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Trabalho de Geomorfologia

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

APLICAÇÕES DOS ESTUDOS DA GEOMORFOLOGIA

Trabalho de Campo

Júlia Francisco Malangaze

Código: 708141521

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Disciplina: Geomorfologia
Ano de Frequência: 2º Ano

Gorongosa, Outubro, 2020


Universidade Católica De Moçambique

Centro de Ensino à Distância - Gorongosa

Licenciatura em Ensino de Geografia

Cadeira: Geomorfologia

Docente: dr .Hélder Ibraimo Muchanga

Discente: Júlia Francisco Malangaze

Gorongosa, Outubro de 2020


Índice

INTRODUÇÃO...............................................................................................................................3

1. ZONAS SÍSMICAS.....................................................................................................................4

1.1.Principais zonas sísmicas do mundo..........................................................................................4

1.2.Descricao das principais zonas sismicas do mundo..................................................................4

2.Riscos geomorfológicos em Moçambique....................................................................................5

3.Causas das instabilidades das vertentes........................................................................................5

4.Medidas para minimizar as cheias e as inundações......................................................................5

CONCLUSÃO.................................................................................................................................6

BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................7
INTRODUÇÃO

O presente trabalho, de cunho teórico, tem como tema aplicações dos estudos da geomorfologia,
e enquadra-se na cadeira de geomorfologia. Geomorfologia é uma geociência que estuda, de
forma racional e sistemática, as formas de relevo, tomando por base as leis que determinam a
gênese e a evolução dessas formas.
Deste modo, corresponde os objetivos deste trabalho: analisar as aplicações dos estudos da
geomorfologia. E constituem os objectivos específicos: identificar e descrever as principais
zonas sísmicas do mundo; descrever os riscos geomorfológicos em Moçambique; identificar as
causas das instabilidades das vertentes e, apontar as medidas para minimizar as cheias
inundações.
Assim sendo, este trabalho está estruturado em três partes nomeadamente: a introdução, no qual
se espelha os aspectos estruturais do trabalho, de seguida o desenvolvimento, o composto por 4
(4) perguntas que debruçam sobre: identificação e descrição das principais zonas sísmicas do
mundo; descrição dos riscos geomorfológicos em Moçambique; identificação das causas das
instabilidades das vertentes e, medidas de minimizar as cheias e inundações. E na ultima parte
temos a conclusão que ilustra o posicionamento do autor no que concerne ao trabalho.

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1. ZONAS SÍSMICAS
Nesta parte, o trabalho procura distinguir e descrever as principais zonas sísmicas do mundo.
Perceber de forma concisa e minuciosa a sua localização e principais danos causados por sismos.

1.1.Principais zonas sísmicas do mundo


Para identificar a localização das principais zonas sísmicas da Terra, é preciso levar em
consideração o posicionamento das placas tectônicas, pois é nas áreas de encontro entre elas que
existe a maior incidência de tremores, sobretudo quando há o choque entre uma placa e a outra.
Deste modo, temos duas principais zonas sísmicas no mundo, a saber:

 Círculo de Fogo do Pacífico: desde a Cordilheira dos Andes até as Filipinas, onde se
concentram 80% dos vulcões da superfície.
 Círculo de Fogo do Atlântico: América Central, Antilhas, Açores, Cabo Verde,
Mediterrâneo e Cáucaso.

O que explica os tremores é justamente a liberação de energia acumulada nos pontos de tensão
entre formações geologicamente distintas, o que contribui, inclusive, para dar novas formas ao
relevo, tais como os vulcões e as cadeias montanhosas. PENA (?)

1.2.Descricao das principais zonas sismicas do mundo


 É nessas regiões que tragédias recentes e antigas anunciaram-se, como os terremotos do
Japão, do Chile, da Indonésia e do Alasca, entre outros.

 O maior tremor já registrado pelo ser humano ocorreu também nessa área, na cidade de
Valdivia, em território chileno, na década de 1950. Além dos frequentes terremotos, ainda se
manifestam os problemas relativos aos tsunamis e também ao constante vulcanismo.

 Os efeitos dos tremores são variados: abrem fracturas no solo, desviam as correntezas dos
rios, destroem parcial ou totalmente cidades, contorcem as vias-férreas. No entanto, o efeito
mais terrível é a perda de vidas humanas. PENA, (?)

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2.Riscos geomorfológicos em Moçambique
Os países situados na região costeira em particular as cidades ao longo da costa ou atravessadas
por grandes rios são susceptíveis a desastres naturais como erosão costeira, maremotos, cheias e
inundações.
Moçambique, sendo um pais que se situa na faixa costeira da África austral, e com as mudanças
climáticas que o mundo vem sofrendo, está sujeito a vários riscos, principalmente em todas as
cidades costeiras nomeadamente.
As cidades costeiras de Maputo, Beira, Quelimane e as atravessadas por grandes rios como a
Cidade de Xai-xai, Chokwé, são exemplos de locais que sofrem frequentemente destes
fenómenos. V. Baloi, at al (2018)

3.Causas das instabilidades das vertentes


Pereira & Coelho, (2013), salientam que as formas e fins para que se ocupa uma área
influenciam nas instabilidades das vertentes, pois as áreas de ocupação formal e informal, de
elevada a média densidade populacional, as construções desordenadas, a impermeabilização do
solo pelas construções consequentemente há dificuldade da infiltração da água e aliada a elevada
precipitação, propiciam a ocorrência das instabilidades das vertentes.

De um modo geral, podemos dizer que as causas das instabilidades das vertentes são as chuvas,
ciclones, ventos, elevada media de densidade populacional, as construções desorganizadas e
impermeabilização dos solos.

4.Medidas para minimizar as cheias e as inundações


As medidas para minimizar as cheias e as inundações, destacam se as estruturais e as não
estruturais;
As estruturais, listam-se: o controle da cobertura vegetal, construção de diques ou pólderes,
modificações nos canais de drenagem, construção de reservatórios.
As não-estruturais envolvem medidas de regulamentação do uso do solo e ou zoneamento das
áreas de risco, definição de padrões de construção à prova de enchentes, seguros e acções de
defesa civil.

5
CONCLUSÃO

Do trabalho conclui-se que as aplicações geomorfológicas ajudam compreender o estudo de


forma racional e sistemática, as formas de relevo, tomando por base as leis que determinam a
gênese e a evolução dessas formas. Deste modo é muito pertinente conher as zonas sismicas e
sua caracteristicas, porque ajudam nos perceber os movimentos tectonicos da terra.

Moçambique sendo um país que está situado na região costeira e é atravessadas por grandes rios
é susceptível a vários riscos geomorfológicos como erosão costeira, cheias e inundações. De um
modo geral, podemos dizer que as causas das instabilidades das vertentes são as chuvas,
ciclones, ventos, elevada media de densidade populacional, as construções desorganizadas e
impermeabilização dos solos.
Quanto as medidas para minimizar as cheias e inundações destacam-se as estruturais e as não-
estruturais.

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BIBLIOGRAFIA

BALOI,V. at al,.(2018) Análise das Áreas Vulneráveis ao Risco de Inundações no Posto


Administrativo Urbano de Chiveve - Cidade da Beira com recurso aos SIG. Artigo pp. 7.
Disponível em http://www.dct.uminho.pt/mest/pgg/docs/tese_cumbe.pdf, acessado em 17 de
Outubro de 2020

CHRISTOFOLETTI, A. (1980): “ Geomorfologia “, Univ. São Paulo, 2ª edição, São Paulo

PENA, Rodolfo F. Alves ( ? ), Zonas sísmicas da terra, Mundo Educação. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/zonas-sismicas-terra.htm acesso em 17 de
Outubro de 2020, pelas 10:45minutos

PEREIRA, C & COELHO, C, (2013). Mapas de Risco das Zonas Costeiras por Efeito da Ação
Energética do Mar, Revista da Gestão Costeira Integrada, Aveiro. Disponível em:
http://www.scielo.mec.pt/pdf/rgci/v13n1/v13n1a03.pdf. Acessado em 17 de Outubro de 2020.

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