e clãs e da observação das atividades
de seus integrantes, surge a compreensão comum de todos os membros da
tribo do que são valores bons e maus para a harmonia da clã/tribo. Valores
como coragem/covardia, força/fraqueza, bondade/maldade,
altruísmo/egoísmo… O trabalho do homem primitivo assume, na tribo, um
caráter coletivo e o fortalecimento da coletividade se transforma numa
necessidade vital. Somente o caráter coletivo do trabalho e, em geral, da vida
social, garante a subsistência e a afirmação da tribo. Assim, cada membro da
tribo recebe atividades para desempenhar para que a mesma possa se
desenvolver em harmonia. A mãe a cuidar dos filhos, da comida, os mais
velhos a ensinar os mais novos, os bravos a cuidarem da segurança e caça,
etc.

Então uma série de normas, mandamentos ou prescrições não escritas surgem


a partir dos atos ou qualidades dos membros da tribo que beneficiam a
comunidade. Essas normas são aceitas por todos e por todos cumpridas para o
bem da comunidade. Nascia então, lá naquele tempo distante e primitivo, o que
chamamos hoje de MORAL, do latin “mos” (costume) ou “mores” (costumes),
com a finalidade de assegurar a concordância do comportamento de cada um
com os interesses coletivos dos membros da tribo (sociedade). Um conceito
mais elaborado e completo do termo moral podemos dar agora como sendo:

“… um sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são


regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a
comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de um caráter histórico
e social, sejam acatadas livre e conscientemente, por uma convicção íntima, e
não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal.”

(VÁZQUEZ, 1987)

Dentro deste conceito podemos ver que a moral compreende um aspecto


normativo (regras de ação) e um aspecto factual (atos que se conformam num
sentido ou no outro com as normas mencionadas). E que mesmo a moral
possuindo um caráter social, o indivíduo tem um papel essencial, visto que
exige primeiro a interiorização dessas normas em cada homem individual, sua
adesão íntima ou reconhecimento interior dessas normas estabelecidas e
sancionadas pela comunidade. Natural isso porque para que existe uma
comunidade é preciso que cada ser individual a componha. Podemos dizer,
observando o desenvolvimento da humanidade, que a moral aparece primeiro
em seu aspecto factual e posteriormente, com o surgimento do Estado,
aparece em seu aspecto normativo.

Exemplificando o aspecto factual da moral, podemos dizer que “não mentir” é


uma postura internalizada pela grande maioria das pessoas e por elas aceita
naturalmente, não havendo uma regra escrita para todos onde diga que “Não
se deve mentir.” Vamos excluir aqui os dogmas religiosos porque eles fariam
referência a um grupo específico de pessoas (as que professam aquela
religião) não abrangendo os demais. Ninguém é preso, na sociedade atual, por
ter dito uma mentira sem grandes conseqüências. No entanto o mentiroso
inveterado, identificado por um grupo, sofre as restrições morais factuais
daquele grupo: exclusão do mesmo, descrédito, desconfiança, etc. Já a
afirmativa “não matar” é um aspecto normativo da moral de nossa atual
sociedade, escrito na Constituição e imposto aos membros da sociedade pelo
poder coercitivo do Estado. Mas sabemos, pela história, que em outros tempos,
em algumas sociedades, a disponibilidade sobre a vida de outras pessoas era
bastante natural para os que detinham o poder. Matar, nessas sociedades, era
aceitável, desde que da vontade do Senhor.

Quando o indivíduo age de acordo com “uma moral”, ele pratica um ato moral.
O ato moral é o resultado concreto do comportamento moral dos indivíduos e
os aspectos/elementos que o integram são: motivos, intenção, decisão, meios
e resultados. A moral, assim como as sociedades, se sucedem e substituem
umas as outras, através dos tempos, e por isso possuem um caráter histórico,
não podendo ser concebida como dada de uma vez para sempre e sim
considerada como um aspecto da realidade humana mutável com o tempo. Por
isso, observando o desenvolvimento das sociedades historicamente, podemos
ver sociedades com costumes diferentes que foram “progredindo” através dos
tempos e, inclusive, costumes que foram abolidos. Um claro exemplo disso era
a sociedade escravagista, que não considerava os escravos (negros) como
pessoas que pudessem ter uma alma e serem considerados como humanos.
Naquela época este pensamento era perfeitamente aceitável. Hoje, estudando
tal sociedade, achamos que aquela prática era errada e que o pensamento
estava errado. Mas precisamos também considerar que nós, hoje, somos o
fruto evoluído daquela sociedade. E precisamos também observar que em
muitas pessoas ainda existe o forte sentimento daquela sociedade, traduzida
pelo preconceito, transmitido por seus ascendentes e internalizado por elas. É
óbvio que hoje entendemos perfeitamente que os escravos (negros) são seres
humanos com alma e com os mesmos direitos que nós. Talvez hoje, nós
mesmos tenhamos certos conceitos tão arraigados em nós e tenhamos tanta
certeza que estejam certos e daqui a dez, quinze anos tais conceitos sejam
considerados “errados” pela sociedade evoluída daquela época. Tais análises
de sociedades, tomando épocas diferentes, é bastante interessante e digna de
ser abordada em texto posterior, considerando os vários aspectos das
mudanças das sociedades.

A moral não exige só que o homem esteja em relação com os demais, mas
também exige certa consciência – por limitada e imprecisa que seja – desta
relação, para que se possa comportar de acordo com as normas ou
prescrições que o governam.

Uma distinção é importante que se faça aqui entre moral e ética, para que no
decorrer do texto se entenda melhor quando nos referimos a um e a outro.
Todos os problemas práticos reais, surgidos das relações propriamente ditas
entre os indivíduos são problemas morais que o indivíduo busca resolver
utilizando as normas comportamentais que lhe foram ensinadas no meio em
que vive (família, sociedade). E estas normas são aceitas internamente por ele
e reconhecidas como obrigatórias e de acordo com elas o indivíduo entende
que tem o dever de agir desta ou daquela maneira.

Então, quando numa prática BDSM o/a Dominador/a escolhe parar com a cena
combinada com a/o submissa/o mesmo que a/o submissa/o não peça ou queira
a interrupção, o/a Dominador/a está agindo de acordo com normas que por
ele/a foram aceitas e internalizadas – porque ele/ela pressente que se
continuar com a prática indiscriminadamente poderá advir algum problema que
atente contra a integridade física e/ou moral de sua/seu submissa/o e isso lhe
parece errado. Outras pessoas refletindo sobre essa atitude do/a Dominador/a
poderiam julgar e formular juízos, aprovando ou não a atitude tomada (“- O
Dominador X agiu corretamente ao parar naquele momento.”)

Então vemos que temos de um lado atos e formas de comportamento dos


homens diante de determinados problemas (problemas morais) e de outro lado,
juízos que aprovam ou desaprovam esses mesmos atos. Conseqüentemente,
esses atos e formas de comportamento humano e os juízos feitos sobre eles
pressupõem a existência de uma norma – a de que deve-se respeitar a vida
acima de tudo (o “não matar”). E pressupõem também que eu vivo em
sociedade porque eu quero e assim sendo me preocupo com o que possam
pensar de mim aqueles que comigo convivem. Inevitavelmente seremos seres
sociais para o resto de nossas vidas porque quer queiramos ou não, vivemos
em busca de aprovação daqueles que nos cercam. Só podemos fazer o que
quisermos se esse nosso querer não agredir a outrém.

Na vida real, constantemente, defrontamo-nos com problemas práticos e para


resolvê-los recorremos às normas, cumprimos determinados atos, formulamos
juízos e nos utilizamos de argumentos ou razões para justificar a decisão
tomada ou os passos dados. Assim, esse comportamento efetivo, tanto dos
indivíduos quanto dos grupos sociais, de ontem ou de hoje, é chamado de
comportamento humano prático-moral, mesmo sujeito a variação de uma
época para a outra e de uma sociedade para outra e vem desde as próprias
origens do homem social, lá na sua clã/tribo.

Se por um lado esse comportamento prático-moral acompanha o homem


desde as suas origens, já a reflexão sobre esse comportamento surge muitos
milênios depois. Assim, o homem age moralmente e também reflete sobre esse
comportamento, passando da moral prática para a teoria da moral. Isto é, ele
reflete e questiona um ato que pode ter sido feito no presente ou no passado,
emitindo juízos sobre ele. Essa reflexão sobre o comportamento prático moral
do homem se verifica com o início do pensamento filosófico e caracteriza o
surgimento dos problemas teóricos morais ou éticos. Então, quando
precisamos agir num determinado momento usando apenas nossa própria
concepção e critérios de moral, enfrentamos um problema prático-moral. E
quando refletimos sobre as atitudes que tivemos, estamos diante de um
problema teórico moral ou ético. Então a ética é a ciência que estuda a moral e
que nos diz o que é um comportamento ditado por normas ou em que consiste
o fim – bom – visado pelo comportamento moral.

Como diz Vázquez:

“O problema do que fazer em cada situação concreta é um problema prático-


moral e não teórico-ético. Ao contrário, definir o que é bom não é um problema
moral cuja solução caiba ao indivíduo em cada caso particular, mas um
problema geral de caráter teórico, de competência do investigador da moral, ou
seja, do ético.”

(VÁZQUEZ)

Evidentemente pressupõem-se que sabendo o que é o bom para o indivíduo e


a sociedade, se pode traçar um caminho geral através do qual os homens
possam orientar a sua conduta e resolver de forma adequada para todos os
seus problemas prático-morais.

Mas aqui enfrentamos uma outra dificuldade: o tempo das mudanças.


Precisamos considerar os avanços em todas as áreas do conhecimento para
podermos avaliar com o máximo de precisão possível o que seria o “bom”
atualmente para a sociedade. Mas é certo que esse “bom” de hoje é bem
distinto do “bom” daquela sociedade da antiguidade, da era da agricultura, por
exemplo. E porque? Bem, naquela época da era da agricultura (por exemplo),
as mudanças não aconteciam com muita freqüência e rapidez. Segundo Alvin
Toffler, o predomínio da agricultura durou cerca de seis mil anos e nesse
espaço de tempo dezenas de gerações viveram e morreram com pouca ou
nenhuma mudança em seus hábitos de trabalho e vínculos sociais. As
mudanças eram lentas, os seres humanos dispunham de quase uma
“eternidade” para mudar. Naquela sociedade seria facílimo determinar o que
seria o “bom” para o indivíduo e mais fácil ainda resolver problemas prático-
morais e refletir sobre as decisões tomadas! Hoje, após o avanço inexorável
das ciências e a rapidez com que as mudanças ocorrem, tendo um intervalo de
tempo curto demais entre elas, às vezes de apenas dez, quinze anos (com a
tendência a diminuir esse espaço), a conseqüência é uma “mistura” de
gerações com concepções diferentes do que seria o “bom” para o todo e com
conceitos novos que ainda não foram totalmente assimilados por todos. E
nessa mistura de “gerações” (que implica numa “mistura” de morais) os
parâmetros para a reflexão sobre os atos morais se tornam numerosos demais
para que se consiga traçar rumos claros e que agradem a todos.

“Não é um jogo para crianças jogarem. É uma coisa para adultos. Mais do que
isso, é coisa para adultos que sabem se controlar.”

(Edge, Abuso e consenso numa relação D/s)

O ato moral leva à responsabilidade. Atos morais são somente aqueles em que
se pode atribuir ao indivíduo uma responsabilidade não apenas pelo que fez
mas também pelos resultados ou conseqüências do feito. Só é possível falar
em comportamento moral quando o indivíduo que assim se comporta é
responsável pelos seus atos, mas isto, por sua vez, envolve o pressuposto de
que ele pode fazer o que queria fazer, ou seja, de que pode escolher entre
duas ou mais alternativas, e agir de acordo com a decisão tomada.

Por isso, a liberdade da vontade é inseparável do da responsabilidade. E aqui é


importante salientar que os sistemas humanos mais evoluídos, para que
tenham a flexibilidade necessária para essa evolução, deveriam sempre, para
qualquer problema, ter três ou mais de três alternativas de escolha.

Como diz a Lei do Requisito de Variedade Cibernética: “Em qualquer sistema


aberto, a parte do sistema que exibir maior flexibilidade sobrevive e tende a
dominar o sistema.”

O estudo da cibernética é importante porque é a ciência da comunicação e do


controle, seja no animal (seres vivos), seja na máquina. A comunicação é que
torna os sistemas integrados e coerentes e o controle é que regula seu
comportamento. Segundo estudos cibernéticos, as sociedades e os homens
são sistemas abertos, isto é, recebem energia e liberam energia. O que entra,
sai. Existe troca, fluxo. Se não existisse, o sistema tenderia a explodir ou sumir,
o que aqui vem dar no mesmo.

Então, quando se precisa escolher, fica mais cômodo e adequado ter várias
opções de escolha do que apenas duas. Sempre lembrando que na maioria
das vezes somos nós mesmos que apresentamos nossas próprias opções. Se
conseguirmos pensar em três ou mais opções, ótimo – estamos efetivamente
evoluindo e dentro do fluxo de energia do universo. Se não conseguirmos, para
qualquer problema que nos surja, nos apresentar mais de duas opções… então
estamos com um grande problema, com toda certeza!

Continuando, não basta julgar determinado ato por uma norma ou regra de
ação; precisa-se saber das condições concretas nas quais o ato acontece, a
fim de verificar se existe a possibilidade de opção e de decisão necessárias
para que se possa imputar a responsabilidade moral. E quando nos
perguntamos em que condições alguém pode ser louvado ou censurado por
sua maneira de agir, buscamos a resposta que Aristóteles já possuía:

1) o comportamento tem que possuir um caráter consciente por parte do


indivíduo, isto é, que não ignore as circunstâncias nem as conseqüências da
sua ação;

2) a conduta tem que ser livre, isto é, que a causa da conduta seja interior,
esteja no próprio indivíduo (que ele não seja obrigado/coagido a fazer).

Só se pode responsabilizar o indivíduo que escolhe, decide e age


conscientemente. A ignorância não exime o indivíduo da responsabilidade
moral em todos os casos. Existem circunstâncias em que o indivíduo ignora o
que poderia ter conhecido ou o que tinha obrigação de conhecer. Então a
ignorância não pode eximi-lo da responsabilidade já que o indivíduo é
responsável por não saber o que deveria saber.

Assim, decidir e agir numa situação concreta é um problema prático-moral; mas


investigar o modo pelo qual a responsabilidade moral se relaciona com a
liberdade e com o determinismo ao qual nossos atos estão sujeitos é um
problema teórico, cujo estudo é de competência da ética. Logo, o objeto de
estudo da ética é constituído por um tipo de atos humanos: os atos conscientes
e voluntários dos indivíduos que afetam outros indivíduos, determinados grupos
sociais ou a sociedade em seu conjunto.

Assim, sendo a moral flexível e variando de sociedade para sociedade de


acordo com a sucessão das mesmas, podemos dizer que o comportamento
humano é que varia e se diversifica com o tempo, tanto vertical como
horizontalmente, isto é, tanto no seu relacionamento com membros da mesma
sociedade, como na sucessão de novas sociedades.

Mas, e porque isso poderia ser importante para a prática BDSM? Simples:
porque se antigamente o tempo era muito grande para que mudanças
pudessem ocorrer numa sociedade como um todo sem perturbar o
desenvolvimento de seus membros; hoje temos uma sociedade onde ocorrem
mudanças num intervalo de tempo muito pequeno, fazendo com que diferentes
grupos com morais diferentes coexistam sob um mesmo “estado” e sob
mesmas “leis” que visam o bem de todos, propiciando os choques entre os
membros da grande sociedade e a desestabilização da mesma. Mas esse
aspecto das mudanças e como elas ocorrem e assunto para análise posterior.

“ O erotismo e o desejo que partilhamos e expressamos em relação aos nossos


parceiros manifestam-se de diferentes maneiras a cada cultura, ganhando
expressões singulares através dos tempos.” (Bee_a, Erotismo e Poder)

Mas o que determina o progresso moral? Não se pode considerar o progresso


moral sem considerar os fatores sócio-econômicos, culturais e políticos que
fazem com que as sociedades progridam e se sucedam umas as outras, no
tempo. Não vamos discorrer aqui sobre esses fatores porque não é esse nosso
objetivo, mas podemos dizer, basicamente, que o progresso moral se mede de
duas formas: primeiro, pela expansão do próprio aspecto moral na vida social.
(Entendam sempre o termo “moral” como as regras que regem uma
determinada relação social de indivíduos).

Essa expansão se dá quando as relações entre os indivíduos, que eram


regidas por normas externas, passam a ser regidas apenas pela moral interna
de cada um. Isto é, quando as relações entre os indivíduos passam a se dar
dentro do padrão moral intimamente assumido por cada membro da sociedade
e tido como certo e coerente para essa sociedade. Por exemplo, não vou
praticar determinado ato porque entendo e aceito internamente que esse ato é
errado para o grupo e não porque existe um norma externa me obrigando a
agir assim.

Segundo, pela elevação do caráter consciente e livre do comportamento dos


indivíduos ou dos grupos sociais e, conseqüentemente, pelo aumento da
responsabilidade desses indivíduos ou grupos no seu comportamento moral.

Vejam que não estamos citando regras morais específicas, nem estabelecendo
comparações e nem dizendo quais são corretas e quais não são corretas.
Estamos apenas discorrendo sobre a moral em si, existente em cada grupo,
comunidade, sociedade e a forma com que ela molda o comportamento de
cada indivíduo em cada sociedade. Que todos temos uma moral, isso é
indiscutível. Se ela é a mais adequada ao momento atual, isso sim é discutível,
devendo-se sempre considerar que caminhos de evolução a humanidade toma.

Bem, mas surge novamente a pergunta: “- Porque falar em moral num contexto
BDSM?” Ora, moral tem tudo a ver com BDSM porque tem tudo a ver com o
homem e seus “atos”. Como vamos avaliar nosso parceiro para uma cena?
Para um relacionamento? Que valores vamos apreciar que ele tenha? Que tipo
de comportamento moral vamos querer que ele tenha conosco? A resposta as
vezes é básica: vamos olhar o outro sob o prisma da nossa moral, do que
aprendemos a valorizar e a cultivar e esperar que ele se comporte da forma
que nós achamos que ele deveria se comportar! Sempre, absolutamente
sempre que emitimos um juízo, o fazemos basicamente considerando o que
nós entendemos como correto, considerando a nossa moral. Se nos
reportássemos para a era da agricultura, onde as mudanças ocorriam de forma
tão lenta que dezenas de gerações viviam e morriam com pouca ou nenhuma
alteração nos seus hábitos de vida, poderíamos sim avaliar o outro sobre o
“nosso” prima moral, porque a moral seria uniforme para todos.

Entretanto hoje, quando as mudanças ocorrem vertiginosamente, não podemos


esquecer que o nosso parceiro é um indivíduo inserido numa comunidade que
“muta” a cada segundo com a diversidade de processamento das informações
e que os princípios morais dele podem (e provavelmente serão) completamente
diferentes dos nossos. E se não tivermos essa compreensão, poderemos vir a
nos arrepender em algum momento de nossa vida.

“…: se um(a) determinado(a) dominador(a) tem um comportamento em sua


vida diária em que é capaz de demonstrar equilíbrio, sentir-se confortável nas
diversas situações cotidianas e/ou que tem uma posição de domínio em seu
mundo real, isso será altamente tranqüilizador para um(a) submisso(a),
aumentará a confiança e a credibilidade nele.”

(…)

“A questão não é se vc pode ou não praticar com um desconhecido. A pergunta


é se vc poderá fazer uma escolha sã para vc mesmo(a).”

(Delmonica, BDSM x Comportamento – 2a. parte)

Nessas transcrições de trechos do texto de Delmonica, vemos que existe a


preocupação de escolher bem o parceiro e escolher o bem para si. Dessa
forma é importante que se saiba o tipo de comportamento prático moral que
esperamos do parceiro e, o principal – o tipo de comportamento prático moral
que ele realmente terá. Conseguindo identificar isso no outro e sabendo o que
é o bom para mim, com certeza saberemos como fazer boas escolhas sem que
tenhamos que nos arrepender depois.

“Manter alguém amarrado ou de qualquer maneira aprisionado, constitui-se, no


Brasil, como em qualquer outra parte do mundo, em princípio, em crime.”

(BondageRS, BDSM e a lei brasileira.)

Evidentemente, não podemos ignorar a relação da moral com o direito. Se a


moral surge, básica e primeiramente, da necessidade do relacionamento entre
os indivíduos e surge para regular esse relacionamento e se essas normas
(chamadas de moral) são aceitas intimamente por cada indivíduo que compõe
a sociedade e por esta, natural foi que, quando a sociedade se sentisse mais
organizada, criasse uma forma de fazer valer a “sua moral” para todos seus
membros quando muitos desses não assumissem o compromisso íntimo de
cumprimento das regras, assegurando dessa forma, a segurança da maioria
dos membros da sociedade. Surge então o Estado e o comportamento jurídico
ou legal.
O comportamento jurídico ou legal (direito) é o que mais intimamente se
relaciona com a moral, porque ambos estão sujeitos a normas que
regulamentam as relações humanas. O direito possui aspectos comuns com a
moral. Ambos regulamentam, como já foi dito, as relações dos indivíduos
através de normas e pregam uma conduta obrigatória e devida. Ambos
possuem regras que exigem que se cumpram e ambos possuem a mesma
necessidade social, isto é, regulamentar as relações dos homens visando a
garantir a coesão social e o bem estar geral.

Entretanto, moral e direito possuem diferenças fundamentais. As normas


morais se cumprem pela convicção íntima de cada um dos indivíduos (adesão
íntima) e as normas jurídicas não exigem essa convicção íntima e adesão
interna. O indivíduo inserido naquele contexto social deve cumprir a norma
jurídica, ainda que não esteja convencido de que é justa e, por conseguinte,
ainda que não adira intimamente a ela.

A coação é uma outra diferença. No cumprimento das normas morais a coação


é interna, isto é, o próprio indivíduo “se cobra” uma atitude. Mas nada e
ninguém pode obrigar internamente o indivíduo a cumprir a norma moral. No
entanto, a coação para cumprir a norma jurídica é externa, existe o dispositivo
externo que pode obrigar-nos a cumpri-la – que é o organismo estatal.

As normas do direito encontram-se codificadas formal e oficialmente (leis), mas


as normas morais não. A abrangência da moral é “muito mais” ampla que a do
direito. As regras morais atingem todos os tipos de relacionamentos entre os
homens e nas suas várias formas de comportamento. O direito regulamenta as
relações humanas mais vitais para o Estado, para as classes dominantes ou
para a sociedade em seu conjunto.

A moral existe antes do direito porque não exige coação, porque existe antes
da organização do estado. O direito, por depender de um dispositivo coercitivo
externo de natureza estatal, está ligado ao surgimento do estado. A moral não
depende do estado: numa mesma sociedade podem haver várias morais: uma
favorável ao Estado e outra contrária. Na sociedade dividida em classes
antagônicas existe somente um direito porque tem um só Estado, mas podem
coexistir várias morais.
É preciso considerar o caráter histórico da moral. Ela surgiu antes do direito,
mas se amplia e expande através do direito, isto é, através do progresso das
sociedades e reformulação de suas leis.

Mede-se o índice de progresso social através da ampliação da esfera da moral


com a diminuição da esfera do direito, isto é, diz-se que houve progresso social
quando os indivíduos de uma dada sociedade agem mais de acordo com as
regras morais sem a necessidade da coerção externa do direito. E o ideal é
que assim fosse sempre.

Codigo e Manual de boas Praticas BDSM

I – INTRODUÇÃO

Qualquer comunidade deve reger-se por um conjunto de normas expressas


num Código de conduta ou de boas práticas, no qual são estabelecidos
critérios de orientação comportamental específicos que transmitam os valores e
princípios dessa comunidade.

O código de boas práticas BDSM deve entender-se como uma ferramenta


didática e pedagógica, servindo, simultaneamente, como elemento clarificador
da imagem pública, combatendo, e evitando, a inflamação, a ridicularização e a
recriminação.

O Código considera o BDSM como uma postura social livre, leal e consciente.
Visa um clima de confiança na comunidade atribuindo responsabilidades, e
deveres, aos diferentes grupos de interesses, comprometendo-se com o
respeito pelos direitos humanos.

II – ÂMBITO

É convicção do Consensual que o presente código estabelece os valores e


princípios de conduta que deveriam ser seguidos pela comunidade BDSM
portuguesa.

Pretende-se que este código seja amplamente divulgado e respeitado no seio


da comunidade, bem como, na abordagem do tema com terceiros. É neste
contexto que um grupo de membros ativos da comunidade, decidiu elaborar e
divulgar este código, dirigindo-o a todos os maiores de 18 anos que se
identifiquem com o BDSM.

III – OBJETIVOS

O código de conduta BDSM tem como principais objetivos:


Orientar os membros da comunidade para a tomada de atitudes corretas;

Fomentar a introdução de valores éticos;

Proteger e promover a imagem pública da comunidade;

Contribuir para a clarificação da responsabilidade social;

Promover a excelência.

IV – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

SÃO, SEGURO E CONSENSUAL

São, Seguro e Consensual significa muito mais do que o simples respeitar das
regras, deverá, acima de tudo, valorizar o respeito pelo outro, ser um modo de
estar, e não, simplesmente, refletir-se nas ações.

O conceito engloba a problemática do abuso de poder, o uso de práticas dentro


do respeito pelas regras, a distinção entre BDSM e violência (tanto física como
psicológica), e ainda alertar para o perigo de fatores que possam diminuir as
capacidades de avaliação do risco, como o uso de álcool, drogas e outras
substâncias que influenciem o estado de consciência.

Consensualidade pressupõe entendimento e aceitação mútua das regras e dos


limites acordados, pelo que nunca devem ser desrespeitados. Submissão não
é subserviência cega e inconsequente e todos, Dominadores ou submissos,
são acima de tudo seres humanos.

Há práticas BDSM que podem revestir-se de algum grau de risco. Antes do


envolvimento nessas práticas, devem os seus intervenientes documentar-se e
desenvolver competências de modo a reduzir o risco e evitar acidentes, alguns
dos quais com consequências, a curto ou longo prazo, irreversíveis. Devem
igualmente munir-se dos instrumentos indispensáveis à minimização de danos
e, em caso de acidente, utilizar sempre o melhor e mais rápido acesso a meios
de ajuda adequados a cada situação, incluindo a ajuda de terceiros.

Existem práticas BDSM que atingem graus elevados de intensidade física e/ou
emocional, pelo que a atenção e a comunicação devem ser constantes durante
e após cada “sessão”, de forma a garantir o bem-estar dos intervenientes.
Quando for desejo de uma das partes que a atividade cesse, deve-se parar e
fazer uso da “Safeword” sem quaisquer receios.

RESPONSABILIDADE

Cada pessoa envolvida em BDSM é responsável pelos seus atos, seja


Dominador ou submisso, devendo zelar pela sua segurança e promover,
sempre que possível, a dos outros.
Cada praticante de BDSM, no âmbito do dever de responsabilidade que lhe
incumbe deverá abster-se, de forma absoluta e imediata, de práticas de BDSM
com menores e, em caso de dúvida, deverá certificar-se de que o mesmo é
maior por todas as vias e meios que tiver ao seu alcance. Caso subsistam
dúvidas não deverá executar qualquer tipo de interação.

Deverá igualmente abster-se de forma absoluta e imediata de levar a cabo


atividades, ou obter vantagens, com pessoas que notoriamente apresentem
diminuição das capacidades cognitivas e de avaliação, seja de forma
permanente ou temporária, ou ainda debilidade física ou emocional, seja por
causa natural, por doença ou pelo consumo ou utilização de substâncias que a
promovam.

A responsabilidade de qualquer indivíduo para com a comunidade BDSM


passa pelo repúdio de quaisquer atividades que à luz da lei configurem uma
prática ilícita, e pela tomada de medidas que promovam a sua prevenção.

LIBERDADE

Um indivíduo envolvido em BDSM nunca deverá esquecer-se de que todas as


pessoas que estão no meio escolheram livremente esta forma de estar na vida.

Deverá, acima de tudo, saber usar a liberdade que o BDSM põe à sua
disposição e perceber que BDSM são relações, ou interações entre pessoas e,
como tal, deverá agir em absoluto respeito pela liberdade do próximo.

INTEGRIDADE

O aproveitamento do contexto BDSM de uma forma recôndita em prejuízo de


terceiros, nomeadamente para satisfazer frustrações, interesses e caprichos
pessoais, é considerado reprovável e não deve ser incentivado.
Particularmente grave é o seu aproveitamento para a obtenção de sexo fácil e
gratuito.

TOLERÂNCIA

Deveremos respeitar as práticas dos outros, ainda que sejam diferentes das
nossas. Ninguém deverá ser discriminado pelos seus fetiches, gostos,
preferências ou orientações sexuais, desde que estas se enquadrem dentro
dos princípios que constam deste código.

VERDADE E TRANSPARÊNCIA

Antes de iniciar qualquer tipo de interação, devem os seus intervenientes,


fornecer de forma clara e exata, informação sobre o seu grau de experiência,
limitações físicas ou psicológicas, estado de saúde, e limites.
De forma a permitir o exercício de escolhas livres e informadas, os
intervenientes devem esclarecer-se mútua e honestamente quanto a todos e
quaisquer fatos que, em consciência, possam condicionar as referidas escolhas
ou potenciar danos emocionais ou psicológicos.

CONHECIMENTO

Toda e qualquer pessoa que se identifique com o BDSM, deverá procurar


adquirir um conhecimento abrangente e profundo sobre as práticas que lhe
interessem. A prática esclarecida do BDSM, por si só, constitui um mecanismo
de defesa dos intervenientes em relação aos riscos envolvidos.

PRIVACIDADE E SIGILO

Os praticantes de BDSM devem ter a noção exata do significado das palavras


privacidade e sigilo, sendo que as referidas noções implicam, entre outras
questões, a não exposição pública dos parceiros ou de terceiros contra a sua
vontade.

No exercício de atos de BDSM, em público, a privacidade dos outros nunca


deverá ser invadida.

V – COMPORTAMENTO ENTRE MEMBROS

– O relacionamento entre os membros da comunidade BDSM deve basear-se


nos princípios de respeito, civismo, educação, lealdade, seriedade e confiança.

– A existência de uma relação de compromisso entre duas ou mais pessoas


deverá ser respeitada, pelo que ninguém deverá agir de forma a fragilizar
essas relações, quer seja usando o assédio, a intriga, a mentira, a difamação,
ou outra qualquer conduta eticamente reprovável.

– Os membros mais experientes devem apoiar, esclarecer e aconselhar os


membros menos experientes, em situações relacionadas com as práticas
BDSM.

– Os membros da comunidade BDSM deverão impugnar pela suficiente


abertura de espírito que lhes permita aceitar as críticas que lhes sejam
dirigidas, com propriedade, pelos outros membros. A posição crítica de
qualquer membro deverá ser elaborada e acolhida como construtiva,
repudiando-se as críticas que não se baseiem em tal propósito.

– Quando um membro tiver conhecimento de uma conduta considerada


desapropriada à luz do presente Código, por parte de outro membro deve, de
forma fundamentada, apresentar-lhe a sua crítica e tentar, com ele, estabelecer
formas para a corrigir. Se esta conduta se mantiver, deve informar a
comunidade através dos meios de que dispuser, dando disso conhecimento ao
outro.
VI – COMPORTAMENTO COM O EXTERIOR

– Sabemos que um indivíduo que pratica BDSM, reflete no BDSM o caráter,


cultura e educação cívica que realmente possui, por isso, devemos unir
esforços no sentido de elevar, tanto quanto possível esses padrões, já que são
os atos e as ações que caracterizam os indivíduos.

– Para podermos transmitir uma imagem positiva para o exterior, esperando


alguma respeitabilidade, deveremos agir com extrema hombridade, coerência e
firmeza, quanto aos princípios que defendemos.

– Deveremos ser criteriosos na colaboração com a imprensa, para evitarmos a


deturpação de ideias e conceitos que em nada dignificam a comunidade.

– Os praticantes de BDSM devem entender as presentes linhas de orientação,


tanto no seio da comunidade como no relacionamento com o exterior, como
forma de fomentar e manter a autoestima e a coesão da própria
comunidade.Regras e conduta no BDSM

É sempre muito complexa a iniciação no BDSM, justamente porque acha-se


que há uma aura misteriosa por trás de tudo, e que as coisas têm um jeito
diferente de funcionar, em comparação ao mundo baunilha. O fato é que as
coisas são iguais, com alguns conceitos adicionados apenas. E sempre caio
em alguma discussão a respeito, de pára-quedas… E li um post recheado de
metáforas, e quem me acompanha sabe que adoro metáfora, então resolvi
compartilhar… Pois ele diz um pouco sobre como as coisas são, de forma
diferente, com outro olhar. Apesar de eu não gostar de futebol, talvez seja uma
linguagem palatável para alguém aí do outro lado.

Segue:

“Eu prefiro jogar futebol trombando nos jogadores adversários, assim eles
caem no chão e não me atrapalham.”

Longe de caracterizar apenas “uma opinião”, aqui temos o que poderíamos


chamar de ignorância…

O BDSM? Não é diferente.

Forma mais fácil de se distinguir o que é uma opinião de alguém, do que é um


conceito ignorante?

Conheça as regras do jogo buscando BOAS fontes. Vá na raiz. No início.


Pesquise!!!!!!!!!!!!!!

Não caia em conceitos só porque “muitos os defendem”…


– Ou pode acabar recrutado para uma “torcida organizada”,

dessas que só servem para organizar brigas violentas umas com as outras, e
achar que está vivenciando uma parte legítima e saudável do futebol.

Nem aceite ou acredite piamente em algo só porque um famoso, ou seu melhor


amigo, disse… Ou ainda porque “apareceu em um vídeo”…

– Ou pode acabar cismando que concurso de embaixadinhas é jogo de futebol,


que um jogador autêntico quebra paredes se der bons chutes e até que
determinado time é melhor que os outros sem qualquer base técnica.

2 – Se alguém lhe afirmar que…

…”Em sua época, o pó de arroz fazia parte do uniforme?”…

…”Verdadeiros jogadores jogam descalços ou só usam nike?”…

…”Ninguém pode jogar futebol vestindo jeans?”…

…”Só pode jogar futebol quem achou sua vocação cedo nisso?”…

…”Ou ainda que só é jogador quem joga em copas e está na TV?”…

…”O único futebol de verdade é o que existe em clubes oficiais?”…

…”Futebol de verdade joga-se tranquilamente no playstation?”…

…”No futebol ou se é goleiro, ou se é técnico ou se é jogador?”…

…”Que todo jogador experiente é bom técnico por natureza?”…

…”Jogar com as mãos faz do futebol um esporte completo?”…

Lembre-se que:

-> Alguns costumes são locais e mudam com o tempo.

-> Há espaço para entusiasmo com opções e gostos pessoais.

-> Amadores, profissionais e novatos equipam-se diferente.

-> O gosto por algo nem sempre aparece cedo.

-> Futebol é lazer e esporte antes de ser competição e exibição.

-> E, claro, sendo esporte ou lazer indepente de associações.

-> Que um fâ de algo vai sempre idealizar ser aquilo ao máximo.

-> Na vida pessoas mudam, momentaneamente ou de vez e isso é normal.

-> Mas nem sempre antiguidade significa boa formação.


-> E sim… Futebol tem regras. Quando ignoradas? Deixa de ser futebol!

3 – Antes de entrar em uma batalha de opiniões?

Questione suas fontes E as dos demais.

Faça o possível pra VOCÊ estar de acordo com boas fontes antes de mais
nada.

Por vezes? Sim…

Será você o equivocado na história.

(E quanto antes perceber isso, melhor.)

…Mas nem sempre há um certo ou um errado…

…E, quando há? Isso vem de algo que possa ser provado.

(E aí parabéns se você for o lúcido e esclarecido.)

Dica óbvia? Preste atenção em detalhes.

No BDSM, é comum haverem fontes de qualidade duvidosa sendo


referenciadas só porque são as mais acessíveis, conhecidas ou ainda por
apregoarem que são as corretas sem qualquer base.

– Sejam CRITERIOSOS com suas fontes.

Também é comum o BDSM ser usado como pretexto, por quem tem segundas
intenções, desviando-se de seu objetivo (o KINK mútuo, consentido e
responsável).

– Tal e qual também fazem com o futebol as vezes. NADA está livre disso.

E “quem anda com porcos, farelo come”…

O ser humano é muito vulnerável à aceitar um “falso dogma” por estar


emocionalmente ligado à quem apregoa determinada coisa.

Ou ainda por considerar aquilo uma identidade de grupo.

– Isso pode acontecer comigo, contigo e qualquer outro que não se policie. E
se acontecer? Isso se torna obstáculo à evolução do praticante.

De resto? FIQUEM ESPERTOS!

A IMPORTÂNCIA DAS REGRAS

s
Na minha opinião, as regras tem um objetivo maior que o de
simplesmente impor condutas. É através delas que a escrava pode conhecer o
“estilo” de seu Mestre e é através delas que o Mestre “sugere” este estilo à
escrava. Eu digo “sugere”, e não “impõe”, porque um Mestre numa fase inicial
como a da demonstração de suas regras, não tem nenhum poder para IMPOR
nada àquela escrava. Este poder só surgirá quando esta se entregar a ele e lhe
conceder obediência e dedicação. Até lá, ele apenas pode sugerir e a escrava
sim, é quem vai acatar estas regras, caso elas demonstrem ser de um Mestre e
de uma dominação BDSM do estilo que procura.

Além disso, aceitando as regras e se entregando àquele Mestre, é


através das regras que a própria escrava poderá traçar sua linha de conduta,
não só respeitando-as cegamente e assim sabendo que está agindo certo e ao
gosto de seu Mestre, mas também podendo através delas ver como ir além e
agradar e se dedicar a seu dono. Pois as regras são isso: Falam o gosto e os
anseios de cada Dominador, sendo o espelho dos seus desejos.

Enfim, mais que um código de conduta ou uma coação, as regras são o


espelho público e explícito do estilo de dominação daquele Mestre que as
propõe e pratica. E desta forma, com base nelas, a pretensa escrava pode ter
uma base para escolher ser dele ou não.

É inimaginável uma escrava que aceite uma sessão com um Mestre que
não a tenha imposto NENHUMA regra. Na minha opinião, este nem mesmo
seria um Mestre, porque um Mestre ensina através de regras de conduta e
muito diálogo (por isso mesmo o termo Mestre = professor). Este da hipótese
seria no máximo um dominador, senão um aproveitador. Dominador porque
simplesmente domina sem nada ensinar ou acrescentar à sua escrava.

Vejamos até que ponto esta relação é frágil e perigosa:

Perigosa, porque o que a escrava pode esperar daquele dominador ?


Como será a sessão ? qual o estilo dele ? O que ele vai querer dela ? Como
ela deve se comportar ? O que ela deve fazer ? Como fazer para agradá-lo ?...
Enfim... a escrava está num momento de total INSEGURANÇA. E sabemos da
máxima que uma relação BDSM deve ser sã, SEGURA e consensual. Tb. no
item “consensual” se peca com a falta de regras, porque, O QUE A ESCRAVA
ESTARIA CONSENTINDO ? Se até então ela não sabe o que seu dominador
quer ? E é claro que o “SÃO” vai por conta da Insanidade dela em aceitar se
encontrar com alguém assim tão “às cegas”.

Já o frágil da relação sem regras estaria na questão de que se


transformaria numa sessão empírica. O dominador estaria se valendo apenas
da caricata situação de “eu mando / você obedece” durante todo o tempo. Ou
seja, as ordens, regras e como se comportar da escrava seria determinado ali
naquele momento e ao bel prazer do dominador. Como imaginar uma escrava
ali tranqüila o suficiente para poder relaxar e também aproveitar com prazer e
gosto aquela sessão ? Além disso, de que forma a escrava pode “se recusar” a
cumprir alguma tarefa que tenha sido imposta de momento e de surpresa ? Se
houver esta recusa, ela será aceita ? Ou isso desencadeará uma ira do
dominador que poderá resultar num espancamento agressivo e violento ?

Surge mais uma importância das regras: No momento em que elas são
“sugeridas”, a escrava pode ali mesmo determinar seus limites ao Mestre que
os aceitará ou – sendo limites que comprometam a sessão no estilo daquele
Mestre – desistir daquela escrava.

Em suma, regras não são apenas um código de conduta rígido e imposto.


Sua importância está em ser um espelho daquele dominador que as propõe e
uma previsão da relação, com o intuito maior de deixar a escrava segura da
escolha em se entregar àquele que as sugere, sabendo até onde irá seu
relacionamento e podendo, antecipadamente, expor e ter respeitado os seus
limites.

Dizem que o BDSM não tem regras por não estarem escritas.

De fato, não existe o Grande Livro das Leis do BDSM. Se existe, nunca o
encontrei.

Entretanto, há regras próprias dentro de cada relacionamento, regras gerais no


convívio entre os praticantes e a maior delas, para a segurança dos envolvidos,
o SSC.
Diz-se de regras: são normas, preceitos, princípios ou métodos. Dessa forma,
não precisam ser oficiais. Nem mesmo estarem escritas.

Basta que um grupo tenham-nas como norteadores de comportamento durante


um grande espaço de tempo e assim como os fatos sociais, cristalizam-se.

Esta reflexão caminha no sentido oposto ao que chamam de "meu BDSM".

O BDSM não é meu. Nem seu. Não é de ninguém.

Apropriamo-nos de seus preceitos para vivermos dentro de um contexto que


nos é atraente e, muitas vezes, necessário a nós.

Quanto a observações acerca dessa ausência de regras, costumo dizer o


seguinte:

"Imagine-se chegando com uma raquete de tênis a um campinho de futebol


onde alguns amigos estão jogando uma pelada, algo que fazem há anos nos
fins de semana. As regras ali não estão escritas, não existe a formalidade do
futebol profissional, é apenas uma brincadeira e por isso vc entra com sua
raquete e começa a rebater a bola, enquanto os outros a chutam. Eles estão
jogando futebol; vc apenas pensa que está."

O que rege o BDSM está contido dentro do significado dessas quatro letras:
Bondage, Dominação, Submissão, Sadomasoquismo. O que está fora é
fetiche.

Ao contrário do que muitos acreditam, as práticas BDSM estão contidas no


vasto universo dos fetiches, não o contrário, por ser o fetichismo muito mais
abrangente.

E, dentro dessa esfera gigante fetichista, o maior problema é a confusão em


torno disso. Não basta ter um fetiche para ser Bdsmista, é preciso estar contido
dentro daquelas quatro letras. É preciso jogar o jogo do poder seguindo suas
regras de consensualidade, segurança, ética, bom senso, bom uso do que está
em nossas mãos e cuidados em geral.

O "meu BDSM" tem causado muita confusão. Usando dessa premissa, alguns
o têm utilizado pelas mais variadas intenções. E tem havido abusos, prejuízos
à saúde física, mental e emocional, prejuízos financeiros, traumas, riscos de
todo tipo, choro e ranger de dentes.

Se as pessoas realmente atentassem para o perigo que representa o "meu


BDSM", talvez mudassem de ideia e voltassem a considerar viver o BDSM que
não é meu, nem seu... mas que é seguro PARA TODOS NÓS.

O que é uma sessão BDSM?

Podemos definir uma sessão BDSM como um momento em que praticantes se


reúnem pra executar e/ou receber práticas que envolvem uma das formas de
interação no BDSM - Bondage, Disciplina, Dominação e Submissão e
SadoMasoquismo

Então, já por definição, qualquer momento em que pessoas se reúnem pra


praticar pode ser considerado sessão.

- Pode ser um casal, que está em um relacionamento e executa práticas


durante o sexo?

- Pode ser um grupo de amigos que decidiram fazer uma reunião informal pra
experimentar práticas entre eles?

- Pode ser um Mestre e seu aprendiz aplicando didaticamente as práticas?

- Pode ser duas pessoas que ainda estão em fase de se conhecer?

Pode!!!

Não existe nenhuma regra litúrgica que defina que a sessão só pode acontecer
entre pessoas que possuem relacionamento fixo. E a partir daqui podemos
passar para a próxima questão.

Como acontece uma sessão?


Cada pessoa tem um universo diferente de preferências, e são elas que vão
determinar o desenrolar de uma sessão. Vai depender de vários fatores
pessoais e de como as pessoas estão emocionalmente e fisicamente pra esse
momento. Muitas limitações podem acontecer também no decorrer da
execução das práticas, e que podem mudar o rumo do que seria a preferência
primária da pessoa.

Uma sessão entre amigos pode ter uma diversidade muito grande de práticas,
pois vai envolver um conjunto bem maior de preferências do que uma sessão
entre um casal por exemplo.

Cada pessoa vai ter uma forma de iniciar a sessão ou de colocar o parceiro na
"vibe". Não existe uma liturgia predefinida de como deve acontecer uma sessão
ou algum ritual fixo, dependendo basicamente da vontade dos envolvidos e da
reação dos parceiros no momento.

Muitas pessoas já tem seus próprios rituais e liturgias pra esse momento e
ensinam a seus parceiros como funciona pra elas e quais são as suas
preferências e liturgias. Durante momentos de conversa(negociação) o parceiro
vai dizer e/ou ensinar suas preferências.

Uma sessão sempre terá sexo?

Essa é uma das questões mais discutidas, e novamente não há uma regra ou
liturgia que defina que uma "verdadeira" sessão BDSM não deve ter sexo ou
ser misturada com sexo. Aliás, em questão de verdadeiro ou falso, quase nada
se aplica em questões de BDSM, sendo algo muito particular.

Para esclarecermos, definimos aqui o sexo como sendo "contato íntimo


estimulando a genital de pelo menos um dos parceiros" , afinal para muitas
pessoas o sexo abrange bem mais do que "penetração" e não
necessariamente tem um pênis envolvido.

Incluir o fator sexo na sessão será muito definido pelo nível do relacionamento
entre as pessoas e pela forma como a pessoa enxerga o momento sessão.
Enquanto que, pra alguns, o sexo é algo muito natural e aceitável dentro da
sessão, pra outros o sexo pode ser abominável e errado. Qual dos dois está
errado? Nenhum!!! E ainda existem pessoas que tem o sexo como fator
fundamental e que não desconectam a sessão de sexo, pra elas é tudo muito
naturalmente sexual, e mais ainda, outras pessoas que não necessariamente
incluem sexo nos planos da sessão, mas podem querer sexo no decorrer dela.

Muitas pessoas não atribuem ao BDSM teor sexual porque elas preferem não
ter sexo durante as sessões, deixando pra um outro momento ou pra um outro
parceiro, preferindo a sessão focada somente nas práticas.

É importante salientar que, deve ficar bem claro entre os parceiros se haverá
sexo ou não durante a sessão, ou se a possibilidade de sexo existe caso a
pessoa deseje, já que existem muitas pessoas que não desejam praticar sexo
durante a sessão, sendo este até um fator impeditivo pra sessão acontecer
caso a pessoa tente "forçar a barra". E também fique atento ao detalhe de que
algumas pessoas não desassociam o momento da sessão de sexo, então pra
elas sexo é parte primordial, sendo parte importante e vital dela, mas de forma
alguma o sexo deve ser usado como moeda de troca ou forma de chantagem
pra que uma pessoa "aguente" a sessão pra no final obter sexo, fazendo com
que o parceiro "ature" algo que não gosta, pra ter algo que gosta no final.

Sempre vou gostar de tudo na sessão?

Não. Nem sempre. Pode ser que você ainda não tenha tido nenhuma
experiência desagradável numa sessão porque sempre se relacionou com
pessoas muito observadoras e que fizeram uma boa leitura das suas reações,
mas nem tudo sai "às mil maravilhas sempre". Tem aquele dia que você não
tava legal, ou que uma prática que sempre gostou não foi tão boa.

E é pensando que nem sempre conseguimos acertar em tudo que existem


mecanismos de segurança em uma sessão. São códigos usados pra
comunicação entre as pessoas envolvidas, sinalizando que algo pode não estar
indo bem, ou que a pessoa não está se sentindo bem. Esses mecanismos de
segurança são chamadas de Safeword(palavra de segurança) ou
Safesign/Safegesture(gesto ou sinal de segurança). Esses não são
mecanismos de controle, sendo apenas uma forma eficiente de se comunicar e
chamar a atenção pra algo que pode não estar sendo observado naquele
momento.

Safeword - Costuma ser uma palavra apenas, que geralmente não seria
pronunciada no decorrer da sessão, o objetivo é "quebrar" o clima e chamar a
atenção. A safeword não pode ser usada como humilhação ou como forma de
ridicularizar o bottom, a importância dela está no fato de que palavras como
"socorro", "não", "para", "chega" entre outras, podem ser elementos da própria
sessão, fazendo parte do roleplay em alguns casos e não podem servir como
mecanismo de parada, por não chamar a devida atenção. Por costume,
convencionou-se usar amarelo e vermelho como palavras de segurança em
eventos e locais públicos ou play parties. A palavra amarelo significa
desacelerar ou reduzir, sinaliza que está chegando próximo do limite de
intensidade suportado, a palavra vermelho significa parada total, sinalizando
que algo está errado ou que o limite foi ultrapassado.

Geralmente as pessoas quando começam a se relacionar escolhem sua


próprias safewords, e muitas pessoas optam por ter apenas uma.

Safesign/Safegesture - Quando o bottom fica incapacitado de falar, por estar


amordaçado ou em ambiente com ruído ou situação similar, combina-se
previamente um gesto ou sinal que irá substituir a safeword. Nesse caso o top
deve estar muito atento para o caso de o sinal ser utilizado. O sinal pode ser
um gesto com as mãos, com os pés, pode ser batidas no assoalho ou um
chocalho na mão do bottom.

Só posso ter sessão quando tiver um relacionamento fixo?

Muitas pessoas dentro do BDSM preferem não se relacionar, ou não ter


relacionamentos fixos com compromisso, e isso não impede que elas possam
satisfazer seus desejos e fetiches. Com sexo ou sem sexo, com
relacionamento fixo ou não, a sessão independe disso. Usualmente parceiros
eventuais e não fixos fazem sessões avulsas.

Sessão Avulsa: Geralmente acontece entre parceiros eventuais ou sem


compromisso fixo. Também podem acontecer entre amigos em um clima mais
descontraído, em uma festa ou encontro. Sessões de aprendizado também são
consideradas avulsas, onde o Mestre ensina seu aluno as práticas.
Mesmo não havendo compromisso assumido entre as pessoas, elas podem ter
o desejo de fazer sessões juntas mais vezes, não tendo compromisso pra se
relacionar mas fazer um acordo de praticar juntos de forma mais frequente e
fixa. Esse tipo de relação chamamos de playpartner.

Playpartner: Parceiro de sessão com quem não se possui compromisso de


relacionamento fixo. Pode ser alguém com quem se faça apenas uma prática,
que o parceiro fixo não curte, pode ser alguém que ainda esteja
experimentando as práticas e não tem a intenção de entrar num
relacionamento, pode ser alguém com quem se intencione um relacionamento
fixo no futuro e deseja conhecer mais profundamente.

Enfim, a sessão é muito mais pessoal e particular do que algo "litúrgico" e


engessado com regras fixas, podendo ser de mil maneiras diferentes, podendo
ter muitos tipos de configuração diferentes e diferentes práticas envolvidas. O
que eu posso arriscar a dizer que é imperativo em uma sessão é: a satisfação
dos envolvidos.

Liturgia BDSM.

A palavra liturgia (do grego λειτουργία, "serviço" ou "trabalho público")


compreende uma celebração religiosa pré-definida, de acordo com as tradições
de uma religião em particular; pode incluir ou referir-se a um ritual formal e
elaborado.

A liturgia do BDSM envolve todo um ritual, um comportamento entre Top e


Bottom, preparação de cenas, ritos de posse e entrega, entre outros… As
experiências e ritos relatados aqui são experiências e estudos meus. Podendo
haver variações ou equivocos.

Tudo começa pelo hábito. É necessário desenvolver o hábito de servir o mestre


e de dominar o submisso. Cada um tem seu jeito próprio. Nos rituais BDSM, no
geral, devem ser feitos sob um clima medieval, misterioso, à luz de velas no
mínimo.

COMO ESTABELECER UMA LITURGIA


A liturgia é, por definição e natureza, um elemento formal. Isso significa que
seus componentes também serão revestidos de formalidade: será regida por
normas específicas e, em alguns pontos, rígidas.

Em linhas gerais, estabelecer uma liturgia significa definir os atos e objetos


litúrgicos e seus respectivos significados.

Os atos podem ser executados em uma ordem preestabelecida ou ser


ordenados de acordo com a conveniência de cada solenidade. O mais
importante é que determinado ato sempre seja executado de determinada
forma e que tenha um significado especial que seja conhecido de todos – ou,
ao menos, passível de o ser.

Também os objetos litúrgicos – que vão de vestimentas e paramentos a objetos


decorativos ou funcionais – devem estar presentes em uma liturgia e conter um
significado especial.

A fuga da liturgia descaracteriza o evento. Portanto, quanto mais simples a


liturgia, maiores garantias haverá de que será executada com sucesso.

O BDSM não possui uma liturgia fixa. Cada grupo tem a prerrogativa de
estabelecer a sua. O fundamental é que, uma vez estabelecida, seja cumprida
e só seja alterada por motivos justificáveis.
Kinky_Cris Kinky_Cris

Debate iniciado por Kinky_Cris 2 anos atrás

Na Grécia Antiga uma pessoa tornava-se escrava de diversas formas... A mais


comum era através da captura em guerras.

Várias cidades gregas transformavam o prisioneiro em escravo... Estes eram


vendidos como mercadorias para famílias ou produtores rurais.

Em Esparta, por exemplo, cidade voltada para as guerras, o número de


escravos era tão grande que a lei permitia aos soldados em formação matarem
os escravos nas ruas... Além de ser uma forma de treinar o futuro soldado,
controlava o excesso de escravos na cidade (fator de risco de revoltas).

Em algumas cidades-estado gregas havia a escravidão por dívidas, ou seja,


uma pessoa devia um valor para outra e, como não podia pagar, transformava-
se em escrava do credor por um determinado tempo... Em Atenas, este tipo de
escravidão foi extinto somente no século VI A.C, após as reformas sociais
promovidas pelo legislador Sólon.

Os escravos eram muito importantes no cotidiano grego... Cozinhavam,


limpavam, trabalhavam no campo, comércio, minas e navios.

Mesmo a polícia de Atenas era formada por escravos!

A vida da maioria dos escravos não era muito diferente da vida de cidadãos
gregos pobres.

Haviam coisas que não eram permitidas a um escravo... Não podiam ir a


escola, participar da vida política ou usar o próprio nome... Um nome era dado
pelo seu proprietário... Eram propriedade de seus donos e não cidadãos da
Grécia antiga.
Esse conceito de propriedade é usado até hoje no BDSM quando um Dono
modifica o nome de sua escrava ou agrega o seu à coleira que ela porta.

Garotas que perdiam a virgindade eram vendidas como escravas por arruinar a
honra familiar... Na Roma imperial, um pai podia matar a filha e o homem que a
seduziu se ela perdesse a virgindade antes do casamento.

A mão-de-obra escrava também era muito utilizada no meio doméstico... Eles


faziam os serviços de limpeza, preparavam a alimentação e até cuidavam dos
filhos de seu proprietário... Estes escravos que atuavam dentro do lar possuíam
uma condição de vida muito melhor que os outros.

Nessa época alguns proprietários de escravos introduziram a técnica do figging


como instrumento de correção anal aos escravos desobedientes e
indisciplinados.

O figging era perfeito para manter os escravos em posição para um bom


spanking... A sensação que se dava era de calor, um fogo muito intenso que se
alastrava pelas entranhas.

Muitas vezes os proprietários das escravas passavam o sumo do gengibre no


clitóris e se extasiavam enquanto as escravas se contorciam no chão de dor e
ardência, provocado pela exótica raiz.

Apesar da controvérsia acerca da origem desta pouco conhecida prática,


existem registros inequívocos de seu uso na Era Vitoriana no Reino Unido,
durante o reinado da rainha Vitória, em meados do século XIX, de junho de
1837 a janeiro de 1901.

Este foi um longo período de prosperidade e paz.

Com os lucros adquiridos a partir da expansão do Império Britânico no exterior,


bem como o auge e consolidação da Revolução Industrial e o surgimento de
novas invenções... Isso permitiu que uma grande e educada classe média se
desenvolvesse.

Alguns estudiosos poderiam estender o início do período à época da aprovação


do Ato de Reforma de 1832, como a marca do verdadeiro início de uma nova
era cultural.

A sociedade da era vitoriana estava cheia de moralismos e disciplina, com


preconceitos rígidos e proibições severas.

Os valores vitorianos podiam classificar-se como "puritanos", e na época a


poupança, a dedicação ao trabalho, a importância extrema da moral, os
deveres da fé e o descanso dominical eram considerados valores de grande
importância.

Os homens dominavam, tanto em espaços públicos, como em privado e as


mulheres deviam ser submissas e dedicar-se em exclusivo à manutenção do
lar e à educação dos filhos.

Certas condições como a preguiça e o vício estavam vinculadas à pobreza e o


sexo era alvo de repulsa social, uma vez que era associado a paixões baixas e
o seu caráter animalesco provinha da carne.

Por estas razões, considerava-se que a castidade era uma virtude que devia
ser protegida.

Dessa forma os Senhores usavam e abusavam de suas escravas sexualmente


e essa técnica também se tornou popular nesse período, pois é de
conhecimento geral que nessa época, várias práticas, jogos e "brincadeiras"
eróticas envolvendo as escravas sexuais eram experimentadas entre quatro
paredes diariamente.
Portanto, o "canning", que já era utilizado como forma de punir as mulheres
"infiéis" e as escravas desobedientes, teve o gengibre incorporado e foi
elevada a condição de prática erótica na mesma "animada" Era Vitoriana.

Figging Canning

Tudo indica que o gengibre era usado durante o canning para evitar que a
pessoa punida retesasse as nadegas durante o castigo... Retesar as nádegas
enquanto uma raiz de gengibre esta em seu ânus causa uma sensação intensa
de ardência.

Em algum momento as práticas se separaram e o figging se tornou um castigo


por si só.

Figging of horses ou Gingering Tail

O uso do gengibre também foi muito difundido e utilizado muito tempo atrás
nos cavalos adestrados para que eles mantivessem a postura e o rabo
levantado.

gingering1

Gingering, ou gingering tail, é a prática de fazer um cavalo elevar e manter


cauda alta enquanto anda, e em menor grau para incentivar a mover-se numa
forma animada, rítmica e compassada através da aplicação de uma substância
irritante, tal como gengibre cru, em seu ânus ou na vagina.
Historicamente, o processo data de séculos atrás e era conhecido com
'feaguing tail horse' e era praticado quando alguns proprietários, em feiras e
leilões, para esconder a idade real de um animal velho, doente ou debilitado.

Introduziam em seu ânus cebolas, pimenta, tabaco e alguns casos extremos


enguias vivas... Pois pela estimulação anal (ardência) o cavalo se agitava e
automaticamente seu pênis ficava ereto, sua cauda levantava e seu
comportamento temporariamente era equivalente a de um jovem garanhão.

Quando os organizadores dos eventos descobriram o golpe, a prática foi


condenada e proibida... Mas logo depois começaram a utilizar o gengibre em
pasta ou concentrado e conseguiram passar despercebidos durante alguns
séculos.

No entanto, hoje, quase todas as organizações de feiras e leilões de cavalos


puro-sangue nos EUA, proíbem terminantemente a aplicação do gingering e
possuem autoridade para desqualificar qualquer cavalo tratado desta forma.

Embora não seja totalmente confiável, as preocupações de ser detectado por


testes anais levou alguns proprietários de haras até utilizarem o extrato de
gengibre na vaginas das éguas.

Os médicos veterinários observam, inclusive, que a colocação vaginal é mais


eficaz que a inserção anal, porque é provável que o extrato se mantenha no
lugar aplicado por mais tempo e dessa forma o comportamento do cavalo será
de um potro ou garanhão... Comportamentos agitados, tão desejados pelos
proprietários.

Enfim, como era de se esperar não demorou muito para que um pervertido
qualquer, tivesse a feliz idéia de inserir a raiz do gengibre no ânus de alguém e
com isso o gengibre chegou de vez e para ficar em nosso BDSM.

No BDSM o figging é uma prática de tortura física, pouco conhecida, que


consiste em inserir uma raiz de gengibre no ânus, uretra ou vaginas dos
submissos.
Talvez com a variedade de produtos químicos, que hoje temos a mão, que
"simulam" a sensação de ardência causada pelo gengibre, explique o pouco
conhecimento acerca do figging que é absolutamente perfeito pra manter os
submissos em posição para um bom spanking já que impede a reação natural
de contrair as nádegas... A sensação que da é de calor, um fogo muito
prazeroso.

Pode-se também inserir a raiz na vagina e passar o sumo do gengibre sobre o


clitóris, causando assim na submissa uma dor muito intensa e atroz... A dor e a
tortura provocada algumas vezes é equivalente aos portadores da doença fogo
selvagem na pele.

Vários Dominantes já utilizam essa técnica pouco conhecida e divulgada...


Alguns submissos amam outros detestam... Não existe meio termo para essa
prática... Ou você ama ou odeia com todas suas forças.

Apesar de não ser muito difícil de praticar, alguns cuidados são necessários
assim como alguma preparação.

O gengibre é facilmente encontrado em feiras e supermercados, para quem


não conhece o gengibre é uma raiz de tubérculo pequeno e sua forma é de
uma mão humana.

Em muitos supermercados já existem gengibres pré-cortados e embalados


para venda, mas, para o uso da prática dentro do BDSM e para uma eficácia
maior, é necessária a peça inteira, com casca... A casca mantem o gengibre
fresco e produz mais efeito.

Opte sempre em comprar as raízes inteiras (mãos), pois é necessário que sirva
como um plug, pedaços pequenos demais (dedos) não servem.
Compre a maior "mão" que encontrar, mantenha-a guardada em um lugar
fresco e seco até o uso... Quanto mais fresca a raiz mais forte seu efeito, a
menos que você saiba envelhecê-la de forma correta (abordarei isso depois).

Corte e descasque do tamanho de um "dedo" de raiz do gengibre, como um


plug – conforme abaixo.

RaizParaPlugAnal

Tome cuidado na hora do corte para manter uma base que servirá como
proteção, para reter o gengibre, de maneira que não entre por inteiro no local a
ser inserido, no ânus ou na vagina.

Para a elaboração de um plug perfeito você deve pegar a "mão" de gengibre e


cortar um pedaço imitando um plug ou um pequeno dildo, de forma que fique
um pedaço longo uniforme e o mais firme possível.

PlugVaginal

Feito isso remova a camada externa do gengibre como se descascasse uma


cenoura, deixe tudo bem liso e uniforme removendo o mínimo possível da parte
interna da raiz.

Ao entalhar a raiz, não deixe cantos e rebarbas que possam machucar.

Não tenha pressa nessa hora, mergulhe o gengibre em água gelada enquanto
descasca, ajuda a manter a rigidez, o aroma é muito peculiar e agradável à
maioria das pessoas.

Agora, cuidadosamente faça um corte no primeiro terço do gengibre em toda a


circunferência, para criar um sulco (exatamente como um plug anal) que servirá
como encaixe para o esfíncter... Cuidado para não cortar muito fundo e deixar
o gengibre muito frágil.

PlugAnal1

Não esqueça de mergulhar o gengibre em água gelada de vez em quando,


para facilitar o procedimento, e use a água como lubrificante na hora de
introduzi-lo na companheira, ou em vocês mesmos, se for praticar sozinhos.

NÃO use de forma alguma, nenhum lubrificante para introduzir o gengibre no


local, pois ele agiria como uma camada isolante e cortaria imediatamente o
efeito do mesmo.

Use somente água fria para umedecer... (A raiz úmida fica escorregadia o
suficiente).

A introdução deve ser lenta, delicada e gradual, use a água como lubrificação e
NÃO TENHA PRESSA.

Se tiverem experiência com atividades anais é ainda mais fácil, enfim,


introduza até que o ânus se acomode a raiz e o esfíncter trave-a lá dentro e se
feche no sulco exatamente como um plug.

A posição mais adequada para inserir o plug de gengibre nas partes pudentas
dos submissos é deitado de bruços, membros amarrados e com a bunda
empinada.

Alguns Dominantes gostam que os submissos assistam e acompanhem a


preparação da raiz de gengibre, pois a expectativa já é uma tortura
especialmente se o submisso estiver passando pelo figging pela primeira vez.
A melhor coisa do gengibre é que ele leva algum tempo para agir, o que facilita
na hora da introdução, o efeito é retardado, aproveite para lavar as mãos
evitando qualquer incidente involuntário com seus olhos ou os olhos dos
parceiros.

Agora se acomode confortavelmente e espere o gengibre começar a agir, a


maioria dos submissos não consegue segurar alguma expressão sonora e de
dor quando o efeito começa.

A reação vai depender de vários fatores, da resistência da pessoa, do tamanho


e do frescor do gengibre... Para alguns lembra o efeito de Gelol e para outros
beira o insuportável.

Para intensificar o efeito aperte as duas partes das nádegas e segure-as bem
juntas por uns dois minutos... Isso com certeza deixará as coisas mais quentes
mesmo para os submissos mais resistentes.

O efeito dura por aproximadamente vinte minutos, depois desse tempo a


intensidade diminui drasticamente, isso é que é legal no figging, por mais
intenso que o efeito seja você não corre o risco de lesar a si mesma, e depois
de retirado o gengibre a sessão pode seguir seu curso sem maiores problemas.

Outra vantagem do gengibre em comparação a outras substâncias que causam


ardência é o efeito afrodisíaco que ele exerce em algumas pessoas.

Eu particularmente enlouqueço com o gengibre em minha "pepeka"... E se o


sumo é esfregado no clitóris eu vou a loucura... O tesão é violento e
explosivo... A sensação de fogo é enlouquecedora e eu sinto meu clitóris e o
canal vaginal potencializar em milhões.

Se estou amarrada a sensação é de loucura... Pois sinto meu coração batendo


no clitóris e canal vaginal... As contrações são gigantescas e eu fico me
contorcendo como uma cobra... Minha vontade é me chupar... Nessas horas eu
fico tão enlouquecida que queria ser uma contorcionista e me chupar
loucamente até explodir num gozo alucinante.
Da mesma forma já ouvi relatos de submissos que imploravam para seus
Dominantes utilizarem o gengibre em suas vaginas e ânus... A fricção do
gengibre no clitóris ajuda deliciosamente a atingir o orgasmo imediato.

Às vezes o Verdugo corta uma rodela da parte mais mole do gengibre e


mantem sobre meu clitóris até que o efeito do plug comece a agir... Portanto
alguns Dominantes podem incluir o plug anal e vaginal em suas práticas em
conjunto, além disso, colocarem uma rodela do gengibre diretamente no
clitóris... As submissas vão enlouquecer... Fato.

Alguns submissos podem inserir um pedaço de gengibre na uretra... Apenas


tenham o cuidado de deixar uma ponta para fora para facilitar a retirada.

Meninos creiam: O efeito será devastador... Vocês enlouquecerão... De dez


submissos, dez gozaram as Cataratas do Niágara com o uso do gengibre.

Meninos e meninas... Quando forem fistadas anal ou vaginal com gengibre,


lembre-se de apertar as nádegas e coxas...Contraiam o ânus e vagina,
também... O efeito da raiz do gengibre se potencializará... Creiam, é mágico e
surreal o poder desse tubérculo.

Apos concluída a parte do figging anal e vaginal... É hora de partir para um


sexo anal inesquecível... Eu garanto que será uma experiência única, tanto
para si mesmas quanto para seus Dominantes, mas aconselho que façam
sozinhos da primeira vez... Façam em si mesmos e descubram o efeito
devastador que só o gengibre pode causar em nossos órgãos genitais.

Bom como toda pratica é bom se atentar a algumas dicas de segurança.

Como o Gengibre é um produto natural, aparentemente não existe riscos de


danos permanentes... Mas, mesmo sendo um produto natural, a prática não é
indicada para pessoas alérgicas ao gengibre.
Por favor, caros Dominantes façam um teste antes em seus submissos...
Apliquem um pedaço pequeno antes na vagina e clitóris... Se não houver
reação negativa imediata, podem usar sem medo.

Introduza e deixe o gengibre na vagina ou no ânus no máximo de cinco a vinte


minutos... Vai depender exclusivamente da resistência de seu submisso.

Entre cinco a dez minutos a vagina irá produzir secreções e a sensação de


"fogo/quente" e essa sensação será responsável por um prazer indescritível.

Após a aplicação de no máximo dez a quinze minutos, a sensação de


"fogo/quente" vai diminuindo... Em alguns submissos extremamente sensíveis
eu já ouvi dizer que o efeito se prolongou até depois de uma ou duas horas.

Mas o que muita gente desconhece é que para se cortar imediatamente o


efeito do gengibre, caso seu submisso apresente sinais de alergia ou
desespero, basta apenas aplicar uma ducha gelada com o chuveirinho sobre a
vagina e ânus... Corta o efeito na hora.

Ahhh, também existe a dica dos mais entendidos que dizem que conservando
o gengibre na geladeira, dentro de um plástico hermeticamente fechado por
alguns dias, aumenta, digamos assim, os efeitos da raiz... Nunca fiz esse teste,
pois sempre prefiro o gengibre fresco... Mas se algum Dominante utilizar essa
técnica volte depois para nos contar se é verdade ou mito.

O que eu sei dizer é que quando sou fistada vaginal ou anal o que eu sinto é
um tesão descomunal... Sobe um calor infernal... Um calor intenso me domina
dos pés a até o ultimo fio de cabelo... Dá um puta tesão, fato... É
enlouquecedor, pois eu perco o controle... Grito como uma condenada... Na
verdade eu urro... rss.

E o melhor: Realmente é enlouquecedor... Dá uma agonia que te leva às raias


da loucura... Você perde os sentidos... É torturante, fato... Não consigo
encontrar outra palavra... Torturante é o que define o figging!
NOMENCLATURA MALEDOM

DOM: FOCA-SE EM PRÁTICAS DE DOMINAÇÃO COMO IMPOSIÇÃO DE


REGRAS, DOMINAÇÃO PSICOLÓGICA, ESTRUTURAMENTE DE UM DIA A
DIA E AFINS. UM DOMINADOR NÃO NECESSARIAMENTE GOSTA DE
AMARRAÇÕES, PRÁTICAS SÁDICAS E AFINS.

Sádico: foca-se em práticas onde haja dor e/ou sofrimento, o sádico sente
prazer em infringir dor ao seu bottom, exemplos de práticas puramente
sm são; agulhas, cortes, tortura genital, tapas e formas que infrinjam dor
sem necessitar da dominação ou imobilização para isso. Sádicos também
utilizam do sofrimento e sadismo psicológico, onde há prazer em ofender
e humilhar o bottom

REI: TOP QUE INTERPRETA UM CARGO DA ALTA NOBREZA "BDSM",


UM REI PODE SER O LÍDER DE UMA CASA, CLÃ E AGE COMO UMA
PESSOA QUE REALMENTE FAZ PARTE DA NOBREZA, SEMPRE SE
DESTACANDO PELO SEU VOCABULÁRIO E "PODER DE PRESENÇA",
UM REI PODE SER DOMINADOR, SÁDICO,MENTOR, ENFIM, ESTA É UMA
NOMENCLATURA QUE NÃO DEFINE PRÁTICAS, MAS SIM CARGO E
POSTURA. ESTA NOMENCLATURA TAMBÉM É UTILIZADA EM
ROLEPLAYS.

LORDE: PODE SER O "SUB LÍDER" DE UM CLÃ OU CASA,LOGO ABAIXO


DO "REI", PORÉM ASSIM COMO ELE, O LORDE SE DESTACA PELO SEU
VOCABULÁRIO E POSTURA, UM LORDE PODE SER DOMINADOR,
SÁDICO,MENTOR, ENFIM, ESTA É UMA NOMENCLATURA QUE NÃO
DEFINE PRÁTICAS, MAS SIM CARGO E POSTURA. ESTA
NOMENCLATURA TAMBÉM É UTILIZADA EM ROLEPLAYS. ²

PRODOM: DOMINADOR PROFISSIONAL, COM CONHECIMENTO E


ESTRUTURA ADEQUADA O BASTANTE PARA CRIAR WORKSHOP'S E
COBRAR POR SUAS SESSÕES, QUE SÃO DE CUNHO PROFISSIONAL.
“PRODOM”. É UMA NOMENCLATURA QUE VEM SIDO DESVIRTUADA
AOS POUCOS, POIS MUITOS DIZEM-SE PRODOMS E CHEGAM A
COBRAR TARIFAS, PORÉM NÃO ENTENDEM DAS PRÁTICAS
NECESSÁRIAS PARA ISSO E NEM POSSUEM ESTRUTURA ADEQUADA.
MENTOR (TOP, BOTTOM, SW): MENTOR É A PESSOA RESPONSÁVEL
POR ENSINAR UMA OU MAIS PESSOAS. O MENTOR POSSUI PAPEL
IMPORTANTÍSSIMO DENTRO DO BDSM, POIS ELE É A PESSOA QUE
TOMA PARA SI A RESPONSABILIDADE DE ENSINAR NA TEORIA OU NA
PRÁTICA PESSOAS QUE O BUSQUEM OU SÃO SELECIONADAS PELO
MESMO.INFELIZMENTE ESTA É UMA NOMENCLATUA QUE NÃO
DEVERIA TER SIDO DESVIRTUADA, MAS MUITOS DESVIRTUARAM,
UTILIZAM O TERMO PARA TER FÁCIL ACESSO AOS BOTTOMS
NOVATOS E ENGANÁ-LOS DIZENDO SER MENTOR PARA ENCOLEIRÁ-
LOS. O PUPILO É APENAS ALUNO DO MENTOR, NÃO PROPRIODADE
DELE E ELE TAMBÉM NÃO INTERFERE NAS ESCOLHAS DO
MENTORADO.

SHIBARISTA: PESSOA ATIVA DURANTE AS SESSÕES DE SHIBARI


(AMARRAÇÕES),NÃO SENDO APLICADA SOMENTE DURANTE A
PRÁTICA, A PESSOA NÃO DEIXA DE SER SHIBARISTA QUANDO DEIXA
A SESSÃO, SÃO TOPS COM CONHECIMENTO E DOMÍNIO NA ARTE DAS
AMARRAÇÕES.

PROTETOR: TOP QUE PROTEGE UMA BOTTOM DE OUTROS TOPS,


AMEAÇAS E POSSÍVEIS "FALSOS TOPS", É COMUM O PROTETOR
NEGOCIAR PELA BOTTOM CASO ESTA DÊ A LIBERDADE PARA ELE
FAZÊ-LO. A PESSOA PROTEGIDA NÃO É BOTTOM DO PROTETOR, NÃO
O PERTENCE, ELE APENAS ASSUME O PAPEL DE PROTEGER A
PESSOA ATÉ QUE ESTA ARRUME UM BOM TOP.

ADESTRADOR: TOP QUE AGE NA PARTE BD (BONDAGE E DISCIPLINA)


DO BDSM, O ADESTRADOR AGE DE FORMA A MOLDAR O BOTTOM,
TREINAR OS LIMITES DO BOTTOM E ENSINÁ-LO A SE PORTAR E
COMPORTAR EM AMBIENTES ESPECÍFICOS. ADESTRADORES TAMBÉM
ESTÃO LIGADOS ÀPARTE DO PETPLAY, ONDE ELE ENSINA A PESSOA
A SE COMPORTAR COMO UM PET HUMANO OU INTERPRETAR ALGM
ANIMAL DA FORMA CORRETA.

DADDYDOM: TOP DENTRO DO AGEPLAY, O DADDYDOM AINDA É UM


DOM OU MESTRE, PORÉM É MAIS BRINCALHÃO, AMOROSO,
CARINHOSO E AFINS, PARA QUE POSSA SE ENCAIXAR DENTRO DO
AGEPLAY.

DONO: NOME UTILIZADO PARA TOP'S QUE POSSUEM PET'S,


GERALMENTE PETS UTILIZAM ESTA NOMENCLATURA PARA DEFINIR
SEUS DETENTORES, É COMUM PET'S UTILIZAREM O TERMO "DONO"
AO FALAREM DE SEUS TOPS, MAS AO TODO SÃO TOPS QUE POSSUEM
POSSE.

SENHOR: FORMA HIERAÁRQUICA QUE BOTTOMS CHAMAM TOPS, OU


SEJA, BOTTOMS LITÚRGICS, QUE SEGUEM A HIERARQUIA E VÃO AOS
ENCONTROS, FESTAS E BARES,CHAMAM TOPS DE SENHOR, ATÉ
MESMO NA INTERNET É COMUM VER BOTTOMS TRATANDO TOPS POR
"SENHOR".

MESTRE: TOP CONHECEDOR PROFUNDO DA TEORIA E PRÁTICA,


MESTRES SÃO PESSOAS QUE CHEGARAM AO NÍVEL DE MAESTRIA
DENTRO DE ALGUMA PRÁTICA OU SOBRE O CONHECIMENTO DO
BDSM.EXEMPLOS A SER USADOS EM CASO DE PRÁTICAS "MESTRE
SHIBARISTA", "MESTRE DE CERIMÔNIAS" ENTRE TANTOS OUTROS.
SUB-SPACE, SUB-DROP E SUB-
BURNOUT
MAIO 2, 2013 POR LADYEVE26

Acho que todos que já pesquisaram um pouco sobre o BDSM, sejam novatos ou
experientes já ouviram falar sobre sub-space, por ser um assunto tanto quanto
complexo, vou aproveitar pra jogar na roda outros dois tópicos que são relacionados ao
Sub-space mas que não são tão conhecidos.

Sub-Space

É um estado psicológico alterado que é alcançado por um bottom durante uma cena. A
grande maioria das pessoas associa o BDSM ao seu aspecto físico e acaba esquecendo
dos aspectos psicológicos, que devem ser considerados durante toda cena.

Sub-space é muito parecido com um transe hipnótico, onde a pessoa consegue


mentalmente se separar do ambiente enquanto processa a experiência. Geralmente
acontece quando o bottom se aprofunda e foca mais nas sensações físicas da
brincadeira, o mundo pode desaparecer restando apenas o bottom, o Top e o que está
acontecendo.

A sensação dupla de prazer e dor gera uma resposta do sistema nervoso simpático, que
causa a liberação de epinefrina das glândulas suprarrenais e uma descarga de
endorfinas e encefalinas. Essa mistura de químicos tem um efeito parecido de drogas
como a morfina, gerando um tipo de anestésico natural aumentando a tolerância de dor
do bottom induzindo um estado de euforia e algo relatado como experiência “fora do
corpo”.

Esse estado mental pode durar horas ou dias, alguns ficam com aquele brilho durante
semanas.

Embora pareça muito atraente o Sub-space cria um estado mental que impede o
pensamento racional e afeta a capacidade de tomar decisões, é um estado que precisa ser
monitorado constantemente tanto física como mentalmente para garantir a segurança do
bottom envolvido. Então por mais que pareça atrativo o Top tem que se manter alerta e
saber quando diminuir o ritmo e parar a cena. Muitos bottoms, quando em profundo
estado de Sub-space perdem a noção dos limites próprios e acabam colocando a própria
segurança em risco, pedindo por mais e insistindo na continuidade da cena, nas mãos de
um Top inexperiente ou sem entendimento dos perigos do Sub-Space pode ser algo
extremamente perigoso para o bottom.

Sub-Drop

Sub-Drop é um fenômeno tanto fisiológico quanto psicológico, que consiste na baixa de


endorfinas e sentimento de privação em relação ao Dominante após uma sessão. Muitos
tem dificuldade em identificar uma situação de sub-drop, principalmente por se
manifestar de formas tão diferentes de pessoa para pessoa.

Principais Sintomas:

 Sentimentos de depressão
 Ansiedade
 Sensação de separação ou distância entre submisso e Dominante
 Fadiga
 Tristeza
 Dor
 Irritabilidade
 Depressão
 Sensação de ressaca
 Negação
 Culpa
 Medo
 Sensação de solidão

Sub-Drop é um assunto sério e pode levar um submisso a depressão com apenas uma
sessão, a liberação de endorfinas e opióides durante uma sessão deixa o corpo em um
estado tão alterado que acaba levando tempo para o corpo conseguir reencontrar o
equilíbrio certo dentro do sistema do sub. Algumas pessoas tendem a se recuperar em
questão de horas, mas outros exibem sinais de sub-drop durante semanas.

Geralmente as pessoas que estão em relações mais casuais e que não envolvem grande
comprometimento, tem tendência menor ao Sub-Drop, a razão para isso é que as
relações casuais não possuem o mesmo peso da intimidade que existe em relações mais
longas. Devido a quantidade de energia e atenção dedicada ao seu Dominante e os
limites que são testados com mais frequência, as cenas podem ser mais extremas.
Relações muito casuais tendem a não se desenvolver dessa forma, fazendo com que a
confiança e a necessidade de ultrapassar limites não seja tão pronunciada.
As emoções que podem surgir durante e depois de uma cena precisam ser resolvidas,
não mantenha essas emoções presas. Escreva, converse e mantenha um canal de
comunicação aberto com seu parceiro, ele pode te ajudar a superar essa fase. É
importante que o submisso aceite que em algum momento isso pode acontecer e saiba
identificar os sinais e talvez montar um plano de emergência para situações em que seu
Dominador não poderá estar presente.

Já o Dominante deve se manter sempre alerta para esses sinais, geralmente em ocasiões
onde ocorre um sub-drop, um cuidado pós-sessão mais intenso se fará necessário.
Paciência é mandatória, esse é um dos momentos em que o bottom se sente mais
vulnerável e geralmente é onde precisa de afirmação dentro do seu papel na relação. o
Sub-Drop pode ser evitado com um acompanhamento regular ao estado do submisso,
então atenção extra pode ajudar, seja saindo para tomar um sorvete ou apenas para jogar
papo fora, não esqueça que esse não é o momento certo para exercer seu sadismo.

O importante aqui é se lembrar que esse estado é temporário e que se for abordado da

forma correta será algo fácil de ser superado

Sub-Burnout

Definitivamente um dos tópicos menos conversados quando se entra no aspecto


psicológico das relações BDSM

Apesar de não ser o mesmo que estresse pode ser resultado de acúmulo de stress, mas
existe uma diferença. Estresse é pressão ou cobrança em excesso exercido sob uma
pessoa tanto no aspecto físico quanto psicológico, Burnout é a sensação de vazio, falta
de emoção, falta de motivação, falta de empatia com qualquer um ou qualquer coisa e
incapacidade de enxergar um fim ou solução.

Pessoas que estão em uma relação emocionalmente intensas são mais suscetíveis a
burnout e uma relação D/s é intensa.

Sub-Burnout é como um estado de exaustão física e psicológica causado por estress ou


esforço prolongado. Sentimentos de estar sobrecarregado, de não conseguir preencher as
demandas da vida e eventualmente a perda de interesse ou motivação que levou a
pessoa a sua relação D/s

Sinais inciais de sub-burnout podem incluir todos ou qualquer dos seguintes:

 Apatia
 Exaustão emocional
 Desafeto e isolamento
 Irritabilidade
 Frustração
 Sentimento de estar preso
 Falha
 Desespero

O Dominante pode notar sintomas diferentes no submisso:

 Falta de paciência
 Sinais de surto
 Tendência ao sono
 Isolamento
 Sensação de término do relacionamento
 Falta de confiança no Dominante
 Rebeldia contra o controle

Existem muitos fatores que podem levar a sub-burnout.

Muita interação D/s pode ser um grande fator, o constante estado de sub-space por fazer
cenas demais ou lidar com muitos protocolos, ou seja muitos sentimentos para serem
administrados.

Talvez o sub tenha aceitado muito mais do que pode lidar, muitos Dominantes exigem
comportamento quase perfeito de seus submissos, e a luta constante para fazerem seu
melhor pode ser estressante e difícil.

Alguns conseguem administrar suas vidas e compromissos melhores que outros, os que
conseguem podem se sentir levemente estressados de tempos em tempos, mas
eventualmente passa. Os que não conseguem lidar tão bem se sentem estressados e
ficam sobrecarregados, especialmente se eles não tem a quem recorrer por ajuda, isso
pode resultar em sub-burnout, onde todo dia é um dia ruim, toda tarefa é insignificante e
nenhum dos seus esforços é bom o suficiente, e em consequência disso perde-se todo o
sentido da relação.

Doença do Dominante por qualquer período de tempo, essa é uma situação onde o
submisso não é apenas o “submisso” é um momento em que ele pode se tornar o
tomador de decisões o cuidador, enfermeiro, secretário, chofer e várias outras coisas.
Alguns desses papéis tão estranhos para o sub dentro de sua rotina normal da D/s e pode
se tornar algo sobrecarregador, estar no comando mas não estar no comando, pois além
dessas coisas existe a D/s e quando colocados nesse papel muitos tem dificuldade de
lidar com o sentimento de troca de poder.

O que fazer para melhorar uma situação de sub-burnout?

 Suporte, paciência e compreensão


 Comunicação com outros submissos
 O submisso precisa entender o que está acontecendo e por que.
 O submisso precisa aprender a expressar seus sentimento, não apenas para o
Dominante mas para os confidentes
 O sub pode precisar de um tempo para si mesmo
 Se possível, uma mudança nas relação durante alguns dias. Isso pode ajudar o
sub a ver mais claramente.
 Comer e descansar corretamente, já que cansaço e falta de sono podem ser
causas.
 Uma das grandes soluções pode ser encorajar seu submisso a escrever sobre o
que sente, muitas vezes na escrita as coisas podem ser vistas com mais clareza.
*Dicionário BDSM – um guia prático para iniciantes!!*

Conheça os termos mais usados no BDSM !

Afogamento – Forma de asfixia com utilização de água, geralmente por


imersão.

Adestrar (Adestramento) – O ato de condicionar alguém a atitudes e levar o


indivíduo a responder a estímulos variados de acordo com sua vontade. Impor
regras e normas de comportamento, bem como padronizar algumas respostas
a determinadas ordens ou estímulos.

Agulhas – Utilizada em jogos e cenas, tem forte efeito psicológico, superior ao


da dor. Por requerer habilidade e diversos cuidados, inclusive na escolha do
material, do tipo apropriado, da forma de inserção e dos locais de penetração,
não é uma prática recomendada para praticantes ativos com pouca
experiência, sem um prévio e minucioso estudo e conhecimento.

Ajoelhar – Ato belo e comum aos escravos no BDSM. Pode ter várias
finalidades: demonstrar a submissão ou denotar adoração ao Dono e expor
disciplina, paciência e resignação ao manter-se aos pés dele.Impõe-
se fartamente o ajoelhamento em rituais, para podolatria ou mesmo para o
sexo oral. O ajoelhamento pode ser também utilizado como tortura, caso o
escravo seja obrigado a se ajoelhar sobre milho ou outros objetos e superfícies
incômodas ou dolorosas.

Alimentação Controlada – Consiste em privar, forçar ou especificar a


alimentação do escravo, com diversos objetivos:

* Disciplinamento: Fazer o escravo se alimentar daquilo que o Mestre


determina, nos horários e na quantidade que ele determina. Seja com objetivo
de obediência ou mesmo de regime alimentar;

* Tortura: Forçar o escravo a se alimentar somente (primordialmente) de


alimentos que se desagrade
* Restrição: Restringir os alimentos de agrado do escravo;

* Punição: Forçar o Jejum ou a ingestão de alimentos repulsivos;

* Humilhação: Ao restringir certos alimentos, ou até mesmo a forma como o


escravo se alimenta, pode-se obter bons jogos de humilhação e
disciplinamento.

Algemas – Podem ser de metal, idênticas a de utilização policial, ou de couro,


estas com clips para prender e soltar facilmente.

Algolagnia – O ato de transformar a dor em prazer sexual. Um sinônimo para


sadomasoquismo.

Arnica – Substância utilizada pára aliviar a dor e as marcas resultantes de


torturas.

Arreios – Peça geralmente feita de couro tanto usado por mestres quando por
escravos. Existem vários tipos de arreios. De corpo inteiro, parcial e até mesmo
peniano. Muito comum em práticas de pony play.

Asfixia – Praticada não só por sufocamento e estrangulamento, mas também


através da utilização de sacos plástico ou submersão, visando o prazer que
pode ser proporcionado pela mesma àqueles que se agradam,mas sempre
com o máximo cuidado de não ir além dos limites de segurança.

Auto-flagelo – Prática que consiste em impor e efetuar torturas em si próprio.


Na Dominação Virtual acaba sendo amplamente utilizado o auto-flagelo sob
ordens expressas do Dono à distância.

Avaliação – É usual o escravo passar por uma avaliação visual e táctil de seu
corpo, seja para sua aprovação inicial como escravo, seja para revisão prévia a
cada sessão.
Barra Extensora – Barras longas, usualmente de metal madeira com argolas
e/ou furos em cada ponta, usadas em situações de imobilização para manter
os braços ou pernas do submisso afastadas.

Baunilha (vanilla) – É o termo usado para relação convencionais que não


englobam praticas do BDSM.

BDSM – Sigla que significa:

BD = Bondage e Disciplina

DS = Dominação e submissão

SM = Sadomasoquismo

Bofetada, (Tapa, Bofetão) – Ato de se bater no rosto com a mão espalmada.


Tem forte e imediato efeito psicológico e moral.

Bola – Esfera de metal pesado que se prende (geralmente no tornozelo) do


escravo, para limitar/dificultar sua locomoção.

Bolinhas Tailandesas – Objeto de prazer que consiste numa seqüência de


bolas presas a uma corda utilizadas para inserção anal.

Bondage – Arte de amarrar, mais comumente utilizando-se cordas, podendo-se


também utilizar panos, tiras elásticas e até fitas adesivas. Nome também
empregado para qualquer forma de prender o escravo, inclusive por algemas
ou correntes.

Bondage Americano – Bondage que utiliza cordas de algodão.

Botton – Praticante na posição de submissão, entrega, masoquismo,


obediência, etc. Escravo.
Branding – Ato de queimar ou marcar o escravo a ferro quente.

Brincos Genitais – Brincos presos ao pênis e escroto do escravo, geralmente


mediante piercing, simbolizando marca de propriedade.

Bukkake – Prática que consiste em um ou mais homens ejacularem fartamente


sobre o rosto do escravo

Bull Whip – Chicote trançado fino e bem longo. Necessita de habilidade para
seu uso, geralmente há uma boa distância do escravo.

Calabouço (Dungeon) – Aposento projetado e especificamente decorado e


equipado para sessões BDSM. Também conhecido como masmorra.

Camisa de Força – Camisa de forte material, geralmente lona, utilizada por


centros psiquiátricos para imobilizações e também no BDSM com o mesmo fim.

Camurça – Material usado na confecção de chicotes que provoquem dor bem


moderada.

Cane – Vara de madeira usada para surras. Pode ter vários comprimentos e
grossuras. A mais usual (e hard) é a Vara de Rattan (produzida com este
material).

Canga – Objeto de prisão e tortura, fixo ou solto, que consiste numa tábua,
dividida em duas, com orifícios, que ao ser fechada o furo maior prende o
pescoço e os dois menores os pulsos do escravo. Existe também. a canga com
4 furos, para os pulsos e tornozelos.

Canning – Espancamento com cane.


Cavalete – Utensílio mobiliar de tortura que consiste numa trave horizontal
onde se coloca o escravo montada. Com o tempo e o peso do corpo sobre os
genitais, o incômodo se transforma em dor de intensidade crescente.

CBT (Cock and Ball Torture) -Termo que define a tortura nos genitais
masculinos.

Cena – Uma cena é uma atividade/jogo específico dentro de uma sessão ou


relacionamento. P.ex: Uma cena de spanking, uma cena de chuvas, de sexo,
de disciplinamento, etc.(Não confundir sessão com cena. A sessão é composta
de diversas cenas.)

Cera depiladora – Usada no BDSM como tortura.

Cigarros – Utilizados no BDSM para branding, como adereço de charme, para


humilhação (baforando no rosto do escravo ou usando-o como cinzeiro) ou
disciplinamento (ao ordenar que o escravo o acenda, porte o cinzeiro ou limpe
as cinzas).

Cinto, Cinta – Utilizado para surras, o cinto pode ser bastante doloroso. Além
de, por causa de suas costuras e de sua própria constituição, poder chegar a
doer e marcar mais que um chicote bem escolhido.

Cinto de Castidade – Utensilio que é colocado no pênis e escroto a fim de


impedir o escravo de ter contato com a própria genitália. há uma vários tipos de
materiais que são confeccionados voltados para homens. Metal, acrílico entre
outros. Todos vem com cadeado ficando no geral a chave com o seu senhor.
Vale frisar pelo cuidado com a higiene por parte dos escravos ao utilizar o
cinto.

Clamps – Instrumento de tortura para pressão. Podem ser aplicados em varias


partes do corpo como mamilo, dorso e escroto .São de quatro tipos básicos:
Prendedores (de roupa ou semelhantes aos mesmos), Jacarés , pinça e clamp
japonês .

Clamp Japonês – Um engenhoso tipo de clamp que aumenta a pressão na


medida em que se puxa a corrente ligada ao mesmo.

Contrato – Um acordo escrito e formal entre as partes (Dom e sub) definindo


direitos e obrigações de cada um. Estes contratos não têm qualquer valor
jurídico, mas algumas vezes são utilizados para definir e delimitar
relacionamentos e limites(… ou expressar formalmente a entrega do escravo).

Coleira – É um item dado pelo dominador ao seu escravo como forma de


denominar posse sobre ele. Muito usado durante sessões de dog trainee

Couro – Material muito utilizado para vestimentas e equipamentos no BDSM.


Também ha o fetiche leather que não necessariamente se enquadre no perfil
SM

Chicote de Cavalariça – Chicote usado por Jóqueis para montaria. Chicote da


Tiazinha.

Chicote de Couro Cru – Chicote de uma única tira de couro cru trançado (se
tiver varias tiras, torna-se um rabo de gato)

Chuva Dourada – Jogos e fantasias envolvendo urina. Cena que consiste em


se urinar sobre o parceiro.

Chuva Marrom – Jogos e fantasias envolvendo fezes. Cena que consiste em se


defecar sobre o parceiro.

Chuva Prata – Jogos e fantasias envolvendo suor, saliva, gozo e(ou) esperma.
Crossdressing – Ato de se vestir-se ou obrigar o sub a vestir roupas e
indumentárias do sexo oposto. Travestismo.

Crucificação – Prática de se prender o escravo a uma cruz e ali deixá-lo. Mais


que uma forma de imobilização, a crucificação torna-se uma tortura a partir do
momento em que o escravo é ali deixado por longas horas até que perca sua
sustentação nas pernas.

Cruz de Santo André – É um tipo de cruz em X onde o escravo é presa com as


mãos e pés afastados.

Doação – Menos comum que o empréstimo e o leilão, o Dom também pode ter
o direito de doar a seu escravo. Assim, a doação se processaria como no
leilão: a obrigação do escravo para com seu ex-Dono que a doou se restringe
apenas a uma sessão com o novo Dono, uma vez que uma doação não pode
definir nem impor a entrega permanente da submissão do escravo, que é algo
pessoal e subjetivo.

Dogplay – Práticas e cenas que consistem em usar o escravo como cachorro.


Muito usado em durante o adestramento dos escravos.

Dominação – Base do BDSM, mais especificamente do D/s, que consiste na


imposição, disciplinamento, adestramento e condução das atitudes do escravo,
neste caso, a submisso.

Dominação Psicológica – Prática de dominação que consiste em jogos de


humilhação e subjugo verbal e psicológico, muitas vezes mediante
disciplinamento rígido, humilhação, inferiorização ou jogos/palavras de forte
impacto emocional. Também define a tentativa de coordenação,
disciplinamento, adestramento e condução dos sentimentos e pensamentos do
escravo.

Dominação Pública – Prática de dominação que consiste em jogos e cenas em


locais públicos.
Dominação Virtual – Dominação feita através da Internet, que consiste em
narrar interativamente cenas BDSM ou mesmo impor castigos, regras, ordens e
tarefas à distância.

Dominador – Praticante do BDSM ligado ao controle dos submissos. Instigado


pelo prazer da dominação e no geral sádico.

Dono – Aquele que adestra e domina o escravo. Dono da coleira e com direito
de uso do escravo dentro dos termos estabelecidos.

Dorei – Praticante passivo de shibari.

D/s – Dominação/submissão

Dupla Penetração (DP) – Pratica de penetração com 2 pênis simultaneamente.

Eletroestimulação – Prática mais comum no BDSM, onde são infligidos nos


escravo choques eletricos de pequenas voltagens controladas através de
aparelhos próprios para estimulação involuntária de nervos e músculos do
corpo, gerando reações diversas. Requer diversos cuidados com a forma, local
de aplicação e estado de saúde do escravo.

Empregado Domestico – Cena BDSM que consiste na transformação visual e


de atitudes do escravo em empregado doméstico

Enema – Ato de inserção de líquidos pelo ânus e reto; Lavagem intestinal.É


utilizado no BDSM como tortura (se for em grande quantidade), humilhação
(pelos resultados escatológicos) ou para higiene do escravo antes do sexo
anal.
Enforcamento – Forma de asfixia, de incômodo ou mesmo de restrição de
movimentos do escravo.

Escarificação – A escarificação é o ato de provocar pequenas cicatrizes na pele


com instrumentos cortantes, lixas ou materiais abrasivos. Os cortes são
superficiais e podem ter formas geométricas, letras, (ou, mais objetivamente,
denotar uma marca de propriedade). Como há sangramento, o risco de
transmissão de doenças.

Escárnio – Cena BDSM que consiste em se escrever nomes injuriosos,


humilhantes e agressivos no corpo do escravo, com uso de tinta, bem como
palavras de ordem como “coma-me”, “chupe-me”, etc.,geralmente antes de sua
exposição ou empréstimo.

Escravo – O escravo é aquele que saí do estagio de submissão e assume a


posição perante ao seu senhor. Adotando o BDSM não apenas como mera
pratica sexual mas se submetendo de forma concreta aos desejos e decisões
daquele que o controla.

Espéculo Retal – Instrumento médico usado geralmente usado na região anal.


Alguns mestres o usam com escravos para dilatação anal.

Espéculo Oral – Instrumento médico usado para manter o escravo com a boca
aberta de acordo com o desejo do seu mestre.

Espancamento – A palavra, como muitas outras em BDSM, assusta iniciantes e


curiosos. Mas usado de forma consensual visando o prazer e respeitando os
limites das partes envolvidas no processo.

Espora (circular) – Espora de pontas finas e circulares, presa a um cabo e


giratória, utilizada para tortura do escravo.As pontas não chegam a penetrar a
pele, porém, o efeito psicológico e a sensação no momento são extremamente
torturantes, ainda mais vendando-se o escravo. Em partes sensíveis do corpo,
como mamilos e genitália, a espora é bastante dolorosa.
Estupro consensual – Pratica onde é interpretado um ato de estupro sendo que
ambas as partes tem que estar cientes e concordarem com isso. Lembrando
que o estupro não sendo consensual é crime!!

Estrangulamento (Agonofilia) – Prática que consiste em fantasiar o


estrangulamento, visando “hipoxifilia”.

Face-Sitting – Prática ligada à ato do dominador sentar-se sobre o rosto do


escravo.

Feminização – Jogo erótico de dominação onde o escravo é vestido e tratado


como menina ou mulher.

Fetichismo – Erotização de objetos, comportamentos, vestimentas ou partes do


corpo.

Fisting fuck – Prática que consiste na inserção de mãos, punhos, braços no


anus do escravo

Flog – Tipo de chicote com varias tiras decouro.Se as tiras forem trançadas,
leva o nome de rabo de gato.

Food-Rituals – Rituais, humilhações, torturas e/ou estimulações envolvendo


comida.

Gaiola – Pequena Jaula, normalmente utilizada para prender a escrava em


posição incômoda e bem restrita.

Gags, Gag Ball – Instrumentos que são inseridos na boca para dificultar a fala
do escravo, mas principalmente para humilhação de fazê-la salivar/babar
intensamente. Podem ter a forma de bola, arreio, argola, etc.
Existem os Gag-Balls com balão interno de inflar que são usados também para
asfixia.

Gelo – Tanto o gelo como qualquer outro material gélido são amplamente
utilizados no BDSM para tortura e sensibilização.

Guia – Tira de corrente ou outro material destinada a prender-se na argola da


coleira de sessão para com ela o Dom puxar e guiar o escravo.

Hashi – Os palitos utilizados como talher na culinária oriental e que, juntamente


com elásticos, pode ser utilizado no BDSM como clamps.

Hipoxifilia – Atração por teor reduzido de oxigênio, mediante utilização de


mascaras de gás, panos molhados, estrangulamento e sufocamento.

Humilhação – Ato de provocar a DOR MORAL. Redução deliberada do ego


para propósitos eróticos, variando de embaraço moderado a degradação.

Imobilização – Ato de se restringir os movimentos do escravo.

Infantilização – Jogo erótico em que o escravo é tratada como bebê ou criança.

Ingestão Forçada – Tortura, disciplinamento ou humilhação que consiste na


imposição de ingestão pelo escravo de determinado tipo de alimento, objeto ou
substância.A ingestão forçada torna-se tortura quando o objetivo é o excesso
de ingestão ou a ingestão de objetos repugnantes.

Inversão de papéis – Define duas práticas:

1. O ato de se inverter as posições dentro de uma sessão ou relacionamento,


ou seja, o escravo dominar o Dom por um período de tempo determinado.
2. Cena em que a mulher(seja Domme ou mesmo a escrava) assume a
posição masculina, penetrando o parceiro com uso de straps (pênis de
borracha).

Jacarés – Um tipo de “Clamps”, ligado ou não por correntes.

Jaula – Gaiola de tamanho maior, usada para aprisionar o escravo, não


necessariamente numa posição desconfortável.

Jogos Médicos (Medical Play) – Consiste nas práticas com alguns objetos de
uso médico. Os mais difundidos são: espéculos retais, e ânsucópios. Enemas,
cateteres, agulhas, saline e fist fucking podem entrar em sessões de Medical
Play. Luvas cirúrgicas descartáveis são comumente utilizadas.

Látex – Material, assim como o couro, utilizado para roupas no BDSM.

Leilão – Prática grupal pública que objetiva leiloar escravos, seja apenas para
pequenas cenas, seja com a completa transferência de posse. Neste último
caso, a obrigação do escravo para com seu ex-Dono que a leiloou e(ou) para
com o resultado do leilão se restringe apenas a uma sessão, uma vez que um
leilão não pode definir nem impor a entrega permanente da submissão do
escravo a um Dono, que é algo pessoal e subjetivo.

Limites – As fronteiras das atividades no BDSM acordadas e conversadas entre


dominador e submisso, definindo o que e até onde uma prática, uma cena ou
um relacionamento podem ir. Limites devem ser obrigatoriamente respeitados.
O limite se aplica às regras, cenas, práticas, níveis de dominação e submissão,
duração das cenas, etc.

Maiúsculas/Minúsculas – Refere-se à grafia de letras em BDSM virtual. É


comum alguns Mestres teclarem sempre em maiúsculas, denotando sua
condição de Top. Também existe a convenção de nicks de escravos iniciarem
em minúsculas e de Doms em maiúsculas.
Máscara – Utilizada não só para preservar a identidade, tanto dos Mestres
quanto dos escravos, mas também como utensílio de humilhação ou até
tortura. Também usado para criação de ambiente / fetiche

Marcas – Resultantes de torturas. A grande arte do sádico está em saber


adequar as marcas (sua intensidade e tempo de permanência) às
possibilidades de exposição do escravo, não causando-a, assim, qualquer
infortúnio pessoal ou profissional que contraria a segurança da relação

Marcas de Propriedade – Adereço que denote e demonstra que o escravo é


propriedade/posse de um Dono. Pode ser de diversos tipos, desde um pingente
ou brasão na coleira, um piercing, brinco peniano, anel, tatuagem ou mesmo
um tipo específico de nick “escravo do Mestre” ou um adendo ao nick do
escravo “escravo{M}”. A “marca de propriedade” não é o objeto em si (a coleira,
a tatuagem, o anel, o piercing ou o nick), mas o desenho, o símbolo ou o
brasão constante no mesmo, que este sim denota a propriedade.

Mesa Esticadora – Móvel muito utilizado para torturas medievais, que consiste
numa mesa onde o escravo é presa numa ponta pelos pés e na outra pelas
mãos e, por uma das pontas a corda ou corrente que a prende é enrolada
numa roldana, puxando a escrava até o máximo de esticamento de seu corpo.

Milho – Utilizado para tortura de se colocar o escravo ajoelhada sobre ele. O


milho mais usual é o de pipoca. Mas pode-se também utilizar feijão (para uma
tortura mais light) ou milho de canjica (para uma dor mais intensa).Para torturas
ainda mais hard pode ser utilizada também tampas de garrafa, limalhas de
ferro ou outros materiais, bem como fazer o escravo ajoelhar sobre superfícies
incomodas e/ou dolorosas, seja por sua textura ou ate temperatura.

Misofilia – Prática envolvendo sujeira.

Mordaça – Tipo de gag utilizado para impedir a fala do escravo (diferente dos
“Gag, GagBalls”, “arreios” e “mordedores” que tem a função maior e
humilhante de fazer a escrava salivar).
Mumificação – Prática de se imobilizar a escrava, enrolando seu corpo com
ataduras, plástico, filme de PVC transparente (Magipack), ou congênere,
impossibilitando qualquer movimento. Cuidado especial deve ser tomado para
se evitar asfixia .

Munch – Reunião BDSM em local público, sem cenas, organizada com o fim de
possibilitar que as pessoas se conheçam e/ou discutam sobre a filosofia
BDSM.

Nick (apelido) – Apelido ou pseudônimo usado nas salas de bate papo e no


meio virtual BDSM, que geralmente se estende ao meio real, onde Mestre e
escravos se tratam pelo nick e não pelo nome de batismo.Os nicks podem
indicar a condição de seu usuário. Seja pelo seu escrito (Mestre fulano,
escravo beltrano) , seja pela forma como se escreve ( existe a convenção de
Doms usarem nicks com iniciais maiúsculas e escravas com iniciais
minúsculas). Os nicks também podem ter marcas de propriedade, indicando
assim que o escravo tem Dono.

Nipple Clamps – Clamps aplicados aos mamilos.

Palmada – Ato de se bater com a palma das mãos.

Palmatória – Tala de madeira ou borracha, pesada, às vezes furada e/ou com


ranhuras ou taxas, utilizada para spanking.

Pau de Arara – Forma e posição de se prender o escravo suspenso, de forma


incômoda.

Pelourinho – Coluna de madeira, pedra ou mesmo metal, onde se prende o


escravo em pé para exposição e tortura. Tronco.

Piercing – Brincos para perfuração e ornamentação de partes do corpo. No


BDSM é utilizado como marca de propriedade.
Pinça – Um tipo de “clamps”, no formato de uma pinça, geralmente ligados a
correntes.

Piss – Mesmo que “Chuva Dourada”

Play-Party – Reuniões sociais onde ocorrem se desenrolam cenas BDSM.

Plug – Objeto em formato cônico ou cilíndrico com um estreitamento na base,


próprio para ser inserido no ânus. Alguns podem vibrar ou expelir líquidos. São
usados para dilatação, treinamento/disciplinamento anal ou mesmo para
humilhação do escravo, ao impor-se seu uso secreto em momentos cotidianos.

Podofilia – É a fantasia sexual/atração por pés (Não confundir com “Pedofilia”


que é o CRIME de seduzir menores de idade)

Poney Boy – Diz-se do praticante e da prática que consiste em transformar o


escravo em cavalo seja cavalgando sobre ele, seja com a utilização de
charretes próprias.

Poney-Play – Cenas onde um dos praticantes assume um papel eqüino.

Posições Incômodas – É comum o escravo ser preso em posições incômodas


como forma de disciplinamento ou tortura.

Prendedores (de mamilos/genitais) – Um tipo de “Clamps”, semelhante ao


usado para prender roupas em varal ou o próprio.

Privação dos Sentidos – Um dos meios de provocação de DOR


PSICOLÓGICA. Técnica de dominação que reduz as informações sensoriais,
utilizando-se mordaças, capuzes, vendas, tampões, e/ou outros instrumentos.
Rabo de gato – Chicote tipo flog com as tiras trançadas.

Raquete – Utilizada para espancamento, como palmatória.

Regras – Normas de conduta preliminares e básicas impostas ao escravo

Régua – Utilizada para espancamento, pode ser uma eficiente palmatória.<

Relho – Chicote Hard, de couro seco trançado que provoca hematomas


internos.

Rimming – É o sexo oral no ânus. Ato de lamber ou beijar o ânus. Também


conhecido popularmente como cunete.

Ritual – Encenação durante uma sessão, com movimentos, comportamentos e


falas pré-estabelecidos.

Roda – Móvel de tortura muito usado na Idade Média e pela inquisição que
consiste numa roda onde a vítima é presa em X. Nas torturas medievais a
vítima tinha seus braços e pernas quebrados para impedir sua sustentação na
roda que era girada na maior velocidade possível. Nas práticas BDSM a roda e
utilizada para colocar com facilidade o escravo em diversas posições, inclusive
de cabeça para baixo. A “roda” não precisa ser obrigatoriamente circular. Uma
cruz de Santo André pode perfeitamente servir de roda, se girar.

Saline – A técnica consiste na inserção de solução salinea (como soro


fisiológico) no escroto do escravo. É uma pratica que requer cuidados ao ser
executada assim como experiência do dominador afim de não gerar danos ao
escravo. No geral o liquido é eliminado pelo próprio organismo do escravo
podendo levar alguns dias até voltar ao estado normal.
Saliromania – Praticas e prazer associados ao suor.

Sádico Sexual – Aquele que sente prazer em fazer sofrer física ou moralmente
o parceiro ; que ou aquele que manifesta sadismo ligado a praticas
consensuais de tortura.

SM ou S&M (sadomasoquismo) – Prática BDSM centrada na dor.

SSC – São, Seguro e Consensual. A importante tríade que separa o aceitável e


o condenável no BDSM. Tudo que possa ser classificado como SSC é
aceitável no BDSM, por mais que para alguns (ou nós mesmos) pareça um
exagero ou absurdo. Da mesma forma, qualquer coisa que venha a ferir um
dos elementos da tríade deve ser execrado e condenado, por mais que possa,
a princípio, parecer um insignificante detalhe.

São – Sadio, higiênico, salutar, justo, íntegro, consciente, sóbrio, maduro.

Seguro – Prudente, comedido, cauteloso, responsável e respeitoso. Refere-se


também à segurança física, psicológica e o respeito à vida pessoal, familiar e
profissional do escravo (e, claro, também do Dominador).

Safe word – Palavra ou gesto pré-estabelecido entre as partes que, uma vez
utilizado pela escrava, demonstra que a mesma atingiu seu limite de resistência
com a cena.

Servo – Mesmo que escravo.

Serviçal Pessoal – Escravo dedicado a tarefas domésticas e pessoais do Dono.


Não se transforma em empregadinho, pois mantém sua condição, visual e
atitudes de escravo, não de empregado.
Sessão – Período de tempo (geralmente num local específico-
Motel/masmorra) onde se desenvolve com maior intensidade e
ininterruptamente o jogo BDSM. Sessão pode ser definida como um conjunto
de cenas ou a “encenação” do BDSM (pelos adeptos da teoria de que BDSM
seja teatro).

Sexo – Constante, usual e prazeroso no BDSM, mas não obrigatório, podendo


este se resumir a cenas e jogos de dominação e sadomasoquismo.

Sexo Anal – Cópula com o anus para penetração.>

Sexo em público (agorofilia) – Pratica que no BDSM se expande também para


a dominação, tortura, humilhações e cenas em geral.

Sexo Oral – Prazerosa prática baunilha amplamente utilizada no BDSM, mais


como imposição do ato do escravo que como concessão do Mestre a ele.

Shibari – Tecnica japonêsa, praticado com o uso de cordas específicas que


deixam desenhos no corpo do “Dorei”.

Silver Tape – Fita prateada e larga com forte poder adesivo, utilizada como
eficiente mordaça, ou mesmo para “wraps”.

Socratismo – Estimulação anal por Introdução do(s) dedo(s).

Spanking – Cenas de espancamento. Nome utilizado dentro da comunidade


BDSM para o ato de bater. No Brasil, spanking engloba o ato de bater com as
mãos, chicote, vara, chinelo ou palmatória. Nos Estados unidos e Europa, há
uma distinção entre o Spanking, Whipping e “Canning”. “Whipping” é qualquer
atividade que envolva chicotes e Canning, que envolva varas. (bambu, rattan,
etc.).
Submissão – Segundo o dicionário Aurélio: obediência, sujeição, subordinação,
docilidade, servilidade, humildade e subserviência.

Suspensão – Técnica de imobilização onde o peso do escravo é total ou


parcialmente suspenso. Esta prática requer cuidados especiais com o
equipamento, sua resistência, fixação, tempo de permanência e posição do
escravo.

Sucção – Sucção da pele, mamilos ou órgãos genitais, realizada com o auxílio


de bomba de vácuo manual ou eletro-mecânica. Normalmente utiliza-se uma
seringa de injeção preparada para tal.

Swing – Pratica entre casais que consiste em se permutar os parceiros.

Switcher – Aquele que se agrada do BDSM tanto como dominador/sádico,


quanto como escravo/masoquista, praticando-o em ambas as posições, seja
com um mesmo parceiro, seja com parceiros diferentes.

Tickling – Tortura por meio de cócegas.

Títulos Honoríficos – É comum o Top se auto-intitular honorificamente, em


especial nos nicks utilizados pelo mesmo. Assim, utilizam termos como Lord,
Herr, King, Imperador, etc. Porém, tais títulos não tem uma definição específica
ligada a uma pratica ou comportamento (como Mestre, Dominador, Sádico,
Dono e Mentor), sendo apenas uma auto-intitulação.

Toalha Molhada – Utilizada para espancamento, sendo bastante dolorosa, mas


segura por não deixar marcas.

Top – Praticante na posição dominante.


Tornozeleiras – Algemas utilizadas nas pernas, mais especificamente nos
tornozelos.

Trampling – Prática ligada a podolatria, que consiste em pisar o


escravo, descalço ou com sapatos, podendo chegar até mesmo a caminhar
sobre ele

Urofagia – Ingestão de urina.

Vampirismo – Cenas que envolvam sangue, com ou sem sua ingestão.


Encenações de vampiros.

Vela de sete dias – Vela mais grossa cuja cera se acumula fartamente. A
quantidade de cera que pinga sobre o corpo do escravo é maior, porém, com
temperatura mais baixa.

Vendas – Usadas para restringir a visão do escravo.

Vergar – Ato e subjugar e dominar o escravo e assim conseguir sua entrega


e/ou obediência.

Vistas Baixas – Usualmente imposta à escrava no BDSM como forma de


demonstrar submissão.

24/7 – Termo e prática de definição muito controversa no BDSM. Mas


basicamente e sem maior aprofundamento, pode-se definir o 24/7 como sendo
uma relação BDSM com entrega e posse 24hs por dia, 7 dias por semana.

X – Posição muito prática e eficiente de se prender o escravo, por deixar seu


corpo totalmente indefeso e acessível.
Wash (Jogos com água/Lavagem) – Cena que consiste em se lavar e/ou
higienizar o escravo.

Wax – (cera quente de…) – Utiliza-se a cera quente de vela para pingá-la
sobre o corpo do escravo.

Wraps – Prática semelhante à “mumificação”, porém, sem a cobertura total do


corpo do escravo.

Zelofilia – Prazer derivado do ciúme. Jogos e cenas que envolvam ou


provoquem ciúme.
Dominação a distância e seus cuidados

Uma submissa enviou-me uma pergunta acerca das relações BDSM à


distância, onde o dominador mantinha viva a idéia de um encontro real... até
que ele sumiu... sem deixar rastros, após pedir diversas tarefas para ela, pela
net. Irei expor, aqui, a resposta que escrevi para ela, no intuito de ajudar vocês.

Minha resposta: "Os fatos que narrastes, infelizmente, são muito comuns,
atualmente, no meio BDSM. Dominadores que fazem de tudo para
conquistarem uma submissa e, após conseguir, passam-lhe tarefas, pedem
relatórios... mas permanecem distantes delas, sem dar o devido suporte,
atenção e, muito menos, falar num encontro real, uma viagem para
encontrarem-se, ou conversar sobre a hipótese de virem a morar juntos. A
questão de viverem em cidades, ou estados diferentes, nada interfere na
relação BDSM. Eu mesmo sou uma prova viva disso! Conheci o universo
BDSM em 1994. Tenho 43 anos. De todas as relações BDSM que tive, até
hoje, somente 2 submissas eram do estado do Rio de Janeiro. Morei com
submissas, ou mantive relações BDSM com submissas de outros estados, na
maioria das vezes, porque acredito que a distância não pode nos privar de
sermos felizes e realizados. Por exemplo, tive um relacionamento com uma
submissa de Maceió e, diversas vezes, estivemos juntos, em feriados ou finais
de semana. Marcávamos passagens aéreas com bastante antecedência, tendo
assim, custos mais baixos. Foi uma das muitas relações BDSM que tive à
distância. É importante que o Mestre mantenha sempre contato com sua
menina, pois ele passa a ser o porto seguro dela. No seu caso, infelizmente, eu
vi dominadores que, com certeza, deviam fazer a mesma coisa, com outras
submissas, simultaneamente. São muleques que se passam de dominadores,
para iludir muitas, e fazem disso uma fonte de alimentação para a sua baixa
estima e complexos psicológicos, pois no mundo real, nada sabem acerca do
verdadeiro BDSM, e são pessoas carentes, sem moral, ou psicopatas que não
conseguem conquistar a confiança e o amor de uma mulher. Quando um
dominador quer de verdade a sua menina, ele não mede esforços para pagar a
viagem dela, ou viajar até a cidade dela. Eu, numa época, que estava mal
financeiramente, dei diversas aulas particulares de matemática, informática e
inglês, nos finais de semana, só para conseguir dinheiro para arcar com os
custos da viagem de minha menina, naquele momento. Hoje, graças à Deus,
estou bem financeiramente, mas mesmo que não estivesse, nada iria impedir-
me de estar com minha submissa. Infelizmente, nesse momento... estou
sozinho... O que aconteceu contigo foi que esse sujeito, apenas, queria divertir-
se com as tarefas que te passava, e devia fazer isso com outras. Quando a
coisa ficou séria... e tu decidiu conhecê-lo... ele, simplesmente, sumiu. Há
algumas regras que sempre uso para relacionamentos BDSM à distância e irei
expor aqui:
1- Primeiramente, tem que existir a negociação, ou seja, conversas
preliminares, onde dominador e submissa trocam palavras, experiências, jeito
de ser e falam de suas vidas. Importante: Ao contrário do que muitos
dominadores fazem, nessa fase não se fala apenas de fetiches e BDSM! Não!
Aqui, ambos conversam sobre suas vidas, personalidades e descobrem o
universo do outro, no dia a dia... Se um dominador apenas fala contigo sobre
BDSM, práticas e fetiches... fuja dessa furada!

2- É importante que haja contato telefônico o mais rápido possível. Nos dias de
hoje, é muito fácil comprar um chip. Portanto, podes ter um chip, apenas, para
usar com pessoas desconhecidas, ou que conheces há pouco tempo. É muito
mais fácil um falso dominador "cair do cavalo"... e mostrar-se um impostor,
numa conversa de voz... do que em mensagens na net. Podes colocar o chip,
apenas, nas horas que desejares no teu celular. Eu indico o chip da CLARO ou
da TIM, pois podes conversar com pessoas do Brasil inteiro, por meros
centavos, e sem limite de tempo.

3- Procure observar se ele liga, sempre, nos mesmo horários, principalmente,


em horários de almoço do trabalho. E por que isso...? Porque ele pode ser
casado e estar se passando por solteiro pra ti, ou ter um compromisso com
outra baunilha ou submissa e mentir, também, pra ti. Procure conversar em
horários bem diferentes.

4- Procure observar o tom de voz do dominador. Dominadores sérios e


verdadeiros são muito seguros de si, passam paz e harmonia, tem um tom
forte, sério, um timbre grave, porém, sem perder o bom humor e a gentileza.
Sempre desconfie de dominadores que não são bem humorados, no telefone.
A imensa maioria dos falsos dominadores pensa que devem agir com
"macheza", ou seja, serem rudes, grossos e, até mesmo, mal educados.
Infelizmente, eles tem essa visão distorcida das relações BDSM. Um
dominador sério te trata com gentileza, simpatia e bom humor. Ele sabe se
impor sem gritos, sem ser arrogante. Aliás, um Mestre verdadeiro nunca vai
ficar te cobrando que o chame de Senhor, o tempo todo. Se ele é Teu DONO,
então, com certeza, ele já te ordenou isso, com gentileza. Se tu és posse dele,
e continuas a tratá-lo como um "amiguinho de escola", ele simplesmente irá te
corrigir, te lapidar, usando a psicologia que mais dói numa submissa:
demonstrando a decepção que ele sentiu pelo teu ato errado. Mas sempre com
calma. Observe se ele fala de sua família, trabalho e do seu dia a dia. Quem
não deve... não teme. Um dominador sério não esconde fatos de sua vida. Ele
é transparente e cristalino nas palavras.

5- O ideal é que conversem, pelo menos, um mês, todos os dias, ou até


mesmo dois meses, no caso de morarem distantes, em cidades diferentes.
Após isso, ele deverá demonstrar interesse em viajar até a cidade da
submissa, ou ela ir até ele. Essa história de que é o dominador, quem deve ir
até a submissa, por segurança, é muito relativa. Se ele quiser te fazer mal, fará
quando estiveres amarrada, numa sessão. O importante é que,
impreterivelmente, antes da primeira sessão, haja um jantar, um almoço, um
encontro social para conversarem. Volto a dizer que um falso dominador pode
te enganar 10 vezes, se tu não tiveres atenção. Portanto, para quem pensou...
"Apenas um encontro e vai para uma sessão...???", é muito relativo. Já vi
casos de submissas que encontraram-se 9 vezes com o dominador... e na
sessão... ele não respeitou os limites dela. A idéia aqui depende de cada caso.
O fundamental é que teu coração e mente estejam certos que fizestes a
escolha correta, e observou muito bem a conduta daquele que escolhestes
para ser o Teu DONO e Senhor.

6- Se ele pede tarefas pra ti, mas não as comenta, profundamente, com
orgulho e entusiasmo, te fazendo sentir desejada e feliz, é porque,
provavelmente, ele envia as mesmas tarefas para outras submissas e está te
enganando, dizendo que és a única.

7- Jamais aceite uma relação à distância com um dominador que, desde o


começo, não expõe CLARAMENTE que irá até a tua cidade, ou trazer-te até a
cidade dele.

8- Tempo máximo para uma relação à distância, sem o primeiro encontro:


DOIS MESES. Depois disso... vai parecer obra de igreja... nunca acaba, ou
nesse caso... não acontece! Essas minhas opiniões acerca de uma relação à
distância. Sempre lembrando, que os tempos, que aqui expus, baseiam-se no
fato de haver conversas telefônicas diárias, na medida do possível. Também,
estou baseando-me nas minhas experiências passadas. Agora... o nosso
coração... e a ansiedade... são sempre os nossos maiores inimigos, pois
tendemos a pensar com a emoção, e não com a razão. Confesso que sou
emocional também. Porém, aprendi a unir a razão e a emoção, para que a
felicidade possa ser uma realidade!" Mestre Eterno.
AUTOR: MESTRE RICARDO RJ

O que pensam sobre a DP a distância?

Quais cuidados devem ser adotados?

Você teria uma DP a distância e sem contato real?


Dominador X submissa"*Esperando ansiosa*""*O telefone toca, uma msg . ela
corre e lê ..*"

"*Uma ordem,dado pelo seu Senhor ...*"

"*Lendo atentamente ,ela respira fundo *"

"*Chegou a hora ? . cadela. quero que me espere no motel. *"

"*O endereço e horário chega logo em seguida . momento que ela se


desespera..*"

"*Coloca as mãos na cabeça e pensa .. e agora tenho apenas 40 minutos ...*"

"*Ela corre para se produzir .pós era o primeiro encontro .que teria com seu
Senhor ,e a primeira sessão BDSM .*"

"*Pega o táxi e segue em direção ao motel . chegando la suspira fundo ..*"

"*Entra no quarto e começa a fazer as arrumações conforme as ordens dado


pelo seu Senhor ..*"

"*Ele a guiava através de msg ordenando como ele queria ...*"

"*depois de 30 minutos tudo pronto , ela se senta e seus batimentos cardíacos


estão a mil ...*"

"*Ao passar alguns minutos uma nova msg ..*"

"*cadela estou chegando ... fica em posição ..*"

"*Ela se ajoelha de costa para porta .... suava frio . *"

"*Um silencio toma conta do seu ser ...*"

"*De repente escuta passos .. começa a suar tremer senti que ele se aproxima
... *"

"*Seus batimentos cardíacos aumente ,treme sua chora ...*"

"*Enfim ele empurra a porta ... E diz não se vire ... *"

"*Ela escuta seus passos andando pelo quarto ... *"

"*Mas nem se mexe continua de joelhos cabeça baixa e mãos espalmada para
cima .*"

"*No quarto avia um sala .. separada *"

"*Ela pensa porque este silencio cadê ele, onde foi, porque essa demora ,nem
falou comigo .*"
"*Nesse momento ele preparava o outro local para sua primeira sessão .*"

"*Ele volta e diz cadela esta preparada para ser minha ..*"

"*Ela responde sim meu Senhor .*"

"*Ele diz então antes de tudo vamos as minhas regras *"

"*Apesar de termos tido meses de conversa . *"

"*Ela diz sim meu Senhor ...*"

"*Ele responde OK OK OK .*"

"*Agora você apenas escute ,só respondera quando eu permiti*"

"*Minhas regras são ..*"

"*Nunca mentir ou omitir nada ..*"

"*Nunca ser infiel .*"

"*Nunca dizer ,não vou ,não quero .*"

"*A não ser um caso de extrema urgência quero ser avisado antes ..*"

"*Sempre estar a minha disposição .*"

"*Sempre me enviar e_mail de tudo que fez ou aconteceu durante o dia ..*"

"*Tenho direito de saber de todos seus passos .*"

"*Devera estar com seu celular sempre perto pós não terei dia e nem hora para
chama_la ..*"

"*Seus e_mail... terei acesso livre ...*"

"*Não me importarei de você ter amigos Dons e amigas Dormes .. desde que
haja respeito entre ambas as partes ..*"

"*Ate porque amizades e sempre bem vinda ...*"

"*Quero obediência total , cumplicidade,amizade,amor.e muita honestidades


..*"

"*Qual quer coisa que venha desagrada la ,quero que não tenha medo de
dizer para mim ..*"

"*Serei seu DONO ..SENHOR.. não apenas para usa_la mas também quero
ser seu amigo cúmplice *"

"*Terei pleno poderes em você ,claro desde que aceite minhas regras ...*"
"*Esta entendendo .. pode responder menina ..*"

"*Ela respira e diz sim Senhor estou ...*"

"*Ele diz minha menina BDSM não e agressão.. muito pelo contrario ..*"

"*BDSM è amor,carinho,entendimento.obediência,desejos,fetiches,
sonhos realizados.*"

"*BDSM è são ,seguro,e consensual.*"

"*Quando um não quer dois não briga e nem obriga ..*"

"*BDSM è um mundo encantado cheio de magia ,realizações fetiches.*"

"*Onde colocamos nossas vontades, desejos .. pra fora ...*"

"*Eu como seu DONO tenho como obrigação de guia_la. proteger,cuidar.*"

"*Estar sempre atento também nas suas necessidades , como submissa *"

"*Tenho obrigação de ouvi_la tanto no mundo BDSM como no baunilha .*"

"*Saber entender e compreender , seus momentos ...*"

"*Não é porque sou seu Dono . que tenho apenas que usa_la e dar ordens .*"

"*Quero ouvi_la também saber dos seus sentimentos ,como você esta .. *"

"* Agora menina quero ouvir tudo que você tem a me dizer ... antes de
colocar minha coleira e levar meu nome ..*"

"*Agora lhe dou permissão para falar .. comece..*"

"*Ela tremo la diz obrigada Senhor ..*"

"*Senhor eu como submissa aceito suas regras.*"

"*Mas quero dizer apenas uma coisa , não gostaria de ter uma irmã de coleira
... *"

"*Não estou preparada para isso Senhor ..*"

"*Ele diz chega . antes quero dizer a você .. que no momento não quero outra
.. mas vou prepara_la para isso ,caso aconteça . iremos trabalhar muito em
seus sentimentos vou ensina_la como controlar ..*"

"*Agora continue falando menina ..*"

"*Ela sim Senhor obrigada novamente ..*"


"*Senhor eu hoje estou aqui prostrada em seus pés ..Senhor confio em ti pois
nem seus olhos eu vi ,*"

"*De olhos fechados sem ao menos saber como è seus rosto nem de onde
vem *"

"*Eu me entrego de corpo e alma ...quero por ti ser guiada *"

"*Senhor prometo honrar seu nome , sua coleira que para mim será a joia mas
preciosa..*"

"*Senhor prometo estar atenta, a todos seus desejos e vontade ..*"

"*Senhor DONO de mim aprenderei conhece_lo apenas com seu olhar .*"

"*Prometo respeita_lo ,obedece_lo ser fiel,honesta, e nunca reclamar sempre


deixa_lo *"

"*A par de todos meus passos e minhas vesti do dia... dia*"

"*Prometo que mesmo triste estarei sorrindo... nunca ficarei de mal humor ou
deixa_lo triste ..*"

"*Senhor ,peço humildemente ,que me guie e me ajude a crescer como


submissa ,*"

"*Prometo nunca decepciona_lo ..*"

"*Obrigada Senhor por me permitir falar e ouvir sua voz ...*"

"*Ele diz .agora cadela vou me retira do quarto e em cima da cama tem um
pacote ..*"

"*Quero que abra e vista_se , em meia hora retorno ... *"

"*Apenas se levante quando ouvir a porta bater ...*"

"*Ela diz sim Senhor ..*"

"*Fica o silencio novamente .. de repente ela escuta a porta bater ... *"

"*Rapidamente levanta e abre a tal caixa . ela fica surpresa , na tal caixa avia
um vestido vermelho .*"

"*Um tecido bem fininho .. transparente com um belo conjunto de langeri..*"

"*Ela corre e começa se vestir ... ao olhar outras duas caixas .. ela abre uma
linda sandália de salto alto bem fino . *"

"*Ela coloca e logo um lindo batom vermelho .. pronto ela esta pronta ..*"

"*Começa andar de um lado para o outro ... uma nova msg ... *"
"*Estou na escada ... fique em posição .. ela se ajoelha .. *"

"*Ele entra com um lindo buke de rosas vermelhas ... segura na mão dela ..E
diz levanta_se ... *"

"*De cabeça baixa .. ela continua ele da muitas voltas ao redor dela ...*"

"*De repente beija seu pescoço ela tremo la sem ar ...*"

"*Ele diz agora abre os olhos e vera o rosto do seu futuro DONO ..*"

"*Ela lentamente levanta e com lágrimas nos olhos pela primeira vez vê seu
Dono ...*"

"*Ele pega ela pela mão e a leva na outra parte do quarto onde ele tinha
preparado para começar a sessão de encoleramento *"

"*Là avia muitas coisas ,, ela se assusta ao ver tudo aquilo chicotes de varias
formas ,um X dourado e lençol de seda vermelho forrado no chão*"

"*Mas uma vez ele pergunta tem certeza que vc esta preparada ... se quiser
pode desistir agora ...*"

"*Ela responde não meu Senhor . quero ser sua ...*"

"* Ele olhava ela cada detalhe começou a beija-la... segurou firme em seus
cabelos puxou para perto dele ...*"

"*vendou seus olhos amordaçou sua boca ...guiou ela até o X ela suspirava
fundo .*"

"* E acariciando suas partes intimas ,, beijando lentamente ,*"

"*Ela ficando molhada, com beijos em sua nuca foi prendendo suas mão no X
...*"

"*Depois de prender apenas as mâo retirou sua venda ,, e beijando sua nuca
pegou em seus cabelos virou e um beijo longo em sua boca , ele foi
cuidadosamente descendo com muitas caricias prendeu seus tornozelos .*"

"*Ela assustada mas cada gesto dele deixava mas excitada ... *"

"*Ele se afasta . pega um de seus chicotes .. e rasga as costa de seu lindo


vestido .. um susto para ela ..*"

"*com suas costas exposta ele da a primeira chicotada . ele se exprime ... e
uma respiraçâo euforica de dor .. *"

"*Ele beija onde deu a primeira chicotada ... *"


"*E mas uma .outra.mas outra.. ela quieta apenas lágrimas escorrendo em
sua façe ..*"

"*Ele vira seu rosto e lambe suas lágrimas e diz minha menina .. esta quase
pronta ...*"

"*E começa novamente .... as chicotadas .. no total umas 30 ... ela


permanece quieta e apenas lágrimas e suspiros altos ...*"

"*Ele a solta novamente guia ela ate a cama ... a deita de bruços ... suas
nádegas estão livres ele a tortura mordidas beijos .. chicotadas ... ela chorava
.. e ao mesmo tempo dizer Dono de mim me use para seu deleite .. faça de
mim o que quiser ...*"

"*Depois de estar muito marcada vermelha chegou ate uns pontos de


sangramento ... *"

"*Ele tira toda roupa dela a guia ate o lençol vermelho .. que estava no chão .*"

"*Ali ele rodeia com velas vermelhas. flores ... e bem no meio cobre com sal
...*"

"*Ela olha apavorada e diz meu Senhor porque sal ...*"

"*Ele diz ultima prova para ter certeza que vc quer ser minha realmente ... *"

"*Ele conduz ela ate o meio onde estava todo aquele sal ...*"

"*E ordena que ela se deite .. de barriga para cima onde os ferimentos ,,
ficarão em contato com o sal ...*"

"*Ela com muito medo. assim o fez .. aquilo queimava ardia ela gemia chorava
baixinho de tanta dor que estava sentindo .. *"

"*Mas não ia desistir de ser dele .. *"

"*Ela sai senta na cama tomando seu vinho. a deixa _la por carca de 45
minutos ... e retorna ao local ..*"

"*ela quietinha ... engolindo o choro .. mas suportou tudo pelo seu Senhor ...*"

"*Ele pega nas mãos dela e ajuda se levantar ... da um beijo e um forte abraço
e diz minha menina esta de parabéns .. *"

"*Venha darei seu presente ... ele pega um porta joia , tira um linda coleira com
as iniciais dele e toda trabalhada com pedrinha brilhante ... coloca em seu
pescoço e diz a parti de hoje vc me pertence ..*"

"*Ela chorando diz sim DONO de mim obrigada por me acolher me aceitar
como sua menina ... *"
"*Nesse momento foi laçado .. *""*Dominador e submissa*" ..

Autora (Marrye eterna aprendiz)

Eterna aprendiz

às 10:56

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GAGBALL

Gagball, ou mordaça, como é mais conhecida no Brasil, é um


instrumento de restrição muito usado no BDSM. Na verdade, a gag difere-se da
mordaça por ter, obrigatoriamente, uma bola, que é introduzida na boca da
submissa, impedindo-a de falar.

É um muito útil quando o local exige silêncio e a atividade levará a


submissa a gritar. É o caso, por exemplo, de uma sessão de spank num hotel.
Algumas submissas também são muito escandalosas ao gozar e, como o
orgasmo BDSM geralmente é muito intensa, o uso da gag se torna necessário
para evitar que ela grite enquanto goza (já tive uma sub assim).

Mas há um outro fator, menos pragmático e mais simbólico, que faz da


gag algo especial: a submissa tende a babar depois de algum tempo. A visão é
linda por uma razão específica: mostra que a submissa está totalmente sob
controle de seu dono. Ela já não controla seu corpo, seus pensamentos ou
mesmo seus fluídos. A saliva escorrendo de sua boca é afirmação simbólico do
domínio de seu senhor sobre ela.

Um detalhe de segurança: como a gag dificulta respirar pela boca, é sempre


importante verificar como está a respiração da submissa enquanto ela o uso.
Cruz de Santo André

Você já ouviu falar da cruz de Santo André?

Se não aqui vai uma pequena explicação sobre o porquê desse nome e
para que é utilizada dentro do BDSM.

A cruz de Santo André, também chamada de Cruz de Borgonha ou


autor, simboliza humildade, dor e sofrimento. A cruz de Santo André tem
formato de X e é frequentemente usada na heráldica.

Simbologia da Cruz de Santo André

Santo André foi um dos apóstolos mais fervorosos e próximos de Cristo.


Ao sofrer o seu martírio, assim como Cristo, através da crucificação, Santo
André pediu para ser crucificado em uma cruz decussata, ou seja, uma cruz em
forma de X, e não numa cruz latina como foi Jesus Cristo, pois dizia não ser
digno de sofrer o seu martírio numa cruz do mesmo tipo da cruz de Jesus.

A cruz de Santo André faz parte da vasta iconografia cristã e é uma das
diferentes estruturas da cruz.

Além do uso em brasões de armas, a partir do século XIV, a cruz de


Santo André passou a ser frequentemente usada em bandeiras.

A cruz de Santo André também é usada na sinalética de trânsito para


alertar o condutor da existência de um cruzamento com linha férrea ao mesmo
nível.

Dentro do BDSM é utilizada para imobilizar o bottom com as mãos e pés


afastados e suas extremidades presas. Alguns tops costumam fazer sessões
de spanking com o bottom preso a ela.

Creio que deva ser um sonho de consumo de muitas pessoas construir


um quarto com uma cruz dessa, porém sabemos da dificuldade financeira que
possuímos e alguns optam por frequentar lugares e assim fazem o uso, fora
que podem existir quatros temáticos de motéis onde se possa se praticar.
Os Mandamentos dos Dominadores

1. Cuidar para que sua submissa não seja ferida, nem física nem
mentalmente. (Me refiro a pontos do corpo vitais como, coração, pulmão, rins,
etc.)

2. Proteger a integridade de sua sub, quando ela tiver que voltar para
casa de madrugada, proteja-a levando ou pagando um taxi.

3. Prover ajuda para que ela possa andar por suas próprias pernas, no
caso de estar desempregada, dar ao menos uma força, atenção, ajudar a achar
um trabalho e também o dinheiro do ônibus se ela não tiver.

4. Adestrar a cadela para que ela sempre esteja feliz ao Te servir, levar
a ela serenidade, paz, ensinar a deixar ansiedade de lado, tirar alguns coisas
ruins do baunilha, como ciúmes, inveja, ensinar a não querer monopolizar o
DONO.

5. Ensinar que uma submissa, deve se submeter, porém não a força,


mas com muito empenho e trabalho, para que ela aceite o inaceitável.

6. Após definido o SSC, lembrar que, a ela só restou o direito de


entregar a coleira, caso algo não a agrade ou que se sinta infeliz, e como
direito dela, é obrigação do DONO aceitar.

7. Ter bom senso, saber a hora de parar de bater, de humilhar, não se


esquecendo que ali está uma mulher, que as vezes também quer um colo,
carinho, cuidados nunca é demais.

8. Existem muitas obrigações, mas isso pode varias de acordo com a


relação do casal, do momento, das sessões, do dia a dia.

Esse texto eu adoro ainda mais para quem gosta de falsificar documentos!
A vida real e virtual

Você sairia colando uma foto sua na entrada da sua casa ou em


qualquer muro por aí? Ou xingaria alguém que nem conhece na frente de
milhões de pessoas? Apesar da resposta óbvia a estas perguntas serem 'não'
é exatamente isso que pessoas andam fazendo na internet, esquecendo que
as ações no mundo digital têm consequências semelhantes as do mundo real.

Existem pessoas que encaram a internet como um espaço para ter


atitudes que não teriam na vida real. Mas mamãe já dizia: educação vem de
casa. A internet deve ser vista como uma extensão da vida real, sujeita às
mesmas regras (de educação) e leis. Por exemplo: É comum você se deparar
com uma notícia e observar o espaço dos comentários que estão cheios de
xingamentos para alguém citado no texto, ao autor do texto ou uma pessoa que
escreveu uma opinião contrária à sua. É possível argumentar ou discordar
daquilo sem perder a cabeça; assim como é possível ser processado por
calúnia, injúria ou difamação pelo que você escreveu no "calor do momento".

Mas nosso papo aqui é sobre fotografias, então vamos puxar a história
para este lado.

Você tem que ter medo tanto de postar fotos suas na internet, tanto
quando medo de ser o divulgador destas fotos, pois as consequências estão
previstas em lei. Em casos recentes, ex-namorados tiveram de indenizar em
R$ 50 mil e R$ 10 mil as parceiras que tiveram fotos íntimas publicadas na
internet sem autorização. Em um caso mais drástico, um rapaz foi condenado a
um ano, 11 meses e 22 dias de detenção por divulgar fotos de sua ex-
namorada.

Esquecendo das probabilidades do que pode ocorrer (e viajando)

Não só fotos de ex-namorados podem ocasionar problemas sérios, mas


há diversas maneiras de se ferrar com fotos divulgadas, segue alguns
exemplos:

- Fotos tiradas no local de trabalho, podem ser mal interpretadas como


desrespeito ao trabalho e causar uma demissão;

- Fotos de bebidas ou bêbado, pode fazer com que amigos te


interpretem mal e até que seu chefe acredite que você é um alcoólatra;

- Fotos tiradas em locais de respeito e governamentais podem ferir a


pátria e causar problemas sérios se forem mal interpretadas;

- Fotos de viagens e pertences podem levar bandidos a saber o que e


quando realizar um assalto;
- Fotos com outras pessoas podem ser interpretadas erradas e levar ao
fim do relacionamento.

Uma enfermeira de Pernambuco, tirou fotos na UTI do hospital em que


ela trabalhava com diversas poses e colocou-as em uma rede social e acabou
demitida por justa causa, pois as fotos revelam a equipe da UTI em um
“ambiente de brincadeiras nitidamente inadequadas".

Uma professora foi forçada a sair de uma escola depois do diretor ter
questionado sobre sua página do Facebook, que incluía fotos com vinho e
cerveja, além de um palavrão — coisas que normalmente não são vistas como
muito educativas.

Visitou o “Túmulo do Soldado Desconhecido” no Cemitério Nacional de


Arlington, na Virgínia, nos Estados Unidos, e tirou uma fotografia perto de uma
placa de silêncio enquanto fazia gestos obscenos. No entanto, a recepção da
imagem na Internet foi negativa e a mulher perdeu o emprego.

Um rapaz de 16 anos, da família vítima do crime, costumava publicar no


site fotos suas de equipamentos eletrônicos e de viagens ao exterior. Um
jovem de 16 anos que estudou na mesma escola que o adolescente planejou o
assalto, com a ajuda de dois adultos.

Não é incomum, mas fotos tiradas em baladas acabam denunciando


traições, gerando mal intendido e ponto um ponto final a relação.

Vítima de crime cometido pelo ex-namorado - que, inconformado com o


fim do namoro , divulgou fotos da ex companheira nua na internet, acabou
perdendo o seu emprego, e o ex-namorado foi condenado a um ano, 11 meses
e 22 dias de detenção

Então a pergunta é: Quais fotos são permitidas? Quais não vão te trazer
problemas?

Partindo da realidade que é impossível impor que não tirem fotos suas (a
menos que passe todo o tempo usando uma mascara), uma vez que existe
uma foto sua, esta foto pode ser manipulada, pode-se facilmente te colocar em
um lugar comprometedor, ou mesmo te deixar sem roupas e em situações
constrangedoras. Então basta respirar para estar sujeito a ter uma foto sua lhe
causando problemas.
POSIÇÕES BONDAGE: HOGTIED

Muitas das posições de Bondage têm nomes de animais. Esta, Hogtied,


poderia ser traduzida como cervo amarrado, provavelmente numa referência à
posição que se amarrava a caça. Nela, a sub fica totalmente imobilizada,
podendo se mexer apenas para os lados. Particularmente não gosto de
amarrar os pés juntos, pois as pernas abertas podem dar fácil acesso à região
genital, permitindo estímulos. Por deixar as plantas dos pés expostos, é
também uma ótima posição para o bastinado (surra na sola dos pés). Embora
seja uma amarração simples, é uma das posições mais bonitas por destacar a
beleza do corpo da mulher, em especial as pernas.
Tudo o que você precisa saber sobre Fire Play.

É uma forma de Edge play (jogos extremos), praticada por alguns


adeptos do BDSM. Ela consiste em usar uma chama próxima ou na própria
pele. É uma prática muito excitante e sensual, porém também é muito perigosa.

Como todas as práticas de Edge play, a Fire play envolve muitos riscos
e se praticada por pessoas sem prática e conhecimento esses riscos
aumentam substancialmente. Porém quando praticada por alguém que já
domine a prática e tenha o conhecimento sobre os instrumentos esse risco é
reduzido.

Precauções a serem tomadas:

O Top deve manter-se focado no fire play, não pode ter nenhuma
distração seja ela mental ou emocional. Não se deve ingerir drogas ou bebidas
alcoólicas antes da prática, pois essas alteram a percepção e é necessário
manter o estado de alerta. O top deve usar roupas justas e de preferência sem
mangas, ou de mangas curtas. O Botton deve estar livre, sem nenhum tipo de
amarras, algemas ou nada do gênero. Deve estar calmo e confortável com tudo
o que vai acontecer. Não pode ser alguém que tenha alguma fobia com fogo,
ou propensão a ataques de pânico. Pois qualquer movimento brusco na hora
do jogo, pode render graves acidentes. O Botton não pode estar usando
nenhum produto que contenha álcool, e possam ser inflamáveis. Exemplos:
Loções de pele, perfumes, sprays de cabelo. Os cabelos devem estar presos
pois podem incendiar com facilidade. Deve se retirar as roupas e as joias das
áreas próximas a prática. O Botton não pode estar com a pele sensibilizada.
Exemplo: Não deve ter ferimentos anteriores, cortes, arranhões, queimaduras
solares, nas áreas onde se vá praticar o fire play.

Preparando o local:

Deve preferível ser um lugar onde não possuam, cortinas, carpetes,


almofadas, lixo, nada que possa ser combustível num eventual acidente.
Mantenha animais e pessoas curiosas afastados. A mesa onde o Botton vai
estar deve ser firme e resistente e de preferência coberta com um cobertor anti
chamas. Uma toalha molhada deve ser mantida próxima ao Top durante todo o
jogo. Para que no caso de um acidente o Top possa a usar para apagar o fogo.
Um extintor de incêndio. Uma mesa para guardar os materiais que você vai
usar. Mantenha seus materiais organizados de maneira que você saiba
exatamente onde cada coisa está todo o momento do jogo. O fluido a Toalha,
os bastões.... Uma mesa menor, para que você possa deixar a fonte de calor
(vela) que você mais usar, afastada das coisas inflamáveis. O Combustível
O único álcool aceitável é ISOPROPÍL e geralmente é fácil de comprar
em farmácias. O álcool isopropílico geralmente vem em concentração 70% ou
90%. O que entra em combustão na verdade é o vapor. NÃO use álcool Etílico,
não é seguro, emite muito calor e causa queimaduras graves na pele. Como o
álcool queima quase que translúcido, adicione um pouco de sal ao álcool para
que assim você possa ver onde as chamas estão indo. Tenha totalmente
controle sobre o combustível, cuidado, com respingos e eventuais poças que
eles possam vim a formar, sejam elas em partes do corpo onde existam vincos
ou até mesmo sob o corpo do botton. (De preferência peça que o Botton avise
caso sinta que o liquido escorra para baixo dele.) Não deixe que a combustão
ocorra mais que 2 ou 3 segundos ou queimaduras irão ocorrer. Use a sua mão
livre para apagar as pequenas chamas. Você pode usar também uma luva de
algodão molhada para apagar as chamas maiores.

No mais você precisa estar totalmente preparado antes da Cena ocorrer.

Verifique os seus utensílios. Certifique-se que os bastões ou tochas


estão com suas cabeças fixas. Não mantenha o combustível longe da cena,
para que não corra o risco de derrama-lo e assim iniciar um incêndio. Não faça
a cena com o Botton sentado ou de pé, pois o álcool desce enquanto a chama
sobe e assim não haverá a possibilidade de controla-los.

Pratique, pratique e quando achar que já foi suficiente, pratique mais um


pouco. Tops podem praticar em vidro ou granito para sentir e entender as
propriedades da chama gerada pelo álcool, para aprender o tempo e saber
como extinguir o fogo. Depois o Top pode evoluir para as próprias coxas para
entender as reações e sensações físicas causadas pelo fogo.

P.S.: Quando praticar em si, mantenha o fluido e a chama longe um do


outro, para evitar acidentes.

Outra boa ideia é usar um "Olheiro" (ou spootter), que consiste em um


ajudante do Top que se responsabiliza em assumir responsabilidades menores,
para que o top possa se focar na parte principal da cena. Ele também pode
auxiliar o Top passando a mão sobre a pele do Botton em busca de partes
quentes e se algum lugar for encontrado ele deve avisar para que aquele lugar
seja evitado.

O spootter deve conhecer bem a técnica e as ferramentas usadas pelo


Top e não perder o foco em momento algum.

O Equipamento

Álcool Isopropílico, da farmácia mesmo. Opiniões variam entre usar


álcool 70% ou 90%. O 90% vai queimar mais quente, enquanto o 70% queima
mais frio. Muitos aconselham 70% para bouncing/streaking e 91% para Fire
Cupping. Uma tigela de vidro ou cerâmica que não corra o risco de virar, para
armazenar o álcool. Uma vela baixa e larga que não corra o risco de virar. As
vem em um copo de vidro são preferíveis. Um bastão de fogo. Use apenas
materiais 100% algodão para seus bastões, sintéticos como nylon. Rayon ou
poliéster derretem e respingam causando queimaduras graves. Uma bandeja
grande com abas (para conter vazamentos ou derramamentos) para que sejam
armazenados todos os equipamentos acima (Pode ser uma fôrma de
bolo)Toalha molhada em forma de sanfona na posição que seja de alcance
mais fácil uma toalha de mão seca Extintor de incêndio kit de primeiros
socorros que inclui bolsa de gelo, creme para queimaduras, creme bactericida,
Etc.…Ambientação correta, musica, iluminação, etc.(Opcional) Óleo de bebe
(Que é na verdade óleo mineral adicionado de fragrância, tente fazer o seu
com um óleo aromático técnicas

Existem muitas técnicas diferentes que podem ser feitas utilizando fogo,
aqui são vamos mostrar as mais comuns. Consulte um Mentor para te guiar em
como realmente realizar essas técnicas.

Dragging (arrastando) – Um bastão aceso é passado contra a pele


formando uma linha longa ou outro padrão, enquanto isso a mão livre segue o
rastro do fogo assegurando que a chama é apagada.

Boncing (quicando) – Um bastão aceso é batido contra a pele do


bottom, como se estivesse tocando uma bateria. Você pode bater com o bastão
com força suficiente para apagar o bastão, faça-o sentir, mas cuidado pois o
impacto pode causar uma pequena bola de fogo, tenha sua mão livre
preparada para apagar a chama.

Drawing (desenhando) – Uma linha ou padrão é desenhado com um


bastão apagado embebido em fluído, deixando um rastro de álcool na pele. Um
bastão aceso é utilizado apara acender o desenho. Como sempre a mão livre
segue o rastro da chama assegurando que ela foi apagada.

Bare hand (mãos nuas) – A mão do Top é mergulhada em álcool e então


acesa. Dependendo da tolerância do Top a mão pode ser acariciada contra a
pele ou simplesmente servir para dar tapinhas com impacto suficiente para
apagar a chama.

Gloves (luvas) – Uma luva de Kevlar pode ser utilizada pelo Top, acesa
e depois pode-se acariciar, bater, etc. Tenha cuidado, o calor dentro da luva
pode acarretar queimaduras ao Top, então quando começar a sentir um calor
desconfortável, dê uma pausa.

Flash Cotton – Flash cotton, podem ser amaciados com um pente e


depois colocados sobre a pele e então acesos. Desenhos podem ser criados
com pequenos chumaços de algodão. Isso gerará uma bola de fogo rápida que
gera muita luz e calor, o que pode assustar o bottom, então tenha cuidado para
afofar bastante o algodão. Algodão empacotado muito apertado vai queimar
mais quente e por mais tempo. Antes de praticar no bottom teste na sua coxa.
Firewalls (bolas de fogo) – Um borrifador que gera uma névoa muito fina é
cheio de álcool. O bastão aceso deve ser segurado a cerca de um metro do
bottom e um esguicho deve ser jogado acima do bastão aceso. Isso vai gerar
uma bela bola de fogo que fará muita luz e calor. Pratique até entender a que
altura sua bola de fogo irá chegar. Lembre-se do teto.

Firecupping – Um bastão aceso é esfregado dentro de uma ventosa


esquentando o ar dentro dele, rapidamente o Top aplica a ventosa ao corpo de
bottom, o ar que esfria gera um vácuo. Para muitos bottons essa prática é
comparada a uma massagem erótica.

Violet Wand – Um rastro de álcool pode ser feito na pele do bottom e a


violet wand pode ser utilizada para acender.

Devils Fire (Cell popping) – Uma agulha de dissecação pode ser


esquentada e depois a ponta quente é aplicada rapidamente na pele. Isso
causa a umidade da pele a estourar ou dar “pop” na célula de pele. Pequenos
pontos podem ser utilizados para criar um desenho maior. A quantidade de
endorfina experimentado pelo bottom é intensa. Geralmente essa técnica é
utilizada como branding temporário. Algumas pessoas utilizam canetas de
cauterização por serem mais precisas, mas o processo é essencialmente o
mesmo.

Fire Flogging (chicote de fogo) – Utiliza um chicote de Kevlar especial.


Essa é uma técnica avançada e consiste basicamente em utilizar o chicote
rapidamente sobre a pele do bottom.

A Matéria acabou ficando bem longa, mas dá para matar a curiosidade


de muitos e tirar as dúvidas sobre o assunto. Mas que uma coisa fique bem
clara. Fire Play não é brincadeira, não deve ser feita por amadores. Se você é
um Top (ou se diz ser como muitos hoje em dia) seja responsável e não
coloque outra pessoa em risco criando uma cena sem o devido preparo e
treinamento. Se você é um Botton não seja idiota de por seu bem-estar nas
mãos de um amador. Fogo é coisa séria que pode no mínimo causar
queimaduras que lhe acompanharam para o resto da vida ou até mesmo
causar a sua morte.
Fisting!

"Fisting" é um verbo inglês que deriva da palavra "fist" (pulso) e


corresponde a uma prática sexual que consiste na introdução da mão
completa, até ao pulso, no interior da vagina (fisting vaginal) ou dos anus
(fisting anal). Os termos "fister" (Top) e "fistee" (Botton) O fisting é uma prática
considerada extrema, representando um esforço físico considerável,
principalmente para o fistee, uma vez que requer uma grande capacidade de
dilatação. O sucesso do fisting depende de vários fatores, entre eles a
dimensão da mão, a lubrificação, a capacidade de relaxamento físico e mental
do fistee e, principalmente, da confiança entre os praticantes. O processo de
dilatação é lento e requer prática; não pense que logo numa primeira sessão de
fisting você terá o braço de seu (seu) Top enfiado até o cotovelo no seu buraco
(seja em sua vagina ou seus anus). O ideal é que o Top vá, aos poucos,
relaxando e alargando os buracos do Botton; esse alargamento pode ser feito
por meio de vibradores, consolos e a introdução dos dedos.

Uma dica de quem conhece o assunto: no fisting anal, fazer força para
fora, como se estivesse cagando, relaxa a musculatura dos anus e facilita a
introdução; já no fisting vaginal o estímulo do ponto G é enorme e, se você
movimentar seus quadris para baixo e para cima enquanto o "pulso" é
introduzido garante que o orgasmo vai ser intenso e, em alguns casos,
múltiplos.

Palavras de uma amiga que não quer se identificar!

Uma outra dica de quem conhece o assunto do Fisting anal: precisa


fazer assepsia usar luvas relaxar muito fazer uso de preliminares, muito
carinho, cuidado e usar gel, muito gel.

Uma outra amiga que não quer se identificar!

IMPORTANTE 01: o uso de lubrificantes é essencial na prática do fisting


(mesmo que seja o fisting vaginal); saliento aqui a importância de utilizar
lubrificantes a base de água; lubrificantes a base de gordura ou silicone
aderem as paredes das mucosas, o que dificulta a remoção do produto mesmo
após as duchas íntimas; esse acumulo pode provocar alergias e até mesmo
infecções.

IMPORTANTE 02: a higiene e a saúde são os aspectos mais


importantes nas sessões de fisting; o fister deve retirar anéis, pulseiras,
alianças e relógios, ter as unhas limpas e muito bem aparadas, as mãos
lavadas e desinfetadas com álcool gel. Recomenda-se o uso de luvas de látex
ou PVC durante a prática.
Uma última consideração: longe de ser uma bizarrice, o fisting é uma
prática sexual excitante e altamente orgásmica; sim, o fisting tanto pode ser
feito em mulheres como em homens e sim é uma demonstração de amor e
carinho e principalmente confiança.

Acho que por não ter praticado ainda, está pratica aula de hoje se encerra aqui
não tenho muito o que falar pois quase não tenho conhecimento da mesma.

Mais acredito que com o conteúdo acima sanei algumas duvidas!


LIMITES X DIREITOS

Hoje em dia, com a difusão de uma visão romântica e idealizada do


BDSM, em que ele se aproxima muito de uma baunilha hot, muitas “submissas”
passam a confundir limites com direitos.

Limites são pessoais, dependem de cada pessoa e são negociáveis,


além de existirem limites rígidos e limites flexíveis. Por exemplo, uma submissa
pode dizer chuva dourada é um limite rígido e que sexo anal é um limite
flexível. Já outra pode dizer que o sexo anal não é limite e que chuva dourada
é um limite flexível. Os limites, em especial os flexíveis, existem para serem
negociados.

Os direitos, ao contrário, são universais e não negociáveis. Toda


pessoa, por exemplo, tem direito à vida. Uma submissa não precisa dizer na
negociação que não quer ser morta, porque isso não é um limite, viver é um
direito, um direito que será respeitado por qualquer dominador sério, que siga a
filosofia do SSC (são, seguro, consensual).

Em uma relação BDSM, é óbvio que o top tem mais direitos que a sub.
Se ambos tivessem direitos iguais, seria uma relação baunilha e a relação de
dominação é desigual por natureza. Não é à toa que num casamento baunilha
os dois usam aliança e na relação baunilha apenas a submissa usa coleira. A
coleira é um símbolo de posse e entrega. Aliás, o foco da sub deve ser na
entrega. Dia desses ouvi de uma menina maluquinha: “Eu quero um Dom que
saiba que deve cuidar e amar sua sub como a sua própria vida, que saiba
valorizar o tesouro que tem nas mãos...”. Vejam que o foco todo é o que o Dom
vai dar a ela, e não a entrega dela. Frase típica de uma maluquinha carente,
que não encontrou cuidado e proteção numa relação baunilha e busca isso
numa relação BDSM.

Um dos direitos que o Dom tem é o de ter mais de uma sub. Esse direito
faz parte da simbologia do BDSM. A amiga rainha Vênus Willenford definiu
assim esse direito: “Minha visão de fidelidade é como de uma rainha a seus
súbitos. É dever dela cuidar e proteger seus súbitos. Guia-los e respeitá-los e
eles lhe devem lealdade e fidelidade e servidão total. Um súdito só obedece a
lei de uma rainha .... Ela é a justiça e sabedoria para o melhor para ele. E uma
rainha pode ter vários súbitos, mas estes apenas uma rainha”.

Da mesma forma, um dono pode ter várias cachorrinhas, mas uma


cachorrinha só terá um dono (como sempre, eu levando para o pet play rs).

Portanto, essa questão de fidelidade tem um teor simbólico, pois é um


demarcador de poder. A visão equivocada e romântica do BDSM, em que o
dominador é pouco mais que um namorado atencioso, no entanto, tem
difundindo a ideia de que o dominador só pode ter uma sub.
Acreditar que a submissa tem o direito de exigir fidelidade do seu
dominador é o mesmo acreditar que ela possa exigir que ele use uma coleira.

Claro que um dominador pode abdicar desse direito, dependendo da


negociação. Mas um dominador de verdade, só fará isso diante de uma
entrega total por parte da submissa. Deve ficar muito claro que o dominador
está abdicando de um direito seu em troca de uma entrega total, e não
cedendo a uma exigência da sub. Particularmente, eu acredito que apenas no
caso de uma relação 24-7 que envolva escravidão.
Então você quer ser uma Escrava? A realidade por Miria Hunter
(Tradução Livre do Senhor Carcereiro ~2009)

Eu decidi escrever esse artigo porque eu tenho visto muitas submissas


entrando nesse estilo de vida esperando que as coisas sejam perfeitas, como
se fosse um sonho. Eu não desejo arruinar os sonhos de ninguém, nem as
afastar da ideia, mas o que eu desejo é explicar como as coisas realmente são.

Ser uma escrava pode ser, e tem sido para mim, uma vida maravilhosa.
É tudo o que eu sempre quis ser. É também mais do que eu esperaria e ter
alguém explicando para mim as realidades, antes da minha decisão, teria
facilitado a minha transição.

Para os objetivos desse artigo, estarei endereçando as questões


relativas a ser uma escrava 24x7. Os comentários são meu ponto de vista, ou
seja: uma escrava tendo um Dono. Mas isso não exclui outras combinações
(masculinas-femininas). Claro que, para essas outras, não posso comentar
sobre experiências pessoais. O que segue são as minhas experiências da vida
real.

Primeiro, há algumas coisas que você precisa descobrir a seu respeito.


Você quer estar numa relação 24x7? Quem sabe você deseja somente ser
escrava durante as sessões? Ou talvez você deseje ser escrava apenas
durante algumas atividades. Há diversas maneiras para ser uma escrava, e
você terá que descobrir por você mesma o que é o adequado para você.

Segundo, você terá que aprender a ser honesta consigo mesma.


Descubra o que você fará e o que não fará e o que poderá ser um "talvez".
Procure dentro de você o que você realmente deseja e, quando você o
descobrir, seja honesta com quem você troca ideias. Não concorde com algo
no longo prazo que você sabe que não poderá cumprir. Pergunte a você
mesma as questões mais duras. O restante deste artigo irá mostrar para você a
realidade de algumas situações nas quais você poderá basear suas decisões,
em lugar de sonhos de terceiros sobre como poderia ou deveria ser.

Estará você preparada para abrir mão de 100% do controle da sua vida
para alguém? Escravas 24x7 fazem isso. Em sessões ou cenas, isso acontece
e seu Dono terá controle total, mas, após o final, tudo voltará ao normal.

Você gosta de música "country"? Ou, quem sabe, Rock and. Roll?
Considere isso. O Dono, cuja coleira você eventualmente irá usar, poderá
gostar somente de música clássica ou outro tipo que você não gosta. Será que
você está preparada para abrir mão das suas seleções para ouvir somente a
música que ele gosta?

Este tipo de sacrifício pode ocorrer com várias outras coisas que você
hoje gosta. Eu, por exemplo, raramente consigo escutar o tipo de música que
aprecio, porque ele prefere Hard-Rock. Quando eu sou uma boa garota ele,
eventualmente, permite que eu ouça as minhas músicas, desde que todas as
minhas tarefas estejam cumpridas. Note que eu disse "permite". Uma coisa
simples como ouvir música passa a ser uma recompensa para mim. Não é
garantido que você terá essa ou outra permissão quando você o desejar. E
esse tipo de limitação poderá ser aplicado a quaisquer outros pequenos
prazeres que você tenha, como ver TV, escolher seus amigos, ou qualquer
outra coisa.

Há algum tipo de roupa que você goste? Cores ou perfumes que você
sempre gosta de usar? Se seu Dono não aprovar, pode ser que você se veja
usando roupas e cores com as quais você jamais sonharia. Quem sabe ele
poderá escolher as suas roupas pela manhã? Será que você está preparada
para aceitar graciosamente as escolhas dele? E se ele escolher roupas
totalmente inapropriadas para o local onde você irá, você aceitará sem
hesitação? Eu tenho a sorte dele permitir que eu escolha as minhas roupas a
maior parte das vezes. Mas, a qualquer tempo, ele poderá desejar que eu use
outra coisa e eu terei que me trocar imediatamente. E, acredite-me, ele
realmente pode exercitar esse direito. Eu aprendi a sempre perguntar o que ele
deseja que eu use, quando vamos a algum local especial.

Estará você preparada para trocar seu estilo de cabelo, cor ou


comprimento, para satisfazer seu Dono? Tudo isso passará a ser decisão dele,
após você aceitar a sua coleira, da mesma forma que qualquer outra coisa que
foi sua. Você não mais terá nada. A partir do momento no qual você aceitar a
coleira, tudo será dele. Você não mais terá o "seu" carro ou "suas" roupas, mas
"dele", que as emprestará a você quando ele o desejar. Se ele desejar, você
não usará nenhuma roupa. Isso será escolha dele e não sua. Lembre-se: você
terá que abrir mão do seu direito de escolha.

Você tem uma cadeira favorita ou uma certa forma de sentar ou


caminhar? Seu Dono decidirá se você sentará na cadeira ou no chão. Ele terá
a palavra se você irá cruzar as suas pernas ou se sentará com elas bem
abertas. Você terá que pedir permissão para deitar-se ou para sentar-se. A
maioria das escravas tem direito a um colchão no chão, sobre o qual podem
deitar-se sem pedir permissão, porém a liberdade termina por aí. Você terá até
que pedir permissão para sentar-se à mesa para comer junto a seu Dono.

Foi um dia cheio no trabalho. Você chega em casa desejando apenas


tomar um bom banho e relaxar. Bem, isso depende da vontade DELE. Estar
cansada, sentindo-se mal ou até doente não a libera das suas tarefas básicas
de preparar a refeição dele, cuidar das coisas dele e você irá para a cama
quando ele ordenar, estando você preparada ou não. Não haverá um "estou
muito cansada" ou "não me sinto bem" ou até "estou na TPM"; nada disso. A
menos que ele libere você das suas tarefas, será sua responsabilidade
executa-las.

É sua responsabilidade informar seu Dono sobre seu estado de saúde.


Afinal, cabe a você cuidar das coisas dele e você é uma das coisas que ele
mais preza. Sabendo do seu estado, ele provavelmente liberará você das suas
obrigações e cuidará para que você se sinta melhor breve, em condições de
voltas às suas atividades e capacidades.

Muita vem para este estilo de vida esperando serem usadas


sexualmente, para servir seu Dono quando ele o desejar. Mas eles nem
sempre consideram esse aspecto. O aspecto predominante na vida da escrava
é estar a serviço do Dono e não ser servida por ele. Entretanto, estar sempre
pronta para ele, a qualquer hora, pode ser uma expectativa não prevista. A
velha desculpa "hoje não, querido, estou com uma dor de cabeça ..." não
funciona no ambiente D/s.

Para assegurar que ele tenha prazer, você deve sempre expressar o seu
prazer também. Nunca o faça sentir que sexo é uma obrigação para você; algo
que você só faz por ser parte da situação. Ao contrário, demonstre que você
tem prazer com a relação.

Se seu Dono mandar você fazer alguma coisa, você não poderá
questiona-lo. É sua obrigação responder ou agir sem fazer perguntas. Mais
tarde, se isso for permitido na sua relação com ele, você poderá pedir
permissão para fazer suas perguntas. Entretanto, é importante que você as
faça apenas para satisfazer sua curiosidade, jamais para questionar a
autoridade dele.

Você acha que ser uma escrava é ser coagida, forçada a servir? Você
acha que você jamais poderia fazer isso a menos que fosse coagida? Então,
pense de novo. Escravas entram no relacionamento por livre escolha. Não
estamos mais nos dias de escravidão forçada; é uma questão de escolha. Sua
escolha! Você é a pessoa que irá decidir entregar seu poder para seu Dono. E
você irá fazer isso não porque você será forçada a tal, mas porque você
precisa disso. Sim, durante seu relacionamento, você será obrigada a fazer
coisas, mas nunca será nada contra aquilo que você é. Seu Dono poderá sentir
que o fato de você obedecer à um determinado comando ajudará você a ser
uma pessoa melhor ou ajudará você a se desinibir.

E como é o seu temperamento? Será você uma "estouradinha", sempre


pronta a perder o controle quando está zangada? Ou será você uma dessas
que tudo aceitam e, de repente, se aborrecem por acharem que seus
sentimentos foram feridos? Um Dono não deseja ter um capacho como
escrava, nem alguém que viva tentando dizer a ele como fazer as coisas.
Aprender quando e de que forma dizer as coisas será algo muito importante no
seu relacionamento. Se você não disser ao seu Dono o que a incomoda, então
você não terá nenhum direito de ficar zangada posteriormente. Por mais que
você o ache onipotente e maravilhoso, ele não lê mentes: a menos que você
diga, ele não terá como saber. A chave, como eu disse há pouco, é saber como
dizer a ele.

Sua autodisciplina é muito importante nessa relação. Você tende a


postergar as coisas? Você não poderá fazer isso tendo um Dono. Haverá
tarefas que seu Dono te dará que ele espera que sejam cumpridas numa forma
e velocidades definidas por ele e não por você. Os desejos e necessidades
dele serão colocados antes dos seus. Autodisciplina é semelhante a
autocontrole. Sua habilidade em completar as tarefas definidas pelo seu Dono
será muito importante. Como uma escrava, você terá a necessidade de
controlar suas ações de forma a permanecer dentro dos limites impostos por
ele.

Se ele disser que você não pode algo, você simplesmente não pode.
Fazendo de qualquer forma ou não contando a ele não torna a atitude correta.
No caso de uma relação Dono/escrava, o que ele NÂO sabe pode machucá-lo
da mesma forma que pode machucar a relação que você levou tempo para
construir. Mesmo uma simples mentira "inócua" pode destruir a confiança
necessária para realmente estabelecer esse tipo de relacionamento.

Sobre as suas necessidades e vontades: você sabe a diferença entre


elas? Se ainda não, eu recomendo fortemente que você as descubra antes de
entrar na servidão. Algumas vezes pode ser difícil distinguir, mas será
importante que você faça isso. Seu Dono irá assegurar que todas as suas
necessidades sejam satisfeitas, mas as suas vontades, ou desejos, serão uma
opção de ele permitir ou não. Necessidades são requerimentos da vida para
que você se mantenha saudável física e emocionalmente. Isso nos permite
crescer espiritualmente e emocionalmente. Se você pode sobreviver sem uma
determinada coisa, então essa é apenas uma vontade. E vontades são
usualmente dadas como recompensa por bom comportamento.

Para ser uma escrava, haverá uma série de coisas a aceitar dentro de
você e situações às quais se adaptar. Seu primeiro objetivo na vida será ver o
prazer (tanto mental quanto físico) do seu Dono, da forma em que ele o deseja.
Para fazer isso, você deverá aprender bem sobre ele. Descubra o que o agrada
e o que o desagrada. E, note que isso não significa apenas na área sexual.
Você aprenderá que o sexo é apenas uma parte do seu relacionamento.

Aprenda a antecipar todos as necessidades dele, sem que seja algo


forçado. As necessidades e vontades dele compreenderão estímulo intelectual,
prazer físico, apoio emocional e outras coisas que serão únicas a ele. Lembre-
se: físico não é apenas sexual. Prazer físico poderá incluir, sem estar limitado,
tocar, massagear, petiscos favoritos, roupas e cores, como exemplo. Será seu
trabalho garantir que os prazeres físicos dele sejam satisfeitos de todas as
formas. Pense sobre os cinco sentidos a torne o ambiente agradável para ele.
Nunca esqueça: a coisa mais agradável para ele deve ser você.

Como escrava dele, você deverá descobrir o que agrada o seu Dono.
Ele não deverá precisar pedir constantemente por coisas básicas - você deverá
aprende-las. Se o copo dele está vazio, quietamente e de forma oportuna, você
o encherá. Lembre-se de você está fazendo isso para o prazer dele e não o
seu. Apenas por ele não notar ou agradecer, não quer dizer que você esteja
fazendo errado. Observe o sorriso dele. Ele está confortável? Se ele estiver
alegre e contente, então você está trabalhando bem e o contentamento dele
deve ser a sua recompensa. Mantenha em mente que você faz as coisas para
ele e não para a sua própria satisfação. Sua felicidade deve vir de servir a ele e
do fato dele estar alegre.

Como eu disse no início desse artigo, não estou tentando amedrontar e


afastar você do mundo D/s. Meu objetivo é assegurar que, uma vez que você
entre nesse mundo, você o faça de olhos abertos, sabendo completamente o
que esperar. A estrada não será fácil. Você deverá reaprender muita coisa do
que você sempre teve como garantida: coisas que você faz sem nem mesmo
pensar, como simplesmente sentar numa cadeira. Estes são ações sobre as
quais a gente nem pensa mais. Isto é, até que você encontre o seu Dono.

Tudo o que você aprendeu antes de ler esse artigo provavelmente é


verdade. Ser uma escrava é uma vida maravilhosa: é onde você é cuidada por
alguém. A maior parte das decisões está fora das suas mãos e nas mãos do
seu Dono. Mas muitas decisões ainda serão deixadas para você tomar. A
maior parte dos Donos deseja uma escrava que seja esperta, que tenha senso
de humor e vontade própria. Não há prazer em ter um capacho que apenas fica
lá, aguardando ser pisada. Ele ficaria aborrecido bem rápido. Ser você mesma
é o melhor conselho que posso dar e isso tem sido uma verdade absoluta para
mim.

Ser uma escrava será tudo o que você sempre sonhou e muito mais, se
você entrar nessa vida sabendo exatamente o que esperar dela. Se você
realmente desejar esse tipo de vida, você perceberá que, logo após você entrar
nela, você estará flutuando no ar. Partes do seu ser que nunca foram
completas ou satisfeitas se completarão. Entregando o controle a outra pessoa,
eu encontrei a minha liberdade: a liberdade de descobrir e ser a pessoa que eu
sou, por dentro.

Espero que, após ler esse artigo, você seja capaz de fazer uma escolha
mais consciente sobre esse tipo de vida. Nunca esqueça que o requerimento
mais importante para a existência desse tipo de vida é a honestidade.
Honestidade para com você mesma, em primeiro lugar. Entretanto, você
descobrirá que isso não é tão fácil quanto parece. Uma vez que você aprender
isso, você encontrará a sua paz e poderá entrar na servidão com sua mente
clara, sabendo onde você está e para onde você deseja ir. Quando você
aceitar a coleira do seu Dono, você abrirá mão dos seus direitos. Seus amigos,
sua vida - nada permanecerá como seu. Ser uma escrava significa abrir mão
de muito mais do que ser apenas uma submissa. Você abrirá mão de todos os
seus direitos na vida. Escrava não é apenas uma palavra; é um estilo de vida,
uma ação definida.

Bem, minha amiga, eu desejo que você aprecie este estilo de vida tanto quanto
eu aprendi a amá-lo.

Miria Hunter
Submissas de Alma x Escravidão da Alma

Submissas de alma não existe, pois, este termo é usado indevidamente


para descrever as tais submissas mais dóceis e boazinhas que só sabem falar
que aceitam tudo e na hora não tem nada de submissa de alma, essas bau que
assistem filmes romantiquinhos e leem livros com algum tema BDSM mais
picante acabam no final se intitularam submissas de alma e hoje em dia e esse
termo que muitos usam se baseado em características superficiais e fictícias
que fogem da realidade que é nua e crua.

Por vez eu acredito na escravidão da alma que por mais que lutemos e
tentamos fugir de nossas raízes, sempre voltamos rastejando para o nosso
lugar; você pode negar a Deus e ao mundo que está entregue a uma vida de
entrega extrema isso nunca vai deixa de existir porque é mais forte que
qualquer tipo de desejo ou sonho.

" Escravidão da alma não se constrói ela já nascer com você e a mesma
vai morrer contigo. "

Nadira Switch
É importante se distinguir a diferença entre "tortura" e "castigo".

Tortura é uma pratica assente nas sessões, relações e cenas BDSM


(inclusive entre os Mestres mais dominadores e menos sádicos). Consiste em
se infringir dor à escrava (masoquista ou submissa) sem qualquer "motivo", por
puro capricho do Mestre e para seu deleite. Tal prazer pode ser compartilhado
pela escrava se ela for masoquista, ou simplesmente suportado se for somente
submissa (*). A intensidade das torturas está vinculada ao "desejo do Mestre",
à "situação" e ao "suporte da escrava". Assim sendo, nas mãos de um
verdadeiro Mestre experiente, nem a mais Hard das escravas MASOQUISTAS
estará "carente" de sentir dor, pois este seu desejo já estará para lá de saciado
por meio das torturas. E assim sendo, não terá "necessidade" de cometer erros
em busca de "castigos". E se recebê-los, os mesmos não serão um
complemento prazeroso ao seu masoquismo ou um momento de deleite como
dizem aqueles que imaginam que uma masoquista venha a cometer erros,
buscando castigos.

Dirão os dominadores disciplinadores que tais torturas são "gratuitas" e


típicas de sádicos e não de dominadores. Mas vemos aí uma utilidade.

Muitos Mestres fazem sessões sob a égide de disciplinamento,


restringindo a dor aos momentos de repreensão a erros muitas vezes
consequência de proposital rigidez do Mestre nas exigências para com sua
escrava, visando ele poder se deleitar na aplicação de um castigo. Porém, a
meu ver, acostumar a escrava submissa a só sentir dor como represália a um
erro é, sendo ela também masoquista, um estímulo à sua indisciplina e, sendo
ela só submissa, uma perda de excelente oportunidade para ela demonstrar
sua dedicação, mediante a resistência à dor que não lhe é prazerosa.

Já os "castigos" são atitudes que não devem ensejar prazer a nenhuma


das partes. Castigo é uma represália a um erro. E uma VERDADEIRA escrava,
seja ela masoquista ou submissa, não se sente bem em saber que cometeu um
erro e desagradou seu Dono. Tal "vergonha" já deveria ser para ela suficiente
revide e geralmente é. Um castigo é uma atitude que deve ser levada com
profundo e explícito descontentamento do Mestre e por isso não deve fazer
parte constante do disciplinamento e nem se deve "castigar por qualquer coisa"
visando justificativas para infringir dor. Um Mestre não precisa justificar seu
sadismo pois pode exerce-lo a bel-prazer (e que Prazer) por meio das torturas.

Assim sendo, um "castigo" pode até ser menos intenso em dor e


sofrimento que uma tortura, mas leva consigo um fator psicológico que "dói" na
escrava muito mais que qualquer surra de tirar sangue. É o fator da vergonha
diante do desagrado de seu Dono e de sua falha em ser-lhe o mais perfeito
possível. Qualquer escrava experiente sabe a diferença de sentimentos e
pensamentos que corre em seu corpo e mente no momento de uma tortura e
no momento de um castigo. Pode até mesmo a atitude ser idêntica (10 açoites
com o chicote X) e a dor física na tortura ser maior que no castigo, mas - sem
dúvida - o efeito psicológico no segundo é diferente, bem mais forte e muito
mais doloroso que na primeira, e vale mais que a dor física.

Destarte, acredito que, numa intensa e desenvolvida relação BDSM,


uma simples advertência verbal, demonstrando com rigor todo o
descontentamento e reprovação do Dono, pode ser para a escrava um
"castigo" de intensidade muito pior que qualquer "tortura" que a deixe com a
pele em carne viva. Pois fere diretamente seu "orgulho" de escrava. E uma
verdadeira escrava é acima de tudo "orgulhosa" em tentar ser a mais perfeita,
completa, obediente e impecável das submissas.

É a minha opinião,
REGRAS BÁSICAS DE DOMINAÇÃO E SUBMISSÃO

1° *Nunca* diga para sua *Dona* a palavra *VOCÊ* e sim a palavra

*SENHORA*quando for se dirigir à Ela...

2° Procure saber dos fetiches de sua Dona, para que você possa corresponder
às ordens e desejos dela.

3° Obedeça atentamente às ordens dadas por ela.

4° *Nunca* adicione dominadoras sem a Permissão Dela.

5° *Nunca *negocie com outra Dominadora se já estiver sob o domínio de sua

Dona, isso é extremamente errado.

6° Procure ser atencioso (a) e amoroso (a) com ela, assim ela terá mais
carinho e amor por você. Porque um (a) sub que não é atencioso (a) e amoroso
(a), a relação entre Domme/sub será difícil e provavelmente acabará cedo
demais.

7° Diga sempre a verdade à Ela, por mais que doa... Assim Ela terá mais
Credibilidade em você.

8° Seja sincero (a) e honesto (a) nas respostas que Ela perguntar a você.

9° Se Ela te disser alguma coisa, ou perguntar, tenha em mente as respostas:

*Sim Senhora* e/ou *Não Senhora. *

10° Em e-mails, chats ou Facebook, quando for se dirigir à Ela, use sempre
*Sra.

11° Em despedidas, use: *beijos nos Seus pés*, mesmo que não seja zoólatra,
é um sinal de submissão, ou beijo em suas mãos se não for submisso (a) dela
ainda, o respeito é fundamental em qualquer circunstância.

12° Mostre o seu lado natural de submissão à Ela.

13° Em seu perfil, se for falar de sua Dona, use: *Minha Dona*, *Minha
Senhora.

14° Se já estiver encoleirado (a), em seu perfil a coleira virtual com as inicias
dela e seu Nick dentro da chave _ {......}.

15º seja sempre Leal e sincero (a) com sua Dona, isso lhe trará diversos
benefícios na relação Domme/Sub.
MENTOR E PROTETOR

Muito é visto nas redes sociais avisos como: Fulana é protegida de


Ciclano, porém grande maioria desses avisos esboça que há segundas
intenções ou até mesmo não passam do virtual. Alguns falam até da existência
de coleiras de proteção, porém vi apenas um relado de alguém que dizia que
seus protegidos carregavam uma coleira. Vamos falar das diferenças do
MENTOR para o PROTETOR:

MENTOR:

Mentor é a figura daquele que ensina. No passado, a figura do mentor é


daquele que ensina e passa conhecimento, basicamente um professor.

Bom nessa definição ainda cabe dizer que o mentor NÃO FAZ
PRATICAS COM SEU MENTORADO.

Sempre foi de “Boa pratica” que o mentor fosse do mesmo nível do mentorado,
TOPs mentorando TOPs e bottoms mentorando bottoms, para não gerar nada
além da relação de respeito e troca de conhecimentos digna do aprendizado,
sem D/s.

Está se tornando comum ver hoje em dia submissas com mentores


Dominadores, isso é muito diferente do que vimos no passado, pois quando se
soma algo além da relação de respeito pelo conhecimento passado à liturgia da
D/s isso costumava atrapalhar mais do ajudar.

Fora que ensinar sem pretensão ou interesse é que deve ser o principio
do mentor.

Quando um Top ensina um bottom ele ensina o que ele gosta ou pratica,
dificilmente ensina práticas ou liturgia geral ou que não sejam de seu gosto,
principalmente se fizerem práticas e por isso mesmo aprendi que alguns TOPs
NÃO ENSINAM BOTTOMS, A NÃO SER QUE QUEIRAM ENSINA-LAS PARA
SI EM SEUS GOSTOS.

Porém vi casos onde Dons se comprometiam ensinar bottoms sem


interesse, mas quando isso ocorre, nos casos em que sem sombra de duvida
percebi não haver segundos interesses, o mentor e o (a) mentorado (a)
firmavam compromisso em não transformarem isso em um relacionamento D/s.

Quando se trata de dono com escravas é lógico que ele irá guia-las,
ensina-las e protege-las, pois essa é a obrigação dele como mestre e não há o
que questionar e acrescentar.
PROTETOR:

A figura do protetor é a do Top (ou mesmo bottom) que interage pelo


protegido (a) com outros de hierarquia acima do primeiro que demanda a
proteção.

Exemplo: Dom que protege uma submissa age como uma forma de pai
ou padrinho antigo, intercedendo ou negociando por ela, como por exemplo,
em uma festa onde o (a) submisso (a) quer se aproximar de um Dom (Domme)
e começar uma conversação, ou o contrário um Dom quer se aproximar de um
(a) sub, se esta tiver um protetor esse primeiro contato deve começar
passando por ele, para garantir o respeito ou mesmo alguma igualdade no
início de negociação.

Em resumo: O protetor é um amigo ou pessoa por quem se tem apreço


e que escolhe cuidar da outra quando ela esta sozinha. E COMO UM MENTOR
TAMBÉM NÃO FAZ SESSÃO. Isso esta virando uma praxe de alguns Dons
que conhecem submissas novatas e oferecem proteção e quando vão ver
ganham a confiança das moças e viram Donos que também é um conceito bem
destorcido hoje em dia já que dono é aquele que possui escravas e se for ver
não é nem de longe a definição do que deveria acontecer.
"QUAL O PRECONCEITO CONTRA O BDSM VIRTUAL?"

"O que você tem contra BDSM Virtual?"

Texto de Don Marco Alighieri

Pergunta feita a mim por 3 pessoas, e acho importante criar uma


postagem sobre.

Amigos. Não tenho absolutamente nada contra o virtual.

- Enquanto não estiverem tentando passar como BDSM Real.

São mundos muito diferentes, onde praticantes fazem coisas diferentes


(mesmo ostentando títulos e denominações iguais).

E onde tudo tem conotações distintas.

SESSÃO E RESPONSABILIDADE:

No Real?

Top aplicando suplícios no Bottom. Grande responsabilidade do Top


sobre a cena e a saúde do Bottom.

No virtual?

Bottom se autoflagelando em frente à webcam, sob comando de um Top


distante. A responsabilidade maior é do Bottom.

RELAÇAO E INTERAÇÃO:

No Real?

Top convivendo com o Bottom ou morando perto. Compartilhando círculos


sociais. Se conhecem de fato muito bem!

No virtual?

Funciona enquanto estiverem conectados, com algumas ordens se


estendendo para fora. Só sabem o que o outro revela.

RISCO PESSOAL

No Real?

O mais grave é você tentar fazer uma sessão com um wannabe


(iniciante/novato) desastrado ou um sycko (pessoa mal-intencionada) perigoso
e terminar no cemitério. Tipicamente é o de ferimentos em vários níveis. Ou
ainda de esbarrar em um parceiro abusivo ou violento que se ache BDSMer.

No virtual?
Tem que ser gênio para o Bottom conseguir se matar tirando fotos de si
mesmo com pregadores ou coisa parecida... Só o auto-bondage e a auto-
asfixia são realmente perigosos. O maior risco normalmente é de ter suas
imagens e filmagens vazadas, ou ainda usadas em chantagem. Ou ser
perseguido por um stalker (perseguidor) ou control freak (maníaco por controle)
pirado, se tiver dado informações suas demais a eles.

NEGOCIAÇÃO, SESSÕES E ENCOLEIRAMENTO

No Real?

Um processo que demora meses. Praticantes reais são quase sempre


extremamente criteriosos. Irão conhecer bem a outa pessoa antes de marcar
sessão (dias de conversas e algum convívio - por vezes só propõe sessão a
quem conhecem já a um tempo). Conversarão muito antes das sessões. Farão
várias sessões antes de pensar em encoleirá-la (meses nisso, até porque
encoleiramento é compromisso de alto nível, como um namoro ou casamento
baunilha).

No virtual?

Em questão de dias encoleira-se e faz-se sessões. As vezes entre


pessoas que no máximo conhecem o primeiro nome e viram uma foto uma da
outra. A negociação é limitada também. O processo como um todo é mais
rápido. E bem menos íntimo.

PARALELO COM A RELAÇÃO BAUNILHA

No Real?

Um parceiro BDSMer no mínimo configura uma "amizade colorida". No


máximo é um cônjuge. Em todos os casos, temos uma relação com função no
mundo real e inserção no convívio social em vários níveis.

No virtual?

Não chega nisso... se for 100% virtual, não tem paralelo de relação no
baunilha que não seja "namoro virtual"... Se, no lugar disso, forem pessoas que
se veem de tempos em tempos, e ficam no virtual o restante, estamos falando
em "namoro à distância". Em qualquer caso, são inegavelmente relações de
menor intimidade e interação que as outras. (E daí ficam em menor prioridade.)

HABILIDADES ENVOLVIDAS EM SESSÃO

No Real?

O Top ou Switcher aplicam todas as técnicas. O Bottom ou Switcher as


recebem.
- Top e Switcher conseguiriam conduzir uma sessão de BDSM Virtual
com relativa facilidade...

No virtual?

O Top ou Switcher aplica a D/S ou Disciplina. O Bottom ou Switcher


recebe, e aplica em si mesmo todo o resto (Bondage e Sadomasoquismo).

- Se fosse para conduzir uma sessão de BDSM Real? Paradoxalmente,


Switchers e BOTTOMS Virtuais se sairiam muito melhor que os Tops Virtuais
no que tange as habilidades manuais, conhecimento de causa, empatia pelo
Bottom, etc.

FUNCIONAMENTO SOCIAL E PROGRESSÃO

No Real?

Uma relação BDSM real bem-sucedida pode ser de diversos tipos.


Algumas evoluem para estados de maior compromisso. (Os praticantes casam-
se no baunilha.) Outras diminuem de compromisso. (Caso em que namorados
BDSMers tornam-se parceiros esporádicos.) Em qualquer caso? Há todo o
contexto de uma relação real. Troca de afeto. Suporte. Planos para a vida.
Prioridades. Eventual convívio com amigos e família de ambas as partes.

Nada fica em branco. A coisa se consolida como parte da vida.

No longo prazo?

O 100% Real é sustentável como relação prioritária.

No virtual?

Em alguns casos evolui para "BDSM à distância", que é quando os


parceiros passam a se encontrar. E daí, eventualmente, para uma relação real,
quando se mudam para perto um do outro. Se isso não acontecer, e tivermos
pessoas colocando cada ver mais prioridade em uma relação BDSM Virtual?

Temos essencialmente duas pessoas se isolando cada vez mais do


mundo ao seu redor. Se afastando e amigos, parentes, pretendentes reais, etc.

Vivendo uma paixão platônica, saciando o desejo com sexo virtual - mas
essencialmente carentes de afeto e todo o companheirismo e vivências de uma
relação real.

No longo prazo?

O 100% Virtual é insustentável como modelo de relação prioritária. E daí


uma vasta gama de outros detalhes, que não tive como incluir...
O maior dos estragos? No final das contas, ocorre quando alguém do
Virtual entra no Real e tenta aconselhar ou criticar outra pessoa. "Bottom tem
que obedecer TUDO. Se não obedece, tomo a coleira."

- No virtual, isso aqui é fácil... você deleta perfil, bloqueia, e arranja


outro. A coisa de fato é muito mais volúvel e banal.

No real? Isso aqui é chantagem emocional!

Ilude-se um Top do Real que pensa que irá longe fazendo isso.

"Spanking? Needle? Etc...? Só é de verdade se for assim ó.."

- No virtual, quem pratica as coisas é o Bottom. E sim, se você aplica


algo do gênero em si mesmo, essa coisa dói menos do que se for feita por
outra pessoa.

No real, a resistência do Bottom, na mesma técnica, nunca será tão alta.


Sem falar que lidamos com receios deste, naturais, em relação a cena. E N
outras variáveis.

"TPE 24x7 plus é o que há. Se você não pratica, é baunilha


apimentado."

- No virtual, TPE 24x7 é muito mais diluído... funciona durante a conexão


na internet ou celular. Envolve coisas dentro de um contexto bem menor e mais
restrito - até pela distância. E sim, um Bottom pode simplesmente ignorar algo,
ou mentir. Desligou a internet ou celular? O parceiro sumiu da sua frente.

É só lá que ele existe de fato. A responsabilidade do Top é relativamente


pequena e restrita ao contexto de suas ordens...

Já no real a coisa muda completamente de figura.

Temos uma forte hierarquia presencial interferindo diretamente na vida


de outro ser humano. A coisa tem que ser síncrona, e entre praticantes
equilibrados - ou tende à sérias desgraças. Os parceiros estão um na frente do
outro. Por vezes morando juntos, ou convivendo constantemente. A
responsabilidade do top é IMENSA.

Obs.: Em ambos os casos? TPE 24x7 de fato, é incomum. "Luva que


cabe em poucas mãos." Muitos vivem o PPE 24x7.... Ou ainda o EPE (relação
sem D/S).

"Quem é só sadomasoquista ou só bondagista, não é BDSMer."

Para o praticante de virtual, são palavras que saem sem peso.


O Top, no final das contas, pratica puramente a D/S, e no Máximo a
Disciplina.

Sem essas coisas, o BDSM virtual dele se resume há nada.

Para o praticante real? São outros 500. Boa parte tem convívio com
outros praticantes reais. Conheceu gente que agia e pensava diferente.
Percebeu que cada um tem seu jeito de agir. Falar uma besteira dessas no
meio resulta em broncas altamente educativas dos demais. - E daí essas
palavras não saem de graça.

"Submisso e Escravo de verdade não tem limites. E fazem tudo só para


agradar o Top."

Outra grande besteira, que sai sem peso para o pessoal do BDSM
Virtual.

É, afinal, uma prática baseada nisso. Aonde quem entra quer se exibir
um para o outro, e agradar com imagens, fotos, vídeos, etc.

- E, detalhe mais importante, é o próprio Bottom que aplica as coisas em


si mesmo. Logicamente dentro de seus limites.

Bottom não gostou do que o Top pediu?

Top não gostou da performance do Bottom?

Nenhum deles quer conversar sobre isso?

Desliga o chat, bloqueia, deleta perfil, some, etc.

A coisa é impune nesse sentido. Banal. Deu errado, apaga-se tudo.

No Real? É diferente...

A pessoa tem sim limites diversos. E isso TEM QUE ser respeitado por
ambos.

Passar por cima de um limite e torcer o braço do outro é dor de cabeça


na certa.

É Bottom indo parar em hospital, delegacia ou até necrotério


dependendo do grau da besteira que for feita.

A responsabilidade por uma falha acidental, ou por uma atitude


criminosa ou irresponsável não desaparece da sua frente como mágica!
Rituais Individuais e Liturgia - Sessão

Texto de Bia Baccellet

Colaboração de Don Marco Alighieri

O post de hoje tem como objetivo acabar com as dúvidas em relação ao


que vem a ser uma sessão e como é uma sessão BDSM.

Muitas perguntas são feitas sobre como acontece uma sessão e como
se comportar durante as práticas. Ainda há bastante dúvida sobre a liturgia de
uma sessão e o que é esperado das pessoas envolvidas.

Vamos embora então?

O que é uma sessão BDSM?

Podemos definir uma sessão BDSM como um momento em que


praticantes se reúnem para executar e/ou receber práticas que envolvem uma
das formas de interação no BDSM - Bondage, Disciplina, Dominação e
Submissão e Sadomasoquismo

Então, já por definição, qualquer momento em que pessoas se reúnem


para praticar pode ser considerado sessão.

- Pode ser um casal, que está em um relacionamento e executa práticas


durante o sexo?

- Pode ser um grupo de amigos que decidiram fazer uma reunião


informal para experimentar práticas entre eles?

- Pode ser um Mestre e seu aprendiz aplicando didaticamente as


práticas?

- Pode ser duas pessoas que ainda estão em fase de se conhecer?

Pode!!!

Não existe nenhuma regra litúrgica que defina que a sessão só pode
acontecer entre pessoas que possuem relacionamento fixo. E a partir daqui
podemos passar para a próxima questão.

Como acontece uma sessão?

Cada pessoa tem um universo diferente de preferências, e são elas que


vão determinar o desenrolar de uma sessão. Vai depender de vários fatores
pessoais e de como as pessoas estão emocionalmente e fisicamente para esse
momento. Muitas limitações podem acontecer também no decorrer da
execução das práticas, e que podem mudar o rumo do que seria a preferência
primária da pessoa.
Uma sessão entre amigos pode ter uma diversidade muito grande de
práticas, pois vai envolver um conjunto bem maior de preferências do que uma
sessão entre um casal por exemplo.

Cada pessoa vai ter uma forma de iniciar a sessão ou de colocar o


parceiro na "vibe". Não existe uma liturgia predefinida de como deve acontecer
uma sessão ou algum ritual fixo, dependendo basicamente da vontade dos
envolvidos e da reação dos parceiros no momento.

Muitas pessoas já tem seus próprios rituais e liturgias pra esse momento
e ensinam a seus parceiros como funciona pra elas e quais são as suas
preferências e liturgias. Durante momentos de conversa(negociação) o parceiro
vai dizer e/ou ensinar suas preferências.

Uma sessão sempre terá sexo?

Essa é uma das questões mais discutidas, e novamente não há uma


regra ou liturgia que defina que uma "verdadeira" sessão BDSM não deve ter
sexo ou ser misturada com sexo. Aliás, em questão de verdadeiro ou falso,
quase nada se aplica em questões de BDSM, sendo algo muito particular.

Para esclarecermos, definimos aqui o sexo como sendo "contato íntimo


estimulando a genital de pelo menos um dos parceiros" , afinal para muitas
pessoas o sexo abrange bem mais do que "penetração" e não
necessariamente tem um pênis envolvido.

Incluir o fator sexo na sessão será muito definido pelo nível do


relacionamento entre as pessoas e pela forma como a pessoa enxerga o
momento sessão. Enquanto que, pra alguns, o sexo é algo muito natural e
aceitável dentro da sessão, pra outros o sexo pode ser abominável e errado.
Qual dos dois está errado? Nenhum!!! E ainda existem pessoas que tem o sexo
como fator fundamental e que não desconectam a sessão de sexo, pra elas é
tudo muito naturalmente sexual, e mais ainda, outras pessoas que não
necessariamente incluem sexo nos planos da sessão, mas podem querer sexo
no decorrer dela.

Muitas pessoas não atribuem ao BDSM teor sexual porque elas


preferem não ter sexo durante as sessões, deixando pra um outro momento ou
pra um outro parceiro, preferindo a sessão focada somente nas práticas.

É importante salientar que, deve ficar bem claro entre os parceiros se


haverá sexo ou não durante a sessão, ou se a possibilidade de sexo existe
caso a pessoa deseje, já que existem muitas pessoas que não desejam
praticar sexo durante a sessão, sendo este até um fator impeditivo pra sessão
acontecer caso a pessoa tente "forçar a barra". E também fique atento ao
detalhe de que algumas pessoas não desassociam o momento da sessão de
sexo, então pra elas sexo é parte primordial, sendo parte importante e vital
dela, mas de forma alguma o sexo deve ser usado como moeda de troca ou
forma de chantagem pra que uma pessoa "aguente" a sessão pra no final obter
sexo, fazendo com que o parceiro "ature" algo que não gosta, pra ter algo que
gosta no final.

Sempre vou gostar de tudo na sessão?

Não. Nem sempre. Pode ser que você ainda não tenha tido nenhuma
experiência desagradável numa sessão porque sempre se relacionou com
pessoas muito observadoras e que fizeram uma boa leitura das suas reações,
mas nem tudo sai "às mil maravilhas sempre". Tem aquele dia que você não
tava legal, ou que uma prática que sempre gostou não foi tão boa.

E é pensando que nem sempre conseguimos acertar em tudo que


existem mecanismos de segurança em uma sessão. São códigos usados pra
comunicação entre as pessoas envolvidas, sinalizando que algo pode não estar
indo bem, ou que a pessoa não está se sentindo bem. Esses mecanismos de
segurança são chamadas de Safeword(palavra de segurança) ou
Safesign/Safegesture(gesto ou sinal de segurança). Esses não são
mecanismos de controle, sendo apenas uma forma eficiente de se comunicar e
chamar a atenção pra algo que pode não estar sendo observado naquele
momento.

Safeword - Costuma ser uma palavra apenas, que geralmente não seria
pronunciada no decorrer da sessão, o objetivo é "quebrar" o clima e chamar a
atenção. A safeword não pode ser usada como humilhação ou como forma de
ridicularizar o bottom, a importância dela está no fato de que palavras como
"socorro", "não", "para", "chega" entre outras, podem ser elementos da própria
sessão, fazendo parte do roleplay em alguns casos e não podem servir como
mecanismo de parada, por não chamar a devida atenção. Por costume,
convencionou-se usar amarelo e vermelho como palavras de segurança em
eventos e locais públicos ou play parties. A palavra amarelo significa
desacelerar ou reduzir, sinaliza que está chegando próximo do limite de
intensidade suportado, a palavra vermelho significa parada total, sinalizando
que algo está errado ou que o limite foi ultrapassado.

Geralmente as pessoas quando começam a se relacionar escolhem sua


próprias safewords, e muitas pessoas optam por ter apenas uma.

Safesign/Safegesture - Quando o bottom fica incapacitado de falar, por


estar amordaçado ou em ambiente com ruído ou situação similar, combina-se
previamente um gesto ou sinal que irá substituir a safeword. Nesse caso o top
deve estar muito atento para o caso de o sinal ser utilizado. O sinal pode ser
um gesto com as mãos, com os pés, pode ser batidas no assoalho ou um
chocalho na mão do bottom.
Só posso ter sessão quando tiver um relacionamento fixo?

Muitas pessoas dentro do BDSM preferem não se relacionar, ou não ter


relacionamentos fixos com compromisso, e isso não impede que elas possam
satisfazer seus desejos e fetiches. Com sexo ou sem sexo, com
relacionamento fixo ou não, a sessão independe disso. Usualmente parceiros
eventuais e não fixos fazem sessões avulsas.

Sessão Avulsa: Geralmente acontece entre parceiros eventuais ou sem


compromisso fixo. Também podem acontecer entre amigos em um clima mais
descontraído, em uma festa ou encontro. Sessões de aprendizado também são
consideradas avulsas, onde o Mestre ensina seu aluno as práticas.

Mesmo não havendo compromisso assumido entre as pessoas, elas


podem ter o desejo de fazer sessões juntas mais vezes, não tendo
compromisso pra se relacionar mas fazer um acordo de praticar juntos de
forma mais frequente e fixa. Esse tipo de relação chamamos de playpartner.

Playpartner: Parceiro de sessão com quem não se possui compromisso


de relacionamento fixo. Pode ser alguém com quem se faça apenas uma
prática, que o parceiro fixo não curte, pode ser alguém que ainda esteja
experimentando as práticas e não tem a intenção de entrar num
relacionamento, pode ser alguém com quem se intencione um relacionamento
fixo no futuro e deseja conhecer mais profundamente.

Enfim, a sessão é muito mais pessoal e particular do que algo "litúrgico"


e engessado com regras fixas, podendo ser de mil maneiras diferentes,
podendo ter muitos tipos de configuração diferentes e diferentes práticas
envolvidas. O que eu posso arriscar a dizer que é imperativo em uma sessão é:
a satisfação dos envolvidos.

Fonte: blog iniciação ao BDSM


Existe um momento da submissão em que sua alma grita por mais um
passo na entrega, a servidão parcial já não trás satisfação a alma e é
necessário algo mais...

Ao conversar com minha Sra, entendi o que realmente minha alma


deseja, necessito ser uma escrava, necessito de uma entrega sem limites, mas
ainda tenho espinhos e escamas da submissão...

Uma submissa possui alguns benefícios, e ao me tornar uma escrava,


abrirei mão de todo o direito de escolha, de opinar e de negociar.

Mas a minha alma anseia por isso, por ultrapassar todos os meus
limites, por lançar fora tudo aquilo que eu considerava limite rígido... e pra me
tornar uma escrava, eu preciso vencer todos os meus medos, todos os
monstros interiores e simplesmente confiar a minha Sra a tarefa de cuidar de
mim...

E o que faço com meus medos???

Sim, eu terei que ser adestrada, ensinada... Precisarei quebrar meu


orgulho em mil pedacinhos, pra que se forme uma escrava em mim... Sei que
não vai ser fácil, sei que vai doer, vou chorar, querer desistir, mas tudo será
para o meu crescimento, reconheço que após o meu adestramento serei o
que a minha Sra quer de mim...

Mas sigo confiante, pois sei bem a quem me entreguei, reconheço que
sem ela, eu não chegaria a lugar algum, mas segurando em sua mão, eu
posso vencer todos os limites e posso vencer a mim mesma...

Então assim... eu entrego nas mãos de minha Sra Rainha Fênix todo o
desejo de minha alma, passo a ela o direito de enxergar, decidir e responder
por mim, e confio a ela a missão de me tornar sua escrava, com seus
adestramento e ensinamentos para que eu seja o espelho de sua vontade.

#almaescrava

#escravaemadestramento
Um excerto BDSM

Eu acredito que poucas coisas no BDSM são mais significativas do que


a coleira usada por um escravo que tem Dono… A coleira é o símbolo máximo
de compromisso entre um Dominante e um escravo… É uma marca de
propriedade… É uma aliança… É a prova cabal que sua submissão é
reconhecida pelo seu DONO.

Ter com alguém um laço de servidão tão forte implica sempre numa
entrega sem reservas… E essa entrega, por vezes, cria situações
contraditórias… A sensação de que quanto mais me ajoelho aos pés dele,
quanto mais o reverencio, quanto mais lhe pertenço… Mais sou livre.

Livre para me entregar sem reservas… Livre para viver essa fantasia,
livre para recusar o que não mais me apetece na vida, livre para erguer a
cabeça e me orgulhar de ser sua escrava.

Não me sinto diminuída por me ajoelhar aos pés de meu DONO… Pelo
contrário, quando me ajoelho aos pés dele, sou a escrava que ELE escolheu…
Sou a mulher que compartilha suas fantasias… Sou a puta que lhe dá prazer…
Sou a cadela que se entrega a ele, sem reservas.

Eu aprendi que o BDSM é mais do que sexo violento… No BDSM, as


emoções são mil vezes mais intensas que na nossa vida baunilha… BDSM é
uma via de mão dupla, é um Universo onde existe uma intensa e imensa troca
de emoções… Em um relacionamento dessa grandeza você tem que confiar
cegamente no outro… Você precisa confiar em outro ser humano de uma
forma rara, intensa e especial… Precisa estar conectada emocionalmente,
mentalmente e espiritualmente com seu DONO.

Uma escrava é envolvida pela rendição – não porque ela é fraca – ela se
rende porque é forte… Se render aos pés do seu Dominante é a atitude mais
corajosa na vida de uma mulher… Eu sei que pode parecer estranho, mas sinto
que se posso me submeter dessa forma, consigo fazer qualquer coisa.

Por essas e por outras várias razões é que tenho orgulho da minha
condição… Não da minha condição de escrava… Mas da minha condição de
ser escrava DELE… Não por ter um Dono, mas por ELE o meu DONO!

A coleira me dá essa sensação de que minha alma não pertence mais


somente a mim… Minha alma tem um Dono… É um pacto… E esse pacto,
simbolizado pela coleira, me protege… É como um lembrete… Lembra aos
outros, que não pertenço a mim mesma… Lembra a mim, a quem devo
reverenciar.

Eu não acredito em muitas coisas nesse Universo… Eu não acredito em


Dominantes que traem e que mentem… Eu não acredito em Dominantes que
valem-se da fragilidade emocional de suas escravas para obter vantagens
ilícitas… Eu não acredito em Dominantes que encoleiram uma escrava numa
semana e na semana seguinte está fazendo sessões com outra sem que a
escrava oficial saiba… Eu não acredito em Dominantes que traem seus irmãos
de armas… Eu não acredito em submissas que fazem jogo sujo com irmãs de
coleiras… Eu não acredito em submissas que embora com coleiras, ficam se
oferecendo para outros DOM’s.

Mas eu acredito piamente que o significado da coleira é o da escravidão


consentida… A coleira é a forma mais emblemática da entrega e da
submissão… Uma coleira é sagrada e hoje é a minha identidade dentro desse
Universo.

E zelar pela dignidade dessa coleira é tarefa minha e do VERDUGO…


Porque não deixa de haver grandeza e, inclusive, alegria em abandonar-se à
vontade de um outro (como acontece com os apaixonados e os místicos) e em
ver-se, enfim, aliviado de seus prazeres, interesses e complexos pessoais.

Todo dominante em sessão tem o ‘poder’ e ele só pode ir tão longe


quanto sua escrava permitir… Todo Dominante em sessão tem o direito de ser
cruel, caprichoso e manipulador… Todo Dominante tem o direito e o dever de
ser firme e exigente… Mas nenhum Dominante nesse Universo tem o direito de
não respeitar a mulher que se entregou a ele e lhe concedeu sua submissão.

Faça com que a tua escrava cresça… Se a fizeres diminuir ao portar sua
coleira, estará diminuindo a você ainda mais, e acabará, por não ser digno, de
lhe beijar os pés.

Mas acontece que a relação não se resume apenas na posse, ela


implica em outros cuidados que vem no bojo e um desses exemplos é a
“SAFEWORD”.

A origem da “SAFEWORD”, tal qual a conhecemos hoje, data de


meados dos anos 80… A ideia amadurecida e popularizada através dos canais
de discussão na época teve seu primeiro conceito semelhante ao de um sinal
de trânsito… O bottom utilizava cores como forma de indicar ao Top o seu
estado físico e emocional… No decorrer da cena, o Top perguntava a cor e o
bottom através sinalizava seu estado pelo “verde, amarelo ou vermelho”.

O verde tinha o significado de que estava tudo sob controle, o amarelo


era sinal de algum desconforto momentâneo e o vermelho um alerta de que
algo não ia bem ou a ultrapassagem dos limites previamente estabelecidos.

Essa ideia começou a ganhar corpo via internet e espalhou-se


rapidamente, incorporando-se assim ao cenário de muitas comunidades e
adeptos… Esses códigos evoluíram, foram adaptados e atualmente são
combinados antes da cena, podendo ser uma palavra ou um gesto específico
(casos em que o bottom está de mordaça ou encapuzado, por exemplo),
variando em comunidades, confrarias ou parceiros que os adotam.

Portanto, para quem entrou hoje nesse universo, saiba que


“SAFEWORD” é uma palavra de segurança, previamente combinada entre as
partes envolvidas numa atividade BDSM, para indicar que se atingiu
determinado tipo de limite, físico ou psicológico, ou que alguma coisa não estão
bem, como por exemplo, cãibras, tonturas, dificuldade na respiração, etc., ou
simplesmente que não se está havendo prazer e se quer parar.

O uso da “SAFEWORD” não é sinal de fraqueza e deve ser usada e


respeitada, sem qualquer tipo de julgamento ou ressentimento.

O fato de existirem “SAFEWORDS” não significa uma delegação da


responsabilidade ao “bottom” , portanto tem de existir uma atenção permanente
por parte do “Top” aos sinais que possam denunciar que alguma coisa não está
bem, como à respiração, contrações musculares, etc.

Certas práticas, física e psicologicamente mais intensas, podem


conduzir a um estado de êxtase – conhecido por “subspace”, em que o
indivíduo perde a sensibilidade à dor e em certa medida a consciência, devido
à produção excessiva de endorfinas… Nestes casos, não existe a lucidez
necessária para proferir a “SAFEWORD”, aumentando o risco de eventuais
danos…. É nessa hora que entra a sensibilidade e a responsabilidade de quem
domina, conduz e cuida.

Estar atento ao comportamento do “bottom” durante uma sessão mais


intensa é fundamental e aí reside muitas vezes a importância de ambos se
conhecerem profundamente… A intimidade leva à percepção e num breve
olhar é possível saber quando as coisas não vão bem.

Não respeitar uma “SAFEWORD” é o pior ato que um Dominador pode


cometer, toda a confiança empenhada pelo outro se quebra como cristal… É
uma daquelas máculas imperdoáveis que deixam claro a ausência de
responsabilidade e zelo pela posse que se tem… Nessa hora o ato pode ser
entendido como abuso ou violência, ou seja, crime punível por lei.

Além da coleira que simboliza a comunhão dos parceiros e a palavra de


segurança que rege o prazer sadio da cena, temos também os pilares que
sustentam o BDSM, denominados de SSC, ou seja, o acrônimo de SãO,
SEGURO e CONSENSUAL.

O SSC surgiu em meados de 1983 (credita-se a David Stein) num dos


relatórios do comitê GMSMA (Gay Male SM Activist é uma organização
representativa no meio homossexual americano, sem fins lucrativos e
comprometidos com os interesses do SM e SSC) e propunha uma
conscientização sobre a necessidade de se praticar um SM seguro,
desvinculando-o do comportamento autodestrutivo popularmente vinculado ao
termo “sadomasoquismo”.

Sua aceitação, propaganda e popularização deu-se a partir da grande


Marcha de Washington pelos Direitos dos Gays e Lésbicas pelo Contingente
S/M – Leather em julho de 1987 e passou a figurar em inúmeros materiais
promocionais, camisetas e boletins de divulgação da GMSMA.

Na marcha de 1993 houve a consolidação durante a Conferência S/M


Leather-Fetich e milhares de pessoas nos Estados Unidos e de outros países
viram naquelas três palavras uma identificação imediata.

Isso também se deu pelo fato de que ninguém pôde controlar seu
significado, a interpretação é individual, e sendo assim adaptou-se
perfeitamente bem a grande maioria dos praticantes espalhados pelo mundo
(atente-se que o BDSM é conceitual, não existem regras, tenha sempre muito
cuidado com pessoas que pregam isso porque essa tese não se sustenta).

Foi uma alternativa ao RACK (acrônimo de RISK AWARE


CONSENSUAL KINK, ou seja, risco assumido consensualmente para práticas
não convencionais) e a Edgeplay (Denominação genérica da prática do BDSM
mais extremo, com os riscos reais podendo provocar danos físicos ou
psicológicos) que desobrigavam o uso da palavra de segurança… O objetivo
original não foi uma forma e nem um ideal para se definir o SM, foi uma
alternativa segura e um compromisso viável entre parceiros para definir um
comportamento aceitável ou não no relacionamento.

A questão do SSC é muito relativa e não pode ser vista de uma maneira
simplista ou generalizada, nem tudo o que é seguro para uns o será para
outros e vice-versa…

Essa relatividade causa controvérsias e opiniões emocionais de ambos


os lados, porém é uma situação que geralmente só o bom senso dos
envolvidos pode equacionar.

O que muitas pessoas desconhecem é que em momento algum a


GMSMA definiu ou limitou o SSC, houve um movimento no sentido de
proporcionar o diálogo e oferecer alternativas seguras dentro desse ambiente,
mesmo porque não é razoável tentar controlar as emoções alheias nos mais
diferentes cenários e nas mais diversas vertentes, a ideia original consiste em
oferecer escolhas, poder optar pelo bom e pelo ruim dentro das possibilidades
de cada individuo e poder viver o SM dentro de um nível aceitável de risco.

O SSC por si só não é suficiente para livrar-lhe de uma situação de


risco, mas é um ponto de partida para o estabelecimento de relações com um
nível de segurança maior.
SSC significa São, Seguro e Consensual… Isso quer dizer que o BDSM
VERDADEIRO prima por garantir essas três letrinhas.

1) São: A relação será sadia, não colocará em risco a saúde física e


mental dos envolvidos.

2) Seguro: Serão tomados cuidados para que não ocorra riscos de


acidentes graves!

3) Consensual: um acordo prévio entre as partes deverá definir o que


pode e o que não pode ser feito, inclusive como poderá ser feito.

Normalmente quando falo de BDSM não falo o SSC, não que não o
julgue importante, é que para mim, se não for SSC, pode ser qualquer coisa,
menos BDSM.

BDSM é prazer… BDSM é magia… BDSM é o mundo mágico que nos


transporta a este império dos sentidos.

BDSM é orgulho… Orgulho, que sente o Dono por seu escravo…


Orgulho que sente a escrava por seu DONO… De orgulho que se quebra e
sem embargo permanece, transformado em prazer.

BDSM é orgasmo… Orgasmo que se prolonga até o infinito, mental, sem


pressa, não físico.

BDSM é a realidade, que supera a ficção, mas não a fantasia… BDSM é


vida, pois o BDSM é uma oferenda ao viver, ao desfrutar.

BDSM não é violência e nem agressão… Por que não se trata de causar dor,
que é muito fácil… Trata-se de causar Prazer.
BDSM é São, Seguro e consensual.

BDSM é uma forma de amor… A mais profunda maneira de amar… Um


amor que sabe das diferenças, que sabe da alegria de ter o outro, e de ser do
outro.

* Só vou te bater, porque te amo*… *Só vou te espancar porque te


quero*… *Só vou te fazer sofrer porque te desejo*… *Porque sei que o amor é
profundo e eterno, e rima perfeitamente com dor*… *Só vou te torturar porque
sei que amar é sofrer, e fazer sofrer*!

Eu vejo poesia na dor, é belo provocar dor, mas é muito mais belo gozar
com a dor… Gozar pelo ato de pertencer… E não há modo melhor de
pertencer do que entregar para quem se ama a própria dor… O gozo é
mais fundo, mais denso, porque vem da dor de pertencer… A melhor dor
é a que te dá prazer… A melhor dor é a que teu DONO te dá de
presente, com devoção… Porque te propiciar a melhor dor, é a melhor e
a mais intensa maneira de te amar.

Essa forma toda torta de amor me emociona e me leva as lágrimas,


porque é uma verdade absoluta sobre o BDSM… E não foi dita nem por Sade e
nem por Masoch…

Essa verdade absoluta foi dita a muitos, muitos anos atrás pelo
Carcereiro (um veterano praticante do BDSM)… E é o no que eu acredito!

Acredito também que a vida de cada um de nós é composta por uma


sucessão ininterrupta de escolhas… Fazemos escolhas todo tempo, desde as
mais simples e automáticas, até as mais complexas, elaboradas e
planejadas… Quanto mais maduros e conscientes nos tornamos, melhores e
mais acertadas são as nossas escolhas.

E com o BDSM não é diferente… Afinal de contas, o BDSM em nossas


vidas é um jogo de risco, um grande e incontrolável risco.

Incontrolável porque jamais poderemos obter garantias ou certezas


referentes ao que sentimos e muito menos ao que sentem por nós… E grande
porque as emoções envolvidas nesse jogo são muito intensas, poderosas e
profundas… Portanto, como diz o ditado, quanto mais alto, maior pode ser o
tombo!

É num relacionamento íntimo e baseado num sentimento tão complexo


quanto o BDSM é que temos a oportunidade de averiguar nossa maturidade.

Por isso mesmo, admiro e procuro aprender, a cada dia, com os


corajosos, aqueles que se arriscam e que apostam o melhor de si num
relacionamento, apesar das possíveis perdas.
Descubro a cada dia que BDSM é um dom que deve vir acompanhado
de coragem, determinação e principalmente de ética.

No BDSM, mais que em qualquer lugar precisamos exercitar nossa


honestidade e superar nossos instintos mais primitivos.

Quanto conseguimos ser verdadeiros com o outro e com a gente mesmo


sem desrespeitar as pessoas?… Quanto conseguimos nos colocar no lugar
delas e perceber a dimensão dos seus conflitos? … Quanto somos capazes de
resistir aos nossos impulsos em nome de algo superior, mais importante e mais
maduro?

BDSM é, definitivamente, uma escolha que exige responsabilidade… É


verdade que todos nós cometemos erros… Mas quando o BDSM é o elo que
une pessoas, independentemente de sangue, família ou obrigações sociais, é
preciso tomar muito cuidado, levar muito o outro em consideração para evitar
estragos permanentes e quebras dolorosas demais.

O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se


realmente vale a pena correr tantos riscos… Afinal não são os medos que
mudam, mas as atitudes que cada um toma perante os medos.

Novamente voltamos ao ponto: A vida é feita de escolhas… Todos nós


podemos julgar, criticar e ferir o outro… Mas também todos nós podemos não
julgar, não criticar e não ferir o outro.

Cada qual com o seu melhor, nas suas possibilidades e na sua


maturidade, consciente ou não de seus objetivos, faz as suas próprias
escolhas… E depois, arca com as inevitáveis consequências destas.

Que você se empenhe em ser forte a fim de poder usufruir os ganhos do


BDSM na sua vida e, sobretudo que saiba administrar as dolorosas perdas e
frustrações…

Porque muito mais difícil do que sobreviver a críticas é ter força e


coragem o suficiente para poder atravessar o mar de intempéries e chegar do
outro lado inteiro e fazer com que suas escolhas sejam respeitadas,
absolutamente verdadeiras e que, principalmente, te proporcione o prazer que
você merece e tanto busca.

A REAL felicidade vai surgir quando se abre mão dessa necessidade da


opinião alheia e quando o coração tiver um pouco mais de autonomia sobre
nossas vidas, pois desde quando alguém nesse Universo, além de você, é
capaz de decidir o que lhe faz mais feliz?!

O BDSM é um universo muito especial em que o olhar estético tem


outros tons… Os padrões de beleza estão diretamente associados aos fetiches
que praticamos e gostamos… Por isso respire fundo, dê uma ‘banana’ para
quem te critica e seja feliz! :)

Um beijo especial,

Cris_VERDUGO

Link do texto original: http://www.senhorverdugo.com/opini%C3%A3o/1563-


minha-ess%C3%AAncia-%C3%A9-a-minha-verdade.html
Comportamento de uma Submissa

A submissa deve ser interessada, fiel, verdadeira. Honrar a coleira que


porta. Nunca envergonhando ou decepcionando seu Dono;

Para isto se deve anular sentimentos como egoísmo e impaciência.

Receber sempre a disciplina com resignação e adoração ao Dono pois


e para o seu crescimento como escrava;

Seja esta uma disciplina de correção ou apenas para dar prazer a seu
Mestre;

Afinal o prazer do Mestre é o que interessa e faz feliz a submissa dando


um sentindo mágico em sua entrega;

A submissa tem que ter um autocontrole, pois mesmo que tenha


sentimentos, estes não devem ser expostos sem consentimento do seu
Senhor. Isto quer dizer nada de ataques baunilhas de fúrias, ciúmes reações e
joguinhos manipuladores;

A submissa deve assumir seus erros diante ao Dono, mas jamais voltar
a cometê-los. Deve assumir seu papel de submissa afinal este não e o papel
de namorada, amante ou mulher. Portanto do Dono não se espera nada,
nenhum tipo de sentimento;

Submissa é posse, objeto, move se move o Dono, respira e fala quando


ele quiser. O Dono por sua vez disciplina, cuida e guia a submissa nesta
entrega;

Fazendo-a crescer, fortalecendo-a, moldando-a e fazendo-a superar os


seus limites.Uma submissa pode demonstrar suas opiniões, mas antes deve
levar sua ideia ao seu DONO para serem aprovadas;

Uma submissa pode procurar pelo seu DONO quando tiver qualquer tipo
de problema ou duvida;

Uma submissa DEVE, antes de aceitar uma amizade de um


DOMINADOR em suas redes sociais consultar seu DONO;

Uma submissa DEVE, ao menor sinal de ciúmes ou crises levar ao seu


DONO, seu questionamento de uma maneira gentil e educada;

Uma submissa pode falar da sua relação com suas amigas, mas sempre
exaltando e enaltecendo seu DONO;

Uma submissa DEVE estar sempre pronta a satisfazer seu DONO, suas
vontades e desejos;
Uma submissa ao ser assediada por outro dominador, DEVE levar a
questão ao seu DONO, antes de tomar qualquer atitude;

Uma submissa DEVE sempre consultar seu DONO a respeito de


compromissos a serem marcados, pra que esteja sempre disponível quando
ele desejar;

Uma submissa quando tiver qualquer questão a resolver com seu


DONO, DEVE antes de trazer a questão perguntar se ele esta com tempo
disponível pra ela;

Uma submissa deve sempre oferecer seu prazer ou sua dor a seu
DONO;

Uma submissa pode sentir desejo pelo seu DONO, mas só pode ter
prazer quando ele determinar;

Uma submissa deve antes de postar qualquer imagem que a exponha


em suas redes sociais ter a afirmação do seu DONO sobre a imagem.
O prazer pela dor. Entenda cientificamente o porque!

Endorfinas -(Beta-Endorfinas) - Componente químico produzido


naturalmente pelo organismo humano que está envolvido na percepção
cerebral da dor. As endorfinas são quimicamente semelhantes aos opiáceos. A
grande euforia descrita por alguns submissos(as) após sessões de BDSM onde
a dor atinge níveis altos, em parte é associada á liberação de endorfinas pelo
corpo humano.
HIERARQUIA

As relações dentro da prática BDSM baseiam-se, essencialmente, em


dinâmicas hierárquicas e de troca de poder (total ou parcial). Muito se discute
sobre as relações, principalmente a relação D/s (ou seja, relação Dominador e
submisso) mas pouco se fala dos elementos essenciais que compões tais
relações.

O primeiro elemento é a HIERARQUIA, que nada mais é que uma


ordenada distribuição de poderes com subordinação sucessiva de uns aos
outros, é uma série contínua de graus ou escalões, em ordem crescente ou
decrescente. Onde se estabelece, sistematicamente, a importância, graduação
ou valor de um(ns) elemento(s) em relação à outro(s).

Em um contexto fetichista, é uma ordenação contínua de autoridade que


estabelece os níveis de poder e importância dos indivíduos envolvidos na
relação hierárquica, de forma que a(s) posição(ões) inferior(es) (bottom) é (são)
sempre subordinada(s) à posição superior (Top), que detém poder de voz (ou
de mando) e de obediência.

Texto de Vulpes Az
A cerimônia das rosas

O BDSM é cheio de tradições e cerimônias que são raramente


presenciadas pelo mundo lá fora. Talvez uma das mais significativas seja "A
Cerimônia das Rosas". Cheia de simbolismo e misticismos que vem de séculos
atrás. O significado...

Um vínculo eterno

Um casal que decide se manter juntos por toda a vida e alem dela opta
por este ritual como uma declaração simbólica de seu compromisso.

Somente o casal participa da cerimônia. A submissa carrega uma rosa


branca, não muito aberta. O Dominador carrega uma rosa vermelha, quase
totalmente aberta. Ambas as rosas devem ter espinhos em seus caules e terem
sido colhidas ha pouco tempo.

O casal fica um de frente para o outro. A sub segura a rosa branca. Seu
Dominador, segurando a rosa vermelha, diz... "Minha escrava, a partir desse
momento tomo seu destino em minhas mãos, para sempre protege-la e guiá-la
por toda a eternidade".

Com o espinho de sua rosa vermelha ele pica o dedo do meio dela e
deixa duas gotas de sangue cair sobre sua rosa branca. Ela então oferece o
espinho de sua rosa e ele fura seu próprio dedo e deixa duas gotas de seu
sangue cair sobre a rosa branca.

Uma em outra pétala e outra em cima da que contem o sangue dela. Os


dois unem então os dedos e fazem sua promessa de união pelo sangue. "Faço
desse ato o símbolo de nossa união e que nesse momento toda a energia de
nossos corpos se unam, fazendo eterno nosso Amor".

As rosas são colocadas juntas deixando que o sangue da dela beije a


rosa dele, e então são trocadas. As rosas irão para um único vaso e mais tarde
ao quarto do casal onde poderão contemplar sua união durante aquela noite.

Depois dividem seus sonhos e expectativas enquanto arrancam as


pétalas e acondicionam juntas em uma caixa. Estas pétalas são mantidas pelo
resto de suas vidas e, muitas vezes enterradas com eles.

A revelação do simbolismo

As rosas

A rosa branca ainda não aberta, simboliza a submissão. A cor branca


representa a pureza de seu presente, e o fato de ainda não ter aberto, que a
submissão ainda não atingiu seu complemento. E nunca vai. A submissão pode
ir sempre mais fundo, sempre crescendo e a submissa nunca vai chegar em
um ponto que não pode dar mais um pouco a seu Dominador.

A rosa vermelha, quase totalmente aberta, significa a Dominação. O


vermelho significa a paixão e desejo dele de protege-la e possui-la a qualquer
preço, mesmo que para isso ele tenha que derramar o seu sangue.A rosa esta
aberta simbolizando o fato dele estar maduro e pronto para assumir suas
responsabilidades.

O sangue

Picar o dedo da submissa representa o simbolismo da entrega. Ela


sangrou para se entregar totalmente a Ele. E ao picar seu próprio dedo, Ele
esta mostrando sua vontade em protege-la e defende-la. As gotas sendo
unidas na rosa representam a união dos dois. Pressionando os dedos juntos
mostram que seus laços são mais fortes que os de família. Agora são da
mesma carne do mesmo sangue. Trocar as rosas simboliza a entrega de um
ao outro.

As pétalas

A mistura das pétalas simboliza a mistura de suas vidas. Os casais


geralmente as mantém em jarras decorativas, até estarem secas. No caso de
morte algumas são colocadas juntas, simbolizando uma união que irá além da
vida. Muitas lendas são contadas sobre rosas que nasceram em túmulos como
uma evidencia de que seus amores ainda existiam.
Dominação

Possuidora de mim, de meu corpo, de minha mente...

Dominadora de meus sonhos e ansiedades...

Vestida de anjo em corpo de mulher, procuras-me com toques e carícias


que levam-me ao devaneio, à loucura.

Fogosidade e sensualidade transpiram em teu corpo desejado,


buscando sempre a chama da paixão e do amor acender.

Poderosa e cativante, rebaixas-me ao último grau da escravidão sexual,


tornando-me um mero objeto de tuas fantasias e desejos.

Chegas como a um verdadeiro turbilhão de emoções que eleva-me ao


mais alto patamar do prazer e da sexualidade.

Usas meu corpo como se somente a ti pertencesse, como se fora minha


ama e senhora, como que vontade própria, eu não mais possuísse...

Quando me subjugas e a ti me entrego, retiras de minha boca palavras


indecifráveis, sussurros que somente tu entendes, espasmos que somente tu
sabes controlar.

Apagas de minha memória toda uma vida e passo a ter-te como única,
inigualável e insubstituível.

Adolescente me faz, inexperiente me torno, procurando-te como se a


primeira vez fosse, buscando aprender o que cuidadosamente me ensinas,
suplicando-te sempre muitas carícias e beijos ardentes Vibrações eróticas
tomam conta de todo meu ser a cada vez que de ti aproximo-me, já não mais
consigo controlar minhas ereções, meus pensamentos voam como se
momentos ardentes estivesse contigo vivendo....

Momentos estes de puro prazer, de um gozo prolongado e


interminável...

Dominado sou, quero a ti pertencer, a ti entregar-me, saciar e ser


saciado, amar e ser amado...
O BDSM É MACHISTA?

Uma acusação comum que tenho ouvido é de que o BDSM é uma


prática machista. Será verdade?

Inicialmente é bom esclarecer: nem sempre nas relações BDSM as


mulheres exercem o papel de bottom, de submissas. As relações são tão
amplas quanto o desejo sexual: há relações em que a mulher domina um
homem, em outras uma mulher domina outra mulher, em outras uma mulher é
dominada por um homem etc.

Ou seja: os papéis não são fixos a um gênero. A mulher pode tanto ser
dominadora quanto submissa, ou mesmo SW, que exerce os dois papéis.

Mais importante do que isso é o fato de que esses papéis sexuais não
refletem papéis sociais. Uma mulher muito bem sucedida socialmente, uma
grande executiva, por exemplo, pode ser submissa entre quatro paredes. Na
verdade, até mesmo uma feminista pode ser submissa. Sophie Morgan, autora
do livro Diário de uma submissa é uma jornalista inglesa atuante no movimento
feminista.

Na verdade, no meu entendimento, o movimento feminista prega que a


mulher deve ter total liberdade para fazer o que quiser com seu corpo e
expressar seus desejos sem ser reprovada pela sociedade. Se a forma de
expressar esses desejos for através de um processo de submissão, reprová-la
por isso é justamente se intrometer na intimidade da mesma, tirando dela a
liberdade de desenvolver sua vida sexual de acordo com seus próprios gostos.
Origem do termo masoquismo

Através de seu trabalho Psychopatia Sexualis, o psiquiatra Richard


Freiherr von Krafft-Ebing imortalizou Sacher-Masosh como inventor dessa
perversão.

Em 1886, em seu compêndio Psychopatia Sexualis, Krafft-Ebing cunha o


termo masoquismo, extraído da obra de Sacher-Masosh para caracterizar a dor
e o sofrimento. Utiliza nessa construção uma personagem na posição de vítima
sofredora, a imagem emblemática desta perversão.Em “Venus in Furs” (Vênus
das Peles), livro que deu origem ao termo, Masoch descreve um tipo de
posição subjetiva de escravidão assumida em relação à mulher. Essa
descrição vem através de Severino, cuja melhor definição aqui está:“encontro
uma estranha atração na dor, e nada pode atiçar minha paixão mais que a
tirania, a crueldade e, sobretudo, a infidelidade de uma bela mulher. Que
delícia estar em escravidão!” (p.201).Masoch era contemporâneo de Krafft-
Ebing e sabe-se que ele nunca gostou de ter seu nome relacionado a um
diagnóstico médico.

Masoquismo

O foco parafílico do Masoquismo Sexual envolve o ato (real, não


simulado) de ser humilhado, espancado, atado ou de outra forma submetido a
sofrimento. Alguns indivíduos se sentem perturbados por suas fantasias
masoquistas, que podem ser invocadas durante o intercurso sexual ou a
masturbação, mas não atuadas de outro modo. Nesses casos, as fantasias
masoquistas em geral envolvem ser estuprado estando preso ou atado por
outros, sem possibilidade de fuga. Outros agem de acordo com seus desejos
sexuais masoquistas por conta própria (por ex., atando a si mesmos, picando-
se com alfinetes ou agulhas, auto-administrando choques elétricos ou
automutilando-se) ou com um parceiro.

Os atos masoquistas que podem ser buscados com um parceiro incluem


contenções (sujeição), colocação de vendas (sujeição sensorial), palmadas,
espancamento, açoitamento, choques elétricos, ser cortado, "perfurado e
atravessado" (infibulação) e humilhado (por ex., receber sobre si a urina ou as
fezes do parceiro, ser forçado a rastejar e latir como um cão, ou ser submetido
a abuso verbal). O transvestismo forçado pode ser buscado por sua associação
com a humilhação. O indivíduo pode ter um desejo de ser tratado como um
bebê indefeso e de usar fraldas ("infantilismo").

Uma forma particularmente perigosa de Masoquismo Sexual, chamada


"hipoxifilia", envolve a excitação sexual pela privação de oxigênio, obtida por
meio de compressão torácica, garrotes, ataduras, sufocação com saco plástico,
máscara ou substância química (freqüentemente um nitrito volátil que produz
uma redução temporária da oxigenação cerebral pela vasodilatação periférica).
As atividades de privação de oxigênio podem ser executadas a sós ou com um
parceiro. Mortes acidentais podem ocorrer devido a mau funcionamento do
equipamento, erros na colocação da forca ou da atadura em torno do pescoço
ou outros deslizes.Dados dos Estados Unidos, Inglaterra, Austrália e Canadá
indicam que uma a duas mortes causadas por hipoxifilia por milhão são
detectadas a cada ano. Alguns homens com Masoquismo Sexual também têm
Fetichismo, Fetichismo Transvéstico ou Sadismo Sexual. As fantasias sexuais
masoquistas tendem a ter estado presentes na infância. A idade na qual
iniciam as atividades masoquistas com parceiros é variável, mas geralmente se
situa nos primeiros anos da vida adulta. O Masoquismo Sexual geralmente é
crônico, com tendência a repetir o mesmo ato masoquista. Alguns indivíduos
com Masoquismo Sexual podem dedicar-se a atos masoquistas por muitos
anos sem um aumento na sua potencial periculosidade. Outros, entretanto,
aumentam a gravidade dos atos masoquistas ao longo do tempo ou durante
períodos de estresse, podendo acabar em ferimentos ou até mesmo em morte.
SEGURANÇA QUE SE DEVE TER EM UM JOGO DE WAX PLAY

Segurança

Se você fizer alguma besteira brincando com cera quente, pode causar
danos moderados com facilidade. se você fizer algo *realmente* estúpido, pode
causar danos permanentes em alguém. então vá para a sessão ciente dos
riscos, pesquise bastante e mantenha o foco na segurança, sempre.

A cera pode queimar uma pessoa de mais de uma maneira. ela pode
queimar rapidamente, se a cera estiver muito quente, mas pode também
queimar lentamente, quando jogada aos poucos, mas nos mesmos lugares, e a
cera morna vai se acumulando e se mantendo quente conforme mais cera é
jogada por cima. as pessoas também são diferentes: a pele reage de forma
diferente ao calor, peles mais claras são mais sensíveis e as sensações das
pessoas variam muito. é importante se comunicar o tempo todo e ter uma
palavra de segurança (o sistema verde-amarelo-vermelho é uma ótima ideia
pra aprender mais sobre o que o outro está sentindo: verde indica "pode
continuar"; amarelo indica "ainda aguento, mas preciso de um tempinho até as
próximas gotas de cera"; e vermelho significa "pare imediatamente").

A pele é diferente em cada pessoa. algumas pessoas têm a pele mais


fina, mais macia, mais seca, mais "inflamável"... e o fato de que uma
temperaura parece boa para o braço não significa que vá ser suportável nos
mamilos. nas costas mesmo, por exemplo, pode-se ter sensações diferentes
em partes diferentes. uma área de grande sensibilidade pode estar a
centímetros de distância de outra em que você aguentaria muito mais cera. e,
como em tudo no BDSM (e como minha amiga Phoenix já me lembrou diversas
vezes), um bom conhecimento da anatomia humana tem grande valor.

Ao começar a praticar as sessões com cera derretida (wax play), tome


cuidado. teste sempre na própria pele antes de jogar na sua submissa. um bom
Dominador sempre conhece os dois lados do chicote.

Forre o chão antes de começar a não ser que você tenha uma escrava
que adore limpar o chão e que vá fazer um trabalho decente após a sessão,
minha recomendação é de que você coloque um plástico ou papel no chão na
área em que for usar as velas - porque tirar cera do chão não é pros fracos e
quanto mais do alto você joga a cera, mais ela espirra e suja tudo em volta.

Algumas ideias de materiais baratos que você pode usar para proteger o
chão/mesa/cama/o que quer que você esteja usando pra apoiar seu bottom:

*cortina plástica de chuveiro

*toalha plástica de mesa


*lençol baratinho, aquele velho rasgado ou comprado em loja de segunda mão

*plástico preto usado para pintar cômodos

*qualquer tipo de lona (daquelas que a gente usa em acampamentos pra


proteger da chuva)

Passar ou não passar óleo: eis a questão

Esse é o assunto que mais gera polêmica na prática. há os que afirmam


que o óleo (em geral, de bebê) ajuda a hidratar e proteger a pele, além de
facilitar a remoção da cera depois de seca; outros acham de uma estupidez
tremenda passar óleo na pele antes de jogar algo quente. existem pelo menos
três opiniões que você deve considerar antes de formar a sua:

1. Nada de óleo antes da cera derretida

Alguns praticantes argumentam que passar óleo na pele do bottom


antes da sessão com velas é receita para fritar sua submissa. por outro lado,
sem o óleo, a cera se prende mais firmemente à pele e aos pelos tornando
mais difícil o processo de remoção. agora, fique esperto: se você causar
alguma queimadura na pele sem o óleo, ela pode ser menor, mas será mais
profunda.

2. massagem com óleo antes da prática pode ser maravilhoso

outros praticantes defendem que uma massagem com óleo antes da


sessão pode ser uma forma deliciosa de começar uma cena sensual, relaxar a
submissa e garantir que a remoção da cera no final será uma etapa muito mais
simples -- em especial no caso de peles com muitos pelos. além disso, o óleo
causa uma sensação mais ampla, o calor parece se espalhar por uma área
maior. da mesma forma, queimaduras podem, superficialmente, parecer cobrir
uma área maior, mas serão menos intensas.

3. massagem sim! mas tire o óleo depois com papel absorvente, uma
forma de ter as duas coisas: a sensualidade pré-cera, um pouco da facilidade
na hora da remoção, mas sem o calor ampliado em áreas maiores.

Como Usar As Velas

Ao usar velas pela primeira vez, recomenda-se que a vela esteja no


mínimo a 30cm de distância do corpo dobottom no caso das velas em bastão,
sendo pingadas, e a 50cm no caso da vela totalmente derretida, líquida, como
as usadas para ilustrar este post -- com o tempo e com experiência essa
distância pode até diminuir, mas siga esta regra no início e garanta a
segurança da sessão. entenda como funciona o corpo de sua submissa antes
de decidir aproximar mais a vela do corpo. também recomendo começar com
gotinhas e só depois passar para grandes quantidades, mais líquidas, que dão
aquele efeito lindo no corpo.

Pingue a vela em diferentes áreas do corpo, vá testando as sensações,


onde parece mais confortável?, onde é insuportável?, crie um mapa do corpo
da submissa, de áreas que dão prazer e áreas que dão vontade de nunca mais
fazer aquilo na vida... peça que ela sinalize, aprenda a reconhecer os sinais.

Esperar que a cera fique líquida no topo da vela faz a temperatura


aumentar e causa um efeito mais bonito no corpo, visualmente falando. espere
a cera líquida acumular, vire a vela e espirre a cera na submissa. para cenas
mais intensas, aguce os sentidos dela: vendas, amarras, cordas, tudo pode
ajudar a intensificar a sessão. outra ideia: deixe um copo com gelo e uma
colher ou faca dentro. passe o metal gelado no corpo da submissa antes de
jogar a cera quente. o efeito é delicioso.

Remoção da cera seca sobre a pele

Algumas ideias de objetos que podem ajudar a remover a cera do corpo


e manter a sessão intensa:

*facas (canivete, faca comum de cozinha... cuidado para não ferir sua
menina)

*açoite (um spanking leve vai jogando a cera longe... nesse momento
você vai me agradecer pela dica de forrar o chão antes)

*dedos/unhas

*pentes

*espátulas

(aftercare (cuidados pós-sessão)

Se não houve queimadura grave e a pele só ficou cor-de-rosa, uma


massagem com loção hidratante é a melhor sugestão que posso dar. é o jeito
mais gostoso de se encerrar uma sessão de wax play. a pele não pode estar
ferida nem com bolhas, no entanto. qualquer loção pode ser usada nesse caso,
mas as que têm aloe vera e/ou vitamina E ajudam a pele a se recuperar mais
rapidamente. também pode-se usar aquelas loções pós-sol (procure uma com
um perfume mais agradável).

Se a brincadeira foi mais intensa. intencionalmente ou não, se a pele


tiver alguma bolha ou ferida, o melhor é procurar ajuda médica para tratar das
queimaduras. o site português medipedia.pt dá maiores explicações sobre os
tipos de queimaduras e como agir em cada caso:
Em caso de queimaduras pouco profundas e de dimensões reduzidas, o
tratamento imediato baseia-se na aplicação de frio e na administração de
analgésicos para acalmar a dor e, em seguida, na limpeza e desinfecção da
zona danificada, de modo a evitar a sua contaminação e prevenir a infecção.

Em caso de queimaduras profundas, mesmo as de pequenas dimensões


e, sobretudo, em áreas delicadas, é necessário uma intervenção profissional
que avalie as suas características e decida o tratamento mais apropriado.

Em caso de queimaduras graves e extensas, dado o perigo de


complicações agudas como o choque, a prioridade inicial passa por vigiar o
estado geral da vítima e só depois proceder-se ao tratamento local das lesões.

Queimaduras leves: primeiros socorros

• Refrescar a área afetada com compressas frias.

• Retirar qualquer elemento que comprima a área lesionada, como anéis,


pulseiras ou relógios.

• Lavar a área afetada com água e sabonete e secá-la com muito


cuidado, de modo a evitar fricções.

• Desinfetar a área com antisséptico comum. Não se deve aplicar


pomadas, cremes, loções, manteiga ou qualquer remédio caseiro sobre a
ferida.

• Caso a queimadura se localize numa área exposta a sujeira ou


fricções, deve-se fazer um curativo bem limpo.

Queimaduras extensas: primeiros socorros

Embora todas as queimaduras extensas necessitem de uma intervenção


médica de urgência, enquanto se aguarda pela chegada da assistência
profissional, deve-se adotar algumas medidas práticas.

• Tirar a roupa que reveste a área afetada com muito cuidado, de


preferência cortá-la com tesouras, embora não se deva tentar retirar os
pedaços de tecido que se encontrem aderentes à pele ou carbonizados.

• Retirar todos os elementos que comprimam a área afetada, como


anéis, pulseiras, relógios, cintos, etc., antes que se produza a inflamação.

• Refrescar a área, irrigando-a com água fria.

• Manter a vítima deitada, de modo a prevenir-se um eventual quadro de


choque.

Segue uma lista de sintomas do choque:


- pele fria, com aparência muito pálida ou acinzentada

- pulso fraco e acelerado. respiração lenta ou hiperventilação. pressão


baixa

- enjôo e/ou vômito

- olhos vidrados. pupilas dilatadas

- se consciente, a pessoa parece fraca e confusa.

- o choque pode também deixar a pessoa muito agitada e ansiosa

Então, resumindo: se as queimaduras forem graves, envolvendo feridas,


bolhas ou escaras, fique atento para sintomas de choque. se houver algum,
chame uma ambulância ou leve seu bottom ao hospital mais próximo
imediatamente.
Poder.• baunilha – relacionamento sem envolvimento D/s.

• 24 / 7 – Viver um relacionamento D/s 24 horas por dia, sete dias por


semana.

• Cena – A melhor maneira de descrever uma “cena” é pensar numa


cena de filme. É uma interação entre um Dom e uma sub. Essa cena não tem
que ser sexual; tudo o que é necessário é que exista a troca de poder entre os
participantes.

• Top – Um Dominante para apenas uma cena.

• bottom – Um submisso para apenas uma cena. Isto não significa a


pessoa é sempre um submisso..

• Switcher – Alguém que alterna entre papéis de dominante e submisso.

• Safeword (palavra de segurança) – Palavras que são usadas por


qualquer Dom ou sub para desacelerar, ou parar uma cena. Escolher a palavra
que será usada faz parte da negociação
A coleira

A coleira estilo de vida BDSM não é algo a ser dada de ânimo leve. É
um símbolo de um compromisso sério de propriedade e tem a mesma
importância como um anel de casamento. Uma coleira simboliza não só a
propriedade, compromisso, amor e devoção, mas encarna as qualidades de
honra, respeito e confiança.

As coleiras podem ser feitos de materiais leves como o algodão, ou de


materiais mais pesados, como couro. A maioria dos colares tradicionais é feitos
de couro ou metal e tem um anel (s) integrado a elas. Há também os colares
feitos especificamente para o show, estas são geralmente mais ornamentadas
no projeto e não se destina a uso em cativeiro, apesar de alguns pode ser
dependendo da construção. Como o uso de um colar tradicional pode
interromper com o trabalho e outras obrigações da vida real, algumas
submissas usarem gargantilhas. Estes podem ser pérolas, fitas, um camafeu
ou algum outro colar de perto montagem.

Coleiras, muitas vezes apresentam fivelas, tiras e ganchos, cadeados e


outros anexos. Colares de aço também são usados por alguns e com fecho
(metal) colares são também consideradas como uma forma de colar. É muito
pouco mesmo optar por usar permanentemente travando colares (estes se
encaixem em posição e não tem chave de desbloqueio), que não pode ser
removido, exceto por cortar o aço.

Sua popularidade aumentou tanto que surgiram novos usos para este
belíssimo adorno, vejamos, pois:

Coleira Virtual:

Usada na Web com o fim de identificar uma peça com Dono.

Ex.: {escrava x}_LF, seria a escrava x que pertence ao Lord Fulano.

Ou seja, quem está ''encoleirada'' é sua submissa e não ele.

Coleira Social:

Esta não tem mistério, e é a mais antiga que temos relatos.

Um BDSM a vê como coleira, mas, uma pessoa comum a chamaria de


gargantilha.

Usada em qualquer ocasião.

Coleira de Cena:

Outra que dispensa comentários.


Existente em formas, tamanhos, texturas, larguras e cores variadas, esta
coleira é usada em jogos, cenas/sessões.

Algumas submissas a usam em encontros BDSM

Mas há alguns tipos de coleira que identificam a posição da bottom para


o Top

Coleira de consideração ou negociação:

Esta coleira é tradicionalmente dado no início de um relacionamento em


potencial. A existência da coleira de consideração indica para outros Tops e
bottoms, que o Top e o bottom estão formando um relacionamento. Esta coleira
é oferecida com seriedade e intenção. o bottom ao aceitar esta coleira do Top é
do seu entendimento de que sua relação mudou-se para uma fase diferente.

Coleira de treinamento ou avaliação:

Esta coleira representa a segunda coleira trocadas entre um Top e um


bottom. Normalmente, um prelúdio a uma coleira formal é utilizada quando o
bottom está sendo ensinado e ainda está aprendendo a direitos específicos
esperados por seu Top.

A coleira do treinamento é oferecido pelo Top depois que se envolveram em


um período de tempo em que eles realizaram longas conversas com as
características submissas e exploradas, características, interesses,
necessidades sexuais, desejos e estilos de vida para ver se eles se consideram
uma boa correspondência em áreas suficientes para avançar para uma relação
de compromisso mais profundo. De muitas maneiras, este é o lugar onde o
relacionamento é verdadeiramente testado fisicamente, mentalmente e
emocionalmente.

A aceitação dessa coleira pelo bottom indica que ele(a) se compromete


a buscar um relacionamento mais profundo com o Top que envolvem
sentimentos, emoções, compromissos e responsabilidades. A maioria entra em
uma fase emocional mais profunda neste momento e pode começar a
expressar a verdadeira devoção, amor, honra e respeito mútuo.

Este período de tempo pode variar de casal para casal. cada um


mantenha suas próprias ações sobre ele. Se após este período, o bottom ter
provado ser o caminho certo e o Top, igualmente sim, vai de ambas as
extremidades, em seguida, etapa seguinte pode será Cerimônia oficial de
encoleiramento.

Coleira de propriedade:

A escrava é possuída, total e completamente. A escrava quer ser


propriedade exclusiva do Top quer se entregar de corpo e alma. Neste ponto, o
contrato é finalizado. Você agora já não é sua própria pessoa, mas a
propriedade de outro ser humano. Esta não é apenas a maior das honras de
uma escrava, mas para Top também.

Top é proprietário a partir de agora.

Este é um passo muito profundo e emocional, que foi muito mais longe
do que qualquer casamento baunilha jamais poderia ser.

Coleira Formal ou coleira Permanente:

É dada pelo Top como um símbolo do vínculo entre eles. Ela representa
o amor, honra respeito e lealdade. Esta coleira é normalmente apresentado
durante uma cerimônia na frente de testemunhas e muitas vezes são
acompanhadas de uma marca permanente sobre bottom. É um
reconhecimento do compromisso profundo, sentimentos, devoção, respeito
mútuo e consideração.

Alegria das alegrias e privilégio dos privilégios. Esta é a representação


da fase final do compromisso. Ele expressa a crença de que a quota Top e
bottom um genuíno desejo de compartilhar e crescer na vida , talvez o resto de
suas vidas. Você agora é a escrava do seu honrado Top e são totalmente
pertencentes a ele(a). Neste ponto, o contrato pode ser elaborado, com ambos
fazendo seus direitos e responsabilidades. Este é um dos momentos mais
maravilhosos na vida de uma escrava. Também é um momento muito especial
na vida de uma posição Dominante. Você agora tem conseguido algo que a
maioria apenas pode sonhar. Normalmente, esta coleira é apresentada em um
ambiente de vida 24 / 7 e se tiver sorte a escrava está na casa do Mestre.
RACK = Risco Consensual Kink Consciente

SSC = São Seguro Consensual

SSC tem sido o slogan BDSM por muitos anos. É o slogan que muitas
pessoas usam na comunidade. RACK veio à tona nos últimos anos. Eu
gostaria que você considere a intenção ou o espírito das diferenças nos termos
SSC e RACK, vocês ja viram o que significa SSC em meu ultimo post. se não
leu ainda clique aqui.

Agora vamos ver a definição de RACK.

RACK é uma alternativa ao SSC. è um conceito criado por Gary Switch e


adotado por muitas correntes dentro do BDSM.

Risk (Risco)

1: possibilidade de perdas ou danos: PERIGO

2: alguém ou algo que cria ou sugere um perigo

Aware (Ciente)

1: arcaico: vigilante, cauteloso

2: ter ou mostrar realização, percepção, conhecimento.

Consensual (Consensual)

1 a: Feito por mútuo consentimento, sem um ato de escrever (um


contrato consensual)

b: envolvido ou baseado em consentimento mútuo (atos


consensual)

Kink (perverção, tara)

1: um toque curto e estreito ou ondulações causadas por uma


duplicação ou dissolução de algo sobre si mesmo

2 a: uma peculiaridade física ou mental: excentricidade, capricho

3: uma maneira inteligente de fazer algo incomum

4: uma cãibra em alguma parte do corpo

5: uma imperfeição susceptíveis de causar dificuldades na


operação de algo SSC ... são seguro consensual ... quando você diz isso
em voz alta parece muito claro. Então, ou você é seguro ou não, sadio
ou não, consensual ou não, certo? Mas como cada um de nós definimos
e estabelecemos o padrão para a SSC não é claro.
RACK ... a intenção de RACK é a educação e conscientização. Você
deve tentar saber o máximo possível sobre o que está fazendo ... estar ciente
do risco. Você tem consentimento e também saber as diferentes formas que
toma. Se você está ciente de sua conta e risco e você concorda com isso - vá
em frente. isto é o "espírito" do RACK. Não há, "este é seguro e este é." Há
apenas mais seguro e menos seguro.

A diferença entre os dois termos é ainda mais claro quando o espírito


deles é aplicado na cena pública.

Ao assistir uma cena que pode envolver algum risco pesado que você
pode ouvir a pessoa ao seu lado sussurrando ao seu parceiro "que eles não
deveriam fazer isso ... é inseguro ... que ele é um Dominante perigoso" - é o
espírito do SSC.

Se você ouvir um sussurro "Eu me pergunto se ele sabe o risco


envolvido em fazer isso .... Gostaria de saber ja que faz" isto "se poderia ser
mais seguro .... Acho que vou dizer a ele sobre isso mais tarde depois de sua
cena" - é o "espírito" do RACK.

Assim como nós podemos olhar para um tom de azul e alguém o chama
de azul-escuro e eu poderia chamá-lo de azul-marinho. Todos nós vemos as
coisas de forma diferentes. Todos nós reagimos as coisas de formas diferentes
- assim como eu posso dizer que algo é perigoso para alguém? quando somos
diferentes e tratamos/ lidamos com a vida de formas diferentes.

Outro exemplo: blood play (brincar com sangue) pode ser um limite
rígido para alguém e ele podem sentir que não é seguro ou saudável, e ele
nunca iria concordar com isso. Alguém mais pode desfrutar do blood play e
sentir que ele é seguro e sadio, e eles freqüentemente a concordar com ele.
Com SSC, uma dessas pessoas tem que estar certa e a outra pessoa tem que
estar errada. Não pode ser ambas as maneiras.

O espírito do SSC tornou-se um de vocês são ou não são seguros e


consensuais. E isso é completamente relativo. A intenção do RACK não é o
que os outros pensam que você deve ou não deve arriscar, mas de aumentar a
consciência e tomar decisões informadas sobre o que você escolhe ariscar.
INFELIZMENTE ESQUECEMOS ALGUMAS REGRAS SIMPLES E
BASICAS..HOJE ESTAMOS DEIXANDO DE SER ESPECIAIS PARA SER
APENAS UM BANDO QUE SE PERDE EM FOFOCAS, MENTIRAS,
DENUNCIAS LOUCAS...ESTÁ NA HORA DE VOLTARMOS AS NOSSAS
ORIGENS..VOLTARMOS REALMENTE AO BDSM...ESG

Postura

COMPORTAMENTO ENTRE MEMBROS

- O relacionamento entre os membros da comunidade BDSM deve


basear-se nos princípios de respeito, civismo, educação, lealdade, seriedade e
confiança.

- A existência de uma relação de compromisso entre duas ou mais


pessoas deverá ser respeitada, pelo que ninguém deverá agir de forma a
fragilizar essas relações, quer seja usando o assédio, a intriga, a mentira, a
difamação, ou outra qualquer conduta eticamente reprovável.

- Os membros mais experientes devem apoiar, esclarecer e aconselhar


os membros menos experientes, em situações relacionadas com as práticas
BDSM.

- Os membros da comunidade BDSM deverão pugnar pela suficiente


abertura de espírito que lhes permita aceitar as críticas que lhes sejam
dirigidas, com propriedade, pelos outros membros. A posição crítica de
qualquer membro deverá ser elaborada e acolhida como construtiva,
repudiando-se as críticas que não se baseiem em tal propósito.

- Quando um membro tiver conhecimento de uma conduta considerada


desapropriada à luz do presente Código, por parte de outro membro deve, de
forma fundamentada, apresentar-lhe a sua crítica e tentar, com ele, estabelecer
formas para corrigi-la. Se esta conduta se mantiver, deve informar a
comunidade através dos meios de que dispuser, dando disso conhecimento ao
outro.

COMPORTAMENTO COM O EXTERIOR

- Sabemos que um indivíduo que pratica BDSM, reflete no BDSM o


caráter, cultura e educação cívica que realmente possui, por isso, devemos unir
esforços no sentido de elevar, tanto quanto possível esses padrões, já que são
os atos e as ações que caracterizam os indivíduos.

- Para podermos transmitir uma imagem positiva para o exterior,


esperando alguma respeitabilidade, deveremos agir com extrema hombridade,
coerência e firmeza, quanto aos princípios que defendemos.
- Deveremos ser criteriosos na colaboração com a imprensa, para
evitarmos a deturpação de ideias e conceitos que em nada dignificam a
comunidade.

- Os praticantes de BDSM devem entender as presentes linhas de


orientação, tanto no seio da comunidade como no relacionamento com o
exterior, como forma de fomentar e manter a autoestima e a coesão da própria
comunidade.

COMPORTAMENTO DOM/sub

A maneira como irão se comportar socialmente é determinada através


de uma conversa entre os dois.

Não existe uma regra aqui, mas agrada muito ver um Mestre educado, polido e
discreto, com atitudes que demonstrem a Sua superioridade sem arrogância ou
arroubos de demonstrações inúteis de Dominação.

Quem é Mestre é!

Será reconhecido assim que entrar em um ambiente.

Existe um halo natural de superioridade que o envolve e que inspira


respeito.

A submissa, por sua vez, agrada com um comportamento discreto e


servil, mas não invisível. Ninguém suportaria ter um fantoche ao seu lado.

Pode participar de conversas naturalmente observando apenas


comportamentos exagerados que possam chamar a atenção sobre si mesma.

Poderá opinar quando convocada, mas se perceber que sua opinião


desagrada ao Seu Senhor não deverá ficar insistindo no mesmo ponto.

As regras básicas de etiqueta são bem-vindas no mundo BDSM.

Em uma Sessão o comportamento também será determinado


consensualmente.

O tratamento de “Senhor” deverá ser observado sempre pela submissa.

O ato de ajoelhar diante do Mestre e beijar-lhe os pés, antes de ser um


ato humilhante, é uma honra para qualquer submissa.

Em tudo e em todos os locais deve sempre ser cultivado um ar de


mistério e sensualidade.
BLOOD play, ou prática com sangue,

Pode ter vários tipos de técnicas: cutting (cortes), Needle play (agulhas),
mordidas, spanking, piercing e vampirismo. Apesar de ser uma prática
desejada por muitas pessoas, já praticantes ou não, o blood play deve ser
considerado uma das práticas mais perigosas do BDSM já que pode ser tão
intenso a causar a morte.

Se você não é masoquista ou sádico provavelmente não vai gostar do


blood play, mas, se é, vai se viciar em apenas uma sessão. Porém, se iniciar
nessa prática requer tempo e MUITO cuidado.

Blood Play é perigoso. Pode ser excitante e aterrorizante ao mesmo


tempo. Brincar com sangue requer confiança, cuidado, entendimento e
sincronia entre os parceiros.

Dentre muitas das questões de segurança que devem ser vistas, uma
delas é a questão da saúde do parceiro. Qualquer prática está sujeita a
acidentes. A primeira coisa a se levar em conta antes de praticar Blood Play
são exames de check-up para doenças transmissíveis, geralmente o teste
realizado é o mesmo correspondente a um exame pré-nupcial que gira em
torno de R$350,00 a R$400,00 em um laboratório particular, o teste abrange
desde DST´s a Hepatites. Deve-se verificar se o parceiro sofre de algum
problema de saúde que possa dificultar a coagulação e a cicatrização e
devemos levar em conta a sensibilidade do parceiro ao sangue.

Muitos fatores, desde um distúrbio hormonal a uma medicação para dor


de cabeça, podem acarretar sangramento descontrolado e excessivo, o que
pode levar a uma visita de emergência ao pronto socorro então todo cuidado é
pouco.

A Regra de Ouro para quem pratica Blood Play é utilizar material estéril,
cortes, feridas, raladas e furos podem virar focos para infecção. Então todos
esses materiais e procedimentos são para minimizar ao máximo as chances de
qualquer contratempo:

Luvas Estéreis ou cirúrgicas: Geralmente vendidas em pares e com


numeração exata. Diferente daquelas caixas de luvas para procedimentos que
compramos nas farmácias, as luvas estéreis tem uma numeração exata e
devem ficar justas na mão e dedos, elas possuem uma maneira especifica de
serem calçadas para evitar a contaminação. Segue o link que ensina como
calçar as luvas de forma correta.
http://enfermagemcontinuada.blogspot.com.br/…/tecnica-de-ca…
ATENÇÃO: Depois de calçadas o único material manipulado será material
estéril!

Estufa para esterilização: quem brinca de Blood Play PRECISA ter uma
estufa para esterilização ou um liquido de esterilização química. Para quem usa
a mesma faca, ralador ou até mesmo chicotes eles devem ser esterelizados
após o uso

Máscara Cirúrgica: para evitar contaminação

Gaze Estéril: Aquela gaze que você compra na farmácia e vem fechada
em um pacotinho, elas são estéreis e portanto só podem ser tocadas com a
luva estéril!

Algodão Estéril: Comprado também em farmácias e seguem a mesma


regra, estéril só pode ser tocado por estéril.

A dica para manipular o algodão e a gaze é a seguinte, abra os pacotes


antes de calçar a luva, mas não toque na gaze, no algodão ou no interior da
embalagem com a mão, deixe-os dispostos em cima da sua área de trabalho e
pegue-os apenas quando for a hora de fazer a limpeza e o curativo.

Regras gerais de segurança:

Realizar a cena em local bem iluminado

Organizar o espaço de trabalho para manter tudo a mão e evitar


contaminação;

Mantenha o bottom confortável, para bottons “dançantes” sugere-se a


imobilização;

Sofás, tapetes e colchões são de difícil limpeza, o ideal é que seja feito
em algum lugar que a limpeza e esterilização possa ser realizada com
facilidade, caso seja inevitável pode-se utilizar um material de fácil lavagem ou
lençóis descartáveis adquiridos em lojas hospitalares.

Limpar a pele do bottom antes de calçar as luvas

A ansiedade e medo durante essas plays elevam-se a extremos, lembre-


se de prestar atenção no seu bottom e explicar exatamente o procedimento
que vai ser realizado. Se possível mantenha alguém perto do bottom checando
por palidez ou resfriamento rápido das extremidades que podem levar a um
desmaio.

Se não estiver seguro e sob controle da situação não faça, a


probabilidade de algo sair errado gira em torno de 90%
Cortes e cicatrizes:

Evitar áreas de irrigamento farto, o ideal é fazer cortes em áreas que


possuam bastante gordura e uma quantidade consideravel de músculos e pele,
nádegas, barriga e algumas partes dos seios são bons candidatos. A menos
que seja um conhecedor profundo de anatomia evite as partes internas das
coxas, pulsos, braços, pescoço (o lógico né).

Quanto mais fino e superficial menor a cicatriz isso é regra, portanto


antes de começar a fazer desenhos exorbitantes em seu bottom primeiro
verifique a opinião sobre cicatrizes, depois faça um corte pequeno em uma
área escondida para testar a cicatrização do bottom.

Escolha seu instrumento preferido, o ideal são facas afiadas com lâmina
de aço inoxidável, mas giletes descartáveis e bisturis também podem ser
utilizados, o quão afiado você deseja seu instrumento é com você. Uma vez
que usar uma faca para Blood Play, jamais a utilize para qualquer outro fim.
Depois de utilizada ela deve ser limpa, esterelizada e de preferencia guardada
em um saco a vácuo.

Cortes profundos e largos podem deixar cicatriz e eventualmente formar


quelóides

TREINE!!!!!! Porcos tem a textura da pele muito parecida com a nossa,


não estou falando para sair cortando porquinhos por aí, mas sempre que puder
comprar uma peça de carne de porco com pele, faça uns cortes, teste
bastante, desenhe e aí faça um churrasco

Isso vai te dar firmeza, segurança, vai aprender quando aplicar pressão,
quando não aplicar e principalmente o que não fazer!

Pós Sessão:

Quando terminar a cena certifique-se que o sangramento foi estancado,


aplicar pressão com gaze durante dois minutos geralmente resolve o problema

Limpe a área com álcool ou solução antibactericida e faça um curativo (


Pra mim essa parte é deveras demorada, faço 2 limpezas, uma com alcool
celeste e outra com iodado, aplico uma pomada cicatrizante antibactericida,
verifico se o sangramento parou por completo e depois fecho o curativo)

Não deixe o bottom se levantar de uma vez, ele vai cair! Sente-o com
calma, hidrate-o, alimente-o e de uns 15 minutos, aí sim, deixe-o levantar.
JAMAIS dispense o bottom logo após uma blood, espere pelo menos uma hora
antes de liberar para o bottom ir pra casa.

Mantenha um cobertor por perto, é normal devido os níveis de


adrenalina que o bottom esfrie muito rápido após a sessão.
Os ferimentos devem ser acompanhados periodicamente até estarem
completamente cicatrizados.

FONTE. https://cantinhodaeve.wordpress.com/2012/12/16/blood-play/
Dominador:

É o praticante ativo no BDSM, mais destacadamente no D/s,


caracterizado pela prática de comandar e subjugar escravas, podendo assim
obter delas a obediência e a dedicação que almeja, além da entrega de seu
corpo.

Um dominador geralmente também pratica o sadismo. Não só para castigar


suas escravas submissas por alguma desobediência ou indisciplina (mantendo
assim seu domínio e disciplinamento sobre elas), como também para seu puro
prazer, sendo nestes caso um Dominador Sádico.

Sádico:

É o praticante ativo, ou o Top no BDSM que encontra sua plenitude no


S&M (sadomasoquismo) e caracteriza-se pelo uso da prática de infringir dor,
castigos e torturas às escravas como forma de prazer (mútuo – afinal, não nos
esqueçamos do "consensual" sempre presente).

Mestre:

É aquele que educa, ensina, orienta e mostra os caminhos do BDSM


para a escrava. Ajuda-a a evoluir, a se descobrir, a se desenvolver e se
assumir dentro do vasto universo desta nossa fantasia. Com sua prática,
experiência e coerência, pode propiciar à ela a descoberta de suas tendências,
de seus anseios, seus limites e suas preferências e características. É acima de
tudo, um amigo, um parceiro e um guru.

"Mestre" estaria ligado à doutrina, ensinamento e pensamento. Desta


forma, um Mestre na sessão (seja ela real ou virtual) estaria exercendo
também as características de dominador e/ou sádico. Já um dominador – puro
e simples – nunca é um Mestre. Quando muito, pode chegar a um "adestrador"
ou "disciplinador".

Mentor:

O Mentor, assim como o Mestre, transmite seus conhecimentos e


experiências no BDSM. Mas ao contrário do Mestre que o faz apenas às
escravas na maior parte das vezes, o Mentor repassa seus conhecimentos a
outros Mestres e a grupos, chegando inclusive a ser criador e formador de
opinião.A pretensão do Mentor é, desde o início, restrita ao objetivo de
disseminar, discutir e aprimorar o pensamento e a cultura BDSM. Se daí surgir
alguma "pupila" em especial por quem ele se interesse, ele passará então a ser
Mestre dela, não Mentor “dela”. Desta forma, o Mentor não estaria associado a
uma relação direta com escravas, como o Mestre, mas sim a uma relação com
o meio BDSM como um todo.

Inclusive, complete-se que o Mentor nem mesmo tem que ser


obrigatoriamente um praticante ativo no BDSM, uma vez que pode-se até
classificar como mentores alguns(mas) escravos(as) quando eles, de alguma
forma, criam, desenvolvem, aprimoram, discutem, ensinam e proliferam a
cultura e o pensamento BDSM a outros praticantes, até mesmo ativos.
O que é pet play?

Pet é uma prática dentro do BDSM que consiste transformar a submissa,


ou submisso em um animal de estimação. Assim, a pessoa pode ser
transformada em gato (kitty), cachorro (dog), raposa (fox), porquinha (pig) ou
égua (pony). Durante muitos anos a principal categoria dentro desse gênero
BDSM foi a ponyplay, mas como poucas pessoas têm um haras, estabulo ou
uma área apropriada sem falar em equipamentos disponíveis e corretos, essa
prática e reservada a poucos. Entretanto, de uns tempos para cá a variedade
de pets aumentou, tornando a prática muito mais popular. Afinal, para um jogo
de dogplay é necessária pouca coisa e muitas dessas estão sempre bem
disponíveis e praticamente com um custo muito baixo. A forma excitante desse
jogo e seus acessórios tem feito com que o pet play ganhe cada vez mais
adeptos no Brasil e no mundo.
CÓCEGAS NÃO É PODOLATRIA

Fetiche de cócegas

Único e consensual.

Cócegas: são um processo neurológico e físico do corpo humano.


Diversas teorias tentam explicar o que são as cócegas e a mais aceita
recentemente pelos cientistas é a de que as cócegas são um sistema de
autodefesa do corpo. Segundo essa teoria, o cérebro emite um sinal de alarme
e o corpo responde rapidamente. Embora essa explicação seja possível, as
cócegas estão nos comportamentos de animais sociais, como por exemplo, os
macacos, que também fazem cócegas uns aos outros, como uma forma de
estreitar as relações entre si

Fetiche de cócegas: é um fetiche relacionado a ganhar uma emoção


sexual específica de qualquer cócegas um parceiro sexual ou ser submetido a
agradar-se, geralmente, a ponto de o riso impotente. Muitas vezes isso envolve
alguma forma de restrição para impedir a fuga, no mundo BDSM, à pratica de
cócegas, engloba suas práticas, como sadismo o prazer de fazer cócegas na
pessoa, o tickler (que é o realizador de sessões de cócegas), executa essa
prática, transformando a tortura numa forma de prazer, isso porque nosso
próprio corpo ao receber cócegas, produz endorfina que é o hormônio do
prazer e corre pela corrente sanguínea levando o prazer e êxtase.

Os pés, axilas e tronco (principalmente do umbigo) são os locais mais


prováveis cócegas, embora os menos freqüentes, como o pescoço, pernas e
joelhos também são observáveis. Lugar favorito de uma pessoa para fazer
cócegas às vezes surge a partir de um fetiche relacionado com essa parte do
corpo.

O que dizem as tickles sobre as sessões de cócegas.

Muitas vezes ticklees relatório que eles gostam do "rush", quando ser
agradado. Esta "corrida" é ao mesmo tempo horrível e maravilhoso, como
sendo punido e dado um presente ao mesmo tempo. Cócegas como um
fetiche, muitas vezes lida com questões de controle. Ticklers desfrutar dos
sentimentos de controle ao agradar alguém a distração e as recievers gosta de
dar todo o controle para o riso indefeso ser causas agradado. Os receptores
frequentemente se agitam em abandono selvagem e muitas vezes os ticklers
estão rindo tanto quanto o receptor!

Cócegas envolve a submissão, muitas vezes a vítima submete


voluntariamente à primeira e pode até incentivar as cócegas. No entanto, após
as cócegas começa a vítima é impotente com riso incontrolável. Lutas
frenéticas seguirá para escapar as cócegas. A humilhação é uma prática dentro
do sadismo no BDSM, no intuito de castiga uma submissa ou escrava, tudo
dentro da consensualidade do fetiche

Além de ser ativamente envolvido como o revolvimento ou receptor,


esse fetiche pode também envolver emoção de assistir a outros ser agradado.

AVISO IMPORTANTE: Isso também pode ser expandido para o reino de


cócegas criança que, em alguns casos prolongados, pode ser considerado
abuso sexual.

Podolatria é um tipo particular de parafilia que tem desejo de pés. Em


Portugal e no Brasil, um fetichista de pés é normalmente reconhecido pela
expressão podólatra. São atos comuns que levam o podólatra a ter excitação e
prazer sexual exclusivamente com o ato de ver, tocar com as mãos, lamber,
cheirar, beijar ou massagear os pés de outra pessoa, entre muitos outros;
muito raramente um fetichista pode ainda ter prazer quando os próprios pés
são objeto dessas ações. Quando, porém, o culto aos pés é um elemento
erótico da relação, fazendo parte das preliminares de uma relação sexual, por
exemplo, é considerado apenas um fetiche.

Então pessoal fique claro que são, dois fetiches diferente, então isso é
tudo, obrigado pela leitura, pelo esclarecimente e por ser essa pessoa
maravilhosa e tchau.

Renan Dominador Tickler.


Dominar X Controlar

Apesar de serem palavras muito próximas, em uma D/s o essencial é o


Domínio e não o controle.

Aquele que domina obtém o controle, MAS aquele que controla nem
sempre obtém o domínio.

"Controle é o ato de dirigir algo ou alguém, fiscalizando-o e orientando-o


de modo mais conveniente. Controlar as ações significa conduzir (de forma
conveniente) de maneira fiscalizada ao caminho que se quer levar de acordo
com os interesses da própria pessoa.

Domínio é a faculdade de dispor de alguma coisa como Senhor dela;


autoridade; conhecimento; influência."

DOMINAR implica em ter autoridade sobre a submissa, sobre o assunto


em si, sobre as ações, influenciando-a através do conhecimento a seu respeito.

Enquanto o “controlar as ações” está atrelado ao controle do outro ,

O “Dominar as ações” está atrelado ao domínio de si, do outro e do


BDSM (da vida).

Um bom Dominador obterá o domínio pela admiração, pelo cuidar, pela


condução, por trabalhar os limites de sua sub , mas acima de tudo por respeitar
quando esses limites não puderem ser ultrapassados.

Ele não precisará se preocupar com cada passo que sua sub dá, pois
tem plena consciência de que ela lhe pertence.

Não há controle que possa ser efetivamente eficaz 24 horas por dia.
Controlar cada passo é humanamente impossível.

Já o Dominio ... Ah! Desse você não escapa nem fechando os olhos, está lá...

DOMINAR transcende a ideia de controlar.


ALGUNS CUIDADOS A SEREM SEMPRE LEMBRADOS

• NUNCA ... Ates cordas em volta de seu pescoço. Use colares feitos de
couro ou metal para parar de respirar corretamente.

• NUNCA... deixe ninguém amarrado em casa sozinha(o)

• NUNCA ... Usa pedaços de pano ou algodão para fazer uma mordaça,
uma vez que pode causar asfixia.

• NUNCA ... usa cabo para bondage ou açoitamento.

• NUNCA ... você usa produtos químicos.

• NUNCA ... fazer qualquer coisa sobre o que você não é conhecedor / a.

• NUNCA ...tire os olhos da reação de seu submisso/a pois muitas vezes


não se é possível usar a safe, mas o corpo fala, assim como os olhos...

TODA PRATICA BDSM SEJA A MAS SIMPLES TEM DE TER SUPERVISÃO


CERA LÍQUIDA

Tenho certeza que tudo isso já leva a entender que contra-indicações


para o uso de parafina quente em mucosas não só existem como são de peso.
Mas queria que fosse levado em consideração ainda mais um outro detalhe: a
mucosa vaginal tem um meio úmido, o que dificulta imensamente a cicatrização
de qualquer ferimento ali localizado.

E a mucosa anal, apesar de não ter esse problema, tem outro, muito
mais sério: o tipo de material que passa pelo canal anal não é exatamente
sinônimo de algo limpo. Agora, imagine um ferimento na mucosa anal, que
além de não poder ser adequadamente tratado, entra em contato,
obrigatoriamente, com material fecal. Não é uma prática aconselhável, não é
mesmo? Então… pensem na quantidade de centímetros que existem num
corpo humano e invistam em pele. E não em mucosas.

O uso de cera líquida é bastante difundido no meio BDSM, pelo prazer


que proporciona aos parceiros. Como, neste caso, estamos lidando com calor
e, portanto, com possibilidades de queimaduras, não custa nada ter alguns
cuidados para evitar acidentes. Existem 4 variáveis que devem ser levadas em
consideração, sendo, a primeira e a mais óbvia, a sensibilidade de seu
parceiro.

Segunda é o tipo de cera que se está usando. A cera mais indicada para
esse tipo de atividade é a de parafina, pela temperatura em que ela começa a
se liqüefazer. Não use velas de cera de abelha, pois elas necessitam de uma
temperatura muito alta para derreter, trazendo risco de queimaduras.

Velas coloridas e/ou com perfume também não são indicadas. Além de
não sabermos que tipo de corantes estão misturados à parafina (o que abre
possibilidade até para crises de alergia), estes mesmos corantes também
derretem a uma temperatura maior que a parafina branca.

A terceira variável é a distância que se coloca a vela do corpo do


parceiro, o que vai determinar, em última análise, a temperatura que ela vai
estar quando alcançar a pele. Uma boa maneira de saber se a temperatura
está adequada é testar na parte interna de seu braço, o que nos leva a uma
outra variável: em que partes do corpo pode ser aplicada a cera derretida.

Lembre-se sempre que pele e mucosas são diferentes tecidos do nosso


corpo, com diferentes sensibilidades e reações. Comece de uma distância mais
alta e, se a temperatura, ao alcançar a pele do parceiro, estiver aquém do
desejado, diminua a distância, mas sempre aos poucos. Queimaduras são,
sempre, muito dolorosas, requerem cuidados médicos e, freqüentemente, são
portas de entrada para infecções nada atraentes.
Fisting (Fistfucking) Vaginal e Anal

O fisting vaginal ou fistingfucking vaginal é uma prática mais fácil que o


fisting anal, pois não envolve os esfíncteres anais…

Mas nem por isso deixa de ter as suas dificuldades.

A vagina é composta pelos grandes e pequenos lábios e o canal vaginal,


envolvendo no seu curso final a base do útero.

O canal vaginal é composto de um tecido mucoso, contornado por um


anel de músculos poderosos. Estes músculos são os que auxiliam na expulsão
dos bebês nos partos. Algumas mulheres possuem a capacidade natural de
manobra destes músculos, apreendendo objetos com a vagina, ou expulsando-
os (até com alguma força ou potência!).

Outras, com a prática e exercícios, aprendem a fazê-lo.

Esta técnica é conhecida popularmente como “pompoarismo” e pode ser


uma grande auxiliar na prática do fist fucking…

Uma dúvida muito comum é a de, uma vez feito o fist fucking pela
vagina, onde cabe uma mão toda e até um punho?

O canal vaginal é notoriamente conhecido pela sua capacidade de


adaptação e dilatação, sobretudo quando a mulher encontra-se excitada.

Contudo, vale relembrar, a lubrificação é importantíssima no fist fucking.

A falta dela também gerará de microfissuras à fissuras importantes de


mucosa vaginal, que podem levar à infecções.

O fister experiente sabe detectar os pontos de resistência e ultrapassá-


los, usando para isso de manobras feitas com a mão e o punho, estreitando-os
para a passagem em pontos mais delicados e adaptando-se assim à fisiologia
do órgão.

No fisting vaginal, não temos contato com as paredes do útero, mas sim
com o colo do útero e tomados os cuidados devidos, não acarretam problemas
para pessoas que não estejam grávidas.

O maior cuidado à se tomar no fisting vaginal é com o colo do útero,


região muito sensível. Como qualquer ferimento tende à ter uma cicatrização
difícil nesta região, não é incomum que os ferimentos ali tenham de ser
cauterizados (!) para fechar…

O fisting vaginal ou fistingfucking vaginal é uma prática mais fácil que o


fisting anal, pois não envolve os esfíncteres anais…
Mas nem por isso deixa de ter as suas dificuldades.

A vagina é composta pelos grandes e pequenos lábios e o canal vaginal,


envolvendo no seu curso final a base do útero.

O canal vaginal é composto de um tecido mucoso, contornado por um


anel de músculos poderosos. Estes músculos são os que auxiliam na expulsão
dos bebês nos partos.

Algumas mulheres possuem a capacidade natural de manobra destes


músculos, apreendendo objetos com a vagina, ou expulsando-os (até com
alguma força ou potência!).

Outras, com a prática e exercícios, aprendem a fazê-lo. Esta técnica é


conhecida popularmente como “pompoarismo” e pode ser uma grande auxiliar
na prática do fist fucking…

Uma dúvida muito comum é a de, uma vez feito o fist fucking pela
vagina, onde cabe uma mão toda e até um punho?

O canal vaginal é notoriamente conhecido pela sua capacidade de


adaptação e dilatação, sobretudo quando a mulher encontra-se
excitada.Contudo, vale relembrar, a lubrificação é importantíssima no fist
fucking. A falta dela também gerará de microfissuras à fissuras importantes de
mucosa vaginal, que podem levar à infecções.

O fister experiente sabe detectar os pontos de resistência e ultrapassá-


los, usando para isso de manobras feitas com a mão e o punho, estreitando-os
para a passagem em pontos mais delicados e adaptando-se assim à fisiologia
do órgão.

No fisting vaginal, não temos contato com as paredes do útero, mas sim
com o colo do útero e tomados os cuidados devidos, não acarretam problemas
para pessoas que não estejam grávidas.

O maior cuidado à se tomar no fisting vaginal é com o colo do útero,


região muito sensível.

Como qualquer ferimento tende à ter uma cicatrização difícil nesta


região, não é incomum que os ferimentos ali tenham de ser cauterizados (!)
para fechar…

Por isso, todo o cuidado, sobretudo com uma lubrificação muito boa e o
uso de luvas é pouco… Por onde passa a cabeça de um bebê pode,
facilmente, passar uma mão inteira, o punho, o pulso e mesmo uma parte do
antebraço.
Claro, existem incontáveis variações anatômicas que tornam algumas
mulheres “fistees” naturais enquanto que para outras tal prática pode ser muito
difícil. Mas não há registros de uma total incapacitação anatômica para tal que
não seja considerada uma anormalidade de formação… ou seja, qualquer
mulher anatomicamente “normal” poderá fazer fisting vaginal, ainda que com
dificuldades .

No fisting em geral, para se chegar a uma dilatação boa para a


penetração do punho requer-se treinamento de fistees e fisters e pode chegar a
2 anos de preparo.

Existem aparelhos médicos, chamados de velas, para iniciar a dilatação,


mas não existe tamanhos tão grandes quanto punhos.Outra dúvida muito
comum entre os não iniciados é a de se achar que, uma vez que ceda a
musculatura, esta não voltará mais ao normal…ela volta ao normal, de poucos
minutos à algumas poucas horas após o término do ato.

Se não voltasse ao normal não seria considerada uma prática BDSM


também, já que não seria segura e nem saudável.

Mesmo a prática do fisting no ânus, que notoriamente não tem a mesma


elasticidade da vagina, é segura sim… o ânus volta ao normal.

Mas, como toda e qualquer prática sexual e / ou BDSM, Há Limites…

O Fisting permite sensações de prazer muito mais intensas do que


qualquer outro tipo de penetração (como com um pau, por exemplo), como
sentir realmente o interior da parceira(o) e a manipulação vaginal, do útero ou
da próstata.

Seja o que for, a excitação. É realmente bastante intensa.

Todas(os) participantes sempre falam das gozadas abundantes,


tremendas, um êxtase muito maior e gratificante do que já os que
experimentaram nas trepadas ditas “normais”.

Técnica e tempo de prática são tudo.

Uma das dicas mais básicas está em “sentir por onde é a entrada” da
parceira, que nem sempre está “seguindo em frente”.

Isto pode exigir do fister posições complicadas durante o processo de


acomodação da mão.

Outra dica é respeitar o timmimg e a disposição da fistee para tal.

Há dia em que tudo rola legal, noutro a coisa já não responde tão bem
assim.
É mais do que normal perguntar; isto não é perigoso?

“É e não é” responde a maioria.

O grande risco é o trauma, machucar enquanto se esfrega e comprime a


mão na vagina ou no reto, podendo arranhar e espetar os delicados tecidos
vivos destas regiões (são mucosas muito sensíveis).

Por isso, forçar é o maior pecado e paciência a maior das virtudes.

Isto é evidente quando se vê que grande parte dos acidentes ocorrem


com novatos e pessoas que não têm uma noção muito certa dos seus limites.

Um(a) passiva(o) em Fisting deve selecionar muito bem seus parceiros.

A dilatação e a profundidade alcançadas - quer na vagina ou no ânus -


podem surpreender quem está chegando agora. A prática gradual pode permitir
aberturas a ponto de acomodar um bom braço até o cotovelo ou mesmo mais.
Praticantes já bem experientes recebem sem problemas duas mãos ou braços,
em Fistings duplos que podem permitir mais de dois parceiros na parada

Existem técnicas preliminares especiais de relaxamento aplicadas na


vagina, no ânus e ao reto, facilitando a prática, notoriamente o uso de dildos ou
plugs anais, espéculos, alargadores dos mais diversos… Na inserção da mão
deve-se usar luvas de látex para evitar contaminação por doença ou AIDS e ter
treino antes da prática para que não haja risco de lesão dos esfincteres, o
interno e o externo.Usar lubrificante que não seja a base de água, pois
ressecam-se rapidamente e lubrificantes que não destroem o látex das luvas e
camisinhas. Cortar as unhas e lixar antes de introduzir a mão. Não beber álcool
ou usar drogas antes da prática para não perder a sensibilidade.

Para que entendamos um pouco melhor o fisting, precisamos também


entender melhor a anatomia das partes envolvidas na prática… Sobre a
anatomia do canal anal, que é uma região anatômica do reto que, por sua vez,
é a parte final do intestino. Para visualizarmos o que seria o canal anal, temos
que imaginar uma garrafa de ponta cabeça.Desta forma, o corpo da garrafa
seria o reto. A parte mais estreita seria o canal anal e o gargalo, a boquinha da
garrafa, seria o que chamamos de anel anal. Isso é importante para
entendermos que ânus é um termo amplo e tem muitas estruturas envolvidas.
O canal anal inicia no anel anal, que é a abertura que vemos entre as nádegas.

Este anel é formado pela compressão voluntária de um esfíncter feito


por musculatura estriada, em forma de anel mesmo, que circunda essa parte
do reto e denomina-se esfíncter externo. Nós temos o controle desse esfíncter,
embora ele tem uma regulação além da nossa vontade, isto é, fica contraído
por reflexos. Internamente a parede do reto, temos uma musculatura que, nos
4 ou 5 últimos centímetros, se especam, formando o que chamamos de
esfíncter interno e é controlado por reflexos locais, sem o nosso controle
voluntário.

Este esfíncter é diferente do esfíncter externo, pois não é em foram de


anel, seria mais especo, de 4 cm, e funciona como se fosse uma espiral e não
como um anel, ou melhor, vários anéis, lado a lado e que se contraem
simultaneamente ou não, que mantém os 5 cm finais do reto, mais estreitados,
quase que fechados. Esta parte do reto mais estreitada é que denominamos de
canal anal. Acima do canal anal, temos a parte mais alargada do reto.

Próximo ao canal anal, no reto, temos receptores barométricos que


detectam a pressão interna do reto, pela presença das fezes em seu lúmen.
Esses receptores estimulados, levam mensagens automáticas para estimular a
musculatura do esfíncter interno e desta forma, contrairá e impedirá a entrada
de fezes no canal anal. Desta forma, teoricamente, o canal anal está sempre
limpo de fezes e se fizermos um toque com os dedos, nos 4 ou 5 cm não
encontraremos fezes.Quando fazemos mais pressão para defecar, criamos um
reflexo de defecação e, voluntariamente, relaxamos o esfíncter externo e
automaticamente, por reflexo o interno, e as fezes atravessa o canal anal e
acontece a defecação.

Quando temos uma lesão que rompe o esfíncter interno, ainda temos
como controlar as fezes pelo esfíncter externo, mas sempre, no canal anal,
teremos fezes, pois não há mais o esfíncter interno. Se por algum trauma
rompemos o esfíncter externo e interno, ai não temos a recuperação cirúrgica e
teremos perda involuntária de fezes.

Desta forma, para se fazer o fisting ou qualquer penetração anal,


devemos relaxar o esfíncter externo e para isso, fazemos força, como se
fossemos evacuar. Aumenta-se a pressão no reto e o reflexo faz o relaxamento
dos dois esfíncter. Por isso, muito preferem realizar a lavagem intestinal por
enemas. Uma preocupação a se levar em consideração é que o colon e o reto-
segmoide produzem muco para lubrificação e proteção da camada interna do
intestino, chamada de mucosa.

Se fazemos uma lavagem intestinal intensa, estaremos retirando esse


muco e deixando a mucosa mais exposta e lesões e infecção, já que o intestino
tem bactérias ou vermes normalmente. Muito preferem fazer essa praticam
sem o inconveniente das fezes e preferem fazer a lavagem, outros não se
importam e mantém o intestino com seu muco. Os riscos do fisting anal são
muitos, mas o principal é o rompimento dos esfíncteres, pois não tem reparo se
rompido.

Usa-se uma prótese no lugar do anel anal. Outros riscos menores são
infecções, lesões, traumas e inflamações. Temos que considerar que o
intestino e a saúde de quem vai levar o punho é boa, que não possua
hemorróidas, fissuras, pólipos, ou outras patologias intestinais.
Spanking Sensual e spanking sexual

Um spanking pode ser uma punição, pode ser uma diversão e pode ser
também uma experiência sexual. Destes é que iremos falar aqui: dos
spankings sensuais e dos spankings sexuais.

Um spanking sensual é realizado para que o submisso desfrute das


sensações do spanking em sua pele. Não há necessariamente nenhuma
intenção manifesta de se despertar ou mesmo o propósito, de se ter relações
sexuais posteriormente. O submisso tem que se submeter de modo gradual e
tem também de ver conquistada, passo a passo, a sua confiança em você.

Ao contrário, um spanking sexual é realizado como "preliminar" à


trepada, tem estilo sem limitações e há o toque íntimo. Se você espera ler aqui
o modo correto de spanking, você está em lugar errado. Acreditamos que não
haja um modo correto de spanking assim como não há um modo correto para
trepar (desculpem os evangélicos).

Também não há modo correto para se ter e manter um relacionamento.


Ou, talvez, o modo correto seja o modo que simplesmente funcione.

O que vamos mostrar a você são questões básicas de princípios que


funcionaram com outras pessoas. Sensações advindas da prática e da
experiência.

Para facilitar, eu escreverei como um Dom, com uma submissa ao meu


dispor. Vc pode adaptar o que vai ler conforme as suas preferências.

Estarei a escrever como se o meu fosse o único modo. Lembre-se de


que não é. O Antes.

Primeiro, relaxe. Não há aquela de "apressadinho". Um bom spanking


pode começar dias antes da própria cena.. Tudo começa quando você diz à
sua escrava que ela terá um spanking e você ditará a ela o dia e a hora que irá
acontecer. Deixe a mente da escrava fazer a sua parte do trabalho (E porque
não... Deixe igualmente a sua mente também jogar o jogo). Relembre-a
frequentemente do compromisso.

Diga o que você pretende fazer, como ela deverá estar vestida,
concentre a atenção dela em seu próprio destino. Use a linguagem apropriada
para a sua fantasia. (pai para filha; marido para esposa submissa; professor
para aluno; Senhor para escrava; o que quer que seja que acenda vocês). Se
você fizer isso adequadamente, ela (e você) estarão bem excitados desde o
início da real sessão de spanking.
Antecipações é uma parte boa e importante do jogo. A Acomodação E
finalmente! O momento chegou. Ela está pronta (e ansiosa). Mas você não está
com pressa. Faça-a esperar. Você pode terminar o seu café, dar uma olhada
no jornal, fazer uma última ligação telefônica. Então a mande aproximar-se de
você, faça-a pedir pelo spanking. Coloque-a na posição.

Qual posição? Acreditamos, antes de tudo, que o melhor modo de iniciar


uma sessão de spanking sensual é com ela aos seus pés, completamente
vestida. A posição "de joelhos" é bem íntima, os corpos em contato, a bundinha
levantada dela, oferecida. Um prazer para os sentidos.

O lugar de apoio da submissa tem que ser confortável, para que não
haja distrações durante o spanking por uma queda ou por uma mudança
deposição por causa de desconforto. Pode ser que seja bom você se sentar
nomeio de um sofá com ela deitada sobre seu colo, com a cabeça e as pernas
da escrava também posicionados sobre o sofá. Ou então numa cama. Ou
mesmo qualquer outra posição que seja legal para vocês, já que irão manter tal
posição por algum tempo. A bundinha dela tem que ficar empinada e as pernas
ligeiramente abertas.

Não se apresse em posicioná-la. Faça-a colaborar nisso. Acaricie


gentilmente seu corpo, seus cabelos, suas nádegas. A mistura de um toque
gentil e carinhoso com as explosões do spanking é muito importante. Você
quer que ela receba a maior amplitude possível de sensações que você queira
dar.

Um spanking sensual é uma cerimônia em honra à submissa. O prazer


do Top está apenas em dar-lhe um momento inesquecível. (O que? Não é o
Top que está no comando? Alguém poderia mesmo alegar: "BDSM é um jogo
de dois e ambos são igualmente importantes".) Um spanking sexual, no
entanto, é um jogo para os dois.

Comece com palmadas suaves com as mãos. (Todos spankings


sensuais deveriam começar suavemente e com as mãos, não importa o tão
forte que se possa gostar). As nádegas da submissa devem ser pré-aquecidas.
Uma bundinha convenientemente preparada lhe permitirá suportar muito mais
dor depois. Não use sua mão rígida como se fosse uma palmatória. Deixe-a
relaxada. Bata como se a mão fosse um chicote.

Mescle as palmadas, cada vez mais fortes, com carícias e contatos.


Quando achar que já foi o bastante, levante a saia dela (ou abaixe suas calças)
para tocar-lhe as calcinhas. A cada vez que recomeçar, as palmadas devem
ser mais suaves que quando interrompeu e se tornando mais fortes
progressivamente. Lembre-se de massageá-la, toca-la e acaricia-la durante
toda a sessão. Todo spanking deve ser assim, do mais suave para o mais forte,
depois carícias, recomeçar com força intermediária para atingir um nível mais
forte que antes, aproximando-se do limite da submissa, para então, recomeçar
outra vez. Quando acariciar, percorra seu corpo com a ponta dos dedos,
suavemente, pressione as nádegas com as mãos, toque as áreas sensíveis,
esfregue suavemente a bundinha dela.

Prevençoes e precauçoes

Para se fazer uma sessão de spanking perfeita, por todo corpo, temos
que estar constantemente atentos à maneira, o local e a intensidade da
pancada, ou seja, em cada parte do corpo a ser espancada deve se usar um
tipo específico de instrumento, com a força adequada e muita atenção.

O Mestre deve começar com coisas bem simples e ir aumentando aos


poucos. Isso também se aplica a intensidade dos golpes. Nem todo spanke e
tem a mesma resistência a dor e por isso deve se começar suavemente,
primeiro com golpes pequenos e depois ir aumentando a intensidade conforme
a tolerância. Convém lembrar que é muito mais satisfatória a tortura refinada do
que um espancamento brutal.

Para Mestres iniciantes recomenda se que se inicie com tapas, chinelos


ou palmatórias e, pouco a pouco, à medida que adquiram habilidade com
esses, comecem a diminuir seu tamanho, trocando paulatinamente por outros.

O treinamento do uso de chicotes ou varas pode ser praticado, como


treinamento, em almofadas. Na almofada deve ficar uma marca uniforme e não
muito profunda nem larga, pois quanto mais fino o instrumento de castigo, mais
treinamento é preciso para o seu uso correto e mais perigosa é a sua
utilização.

Spanker mais experientes utilizam chinelos ao invés das mãos que, se


usadas, podem ficar doloridas, mas é inegável o grande prazer proporcionado
pelo toque violento da mão pesada do spanker na nádega do spankee…

Se um material rígido provocar ferimentos convém lavar bem com água


e sabão e aplicar pomada anti-séptica e ou cicatrizantes. Se houver formação
de equimoses (roxo) ou hematomas (sangue pisado), usar pomadas
específicas. Para evitar o aparecimento de equimoses ou hematomas, após um
spanking pesado, usar gelo sobre o local.

Para evitar ou minimizar o aparecimento de hematomas, algumas


providências podem ser tomadas:

-Colocar um lençol cobrindo a área a ser espancada ou chicoteada

- Manter o quarto em uma temperatura agradável, sem ficar muito


aquecido.
- Não bater em áreas que estejam amarradas- Evitar bater no mesmo
local inúmeras vezes

-Concentrar as pancadas em locais bem “acolchoados”

-Quanto maior a superfície do instrumento utilizado para o spanking,


menor o risco de produzir hematoma.

- Evitar o uso de aspirina ou qualquer anti inflamatório como Voltaren,


Cataflan ou Inflamene horas antes do encontro

-Clamps com superfície lisa, larga e não denteada produzem menos


hematomas do que os denteados e muito finos

- Hematomas causados por nós e cordas são evitáveis com a simples

- colocação por baixo das cordas daquelas munhequeiras que jogadores


usam.

- O uso de álcool e drogas aumenta a formação de hematomas

- Uma boa alimentação, rica em vitamina C pode reduzir o tempo de um


hematoma;

- Manter a área elevada

Características de utilização dos diferentes instrumentos de spanking

Outra região é a próxima dos mamilos da escrava, especialmente


quando se quer incrementar a punição já em curso com prendedores de
mamilos ou com o “sutiã” de tachinhas. Neste caso, um instrumento que
permita uma direção segura ao alvo é mais recomendável: além das próprias
mãos, uso frequentemente o chicote de montaria.

A face, a região posterior do tórax, o abdome e os genitais requerem


alguns cuidados especiais que devem ser destacados em nome da segurança
do “spanking”.

A face deve ser usada apenas para os humilhantes “tapas na cara”.


Estes devem ser bem dosados quanto à intensidade e frequência, para se
evitar danos aos sensíveis órgãos dos sentidos aí localizados, e também nas
pequenas alterações cumulativas que a repetição de golpes na face,
especialmente os de intensidade forte, podem provocar no cérebro.

Obs.: deve-se também alertar que, dependendo da existência de


defeitos anatômicos não sabidos - principalmente malformações vasculares no
cérebro ou descolamento de retina - golpes fortes e repetidos na face poderão
provocar acidentes mais graves e altamente indesejados. Portanto muito
cuidado nessa região! Sempre evite bater contra as superfícies ósseas com
instrumentos rígidos (coluna vertebral, costelas, osso esterno, clavículas, ossos
do quadril, osso do púbis, parte anterior das pernas e dorso das mãos e dos
pés), pois assim poderão ser provocadas lesões na pele, tecido sub-cutâneo,
periósteo (membrana que recobre os ossos) e até no próprio osso.

Evite também bater com instrumentos rígidos no tórax anterior e


posterior e na região dos rins. Nestes casos, como já mencionei anteriormente,
a região próxima aos mamilos (peitoral) pode receber golpes leves ou
moderados com chicotes de montaria, varas ou “paddles”. Dê preferência aos
“flogs” quando optar por castigar seu escrava no tronco como um todo.

Mesmo assim, procure evitar a região dos rins e a administração de


golpes profundos na região do abdome.

Os genitais podem ser castigados com “flogs” ou chicotes próprios, bem


leves. Não bata com força, nem repetidamente, pois poderá provocar lesão
grave nos tecidos. Como palavra final, vale lembrar que a intensidade e a
frequência de quaisquer dos tipos de “spanking” tem que ser bem dosadas
para evitar danos à pele e demais estruturas, especialmente músculos e ossos.

O uso de instrumentos rígidos, como a vara de rattan ou de acrílico, ou


de chicotes ou “flogs” com pontas de metal ou outro material rígido, pode
provocar ferimentos na pele, abrindo-a e expondo as camadas mais profundas
ao contato com o meio ambiente. Nestes casos, o risco de infecção do
ferimento é real. Portanto, se acontecer, lave bastante o local com água e
sabão, e aplique pomadas anti-sépticas e/ou cicatrizantes. Se infeccionar,
procure um profissional competente na área médica.

Caso haja a formação de equimoses (o local fica “roxo”) ou hematomas


(sangue “pisado”), use também pomadas específicas para esses casos. Para
se minimizar ou mesmo evitar o aparecimento de equimoses ou hematomas,
após um “spanking” pesado, é aconselhada a aplicação de compressas ou
bolsas frias (bolsa de gelo) sobre o local.

Dividindo o corpo humano em três partes poderemos analisar quais as


partes mais seguras para se aplicar spanking:

A) Tecido de sustentação: sua principal característica é a falta de


flexibilidade.

B) Aparelho locomotor: músculos e tendões: principal característica é a


elasticidade.

C) Vísceras ou tecidos ocos: principal característica é a fragilidade.


D) Ossos: devido à falta de flexibilidade, sob um golpe forte ou tensão,
podem quebrar. Uma sessão de spanking com pau ou cassetete pode fraturar
os ossos.

E) Músculos: Geralmente os músculos das nádegas são grossos e estão


protegidos por uma camada de tecido adiposo, o que lhes confere o local ideal
para a prática do spanking.

F) Tendões: Por carecerem de elasticidade, o efeito de uma pressão


inadequada pode produzir inflamação dos mesmos.

G) Vísceras: Não resistem aos golpes, pois se rompem com facilidade.

Ex: fígado, rins, intestinos. A maioria se localiza no abdômen.


Fetiches X BDSM, Diferenças e Similaridades

Fetiche é simplesmente tudo aquilo que não é parte de um ato


específico, mas que é praticado simultaneamente com ele para uma
experiência aprimorada e mais ao gosto do praticante. BDSM por si só é um
grupo de fetiches, independente de ser considerado um estilo de vida ou
somente um elemento adicional a um ato sexual ou erótico. Alguns praticantes
de BDSM podem aderir também a fetiches que não fazem parte deste grupo,
como por exemplo o voyerismo, a Podolatria, entre outros. Ou praticar somente
o que lhes agrada de dentro da sigla BDSM. No entanto um praticante que
adote exclusivamente um ou mais fetiches não descritos na sigla não é
considerado pelos demais praticantes, um adepto das práticas/estilo de vida
BDSM.

A sigla BDSM

Na década de 90 pensou-se na sigla acima, como a junção dos termos:


Bondage (amarração, imobilização) & Disciplina, Dominação & Submissão,
Sadismo & Masoquismo. Seria uma expressão mais abrangente e que
permitiria incluir os diversos grupos de praticantes dos fetiches incluídos na
sigla.
DIFERENÇA ENTRE SUBMISSAS E ESCRAVAS

Muitos perguntam se escravas realmente existem. Na forma como a


história e os dicionários definem, não, elas não existem na maioria dos países
modernos. (Apesar de haver alguma controvérsia sobre círculos de escravidão
existirem secretamente) A maioria das pessoas geralmente concorda que a
posse legal de outro ser humano é imoral, e logo, ilegal. Em todo caso, no
mundo BDSM, alguém perceberá que as pessoas envolvidas se denominam
por vários nomes; um deles, é o termo "escravo(a)".

Naturalmente, isso freqüentemente levanta a questão de quão diferente


uma escrava é de uma submissa. Esta questão normalmente é encarada com
franca hostilidade, descrença na existência de escravas, e a idéia de que as
palavras escrava e submissa (como nomes) são termos permutáveis,
equivalentes, no mundo BDSM. Muitos não concordarão com quaisquer destas
idéias, e eu sou um deles. Gastei uma generosa soma de tempo conversando
com escravas na melhor tentativa de entendê-las, suas opções, e fazer meus
juízos se isso é uma escolha saudável ou não, dentro do estilo de vida BDSM.

À pergunta de se, escravas existem ou não no BDSM, eu respondo que sim.


Podem não ser o grupo mais numeroso, mas têm algumas. Escravas diferem
de submissas? Novamente, minha resposta é sim. Escravas diferem de
submissas pela forma como pensam, agem, submetem-se e suas expectativas.

Uma escrava tende a pensar mais na linha "preto no branco". Elas têm
muito pouco espaço para manobras ou tons de cinza na sua escolha. Elas não
parecem esperar muita flexibilidade do comportamento de seu Dominante
também. Com isto eu quero dizer, se uma escrava está sentindo-se indisposta
e logo não completa suas tarefas diárias, esperaria do Dominante o castigo de
sempre . Uma submissa estaria mais inclinada a esperar indulgência do
Dominante porque estava indisposta. Uma escrava pensa em termos de ser
posse, não em termos de estar submetendo-se. Para elas, estar encoleirada
em um relacionamento significa ser posse, e freqüentemente isso se traduz na
afirmação de que elas não têm o "direito", "escolha" ou "opção" de sair do
relacionamento se ele andar mal.

Isso não significa que uma escrava vai aceitar um relacionamento


abusivo, embora seus limites de tolerância para o que é abusivo e o que não é
parece mais alto do que na submissa. Essa crença de ser posse origina-se de
um forte compromisso tanto no lado emocional quanto mental para com seu
Dominante. Existe um nível de aceitação ao comportamento do Dominante que
pode ser mais intenso e abrangente do que muitas submissas consentiriam.
Por exemplo, um Dominante quer trazer um terceiro para dentro do
relacionamento. Uma submissa exigirá que alguns critérios sejam observados
antes de permitir (sim, permitir), donde uma escrava diria "está acima do meu
alcance, se é o que o Senhor quer, então que seja", e resignadamente aceitar
a mudança. Para alguns, esta forma de pensar é considerada errada ou
instituída por meio de abuso, mas isso não é necessariamente verdade. Uma
escrava floresce no fato absoluto, de que elas literalmente não têm controle
sobre o relacionamento ou o que vai acontecer nele, donde uma submissa
freqüentemente retém algum grau de controle sobre o relacionamento. Seu
processo de pensamento foca somente no que faria o Senhor (a) mais contente
e no como a escrava pode ser mais prazerosa a ele. Submissas tendem a
pensar em si mesmas e seu proprio prazer em adição ao do seu Dominante.
Escravas trabalham duro para porem-se em segundo lugar em todas as coisas,
e seus Donos em primeiro. Para elas, isto é o que resulta de ser uma escrava e
submeter-se completamente. Escravas se esforçam muito em conquistar uma
paz interior com sua posição escolhida. Com essa paz, vem a aceitação de si
mesmas, e um quieto senso de contentamento. Elas vêem orgulho, arrogância
and outras emoções como negativas e indesejadas em uma escrava.

O comportamento de uma escrava é diferente do de uma submissa


também. Se você ouvir escravas falarem sobre seus comportamentos (ou
assisti-las), elas normalmente falam sobre aceitação quieta, em controlar-se o
tempo todo, formalidades, e outras coisas. Parece haver mais foco no como
uma escrava se comporta em qualquer dado momento, com menos margem
para ser diferente. Em muitos relacionamentos de escravidão, a escrava é
exigida a usar o título do Dono ao endereçar-se a ele em qualquer situação,
and não conceberiam chamar seu Dono por qualquer outro nome. A maioria
das escravas acha gritar, crises de mau humor, ou de nervos ou qualquer outra
forma de comportamento descontrolado da parte da escrava repreensível e
meritória de punição severa. Escravas poem bastante ênfase no seu
comportamento e no como reagem ao seu Dominante. Seguram-se em um alto
nível de autocontrole. Cobram de si mesmas terem um comportamento
prazeroso o máximo possível. Não vêem margem para molecagem, qualquer
forma de "topping from the bottom" (ditar cena) ou qualquer outra forma de
manipular o Dominante. Geralmente vêem molecagem como manipulação,
choramingos, persuasão ou fazer pedidos novamente depois da primeira
negativa como comportamento manipulador que se endereçam aos desejos
necessidades da escrava ao invés do Dominante e logo, impróprios. Elas
olham com desdém para qualquer comportamento que é dirigido a forçar o
Dominante a encontrar uma finalidade da própria escrava, em lugar de focar-se
na necessidade do Dono. Uma escrava se esforça pela perfeição interior em
completar todas as tarefas que o Mestre lhe dá, enquanto mantém uma parte
da sua atenção em coisas que não foram solicitadas a fazer, mas acham que
poderia agradar o Mestre se feitas. A uma escrava é requerido que seja
bastante auto-suficiente e hábil pois freqüentemente tem uma carga forte de
responsabilidades. Escravas normalmente sentem que uma escrava não
precisa ser orientada nos mínimos detalhes porque isso é enfadonho para seu
Dominante, a menos que ele aprecie a meticulosidade. Uma escrava vai se
comportar com o maior respeito em uma situação formal, e com todo o respeito
que qualquer situação exija. (Por exemplo, um momento calmo em casa que
não requeira um protocolo rígido, como uma festa formal iria).

Nenhuma dessas ênfases no comportamento significa que uma não


pode ou não faz piada, relaxa ou entra em brincadeiras. Muitas escravas de
fato fazem estas coisas. Fazem, contudo, com grande atenção à reação do
Dominante e tomam cuidado para não serem deselegantes ou excessivamente
sarcásticas. A menos é claro que o Dominante não aprecie este
comportamento, então é melhor que ela o restrinja (o comportamento). (N.T.: O
que pode ser bastante difícil, e na minha opinião pouco saudável, para alguém
que tem naturalmente um senso de humor brincalhão como parte de sua
personalidade) Então por favor não entenda que este artigo diz que escravas
não se divertem, não têm senso de humor ou algo assim porque seria
inverídico. Escravas têm personalidade como todo mundo, e se divertem com
ela como todo mundo. Escravas apenas tendem a ser bem mais preocupadas
com a reação do Dominante a estas atividades do que algumas submissas são.
Elas também não usam seu senso de humor para provocar o Dominante a agir
com elas, a menos que o Dominante aprecie este tipo de elemento na cena.
Basicamente elas talham seu comportamento naquilo que o Dominante prefere,
e sente-se mais confortável.

As expectativas de uma escrava acerca de seu Dominante e do


relacionamento são frequentemente diferentes das de uma submissa. Uma
escrava não espera satisfação de seus desejos para além de suas
necessidades mais básicas. Quando o Dominante faz algo além disto para com
elas, é visto como um presente, e não o preenchimento de uma necessidade.
Escravas tendem a ver coisas que muitas submissas esperam em um
relacionamento, como luxo e não necessidade. Isso não significa que uma
escrava vai aceitar ser abusada ou tratada como inútil por longos períodos de
tempo, apenas significa que elas não esperam todos os mimos que outros
esperam de seus relacionamentos. (como ganhar carinho sob solicitação, falar
quando tiver vontade, dormir numa cama, etc). Escravas sabem que seu
relacionamento é difícil às vezes e que sua submissão não é fácil o tempo todo.
Elas esperam serem solicitadas ou ordenadas a fazerem coisas que não vão
necessariamente serem prazerosas para si porque seu foco não está na
própria satisfação, mas na do seu Dominante. Esperam ser tratadas como
escravas e não mimadas ou bajuladas. Elas esperam ser forçadas em seus
limites e ter estes limites expandidos. Esperam preencher as expectativas de
seus Dominantes e não verem seus Donos aceitarem qualquer manipulação ou
desobediência. Elas esperam serem usadas na totalidade de seu talento ou
mesmo serem treinadas para aumentar suas capacidades para preencher a
necessidade do Dominante. Não esperam ser consultadas para cada decisão,
ter sua opinião requisitada o tempo inteiro, ou algo parecido. Isso não significa
que elas esperam ser ignoradas ou tratadas como se elas não importassem,
elas apenas não esperam isso como uma parte corrente do relacionamento,
apesar de muitas darem suas opiniões, sentimentos, isso é requisitado por
seus Dominantes e eles irão frequentemente leva-las em conta quando
tomarem decisões.

Uma escrava submete-se diferentemente de uma submissa também.


Escravas não impõem limites à atividade dos Dominantes. Uma submissa vai
frequentemente ter limites mais rigidos que o Dominante não consegue
ultrapassar, e limites mais brandos que podem ser suprimidos com prévia
negociação. Uma escrava não tem qualquer dos dois. Elas não vão dizer que o
Dominante não pode engajar certo tipo de jogo ou usar um específico
acessório. Elas podem dizer ao Dominante que não gostam desta ou aquela
prática ou acessório no começo do relacionamento (preferencialmente antes do
encoleiramento) mas não vão rejeitar o Dominante por fazer/usar tais coisas.
Elas contam com a idéia de de serem solicitadas a fazer coisas que não
gostariam particularmente e consideram isso como parte do submeter-se, uma
vez que seu conceito de submissão coloca a satisfação do Dominante em
primeiro lugar, antes mesmo da própria. Muitas escravas dirão que por causa
destes imperativos, uma escrava vai escolher um Dominante com quem tem
mais afinidade, logo não vai lhe solicitar coisas que ela se nega
terminantemente a fazer. Mas mesmo assim, a escrava espera que estes
limites mudem com o tempo e aceitam que isto aconteça. Uma escrava não
acredita que possa simplesmente deixar o relacionamento. Algumas acreditam
que depois de encoleiradas é para a vida, e não vão pedir soltura mesmo que
sintam sua vida em perigo, ou sintam-se mentalmente/ fisicamente
machucadas (nota do tradutor: isso é deveras improvável). Todavia, muitos
relacionamentos têm diretrizes cabíveis para caso de soltura caso a escrava
realmente deseje romper. Algumas escravas afirmam que uma escrava não
pode ser abusada uma vez que o Dominante não tem limites na sua condução,
e se o Dominante opta por agir de forma abusiva então seja feita sua vontade.
Isso não parece ser o senso comum entre as escravas, porém também ocorre.

Muitas dessas diferenças se sobrepõem, e são aplicáveis a submissas


também. Todavia, em sua totalidade elas existem para a maioria das escravas
que tive contato. A escrava não é melhor que a submissa em minha opinião,
meramente diferente. Algumas destas características podem existir em uma
submissa, ou mesmo todas elas. Estas diferenças básicas parecem existir no
tocante aos limites da submissão. Uma escrava não os tem, uma submissa
sim. A palavra que cada uma vai escolher para definir a si mesma segue uma
questão de escolha pessoal, e minha intenção nesse artigo não é diferente. Em
lugar disso, meu intento é de ajudar outros a entenderem a escrava um pouco
melhor, e não as ver como desmioladas ou capachos, porque estas duas
palavras não descrevem a maioria das escravas por opção de vida. Seja ou
não a escravidão uma opção de vida saudável, é uma questão de escolha
pessoal. Acredito que isso pode ser uma escolha muito saudável, ao passo que
outros discordariam. Como em qualquer relacionamento onde a divisão de
poder esteja colocada na ascendência de uma pessoa sobre outra, abusos
podem acontecer. Contudo, eu não tenho base para afirmar que estes abusos
ocorram mais com escravas do que com submissas, ou no BDSM de modo
geral.
BDSM que é o BDSM?

by J. J. Flash

BDSM é uma junção das seguintes palavras: Bondage, Disciplina ou


Dominação, Submissão ou Sadismo, e Masoquismo. Mas isso não exprime a
idéia, e nem dá a verdadeira noção do que realmente o que significam essas
letras pra um praticante. Pra um praticante, elas exprimem paixão, emoção,
sentimentos e muito prazer!

Mas vamos às definições:

Bondage – é quando existe imobilização. Seja por cordas, correntes,


algemas e afins.

Disciplina – o próprio nome já diz: disciplinar, educar a pessoa para que


cumpra ordens.

Dominação e Submissão - entrega total de um para o outro, em vários


níveis, desde o físico até o mental.

Sadismo e Masoquismo – a relação dor x prazer. O sádico infringe dor, e


o masoquista aprecia a dor.

O ponto mais importante da prática BDSM é o SSC. São, Seguro e


Consensual. Uma relação BDSM envolve jogos eróticos e troca de poder, e por
isso deve sempre ter presente estes três itens. Se não há consensualidade,
deixa de ser uma troca, e passa a ser um abuso.

É muito importante também o uso de uma safeword (palavra de


segurança), que deve ser previamente combinada entre as partes, e funciona
como um aviso de que o limite do parceiro está sendo atingido, e até mesmo
como um ponto final à prática naquele momento.

Existem diversos tipos de relações BDSM, e muitas vezes sem a


utilização de todas as variantes de todos os termos que compõe a sigla.
Existem relações apenas de dominação e submissão, relações apenas de
sadismo e masoquismo, e assim por diante. Existem também vários níveis de
entrega, de prazer gerado pela dor, de imobilizações

Onde houver respeito entre as partes, respeito ao que foi acordado, e


respeito ao SSC, haverá uma relação BDSM, e cada relação será única,
intensa e prazerosa.

Cabe a cada um de nós aprender a conhecer e a aceitar nossos desejos e os


dos outros, desmitificando assim esse universo tão maravilhoso e cheio de
prazeres que é o sadomasoquismo.
Dono:

É aquele que não só domina a escrava, não só a educou, disciplinou e


descobriu-a, mas aquele que A TEM. Sua escrava não é simplesmente uma
escrava, é "A" escrava. Não é uma sub, e sim a sub DELE. Ele não tem a sua
posse restrita às sessões como o dominador, pois sua posse extrapola os
limites físicos do BDSM e adentra nos sentimentos, pensamentos,
personalidade e convicções de sua sub. A escrava não é escrava sem ele, mas
com ele não tem sequer a posse do próprio corpo, que já ofertou a seu DONO,
bem como sua mente se volta não para a prática do BDSM (num agrado
passageiro àquele que a subjugue numa sessão ou numa cena), mas à
dedicação e obediência constante àquele que a conquistou de corpo e alma.

O Dono existe a partir do momento em que a escrava descobre aquele a


quem se entregará e abandona sua busca de um Mestre Dominador. É quando
sua libido, seu desejo e seus pensamentos BDSM se voltam para aquela única
pessoa com a certeza, a convicção e o orgulho de constatar ser ele sua "cara
metade" no universo BDSM.

O Dono também impõe seu estilo e molda sua escrava. Afinal, ele é
aquele que a sub escolheu não só para conduzi-la, mas para moldá-la e lapidá-
la.

Falar de BDSM e facil e gratificante, mas falar tbm de algo que e um


dever de todos nós e cuidado de todos nós, E dever de um Dominador cuidar
de sua peça..mas o maior dever é de cada um..seja sub, rainha ou dom...por
favor leiam com atenção, e para o bem não só do seu parceiro(a), mas tbm o
seu bem..Mestre E.g
DSTS

As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são aquelas que podem


ser adquiridas durante o contato sexual.

Classificam-se como:

• Obrigatoriamente de transmissão sexual;

• Frequentemente transmitida por contato sexual;

• Eventualmente transmitida por contato sexual.

O não uso da camisinha é a principal causa do contágio.

As doenças mais conhecidas são:

Gonorreia – Infecção causada por bactéria. Na mulher, tem aspecto


clínico variado, desde formas quase sem sintomas até vários tipos de
corrimento amarelados e com odor forte na vagina (vaginite) e uretra.

Sífilis – É uma infecção causada por bactéria. No homem e na mulher,


20 a 30 dias após o contato sexual, surge uma pequena ferida (úlcera) em um
dos órgãos genitais (pênis, vagina, colo do útero, reto).

Cancro mole ou bubão – É causado pela bactéria Haemophilus ducrey.


Nesse caso, surgem várias feridas nos genitais (que são doloridas) e na virilha.
A secreção dessas feridas pode contaminar diretamente, sem ter relações
sexuais, outras pessoas e outras partes do corpo.

Tricomoníase – É causada pelo protozoário Trycomona vaginalis. Na


mulher causa corrimento amarelo, fétido, com cheiro típico, que pode causar
irritação urinária. Não há sintomas em homens.

Herpes genital – É causado por vírus. Em ambos os sexos surgem


pequenas bolhas que se rompem e causam ardência ou queimação, e
cicatrizam sozinhas. O contágio sexual só ocorre quando as bolhas estão no
pênis, vagina ou boca.

Condiloma acuminado ou crista de galo – É causado pelo HPV, uma


virose que está relacionada ao câncer de colo do útero e ao câncer do pênis.
Inicialmente, é caracterizado por uma pequena verruga nos órgãos genitais
tanto do homem como da mulher. O tratamento deve ser realizado em conjunto
pelo casal.

Candidíase – É a infecção causada por micose ou fungo chamada de


Candida albicans, que produz corrimento semelhante a leite coalhado, que
causa muita coceira e afeta 20 a 30% das mulheres jovens e adultas. No
homem dá coceira no pênis, vermelhidão na glande e no prepúcio. Deve-se
tratar o casal. Pode não ser uma doença adquirida por transmissão sexual.

Clamídia – É considerada atualmente a doença sexualmente


transmissível de maior incidência no mundo, podendo atingir homens e
mulheres em qualquer fase de suas vidas, desde que nasçam de mães
contaminadas ou durante o contato sexual. Nas mulheres, a porta de entrada é
o colo uterino. O sintoma, quando ocorre, é um discreto corrimento.

Fontes:

Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

DIAGNÓSTICOS

Um diagnóstico confiável das doenças sexualmente transmissíveis


(DST) somente pode ser feito depois da realização de exames específicos,
prescritos pelo médico. Como as DSTs são uma preocupação importante na
vida das pessoas, pode ser uma tentação buscar na internet a resposta para
algum sintoma desconhecido que apareça. Entretanto, o excesso de
informações oferecidas na internet pode mais confundir que auxiliar você a
entender o que está acontecendo. Desse modo, procure sempre atendimento
médico adequado antes de tirar conclusões precipitadas.

O diagnóstico precoce de qualquer doença pode fazer a diferença no


tratamento. Assim, não se esqueça de manter a regularidade das consultas em
dia.

Vamos falar sobre a importância do diagnóstico precoce de uma das


DSTs mais relevantes para a saúde pública: a AIDS.

Diagnóstico do HIV

(Retirado do site Aids.gov.br)

“Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de


vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e
segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida.

Além disso, as mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos


sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e
pós-parto. Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito
sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o exame!
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue.
No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os
anticorpos contra o HIV em até 30 minutos, colhendo uma gota de sangue da
ponta do dedo. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único
de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e
Aconselhamento. Os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima.
Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de
aconselhamento, antes e depois do teste, para facilitar a correta interpretação
do resultado pelo paciente. Também é possível saber onde fazer o teste pelo
Disque Saúde (136).

A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 30 dias a
contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste
rápido) busca por anticorpos contra o HIV no sangue. Esse período é chamado
de janela imunológica.”

Fonte: Ministério da Saúde. Por que fazer o teste de Aids. DST-AIDS


Hepatites Virais. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/por-que-fazer-
o-teste-de-aids>. Acesso em: 15 de jun. 2013.

L.BR.03.2014.1662

EXAMES

Existem vários exames para diagnosticar as doenças sexualmente


transmissíveis (DSTs). Eles podem ser realizados por rotina, para checagem
após algum comportamento de risco, ou quando você perceber algum sintoma
ginecológico diferente.

Durante o exame clínico, o médico ginecologista leva em conta diversos


fatores para fazer a avaliação da paciente. Isso inclui a investigação sobre os
sintomas apresentados, o histórico pessoal de doenças e atividade sexual, os
resultados de exames anteriores, os hábitos de saúde e a prática sexual.
Todas essas informações ajudarão a compor o quadro individual de saúde.

Os exames ginecológicos de consultório já permitem ao médico levantar


algumas hipóteses sobre o que pode estar causando a alteração vaginal
percebida pela paciente – corrimentos, verrugas, ardência, prurido, entre
outros. Colhendo as “pistas” que indicam a possibilidade de uma doença
sexualmente transmissível, o profissional pode prescrever os exames
necessários para o diagnóstico preciso.

Esses indícios têm relação com a observação dos sintomas, por isso é
importante toda mulher conhecer os sinais normais do próprio corpo ao longo
do ciclo menstrual – e assim poder perceber quando algo não está bem. Entre
o início e o final do ciclo, ocorrem alterações importantes que podem ser
conhecidas por cada mulher, como por exemplo a variação da secreção
vaginal. O muco geralmente varia em cor, cheiro, consistência e quantidade em
cada período. Conhecendo as secreções normais, é possível identificar mais
facilmente a secreção vaginal patológica, ou corrimento.

Para realizar os exames de DST, é possível recorrer aos Centros de


Testagem e Aconselhamento (CTA). Os CTA são serviços de saúde que
realizam ações de diagnóstico e prevenção das DSTs. Neles, é possível
realizar gratuitamente testes para HIV, sífilis e hepatites B e C. Segundo o site
do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, o
atendimento nesses centros é inteiramente sigiloso e oferece a quem faz o
teste a possibilidade de ser acompanhado por uma equipe de profissionais de
saúde. Eles vão orientar a paciente sobre o resultado final do exame,
independente de ser positivo ou negativo. Quando os resultados são positivos,
os CTA são responsáveis por encaminhar as pessoas para tratamento nos
serviços de referência.

Fonte: Ministério da Saúde. Centro de Testagem e Aconselhamento. DST-AIDS


Hepatites Virais. Disponível em: < http://www.aids.gov.br/tipo_endereco/centro-
de-testagem-e-aconselhamento>. Acesso em: 12 de jun. 2013.

L.BR.03.2014.1662

PREVENÇÃO

Quando se fala em prevenção das doenças sexualmente transmissíveis


(DSTs), existem duas estratégias principais: a primária e a secundária. A
primeira diz respeito à prevenção do contágio pelas DSTs, o que basicamente
se faz pelo uso correto da camisinha masculina ou feminina em todo contato
sexual. A segunda tática da prevenção se refere às pessoas já contaminadas,
que precisam ser diagnosticadas e receber orientação correta, evitando a
complicação da doença e a transmissão para seus parceiros. Esse cuidado é
muito importante, pois uma vez diagnosticada uma enfermidade, ela precisa
ser tratada, de modo a minimizar seus efeitos.

Em uma pesquisa do Ministério da Saúde de 2004, apenas metade das


pessoas entrevistadas disseram que usaram o preservativo na primeira relação
sexual, embora seja alto o nível de informação da população jovem a respeito
da camisinha. Muitas vezes, acreditamos que o preservativo não é necessário
em um relacionamento sério, por haver confiança entre o casal. Ou então
existe a ideia de que a camisinha pode ser desconfortável, “quebrar o clima” e
impedir o prazer. Entretanto, não usar preservativo significa adotar
voluntariamente um comportamento de risco com relação às DST. Qualquer
pessoa que pratique ou tenha praticado sexo inseguro está vulnerável,
independente do número de parceiros. Muitas doenças não apresentam
sintomas visíveis, de modo que é importante realizar exames regularmente e
se prevenir.

O método mais seguro para prevenir contra DSTs, é o uso correto do


preservativo. A camisinha masculina deve ser desenrolada totalmente sobre o
pênis ereto, apertando-se levemente a ponta entre os dedos para que não
acumule ar. Já a feminina é introduzida até oito horas antes da relação. Use
apenas uma por vez, e desde o início do contato sexual. Leve sempre
preservativos com você, armazenando longe do calor.

Os postos de saúde distribuem preservativos gratuitamente, e no


mercado é possível encontrar uma variedade enorme de modelos, materiais,
tamanhos, texturas, espessuras e até cheiros e cores. Usar camisinha é uma
demonstração de cuidado com o próprio corpo, e também com o corpo do
outro. Não coloque a sua saúde e a do seu parceiro em risco.

Fonte: Ministério da Saúde. Manual de Controle das Doenças Sexualmente


Transmissíveis DST. Série Manuais, nº68. Brasília, 4ª edição. 2006. Disponível
em: < bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_das_dst.pdf>.
Acesso em: 10 de jun. 2013.
#Ficaadica de #amasso pra este #diadosnamorados

Para guiar seu amado por novos e deliciosos caminhos, pegue os


atalhos a seguir.

PÉS

De acordo com Prem Vardan, esse é considerado o segundo ponto G da


mulher. “O pé tem pontos reflexos de todo o corpo. Tocá-lo provoca inúmeras
sensações, que vão se expandindo.” O seu amado deve passar as mãos em
toda a sola, pressionar alguns pontos... “Bem no meio da sola está a área
reflexo do do-in, que ativa os órgãos sexuais. Então, capriche".

BAIXO VENTRE

Faça-o dedicar um tempo à zona entre o umbigo e o púbis, explorando-a


com a ponta dos dedos, com a boca... Outra tática que funciona é o homem
esfregar suavemente a palma da mão no local, aquecendo a pele. É uma
carícia sutil, que provoca aquele friozinho na barriga com sabor de "quero
mais". Beijos demorados no baixo ventre também são bem-vindos.

COXAS E JOELHOS

A parte interna da região pode ser acariciada com a mulher de pé


(enquanto o parceiro a despe, por exemplo), sentada ou deitada. “Movimentos
feitos com a ponta dos dedos, de baixo para cima, provocam deliciosas
sensações. Ele ainda pode arranhar a pele, de leve, e tocá-la com os lábios”.

LOMBAR E CÓCCIX

“Com você de bruços, peça ao parceiro que passe as mãos abertas ou


os lábios da lombar até o cóccix”. Vardan sugere também uma massagem
vigorosa na lombar. “O parceiro pode suspender o corpo da mulher, puxando-a
pela lombar, e aproximando-a do ventre dele. É excitante.”

QUEIXO

Prolongar os beijos, deslizando os lábios até o seu queixo, apimenta o


desejo. Roçar a boca ali, passar a língua e dar mordiscadas aumentam o
tesão. Ele também pode usar a ponta dos dedos para promover toques suaves
na região.

LATERAL DOS SEIOS

Direcione as mãos abertas do parceiro para esta região e faça-as


deslizar para cima e para baixo. Se quiser, use um pouco de óleo de
massagem. “Segurar o busto sem apertar demais também é gostoso”. Nos
seios volumosos, vale ainda acariciar o contorno embaixo. Outra ferramenta
que ele pode usar: a língua! Ui!
PARTE INTERNA DO ANTEBRAÇO

Agora que a temperatura já subiu, ele pode fazer você implorar por mais
estímulos. Experimente deitar de braços abertos e pedir que ele corra a ponta
dos dedos e as unhas, devagarinho, nessa região. Outras ideias? Peça que ele
lamba a área e, em seguida, sopre de leve. Prepare-se para estremecer!

ATRÁS DA ORELHA

Cheia de terminações nervosas, a área é muito sensível ao toque e às


vibrações que acompanham a fala. “Sugira que o parceiro sussurre baixo no
seu ouvido e aposte ainda em mordidinhas no lóbulo da orelha, no roçar da
boca, nas lambidas superficiais. Esses gestos promovem um arrepio que sobe
pela espinha”
O ORGASMO FEMININO E O BDSM

A grande maioria dos homens entende muito pouco da sexualidade


feminina. Para eles, sexo resume-se à penetração: pênis dentro da vagina.
Para eles, o prazer do sexo resume-se aos órgãos sexuais.

Aliás, durante muito tempo esse foi o pensamento geral, a famosa


tradição falocêntrica - Freud chegou a dizer que as mulheres tinham inveja do
pênis.

Entretanto, a sexualidade da feminina é algo muito mais complexo. O


corpo inteiro da mulher é uma zona erógena – dos dedos dos pés aos cabelos.
E o maior órgão sexual feminino é a mente, o cérebro.

Bem estimulada, uma mulher pode alcançar o orgasmo apenas com um


carinho atrás da orelha (o conhecido carinho pet).

Por isso o orgasmo BDSM costuma ser relatado pelas submissas como
algo fora do comum. Uma sub dizia que era o nirvana, outra que era uma
explosão de prazer.

A questão é que o BDSM tira o foco da penetração e dos órgãos


sexuais, explorando as mil possibilidades de um orgasmo feminino.

O bondage, por exemplo, estimula sexualmente toda a pele – e a sub


pode se surpreender ao perceber que sente prazer ao ter os pés amarrados, ou
que os seios se tornam muito mais sensíveis ao serem envolvidos pelas
cordas. Outras gozam com o simples roçar da corda contra a pele.

A entrega de uma submissa permite que o dominador controle seu


orgasmo provocando por exemplo, o orgasmo mental, em que a mulher chega
ao orgasmo apenas com o estímulo verbal, a ordem, ou com a estimulação
específica de uma parte do corpo (uma submissa gozava apenas de eu tocar-
lhe os seios e ordenar que gozasse).

Por outro lado, a maioria dos dominadores fascina-se em controlar a


submissa, ampliando suas possibilidades de prazer e fazendo-a chegar ao
orgasmo de maneiras antes impensáveis.
Algumas Posições em Bondage

Espalhe posição eagle (Spread-eagle)

Trata-se de amarrar os braços e as pernas separadamente e aberta,


deixando o pessoa completamente exposta e vulnerável, geralmente sob a
forma de uma cruz. É possível utilizar uma cruz ou quatro pontos na parede
para uma posição vertical e as barras de uma cama para uma horizontal. O
movimento de tensionamento é perdida.

Algumas Posições em Bondage

posição Strappado

Mãos amarradas atrás das costas, em seguida, eles estão levantando-los para
que se compromete a flexionar o tronco, deixando as mãos acima da cabeça.

Algumas Posições em Bondage

Posição em ombros (Over-braço empate)

É quando suas mãos estão amarradas até o pescoço por trás da


cabeça. Existem várias maneiras de fazer isso, os pulsos amarrados aos seus
braços, pulsos amarrados. E braços amarrados, aperte com uma corda para
trás e anexá-lo ao tronco na altura do peito ou na cintura, e evitar a
possibilidade de puxar os braços para a frente

Algumas Posições em Bondage

Posição de porco (hogtied)

Interligando as mãos e os pés; a postura clássica de face para baixo


com as mãos amarradas atrás do pé de trás.
GLOSSARIO BDSM

Jogo com o gelo

Normalmente pedaços de gelo que passa através da pele nua de uma


pessoa e o usado BDSM utilizado mais elaborado para introduzir o gelo na
vagina, de modo, ânus, e por vezes, na uretra, o corpo pode ser imerso em
gelo ou água gelada.

Eletroestimulação: Ato onde se usa pequenas descargas elétricas para


torturar o submisso.

Escarificação: Prática de onde se faz pequenos cortes ou abrasões na


pele por meio de facas, lixas, etc…

Medical Play: Prática onde se usa objetos médicos, como espéculo,


agulhas, enemas, cateter, etc…

Face-Sitting: Ato onde a mulher senta no rosto do dominado provocando


asfixia.

Humilhação: Jogo psicológico onde se subjuga o dominado através de


palavras ou gestos que o atinjam. Deve se fazer com que o submisso entenda
que faz parte do jogo, caso contrário ele sairá abalado da cena.

Içamento: Prática que pode ser derivada das agulhas onde se prendem
ganchos na pele da pessoa e ela é içada ao ar. Deve-se ter extremo cuidado
com o material utilizado, o corpo da pessoa, e diversos outros fatores que
colaborem com a segurança. Esta é uma outra pratica para profissionais.

Podolatria / Trampling: Fetiche por pés. Geralmente o submissos se


submetem a adoração dos pés de seu dominador. Há diversos jogos que se
podem fazer com os pés, basta criatividade. Trampling é a fetiche por ser
pisado pelo dominador.

Posição nº 3: Em pé, pernas afastadas além da linha dos ombros, com


as mãos na cabeça. Posição usualmente utilizada para inspeção.

Posição nº 4: Ajoelhada, joelhos separados, mãos na cabeça.


Normalmente com o tronco e quadril eretos, porém, sob ordens específicas, o
quadril pode ser apoiado nos calcanhares.

Posição nº 5: Ajoelhada, com o quadril apoiado nos calcanhares, joelhos


separados, mãos sobre as coxas ou no chão.

Posição nº6: Ajoelhada, com o quadril apoiado nos calcanhares, joelhos


juntos, mãos sobre as coxas.
Posição nº 7: Ajoelhada, corpo totalmente estendido para a frente,
lançando os braços a frente da cabeça, em demonstração de submissão.

Posição nº 8: Deitada de bruços, com as próprias mãos abre as nádegas


expondo-se ao seu Dono. As pernas devem ficar afastadas, fechando-as,
somente quando lhe for ordenado.

Posição nº 9: Deitada de costas, com as pernas consideravelmente


abertas, joelhos flexionados, quadril elevado expondo a vagina. As mãos
apoiando as costas ou as nádegas são permitidas. A elevação do quadril deve
ser mantida constante.

Posição nº 10: Posição de spanking. Debruçada sobre as pernas do


Dono, a escrava estende ambos os braços, encostando as mãos no chão. Ao
receber o castigo, deve permanecer nesta posição. Apoiar as mãos nas pernas
do Dominador, somente com expressa autorização Dele. As mãos não devem
ser retiradas do chão, embora os pés, possam movimentarem-se
moderadamente.

Posição nº 11: O corpo dobrado na cintura, com as mãos ou cotovelos


apoiando sobre objetos (mesas, camas, etc.). O afastamento das pernas será
informado no momento do comando. Como na posição anterior, as mãos não
devem ser retiradas da superfície de apoio.

Posição nº 12: Em pé, de costas para seu Dono, pernas ligeiramente


afastadas com as próprias mãos abre as nádegas, afastando lateralmente cada
parte delas, expondo ânus e a vagina ao dispor de seu Senhor.

Posição nº 13: Similar a posição anterior quanto a postura, nesta a


escrava estará em pé, também de costas para seu Dono, mantendo a mesma
regra quanto ao afastamento das pernas, que deverão estar ligeiramente
afastadas A diferenciação em relação a posição anterior está nas mãos. As
pernas deverão estar esticadas, sem que os joelhos se dobrem e as mãos
deverão esta na altura dos tornozelos e nunca acima da linha dos tornozelos.

Posição nº 14: Forma de sentar da escrava. A parte posterior do corpo


fica sempre fora do apoio, ou seja, a parte do corpo que faz contacto com a
superfície (cadeira, banco, etc) são as pernas e não as nádegas. A posição das
mãos deve ser a mais conveniente e permitida pelo Mestre.

Posição nº 15: "De quatro", é uma posição que dispensa maiores


explicações. A escrava apóia-se nos joelhos e nas mãos. As costas da escrava
devem ficar paralela ao solo devendo a abertura das pernas variar de modo
proporcional ao ponto de apoio das mãos de maneira a formar ângulo 90 graus
tronco/pernas.
Posição nº 16: "De quatro" com apoio nos cotovelos. Quanto as pernas,
nesta posição elas devem ficar abertas, no mínimo à largura dos ombros.

Posição nº 17: As regras para esta posição seguem as mesmas da


posição anterior, com a diferenciação quanto a abertura das pernas. Nesta
posição as pernas devem estar fechadas, com joelhos unidos.

Posição nº 18: Apoio nos ombros. Nesta posição, os ombros tocam o


solo, criando um ângulo de grande exposição da vagina e ânus. As pernas
devem permanecer os mais perpendiculares possíveis ao solo (na porção
femoral). Nesta posição a cabeça tem apoio no solo também. As pernas, mais
uma vez devem apresentar-se abertas, com os joelhos separados além da
linha dos ombros.

Posição nº 19: Esta posição é utilizada para a aplicação de enemas. A


escrava deita-se sobre seu lado esquerdo e mantêm a perna direita esticada e
a esquerda ligeiramente dobrada em direção ao próprio ventre.

Posição nº 20: Apoiada sobre a cabeça e os ombros, a escrava eleva o


quadril de modo a manter as pernas perpendiculares ao solo, após esta
elevação, as dobra em direção ao próprio corpo ou apóia os pés atrás da
cabeça. Os joelhos devem estar na direção dos ombros, no mínimo, podendo
haver uma maior abertura das pernas, se a capacidade elástica da escrava
assim permitir. As mãos devem ser mantidas em um local que possa dar
sustentação à posição e principalmente, não restrinjam o acesso ao corpo da
submissa.

Posição nº 21: "Cócoras". O apoio dá-se nos pés, não existindo regra
sobre o apoio ser na ponta ou na planta de todo o pé. Outro ponto que não é
fundamental é a posição das mãos, que como na posição anterior, apenas não
devem apoiar-se em locais que possam impedir o acesso ao corpo da
submissa. A posição consiste em agachar-se aproximando ao máximo a vagina
do solo, com as pernas abertas no maior ângulo possível.

Posição nº 22: Para esta posição, as pernas devem estar juntas, com os
joelhos o mais próximo ao peito possível. É uma posição que pode ser exigida
tanto da escrava deitada como sentada. Para mantê-la, "abraçar" as pernas é o
ideal, porém não fundamental. Caso a escrava consiga ficar nesta posição
valendo-se somente da força das pernas, seus braços não precisam prender as
pernas. Por outro lado, os pés não devem ficar próximos demais do corpo.

Posição nº 23: É a forma que a escrava deve esperar seu Senhor


quando deitada. Nesta posição, quanto mais a escrava abrir as pernas, quanto
mais ficar exposta e entregue, mais será a posição dada como correta.
Obrigatoriamente os pés devem estar afastados além da linha do quadril e dos
ombros, poderão ou não tocar o solo. Os joelhos também deverão estar
afastados no mínimo na distância dos ombros. A utilização das mãos para uma
maior exposição é opcional.

Posição nº 24: Uma variação da posição anterior, esta posição


diferencia-se da anterior pela posição do corpo da escrava, que antes
encontrava-se deitada e aqui está sentada, ou apoiada em algum anteparo.
Mais uma vez, quanto mais a escrava abrir as pernas, quanto mais ficar
exposta e entregue, mais será correta a posição.

Posição nº 25: Ultima posição de espera. Nesta a escrava espera de


bruços e deve manter uma pequena elevação do quadril e as pernas
ligeiramente abertas. Esta posição diferencia-se da número 8 pelas mãos, que
nesta não tem uma participação direta na exposição do sexo e ânus.
DOMINAÇÃO PSICOLÓGICA

A dominação psicológica inclui qualquer possível ato do(a) dominador(a)


para moldar ou tenta moldar o psicológico do(a) submisso(a), seus gestos,
atitudes e até pensamentos conforme seus gostos e preferências.Embora
ninguém discorde ser é possível dominar fisicamente uma pessoa, a
dominação da mente envolve muitas controvérsias.

Uma dominação que se restringisse a práticas físicas tende a ser


superficial, no entanto acreditar que alguém se deixará dominar totalmente de
modo psicológico por outra pessoa é, no mínimo, ingênuo. Só a própria pessoa
pode acessar sua mente, e ainda assim não temos controle total sobre ela.
Então, que o dominador consiga moldar gestos e atitudes e até algumas idéias
é possível, mas que ele controle os pensamentos, dos quais nem o(a)
próprio(a) escravo(a) tem controle é uma utopia.

Uma dominação que se restringisse a práticas físicas tende a ser


superficial, no entanto acreditar que alguém se deixará dominar totalmente de
modo psicológico por outra pessoa é, no mínimo, ingênuo. Só a própria pessoa
pode acessar sua mente, e ainda assim não temos controle total sobre ela.
Então, que o dominador consiga moldar gestos e atitudes e até algumas ideias
é possível, mas que ele controle os pensamentos, dos quais nem o(a)
próprio(a) escravo(a) tem controle é uma utopia.
TIPOS DE COLARES.

Dog Training

1. correia ou corrente é colocada em volta do pescoço de um


submisso ou escravo em sessões de treinamento para reforçar a sua posição
de submissão.

2. correia, corrente ou qualquer outro elemento ornamental


dominante apresenta um submisso ou escravo durante o período de
treinamento para indicar publicamente sua relação. Tradicionalmente era um
couro vermelho ou preto cinto muito plana.
1. O ÚNICO E INALIENÁVEL DIREITO DA ESCRAVA É PODER DEIXAR DE
SER ESCRAVA QUANDO QUISER. Porém, enquanto estiver sob meu
domínio, deverá se dedicar ao máximo e obedecer prontamente às minhas
ordens e desejos.

Na verdade, cabe a um bom dominador respeitar sempre os limites da


escrava, sejam de pudor real ou principalmente os de resistência à dor. Isso
distingue um “Mestre experiente e confiável” de um “grosseiro e violento”. E a
confiança e segurança da escrava são imprescindíveis para uma boa relação.
Afinal, estamos falando de uma fantasia reciprocamente prazerosa e não de
uma agressão ou coação.

Estes limites podem ser bem conhecidos previamente através de um


bom diálogo e troca de informações, inclusive via Internet. Porém, pode ocorrer
que o Mestre - no clímax de seus desejos - se descuide e extrapole tais limites,
principalmente no caso dos torturas e castigos físicos. Por isso, é comum
combinar-se antecipadamente um chamado “Stop Code” ou “Safe Word” que é
uma senha a ser dita pela escrava para alertá-lo quando o mesmo se exceder.

2. ROUPA: Na minha presença, esteja onde estiver, a escrava deve


sempre usar roupas apropriadas: Saia ou vestido, preferencialmente, mas não
obrigatoriamente, da cor preta, sempre SEM CALCINHA (Soutien somente sob
autorização). Na medida do possível, o vestido ou blusa deverá dar fácil acesso
aos seios por detrás, um bom visual das costas e principalmente ser fácil de
tirar. SAPATOS: o máximo abertos, saltos ou botas. Tênis e meia calça nem
pensar. Nada de meias cobrindo as pernas. No máximo uma meia que cubra
apenas os pés, se estiver de botas. MAQUIAGEM: Batom, lápis, sombra ou a
que mandar. ADORNOS: Nada de jóias ou adereços. Os adornos da escrava,
em público são sua coleira de passeio e algum outro ornamento autorizados ou
dado por mim para seu uso. CABELOS: Sempre bem tratados, penteados,
soltos e nunca molhados. PERFUME: Suave, sutil e em quantidade mínima
que não comprometa o cheiro próprio e insubstituível da fêmea escrava.

3. A ESCRAVA DEVE MANTER AS PERNAS AFASTADAS E NUNCA


CRUZÁ-LAS.

Mesmo estando de saia curta e sem calcinha na rua, quando solicitado mesmo
que sentada ou deitada, a escrava deve manter as pernas sempre afastadas, o
que representa um importante sinal de entrega e submissão.

4. QUANDO TOCAR SUAS COXAS COM A MINHA MÃO, A ESCRAVA


DEVE ENTREABRIR AINDA MAIS SUAS PERNAS.

Se toco as coxas de minha escrava com as mãos, quero sentir dela um sinal de
entrega ainda maior e que a mesma se oferece totalmente. Porém, a escrava
deve ter o cuidado de nunca arreganhar demais as pernas, pois isso seria
vulgar.

5. NA MINHA PRESENÇA, A ESCRAVA DEVE SE MANTER SEMPRE


DE VISTAS BAIXAS, EM SINAL DE SUBMISSÃO, ELEVANDO QUANDO
SOLICITADO.

6. O SEXO DA ESCRAVA DEVE ESTAR SEMPRE CORRETA E


DEVIDAMENTE DEPILADA.

7. CADA VEZ QUE EU VIER POR TRÁS DA ESCRAVA E FIZER


MENÇÃO DE BEIJAR OU LAMBER SEU PESCOÇO OU OUVIDOS,
ESTEJAMOS ONDE ESTIVERMOS, ELA DEVERÁ IMEDIATAMENTE
LEVANTAR OS CABELOS, DESDE A RAIZ E COM AS DUAS MÃOS,
DEIXANDO SEU PESCOÇO TODO À MOSTRA E À MINHA DISPOSIÇÃO.

8. A ESCRAVA JAMAIS DEVE RECLAMAR OU SE LAMURIAR E


SEMPRE QUE RECEBER UMA ORDEM DEVE RESPONDER “SIM,
SENHOR” OU “SIM, MESTRE”

9. SEMPRE QUE FOR SER CHICOTEADA, DEVE SE COLOCAR NA


POSIÇÃO PRÓPRIA E, AO FINAL, AGRADECER.

A posição própria é em pé, com as ancas empinadas, corpo inclinado


para a frente e pernas afastadas. O agradecimento deve se limitar a um
“obrigada, Mestre” se o chicoteamento tiver sido uma simples tortura, ou
“Perdão, Mestre” se o mesmo tiver sido proferido como castigo.

10. SER IMEDIATA E CAPRICHOSA NO CUMPRIMENTO DAS


ORDENS QUE RECEBER.

Se uma escrava reluta em obedecer uma ordem é porque está


“pensando e analisando” se deve faze-lo. Isso é inadmissível, porque uma
escrava segura e confiante na coerência daquele que escolheu para seu Dono
não carece de questionar, analisar, nem muito menos refutar ordens, devendo
obedece-las cega e prontamente, despreocupada inclusive com suas
conseqüências e deixando nas mãos de seu Dono a escolha das atitudes e dos
caminhos a serem seguidos.
Mentores e protegidos

A nobre arte de... ensinar

Ser um Mentor é uma das actividades mais complexas no contexto


BDSM. A figura é ainda pouco usada em Portugal mas, pela sua relevância,
consideramos importante esclarecer algumas características do mentoring. 

Um Mentor é antes de mais um bom ouvinte mas também alguém com uma
boa capacidade de comunicação. Um Mentor não é alguém que apenas fala ou
uma pessoa cujos actos não correspondem às acções. Um Mentor é alguém
coerente na sua postura.
 Uma das grandes preocupações de um Mentor deve
ser a segurança: ambiente seguro, informação segura e esclarecida, e
transmissão de conhecimentos ao nível da segurança no que se refere a estar
seguro e preservar asegurança. Mas um Mentor em BDSM não é nem um
salvador, nem uma máquina ATM, nem um terapeuta, nem um assistente
social, e muito menos um predador.
 Um Mentor não exige nada do protegido
em troca do seumentoring a não ser respeito e confiança.
Para esclarecer um
pouco melhor os conceitos, publicamos um texto baseado num workshop dado
por Ron Meshanko e Bob Sheavly na Leather Leadership Conference no ano
2000 em Washington.Perguntas frequentes sobre BDSM Mentoring

1. O que o mentoring?
 O Mentoring é "a mais complexa de todas as


actividades humanas porque envolve uma amalgama de ensino,
aconselhamento, negociação, supervisão, treino, persuasão e outras aptidões
pessoais e interpessoais" - definição do Dicionário de títulos profissionais do
Departamento de Trabalho americano.

2. O que é um Mentor no contexto BDSM?
 BDSM Mentoring é uma


parceria em que um membro maisexperiente do mundo do BDSM (Mentor)
fornece informação, aconselhamento e apoio a outra pessoa
(mentorado/protegido). O Mentoring é uma forma poderosa e popular das
pessoas novas no BDSM apreenderem uma variedade de capacidades
interpessoais relacionadas com a prática do BDSM. De forma simples, o
Mentoring é, neste contexto, um processo, um conjunto de comportamentos e
uma relação entre duas ou mais pessoas da comunidade que partilham a sua
viagem no BDSM de forma a, juntos, explorarem a máxima potencialidade e
ultrapassarem as dificuldades naturais de quem entra neste mundo.

3. O que é um Mentor? 
Um Mentor é uma pessoa experiente e de


confiança que serve como conselheiro, guia, professor, treinador, motivador,
patrocinador, referência, modelo comportamental e que abre algumas portas
essenciais. Um Mentor no BDSM deve ser alguém que deseja sinceramente
potenciar o sucesso dos outros na comunidade. Um Mentor eficaz será, não
apenas uma pessoa experiente, mas alguém que apoia,é paciente, honesto, de
confiança, empático e um comunicador eficaz. Ao partilhar a experiência, força,
esperanças, conhecimento, habilidades e reflexões que desenvolveu ao longo
dos anos, o Mentor facilita o crescimento pessoal do mentorado enquanto
BDSMer.

4. O que é um mentorado ou protegido?
 Um mentorado ou protegido


em BDSM é uma pessoa inexperiente, um noviço, ou simplesmente uma
pessoa da comunidade que quer aprender mais sobre a vivência do BDSM
através de uma relação íntima com uma pessoa mais experiente. Um protegido
geralmente está aberto para exporar os ‘o quê?’, ‘porquê?’ e os ‘como?’ da
forma de viver o BDSM. Os noviços aprendem com esse acompanhamento os
protocolos não escritos para viverem dentro da comunidade BDSM.

5. Quais são os papéis do Mentor? 
Um Mentor em BDSM pode ter


muitos papéis: modelo de comportamento, apoiante, professor, companheiro e
fonte deconhecimento.6. Quais são as origens do Mentoring?
 Na comunidade
leather, mentoring era uma actividade exercida pelos membros mais antigos
que lentamente apresentavam os membros novos ao estilo de vida
epromoviam a socialização. Estes membros mais antigos faziam umaespécie
de triagem dos novos membros, socializavam com eles etornavam-nos parte
da sua ‘família’, ‘clã’. Os mais experientes davam conselhos relativos à vida
amorosa ou sexual, explicações sobre como funciona a comunidade,
informação sobre quem são os membros da comunidade responsáveis,
protocolos, etc.

7. E como se posiciona o Mentoringnos nossos dias? 
Hoje em dia o


foco é na inclusão, espiritualidade (existem muitas correntes que associam a
prática de BDSM a uma transformação espiritual) e comunidade (fazendo parte
de um grupo alargado com varios sub-grupos) e existem novas formas de
mentoring em desenvolvimento numa era em que se fala da compreensão do
ethos erótico do BDSM.

8. Mentoring em BDSM é uma relação formal ou informal entre o Mentor


e o protegido?
 Muitas pessoas têm um conceito errado sobre uma forma
demasiado informal de mentoring. Na verdade, incialmente, o mentorin gera um
processo muito formal com recurso a contratos, ainda que não escritos, à
semelhança do que se faz num contrato entre um Dono e um escravo para
delinear arelação que os une. O processo de mentoring segue uma série de
fases, envolve testes de habilidadee tem uma delineação, progressivamas
clara, entre as pessoas envolvidas. Pode inclusivamente escrever-se um
contrato em que fique determinado o que se pretende atingir com o processo
de mentoring.

9. O que inclui um contrato de Mentoring?
 Num contrato formal,Mentor


e protegido concordam entrar numa relação de mentoring com um claro
entendimento das vantagens e limitações de qualquerrelação de mentoring.
Ambas as partes concordam em comprometer-se num trabalho conjunto para o
desenvolvimento pessoal do mentorado, através de uma relação baseada na
confiança e abertura, e implementando um plano de acção que pode incluir
uma declaração de objectivos, metas realistas, actividades especificas e um
calendário de periodicidade dos encontros (i.e., semanal, bi-semanal, etc.),
assim como a indicação de datas para a revisão e término da relação, e regras
de funcionamento da mesma.
No contrato, tanto Mentor como mentorado
concordam em respeitar o direito à privacidade e confidencialidade, trabalhar
para construir e manter aconfiança mútua e prometem ser sinceros.

10. E quanto a intimidade (física, sexual, emocional, etc.) na relação de


mentoring?
 Essa questão tem que ser discutida pelo Mentor e protegido
quando estabelecem as regras mas não é aconselhável o envolvimento a esse
nível de Mentor e protegido.

11. Há uma ordem específica para o que se deve ensinar? 
A ordem


depende do estatuto do protegido:noviço, já com alguma experiência,muita
experiência, assim como do que tiver sido negociado em termos de objectivos.

12. Como é que um Mentor seleciona potenciais mentorados? 
Muitos


Mentores desejam que a relação se mantenha na sua zona de conforto. Para
que isso aconteça tem que haver um óptimo entendimento e uma forte
compatibilidade entre as duas pessoas pois o que o protegido fizer ou disser
será o reflexo do Mentor e do seu trabalho de mentoring. Para ter uma previsão
de sucesso no mentoring é necessário que as personalidades dos dois
envolvidos sejam complementares e possuam um bom entrosamento para que
estejam confortáveis no processo de aprendizagem e possam tirar dele o
máximo partido.

13. Como lida um Mentor com uma situação de traição na relação de


mentoring em BDSM?
 O Mentor deve assegurar-se que o protegido é digno
de lhe ser confiada informação, quer seja técnica, profissional ou pessoal sobre
o Mentor. O contrário também tem que ser, naturalmente, assegurado porque
qualquer quebra dessa confiança originará necessariamente o fim da relação
de mentoring.

14. De que forma a identidade do Mentor (sádico, masoquista, switcher,


etc.) afecta a relação de mentoring?
 Os Mentores em BDSM não são
necessariamente Doms, Tops, Sádicos, Gurus or Mestres. Mentores e
protegidos são iguais. Na verdade, à medida que se avança no processo de
mentoring, deixa de existir a separação entre Mentor e protegido pois, tal como
o mentorado enfrenta os seus medos e fantasmas neste percurso, o Mentor
também os enfrenta e resolve. Doms e Subs, sádicos e masoquistas devem
esvaziar-se de ideias pré-concebidas e manter-se abertos a crescer graças à
relação de mentoring. Esvaziar-se significa ficar vulnerável, algo que deve ser
aceite, da mesma forma, por Doms e subs para que, ao entrar numa relação de
mentoring, possam ficar disponíveis para o processo de aprendizagem. Quem
está demasiado concentrado no que já sabe e nas suas capacidades não está
predisposto a receber o conhecimento. O Mentor que se esforça por ser
humilde e não exibir os seus conhecimentos de forma arrogante, cometerá
menos erros no processo.

15. Qual a diferença entre mentoring, aconselhamento e terapia?
 Um


Mentor não é um terapeuta, um polícia ou um agente de reinserção social. O
que um Mentor tem é uma capacidade empática acima da média, é um bom
ouvinte, e geralmente passa mais tempo a ouvir do que a falar na relação de
mentoring. Um Mentor usa aptidões semelhantes às de um terapeuta, tal como
fazer perguntas abertas, mas reconhece quando a situação está fora do seu
âmbito e informa o protegido quando deve procurar ajuda profissional para lidar
com certas questões. Um Mentor consciente nunca daria substâncias usadas
em psiquiatria (valium, xanax, etc.) aos seus protegidos.

16. Há limites para o controlo de um Mentor?
 Uma relação de


mentoring em BDSM não é uma relação de BDSM per se, ou seja, a cedência
do poder (power exchange) e o role play não são apropriados numa relação de
mentoring. Como já foi referido: Mentor e protegido são iguais.

17. Há boas fontes de informação para Mentores num contexto BDSM?



Ninguém escreveu livros nesta área específica mas existem livros e sites sobre
o processo de mentoring num contexto mais generalizado. Um excelente
recurso sobre este tipo de relação é "Mentoring: The Tao of Giving and
Receiving Wisdom," de Chunglian Al Huang e Jerry Lynch, Harper San
Francisco, 1995.

18. Qual a melhor técnica em termos de mentoring no BDSM?
 A


técnica mais valiosa é ser capaz de perceber quanto medo o protegido sente.
De que tem medo? De figuras de autoridade? Asua própria inadequação ao
meio envolvente? De não usar a roupa certa ou de não ter experiência
suficiente? Um Mentor deve determinar quem é o protegido pelos medos que
este sente e depois trabalhar nesses medos. O primeiro passo será sempre
permitir que o mentorado faça o caminho necessário para reconhecer a
existência desse medo e deixar de estar à defesa nesse campo. Quando a
pessoa deixa de estar na defensiva começa o verdadeiro processo de
aprendizagem.

19. Como me posso tornar um Mentor? 
A melhor forma de se tornar um


Mentor é ser mentorado. Todos os bons Mentores em BDSM (dar e
ensinar)estão continuamente abertos para serem mentorados (receber e
aprender). Ser um bom professor em BDSM implica ser um bom aluno. Ser um
bom aluno, neste caso, significa aprender e informar-se profundamente sobre o
que vai ensinar. Mentoring traduz-se numa espécie de dança em que Mentor e
protegido estão ambos envolvidos em dar e receber. O Mentor tem que ser
capaz de transmitir, com clareza e cuidado, aquilo que aprendeu no seu próprio
percurso desde noviço.
No processo de mentoringos individuos são
interdependentes numa relação de mútuo preenchimento,
compaixão,dedicação e respeito, numa atmosfera de abertura, comunicação e
lealdade. É uma dança isenta de ego que encoraja a empatia, uma profunda
pesquisa no interior de cada um para uma análise do estado de espírito do
outro e das razões para a acção ou a inacção - colocando-se o Mentor no lugar
do protegido. Não há neste tipo de relação shamans, gurus ou mestres porque
cada um - Mentor e protegido - tem a sua sabedoria que beneficia o outro.

20. O que deve fazer um Mentor quando o seu protegido está no


caminho errado?
A primeira medida é fazer com que os futuros protegidos
concordem com o tipo de intervenção que o Mentor deseja/quer/tem
capacidade para fazer. Um Mentor deve definir claramente o que fará caso
caso o seu protegido venha a seguir por caminhos errados, se isole ou pareça
estar deprimido ou cansadodo processo de crescimento. O tipo de intervenção
tem que ser definido logo de início quando as regras da relação de mentoring
sã estabelecidas

21. Como é que um Mentor lida com o stress que advém desse tipode
relação? 
O Mentor não deve esconder ou abafar os seus sentimentos. Deve
conversar com outros mentores. É essencial que os Mentores tenham uma vida
equlilibrada e que contrabalancem a sua actividade como Mentor com uma
actividade pessoal satisfatória em termos de BDSM. O Mentor é o motor que
faz com que os protegidos sigam em frente e cresçam mas tem que haver
retorno: os protegidos têm que demonstrar o seu empenho enérgico. A relação
de mentoring tem que ser realmente recíproca.

22. Em que medida uma relação de mentoring pode afectar o Mentor?



É imortante ter a noção que a relação de mentoring irá gerar transformações
nas duas pessoas. O Mentor muda tanto quanto o protegido. De início o Mentor
poderá pensar ‘Vou apenas dizer-lhe o que fazer e o meu protegido fa-lo-á’.
Ninguém deve assumir o papel de Mentor pensando que ‘isto não me vai
afectar’. O Mentor será afectado demuitas e diferentes maneiras.
BDSM
mentoring não é apenas mais um trabalho que se faz na comunidade. BDSM
mentoring é uma relação. Tal como em qualquer relação o Mentor colocará
muito de si na relação e será mudado por essa relação.

23. Quanto é que um Mentor deve revelar de si aos seus protegidos?
O Mentor
deve ser honesto quanto aos seus sentimentos e fraquezas. Se não houver
uma partilha sincera
com o protegido, se o Mentor não se apresentar na sua vulnerabilidade, o
mentorado não se revelará em todos os seus desejos e ânsias, medos e
preocupações. O Mentor não deve ter receio de ser honesto com os seus
protegidos nem de os desafiar.

24. Quais são as expectativas adequadas de um Mentor em relação a


este processo? 
Há três expectativas básicas que a maior parte dos Mentores
têm em relação aos seus mentorados. É apropriado e necessário que se possa
confiar informação ao mentorado. O Mentor espera obviamente que o protegido
deseje sinceramente crescer no que se refere ao BDSM e que corresponda
com o seu esforço de crescimento. O Mentor espera igualmente receber
críticas construtivas e feedback dos protegidos.

25. Quais são os benefícios que um Mentor deve experar de uma


relação de mentoring em BDSM?
 Neste tipo de relacionamento o Mentor pode
legitimamente esperar acesso a informações que não teria de outra forma;
reconhecimento quando os seus protegidos se comportam de forma correcta;
acesso à rede de conhecimentos do protegido; oportunidades de aprendizagem
com os protegidos; uma melhor auto-compreensão e auto-conhecimento ao
tentar ajudar os outros; uma nova perspectiva; valorização da auto-percepção;
‘reverse mentoring’ em áreas ou técnicas que o protegido conheça bem e
partilhe com o Mentor.

26. Quais são as legítimas expectativas de um mentorado neste tipo de


interacção? 
É legítimo que um mentorado espere que a informação partilhada
seja tratada como confidencial; análise e feedback honestos; ajuda com a
cultura e forma de estar dentro da comunidade; contactos profícuos através
das recomendações que o Mentor poderá fazer; protecção; ajuda para resolver
problemas com o benefício de contar com a experiência do Mentor; e a criação
de oportunidades nas áreas em que o protegido demonstre maior aptidão.

27. Que benefícios pode o protegido esperar receber na relação de


mentoring?
 O protegido pode esperar receber o benefício da experiência do
Mentor ao trabalhar em novas experiências de BDSM, técnicas, ideias ou
decisões; Indicações sinceras e ponderadas quanto a onde concentrar energia
para obter melhorias que correspondam às expectativas; ajuda no que se
refere a técnicas e segurança; acesso à rede de conhecimentos do Mentor;
ajuda a perceber qual o comportamento correcto em diversas situações e
enquadramentos; acesso a informação que não teria de outra forma; apoio,
protecção e incentivo do Mentor; melhoria técnica e de relacionamento
interpessoal; apoio emocional, tal como dicas para equilibrar a vida social e o
trabalho de melhoria constante no BDSM; e o apoio de uma pessoa a quem
pode falar de todas as frustrações e receios sem qualquer represália,
aproveitamento ou quebra de confiança.
Texto do Dilemas de um Dominador Iniciante

Sara Rios

Shibari - Kinbaku

"Uma antiga técnica de amarração usada para tortura na época do


Japão feudal. Os nós são extremamente complicados e o resultado e a
preocupação com a estética é imprescindível.Kinbaku (ou Sokubaku) é um
estilo japonês de amarração sexual ou BDSM que envolve desde técnicas
simples até as mais complicadas de nós, geralmente com várias peças de
cordas (geralmente de 6mm ou 8mm) e que podem ser de materiais diferentes,
sendo a tradicional corda japonesa utilizada para o Shibari, a de cânhamo.Para
entender o Kinbaku é importante entender antes de qualquer coisa, a maneira
japonesa de pensar e quais os objetivos que os amantes dessa arte esperam
alcançar. Na cultura japonesa, o grupo é sempre mais importante do que os
indivíduos que constituem esse grupo. Neste caso, o grupo é você e seu
cônjuge e o bondage é o resultado de um esforço conjunto desse grupo.O
sucesso de um bondage é determinado pelo valor que os parceiros colocam
nesse ato. É a habilidade, o conhecimento e a técnica do amarrador unidos à
capacidade do cônjuge de enfrentar, suportar e lidar com as amarras.Os efeitos
psicológicos do bondage japonês são incríveis. Não somente ela vai se sentir
totalmente exposta à sua mercê, mas também estará constantemente e de
maneira crescente excitada pelos efeitos eróticos das cordas.O Kinbaku pode
ser feito no solo ou com suspensão. O resultado é sempre muito bonito, mas o
caminho é bem difícil. Quando você se entrega ao Kinbaku confia seu corpo,
sua dor e sua alma às mãos de outra pessoa.Mas para a boa prática do
bondage é necessário treino. De quem amarra e de quem é amarrado. A
pessoa envolvida no papel receptivo deve ter noção do que é estar imobilizada,
do que é estar exposta, do estar sem defesa, saber negociar, ter muito respeito
próprio, confiança no parceiro e ambos precisam aprender a se entenderem da
maneira mais completa possível. Mas o parceiro ativo também tem muito a
aprender e treinar. Precisa ter uma personalidade balanceada e ser capaz de
abrir mão de suas motivações pessoais em favor do esforço do "grupo".Este
treino por si só, é um dos aspectos mais importantes e chamativos do bondage
japonês. Treinando juntos para conseguir seus objetivos (o que pode demorar
anos) é mais um motivo de prazer para os parceiros envolvidos neste
processo, porque é um processo contínuo de aprendizado e melhora.O shibari
diz respeito a encontrar um equilíbrio, encontrando o optimum entre os
parceiros, não o maximum. Nunca esquecendo que o perfeito equilíbrio entre
parceiros, o optimum, na maneira japonesa de pensar, é o máximo!Existe uma
integração complexa de vários objetivos: a imobilidade, a instabilidade, a
exposição, a dor, o desconforto, a humilhação, a incerteza e a estimulação
erótica sem alívio. Óbvio que nem todas as cenas de bondage conseguem
combinar todos esses estímulos ao mesmo tempo, mas todo bondage sempre
tem a combinação de dois ou mais desses elementos.

Fonte: correiaesvan.blogspot.com.BR

Vanessa Correia
RED FLAGS

Texto de Ricardo Derphis Lavey

Predadores sexuais e Dominadores abusivos estão por toda parte.

Antes de relacionar-se com alguém na internet ou em qualquer outro


lugar, você tem que estar ciente dos perigos do comportamento abusivo.

Muitas vezes a pessoa encontra-se em relacionamento que parece "ok"


ou ela acredita que tudo "é quase perfeito" - quando, na verdade, não tem ideia
de quão doentio ou abusivo seu relacionamento realmente é.

Se você encontrar-se a questionar seu relacionamento pode realmente


existir alguma razão subjacente.

Às vezes pode parecer que você simplesmente duvida de si mesmo.


Essa dúvida acontece com todo mundo e não há nada de errado com isso. No
entanto, se o seu questionamento se deve ao jeito como você é tratada por seu
parceiro, então você pode ter razões para se preocupar, uma vez que podem
ser sinais de abuso.

Muitas vezes as pessoas querem estar em um relacionamento "tão ruim"


que elas vão tolerar abusos insalubres e emocionalmente prejudiciais por seu
parceiro. O abuso não significa necessariamente abuso físico. O abuso
emocional pode ser tão prejudicial, se não mais. O abuso emocional pode
quebrar a autoestima de um indivíduo e seu sistema de valores – toda a
maneira como eles se veem.

Em alguns casos, o indivíduo pode ter medo de falar, temendo que o seu
parceiro vá deixá-lo e ele se sente emocionalmente paralisado pelo medo de
ficar sozinho. Mas isso não tem que ser o caso. Não há nenhuma razão para o
abuso físico ser tolerado, e o mesmo acontecerá com o abuso emocional.

As red flags não são exclusividade do BDSM, existem em qualquer tipo


de relação. Mas no nosso meio como a entrega é muito mais forte, os riscos
também são infinitamente maiores.

Existem muitas pessoas por aí usando o estilo de vida BDSM como uma
forma de abuso. Dentro de cada situação há sinais de aviso que vemos, ou
infelizmente, às vezes não vemos até que seja tarde demais. Há muitas
pessoas que dizem que são Dominadores e não são, ao invés disso eles são
abusadores, predadores, intimidadores, e manipuladores. Este artigo foi
elaborado para ajudar as pessoas a entender o que é uma “red flag” ou
bandeira vermelha, e espero que impeça que alguém se machuque ou
principalmente, que machuque alguém.
Algumas pessoas pensam que só porque leram todos os livros e
assistiram todos os filmes sobre o tema, que são Dominadores instantâneos.
Só porque ele ou ela tem alguns floggers não significa que eles sabem como
usá-los ou que eles são Dominadores sob outra forma.

Só porque alguém lhe ordena ou tenta controlar a sua vida não significa
que ele é um Dominador.

Ser um Dominador é uma mistura variada de pontos fortes e fracos


combinados em conjunto com todas as mediocridades humanas normais. Leva-
se toda uma vida para aprender e crescer para ser um Dominador, e aqueles
que acreditam no contrário podem não ter uma verdadeira compreensão do
conceito.

Mesmo quando se acha capaz de reivindicar o título de Dominador,


Mestre, Mistress, Senhor, ou Senhora, Deusa, ainda estamos aprendendo, o
aprendizado é uma estrada sem fim que nos permite viajar para as dimensões
emocionantes e novas desta aventura chamada BDSM.

Cada Dominador faz as coisas de uma maneira diferente, e só porque o


que eles fazem é diferente do que eu ou você faz, não quer dizer que eles
fazem errado, só faz com que seja diferente. No entanto, há uma diferença
entre ser apenas diferente e ser perigoso.

Não somos sindicalizados, não temos um livro que dita o que pode ou
não ser feito, O BDSM só possui duas regras não opcionais para ser praticado.

Consenso e bom senso.

O que se segue é uma lista de sinais de alerta para as relações


potencialmente abusivas. São apenas diretrizes e sugestões para ficarmos
atentos, não são julgamentos sobre o valor da outra pessoa.

- Se você se submete a alguém por temor, então você serve a um


valentão não a um Dominador.

-Se você se submete a alguém porque recebe presentes caros, então


ele é um cafetão não um Dominador.

-Se você se submete a alguém, porque ele ameaça lhe deixar se


recusar, então ele é um manipulador, não um Dominador.

-Se você se submete a alguém, porque senão pode apanhar então ele é
um abusador não um Dominador.

-Há demasiadas pessoas na nossa sociedade que manipulam, abusam,


mentem para os outros em um esforço por ganhar o seu respeito. Há uma série
de sinais de alerta, embora não sejam vistos facilmente.
-Você tem medo de seu Dominador?

-Ele ameaça lhe deixar caso você não o obedeça?

-Ele ameaça recorrer à violência?

-Você já ganhou ou perdeu muito peso ao estar com ele? (Isto não inclui
a perda de peso intencional ou ganho)

-Ele faz você se sentir culpada se você não consegue ou não quer fazer
alguma coisa?

-Ele faz com que se sinta feia e indesejada?

-Você já se sentiu como se tivesse sido estuprada depois de fazer sexo


com ele?

-Será que ele ignora suas necessidades, tais como tratamento médico,
alimentos ou roupas?

-Ele já questionou sua lealdade quando você questiona o


comportamento dele?

-Ele a restringe de ter amigos ou sair para vê-los?

-Ele restringe seu contato com a família?

-Ele fica chateado com você quando você tenta falar sobre os problemas
que estão tendo?

-Ele sempre faz você se sentir como se não fosse boa o suficiente ou
que pode ser facilmente substituída?

-Ele ignora suas necessidades médicas ou físicas (isto não inclui a


incapacidade devido a dificuldades financeiras)?

-Você já pegou o em uma mentira?

-Ele tira sarro ou deprecia suas crenças religiosas?

-Ele lhe dá motivos para ter a sua honestidade questionada?

-Ele desaparece por longos períodos de tempo sem nenhuma explicação


e se recusa a discutir isso com você ou fica irritado quando você pergunta?

-Ele a força a praticar algo onde você se sente desconfortável?

-Você já se sentiu suja depois de estar com ele?

-Você já sentiu que ele está escondendo alguma coisa importante?

-Ele lhe bate sempre que está com raiva?


-Ele já lhe disse para não falar com outras pessoas sobre o seu
relacionamento?

-Ele a restringe de falar com os seus escravos ou submissos passados?

-Você tem medo de discutir algo com ele?

-Ele já ameaçou ou ficou furioso quando você disse a ele um não?

-Ele já lhe emprestou sem o seu consentimento?

-Ele já trouxe outro indivíduo para o relacionamento, sem consultá-la ou


sem o seu consentimento?

-Outras pessoas já lhe disseram para ser cuidadosa ou manifestaram


preocupação com o seu bem-estar?

-Ele já falou mal de você para outro Top ou bottom?

-Após uma cena ou sessão você experimentou uma quantidade anormal


de depressão ou ansiedade?

-Durante a relação você já pensou em cometer suicídio?

-Ele a faz sentir que a sua opinião não importa?

-Ele a pune sem explicar por quê?

-Ele expressa ciúmes sempre que você menciona outros


relacionamentos BDSM ou não que já teve no passado?

-Ele tira o seu dinheiro e se recusa a dar-lhe o suficiente para cobrir suas
necessidades básicas?

-Você já se sentiu sozinha, mesmo na presença dele?

-Ele a pune publicamente ou na frente dos outros?

-Ele sempre se recusa a falar sobre o próprio passado?

-Ele ignora seus limites ou palavras de segurança?

Essas são apenas algumas das centenas de situações que podem ser
definidas como abusivas. Algumas das situações descritas acima podem
ocorrer de forma “saudável” dentro da relação desde que acordadas
previamente. Existem bottons que gostam da privação de liberdade, da
humilhação, mas se esse não é o seu caso. Atente-se.

Se esse comportamento está dentro de sua área de consentimento, com


isso quero dizer, se você concorda em ser tratada dessa maneira, se você
concorda com o fato de que você pode ser doada a outro Dominador, ou pode
ser humilhada em público... Ok.

Se não é assim, então talvez haja a necessidade de conversarem sobre


o que vocês entendem sobre os limites, e as estruturas do relacionamento.

Se o comportamento foi feito por descuido ou feito de forma não


intencional, então eu sugiro falar com o Dominador e deixar que ele ou ela
saiba como o comportamento deve ser mudado. Se o comportamento foi feito
por raiva ou malícia, então talvez você precise reavaliar o regime que você tem
atualmente em seu relacionamento.

Esse texto é para ajudar a perceber a diferença entre a servidão e abuso


consensual.

Ninguém merece ser maltratado; infelizmente, por vezes, um indivíduo


não percebe que está sendo, ou acredita não ter alternativa.

Todos tem o direito de ser tratados de uma forma que eles se sintam
confortáveis.

(Por ter sido escrito por um Dominador, sua visão é de uma submissa do sexo
feminino, mas pode-se aplicar a ambos os sexos)

⚠⚠⚠⚠⚠⚠⚠⚠⚠⚠⚠

ATENÇÃO TODOS OS MEMBROS.

Breve Teremos Entrevistas No Grupo, Onde Membros e "Convidados", serão


Entrevistados pela adm referente aos temas abordados neste grupo onde
compartilharão conosco suas Experiências!

Atenciosamente Adam Cross

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