Panorama Histórico-Religioso
Panorama Histórico-Religioso
Panorama Histórico-Religioso
HISTÓRICO-RELIGIOSO
DO PRIMEIRO TESTAMENTO
ANO 2 - EDIÇÃO 01/2018
Editora Gráfica
Grupo Smart Printer
APRESENTAÇÃO
Olá, meu caro e minha cara!
Mais um desafiante ano se inicia e quero te convocar para um desafio: Leia com
atenção o versículo abaixo e formule algumas perguntas para si mesmo.
“Sansão julgou a Israel, nos dias dos filisteus, vinte anos.” (Jz 15,20).
Mesmo quem não está familiarizado com a Bíblia deve saber quem é Sansão e
lembra que estamos nos falando de um personagem fortão do Primeiro Testamento,
que tinha sua força em seus cabelos compridos e que foi engando por uma mulher que,
descobrindo a fonte de sua força, contou aos inimigos dele para que pudessem matar.
Mas podemos fazer mais perguntas: Julgou? Ele era juiz? Mas ele não foi conhecido
como alguém que defendia o povo? Que tipo de juiz é esse? Quem são os Filisteus? Ele
é de Israel, mas de que época?
Neste ano de 2018 o foco da nossa Escola Bíblica estará nas histórias dos grandes
personagens da palavra de Deus. Todos eles eram UM DE NÓS. Vamos aprender com
seus erros, acertos, vitórias, derrotas... Aliais, isso é algo muito interessante na Bíblia:
ela não esconde a humanidade dos seus “heróis” e, até mesmo aqueles que constam
na galeria da fé da Carta aos Hebreus, tiveram seus altos e baixos.
Mas antes de entrar nas histórias desses homens e mulheres de Deus, vamos
conhecer, nos próximos dois meses, um pouco do contexto em que eles estão inseri-
dos, pesquisando e respondendo algumas perguntas. Vamos passear de Gênesis até
Malaquias conhecendo as histórias da criação, dos patriarcas, do povo de Israel no
Egito, do povo de Israel saindo do Egito, da tomada da Terra Prometida, dos juízes, da
monarquia unificada ao reino divido, do exílio em terras distantes até o retorno e a
reconstrução da nação. Com exceção da primeira e última lição, todas as demais estão
divididas em 2 blocos: 1) “RESUMÃO DO PERÍODO” que dá informações gerais do
período histórico que está sendo abordado; 2) “QUEM ESTÁ POR AI E ONDE?” que trará
informações de povos que vez por outra aparecem nas histórias bíblicas
Então aperte os cintos. Vamos iniciar nossa viagem com um...
Abração,
Pr. Pedro Barbuto
“Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura
Lição 1 provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem
na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impeli-
dos pelo Espírito Santo” (2Pe 1,20-21).
A Bíblia continua a estar no primeiro lugar dos livros mais vendidos
da História com quase 6.000.000.000 de cópias vendidas. É também
o livro que mais foi traduzido no mundo, tendo versão para mais ou
menos 2.539 idiomas, fora os diversos dialetos.
É interessante a curiosidade que a Bíblia desperta nas mais diversas
cadeiras de conhecimento. Especialmente quando falamos do
BÍBLIA E BÍBLIA
O TEMA DA BÍBLIA
A Bíblia é um livro que começa e termina com quase as mesmas palavras (com o mesmo
tema, com certeza) observe: “No princípio Deus criou os céus e a terra.” (Gn 1,1) e “Então vi
um novo céu e uma nova terra” (Ap 21,1). A mensagem bíblica se dá nessa marcha de uma
criação para a outra onde se realiza o Plano da Salvação. A Bíblia – ao falar sobre Deus, a
história de Israel, povos em geral, Jesus Cristo, Igreja – tem como tema recorrente a
necessidade da salvação do ser humano e, da Lei à Graça, se vê a provisão divina neste
sentido. O propósito da vida é glorificar a Deus, o doador da vida. Quanto mais nos
aproximamos dEle, mais experimentamos sinalizações da vida. Deus, que não estava com
seus braços encolhidos negando salvação (Is 59,1 NTLH), mas nos segurando com sua
destra vitoriosa (Is 41,10), na nova aliança revelou-se radicalmente em Jesus de Nazaré,
fazendo-se um de nós (Fl 2,5-11), para que tivéssemos vida e vida em abundância (Jo
10,10 AA). O significado da História é que Deus libertará plenamente a humanidade da
miséria do pecado e restaurará as condições favoráveis para que pessoas e nações se
relacionem corretamente com Ele (Is 11,1-5.9-10; Rm 14,11). Maranata! No caminho até
este momento de plenitude, Ele chamou para si um povo que, seja no tempo da Lei ou no
tempo da Graça (a Lei do amor), tem por função ser bênção a todas as famílias da Terra (Gn
12,3) com o anúncio das Boas Novas do Reino de Deus (At 8,12). Soli Deo Gloria!
Ou seja, o tempo compreende desde o “Haja Luz” até o ano 1.640 a.C.
aproximadamente.
RESUMÃO DO PERÍODO
São inúmeras as polêmicas em torno do relato da Criação, passando
pelo antagonismo de Criacionismo versus Evolucionismo e tentativas
de harmonização entre as duas perspectivas. Aqui nós abordaremos
a perspectiva da Teologia Bíblica, de que já falamos anteriormente na
lição 01.
Quando lemos o texto de Gênesis 1 em português temos a impres-
são de se tratar de um texto narrativo, pois tem características deste
estilo, mas ele é profundamente poético. Há estrofes, sete ao todo. E
inclusive possui refrãos: “Passaram-se a tarde e a manhã...” (vv.
Segunda: 5.8.13.19.23.31). A revelação dada ao autor é que Deus criou e não de
Gn 1,1-2 como criou. Inspirado, o autor canta esta realidade em versos,
recitados provavelmente em responsório, entoados nos ajuntamen-
Terça: tos do povo. Toda a discussão de “como criou” é irrelevante para o
Gn 4,1-14
autor e infrutífera para nós. O fato concreto é que a Bíblia inicia com
uma linda poesia que declara a fé no Soberano Deus Criador dos Céus
Quarta:
Gn 6, 1-8; e da Terra.
Gn 9,1-17 O livro das Origens começa revelando que tudo que Deus cria é bom
(1 e 2) da criação da luz até a instituição da família, tão vilipendiada
Quinta: nos dias de hoje. Devido ao livre arbítrio e as escolhas equivocadas da
Gn 11 humanidade que se afasta cada vez mais do seu Criador, as relações
se decompõem e a fraternidade é rompida como no exemplo de Caim
Sexta: que mata seu irmão Abel (4,1-16), o que abre caminho para a vingança
Gn 12, 1-9 sem fim e desmedida como observamos em Lameque (4,17-24).
Na história de Noé, vemos uma triste e crescente espiral de pecado
Sábado: que perdurará até os dias de hoje em que a humanidade, já total e
Gn 271-40 completamente desfigurada pelo pecado, abre espaço para a
Por Pedro Barbuto dominação opressora (6,1-4), para a desconfiança (12,10-20; cf. 20,1-
PANORAMA HISTÓRICO-RELIGIOSO DO 1º TESTAMENTO - PÁGINA 4
8), falta de hospitalidade (19,1-29), escravidão (37,12-36), etc. Em suma, o mal se instala no
mundo e o afoga (literal e metaforicamente falando), salvando-se apenas a família de Noé
(cap. 6 à 10). Mas aparentemente a determinação da humanidade de se afastar de Deus bem
como sua arrogância não diminui. A discórdia se agrava assim como o desentendimento
entre os povos, pois já não falam a mesma língua (cap. 11).
Em contrapartida, o capítulo 12 de Gênesis irrompe com graça e esperança trazendo uma
proposta de restauração por meio de um povo formado a partir de Abraão, que é separado
para ser bênção para todos os povos da terra (12,1-3). Assim, vemos que podemos deixar de
ser egoístas como no altruísmo de Abraão em relação a Ló, deixando este escolher a terra em
que queria habitar conforme seu gosto (13,1-18); aprendemos a perdoar como Abraão a Ló
(18,16-33), Esaú a Jacó (33,1-11) e José aos seus irmãos dando possibilidade de se viver
novamente a fraternidade (45,1-15). Sim, há esperança!
RESUMÃO DO PERÍODO
O que Israel está fazendo no Egito? A partir daqui todos os textos se
DO EGITO À
RESUMÃO DO PERÍODO
Em meio a sucessivas ameaças e invasões dos filisteus e ausência
de uma liderança íntegra que substituísse Samuel, Israel pede um rei
(1Sm 8). Relutante, pois não queria que o povo impusesse sobre si
uma instituição cananeia estranha à teocracia praticada até então,
Samuel, com permissão (e não por vontade) de Deus, consente em
ungir um rei (1Sm 8). Sendo assim, Saul é ungido e posteriormente
confirmado como primeiro rei (1Sm 10,1; 11,12-14).
O reinado de Saul inicia muito bem; ele demonstra o mesmo carisma
e comportamento dos juízes, obtendo vitórias em muitas guerras.
Contudo, não demora muito e Saul já cai na tentação de absolutizar,
usurpando de Samuel suas prerrogativas de sacerdote de oferecer
Segunda: sacrifícios a Deus antes de uma batalha (13,1-15), o que lhe custa a
Dt 17, 14-20 perenidade de seu reinado (13,13-14).
Terça: Davi é ungido como segundo rei (1Sm 16,12-13) por Samuel. Após
1Sm 8; anos de muita perseguição de Saul, que morre durante uma guerra
1Sm 10, 1; contra os filisteus (1Sm 31), Davi assume parcialmente o reino (2Sm
1Sm 10, 9-11 2,4 somente as cidades de Judá), pois Is-Bosete é proclamado rei de
Israel por Abner, comandante do exército de Saul. Após uma guerra
Quarta: civil, desentendimentos entre Is-Bosete e Abner, acordos de paz
1Cr 11, 1-9; fracassados e assassinatos, Davi se torna rei de todo o Israel (2Sm
1Cr 29, 26-30 5,1-5) e reinou por 40 anos. É um reinado que gera um paradigma de
Quinta: rei segundo o coração de Deus que servirá de parâmetro para avalia-
1Rs 3,1-15 ção de todos os reis que o sucederam. O ex pastor de ovelhas que
derrotou o gigante Golias não foi um rei perfeito, contudo, não se pode
Sexta: negar que Davi tinha um coração voltado para Deus que o fazia
Is 38; reconhecer, arrepender-se, confessar os seus erros com sinceridade,
Is 39 obtendo desta forma o perdão de Deus. O final do reinado de Davi é
Sábado: marcado por duas tentativas de golpe de Estado: uma iniciada por
2Cr 21, 4-20 Absalão e, mais tarde, por Adonias, ambos filhos de Davi. Porém,
Por Pedro Barbuto Salomão é ungido rei (1Rs 1,38-40) a mando de Davi e também reinou
PANORAMA HISTÓRICO-RELIGIOSO DO 1º TESTAMENTO - PÁGINA 10
por 40 anos (970 a.C.).
Salomão colhe os frutos dos sucessos militares de Davi e vive um período de paz e segu-
rança, uma época “de ouro” de Israel. Sua história começa como a de um rei sábio (1Rs 3ss),
construtor (1Rs 5,15ss), hábil comerciante (1Rs 9,26ss), mas ele envereda pelo caminho da
idolatria estimulado pelas suas esposas estrangeiras (1Rs 11,1-13). Desobedecendo a Deus
em tudo que foi descrito em Deuteronômio (17,14-20), o reinado começa a enfraquecer e ser
atacado: inimigos se levantam (1Rs 11,14-25), um novo rei é escolhido por Deus (1Rs 11,29-
33) e logo após sua morte o reino é dividido entre Jeroboão e Roboão (filho de Salomão).
Deus divide o reino, por culpa de Salomão, pela instrumentalidade de Roboão e Jeroboão
(1Rs 11,33; 12,15).
Vamos voltar a momentos antes da divisão para compreendê-la. Roboão, filho de Salomão,
assume o reino que, embora tenha gozado de paz e prosperidade no tempo de seu pai,
fervilhava em descontentamentos devido a alta carga tributária. Quando ele se recusou a
reduzir os impostos, os israelitas se rebelaram e somente as tribos de Benjamim e Judá
permaneceram fiéis a Roboão e à casa de Davi (1Rs 12,1-24) dando início ao conhecido
Reino de Judá (Reino do Sul). O Reino de Israel (Reino do Norte) passa a ser governado por
Jeroboão, como predisse o profeta Aías (1Rs 11,29-32).
É neste tempo que a atividade profética (lição 7) se intensifica e passa a fazer parte
relevante da rotina do povo de Deus até o final dos tempos bíblicos do Primeiro Testamento.
O reino do Norte, Israel, teve um total de 20 reis de 10 famílias diferentes, é marcado por
sucessivos golpes de Estado e assassinatos. Todos os monarcas do Reino do Norte fizeram
o que o Senhor reprova vindo a sucumbir ao Império Assírio em 722 a.C. Nunca mais se
reergueu, perdendo sua identidade. E o Reino do Sul, Judá, teve um total de 20 reis entre bons
e maus reis, mas todos da dinastia de Davi. Sucumbiu ao Império Babilônico sendo exilados
(tema da próxima lição). Mais do que uma avaliação social, política e econômica, os reis são
avaliados com base em seu nível de obediência à aliança mosaica (Dt 17,14-20). A questão é
simples: obediência produz paz e bênção, e desobediência atrai tristeza e juízo.
RESUMÃO DO PERÍODO
O último rei por sucessão própria foi Joaquim porque seu pai,
Jeoaquim, parou de pagar tributos a Babilônia (2Rs 24,1-4) e, provavel-
mente, apoiou-se no Egito que já era reconhecido por outros impérios
como um “caniço quebrado” (2Rs 18,19-21) desde a época do rei
Ezequias. Ambos são deportados (1ª e 2ª deportação) para a Babilônia
e Nabucodonozor intervém na sucessão do trono escolhendo
Zedequias (Matanias) para ser o novo rei. Zedequias também deixa de
pagar tributos ao Império, o que resultou num cerco feito à cidade
iniciado em janeiro de 588 a.C até agosto de 586 a.C. Zedequias tenta
fugir, mas é preso, assiste a execução dos filhos, tem seus olhos
vazados, é deportado e morre na Babilônia. Na 3ª deportação,
Segunda: Jerusalém é arrasada, Gedalias é nomeado governador (já não há rei)
2Cr 36, 11-23 daquilo que restou, é assassinado por Ismael que pertencia a casa real,
mas todos fogem para o Egito e a cidade é abandonada (2Rs 25). No
Terça: livro de Jeremias (52,30) há ainda uma indicação de uma 4ª deportação
Is 43, 1-13; no 23º ano de Nabucodonozor, mas sem detalhes de como e porque foi
Is 63, 7-16 que isto aconteceu. Os judeus passam 70 anos em cativeiro/exílio na
Quarta: Babilônia.
Ag 1; Os livros que contém informações a respeito do período do cativeiro
Ag 2, 20-23 são Jeremias, Ezequiel, Daniel e o 3º bloco de Isaias (40-66). O sofri-
mento do povo era mais interno, saudades da pátria, orgulho ferido, do
Quinta: que externo. Foram assentados à força em colônias, mas tinham
Ed 9 liberdade de construir casas, cultivar, comercializar, etc... (Jr 29,5-7). A
Sexta: prática religiosa é arrefecida (Sl 137,4), pois no imaginário de muitos o
Ne 4 Templo era a morada de Deus e fora destruído, embora os profetas
trabalhem para demovê-los dessa ideia (Jr 23,23-24) e tenhamos
Sábado: pessoas como Esdras, profundo conhecedor da Lei.
Ne 6, 15-19; Passado mais de meio século em terras estrangeiras, novamente a
Ne 7, 1-3 liderança mundial muda de mãos. O Império Persa se agiganta sob
Por Pedro Barbuto governo do medo Ciro. A Babilônia, após ações político-religiosas
PANORAMA HISTÓRICO-RELIGIOSO DO 1º TESTAMENTO - PÁGINA 12
desastrosas de Nabonido, não consegue fazer-lhe frente e sucumbe diante dos persas. Ciro,
identificado pelo profeta Isaias como pastor e ungido do Senhor (Is 44,28; 45,1), é alguém de
extrema habilidade política e trata seus reinos vassalos conquistados com grande conside-
ração: basta que estejam com seus tributos em dia e tudo ficará em paz. Mas para isto, há
um movimento de retorno dos povos conquistados a sua terra natal. É nesta época que são
produzidas a maioria das genealogias que vemos no Primeiro Testamento e que foram
inseridas posteriormente nos textos a fim de enriquecê-los. Sua produção se justifica pelo
fato de elas darem legitimidade à posse da terra. Explico: Eu digo que “sou Fulano, filho de
Ciclano, filho de Beltrano, filho de Tal” que habitou em determinada terra. Desta forma,
reivindico a posse deste local para meu retorno. Logo no primeiro ano os judeus são autori-
zados para retornar para Judá (Ed 1,2-4).
É claro que dado o tempo de cativeiro, não temos efetivamente uma volta dos deportados
que possivelmente já estavam mortos ou muito idosos para uma viagem tão longa. O que
temos é um grupo de pessoas que nunca estiveram em Judá e só ouviram falar do seu
esplendor de outrora. Logo, estamos falando de uma ida daqueles que buscavam, na terra de
seus antepassados, uma perspectiva de vida econômica, social e religiosa. Literalmente é a
“volta dos que não foram”. (rs!)
O primeiro grupo retorna liderado por Zorobabel (Ed 2,2), neto do rei Joaquim, identificado
pelo profeta Ageu (1,1) como governador. Depois de enfrentarem muitas resistências, com o
incentivo dos profetas Ageu e Zacarias (líderes espirituais fundamentais neste recomeço)
conseguiram reconstruir o Templo 20 anos depois de terem recebido autorização para voltar
(Ed 1 – 6).
Esdras, descendente direto do primeiro sumo-sacerdote de Israel - Arão (Ed 7,1-6), foi líder
de um outro grupo que foi para Jerusalém mais ou menos 70 anos depois de Zorobabel
(levando-se em consideração quem é o Imperador Persa na ocasião). Esdras chega a
Jerusalém, ofertas são realizadas pelos exilados recém-repatriados (Ed 8,35). Contudo, um
grande erro havia sido cometido: os exilados haviam se casado com mulheres de outras
terras e “não se mantiveram separados dos povos vizinhos e suas práticas repugnantes” e
pior “os líderes e os oficiais estão à frente nessa atitude infiel” (Ed 9,1-2). A identidade
espiritual e cultural do povo havia sido afetada e a solução para este caso foi muito dolorosa:
dissolução de todos esses casamentos.
Tempo depois, Neemias chega a Jerusalém para ajudar Esdras em seu ministério (Ne 8),
tendo como prioridade a restauração política e geográfica do reino. Jerusalém é a capital
política e espiritual do povo judeu, mas estava desprotegida (sem muros), logo, indefesa dos
inimigos que a circundavam. Após muitas investidas de povos vizinhos, o muro é reconstruí-
do (Ne 12,36). Seu exemplo até hoje inspira homens e mulheres que aspiram ser bons líderes
em virtude da sua vida de oração, humildade, trabalho e produtividade, pois, “O muro ficou
pronto no dia vinte e cinco de elul, em cinquenta e dois dias. Quando todos os nossos
inimigos souberam disso, todas as nações vizinhas ficaram atemorizadas e abateu-se o seu
orgulho, pois perceberam que essa obra havia sido executada com a ajuda de nosso Deus”
(Ne 6,15-16).
Jesus toma para si esta tradição de justiça do Êxodo e dos profetas! Pois Deus não procura
religiosos que sejam dedicados a uma liturgia (Am 5,21-24) ou a uma suposta ortopraxia
extraída de uma aplicação superficial da Palavra de Deus (Is 1,11-20). Mas Deus procura
adoradores que o adorem em Espírito em verdade (Jo 4,23); que expressam o Reino de Deus
em atitudes (Is 58,5-10; Mt 25,31-46).
PANORAMA HISTÓRICO-RELIGIOSO DO 1º TESTAMENTO - PÁGINA 15
Genealogia dos Povos em Gênesis
Segunda-Feira
Reunião de Oração ................................................................................................... 07:00
Reunião de Oração da MCM ...................................................................................... 15:00
Terça-Feira
Reunião de Oração ................................................................................................... 07:00
Jiu-Jitsu e Karatê .................................................................................................... 19:00
Reunião dos Embaixadores e Mensageiras do Rei .................................................... 19:30
Reunião de Oração do Encontro de Casais ................................................................ 20:00
Quarta-Feira
Reunião de Oração ................................................................................................... 07:00
Celebração .............................................................................................................. 19:30
Quinta-Feira
Reunião de Oração ................................................................................................... 07:00
Celebração dos Surdos ............................................................................................ 19:30
Jiu-Jitsu e Karatê .................................................................................................... 19:00
Sexta-Feira
Reunião de Oração ................................................................................................... 07:00
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Boletim - 1 PRIMEIRA IGREJA BATISTA EM VILA DA PENHA
Parabéns pra você Janeiro
Dia 01/01 Dia 11/01 Rita de Cássia Oliveira Santos
Carla Regina de Araujo Succar Luciana Marques de Lucio
Wilma Bruno de Oliveira Barros Dia 22/01
Dia 12/01 Dayse Silva do Nascimento
Dia 02/01 Darlene Silva de O. Gonçalves Jacqueline da Silva Barros
Luiz Henrique Auerhahn D'Ávila Davi Haubrichs de Freitas Dias Rosa Maria Gomes
Maria Izabel Durães Vilarim Diogo Vives da Costa
Moacyr Olegário dos Santos Maria de Lourdes S. Coimbra Dia 23/01
Priscila Xavier Soares Maria Luiza de A. Silva Barreira José das Neves Wanziler
Raphael Luiz Lima Rocha Neide Gonçalves de Medeiros Luziane Geraldo da Silva Correia
Roseane de Fátima G. Gusmão Marinalva Silva Barone
Dia 13/01
Dia 03/01 Anúzia Correia Cupertino Dia 24/01
América Cardoso Campos Aretha Cruz Marinho Marcio Lages Pinto
Claudet da Silva Santos Denise de Almeida Jardim Thaís Rocha Martins Nogueira
Guilherme da Silva Paula Maria Eleneide N. de L. Didolich
Dia 25/01
Joana Haubrichs de Freitas Oscar dos Santos Nogueira
Alexandra Volker F. Avelino
Marcella Noanta Esrela Raquel dos Santos Werneck
Ubajara Peçanha Pinheiro
Dia04/01 Dia 14/01
Dia 26/01
Luisa Madeira Marinho Aline Sabino de Aquino
Carlos Eduardo Nunes Soares
Luíz Carlos Xavier Maria Eduarda S. Fortes da Silva
Eleuza Maria Ramires Vial
Náthalia de Oliveira Magalhães Rosalee Santana Vieira
Fernanda Ribeirinha P. Sudré
Rômullo Santos de Moraes
Dia 15/01 Marcos da Silva Lima
Dia 05/01 Alfa Lis César Inocêncio Wanda da Silva Gomes
Carolina Passos da Costa Aline Belle Gregorio
Dia 27/01
Edson dos Santos Maroto Flávia Cristina Lisboa Dias
Antonieta de Araújo Cavalcante
João Pedro Batista da Silva
Dia 16/01 Nanci Viana Cazé Rodrigues
Ricardo dos Santos Silva
Ronaldo Gomes da Silva Maria Paula Vicentina Bento
Dia 28/01
Sandra Vilar de Faria Igor dos Santos Capoli
Dia 17/01
Luiz Carlos Silva Rocha Loize Silva Pessanha
Dia 06/01
Maria da Penha Boechat Costa Rosa Maria Griffel Souza Ribeiro
Jéssica da Silva Coelho
Rosely Maria da Silva
Quezia Garcia Trigueiros Sergio
Dia 18/01
Dorimar Azevedo Santos Dia 29/01
Dia 07/01
Egydio José Fernandes Batalha Adriana Macharet dos S. Silva
Anderson Michel Ferreira de Melo
Eliane Silva Siqueira Katia Chempe Monteiro
Fernando Antonio M. da Rocha
Juçara Martins S. Damasceno Luciana de Freitas C. Miranda
Jônatas Luiz Ramos Simões
Márcio Santos Silva
Roberto Mendes da Silva
Dia 19/01 Reuma Lourdes da Silva
Dia 08/01 Elinete Medeiros de Freitas
Fernando Ditutala Dia 30/01
Alexandre Silva dos Santos
Maria Cleide Siqueira da Costa Elaine de Jesus Oliveira Silva
Josefa da Silva Souza
Thiago Marques Pereira da Silva Francisco Nunes Barbosa
Milena Alvez Pereira
José Andrade Fontes
Dia 09/01 Dia 20/01 Márcia Manhães da Silva
André Lincoln Guimarães Pinto Lúcia Helena Ribeirinha Passos
Luiza Conceição da Costa Dia 31/01
Gleice Correa de Souza Pires
Sandra Sodré Nunes Alessandra Monique G. Almeida
Marcos Vinícius de M. Parreira
Sebastião Ferreira Barreto Elaine Tomaz Ribeiro
Thiago Palassi Quintela
Iracema Bernardo da S. Galvão
Dia 10/01 Dia 21/01 Irene Dantas Santos
João Paulo Ferreira da Silva Acirléa Nascimento F. Brilhante Karoliny Alves Santos
Joselita de Jesus Muniz Karla Gomes da Cruz Máximo Maria José Vieira Maia
Verônica de Paula Silva Pavão Mauro de Oliveira Estrela
Priscilla Lisboa Leite
PRIMEIRA IGREJA BATISTA EM VILA DA PENHA Boletim - 2
Parabéns pra você Fevereiro
Dia 01/02 Dia 12/02 Dia 23/02
Laudicea Nascimento Lisboa Monica Gregorio dos Santos Alceir Maia Soares
Márcia Novaes Coutinho Rita Anarolina Lages Pinto
Maria do Socorro R. de Oliveira Dia 13/02 Antonio Alfredo Alves
Miriam Dourado Feitosa Antonio Marcos Gonçalves Gabriel Ribeiro Campião
Artur Marques Coelho
Dia 02/02 Dia 24/02
Eliazibi Luíz Ferreira Dia 14/02 Ana Leticia Teixiera Ferreira
Fábio Leandro da Silva Pedroso Dircilene de Souza Godoy Hosana Alves do N. Miranda
João Carneiro Carvalho Elisa Ferreira Rangel Maciel Marcos Taylor Fontes
João Gomes dos Santos Esthermarry Augusta A. Lazaro Rodolfo Costa do Nascimento
Sônia Cristina Gomes de Moraes
Dia 03/02 Dia 25/02
José João dos Santos Souza Dia 15/02 Adriana Moreira T. Ribeirinha
Maria de Lourdes Trajano Avelino Ilton Gomes Pereira Aline Gomes Pereira
Marilene Bento Pereira Leonardo Sena da Silva Fábia Delfim de Souza
Paulo Roberto Mesquita Parreira Rejane Alves do Nascimento Jonathas Aragão Barbosa
Rondineli Mendes da Silva Sirlene Soares e Santos Larissa Pinto Vieira
Letícia Maria de Carvalho
Dia04/02 Dia 16/02
Roberto Chrispino
Rosangela P. G. Moura Ferreira Hilsirema Thomaz de Briggs
Salvador de Lúcio Filho
Marli de Oliveira
Dia 05/02 Renan Vatutin Santos de Moraes Dia 26/02
Maria Tereza Silva de Morais Jéssica Daniel Damasceno
Dia 17/02 Luzia Almeida de Oliveira
Dia 06/02 Adelck Toste Coimbra
Eduardo Campiti de Oliveira Claudia Melo Halamy Dia 27/02
Leonardo Halamy Pereira Maria de Fátima Pereira Júlio Cleuza Severino da Silva
Priscila de Freitas P. Magalhães Gisele Haubrichs de Freitas Dias
Dia 07/02
Yolanda Pires Barbosa
Clember Dantas Rodrigues
Dia 28/01
Cristiano da Silva Costa Dia 18/02 José Orente Castro del Rio
Lucilene da Cunha Souza Dilson Barreto de Oliveira Rafael Silva Correia
Marco Antonio Fernandes Ilva Feitosa Cordeiro Alves
Thaynara Ferreira Rangel Maciel Paulo Carlos da Silva R. de Souza
Dia 08/02 Dia 19/02
Amaury de Melo Silva Andrezza Santos da Silva
Everson Cucco Teixeira Júnior Itamar Barreto de Souza
Matheus Henrique M. Marques
Dia 09/02
Almir Pessanha dos Santos Dia 20/02
Matheus Verling Cardoso Celina Barros Figueira Pinna
Reinaldo Peregrina
Dia 21/02
Dia 10/02 Roberta Noanta Schneider Lima
Adriana Veloso Félix
Genilda Silva de Souza Dia 22/02
Sílvio César Gomes Pontes Ana Clara G. Ochsendorf Oliveira
Dia 11/02
Agenólia Maria de Araújo Pereira
Marcio da Costa Marinho
Sonia Maria Martins Barros
Aconselhamento
Equipe Pastoral e Ministerial
Pr. João Melo; Pr. Pedro Barbuto;
Pr. João Gomes; Pr. Demetrius Prazeres; Pr. Carlos Eduardo;
Ministra Ana Cristina; Ministro Nathan D´Ávila.
Ligue para a secretária e agende seu horário.
(21) 3457-9500
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Se preferir, faça transferência bancária.
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