Pasta de Peças - Prática em Direito Civil PDF
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Luísa dos Santos Bastos, brasileira, menor impúrbere, nascida em 01/01/2010, neste ato
representado por sua genitora, Maria dos Santos, brasileira, auxiliar de serviços gerais,
divorciada, CPF inscrito sob o nº 123 333 650-40 RG nº777 59 3215, residente e
domiciliado na Rua dos Pinheiros, número 120, CEP 95630-000, bairro Mundo Novo,
Alfa- RS, endereço eletrônico mariadossantos@gmail.com, vem respeitosamente à
presença de vossa excelência, através de seu advogado infra-assinado, procuração em
anexo, com endereço eletrônico xxxx, endereço profissional na rua dos Milagres, número
397, bairro Alvorada, Gravataí-RS, onde receberá intimações de costume, com
fundamento na Lei 5.478, de 25 de julho de 1968, artigos 1,694 e 1,696 do Código Civil
( CC), bem como o artigo 229 da Constituição federal (CF), propor:
I - DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Cumpre inicialmente destacar que a requerente não possui condições de arcar com os
custos do processo sem prejuízo da do seu sustento e de sua família, conforme declaração
de hipossuficiência, razão pela qual requer os benefícios da justiça gratuita, na forma do
art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil (CPC) e do inciso LXXIV do artigo 5º da
Constituição Federal (CF).
II - DOS FATOS
A senhora Maria dos Santos, representante do autor neste ato, manteve matrimonio com
o Sr. Paulo Bastos, relação que culminou no nascimento de Luísa dos Santos Bastos,
nascida em 01 de janeiro de 2010, mas no dia 04 de julho de 2015 vieram a se divorciar.
No momento do divórcio ficou acordado que o Sr. Paulo Bastos pagaria pensão
alimentícia à Luísa, fixadas no valor de R$ 2.000,00, (dois mil reais), o que fez até o dia
de sua morte, em 25/08/2018.
Ocorre que o pai da autora não era detentor de bens ao qual pudessem ser herdados por
sua família. Atualmente a criança vive exclusivamente com a mãe, que tem assumido
total e absoluta responsabilidade com o custeio e manutenção de sua filha. Encontra-se
sem condições de arcar sozinha com despesas de manutenção e educação da menor, já
que percebe pecúnia mínima salarial, valor insuficiente para arcar com todas as despesas
da autora.
A avó paterna, Alice Bastos, goza de confortável situação patrimonial, sendo a única avó
da menor ainda com vida, portanto a promovido é pessoa que goza de possibilidades
financeiras de auxiliar sua neta, sendo assim a autora da demanda pleiteia a concessão de
alimentos avoengos em face de sua avó paterna, diante da impossibilidade de oferecer o
que a menor necessita para viver com o mínimo de dignidade.
III - DO DIREITO
DA TUTELA DE URGÊNCIA
DA RESPONSABILIDAADE AVOENGA
A obrigação dos avós em prestar alimentos encontra fundamento nos artigos 1.696 e
1.698 do Código Civil Brasileiro (CC).
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo
a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta
de outros.
IV - DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer de Vossa Excelência:
V - DAS PROVAS
Dá-se a causa o valor de R$18.000,00 (dezoito mil reais) para efeitos fiscais.
Nestes termos,
P. deferimento.
ADVOGADO
OAB/RS XXXXXX
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE
GRAVATAÍ.
OBJETO: CONTESTAÇÃO
CONTESTAÇÃO
I. DOS FATOS
O Réu viveu em união estável com a representante da menor por cerca de 2 anos,
não tendo filhos com a mesma e tendo se afastado do lar pelo fato de estar sendo traído
pela companheira.
Não reconhece ser o pai da menor, além do que, quando de sua saída do lar,
sequer a genitora estaria grávida.
Sua atual esposa também se encontra desempregada, sendo que o único sustento
da família é o seguro desemprego do Réu, o qual, inclusive, está com os dias contados.
O Réu lhe apresenta a citação para contestar o feito, recebida com data de 20 de
agosto de 2020, com despacho deferindo alimentos provisórios no montante de UM
SALÁRIO MÍNIMO.
II. DO DIREITO
O Código Civil, em seu artigo 1.694 e § 1º, dispõe que "podem os parentes, os
cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver
de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de
sua educação" e " os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do
reclamante e dos recursos da pessoa obrigada".
O mesmo dispositivo legal, em seu artigo 1.695, prevê que "são devidos os
alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu
trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem
desfalque do necessário ao seu sustento".
Por fim, o artigo 1.703, também do Código Civil, diz que "para manutenção dos
filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na proporção de seus recursos".
Nestes termos,
P. deferimento.
ADVOGADO
OAB/RS XXXXXX
JUÍZO DE DIREITO DA Xª VARA DA FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES DA
COMARCA DE XXXX
I – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA:
1.- Por força da r. Sentença exarada nos autos em epígrafe, restou o ora executado
condenado ao pagamento de pensão alimentícia ao exequente, seu filho (certidão
de nascimento anexa), no valor mensal correspondente a 20% (vinte por cento) do
salário mínimo vigente, com vencimento para o dia 10 (dez) de cada mês (cópia
anexa).
IV - DOS REQUERIMENTOS
ADVOGADO
OAB/RS XXXXX
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA Xª VARA DA
FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES DA COMARCA DE GRAVATAÍ
Processo nº xxxxxxxxxx / xxxx
Fase de Cumprimento de Sentença
EUDÁLIO CUNHA DA SILVEIRA, menor impúbere, neste ato representado por sua
genitora senhora ELEUTÉRIA DA CUNHA, brasileira, solteira, doméstica, RG nº
5019329888, inscrito no CPF sob o nº 090799700-00, telefone (51) 99887.7666, e e-mail
eleuteria.cunha@gmail.com, residente na Rua Aracuã, 67, Gravataí/RS, CEP 94.050-090,
através de seu advogado e procurador infra-assinado (procuração anexa), vem a honrosa
presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 523, § 1º e 831, do Código de
Processo Civil, requerer o
CUMPRIMENTO DE TÍTULO JUDICIAL
PELO RITO DA PENHORA
em face de EPITÁFIO DA SILVEIRA, brasileiro, solteiro, motorista, sob o RG
nº 2354761277, telefone (51) 99005.8995, e e-mail epitafiodasil@gmail.com, residente
na Rua Salgado Filho, 245, Cachoeirinha/RS, CEP 94.950-140, nos termos que passa a
expor e ao final requerer:
I – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA:
Inicialmente, requer a concessão dos benefícios da Gratuidade da Justiça, nos termos do
artigo 98 e seguintes, da Lei nº 13.105/ 2.015, artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição
Federal e artigo 4º, da Lei nº 1.060/ 50, por não possuírem condições financeiras para
arcar com as despesas e custas processuais, sem prejuízo do próprio sustento e de seus
familiares (declaração anexa).
II - DA SENTENÇA A SER CUMPRIDA:
01.- Por força da r. Sentença exarada nos autos em epígrafe, restou o ora executado
condenado ao pagamento de pensão alimentícia ao exequente, seu filho (certidão de
nascimento anexa), no valor mensal correspondente a R$ 500,00.
02.- Referida Decisão, há muito, transitou em julgado. No entanto, o executado não tem
honrado com sua obrigação alimentar desde o mês de janeiro de 2020.
Em consequência desse abandono material por parte do executado/ genitor, o exequente
vem passando por gravíssimas privações, razão pela qual se viu obrigado a se socorrer do
Judiciário. Trata-se, portanto, de execução que depende exclusivamente de cálculos
aritméticos para determinar o valor do crédito, ex-vi do § 2º, do artigo 509, do NCPC.
III- DA MEMÓRIA DISCRIMINADA DE CÁLCULO:
03.- Conforme o DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO ANEXO (CPC-509-§ 2º), o total
do débito, atualizado até a presente data, é de R$ 2355,00 (dois mil trezentos e cinquenta
e cinco reais).
MÊS EM VALOR VALOR VALOR DEVIDO
ORIGINÁRIO PAGO
REFERÊNCIA ACRESCIDO DE JUROS
SOMA: R$2355,00
Cumpre informar que no cálculo a correção monetária foi efetuada utilizando-se a Tabela
Prática do E. TJSP (DJe, TJSP, Administrativo, 10/02/2018, p.2), mais taxa de juros
simples de 1% (um por cento) ao mês, aplicados sobre a obrigação mensal, que
corresponde a 60% do salário mínimo, na data dos seus respectivos vencimentos, desde
junho/2017 até novembro/2017, visto que os alimentos recentes serão cobrados pelo rito
da coerção pessoal (NCPC-528-§ 3º e § 7º e 911).
IV - DOS REQUERIMENTOS
Ante o exposto, respeitosamente REQUER a Vossa Excelência se digne em:
a) Seja deferido o pedido de Gratuidade da Justiça, nos termos do artigo 98 e seguintes,
da Lei nº 13.105/ 2.015, artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal e artigo 4º, da
Lei nº 1.060/ 50, por não possuírem condições financeiras para arcar com as despesas e
custas processuais, sem prejuízo do próprio sustento e de seus familiares;
b) nos termos do NCPC 523, § 1º, seja determinada a intimação do executado, NA
PESSOA DE SEU I. ADVOGADO, para pagar o total do débito, conforme tabela de
cálculo anexa, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de incidir multa de 10% (dez por
cento) e honorários advocatícios no mesmo percentual de 10% (dez por cento), além de
sujeitar-se a penhora de bens (NCPC-831);
c) a intimação do i. representante do Ministério Público, para que acompanhe o feito,
conforme determina o artigo 178, do NCPC;
d) a condenação do executado ao pagamento das custas e despesas processuais, além de
honorários advocatícios, no importe de 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado do
débito, nos termos do § 1º, do artigo 523, do NCPC;
e) seja expedido ofício ao INSS- Instituto Nacional do Seguro Social, no sentido de
requerer informações acerca da existência de vínculo empregatício em nome do
executado. Em caso positivo, seja oficiado ao empregador no sentido de que seja
descontado diretamente da folha de pagamento do devedor o valor devido à título de
pensão alimentícia, tanto os vincendos quanto os vencidos, conforme autoriza e nos
limites do § 3º, do artigo 529, do NCPC;
f) na eventualidade de inadimplemento após o decurso do prazo, requer, desde já, o
prosseguimento da execução, determinando a pesquisa, bloqueio e penhora de valores e
bens, através dos sistemas: f-1) BACENJUD; f-2) INFOJUD (especialmente IRPJ e
DOI); f-3) ARISP; f-4) RENAJUD; f-5) expedição de ofício à CAIXA Econômica
Federal, gestora das contas do FGTS, PIS, e ABONO salarial, para que informe acerca
de saldos mantidos naquela instituição em nome do executado; f-6) expedição de ofício
a Delegacia da RECEITA FEDERAL, para que forneça cópia das últimas declarações de
imposto de renda do executado; f-7) se frustrados todos os pleitos supra, a inscrição do
nome do devedor nos cadastros restritivos de créditos (SPC e SERASA), conforme
autoriza o inciso IV, do artigo 139, do NCPC;
g) requer se digne determinar o desarquivamento do feito em epígrafe; e
h) por derradeiro, se constatada conduta procrastinatória por parte do executado, requer,
se digne Vossa Excelência em oficiar ao Ministério Público no sentido de se verificar a
prática do crime de abandono material, previsto no artigo 244, do Código Penal, conforme
autoriza o artigo 532, do Código de Processo Civil.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito admitidas, requerendo,
desde já, a juntada da documentação anexa.
Atribui-se à causa o valor de R$ 3.592,93 (três mil quinhentos e noventa e dois reais e
noventa e três centavos).
Termos em que, pede e espera deferimento.
Gravataí / RS, 02 de outubro de 2020
ADVOGADO
OAB/RS XXX.XXX
EXCELENTÍSSIMO JUIZO DE DIREITO DA X ª VARA DE FAMÍLIA
DA COMARCA DE GRAVATAÍ/RS
JUSTIÇA GRATUITA
DOS FATOS
DO DIREITO
É cediço que o valor da pensão alimentícia deve ser fixado com esteio no
binômio necessidade-possibilidade, sendo este primeiro atinente à pessoa que vai receber
os alimentos e o último àquele que os deve prover.
Percebe-se, diante dos fatos acima narrados, devidamente comprovados através
da documentação acostada à inicial, que o valor da pensão alimentícia estipulado no
processo nº 123.456.55 está em excesso quando comparado à atual possibilidade de
pagamento do requerente.
DO PEDIDO
3) O processamento da presente ação sob segredo de justiça (cf. art. 189, inciso
II do CPC/15);
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
ADVOGADO
OAB/RS
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) DESEMBARGADOR (A) RELATOR (A) DO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE XXX/XX.
1 - DA SÍNTESE
1º) Trata-se de Ação de Alimentos interposto por Rafaela, ora Recorrente, em face
de Emerson, ora Recorrido e, apesar do nome não constar na Certidão de Nascimento da
Recorrente, seu pai Emerson realizou o exame de DNA em 2019, voluntariamente e
extrajudicialmente a pedido de sua ex-esposa, na qual foi apontada a existência de
paternidade em relação a Rafaela.
2º) Segundo consta na Petição Inicial, a Recorrente informou ao Juízo que sua
genitora encontrava-se desempregada e que seu pai Emerson não exercia emprego formal
com carteira assinada, porém, vivia de “bicos” e serviços prestados de forma autônoma,
razão pela qual pediu a fixação de pensão alimentícia no valor de 30% (trinta por cento) sob
o salário mínimo.
3º) Por fim, o juiz de primeiro grau da 1ª Vara de Família da Comarca da Capital do
Estado Y INDEFERIU o pedido de tutela antecipada inaudita altera parte, rejeitando o
pedido de fixação dos alimentos provisórios com base nos seguintes fundamentos:
b) Inexistência de possibilidade por parte do réu, que não tinha como pagar pensão
alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal, como confessado pela própria autora.
2 - DAS RAZÕES
2º) E, no que diz respeito à pensão alimentícia também indeferida pelo juízo de
primeiro grau, tendo em vista a falta de emprego formal e a forma de sobreviver através de
“bicos” por parte do Recorrido, cabe ressaltar que o Recorrido presta serviços de forma
autônoma possibilitando-o em adquirir através dos diversos trabalhos, quaisquer tipo de
renda, inclusive os de valores altos podendo ultrapassar um salário mínino por mês,
portanto, conforme o § 1º do Artigo 1.694 do Código Civil em relação do binômio
necessidade do alimentado, diz que:
O alimentante, por sua vez, tem o dever de cumprir com a pensão alimentícia, desde
que o montante a se pagar não prejudique seu próprio sustento.
Portanto, é necessário que haja uma proporcionalidade entre a necessidade de quem
tem o direito de receber os alimentos, com a possibilidade de quem tem o dever de pagá-
los.
Conforme cita Maria Helena Diniz:
4 – DO PEDIDO
Advogado/OAB
AO JUÍZO DE DIREITO DA X VARA CÍVEL DA COMARCA DE X
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
1. ESCLARECIMENTO INICIAIS
1.1 DO CABIMENTO
Os embargos de declaração, ainda que detestados por alguns dos julgadores, são
cabíveis quando ocorre no julgado contradição, obscuridade, omissão ou com fim de
corrigir erro material.
1.2 DA TEMPESTIVIDADE
Dispõe o Art. 1.023 do CPC que os embargos serão opostos no prazo de 05 dias,
em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou
omissão.
É a síntese.
3. DA DECISÃO EMBARGADA
O MM. Juiz proferiu decisão no seguinte teor: “Isto posto, julgo improcedente a
presente ação, nos parâmetros estabelecidos na fundamentação precedente, que é parte
integrante deste dispositivo, para todos os efeitos legais. Custas pela ré.
MAIS.”
Contudo, data máxima vênia, houve erro material e por via de consequência
contradição na referida sentença, haja vista que Vossa Excelência arbitrou condenação a
parte ré aos referidos pagamentos sendo que a ação foi julgada improcedente, acabando
por não observar corretamente os atos processuais, devendo, portanto, ser corrigido o
erro material (decisão de fl. X Datado em XX/XX/XXX) e eliminada a contradição
decorrente.
DOS PEDIDOS:
Advogado...
OAB
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA XXª
VARA CÍVEL DA COMARCA DE XX/UF.
Processo nº: XXXXXXXXXXXXX
II – DOS FUNDAMENTOS
Ao contrário do que apontou na sentença, há solidariedade entre o varejista, que
efetuou a venda do produto, e o fabricante em admitir a propositura da ação em face de
ambos, na qualidade de litisconsortes passivos, conforme a conveniência do autor.
A responsabilidade solidária entre as Lojas de Eletrodomésticos Ltda. e a Max
TV S.A. encontra fundamento nos Art. 7º, parágrafo único, no Art. 25, § 1º e no art. 18,
todos do Código de Defesa do Consumidor, sendo que assevera este último: “Art. 18 Os
fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por
aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da
embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de
sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.” Pretende-
se pedir o afastamento da decadência.
No que concerne ao primeiro pedido, referente à substituição do produto, existe
reclamação referente à substituição do produto conforme art. 26, § 2º, inciso I do Código
de Defesa do Consumidor, configurando causa obstativa da contagem do prazo
decadencial. Assim, temos:
“Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil
constatação caduca em: § 2° Obstam a decadência: I - a reclamação
comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de
produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser
transmitida de forma inequívoca;”
Além disso, no tocante aos demais pedidos, trata-se de responsabilidade civil por
fato do produto, não por vício, haja vista os danos sofridos pelo autor da ação, a atrair a
incidência dos artigos 12 e 27 do CDC, de modo que a pretensão autoral não se submete
à decadência, mas ao prazo prescricional de cinco anos, estipulado no último dos
dispositivos ora mencionados, em cuja tempestividade é inequívoca, dada a previsão
constante no artigo 27, do CDC, o qual assevera:
“Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos
causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste
Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento
do dano e de sua autoria.”
ADVOGADO
OAB/RS XXXXXX
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA X VARA CÍVEL DA COMARCA DE
GRAVATAÍ
PROCESSO Nº xxxxxxxxxxxxxxx
ADVOGADO
OAB/RS
Exmo. Sr. Dr. Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Sul
VARA: X
CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO
Egrégio Tribunal,
A Sentença de fls. XXX decidiu bem a matéria versada nos autos, não merecendo
revisão por parte deste Tribunal, de modo que a irresignação do Recorrente não merece
melhor sorte, pois, não trouxe aos autos argumentos sérios capazes de abalar os sólidos
fundamentos da decisão combatida.
É inegável o desrespeito manifestado pelo Apelante ao Douto Juízo a quo, descumprindo suas
decisões, faltando com o seu dever, violando o disposto no artigo 77, IV do CPC, constituindo
em ATO ATENTATÓRIO A DIGNIDADE DA JUSTIÇA, devendo ser punido nos
termos do §2º do artigo supracitado, o que desde já se requer.
Art. 5º. Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo
com a boa-fé.
Quanto à litigância de má-fé, esta caracterizada em rol do artigo 80 do CPC, prevendo o artigo
81 e seguintes as sanções previstas, sendo o litigante responsável pelos prejuízos que causar,
além de despesas e honorários, aplicando cumulativamente multa superior a 01% e inferior a
10% do valor corrigido da causa, e quando irrisório, podendo chegar até 10 vezes o salário
mínimo.
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa,
que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa,
a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários
advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
§ 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10
(dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 3o O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo,
liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
V – DOS PEDIDOS
ADVOGADO
OAB/RS
Recurso Inominado
(assunto: Ação de Obrigação de Fazer Cumulada Com Dano Moral e
Pedido de Tutela Antecipada)
......................................................................................................................
Nestes termos,
Pede deferimento.
local, data
ADVOGADO
OAB/RS
EGRÉGIA TURMA RECURSAL ÚNICA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
AÇÃO: Ação de Obrigação de Fazer Cumulada Com Dano Moral e Pedido de Tutela Antecipada.
PROCESSO Nº: xxxx
ORIGEM: VARA DO 2º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE xxxxx.
RECORRENTE: MARTA BRAVO
RECORRIDA: GRANA ALTA S/A ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO
I – DOS FATOS
Art. 41. Da sentença, excetuada a homologatória de conciliação ou laudo arbitral, caberá recurso
para o próprio Juizado.
§ 1º O recurso será julgado por uma turma composta por três Juízes togados, em exercício no
primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
§ 2º No recurso, as partes serão obrigatoriamente representadas por advogado.
A devida resposta foi que iria ser retirado, dentro de uma data, a
qual era sempre a mesma, que seria o mais breve possível, porém, ao final, a Recorrente
perdeu seu financiamento por conta disto, mesmo tendo pago os valores, ora anexado os
comprovantes.
O dano por sua vez, pode ser patrimonial ou moral, este igualmente indenizável,
nos termos do art. 5º, V, da Lei ápice atual.
O que se requer, é entender que a parte sofreu muito com isso, pois perdeu a
oportunidade de possuir seu primeiro imóvel, saindo do aluguel, o que é uma grande
conquista do individuo e, acima deste, garantido pela Constituição federal.
É nítida a frustração da autora que, tendo em vista estar com todos os requisitos
legais para adquirir o imóvel e perde-lo por conta do descaso da parte contrária. Sendo
que o responsável legal deixou de prestar amparo ao consumidor, ficando assim, a
este atribuído a retirada do nome da Recorrente do SPC e tendo que propor a presente
ação para reaver seus valores bem como ser indenizado pelo descaso, desgosto,
humilhação que sofreu. Tal atitude da parte Ré vai de encontro com um dos fundamentos
da República Federativa do Brasil, que é a dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da
CF e Art. 4º do CDC).
Para fixar o valor indenizatório do dano moral, deve o juiz observar às funções
ressarcitórias e putativas da indenização, bem como a repercussão do dano, a
possibilidade econômica do ofensor e o princípio de que o dano não pode servir de fonte
de lucro.
“(...) o juiz, ao valor do dano moral, deve arbitrar uma quantia que, de
acordo com seu prudente arbítrio, seja compatível com a
reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidade e duração do
sofrimento experimentado pela vítima, a capacidade econômica do
causador do dano, as condições sociais do ofendido, e outras
circunstâncias mais que se fizerem presentes”.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data,
ADVOGADO
OAB/RS