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Aula 17

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FATEC -SP

Trabalho de Engenharia de Software

Vitor Itiro Oki Takahashi


20118921

São Paulo -SP


2020
Sumário

Introdução:...................................................................................................................................3
Análise Essencial..........................................................................................................................4
O Modelo Essencial é formado por:.............................................................................................5
Modelo Ambiental:......................................................................................................................5
Modelo comportamental:............................................................................................................5
Métodos Envolvidos:....................................................................................................................5
Declaração de Objetivos:..............................................................................................................6
O Processo de Análise – Modelo Essencial...................................................................................7
Considerações Finais:...................................................................................................................8
Referências:..................................................................................................................................9
Introdução:

Este trabalho irá introduzir sobre a análise essencial tendo como o


objetivo de mostrar com detalhes, mas não se aprofundando tanto em
diagramas, e sim mostrar o básico e destacando os conceitos de cada método,
processo e modelos. Tendo em vista ser uma breve pesquisa, mas com caráter
informativo é demonstrado de maneira de fácil entendimento até para o publico
não dominante do assunto
Análise Essencial

A análise essencial pode ser considerada um refinamento da análise


estruturada. O problema existente (ou situação que requer a informatização) é
estudado, porém não é modelado: os esforços são concentrados na
identificação das funcionalidades lógicas requeridas para o software que será
criado e, a partir daí, cria-se um modelo essencial do software que será
desenvolvido, não se incorporando as exigências físicas.
Na análise essencial, a premissa básica é descrever o sistema de
maneira independente de restrições tecnológicas, o que permitirá uma solução
ideal ao problema, sem deixar influenciar-se por questões decorrentes das
restrições, o que poderia antecipadamente impor alguma restrição à solução
pensada. Isso implica dizer que devemos considerar na confecção do modelo
essencial a existência de uma tecnologia perfeita. Deve-se entender esse
aspecto como uma abstração em que se supõe uma tecnologia ideal, sem
limitações, onde:
 Os custos, o consumo e o desgaste dos equipamentos são zero.
 A capacidade de armazenamento de dados do sistema é infinita.
 A velocidade dos processadores é infinita.
 O tempo de acesso a dados é instantâneo.
 Zero erro (não ocorrem falhas).
Antecedendo a aplicação do método da análise essencial faz-se um
exame do domínio do problema (levantamento de requisitos, buscando-se
funcionalidades e dados exigidos ao sistema que será desenvolvido)
inicialmente focando os aspectos mais essenciais pertinentes ao problema. De
posse do conhecimento sobre aquilo que se deseja resolver com o
desenvolvimento do software, aplica-se o método da análise essencial.
Na análise essencial um sistema de informação é visto como um sistema
de resposta planejado. Atividades planejadas com resposta para eventos do
ambiente são projetadas em um sistema. Os eventos no ambiente geram fluxos
de dados (estímulos) para o sistema, os quais acionam ações (ativa-se
processos que são alimentados com os dados), que podem, por sua vez, gerar
respostas internas (persistência de dados) ou respostas que retornam ao
ambiente (relatórios, e-mails etc.). Também há possibilidade de ocorrência de
eventos internos ao sistema, os quais geram fluxos temporais, que também
acionam ações no sistema.
O Modelo Essencial é formado por:

Modelo ideal, descrevendo quais os requisitos a que o sistema deve


atender, sem se preocupar como isto poderá ou será implementado.
Ele apresenta o sistema em um grau de abstração totalmente
independente das restrições tecnológicas. Antes de implementar um sistema, é
necessário conhecer sua verdadeira essência, se sua implementação é manual
ou autorizada, ou mesmo que tipo de hardware ou software será utilizado. Isso
é o que os autores da análise estruturada chamam de modelo lógico; neste
caso, o modelo essencial corresponde ao modelo lógico proposto, que é o
nome que a análise estruturada dá ao modelo lógico desejado para o sistema a
ser implementado.

Modelo Ambiental:

Define a fronteira entre o sistema e o resto do mundo.


No modelo ambiental tem-se a especificação macro do sistema (como
se fosse uma caixa preta) inserida em um meio ambiente; busca-se representar
a relação do sistema com o meio onde ele está. Eventos que ocorrem no meio
ambiente são geradores de estímulos, os quais acionam procedimentos nos
sistemas que, por sua vez, geram respostas. As respostas poderão ser internas
ao sistema ou ainda serem enviadas para o meio ambiente (respostas
externas). Três grandes atividades são elaboradas nesse modelo: declaração
dos Objetivos do sistema, a elaboração do Diagrama de Contexto e a
especificação da Lista de Eventos.

Modelo comportamental:

Define o comportamento das partes internas do sistema necessário para


interagir com o ambiente.
O modelo comportamental é a fase em que o Analista passa a olhar para
dentro do sistema. Irá detalhar como cada atividade existente na lista de
eventos se comporta (com ela deve funcionar). Também fará um modelo de
dados sobre o qual o sistema atuará, observando critérios para conseguir boa
performance na sua utilização (por meio da normalização de dados).
Acompanhando mais efetivamente esse modelo (muito embora já possa existir
antes dele) cria-se o dicionário de dados. Também nesta fase elabora-se o
DFD particionado por eventos e o DFD hierárquico do sistema, que nada mais
é do que o agrupamento de atividades essenciais afins, que enfocam
determinado aspecto no sistema.

Métodos Envolvidos:

Modelagem de Dados
Modelagem Funcional
ANÁLISE ESSENCIAL

MODELO ESSENCIAL MODELO DE IMPLEMENTAÇÃO

MODELO MODELO
AMBIENTAL COMPORTAMENTAL

Declaração de Objetivos:

Trata-se da especificação daquilo que o sistema deverá propiciar, frente


aos requisitos que foram identificados previamente. É uma descrição textual,
sem um formato estabelecido pelo método. Deve também, tanto quanto
possível, refletir os desejos do usuário no que diz respeito às solicitações que
ele tenha apresentado como alternativas de solução dos problemas.
Naturalmente antes da elaboração dos objetivos do sistema, o analista
deverá ter efetuado um minucioso e detalhado levantamento de requisitos,
conhecendo profundamente o chamado domínio do problema. Se o sistema for
referente a controle de uma biblioteca, o analista precisa saber ‘tudo’ sobre tal
biblioteca, se inteirar dos processos de funcionamento da biblioteca, ou seja,
regras gerais, linguagem utilizada, detalhes operacionais e exceções.
A declaração de objetivo do sistema deve estar resumida a um
parágrafo, ser global, especificando o principal propósito da criação do
software. Não cabe neste ponto estabelecer uma lista textual com todas as
funcionalidades esperadas no sistema. Ex: “Controlar o serviço de reservas,
registros e cobrança de quartos de um sistema hoteleiro”.
O Processo de Análise – Modelo Essencial

O Modelo Essencial ou Análise Essencial é uma evolução dos métodos


antecessores no desenvolvimento de sistemas, conforme mostra a tabela
abaixo:

MODELO ABORDAGEM FERRAMENTAS


Convencional / Totalmente funcional Textos
Tradicional
Surgiram no início dos Fluxogramas
anos 50 e foram muito
utilizados até 1975

Estruturado Funcional DFD


Começou a partir de 1975 Diagrama de Estrutura de
e ainda deverá continuar
dados
a ser utilizado mais Dados
alguns anos por algumas Especificação dos
empresas processos
Chris Gane / 1979
Yourdon / 1979 Normalização
Dicionário de dados

Essencial Essência Funcional DFD de Contexto


Trata-se de um DFD por eventos
aprimoramento do
estruturado que teve Dados Tabela de Eventos
início em 1984.
Diagrama Entidade
Sthepehn McMenamim Relacionamentos
Integração Funcional e
John Palmer Diagrama de Estrutura
Dados
Normalização
Dicionário de dados

A análise essencial deve começar com o entendimento daquilo que o usuário


está solicitando. Este entendimento no primeiro momento, refere-se apenas ao
tracejamento dos limites fronteiriços do sistema, ou seja, procure responder:
Considerações Finais:

O objetivo deste trabalho foi demonstrar e explicar mais sobre a análise


essencial, destacando os tipos, objetivos e processos. Pode-se constatar que a
pesquisa alcançou seu objetivo, pois informa cada situação em detalhes, mas
não se aprofunda em gráficos e normalização, o que possibilita um melhor
entendimento mesmo para quem não conhece tanto sobre o assunto. O
objetivo deste trabalho foi demonstrar e explicar mais sobre a análise
essencial, destacando os tipos, objetivos e processos. Pode-se constatar que a
pesquisa alcançou seu objetivo, pois informa cada situação em detalhes, mas
não se aprofunda em gráficos e normalização, o que possibilita um melhor
entendimento mesmo para quem não conhece tanto sobre o assunto.
Referências:

http://www.noginfo.com.br/arquivos/SI_AAES_Parte_02_CAE.pdf
http://www.anisio.eti.br/index.php/sistemas-de-informacao-
menuvertical/conceito-de-sistema/item/58-a-analise-essencial-de-
sistemas#:~:text=Na%20An%C3%A1lise%20Essencial%20existem
%20dois,Essencial%20e%20Modelo%20de%20Implementa
%C3%A7%C3%A3o.&text=Modelo%20Comportamental%3A%20Define%20o
%20comportamento,de%20Dados%20e%20Modelagem%20Funcional.
https://erinaldosn.files.wordpress.com/2011/02/o-processo-de-anc3a1lise1.pdf
SOMMERVILLE, IAN, Engenharia de Software, São Paulo, Ed. Pearson
Education, 2010.

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