Ficha7 - Prova Modelo
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Ficha7 - Prova Modelo
Realizada com exercícios retirados das editoras e de acordo com os critérios do IAVE.
GRUPO I
A Ulva rigida, de nome comum alface-do-mar, tal como todas as algas, não possui
diferenciação em raízes, folhas e tecidos de transporte e não produz flores nem sementes. A sua
cor verde deve-se à clorofila presente nos cloroplastos. É considerada uma espécie marinha
cosmopolita, encontrando habitats desde o Ártico ao Antártico, percorrendo as latitudes das
costas continentais do Atlântico, Índico e Pacífico, inclusive as ilhas oceânicas. É frequente
encontrar esta alga em todo o sistema litoral do arquipélago dos Açores, nomeadamente, na zona
de marés, em rochas expostas e nas poças.
Ulva rigida é uma espécie em que ocorre a separação de sexos, existindo indivíduos do sexo
masculino e indivíduos do sexo feminino. A reprodução dá-se por zoósporos tetraflagelados e por
gâmetas biflagelados que são libertados para a água, onde realiza uma fecundação externa a
partir da qual se dá a formação de um zigoto que se desenvolve num novo indivíduo. A
reprodução vegetativa, por fragmentação,é muito comum em algumas populações.
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Nos itens de 1. a 7., selecione a letra da opção correta.
4. Num ciclo celular normal de Ulva rigida, durante a fase S, a estrutura dos cromossomas sofre
alterações
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6. EmUlva rígida, os processos envolvidos na meiose II são semelhantes à mitose,uma vez que,
em ambas as divisões,
(A) a ploidia dos núcleos é mantida.
(B) ocorre a replicação do DNA.
(C) se originam células-filhas diploides.
(D) se verifica o emparelhamento dos cromossomas homólogos.
Coluna A Coluna B
(a) Ocorre o crossing-over. (1)Prófase II
(b)Nos núcleos haploides, os cromossomas são constituídos por um (2)Prófase I
cromatídio. (3) Metáfase I
(c) Os pontos de quiasma encontram-se dispostos no plano equatorial. (4) Telófase II
(5) Telófase I
9. Ulva rigida é uma espécie com uma grande capacidade de proliferação e de adaptação a
diversos habitats mundiais.
Relacione os tipos de reprodução realizados pela alga com o seu sucesso dispersivo e adaptativo
10. Nos ciclos de vida com reprodução sexuada, a meiose pós-zigótica ocorre nos seres ____ e
nos organismos diplontes a meiose é ____.
(A) haplontes (…) pré-gamética
(B) haplodiplontes (…) pré-gamética
(C) haplontes (…) pré-espórica
(D) haplodiplontes (…) pré- espórica
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11. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica do processo de
meiose.
A. Troca de material genético em resultado do crossing-over.
B. Formação de duas células-filhas com valência nuclear n.
C. Formação de pontos de quiasma entre cromossomas homólogos.
D. Formação de quatro células com n cromossomas.
E. Migração dos cromossomas homólogos para os polos da célula.
Coluna A Coluna B
A. Formação de RNA por complementaridade com a
cadeia molde de DNA.
B. Aos codões do mRNA ligam-se, por complementaridade, 1. Transcrição
os anticodões do tRNA que transportam um aminoácido 2. Processamento
específico. do pré-mRNA
C. Remoção dos intrões, ficando a molécula mais pequena 3. Tradução
e apta a migrar para o citoplasma. 4. Replicação
D. Divisão dos organelos e biossíntese de novas 5. Fase G1
moléculas. 6. Prófase
7. Metáfase
E. Os cromossomas atingem o máximo de condensação e
alinham-se no plano equatorial.
F. Podem ser introduzidas mutações pontuais na molécula
de DNA devido a erros.
14. A zona de sombra sísmica das ondas P deve-se ao facto de, no trajeto das ondas sísmicas ao
longo do interior da geosfera, se interpor um núcleo externo
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15. Uma descontinuidade é uma superfície caracterizada pela ocorrência de modificações bruscas
da velocidade de propagação das ondas sísmicas na direção do interior da Terra.
Situada a cerca de 660 km de profundidade, encontra-se a descontinuidade Repetti, que
separa o manto superior do manto inferior. Esta separação deve-se a uma mudança na
composição química que se verifica nesta região.
A variação da velocidade das ondas sísmicas em função da profundidade encontra-se
representada na figura 2.
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15.4. A descontinuidade de Reppetti está localizada na mesosfera, que é limitada pelas
descontinuidades de
(A) Mohorovicic e Repetti.
(B) Lehmann e Gutenberg.
(C) Mohorovicic e Gutenberg.
(D) Lehmann e Mohorovicic.
15.5. Faça corresponder cada uma das afirmações, expressas na coluna A, à respetiva
designação, que consta na coluna B.
Coluna A Coluna B
(a) Linhas que unem os pontos onde os efeitos de um sismo (1) Ondas S
foram os mesmos. (2) Intensidade
(b) Mapa com linhas curvas que unem os pontos onde um sismo (3) Ondas P
atingiu a mesma intensidade. (4) Isossistas
(c) Ondas que comprimem e distendem a matéria. (5) Carta de isossistas
15.6. O estudo da velocidade das ondas sísmicas permitiu estabelecer as diferentes camadas
do interior da Terra. Explique de que forma o estudo da variação da velocidade das ondas
sísmicas no manto superior permitiu apoiar a teoria da tectónica de placas, que defende a
existência de mobilismo tectónico.
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GRUPO II
A domesticação dos coelhos iniciou-se no Sul de França há cerca de 1400 anos. Nessa altura,
os coelhos selvagens estavam praticamente restritos à Península Ibérica, onde existiam duas sub-
espécies –Oryctolagus cuniculus cuniculus e Oryctolagus cuniculus algirus–, e à França, que tinha
sido colonizada pelo O. c. cuniculus (figura 3B).
A investigação concluiu que a evolução dos coelhos selvagens para coelhos domésticos
resultou da modificação de uma diversidade de genes ao nível do cérebro e do sistema nervoso
que conduziu a mudanças comportamentais e fenotípicassignificativas, permitindo aos coelhos
ficarem mais tolerantes e adaptados aos ambientes fornecidos pelos seres humanos.
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Figura 3.Coelhos domésticos utilizados no estudo (A). Mapa da Península Ibérica e Sul de França com a
localização dos habitats dos coelhos utilizados no estudo (B).Diversidade nucleotídica de genes analisados
nos coelhos domésticos e selvagens (uma maior diversidade nucleotídica corresponde a uma maior
variabilidade genética) (C).
Baseado em Carneiro, M. et al.(2014). Rabbit genome analysis reveals a polygenic basis for phenotypic
change during domestication. Science,345 (6200), 1074-1079.Doi:10.1126/science.1253714
2. Explique, à luz do neodarwinismo, a evolução dos coelhos domésticos a partir dos coelhos
selvagens.
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GRUPO III
Uma equipa de investigadores encontrou, nos seres humanos, moléculas denominadas micro-
RNA (miRNA) regenerativos, que são utilizadas por alguns animaisna regeneração dos seus
tecidos e órgãos.Ao analisar o rácio de alterações químicas em proteínas nas cartilagens do
tornozelo, do joelho e da anca, a equipa concluiu que as articulações humanas têm uma
capacidade de regeneração natural, produzindo, para o efeito, novas proteínas de colagénio. Um
menor rácio de alterações químicas das proteínas reflete uma maior taxa de regeneração dos
tecidos.
Os miRNA são um tipo de RNA não codificante constituídos por um reduzido número de
nucleótidos. Estas moléculas estão envolvidas na regulação da expressão génica de
determinados mRNA. Após a formação do mRNA maduro, os miRNA ligam-se a estes, por
complementaridade, degradando ou alterando a estabilidade da molécula de mRNA-alvo,
impedindo a progressão da síntese proteica. Os miRNA são substâncias fundamentais para a
formação de blastemas (conjunto de células com capacidade de crescimento e de regeneração).
É a partir destes blastemas que os animais conseguem regenerar alguns dos seus tecidos.
Algumas espécies de salamandras, por exemplo, conseguem regenerar completamente os seus
membros.
Nas cartilagens encontram-se elevados níveis de miRNA regenerativos, com particular
destaque para o miRNA-21, que está associado ao anabolismo da cartilagem, contribuindo para a
sua regeneração natural. Nos seres humanos, o gene responsável pela produção de miRNA-21
está localizado no cromossoma 17. O miRNA ativa, indiretamente, a formaçãode depósitos de
novas proteínas de colagénio – proteína estrutural da cartilagem –, através da inibição de um
mRNA-alvo, cuja expressão impede a deposição das novas proteínas de colagénio.Os cientistas
acreditam que com esta descoberta podemos, no futuro, abrandar ou prevenir doenças
relacionadas com a cartilagem das articulações, como é o caso da osteoartrite, que ocorre com o
envelhecimento ou devido a lesões nas articulações.
Figura 1.Rácio de alterações químicas em diferentes proteínas (ACAN-G3, ACAN-G1, COMP, FN1,
PRELP, CLU, COL3A1 e COL2A1) na anca, no joelho e no tornozelo.
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Baseado em Hsueh, Ming-Feng et al.(2019). Analysis of “old” proteins unmasks dynamic gradient of cartilage
turnover in human limbs. Science Advances, 5(10):1-9. doi:10.1126/sciadv.aax3203; Serafim, T. S. (2019).
Humanos conseguem regenerar cartilagens (quase) como as salamandras [Em Linha]. Público (consult. nov
2019), disponível em https://bit.ly/2KX7AcU; https://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene/406991 (consult. 19 nov 2019)
Uma equipa de investigadores encontrou, nos seres humanos, moléculas denominadas micro-
RNA (miRNA) regenerativos, que são utilizadas por alguns animaisna regeneração dos seus
tecidos e órgãos.Ao analisar o rácio de alterações químicas em proteínas nas cartilagens do
tornozelo, do joelho e da anca, a equipa concluiu que as articulações humanas têm uma
capacidade de regeneração natural, produzindo, para o efeito, novas proteínas de colagénio. Um
menor rácio de alterações químicas das proteínas reflete uma maior taxa de regeneração dos
tecidos.
Os miRNA são um tipo de RNA não codificante constituídos por um reduzido número de
nucleótidos. Estas moléculas estão envolvidas na regulação da expressão génica de
determinados mRNA. Após a formação do mRNA maduro, os miRNA ligam-se a estes, por
complementaridade, degradando ou alterando a estabilidade da molécula de mRNA-alvo,
impedindo a progressão da síntese proteica. Os miRNA são substâncias fundamentais para a
formação de blastemas (conjunto de células com capacidade de crescimento e de regeneração).
É a partir destes blastemas que os animais conseguem regenerar alguns dos seus tecidos.
Algumas espécies de salamandras, por exemplo, conseguem regenerar completamente os seus
membros.
Nas cartilagens encontram-se elevados níveis de miRNA regenerativos, com particular
destaque para o miRNA-21, que está associado ao anabolismo da cartilagem, contribuindo para a
sua regeneração natural. Nos seres humanos, o gene responsável pela produção de miRNA-21
está localizado no cromossoma 17. O miRNA ativa, indiretamente, a formaçãode depósitos de
novas proteínas de colagénio – proteína estrutural da cartilagem –, através da inibição de um
mRNA-alvo, cuja expressão impede a deposição das novas proteínas de colagénio.Os cientistas
acreditam que com esta descoberta podemos, no futuro, abrandar ou prevenir doenças
relacionadas com a cartilagem das articulações, como é o caso da osteoartrite, que ocorre com o
envelhecimento ou devido a lesões nas articulações.
Figura 1.Rácio de alterações químicas em diferentes proteínas (ACAN-G3, ACAN-G1, COMP, FN1,
PRELP, CLU, COL3A1 e COL2A1) na anca, no joelho e no tornozelo.
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Baseado em Hsueh, Ming-Feng et al.(2019). Analysis of “old” proteins unmasks dynamic gradient of cartilage
turnover in human limbs. Science Advances, 5(10):1-9. doi:10.1126/sciadv.aax3203; Serafim, T. S. (2019).
Humanos conseguem regenerar cartilagens (quase) como as salamandras [Em Linha]. Público (consult. nov
2019), disponível em https://bit.ly/2KX7AcU; https://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene/406991 (consult. 19 nov 2019)
3. Considere o seguinte fragmento de um gene localizado no cromossoma 17: 3´...CGA CAT GGT
GGA... 5’.A sequência nucleotídica de miRNA-21 transcrita a partir desta porção será
(A) 3’ ...UCC ACC AUG UCG... 5’. (C) 5’ ...GCT GTA CCA CCT... 3’.
(B) 3’ ...TCC ACC ATG TCG... 5’. (D) 5’...UCC ACC AUG UCG... 3’.
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6. Para a formação de colagénio, é necessário que ocorra
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