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Trabalho Segundo Semestre (Finalizado) PDF

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

Curso de SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA


POLO: ITAPEMA

ACADÊMICO: Rubens Augusto Aguiar Da Silva – RA: 24508484


TUTOR A DISTÂNCIA:
Priscila Calita Salomao Barreira

“PANDEMIA COVID-19 E LOCKDOWN: ESTRATÉGIAS E IMPACTOS


DO TRABALHO REMOTO PARA AS PESSOAS E SOCIEDADE”.

ITAPEMA - SC
NOVEMBRO - 2020
ACADÊMICO: Rubens Augusto Aguiar Da Silva – RA: 24508484
TUTOR A DISTÂNCIA:
Priscila Calita Salomao Barreira

“PANDEMIA COVID-19 E LOCKDOWN: ESTRATÉGIAS E IMPACTOS


DO TRABALHO REMOTO PARA AS PESSOAS E SOCIEDADE

Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em


Logística do Centro de Educação a Distância - CEAD da
Universidade Anhanguera UNIDERP.

ITAPEMA - SC
NOVEMBRO - 2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 4
2.1 ANÁLISE DE AMBIENTE ............................................................................................ 5
2.2 MERCADO DE TRABALHO ........................................................................................ 7
2.3 FOLHA DE PAGAMENTO ......................................................................................... 10
2.4 RESPONSABILIDADE SOCIAL ................................................................................ 11
3 RELATÓRIO FINAL ....................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 14

1. INTRODUÇÃO

O ano de 2020 se iniciou com uma crise que vai entrar para a História: a pandemia do
novo coronavírus (COVID-19). Impondo o isolamento social como a principal
estratégia de prevenção, a pandemia impacta a vida humana em todos os seus
aspectos. Visando esse cenário e suas implicações, e necessário inovar tanto nas
formas de produção quanto em administração.
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Inovar não é necessariamente implementar uma nova tecnologia, mas criar uma
nova maneira de lidar com os problemas, oferecendo uma solução rápida e que
atenda às necessidades e expectativas dos clientes. E, neste caso, significa usar
ferramentas e tecnologias que já existem para fazer a empresa e seus produtos
chegar até os clientes nesse período de distanciamento social. A inovação é uma
aliada importante neste momento e suas ferramentas podem ajudar a reduzir o
impacto do coronavírus no desempenho das empresas. É importante salientar, que
os consumidores estão cada vez mais atentos aos valores das empresas com relação
à sociedade, mais do que responsabilidade social, a inovação deve estar alinhada aos
propósitos da empresa e aos interesses da sociedade como um todo. É preciso
adotar melhores práticas ambientais, sociais e de governança no planejamento
estratégico das empresas, uma vez que, os consumidores estão mais conscientes e as
empresas serão avaliadas não apenas por seus indicadores financeiros. Cabe
aproveitar esse momento para refletir sobre como o modelo de negócios ou os
produtos podem contribuir para uma economia circular e mais sustentável. Com base
nisso, o presente estudo tem por objetivo auxiliar para amortecer o impacto da
pandemia na empresa objeto de estudo o Banco “XYZ”, além de auxiliar no que se
refere a sustentabilidade e competitividade dos negócios, apontando quais ações e
estratégias podem usadas para minimizar os efeitos da crise. A seguir apresenta-se a
seção de método e principais resultados. Por fim, as considerações finais e
referências.

2. DESENVOLVIMENTO
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2.1 ANÁLISE DE AMBIENTE

Estamos vivendo um momento único na história recente, diante de uma situação de


incerteza, onde muitas empresas estavam confortáveis em suas posições e convicções, um
grande evento adverso cria uma oportunidade de mudanças em conceitos administrativos.
Nesse cenário atual, se faz necessário adaptações em métodos trabalhistas, produtivos e
administrativos.
Tendo em mãos o problema proposto pelo Banco “XYZ”, visando uma oportunidade
de mercado, é preciso saber quais as oportunidades que esse momento cria, utilizando a
matriz de analise SWOT vamos buscar entender melhor este momento.
Segundo Chiavenato e Sapiro (2003), sua função é cruzar as oportunidades e as
ameaças externas à organização com seus pontos fortes e fracos. A avaliação estratégica
realizada a partir da matriz SWOT é uma das ferramentas mais utilizadas na gestão estratégica
competitiva. Trata-se de relacionar as oportunidades e ameaças presentes no ambiente
externo com as forças e fraquezas mapeadas no ambiente interno da organização. As quatro
zonas servem como indicadores da situação da organização. A função da análise SWOT é
compreender fatores influenciadores e apresentar como eles podem afetar a iniciativa
organizacional, levando em consideração as quatro variáveis citadas (forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças), com base nas informações obtidas a empresa poderá elaborar
novas estratégias.
Fazendo uso dessa ferramenta, e levando em consideração fatores ambientais temos:

-
6

-Redução de custos operacionais - Investimento e modernização focado


com home office em digitalização

- Falta de engajamento - Perda de liquidez nos lucros


Por parte dos funcionários por encerramento de contas e fundos.
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2.2 MERCADO DE TRABALHO

Bem, mas como ficam os colaboradores nesse contexto pandêmico? Bem, para entendermos
melhor o quadro temos que ver o contexto da situação.
A segunda década do século XXI ostenta os piore índices de desemprego da história recente
do Brasil. Nesse quesito, a crise que atingiu o país ao final de 2014 superou inclusive a
acelerada ascensão do desemprego observada na década de 1990. A taxa de desocupação,
que flutuava ao redor de 7% no início de 2014, atingiu seu ápice nos primeiros meses de
2017, quando superou a marca dos 13%. Nesse período, o número de desempregados no
Brasil mais que dobrou, atingindo 13 milhões de pessoas no auge da crise.
No entanto, após três anos desse ápice, verifica-se que a situação pouco se alterou.
Isso porque, no trimestre que se encerrou em fevereiro de 2020, a taxa de desocupação no
País ainda era de 11,6%, ou seja, apenas 1,6 ponto percentual abaixo da registrada no
Mesmo trimestre de 2017. A partir de então tornou-se consenso entre os analistas do
mercado de trabalho que a situação deverá se agravar ainda mais e, muito provavelmente, a
uma velocidade inédita. No entanto, o grau dessas transformações varia muito entre nas
diversas projeções já publicadas, as quais empregam metodologias distintas de acordo com
os interesses que sustentam as pesquisas de cada instituição. Por um lado, o Fundo
Monetário Internacional (FMI) projeta que a taxa de desemprego do Brasil deverá subir para
14,7% em 2020, o que pode ser considerada uma estimativa otimista diante da queda
esperada de 5,3% no PIB prevista para o país pela mesma instituição. Por outro lado,
pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revela que
em apenas 15 dias entre os meses de março e abril de 2020, as micro e pequenas empresas
já teriam demitido 9,3 milhões de trabalhadores em todo o Brasil. Se essas estimativas
estiverem corretas, somente o impacto nas micro e pequenas empresas (responsáveis por
cerca da metade dos empregos do país) já representaria uma elevação da taxa de
desocupação. A pandemia, nesse contexto, atinge com maior intensidade a população que
vive na informalidade e reside em áreas precárias, ou seja, que tem rendimentos baixos e
irregulares, sem acesso a água potável, moradia digna, sistemas privados de saúde e sistema
de proteção social vinculado à carteira de trabalho assinada, como férias, salário mínimo,
13º salário, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), licença-maternidade, licença
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médica e seguro-desemprego. Esses trabalhadores cumprem extensas jornadas de trabalho


e dificilmente conseguem acessar linhas de financiamentos para o exercício legal da
atividade (Krein & Proni, 2010). Nesse contexto, além da crise sanitária, uma das
consequências da pandemia é o aumento do desemprego e, portanto, a elevação da
informalização do trabalho, dos terceirizados, dos subcontratados, dos flexibilizados, dos
trabalhadores em tempo parcial e do subproletariado. Essa população precisará ser assistida
com políticas voltadas a protegê-la da fome e da pobreza, ou seja, necessitará ser inserida
numa rede de proteção social. O desafio é fenomenal, tendo em vista que uma das marcas
do capitalismo globalizado e liberal – e que vem sendo seguida pela equipe econômica do
governo Bolsonaro – é a crescente informalização do trabalho. No Brasil, os setores mais
afetados pela crise do coronavírus têm sido aqueles que operam no comércio varejista,
serviços de acomodação e alimentos e manufatura. Para reverter esse quadro e superar os
desafios futuros, é preciso fazer uma revisão tanto da Emenda Constitucional nº 95, que
instituiu o teto dos gastos, quanto da Reforma Trabalhista, a fim evitar o crescimento da
precarização. A reforma piorou a vida do trabalhador e elevou o número de contratos
precários, bem como a insegurança, tornando-os mais dependentes dos programas sociais
do governo. A reforma instituiu um cardápio de contratos de trabalho precários, seja pela
insuficiência de horas trabalhadas, seja pela possibilidade de redução de direitos; alterou a
extensão da jornada de trabalho por meio de diversos mecanismos, inclusive de negociação
individual; reduziu garantias relativas ao salário, às férias, à isonomia salarial e proteção às
mulheres lactantes; incluiu medidas que facilitam a demissão e reduzem a possibilidade de o
trabalhador reclamar seus direitos trabalhistas na Justiça do Trabalho. Além disso, aprovou
pontos com repercussão negativa na organização sindical e no processo de negociação
coletiva (Dieese, 2019).
Independentemente da direção a ser seguida, as mudanças estruturais e comportamentais
instituídas pela pandemia impõem alguns novos desafios às empresas, que vão desde rever
a presença dos colaboradores nas suas instalações até uma maior compreensão da
geopolítica global. Outros aspectos da análise transparecem o quanto a estrutura
organizacional das empresas foi afetada pela instabilidade dos recursos de venda e/ou
comercialização, prestação de serviços e manufatura, que resultam no fluxo de entrada e no
faturamento delas. Além da redução no faturamento, houve também uma desvalorização da
nossa moeda diante das moedas do contexto internacional nesse período, ocasionando
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aumento nos custos de matérias-primas, tecnologia, logística e principalmente o


abastecimento das operações. McCann e Myers (2020, p. 2) referem que "quando as
empresas dependem de insumos de empresas a montante que não podem operar devido à
COVID-19, pode ser que as empresas a jusante lutem para obter os insumos de que
necessitam". Neste contexto, as empresas estão cientes de que estratégias deverão ser
reforçadas ou tomadas para o enfrentamento pós-crise. Destaca-se que mais de 80% das
empresas afirmaram que irão realizar mudanças no seu formato competitivo e
organizacional. Algumas estratégias a serem adotadas pelas empresas impactam
positivamente os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), tais como: inovação de
produtos e serviços para atendimentos a crises futuras; aperfeiçoamento de processos
produtivos, reduzindo custos e impactos ambientais; preconização de produtos regionais;
redução de emissões devido a atividades de home office. Os ODS ao mesmo tempo que
sofreram forte revés com a pandemia da COVID-19, são um norte para o combate a mesma
e, igualmente, um guia para recuperar as nações rumo ao desenvolvimento sustentável
calcado nos seus quatro pilares, consoante Sachs (2015): a- a boa governança; b- a tutela
ambiental; c- o desenvolvimento econômico; d- a inclusão social. Dessa forma, os ODS serão
fundamentais para guiar governos, corporações e a sociedade civil para a reconstrução de
um verdadeiro novo normal, comprometido com o princípio constitucional da dignidade da
pessoa humana e com a tutela do meio ambiente como direito fundamental de novíssima
geração ou de terceira dimensão (WEDY, 2020).

Considerando os conceitos apresentados e a análise SWOT, pode-se descrever o Mercado de


Trabalho e o Mercado de Recursos Humanos da seguinte forma:
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Mercado Análise
De Trabalho Como há poucas oportunidades de trabalho, dizer que
o mercado de trabalho está em situação de procura.
Devido à alta taxa de desocupação atual.

De Recursos Humanos
Como existe um número elevado de candidatos por
conta do alto índice de desocupação o mercado de
RH está em oferta

1. As empresas e seus gestores devem estar preocupados com a saúde física e mental
de todos os colaboradores. O estresse decorrente da pandemia não deve ser somado
a inúmeras outras preocupações ocasionadas por uma gestão inadequada das
atividades e dos relacionamentos.
Diante do cenário, considera-se importante que o banco adote estratégias, tais como:

Aceleração das transformações digitais;


Minimização das lacunas na infraestrutura de TI;
Planejamento da força de trabalho;
Ambientes Digitais
Aprimoramento digital; Investimento de marketing e
branding;
Estudo do comportamento do consumidor pós-
pandemia.
Elaboração de políticas empáticas e responsivas;
Manutenção da continuidade do trabalho;
Fornecimento de recursos e suporte necessários para o
Home office
trabalho;
Estabelecimento de políticas para o trabalho remoto a
longo prazo;
Organização do tempo;
Redução da jornada de trabalho.

Adoção de medidas e apoio ao bem-estar físico e


emocional dos colaboradores no trabalho ou em
casa;
Saúde mental
Criação de canais de acolhimento psicológico;
Comunicação corporativa frequente.

2.3 FOLHA DE PAGAMENTO


11

A MP 936/2020, nova medida provisória trabalhista que prevê a possibilidade de redução


dos salários de trabalhadores durante a pandemia do novo coronavírus, está em vigor desde
o dia 1º de abril – e agora virou lei.
Em 16 de junho, o Senado aprovou a Medida Provisória. Em 6 de julho, o presidente
sancionou a nova lei (nº 14.020), que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do
Emprego e da Renda. Alguns pontos da lei foram vetados e devem passar novamente pela
validação do Congresso. Em linhas gerais, a MP 936 (sancionada na Lei 14.020) permite que
as empresas reduzam os salários e jornadas dos funcionários ou suspendam seus contratos
temporariamente. Em troca, garante estabilidade e cria o BEm, benefício emergencial que
pode chegar a R$ 1.813,03. A MP 936 tem como objetivo flexibilizar as atuais leis trabalhistas
para que as empresas, em vez de demitir seus funcionários por uma questão financeira
durante a pandemia, cortem seus custos ao reduzirem salários, por exemplo, entre outras
medidas.

Nesse caso temos nos próximos 3 meses temos:


N° de funcionários Salário integral Parcela beneficio Salário empresa
15 3000,00 R$ 1813,00 1187,00

Sendo assim usando o salário bruto como calculo temos a seguinte economia:
Salário pago habitualmente: 15 x 3 x 3000= 135,000,00
Salário pago pelo Governo: 15 x 3 x 1813,00 = 81,585,00

Ou seja, utilizando o benefício do governo evita a demissão em massa, além de gerar uma
economia de 81,585,00 R$ ou 65.47% de economia total nos próximos 3 meses.

2.4 RESPONSABILIDADE SOCIAL


12

A pandemia da COVID-19 tem exigido dos governos tomadas de decisão que tenham
impacto social, sanitário e econômico em uma situação extremamente dinâmica. Tais
decisões, críticas no combate à pandemia, têm sido realizadas frequentemente com dados e
informações ainda incompletas (ALONSO et al, 2020). Ainda que todos os países atingidos
pela pandemia estejam vivenciando sérios problemas econômicos, de acordo com o Banco
Mundial (2020), os efeitos da crise econômica nos países emergentes, infelizmente serão
mais graves. Segundo projeções do Banco Mundial (2020), a economia do Brasil deve
encolher em torno de 8% este ano em virtude da pandemia, uma das quedas mais
acentuadas da história. Apesar da recessão ser sentida em toda a economia, estima-se que
as empresas menores sejam as mais afetadas, uma vez que, tendem a fazer parte dos
setores cujo trabalho requer interações pessoais, e onde o trabalho em casa é menos
difundido. Elas também tendem a empregar pessoas de baixa renda, além de ter menos
reservas de caixa e, portanto, enfrentam um risco maior de passar de falta de liquidez para
insolvência. Essas empresas menores incluem as mais de 5 milhões de fazendas familiares
que produzem principalmente para consumo doméstico e que são vitais para a segurança
alimentar no país (BANCO MUNDIAL, 2020). Muitas empresas ainda têm receio de se
posicionar frente às causas sociais, por medo de parecer uma estratégia oportunista para se
promover. Porém, um levantamento realizado entre 18 e 23 de março pela MindMiners
(2020) mostrou que os consumidores preferem marcas que estão fazendo algo para ajudar a
população em meio à pandemia. A pandemia do novo coronavírus abalou as estruturas da
sociedade contemporânea. A geração atual não viveu algo parecido. As noções de segurança
foram revolucionadas e a maneira como nos relacionamos foi extremamente impactada. A
nossa relação com o trabalho não poderia passar impune e são muitos os aspectos desta
crise que influenciam as relações de trabalho e o seu próprio significado. Se antes a
adaptação do sujeito ao trabalho já era uma exigência cada vez mais presente, expressa
sobretudo no conceito altamente em voga no mundo corporativo de “resiliência”, agora se
faz ainda mais indispensável adaptar-se a novas condições, por mais inéditas que pareçam.
O home office, já era uma prática em algumas empresas e, com o novo coronavírus, passou a
ser uma urgência para todas, atingindo muitos trabalhadores em todo o mundo. O que era
exceção virou regra.
Primeiramente, precisamos pontuar que o home office oferece a relevante oportunidade de
13

Manutenção das ocupações para uma parcela da população mundial. Além, é claro, da
proteção contra o novo coronavírus, reduzindo o contato social e, consequentemente, o
contágio e atenuando a curva de infectados com o objetivo de evitar o colapso do sistema
de saúde. A COVID-19 e as medidas decorrentes de isolamento acarretaram a necessidade
de adaptação imediata das relações de trabalho. O home office foi a solução adotada para
uma parcela da força de trabalho e representou desafios significativos, principalmente, para
empresas que contavam com o controle presencial de frequência como pilar das relações
trabalhistas. Esse debate foi apenas iniciado e ainda estamos aprendendo a lidar com todas
as mudanças provocadas pela pandemia. Trabalhadores buscam a adaptação em tempo
recorde a um home office que não teve espaço de ser corretamente estruturado e
planejado.
Gestores ainda estão descobrindo a medida certa da distribuição de tarefas, evitando, por
ensaio e erro, os extremos da sobrecarga e do afrouxamento de metas. A definição de metas
factíveis deve ser uma condição para o sucesso desse regime, promovendo a produtividade
e a inovação e preservando a saúde mental e o bem-estar de todos os trabalhadores.
Essas reflexões são muito relevantes para o período atual de isolamento, mas certamente
serão úteis posteriormente, pois o home office deve ocupar papel mais relevante do que no
período anterior à pandemia. A adaptação das rotinas de gestão de incorporação do home
office deve evoluir com o aprendizado desse período inusitado.

3 RELATÓRIO FINAL
Nos encontramos em uma situação de grande incerteza sobre as implicações econômicas que se
derivarão desta pandemia a nível mundial, as quais dependerão da intensidade da crise e de sua
duração, do tempo em que permaneçam em vigor as medidas de restrição adotadas pelos governos
e da destruição da camada produtiva produzida como consequência das medidas citadas.
Para responder à crise, tanto em termos sócios sanitários como econômicos, requer-se uma resposta
contundente, coordenada e eficaz de distintos âmbitos de atuação.
Além das medidas encaminhadas para assegurar a subsistência da organização propriamente
dita, o modo concreto de como enfrentar a crise terá consequências em sua reputação e na
fidelização de seus clientes. Por outro lado, certas modificações conjunturais dos modelos de
trabalho (item 2.4- Responsabilidade Social) podem levar a reconsiderações organizacionais
14

(2.1- Analise de Ambiente), do sistema de produção e da cultura de trabalho1, do modelo de


distribuição e da adequação da infraestrutura tecnológica e comunicações em consequência.
Finalmente, em função do modo em que os planos de continuidade de negócio e planos de
contingência técnicos tenham respondido ao contexto atual, a empresa poderá tomar a
decisão de proceder a uma revisão integral destes planos para confrontar novas crises.

REFERÊNCIAS

ALONSO, W.L. et al. (2020). Covid-19 em contexto: comparação com a mortalidade mensal por
causas respiratórias nos estados brasileiros. InterAmerican Journal of Medicine and Health, v. 3, p. 1-
21.

BANCO MUNDIAL. (2020). COVID-19 no Brasil: Impactos e Respostas de Políticas Públicas. Disponível
em: http://documents1.worldbank.org/curated/en/106541594362022984/pdf/COVID19-in-Brazil-
Impacts-and-Policy-Responses.pdf.

CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico: fundamentos e aplicações. 1. ed.


13° tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

1 FMI. World Economic Outlook, apr. 2020. Disponível em:


<https://www.imf.org/en/Publications/WEO/Issues/2020/04/14/weo-april-2020>

Krein, J. D., & Proni, M. W. (2010). Economia informal: aspectos conceituais e teóricos. Brasília, DF,
OIT

MCCANN, F., & MYERS, S. (2020). COVID-19 and the transmission of shocks through domestic supply
chains (No. 3/FS/20). Financial Stability Notes. Retrieved from
https://ideas.repec.org/p/cbi/fsnote/3-fs-20.html.

NUBANK. MP 936: entenda a nova lei trabalhista que permite corte de salário e de jornada.
2020. Disponível em: < https://blog.nubank.com.br/mp-936-lei-trabalhista-corte-salario/>

SEBRAE. O Impacto da pandemia de coronavírus nos Pequenos Negócios. 2020. Disponível em:
<sebrae.com.br>

SACHS, J. (2015). The Age of Sustainable Development. New York: Columbia University Press, 2015,
p. 14.
15

WEDY, G. (2020). Relatório 2020 dos ODS: pandemia e o desenvolvimento sustentável. Disponível
em:

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