Classificação Climática de Köppe1
Classificação Climática de Köppe1
Classificação Climática de Köppe1
Este presente trabalho falará especificamente de classificação dos climas segundo diferentes
cientista, dos quis encontramos o Köppen-Geiger, o Thornthwaite e o Martonné. No caso
particular de Köppen-Geiger veremos que a classificação foi proposta em 1900 pelo
climatologista russo Wladimir Köppen, tendo sido por ele aperfeiçoada em 1918, 1927 e 1936
com a publicação de novas versões, preparadas em colaboração com Rudolf Geiger (daí o nome
Köppen-Geiger). A classificação é baseada no pressuposto, com origem na fitossociologia e na
ecologia, de que a vegetação natural de cada grande região da Terra é essencialmente uma
expressão do clima nela prevalecente.
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1. Classificação climática de Köppen-Geiger
Classificação climática de Köppen-Geiger, mais conhecida por classificação climática de
Köppen, é o sistema de classificação global dos tipos climáticos mais utilizada em geografia,
climatologia e ecologia.
A classificação foi proposta em 1900 pelo climatologista russo Wladimir Köppen, tendo sido por
ele aperfeiçoada em 1918, 1927 e 1936 com a publicação de novas versões, preparadas em
colaboração com Rudolf Geiger (daí o nome Köppen-Geiger). A classificação é baseada no
pressuposto, com origem na fitossociologia e na ecologia, de que a vegetação natural de cada
grande região da Terra é essencialmente uma expressão do clima nela prevalecente.
Assim, as fronteiras entre regiões climáticas foram seleccionadas para corresponder, tanto quanto
possível, às áreas de predominância de cada tipo de vegetação, razão pela qual a distribuição
global dos tipos climáticos e a distribuição dos biomas apresenta elevada correlação. Na
determinação dos tipos climáticos de Köppen-Geiger são considerados a sazonalidade e os
valores médios anuais e mensais da temperatura do ar e da precipitação.[3] Cada grande tipo
climático é denotado por um código, constituído por letras maiúsculas e minúsculas, cuja
combinação denota os tipos e subtipos considerados. Contudo, a classificação de Köppen-Geiger,
em certos casos não distingue entre regiões com biomas muito distintos, pelo que têm surgido
classificações dela derivadas, a mais conhecida das quais é a classificação climática de
Trewartha.
Primeira letra: — uma maiúscula ("A", "B", "C", "D", "E") que denota a característica
geral do clima de uma região, constituindo o indicador do grupo climático (em grandes
linhas, os climas mundiais escalonam-se de "A" a "E", indo do equador aos pólos);
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Segunda letra: — uma minúscula, que estabelece o tipo de clima dentro do grupo, e
denota as particularidades do regime pluviométrico, isto é a quantidade e distribuição da
precipitação (apenas utilizada caso a primeira letra seja "A", "C" ou "D"). Nos grupos
cuja primeira letra seja "B" ou "E", a segunda letra é também uma maiúscula, denotando
a quantidade da precipitação total anual (no caso "B") ou a temperatura média anual do ar
(no caso "E");
Terceira letra: — minúscula, denotando a temperatura média mensal do ar dos meses
mais quentes (nos casos em que a primeira letra seja "C" ou "D") ou a temperatura média
anual do ar (no caso da primeira letra ser "B").
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A primeira letra (indicador de grupo)
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A segunda letra (indicador de tipo)
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A terceira letra (indicador de subtipo)
A terceira letra utiliza-se para distinguir climas com diferentes variações de temperatura do ar,
definindo-se com ela subtipos para os climas dos grupos B, C e D:
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2. Classificação do clima de Thornthwaite
A classificação do clima de Thornthwaite é um sistema de classificação climática criado por
Charles Warren Thornthwaite, no qual o factor mais importante é a evapotranspiração potencial e
a sua comparação com a precipitação que são típicas de uma determinada área. Com base nesses
dados, são calculados vários índices. O índice de umidade total (MI) é usado para classificar o
clima numa escala de umidade que vai do seco (MI entre -110 e -66) ao muito húmido (com MI
superior a 100). Outro dos índices de Thornthwaite, o índice de eficiência térmica, é usado para
classificar os climas entre megatérmico e gelado. Ambos estes índices dividem os climas em 9
classes climáticas diferentes.
A planta não é vista como um instrumento de integração dos elementos climáticos, e sim, como
simplesmente um meio físico pelo qual é possível transportar água do solo para a atmosfera.
Dessa forma, um tipo de clima é definido como seco ou húmida relacionado às necessidades
hídricas das plantas, ou seja, dependente de um balanço hídrico. Assim, este SCC é considerado
um método mais refinado que o de Köppen para aplicações agrícolas (TREWARTHA, 1954). O
mesmo autor, entretanto, critica que a evapotranspiração potencial utilizada no SCC é estimada
em geral somente pela temperatura devido à falta de disponibilidade de medidas dos outros
elementos meteorológicos. Dessa forma, isso faz com que o SCC de Thornthwaite não traga
melhorias na definição dos climas em comparação à de Köppen, sendo ainda, um sistema muito
mais complexo e de difícil entendimento. (THORNTHWAITE, 1948).
BALLING (1984), entretanto, verificou que o sistema de Thornthwaite trouxe uma sensibilidade
muito maior na definição dos climas nos Estados Unidos e que a quantidade de elementos
meteorológicos e de estações meteorológicas levados em consideração, define o grau de
abrangência e de sensibilidade dos SCC. Sendo assim, este autor propõe a utilização de
classificações baseadas em análise de cluster (TYRON, 1939) em que é possível a determinação
numérica da similaridade entre os climas, considerando mais elementos meteorológicos ao
mesmo tempo.
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Já a classificação de Thornthwaite, inédita para o Estado, demonstrou ser muito mais sensível
aos montantes de chuva, temperatura e ao relevo das localidades, por resultar em um número
maior de tipos de clima, totalizando 20 tipos. Esta sensibilidade é verificada no mapa (Figura 3)
que não apresenta grandes áreas para cada tipo climático pois localidades bem próximas têm,
muitas vezes, climas distintos. Os grupos de climas que mais ocorreram foram os do tipo 'B'
(Húmidos), seguidos por 'C' (Subúmidos) e por fim 'A' (Superúmidos); os climas de maior
ocorrência são: o B1rB´4a', seguido por C2rA'a' e por fim o clima B2rB´3a'. Os climas B1rB´4a'
e B2rB´3a' ocorrem na região central e o C2rA'a' está presente na Região Norte e Oeste do
Estado.
Este maior número de tipos climáticos, em comparação aos de Köppen, indica ser a classificação
de Thornthwaite útil na mesoescala ou topoescala, cujos efeitos da topografia têm efeito directo
nos elementos climáticos e, por conseguinte, na actividade agrícola regional. Por exemplo,
enquanto Köppen descreve como clima "Aw" o norte e oeste do Estado, Thornthwaite, na mesma
área, define nove diferentes tipos de clima (Tabela 1).
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3. Classificação do clima segundo Martonné
Tem um clima quente e temperado. No inverno existe muita mais pluviosidade em Martone do
que no verão. O clima é classificado como Csa de acordo com a Köppen e Geiger. 16.2 °C é a
temperatura média. Pluviosidade média anual de 877 mm.
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Gráfico de temperatura Martone
A temperatura média do mês de Agosto, o mês mais quente do ano, é de 24.3 °C. Em Janeiro, a
temperatura média é 9.4 °C. É a temperatura média mais baixa de todo o ano.
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Tabela climática
O mês mais seco tem uma diferença de precipitação 119 mm em relação ao mês mais chuvoso.
As temperaturas médias variam 14.9 °C durante o ano.
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Conclusão
Após a materialização do presente trabalho concluí que, Classificação climática de Köppen-
Geiger, mais conhecida por classificação climática de Köppen, é o sistema de classificação
global dos tipos climáticos mais utilizada em geografia, climatologia e ecologia.
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Bibliografia
BALLING, R.C. Classification in climatology. In Gaile, G. L. and Willmott, C.J. (Ed). Spatial
statistics and models. Hingham, MA: D. Reídel Publishing, 1984. p.81-108. [ Links ]
CARTER, D.B.; MATHER, J.R. Climatic classification for environmental biology. Elmer,
NY: C.W. Thornthwaite Associates Laboratory of Climatology, 1966. 395p. (Publications in
Climatology, v.19, n.4) [ Links ]
DOORENBOS, J.; KASSAM, A.H. Efeito da água no rendimento das culturas. Roma: FAO,
1979, 212p. (Irrigation & Drainage papers, nº 33) [ Links ]
FLOHN, H. Neue anschauungen über die allgemeine zirkulation der atmosphäre und ihre
klimatische bedeutung. Erdkunde, Bonn, v.4, p.141-162, 1950. [ Links ]
KÖPPEN, W.; GEIGER, R. Klimate der Erde. Gotha: Verlag Justus Perthes. 1928. Wall-map
150cmx200cm. [ Links ].
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Índice
Introdução....................................................................................................................................1
Tabela climática.........................................................................................................................11
Conclusão...................................................................................................................................12
Bibliografia................................................................................................................................13
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