SANTAELLA, Lúcia. A Teoria Geral Dos Signos, 1995
SANTAELLA, Lúcia. A Teoria Geral Dos Signos, 1995
SANTAELLA, Lúcia. A Teoria Geral Dos Signos, 1995
São Paulo:
Editora Ática, 1995.
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- “[...] visava introduzir um estudo eminentemente monográfico que tem por objetivo
colocar, em foco de aproximação máxima, a lógica do engendramento da semiose, o
modo como o signo age ou – o que é a mesma coisa – o modo como ele é interpretado
para, então, seguir o trajeto dessa ação em câmera lenta. Numa explicação menos
metafórica, o que se busca é examinar detalhada e vagarosamente a definição triádica do
signo formulada por Peirce, com atenção às minúcias, em estado de alerta contra as
ciladas das interpretações equivocadas e com abertura para as possíveis implicações,
tanto dos fundamentos filosóficos, de um lado, quanto do potencial de aplicação dos
conceitos semióticos, de outro” (p.10)
- “As categorias voltavam agora com mais vigor, estendidas para toda a natureza. Por
quase trinta anos, Peirce buscou comprovações empíricas para elas, encontrando-as em
todos os domínios, da lógica e psicologia, à metafísica, fisiologia e física” (p.17)
- “Daí Peirce ter finalmente fixado para elas a denominação logicamente pura de
“primeridade, secundidade e terceridade”. O primeiro está aliado às ideias de acaso,
indeterminação, frescor, originalidade, espontaneidade, potencialidade, qualidade,
presentidade, imediaticidade, mônada... O segundo às ideias de força bruta, ação-
reação, conflito, aqui e agora, esforço e resistência, díada... O terceiro está ligado às
ideias de generalidade, continuidade, crescimento, representação, mediação, tríada...”
(p.18)
- “Mas um signo só pode funcionar como tal porque representa, de uma certa forma e
numa certa medida, seu objeto” (p.18)